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Macroeconomia - Cenários Econômicos - descomplica

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MACROECONOMIA
PIB 
Segundo Mochón (2014), o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos para o mercado (ou
seja, para venda) durante determinado período de tempo, dentro das fronteiras de um país. 
 PIB pela ótica do dispêndio O produto interno bruto (PIB) representa a soma do dispêndio de todos os
agentes econômicos numa determinada região, durante um determinado período de tempo. São
observados 4 tipos de agentes: Consumo das famílias (C) ; Gasto de todos os bens e serviços
realizados pelas famílias, desde bens perecíveis até bens duráveis. Investimentos privados (I) É a
soma de imóveis e equipamentos comprados pelas empresas, construção de novos imóveis para uso
residencial e por fim, a variação de estoque (matérias primas, produtos semielaborados, produtos finais
que não foram vendidos ao mercado). Gasto público (G) São todos os desembolsos do setor público em
bens e serviços que compreendem compras feitas pela administração a nível municipal, estadual e federal,
bens (material de escritório, estrada, ferrovias, imóveis) e serviços (consultoria, financeiros, sanitários,
etc) Exportações líquidas (NX) Diferença entre exportações (X) e importações (M) Desta forma, a
fórmula do PIB pela ótica do dispêndio fica da seguinte forma: 
PIB=C+I+G+(X-M)
PIB pela ótica da renda : O produto interno bruto (PIB) representa a soma da renda de todos os
agentes econômicos numa determinada região, durante um determinado período de tempo. As rendas
consideradas nessa ótica são:
Salários / Juros / Alugueis / Lucros / Renda total das famílias / Impostos 
PIB pela ótica do produto : O produto interno bruto (PIB) representa a soma de todos os bens e serviços
finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período de tempo. Podendo ser
chamado também pela ótica do valor agregado, é o resultado do somatório de cada uma das empresas,
mais impostos , menos subsídios. 
 PIB real e PIB Nominal : O PIB real é o PIB que não possuí o valor da inflação do ano embutida no seu
cálculo. No que tange ao PIB Nominal, é o valor do PIB do ano, considerando os efeitos da inflação. Para
efeitos de análise, o PIB real é o mais indicado, por fornecer uma visão mais realista de um país. 
Agregados macroeconômicos 
 Consumo das famílias (C) : O consumo das famílias se dá através da renda disponível. Esta renda se
dá através da diferença entre renda bruta e impostos. 
 Poupança : Toda renda disponível, pelas famílias, que não é consumida. No Brasil, se consome muito e
poupa pouco, enquanto na China, se poupa muito e consome pouco. 
Investimento : O investimento se refere a comprar fatores de produção para consumir. Contudo este
depende da taxa de juros, logo, uma taxa de juros alta desestimula o investimento, enquanto uma taxa de
juros mais baixa estimula o investimento. 
No Brasil a taxa de juros é mais alta e isso possui algumas razões: o nível de poupança é baixo, fazendo
com que se tenha menos dinheiro para emprestar; o governo possuí muitos gastos; o nível de risco de
empréstimo no país é muito alto e por fim, a falta de concorrência bancária. 
Gastos do governo
Exportações líquidas 
Quando a economia brasileira está aquecida, a tendência é que o nível de exportações líquidas diminua,
todavia, quando há uma recessão, a tendência é que o nível de exportações aumente. Do ponto de vista
da taxa de câmbio, quanto mais fraco o real estiver, as exportações aumentam de nível, devido as
importações ficarem mais caras. 
No que tange ao nível de preço, quanto maior estiver o nível de preço interno, menor é a competitividade
para exportação, pois os produtos nacionais estarão mais caros. Já no nível de preço externo, se os
mesmos estiverem alto, facilita as exportações brasileiras. 
Por fim, para melhorar o nível de exportações líquidas brasileira, é necessário: ocorrer uma recessão
econômica no Brasil, aumento do mercado mundial, um real mais fraco (taxa de câmbio desvalorizada),
nível de preço interno mais baixo e externo mais alto. 
