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Boletim Macroeconômico do Brasil 2020

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1 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
PIB 
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou 
cidade, desconsiderando custos de depreciação. O PIB é um indicador de fluxo de bens e serviços finais que 
foram produzidos durante um certo período. Se não houver produção, o PIB será nulo. Esse indicador pode ser 
utilizado para fazer algumas análises, como traçar a evolução do PIB no tempo e avaliar a produtividade ao 
longo de trimestres/semestres/anos; fazer comparações internacionais entre países e até mesmo analisar o PIB per 
capita, ou seja, dividir pelo número de habitantes do local. 
Existem duas formas de calcular o PIB: a primeira forma consiste em calcular considerando os preços no 
momento em que o produto foi comercializado, que é chamada de PIB Nominal. Entretanto, o PIB Nominal não 
é muito desejável porque acaba considerando a variação de preço (inflação ou deflação), que causa certa 
distorção nesse valor. A segunda forma, PIB Real, que é preferível pelos economistas, é o PIB Nominal 
deflacionado e consiste em adotar um ano-base para calcular a produção. Assim, o cálculo do PIB Real considera 
apenas as quantidades de bens produzidas, enquanto o PIB Nominal também conta com as variações de preço. 
Para deflacionar o PIB Nominal é necessário obter o índice de preços (deflator). Esse deflator é um termo que 
representa o crescimento da inflação no ano-base escolhido. Pode-se utilizar a seguinte fórmula: 
 
 
 
Para comparações internacionais, existe o conceito PPP (purchasing power parity – paridade do poder de 
compra). Esse conceito usa como referência os preços dos produtos nos Estados Unidos (para a comparação em 
dólar). Dessa forma, tomam-se as quantidades produzidas em um país, a preço dos Estados Unidos. 
 
 
 
Boletim 
Brasil 
Macroeconômico 
2 
 
 
 
 
 
Essa relação não mostra se um país está mais rico ou mais pobre. Na verdade, mostra o poder de compra da 
população de determinação país em relação ao dólar. O PIB não registra a economia informal, não considera 
custos sociais do crescimento econômico e não considera diferenças na distribuição de renda. Por isso, as Nações 
Unidas calculam o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e um Índice Econômico (termo que se refere a 
Renda Nacional Bruta per capita, considerando a paridade de poder de compra), que inclui a expectativa de vida 
da população e um índice de educação. Dentro disso, é importante ressaltar o termo PIB per capita que se refere 
a uma divisão do PIB pelo número total de habitantes de determinado país (como se cada pessoa fosse receber 
uma fração igual do valor do PIB). E, apesar do PIB não representar a qualidade de vida, o termo PIB per capita 
indica uma melhoria na qualidade de vida da população. 
 
O valor do PIB e as suas variações mostram o desempenho econômico do país. Entretanto, isso não pode ser 
visto como medida de desenvolvimento. Um valor alto de PIB não significa melhoria no padrão de vida da 
população, na saúde ou até educação. Indica apenas a produtividade do país em determinado período. O PIB é 
calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e os resultados são comparados a trimestres 
e anos anteriores. Se a atividade econômica de um país cai em determinado período, consequentemente o PIB 
também apresentará uma queda. 
Em 2018, o PIB brasileiro foi de R$6,8 trilhões. No segundo trimestre de 2019, houve um aumento de 1% em 
relação ao acumulado em quatro semestres anteriores, chegando a um valor de 1,8 trilhões. No segundo semestre 
de 2020, o PIB foi de 1,653 bilhões. Nesse ano, houve uma queda no PIB tanto no primeiro quanto no segundo 
semestre, colocando o Brasil em uma recessão técnica, devido a pandemia do novo coronavírus. 
 
Gráfico 1 – Variação trimestral do PIB brasileiro em % comparado ao trimestre anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE 
 
 
 
Em 2020, o PIB brasileiro apresentou um tombo histórico de 9,7% no 2° trimestre quando comparado aos 
primeiros meses do ano. A pandemia do novo coronavírus, que diminuiu a produção e o poder de compra, 
consequentemente, o país entrou em recessão econômica, ou seja, entrou em fase de encolhimento (antes de se 
recuperar da última recessão entre 2014 e 2016). O primeiro semestre de 2020 apresentou uma queda de 5,9% 
em relação ao mesmo período de 2019. 
3 
 
 
 
 
 
Gráfico 2 – PIB per capita no Brasil entre 2013 e 2020 
 
Fonte: LCA 
Essa queda no PIB per capita é resultado da lenta retomada da economia após a recessão econômica que houve 
entre 2014 e 2016 e pandemia do novo coronavírus. Analisando o gráfico entre os anos de 2013 e 2020, observa- 
se uma queda de 11,3% no PIB per capita. O termo de PIB per capita aumenta quando a atividade econômica 
avança em um ritmo acelerado, além de ser um bom parâmetro para avaliar a produtividade do país. Esse 
levantamento feito pela LCA leva em consideração estimativas para o PIB trimestral e usa a média móvel de 
quatro trimestres, fazendo uma boa comparação. 
 
 
Formação Bruta de Capital Fixo 
 
A Formação Bruta de Capital Fixo, também conhecida pelas siglas FBCF ou FBKF, é um indicador calculado 
pelo IBGE e que mostra como os investimentos em ativos fixos aumentam a capacidade produtiva de uma 
economia. 
Por ativos entende-se os bens produzidos que podem ser utilizados em outros processos produtivos (repetida e 
continuamente), que sejam utilizados pelo período superior a um ano, e que não sejam efetivamente consumidos 
por outros processos produtivos, podendo ser tanto positivos quanto negativos. Em outras palavras, a Formação 
Bruta de Capital Fixo mede o aumento de bens de capital das empresas. Esses bens são aqueles que podem 
produzir outros bens. 
Assim, a FBKF mostra se a capacidade de produção está aumentando. Além disso, ela ainda expressa a confiança 
geral dos empresários em relação aos prognósticos econômicos. A FBKF divide-se em quatro categorias, de 
acordo com o Sistema de Contas Nacionais: construção, máquinas e equipamentos, produtos de propriedade 
intelectual e outros ativos fixos. 
Tabela 1: Taxa de crescimento (em %) do Indicador Ipea mensal de FBCF 
 
Fonte: Ipea 
O Produto Interno Bruno (PIB) resulta da soma dos bens e serviços finais que são produzidos em determinada 
região, durante certo período de tempo. Assim sendo, para que haja crescimento progressivo da economia de um 
país, a FBKF deve ter uma participação cada vez maior. Isso se deve porque esse índice envolve investimentos 
em máquinas, equipamentos, construção e outros itens ligados a produção bruta de capital 
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Gráfico 3: Indicador Ipea mensal de FBCF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Ipea 
O Produto Interno Bruno (PIB) resulta da soma dos bens e serviços finais que são produzidos em determinada 
região, durante certo período de tempo. Assim sendo, para que haja crescimento progressivo da economia de um 
país, a FBKF deve ter uma participação cada vez maior. Isso se deve porque esse índice envolve investimentos 
em máquinas, equipamentos, construção e outros itens ligados a produção bruta de capital. Desta forma, o FBKF 
estimula o PIB. 
Sendo o FBKF relacionado a taxa de investimento de produção, percebendo a sua importância do seu aumento 
para o crescimento do PIB e, analisando a tabela 1 referente aos meses de 2020 no Brasil, é possível dizer que 
houve uma queda nos investimentos de produção. O que tende a causar uma queda do PIB do Brasil. 
 
Expansão de crédito 
O percentual de famílias com dívidas aumentou em abril de 2020, ante março, e na comparação com abril de 
2019, alcançando novo recorde histórico. A quantidade de pessoas endividadas pode ser verificada na tabela 
abaixo: 
Importante salientar a diferença entre endividado e inadimplentes. Quando o consumidor adquire um produto ou 
serviço, não paga no momento da aquisição, mas temcondições de quitá-la posteriormente tem-se um caso de 
endividamento. Entretanto, se ao consumir um certo produto ou serviço, o consumidor não for capaz de pagar até 
o prazo de vencimento estipulado, tem-se assim um caso de inadimplência. Nesse segundo caso, a tendência é 
essa pessoa não pagar e ter seu nome sujo, ou adquirir crédito para quitar suas dívidas e ficar com dívidas ainda 
maiores posteriormente. 
Gráfico 4- Percentual de Famílias Endividadas (% do total) 
 
Fonte:CNC 
 
Grande parte dessa dívida se deve à concessão de crédito oferecida à população, o que gera uma falsa 
sensação de poder de compra. A crise de 2008, por exemplo, foi resultado de muitos créditos oferecidos por 
bancos Estadunidenses para a população, afim de aquecer o mercado imobiliário da época, e que no final, pelo 
fato das pessoas não poderem quitar suas dívidas, investidores e bancos de todo o mundo foram à falência, o 
vestígios dessa crise abalam a economia até os dias atuais. Num cenário nacional, as maiores dívidas por parte 
das famílias brasileiras pode ser verificas no gráfico a seguir: 
5 
 
 
 
 
 
Gráfico 5 -Maiores causas das dívidas das famílias brasileiras: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:CNC 
As dívidas das famílias brasileiras são 
principalmente provenientes de uma série 
de fatores como: má administração 
financeira somada a uma baixa renda, um 
consumo excessivo, com uma inexistência 
de reserva financeira, empréstimos pessoais, 
cheques especiais e créditos rotativos, além 
de doenças que podem vir a surgir e que 
exigem um alto custo de procedimentos 
médico. 
 
Dos motivos acima, o cartão de crédito e o cheque especial são os grandes vilões na realidade brasileira, isso 
ocorre porque comprar no crédito possibilita a pessoa a compra de forma facilitada, antes de ter o dinheiro e de 
forma parcelada, tirando assim o senso de gasto do consumidor. Entretanto, o que acontece muitas vezes é que 
não há controle do quanto a pessoa pode gastar e do quanto ela de fato gasta, além de taxas e juros. Importante 
salientar que as maiores taxas de juros do mundo inteiro correspondem às taxas do crédito rotativo e dos juros 
de cheque especial. 
O crédito rotativo é um tipo de crédito que o consumidor paga quando ele não é capaz 
de pagar 100% de a sua fatura do cartão. Em casos como esse, o consumidor paga 
uma taxa mínima, ou o quanto ele puder pagar, e o restante vem na fatura do próximo 
mês acrescido desse crédito rotativo. O problema maior surge pelo fato desse crédito 
chegar até 20% do valor que não foi quitado no mês anterior. Se no próximo mês a 
conta novamente não for quitada, esse valor só vai aumentando até chegar a um ponto 
que a pessoa não conseguirá pagar mais aquele valor. 
 
 
Figura 2- cheque especial 
Figura 1- Crédito Rotativo 
Em contrapartida, o cheque especial corresponde a um tipo de crédito que o 
banco oferece como se fosse um empréstimo pré-aprovado. Esse "crédito" já 
está ali no seu cartão, e no momento em que você não tiver mais saldo, o 
valor descontado na verdade será aquele que o banco deixa ali disponível pra 
você usar a qualquer momento. O problema novamente surge quando é 
necessário pagar ao banco por esse "empréstimo", os valores dos juros são 
tão altos que chegam a 327% ao ano. A justificativa para essas taxas tão 
elevadas é que banco cede esse crédito sem pedir nenhuma garantia, e por 
está se arriscando mais, colocam altas taxas de juros. 
Em junho de 2020, as concessões de crédito diárias e deflacionadas pelo IPCA apresentaram expansão de 19,1% 
na comparação com o mês anterior. A concessão de crédito às famílias apresentaram expansão de 29,0% e as 
concessões de crédito às empresas obtiveram a expansão de 15,3% na mesma base de comparação. Com o avanço 
nas concessões, o saldo total de crédito como proporção do PIB passou de 49,7% em maio para 50,3% em junho, 
na série livre de efeitos sazonais. 
Tem-se como destaque do resultado o aumento das concessões de crédito direcionado às pessoas jurídicas, que 
apresentaram expansão de 47,8% sustentadas principalmente pelo avanço das concessões do BNDES para capital 
de giro das empresas. No caso das concessões de crédito direcionadas às famílias, os principais destaques foram as 
concessões para financiamento imobiliário, que apresentaram expansão de 16,9% na comparação mensal de junho, 
sustentadas principalmente pelas baixas taxas de juros no período. 
 