 Investimento e Poupança : Poupança representada por (S) pode ser privada (Sp), governamental (Sg)
ou externa (Sext). O investimento depende da poupança, ou seja, quanto mais poupança, mais
investimento, quanto menos poupança, menos investimento. Do ponto de vista de comparação, se o
investimento estiver maior que a poupança, isso quer dizer que a poupança esta escassa, fazendo com
que a taxa de juros suba, o investidor não tenha estímulo para fazer investimento por estar mais caro, haja
aumento da poupança e o nível de igualdade seja reestabelecido. Todavia, quando o investimento é menor
que a poupança, há uma redução de juros, um aumento do investimento, uma redução da poupança,
tendo por objetivo, o reestabelecimento da igualdade. 
Na prática, o que se observa é que o governo brasileiro tenta estimular a poupança através das poupanças
compulsórias. Exemplos que podem ser citados são: FGTS, FAT. Além disso, com relação ao governo,
percebe-se que há uma poupança negativa, ou seja, o governo capta dinheiro para poder pagar suas
contas em dia. 
EXERCÍCIOS
A respeito do conceito do PIB, considere as afirmativas abaixo:
I. É a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um país
II. É a soma de todos os bens e serviços intermediários e finais produzidos em um país
III. É a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro e fora de um país
Marque a alternativa correta:
a - Somente II e III estão corretas
b - Somente I e III estão corretas
c - Somente I está correta(CORRETO)
d - Somente I e II estão correta
e - Nenhuma das afirmativas acima
A II está incorreta porque os bens finais já incluem os bens intermediários. E a III está 
incorreta porque são os bens finais produzidos somente dentro do país
Com base no conhecimento a respeito de PIB e dívida pública, marque a alternativa incorreta:
a - A dívida pública de um país não pode ser maior do que o PIB desse país
b - Quanto maior for o consumo das famílias, maior será o PIB do país(CORRETO)
c - Quanto maior for o investimento das empresas, maior será o PIB do país
d - Quanto maior o PIB, maior o valor da remuneração dos fatores de produção de um país
e - Nenhuma das afirmativas acima
Sobre a diferença entre PIB nominal e o PIB real, observe as seguintes afirmativas:
I. Não há diferença, porque ambos consideram o efeito da inflação
II. O PIB nominal considera a inflação, já o real, desconsidera o efeito da inflação
III. Para efeito de análise, o PIB real é o mais indicado
Marque a alternativa correta:
a - Somente II e III estão corretas(CORRETO)
b - Somente I e III estão corretas
c - Somente I está correta
d - Somente I e II estão corretas
e - Nenhuma das afirmativas acima
O PIB nominal considera a inflação, já o PIB real não considera os efeitos da inflação
Considerando X = Exportações, M = Importações, G = Consumo Público, I = Investimento, C = Consumo 
Privado, assinale a fórmula correta para expressar o cálculo do PIB:
a - PIB = C + G + I + (X + M)
b - PIB = C + G + I + (X – M)(CORRETO)
c - PIB = C + G + I – (X + M)
d - PIB = C – G – I – (X + M)
e - Nenhuma das alternativas acima
A fórmula do PIB é : PIB = C + G + I + (X – M)
O PIB pela ótica de rendimento, é a soma da renda de todos os agentes, exceto:
a - Salários
b - Juros
c - Receita de ações(CORRETO)
d - Impostos
e - Aluguéis
O PIB pela ótica do rendimento considera : salários, aluguéis, juros, lucros, renda total das 
famílias e impostos
Do ponto de vista da taxa de câmbio, marque a alternativa correta:
a - Quanto mais fraco o real estiver, as exportações diminuem, pois, as importações ficam mais baratas
b - Quanto mais forte o real estiver, as exportações aumentam, pois as importações ficam mais caras
c - Quanto mais forte o real estiver, as importações e as exportações aumentam
d - Quanto mais fraco o real estiver, as exportações aumentam de nível, pois as importações ficam mais 
caras(CORRETO)
e - NDA
Quanto mais fraco o realestiver, as exportações aumentam de nível, pois as importações 
ficam mais caras. No que diz respeito ao PIB, correlacione investimento com taxa de juros. 
Alta taxa de juros desestimula o investimento. Baixa taxa de juros estimula o investimento 
Teoria Clássica
 A teoria clássica tem como seu principal fundamento o liberalismo econômico, originalizado do “pai da
política” Adam Smith. Ele defende que o estado deve intervir o mínimo possível nas relações econômicas,
pois o mercado atua com suas próprias regras. A criação da riqueza, em sua visão, é o conjunto de
produtos que melhoram a toda a nação, de todas as classes: proprietários, trabalhadores e patrões.