 
 
O aumento da expansão de crédito divide opiniões, por um lado alguns especialistas afirmam que essa expansão 
de crédito não deve ser enxergado como algo ruim. Segundo estes, não é sempre que essa expansão acarretará 
numa inflação ou elevação dos preços. Eles afirmam que isso só acontecerá se junto à expansão houver escassez 
de produto no mercado consumidor, porque nesse caso haverá um desequilíbrio na lei da oferta-procura. Já outros 
especialistas afirmam que injetar mais dinheiro na sociedade, faz este perder seu valor, contribuindo assim para 
aumentar a inflação, ou até mesmo gerar grandes crises econômicas. 
Para esse segundo grupo de economistas, a expansão de crédito é um dos meios que o governo tem de exercer 
seu poder sob a economia, influenciando assim diretamente nas decisões do mercado, podendo direcionar 
consumo e estimular investimento. Isso ocorre porque aumentando a demanda aumenta também a produção, e 
gera emprego, causando uma sensação de euforia e crescimento e, com um mercado em alta o país se destaca 
como economia mundial. A situação somente vem a se tornar preocupante quando o processo de expansão se 
encerrar, porque vai ser quando várias empresas sairão do mercado, e outras entrarão com empréstimos em 
bancos, muitos dos quais não conseguirão pagar. No final, o dinheiro passará a custar mais para empresas e 
famílias, e o crédito estará agora mais restrito, e tal situação levará à falência várias empresas, e vários empregos 
que estas geraram. 
 
Mercado de trabalho 
 
Os índices de desemprego são indicadores sociais do desenvolvimento econômico de um país, sendo considerado 
uma questão de curto prazo. Com isso, ressalta-se a importância de conhecer o mercado de trabalho do país, suas 
características, entender os conceitos de desemprego e suas respectivas razões. 
O desemprego é o termo utilizado para definir a condição de pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 
anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. No entanto, para alguém ser 
considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. Por exemplo, um universitário que dedica seu 
tempo aos estudos; uma dona de casa que não trabalha fora, mas trabalha nos serviços de sua casa; ou uma 
empreendedora que possui negócio próprio, embora não possuam emprego, não podem ser considerados 
desempregados . 
Para observar os dados disponibilizados pelo IBGE, sobre o cenário do mercado de trabalho, é necessário 
compreender a metodologia usada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD 
Contínua, que mostra quantos desempregados há no Brasil e classifica o estudante e a dona de casa como pessoas 
que estão fora da força de trabalho, ou seja, pessoas que não têm idade para trabalhar (14 anos) e que não estão 
trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas); já a empreendedora é considerada ocupada. 
Além disso, na PNAD, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de 
“desocupação”. Segundo o IBGE, o termo desocupados define o grupo de pessoas na força de trabalho que estão 
desempregadas. Os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de 
acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua, podem ser conferidos abaixo: 
 
Gráfico 6: População brasileira, de acordo com as divisões de trabalho, 2° trimestre de 2020 
 
 
Fonte: IBGE (2020) 
6
 
7 
 
 
 
Os economistas clássicos, com base na filosofia do liberalismoeconômico, acreditavam que o mercado sozinho, 
sem intervenção do Estado, levaria ao pleno emprego. De acordo com essa teoria, não deveria existir 
desemprego, a não ser a chamada taxa natural de desemprego que se prende à rotatividade da mão-de-obra, isto 
é, indivíduos que estão mudando de cidade ou setor, e passam um pequeno período desempregados. No entanto, 
o governo acaba por intervir com políticas sociais, a fim de amenizar as consequências das taxas crescentes de 
desemprego. 
Dentre os tipos de desemprego existentes e suas respectivas razões, temos: 
Figura 3: Conceitos de desemprego, apresentados no artigo "O Desemprego nas principais capitais do Brasil" 
Fonte: Do autor (2020) 
 
O mercado de trabalho do Brasil é caracterizado por baixos níveis de salários; grandes disparidades salariais e 
desemprego estrutural. Esses fatores podem ser explicados pelas características da demanda e oferta de trabalho. 
Na demanda por trabalho, é identificada uma insuficiência, que segundo as informações da Pesquisa de Emprego 
e Desemprego – PED, realizada pela Fundação Seade (Sistema estadual de análise de dados), e pelo Dieese 
(Departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos) acontece pelas seguintes razões: 
Baixa dotação dos fatores de produção, capital e tecnologia, que são responsáveis pelos baixos níveis de 
produtividade do trabalho e do salário real; 
Escassez relativa de empresários capazes de combinar os fatores disponíveis em virtude da baixa 
qualificação dos recursos humanos e da falta de capital. 
Já para oferta de trabalho, temos as seguintes características: 
Alta taxa de crescimento populacional que resulta em oferta excedente de trabalho ou em oferta altamente 
elástica a baixo nível de remuneração; 
Falta de qualificação técnica de parte da população para o mercado de trabalho, fato que impede as pessoas 
sem habilidades de serem absorvidas pelo mercado (desemprego estrutural). 
Para descrever o cenário atual, utilizaremos o indicador “taxa de admissão”, que indica o crescimento do 
emprego (formal) no respectivo setor. O gráfico disponibilizado pela PNAD mostra que as taxas de admissões 
em março de 2020 (colunas azuis), aparecem como maiores do que as registradas em março de 2019 para a 
maioria dos setores. As exceções ficam por conta da agricultura e dos serviços de alojamento e alimentação. 
Já a partir de abril, os impactos da pandemia são mais nítidos, com grandes quedas nas taxas de admissões entre 
2019 e 2020 em todos os setores. Os setores da indústria e construção exemplificam bem esse padrão. No caso do 
primeiro setor, as admissões seriam responsáveis por um aumento de 2,93% no emprego de março de 2019 e de 
3,20% em março de 2020, revelando um crescimento nas taxas de admissão interanuais. A partir daí, o padrão 
muda drasticamente, passando de um crescimento de 3,18%, em 2019, para apenas 1,33%, em 2020 em abril, e 
de 2,87% para 1,45% em maio. Já no setor de construção, a taxa de admissão, que não foi afetada em março, 
sofre uma queda entre abril de 2019 e 2020. Por fim, vale destacar queda semelhante registrada no setor de 
serviços de alojamento e alimentação, cujas admissões, em março de 2020, cresceram 4,19%, já abaixo de 2019, 
e apenas 0,74% e 0,88% em abril e maio de 2020. 
8 
 
 
 
Enfim, quase todos os setores registraram taxas de admissões em abril e maio de 2020 bastante inferiores – em 
geral, menos da metade – às de 2019. 
Isso não ocorre em ambos os períodos para os setores da agricultura, de serviços para empresas (informação, 
comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas) e da administração pública. 
Isso porque esses dois últimos setores podem seguir suas atividades com mais facilidade, respeitando maior 
distanciamento social. 
Gráfico 7: Taxas de admissões de março a maio, usando a PNAD Contínua – Caged (2019-2020) 
 