Portanto, ele diverge da visão de que metais preciosos ou alguma produção específica seria a riqueza, elas
são apenas meios de troca. 
 A origem da riqueza provém do trabalho do homem. O crescimento econômico para a teoria clássica,
então, se baseia na divisão do trabalho, no acúmulo do capital e a dimensão do mercado. A divisão do
trabalho retrata a ideia de especialização do trabalhador, focado em uma etapa no processo de produção,
aumentando, dessa forma, sua produtividade. Entretanto, para haver essa divisão, o tamanho do mercado
se torna um obstáculo, visto que, em algum momento, pode não haver mais compradores, limitando a
produção, e consequentemente, reduzindo a quantidade de trabalhadores e de processos produtivos. Se o
princípio do classicismo é deixar o mercado agir sem intervenção do estado, e para haver crescimento
econômico é necessário incrustar o valor do trabalho como a riqueza da nação, como há uma harmonia
social? A explicação para esse funcionamento é o caráter egoísta dos indivíduos, que motivados por
interesses e desejos próprios, seriam levados a produzir o que a sociedade precisa. Isto quer dizer que,
naturalmente, o mercado seguiria suas próprias regras (mão invisível) com base na iniciativa privada, e
com o Estado agindo, apenas, nas lacunas que o mercado deixaria. Esses dois fatores, o caráter egoísta
dos indivíduos e a mão invisível conduzindo o mercado, potencializam o valor do trabalho. Visto que para
se obter um bem ou serviço, haveria a troca dele por outro que satisfaça a quem o serviu. Agora, vejamos,
e se mais de uma pessoa se interessar pelo que aquele ofertante tem a oferecer e ele não conseguir
atender aos dois no mesmo tempo? Ou não consiga produzir o suficiente para atender às duas
necessidades? Irá produzir para quem o beneficie mais, nesse caso, para quem pagar o melhor preço. 
 A busca pela melhoria do trabalho para atrair mais demanda gera uma tendência de objetivo aos lucros. 
 Então, o nível de produção e os preços se ajustam, naturalmente, de acordo com o julgamento dos
indivíduos sobre a utilidade dos bens e serviços. Se você quer lucrar, precisa ganhar mais e para isso é
preciso oferecer algo a alguém, trabalhando. Entretanto, se várias pessoas pensam dessa forma, serão
cada vez mais atraídas pelas mesmas atividades de produção, gerando a concorrência. Com uma maior
concorrência, o comprador terá diversas opções e, obviamente o preço mais acessível, que associado ao
bom serviço, será mais atrativo. Isso descarta qualquer ofertante com um maior preço, sendo
determinante, portanto, a concorrência como autorreguladora dos preços e medindo, também, os níveis
de lucros.
Se os preços são determinados, então, sem qualquer tipo de intervenção do estado, isso quer dizer que
também estamos nos referindo aos preços dos fatores de produção. Isto é, que os mecanismos de oferta e
demanda da mão de obra, por exemplo, definirão os salários. Portanto, existe a tendência entre a
igualdade entre a oferta e demanda de absolutamente tudo que tem preço. Essa igualdade significa o
pleno emprego dos fatores de produção, seja mão de obra, tecnologia, recursos naturais, etc. Ao se
alcançar esse pleno emprego, que é necessário para eliminar os excessos de oferta e demanda, podemos
destacar o que os clássicos chamam de “produto potencial”. Por isso, para a visão clássica, o Estado não
deveria se posicionar na economia, sendo necessário que ele atue apenas como um “estado-polícia”,
permitindo a flexibilidade dos preços para o alcance do pleno emprego, protegendo a livre concorrência e
garantindo o direito da propriedade.
Resumo:
 É baseada em livre mercado e em como a mão invisível e o funcionamento do mercado podem permitir
uma alocação eficiente de recursos. A Teoria Clássica sugere que, em geral, a economia funciona de
maneira mais eficiente quando a intervenção do governo é mínima e preocupada com a proteção da
propriedade privada, a promoção do livre comércio e os gastos limitados do governo, atuando em áreas
como defesa, lei, ordem e educação.
 
 Confiavam na competência como mecanismo regulador da economia. 
 Defendem a primazia do setor privado sobre o público.
 Acreditam na flexibilidade dos preços dos fatores de produção.
 Tendência ao pleno emprego dos fatores.
 Lei de Say: primazia da oferta sobre a demanda. Oferta como fator essencial para o
crescimento da economia. 
 Laissez-faire é expressão escrita em francês que simboliza o liberalismo econômico.
 
 
 
Teoria Keynesiana
 A teoria Keynesiana, como o próprio nome já pressupõe, foi desenvolvida por John Maynard Keynes, que
trouxe seus estudos político-econômicos colhendo diversas críticas e refutando as ideias da economia
clássica. Ao iniciar a contraposição, ele defende como um princípio a intervenção do Estado na economia e
que este deve oferecer diversos benefícios sociais aos trabalhadores. Nesse sentido, atribuindo-lhe a
exclusiva responsabilidade de promover o bem-estar social. O mercado, em sua visão, não é capaz de
regular-se por si mesmo e deve ser impulsionado, pelo estado, através de investimentos, empresas e
regulação no comércio. Como Keynes chegou a essas ideias, contrariando a vigente corrente de
pensamento da época, a economia clássica? Durante o início do século XX, ele tentava entender o porquê
de os trabalhadores do país perderem seus empregos durante uma crise, mesmo aceitando qualquer nível
de salário. Ele percebeu, então, assim que estourou a crise de 1929, que o livre mercado não era capaz de
resolver aquele problema, pois os preços dos bens e serviços caíam com a crise, mas os salários não, o
que aumentava o desemprego. Então, se a flexibilidade de preços dos fatores de produção (terra, capital e
trabalho) não é algo do mundo real, ou seja, que não há um ambiente perfeitamente competitivo e, sim, a
presença de diversas falhas de mercado, como os oligopólios, monopólios, cartéis e etc., não há uma
tendência natural ao pleno emprego destes fatores. Isto explica, por exemplo, o excedente de oferta de
mão de obra, ou seja, o desemprego.A solução de Keynes para este problema era que o estado intervisse,
expandindo a economia através de novas despesas, criando empregos. Os gastos do governo, portanto,
são um importante componente do modelo Keynesiano. Diante disso, ele refuta a ideia da oferta e
demanda se ajustarem sozinhas, através de uma mão invisível, e traz a lógica de que se não há
demandantes, não tem motivo para produzir. A demanda é considerada efetiva, ou seja, é a que se
concretiza, definindo, portanto, o nível de oferta. O nível de consumo das pessoas é o principal
componente para a equação de crescimento da economia. A única forma, então, de se alcançar o pleno
emprego é através do aumento da demanda efetiva, comandando o crescimento econômica nesta teoria. 
 O papel das expectativas, para Keynes, é super relevante para o fomento da economia. Ele alega que
pessoas otimistas consomem mais bem como as empresas contratam e vendem mais, gerando um maior
crescimento econômico. A economia é medida através do PIB e em equilíbrio, se iguala à demanda
agregada. Considerando uma economia com capital aberto, ou seja, que consome (importação)e vende
(exportação) produtos de outros países, então, temos que o modelo Keynesiano, é:
 
→ 
Resumo:
 
O Keynesianismo é uma doutrina político-econômica que defende o Estado como um agente ativo contra a
recessão e alta no desemprego.
 
1. Durante o início do século XX o pensamento dominante ainda era o da economia clássica,
onde a economia devia se recuperar sozinha em períodos de crise, conhecido pelo princípio
Laissez-faire.
2. No geral, os preços dos produtos e serviços caem com a crise, mas os salários não,
aumentando o desemprego.
3. Alcance do Pleno-Emprego pela intervenção do Estado na Economia.
 Expectativas possuem um papel central no keynesianismo na medida em que podem fazer a
oferta e a demanda expandirem ou diminuírem. 
 Inexistência da flexibilidade de preços dos fatores de produção, sendo a presença de
monopólios, por exemplo, um argumento para isso. 
 Desemprego de fatores de produção é a regra no keynesianismo. 
 O que comanda a economia é a demanda efetiva. Demanda como fator essencial para o
crescimento da economia. 
 Nega o Laissez Faire.