Fontes: Caged – Secretaria do Trabalho; PNAD Contínua/IBGE. Elaboração: Disoc/Ipea. 
Acerca da determinação dos salários nominais, podemos dizer que o mesmo atua como elemento essencial na 
determinação do nível de emprego e dos demais preços monetários da economia, sendo ele definido como a 
quantia fixa estabelecida para um cargo. À medida que o nível de emprego cresce, o custo marginal para 
produzir também cresce, forçando as firmas a aumentarem seus preços dado o salário nominal. 
A correção dos salários nominais tende a não acompanhar o reajuste de preços dos bens e serviços. Isso ocorre 
porque os salários são corrigidos periodicamente, ou seja, a cada início de ano, o valor é reajustado. 
No entanto, analisando os valores de salários mínimos (Quadro x), que é o mínimo valor de salário que os 
empregadores podem legalmente pagar aos seus funcionários pelo tempo e esforço gastos na produção de bens e 
serviços nota-se que o crescimento no percentual salararial vem diminuindo a cada ano. 
Num prazo considerado médio, pode-se dizer que os preços dos bens e serviços se ajustam, enquanto que os 
salários nominais se mantêm fixos, durante um bom tempo. Assim, as empresas procuram maximizar os seus 
lucros, aumentando ou diminuindo o nível de emprego e produção se os preços dos bens aumentarem ou 
diminuírem. 
Quadro 1: Salários mínimos de 2010 a 2020 
 
Fonte: www.contabeis.com.br. Acesso em: 22/11/2020 
http://www.contabeis.com.br/
9 
 
 
 
Conforme as citações de Marx (1988), pode-se afirmar que quando há um aumento do que ele chamou de 
exército industrial (hoje nem tanto industrial) de reserva, que representa um aumento muito maior da oferta de 
mão de obra em relação à demanda de mão de obra, a tendência é de queda do poder de negociação dos 
trabalhadores e, consequentemente, diminuição dos salários. 
Com essa análise, considerando ainda o contexto atual de crise devido a pandemia, nota-se que houveram 
mudanças no rendimento do trabalho (tabela x). 
 
Tabela 2: Rendimento médio do trabalho efetiva e habitual, para alguns setores em R$ (maio/2020) 
 
 
Inflação 
Fonte: PNAD Covid-19/IBGE. 
A inflação consiste no aumento dos preços praticados no mercado e influencia o valor dos produtos e serviços ao 
longo do tempo. Basicamente, ela está ligada à perda do poder de compra à medida que o tempo passa. A 
inflação afeta a economia diretamente, principalmente quando falamos do poder de compra da população. Isso 
gera uma reação em cadeia e chega a um ponto que influencia até no PIB e na dívida pública do governo. 
Como a inflação resulta na perda de poder de compra da população, ocasiona a diminuição do consumo da 
população, os efeitos da inflação chegam até o PIB de forma negativa (já que os gastos das famílias é justamente 
um dos pilares que compõem esse indicador). A consequência disso é uma queda no crescimento da economia. 
A inflação pode ser dividida em inflação de demanda, inflação de custos e inflação inercial. 
Inflação de Demanda: É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances 
de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos. 
Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que 
provoquem a redução da procura agregada. 
Inflação de Custos: É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com 
o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram 
aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo 
unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento 
nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente; e, por fim, a estrutura de 
mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção. 
Inflação inercial: É aquela que resulta do impacto psicológico de tendências inflacionáriasem períodos 
anteriores. Quando uma economia apresenta inflação de demanda, ou de custos, em níveis muito altos, ou por 
períodos muito prolongados, é comum que os agentes econômicos acostumem-se com o processo inflacionário, e 
passem a praticar aumentos sistemáticos de preços, na tentativa de resguardarem-se. Ao fazerem isso, no entanto, 
estão provocando mais inflação. 
10 
 
 
 
 
A inflação possui vários 
índices entre eles o IGP 
(Índice Geral de Preços), 
IPA (Índice de Preços no 
Atacado), INPC (Índice 
Nacional de Preços ao 
Consumidor), IPCA 
(Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo), 
INCC (Índice Nacional do 
Custo da Construção), 
CUB (Custo Unitário 
Básico), IPC(Inflação 
histórica do Brasil. 
 
 
Gráfico 8: IPCA – variações nos meses de outubro – desde 1995 
Tabela 3 – inflação histórica Brasil (IPC) – por ano 
 
 
Política Monetária 
 
A política monetária é o conjunto de medidas que um governo estabelece para que exista o controle da oferta da 
sua moeda na economia, ou seja, a sua liquidez. Isso acontece por meio de medidas tomadas por autoridades do 
ramo econômico (Bancos Centrais e demais instituições subsidiárias). Desta forma, a política monetária é uma 
ferramenta de controle econômico de um país, interferindo diretamente na economia, já que o Estado tem o poder 
de impactar diretamente a inflação e a taxa de juros. 
No Brasil, as políticas monetárias são executadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), uma autarquia federal 
que, por meio de seus órgãos internos, define taxas de juros. Além disso, para normatizar as ações do Bacen, 
existe o Conselho Monetário Nacional. Também tem o Comitê de Política Monetária do Banco Central 
(COPOM), que é a entidade do Bacen que define as taxas de juros praticadas pelo Estado. 
A principal meta da política monetária é manter a inflação sob controle. Para que isso ocorra, o Governo 
estabelece um regime de metas de inflação, que são fixadas no início de cada ano. Sendo assim, o Bacen atua 
utilizando os instrumentos de política monetária para cumprir tais metas. Sendo os principais instrumentos são o 
recolhimento compulsório, a taxa de redesconto e a taxa de juros. 
O recolhimento (ou depósito) compulsório funciona como uma forma de restringir a moeda em circulação do 
país, a tirando diretamente dos bancos e, assim, não chegando à população. O recolhimento compulsório é uma 
taxa percentual que os bancos pagam ao Banco Central, essa taxa percentual é cobrada em transações 
relacionadas aos produtos bancários e é definida pelo próprio Bacen, de acordo com a conveniência. Desta forma, 
quando é preciso reduzir a atividade econômica no país, o Bacen eleva essas taxas. Deixando, assim, os bancos 
com menos recursos disponíveis para emprestar para a população, atendendo a necessidade econômica de 
diminuir a quantidade de moeda em circulação. Por outro lado, quando é necessário que se tenha mais moedas 
circulando, a taxa obrigatória é reduzida pelo Bacen, o que faz com que os bancos tenham mais recursos para o 
oferecimento de crédito. 
11 
 
 
 
 
A taxa de redesconto é uma taxa de juros cobrada pelo Bacen nos empréstimos feitos aos bancos comerciais. 
Essa é uma forma de controle monetário porque, quanto maiores as taxas pagas pelos bancos, também serão 
altas as taxas cobradas dos clientes, dificultando esses empréstimos e diminuindo a moeda em circulação. Já 
quando o Bacen nota que é preciso de mais moeda circulando na economia, essas taxas são reduzidas. 
A taxa de juros é o instrumento que permite realizar alteração da taxa básica de juros (a taxa Selic). Quando a 
taxa Selic é elevada, as taxas cobradas pelos bancos também se elevam. Sendo assim, a decisão para o aumento 
ou diminuição da taxa básica de juros é tomada de acordo com os interesses do Bacen de reduzir, ou impulsionar 
a inflação. 
Isso porque, com a taxa de juros mais alta, o acesso ao crédito é mais difícil, diminuindo o poder de compra dos 
brasileiros. O que vai fazer com que a demanda caia e, portanto, os preços também. Consequentemente, há a 
diminuição da inflação. Já o contrário acontece com as taxas de juros mais baixas. 
 
 
IPCA 
O que é o Índice IPCA? 
O IPCA é o Índice de Preços para o Consumidor Amplo. Esse 
importante índice é medido mensalmente pelo IBGE para identificar 
a variação dos preços no comércio. 
Ele é considerado, pelo Banco Central, o índice brasileiro oficial da 
inflação ou deflação. 
Como é Calculado o IPCA Hoje em 2020? 
No cálculo, cada um dos componentes têm o 
seguinte peso: 
 
Como o Índice IPCA Funciona e Como Afeta Sua Vida? 
Atualmente, temos uma inflação relativamente baixa, o que torna o 
impacto do IPCA sobre as nossas vidas menos visível. 
Mas ele está ali, ajustando os preços em todas as nossas compras e 
afetando até mesmo a rentabilidade dos investimentos. 
Nesse sentido, vale lembrar o período entre as décadas de 80 e 90, 
onde o índice deu origem ao que se chamava de hiperinflação. 
Na época, era comum que um produto começasse o dia sendo 
vendido por um valor e terminasse custando bem mais caro. 
E um dos instrumentos utilizados para medir a variação de preços, 
tanto no passado quanto nos dias de hoje, é o IPCA. 
Assim, ele funciona como um termômetro para a economia brasileira, 
reunindo informações que ajudam o consumidor a entender o que vai 
encontrar na hora da compra. E também, como mencionamos antes, 
serve como instrumento de correção de determinadas aplicações 
financeiras, que têm nele o seu índice de referência. 
A coleta de dados para o cálculo do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 
31 de cada mês, contemplando setores do comércio, prestadores de 
serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e 
concessionárias de serviços públicos. 
Os preços obtidos na pesquisa retratam pagamentos à vista nas 
seguintes categorias e suas respectivas 
participações: 
 
Quadro 2- Peso de cada região sobre o 
cálculo do IPCA 
 
Fonte: IBGE 
12 
 
 
 
 
Quadro 3- Peso de cada setor sobre o cálculo do IPCA 
Quadro 4- IPCA acumulado
 
Confira, a seguir, a tabela do IPCA 
acumulado dos últimos anos, segundo 
dados oficiais do IBGE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE 
IPCA e a Inflação Acumulada 
Além do IPCA, calculado e divulgado mensalmente, há outras 
formas de mensurar o efeito do sobe e desce dos preços em um 
determinado período. E a chamada inflação acumulada é uma 
delas. 
Essa análise dá um passo atrás para avaliar as possíveis 
consequências da oscilação que acontece nos preços em longo 
prazo. 
Assim, o IPCA acumulado nada mais é do que a soma das 
taxas de inflação registradas dentro de um determinado 
período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPCA hoje e dos Últimos 12 Meses 
⦁ IPCA do último mês ⦁ IPCA acumulado de 12 
meses 
0,86% 3,92% 
Out/2020 Out/2020 
O que Significam as Altas e Baixas no IPCA? 
 
Figura 4- Cem reais de hoje não são os mesmos cem 
reais de um ano atrás. 
Em termos práticos, quando o IPCA sobe, os itens de 
consumo do dia a dia costumam sofrer uma elevação de 
preço, gerando a inflação no período. 
Via de regra, quando o IPCA sobe, é preciso de mais 
dinheiro para poder comprar a mesma coisa, ou seja, cai 
o poder de compra. Por isso, costuma-se ajustar o 
salário mínimo e as remunerações. É uma tentativa de 
equilibrar a balança. 
Somente se o IPCA for negativo é que teremos deflação, 
ou seja, a diminuição nos preços. 
13 
 
 
 
O que Faz os Preços e o IPCA Subirem? 
Primeiramente, os produtos e serviços são precificados pela lei da oferta e demanda. Isto é, se algo tem muita 
procura, mas pouca disponibilidade, o preço dele sobe. Do contrário, ele tende a cair. 
Como o IPCA é calculado com base em uma cesta com cerca de 350 itens, a variação é causada por fatores 
como resultado de safras, cotação do dólar, clima, custos de produção e de mão de obra. 
Portanto, esse indicador é apenas uma média do quantoo seu dinheiro valorizou ou desvalorizou no período. 
Provavelmente, haverão produtos que não sofreram muita oscilação de preços. 
Por isso, o Banco Central estipula a meta de inflação. Através dela, ele utiliza mecanismos de controle para 
conter o avanço dessa desvalorização. 
Exportações e Importações 
Conceitos de exportações e importações: 
• exportações: são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços; ou seja, os gastos do setor externo com 
nossas empresas; 
• importações: são nossas compras com bens do exterior, quanto gastamos com o resto do mundo. Parte da renda 
gerada no país que “vaza” para fora. 
Fatores determinantes do comportamento das exportações e importações: 
Por simplificação, consideraremos como moeda estrangeira o dólar; 
Exportações : 
As exportações agregadas são influenciadas pelas 
seguintes variáveis: 
 