 Redução da Taxa de Juros.
Teoria Cepalina
 A teoria Cepalina é uma corrente de pensamento desenvolvido com foco central nos países da América
Latina, através da criação da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), pela ONU. Ela
foi criada para contribuir com o desenvolvimento econômico desses países, estreitar relações econômicas
com outros países do mundo e, posteriormente, incorporou o objetivo de promover o desenvolvimento
social.Uma das principais referências dessa teoria foi o economista Celso Furtado, que foi super influente
no pensamento econômico brasileiro em meados do século XX até os dias atuais. Esse pensamento
defende, aproximando-se do Keynesiano, o intervencionismo do Estado na economia. Suas contribuições
ganharam destaque após a crise de 1929, que abalou o poder de compra, desestruturando a economia e
obrigando aos governos locais a financiar certo grau de industrialização para suprir produtos que não
podiam mais ser comprados. Diante disso, foi percebido que esses países, exportadores de base primária,
sofreriam a chamada “deterioração dos termos de troca”. Isto é, os produtos primários perderiam valor,
com o passar do tempo, ao passo que os produtos manufaturados agregariam mais valor e
tecnologia. Visto que a base exportadora, então, é composta em sua maioria por produtos primários e as
importações têm o peso desses produtos manufaturados, a tendência é que haja um déficit na balança
comercial. Dessa forma, iniciou-se o que é conhecido como “substituição de importações”. Essa solução
para o problema se baseia no protecionismo, ou seja, medidas que estimulem a indústria nacional com
subsídios e crédito, desestimulando a importação impondo tarifas, controlando o acesso à moeda
estrangeira, etc.
 Além do foco voltado para o desenvolvimento da indústria nacional e ao protecionismo, eles contribuíram
para o planejamento econômico de outras formas, iniciando o debate do combate à inflação, integração
regional, entre outros. E, influenciaram o pensamento político brasileiro, também, com o estruturalismo
cepalino, a predominância de uma perspectiva macro e o desenvolvimento de uma visão peculiar da
história por meio do método histórico-estruturalista desenvolvido pela Comissão.É importante ressaltar que
essa corrente de pensamento é muito presente até os dias de hoje e muitas medidas não foram
abandonadas. No caso brasileiro, como exemplo, quando falamos da baixa interação do país na cadeia
produtiva global, se destacando apenas como um fornecedor de matéria-prima no processo. Isso é
resultado da influência do pensamento cepalino que traz um viés protecionista. 
EXERCÍCIOS
 Comparando a teoria Clássica com a teoria Keynesiana, marque a alternativa incorreta:
a - Para os Keynesianos, a flexibilização total de preços dos fatores de produção é preponderante para o 
pleno emprego.(CORRETO)
b - Para os Keynesianos, o aumento da demanda efetiva leva ao crescimento econômico
c - Para os Keynesianos, o pleno emprego existe, porém não é uma tendência natural
d - Para os clássicos, a oferta agregada tem preponderância na determinação do nível de emprego dos 
fatores de produção
e - Para os clássicos, só existe desemprego voluntário
Para os Keynesianos a flexibilização dos preços dos fatores de produção não é uma realidade 
e que existem falhas de mercado contrapondo a versão de um mercado perfeitamente 
competitivo. Então, não há uma tendência natural ao pleno emprego desses fatores
Com base em seus conhecimentos dos conceitos de oferta e demanda, considerando as teorias de 
crescimento acima citadas, marque a opção correta:
a - CEPAL foi uma criação da ONU, com o objetivo central de equilibrar a balança comercial
b - As falhas de mercados, consideradas pelos clássicos, provém da flexibilização dos preços
c - Os clássicos defendem o estado como regulador dos mercados, inibindo à concorrência perfeita
d - CEPAL e Keynes aproximam seus ideais ao defender o intervencionismo do Estado(CORRETO)
e - Para os clássicos, o mecanismo de oferta e demanda funciona, apenas, para os bens e serviços, não 
para os salários
O intervencionismo do Estado na economia é uma defesa tanto de Keynes quanto da teoria
cepalina, que dispõem da mesma ideia de que os gastos do governo com investimentos e
estímulos, promovem o crescimento econômico e uma tendência ao bem-estar social.