■ preços externos em dólares: se os preços dos 
produtos brasileiros se elevarem no exterior, as 
exportações nacionais deverão se elevar; 
■ preços internos em reais: uma elevação dos 
preços internos de produtos exportáveis pode 
desestimular as exportações e incentivar a venda no 
mercado interno; 
■ taxa de câmbio (reais por dólares): um aumento 
da taxa de câmbio (isto é, uma desvalorização 
cambial) deve estimular as exportações, seja porque 
os exportadores brasileiros receberão mais reais 
pelos mesmos dólares anteriores, seja porque os 
compradores externos, com os mesmos dólares 
anteriores, poderão comprar mais produtos do Brasil; 
■ renda mundial: um aumento da renda mundial 
certamente estimulará o comércio internacional e, em 
consequência, as exportações brasileiras; 
■ subsídios e incentivos às exportações: subsídios 
e incentivos às exportações, sejam de ordem fiscal 
(isenções de impostos), sejam de ordem financeira 
(taxas de juros subsidiadas, disponibilidade de 
financiamentos), sempre representam um fator de 
estímulo às exportações. 
Importações: 
Os principais fatores determinantes do comportamento 
das importações agregadas são os seguintes: 
 
■ preços externos em dólares: se os preços dos 
produtos importados se elevarem no exterior em 
dólares, haverá uma retração das importações 
brasileiras; 
■ preços internos em reais: um aumento dos preços 
dos produtos produzidos internamente incentivará a 
compra dos similares no mercado externo, elevando as 
importações; 
■ taxa de câmbio (reais por dólares): uma elevação da 
taxa de câmbio (desvalorização cambial) acarretará 
maior despesa aos importadores, pois pagarão mais 
reais pelos mesmos produtos antes importados, os quais, 
embora mantenham seus preços em dólares, exigirão 
mais moeda nacional (real) por dólar; 
■ renda e produto nacional: enquanto as exportações 
são mais afetadas pelo que ocorre com a renda mundial, 
as importações estão mais relacionadas à renda 
nacional. Um aumento da produção e da renda nacional 
significa que o país está crescendo e que demandará 
mais produtos importados, seja na forma de matérias- 
primas, bens de capital, sejam bens de consumo; 
■ tarifas e barreiras às importações: a imposição de 
barreiras quantitativas (elevação das tarifas sobre 
importações) ou qualitativas (proibição da importação 
de certos produtos, estabelecimento de cotas ou entraves 
burocráticos) ocasiona uma inibição nas compras de 
produtos importados. 
14 
 
 
 
 
Balança Comercial 
 
A balança comercial mede a relação entre as importações e exportações de um país, e faz parte da balança de 
pagamentos (soma total das transações econômicas entre um país e seus parceiros comerciais pelo mundo). 
Quando o valor das exportações é superior ao de importações, diz-se que o país tem um superávit e torna-se 
credor do estrangeiro, tendo uma balança comercial “favorável”. Já quando o valor das importações supera o de 
exportações, diz-se que o país tem um déficit em sua balança comercial e estaria em dívida com o estrangeiro, 
tendo uma balança comercial “desfavorável”. 
Em geral, os países desenvolvidos exportam produtos com alto valor agregado, como veículos, medicamentos, 
aparelhos eletrônicos e produtos de tecnologia, enquanto os países subdesenvolvidos vendem produtos 
primários, resultantes das atividades econômicas da agricultura, pecuária e extrativismo. 
A balança comercial de um país tem relação direta com o Produto Interno Bruto (PIB). À medida que aumenta a 
produção e exportação de um país, o seu PIB acompanha esse crescimento e, quando as exportações passam por 
declínio, ocorre queda no Produto Interno Bruto do país. 
Para o economista Leandro Roque, apesar de as exportações serem muito importantes, não faz sentido ter 
obsessão com as exportações e ser contra as importações. As exportações de soja, laranja e aço brasileiros são 
benéficas porque trazem dólares que permitem que os consumidores do país possam adquirir televisores, 
notebooks, smartphones, carros e diversos outros produtos. E, quanto maior a exportação de soja, café e outros 
produtos, menor será a oferta destes no mercado interno, o que eleva os preços para os brasileiros os 
comprarem. 
Portanto, quando a balança comercial apresenta um superávit recorde no país, significa que os consumidores 
brasileiros foram privados de uma maior oferta de bens, tanto aqueles produzidos nacionalmente e que foram 
exportados, como os produzidos no exterior e que não puderam ser importados por restrições governamentais. 
“O padrão de vida de um país é determinado pela abundância de bens e serviços. Quanto maior a quantidade de 
bens e serviços ofertados, e quanto maior a diversidade dessa oferta, maior será o padrão de vida da população”, 
explica o economista Donald Boudreaux.. 
 
Balança Comercial Brasileira atual 
 
Em 2019, o saldo da balança comercial brasileira foi positivo (superávit) em US$ 46,6 bilhões (menor superávit 
dos últimos quatro anos). Houve queda de 19,6% em relação ao ano anterior. 
No ano de 2019, o Brasil exportou US$ 224,01 bilhões e importou US$ 177,34 bilhões. Felizmente, o resultado 
da balança comercial foi positivo. Real desvalorizado, queda no valor do petróleo e retomada do crescimento 
econômico no Brasil e no mundo influenciaram o resultado. 
Em 2019, os principais produtos exportados pelo Brasil foram: soja em grãos, petróleo em bruto e minério de 
ferro. A China foi o país que mais importou produtos brasileiros, somando US$ 65,39 bilhões em importações. 
 
Tabela 4 – Balança comercial brasileira – Valores mensais 
15 
 
 
 
 
TAXA DE CÂMBIO 
 
A taxa de câmbio é um termo que representa o preço de uma moeda estrangeira em relaçãoà outra. “A taxa de 
câmbio nada mais é do que o preço de uma moeda estrangeira medida em unidade ou fração da moeda 
nacional”, ou seja, a taxa de câmbio reflete o custo de uma moeda em relação à outra. 
Existem duas categorias de regime cambial: câmbio fixo e câmbio flutuante (flexível). O Câmbio fixo é 
aquele em que o valor é fixo e determinado pelo Banco Central. O principal objetivo desse regime é a 
estabilização do preço de uma moeda em relação a outra, e para isso, o governo do país deve ter uma reserva 
considerável para a entrada e saída de moedas estrangeiras. A principal vantagem desse regime é a eliminação 
do risco cambial (a possibilidade das taxas de câmbio se moverem de forma desfavorável) e previne a alta 
inflação. Entretanto, o governo precisa de reservas suficientes para não gerar um desequilíbrio na balança. O 
Banco Central é obrigado a disponibilizar reservas e fica suscetível a ataques especulativos, gerando uma 
desvalorização da moeda. Para contornar essa situação, o Banco Central precisa aumentar a taxa de juros. 
Além disso, países que adotam esse regime tendem a valorizar a sua moeda, desestimulando exportações e 
estimulando importações, levando ao déficit na Balança Comercial. O câmbio flutuante é aquele em que o 
câmbio varia de acordo com a oferta e demanda do mercado. Assim, não há intervençãodo governo como no 
regime de câmbio fixo. A principal vantagem desse regime é que o Banco Central não precisa disponibilizar 
suas reservas para a compra a venda (oposto do que ocorre no regime fixo). Dessa forma, a política monetária 
é independente da situação cambial. Entretanto, a política monetária é dependente do mercado financeiro 
internacional e é mais difícil controlar a inflação. 
 
Existem também regimes intermediários, como a flutuação suja. Esse regime é uma combinação entre os 
câmbios fixo e flutuante, em que o Banco Central atua de forma a manter o preço da moeda dentro de faixas 
(determinadas pelo governo). 
 
Assim como o câmbio fixo, a principal desvantagem desse regime é que o país deve possuir reservas suficientes 
para a compra e venda. Há também, outro regime intermediário, o de Bandas Cambiais. Esse regime foi adotado 
no Brasil durante o período do Plano Real (até janeiro de 1999), onde é possível a flutuação dentro dos limites 
determinados pelo Banco Central. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA VARIAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO 
 
 
Dentre os principais fatores estão: 
 
Taxa inflação do país: A inflação influencia na taxa de câmbio devido a compra e venda de dólares. É possível 
observar que países com inflação baixa registram apreciação no valor da sua moeda e os países com alta inflação 
registram depreciação. 
Taxa de juros: A taxa de juros indica um retorno do capital. Portanto, países com uma taxa de juros alta, tem a 
sua taxa de câmbio valorizada. 
Cenário comercial e Comércio global: Acordos comerciais são importantes para evitar mudanças bruscas na 
política e nas práticas comerciais, afetando exportações e ajustando a taxa de câmbio. Um país deve exportar 
mais do que importar para a sua moeda se valorizar. 
Dívida Pública Federal: A dívida pública representa os empréstimos do governo para financiar serviços 
públicos. Quando os impostos e receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado. 
Dessa forma, uma dívida pública muito alta pode causar a 
depreciação da moeda local. 
Estabilidade política: Países com instabilidade política não são atrativos para investimentos estrangeiros. 
Portanto, a estabilidade atrai novos investimentos e causa a valorização da moeda nacional. 
16 
 
 
 
ESTRUTURA TRIBUTÁRIA 
O sistema tributário brasileiro, um dos mais complexos do mundo, consiste basicamente no recolhimento de 
tributos que são cobrados do cidadão direta ou indiretamente com intuito de que o estado cumpra suas funções 
com a sociedade. Há uma série de princípios que regem a tributação, como o "Princípio da Neutralidade", 
"princípio da equidade", "Princípio do Benefício", e o "Princípio da Capacidade de Pagamento". 
 
No Brasil os tributos são divididos em Federais, Estaduais e municipais. O primeiro desses, o federal, consiste 
em tributos arrecadados para custear gastos públicos nas áreas de saúde, segurança e educação, além de 
contribuir para que o estado tenha maior controle sobre a economia do país. No estadual, o governo de cada 
estado brasileiro [é responsável por definir onde os recursos provenientes dos tributos serão serão aplicados, 
enquanto no municipal os tributos arrecadados são utilizados para sanar as despesas com folha de pagamento e 
manutenção dos gastos públicos. Abaixo segue cada uma desses impostos no Brasil: 
 
- Contribuições previdenciárias 
das pessoas físicas 
 
CSLL 
AFRMM 
IOF 
ITR 
 
IRPJ 
 
IPI 
II 
IE 
IRRF 
 
IRPF 
- Cide-remessas 
 
- Taxa de utilização do 
Siscomex 
- Contribuição para o 
PIS/Pasep e Cofins 
- Cide-combustíveis 
 
 
 
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços (ICMS) 
- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação 
(ITCMD) 
- Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
- Contribuições previdenciárias das pessoas jurídicas 
Automotores (IPVA) 
 
 
 
 
- Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI) 
- Imposto sobre Serviços (ISS) 
- Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana 
(IPTU); 
Tributos Brasileiros 
federais 
Tributos Brasileiros 
estaduais 
Principio da Neutralidade 
Esse principio acontece quando os 
tributos não alteram os preços relativos, 
minimizando sua interferência nas 
decisões econômicas dos agentes de 
mercado. Em outras palavras, a relação 
de preço entre dois produtos deve ser a 
mesma antes e depois da imposição dos 
impostos. 
Princípio da Equidade 
Esse principio define que o imposto, além de 
ser neutro, deve ser distribuído de maneira 
justa entre os indivíduos. A equidade é ainda 
avaliada sob outros dois princípios: o do 
benefício e o da capacidade de pagamento. 
Princípio da capacidade de 
pagamento 
Afirma que cada um deveria 
contribuir com impostos de 
acordo com sua capacidade de 
pagamento. Sendo as medidas 
utilizadas como critério para 
isso: renda, consumo e 
patrimônio. 
Princípio do benefício 
Nesse caso, o montante pago pelo 
contribuinte é diretamente 
relacionado com os benefícios que 
ele recebe do governo. Esse 
princípio determina ao mesmo 
tempo o total da contribuição 
tributária e o quanto é gasto. 
Tributos Brasileiros 
municipais 
17 
 
 
LDO 
Diferentemente do PPA, 
esse documento define as 
prioridades para apenas o 
ano subsequente. Funciona 
como um ajuste anual das 
metas colocadas pelo PPA, 
delimitando o que é ou não 
é possível realizar no 
próximo ano. 
LOA PPA 
 
Desde o início de um governo, deve-se ter bem definido os fatores que resultarão em arrecadações e em gastos 
durante o período daquela gestão. Isso acontece desde 1988, quando a constituição federal introduziu esse 
modelo orçamentário. Definem-se três importantes fatores como LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), PPA 
(Plano Plurianual) e LOA (Lei Orçamentária Anual). 
 
 
Corresponde a um plano de trabalho 
elaborado para ser executado no 
período correspondente a um 
mandato político. Ele define 
diretrizes, objetivos e metas de 
médio a longo prazo da 
administração pública, visando 
sempre aonde se deseja chegar nos 
próximos quatro anos. 
Esse documento corresponde a um 
orçamento anual que descreve em 
detalhes todos os gastos que o 
governo terá no próximo ano. 
Através dele é possível prever 
quanto o governo deve arrecadar 
para conseguir executar todo o 
planejado. Tal arrecadação é feita 
por meio de impostos, taxas e 
contribuições. 
 