Divergindo, portanto, dos clássicos, que acreditam que o mercado deve se autorregular
De acordo com a teoria Keynesiana:
a - O consumo da população deve ser limitado para haver equilíbrio
b - O papel das expectativas é irrelevante para o crescimento econômico
c - A intervenção do Estado é prejudicial para o funcionamento da economia
d - O pleno emprego dos fatores de produção existe, porém não de forma natural(CORRETO)
e - O mercado não conta com a presença de monopólios e cartéis
O pleno emprego para Keynes não é descartado, porém também não é, em sua visão, uma
tendência natural. Ele só pode ser alcançado através do aumento da demanda efetiva,
comandando o crescimento econômico
Sobre a Teoria Cepalina:
a - A inflação era seu tema central
b - A substituição de importação consiste em erradicar a importação no país
c - O protecionismo consiste não só em proteger a indústria nacional, bem como criar estímulos a 
ela(CORRETO)
d - Os subsídios e concessão de crédito criam barreiras à importação
e - A base primária de exportação favorecia nossa balança comercial
O protecionismo consiste não só em proteger a indústria nacional, bem como oferecer
estímulos à produção, criando barreiras às importações e a dependência externa de produtos
manufaturados
Sobre os conceitos da economia clássica, analise as afirmativas:
I – Os fatores de produção trabalho, terra e capital são ilimitados;
II- A riqueza está associada à conquista de poder das classes dos patrões;
III – A sociedade é estimulada a produzir de acordo com seus interesses e desejos pessoais;
IV – Só existe desemprego voluntário, já que o salário tem a tendência natural de se reajustar com os 
mecanismos de oferta e demanda
Estão incorretas:
a - II e III
b -I e IV
c - I e II(CORRETO)
d - II, III e IV
e -III e IV
Estão incorretas I e II.
I – Os fatores de produção são limitados, por isso, inclusive precisamos da melhor sistemática possível para
nos adequar e solucionar o problema de escassez da economia. Não temos tecnologia infinita, terras 
ilimitadas, etc. É necessário que as teorias econômicas objetivem sanar a melhor administração dos 
recursos escassos disponíveis
II – Os clássicos defendem a criação da riqueza, advinda do trabalho do homem, para assim promover uma
vida digna a todas as classes de trabalhadores
Sobre os conceitos de preços, produto e renda, nas teorias Clássica, keynesiana e Cepalina, assinale a 
afirmativacorreta:
a -A hipótese de flexibilidade de preços faz com que os efeitos de uma crise de estabilização não sejam 
permanentes, afirma Keynes
b -A rigidez de preço do fator de produção mão de obra permite que haja desemprego involuntário, 
afirmam os Clássicos
c -O fato da base de exportação dos países da América Latina ser primária não é relevante em relação à 
renda recebida do exterior, afirmam os Cepalinos
d - O nível de produção é determinado pela demanda, dessa forma, não há renda excedente, nem a busca
pelo lucro, de acordo com a defesa dos clássicos e cepalinos
e -O nível de produção é determinado predominantemente pela demanda efetiva, afirma 
Keynes(CORRETO)
A demanda efetiva é a que determina a oferta. A produção, portanto, depende se há pessoas
que realmente comprem o produto e estimulem a continuação da cadeira produtiva. Se não há
demanda, para Keynes, não tem porque produzir
Explique por que a hipótese de flexibilidade de preços como de salários desempenha um papel crucial nas
teorias clássica e keynesiana
Todas as conclusões das duas teorias derivam da existência ou não da hipótese de
flexibilidade de preços Clássicos: Defendem a flexibilidade dos preços dos fatores de produção
como melhor maneira de se organizar os fatores, que garantiria a tendência ao pleno emprego
dos fatores
Keynesianos: Defendem que não existe flexibilidade dos preços dos fatores de produção. 