 
Quadro x- LOA Brasil 2020 
 
702 Defesa 
703 Ordem Pública e segurança 
704 Assuntos econômicos 
705 Proteção Ambiental 
706 Habilitação e serviços comunitários 
707 Saúde 
708 Lazer, Cultura e Religião 
709 Educação 
710 Proteção Social 
 
Esses documentos são pensados antecipadamente e são extremamente grandes, portanto, podendo-se resumir o 
LDO algumas pautas que foram extremamente discutidas para o ano de 2020: Foi tratado nesse documento o 
reajuste do salário mínimo, o que dividiu muitas opiniões entre favoráveis e não favoráveis a esse aumento, 
baseando-se na inflação e em como poderia influenciá-la. Foi bastante discutido também a questão do fundo 
eleitoral de 2020, isso porque foi destinado um valor extremamente maior do que deveria de fato ser enviado, as 
questões de emendas parlamentares. dos indicadores econômicos, e da polícia rodoviária visto que estava 
previsto alterações nas remunerações apenas das Forças Armadas. 
Já o PPA do governo atual propôs ações no valor de R$ 6,8 trilhões para trabalhar em cinco eixos principais, 
que são o econômico, o social, a da infraestrutura, o ambiental e o institucional, sendo previstos 69 programas 
com objetivos e metas. 
Funções do governo 
 
Os economistas clássicos, com base na filosofia do liberalismo econômico, acreditavam que o mercado sozinho, 
sem intervenção do Estado, levaria ao pleno emprego. No entanto, a macroeconomia mostra que é necessária a 
atuação do governo sobre a capacidade produtiva e despesas planejadas. 
R$ 47 711, 14 
R$70 008, 30 
R$ 53 371, 03 
R$ 3 064, 85 
R$ 3 214, 38 
R$ 128 505, 13 
R$ 2 206, 27 
R$ 142 138, 69 
R$ 1 005 214, 47 
 
18 
 
 
 
Para isso, são atribuídas a ele, as funções distributivas, que consiste na redistribuição de renda, ou seja, os valores 
pagos nos impostos são destinados aos serviços públicos, que geralmente, são utilizados por pessoas de baixa 
renda; as funções alocativas, que é a alocação dos recursos no oferecimento de bens e serviços públicos de uso 
geral, como rodovias, educação, infraestrutura e etc; e também as funções estabilizadoras, que propõe políticas 
públicas para obter desenvolvimento econômico e social, quando a economia de mercado não consegue auto 
regular-se. 
Além das funções acima, alguns estudos destacam a função de crescimento econômico, que refere-se à atuação 
do Estado nos investimentos públicos e nos incentivos e financiamentos para estimular os investimentos do setor 
privado, visando o crescimento econômico a longo prazo. fim de que essas funções sejam exercidas, o governo 
dispõe de alguns instrumentos, como a política fiscal e monetária, que já foi discutida com mais detalhes no 
boletim apresentado anteriormente. 
 
Gastos governamentais 
 
Nas contas Nacionais, são considerados três tipos de gastos governamentais: 
Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias, cujas receitas provêm de dotações orçamentárias: São os 
gastos registrados nas Contas Nacionais e na Teoria Macroeconômica. Como os serviços do governo (bens 
públicos, como justiça, segurança, diplomacia, planejamento) não têm preço de venda, o produto gerado pelo 
governo é medido por suas despesas correntes ou de custeio (salários, compras de materiais) para a 
manutenção da máquina administrativa e despesas de capital (aquisição de equipamentos, construção de 
estradas, hospitais, escolas, prisões); 
Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: como suas receitas provêm da venda de bens 
e serviços no mercado, atuando como empresas privadas, são consideradas, nas Contas Nacionais, dentro do 
Setor de Produção (junto com as empresas privadas). Exemplo: Cesp, Petrobrás e etc; 
Gastos com transferências e subsídios: São as transferências das Contas Nacionais. Representam apenas uma 
transferência financeira do setor público ao setor privado, não tendo correspondência com a renda corrente. 
São os pagamentos aos aposentados, bolsas de estudos às famílias, além dos subsídios ao setor privado, com 
o objetivo de baratear o preço de algum produto básico (trigo, leite) ao consumidor final. 
Quanto ao fluxo das despesas, podemos definir alguns conceitos, como o de superávit e déficit. Ocorre superávit 
das contas públicas quando a arrecadação supera os gastos; quando os gastos superam a arrecadação, temos o 
déficit público. Dentro da definição de déficit público temos outros conceitos, como: 
Déficit Nominal ou Total (também chamado de Necessidades de Financiamento Líquido do Setor Público 
Não Financeiro (NFSP) - Conceito Nominal): Indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao 
longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas: União, governos estaduais e 
municipais, empresas estatais e Previdência Social; 
Déficit Primário ou Fiscal: É medido pelo déficit total, excluindo a correção monetária e os juros reais da 
dívida contraída anteriormente. No fundo, é a diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária no 
exercício, independente de juros e correções da dívida passada; 
Déficit Operacional (ou Necessidades de Financiamento do Setor Público - Conceito Operacional): É medido 
pelo déficit primário acrescido dos juros reais da dívida passada. Colocando de outra forma, é o déficit total 
ou nominal, excluindo a correção monetária e a cambial. É considerada a medida mais adequada para refletir 
as necessidades reais de financiamento do setor público. 
Segundo informações do ministério da economia, o Governo Central – Tesouro Nacional, Banco Central e 
Previdência Social – registrou, em julho deste ano, um déficit primário de R$ 87,8 bilhões, frente ao déficit de 
R$ 5,9 bilhões em julho de 2019, considerando valores nominais, ou seja, não corrigidos pela inflação. A 
informação está presente na edição de julho do “Resultado do Tesouro Nacional”. Abaixo encontra-se o 
percentual de cada Área de Atuação (função) em relação ao total de pagamentos realizados até o momento. 
19 
 
 
 
Gráfico x: Percentual pago de cada Área de Atuação do governo 
5.000 
4.000 
3.000 
2.000 
1.000 
0 
 
 
45,49% 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Portal da transparência (2020) 
25,51% 
9,55% 9,34% 
5,43% 
4,68% 
20 
 
 
 
 
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https://blog.nubank.com.br/o-que-e-pib/. Acesso 
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ARAÚJO, T. Como são extraídos minerais de 
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