Diante disso, o desemprego é a regra e a demanda efetiva se torna central na dinâmica 
econômica
MOEDA
 
 Moeda é todo ativo universalmente aceito como forma imediata de solver débitos, e que confere ao seu
titular um direito de saque sobre o produto social. Além disso, deve cumprir três funções básicas na
economia: reversa de valor, unidade de conta e meio de troca. De acordo com Mochón (2014), a moeda é
utilizada como meio de troca para realizar transações e cancelamento de dívidas. Ela diminui a
necessidade de acontecer um escambo (que o desejo do comprador seja o mesmo desejo do vendedor,
para que a compra seja concluída) e por isso, possui um custo de transação menor. É considerada uma das
características mais importantes da moeda. O segundo ponto que pode ser destacado é a moeda como
unidade de conta, na qual, segundo o autor, a moeda serve para quantificar quanto vale os bens e
serviços. O terceiro ponto é a visualização da moeda como reversa de valor. Conforme Mochón (2014), a
moeda é um ativo financeiro que transporta o seu valor ao longo do tempo e pode ter seu valor
reservado. 
HISTÓRIA DA MOEDA
A evolução da moeda se deu em 5 estágios, que podem ser observados abaixo: 
 
 Primeiro estágio: Escambo 
 Segundo estágio: Moeda Mercadoria
 Terceiro estágio: Moeda Simbólica
 Quarto estágio: Moeda Escritural
 Quinto estágio: Moeda Sofisticada 
BANCO CENTRAL : O Banco Central (BACEN) deve zelar pela estabilidade do sistema bancário e é o
responsável por operar os instrumentos de política monetária. Além disso, possui três funções primordiais: 
 
Banco dos Bancos 
O Banco Central recebe depósitos dos bancos comerciais e transfere fundos de um banco para o outro.
Com isso, os bancos comerciais pagam uma taxa para o banco central, essa taxa é denominada taxa de
redesconto. 
 Banco do Governo 
Grande parte dos fundos do governo é depositado no Banco Central. Além disso, quando o governo
necessita de recursos, ele emite títulos e vende ao Banco Central ou ao público, obtendo assim fundos
necessários. Mesmo quando emite títulos ao público, o governo faz por meio do Banco Central, fazendo
com que o mesmo seja considerado agente financiador do governo. 
 Executor da Política Monetária : O Banco Central é responsável pelo controle da moeda, por meio de
vários instrumentos.
OFERTA MONETÁRIA: AGREGADOS MONETÁRIOS : De acordo com Mochón (2014), os agregados
monetários são variáveis que quantificam a moeda existente e que os bancos centrais de cada país usam
para afeito de análise e para tomar decisões. Esses agregados são denominados M1,M2,M3,M4. 
 Meios de pagamentos restritos: M1 = Papel moeda em poder do público + Depósito à vista 
 Meios de pagamentos ampliados: M2 = Depósitos especiais remunerados + Depósitos de poupança
+ Títulos emitidos por instituições bancárias. M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações
compromissadas registradas na SELIC. 
Poupança Financeira: M4 = M3 + Títulos públicos de alta liquidez 
Política Monetária: Instrumentos Monetários : Os instrumentos monetários descritos abaixo têm por
objetivo controlar a oferta de moeda que será disponibilizada à população. Desta forma, o Banco Central
verifica se há moeda o suficiente para o desenvolvimento econômico das atividades no país, além de,
manter a liquidez do sistema. 
Depósito Compulsório : Os bancos comerciais devem depositar uma parte do dinheiro de seus
depósitos à vista, a prazo e de poupança no Banco Central, com o objetivo de garantir a segurança do
sistema financeiro como um todo e também como forma de se prevenir que os bancos comerciais não irão
ficar sem dinheiro para realizar suas operações do dia a dia. É uma medida de segurança, mas também é
visto como um instrumento de política monetária, pois, ao controlar o dinheiro que está em circulação, o
Banco Central controla também a inflação do país. 
Taxa de redesconto : A política mais usada por bancos comerciais na atualidade, na qual é a taxa de
juros cobrada pelo Banco Central aos bancos comerciais, quando estes precisam de dinheiro para honrar
seus compromissos do dia a dia ou repassar dinheiro à população. 
 Quando a taxa de redesconto está baixa, os bancos comerciais possuem acesso de forma fácil e barata ao
dinheiro junto ao Banco Central, fazendo com que adotem também uma política liberal de crédito com
seus clientes. Contudo, quando o Banco Central coloca um limite para redesconto ou eleva a sua taxa, os
bancos comerciais possuem a tendência de serem mais rígidos com a concessão de empréstimos e
elevam as suas taxas de juros, fazendo com que o crédito bancário seja mais difícil e dispendioso. 
Operações de mercado aberto (Open Market) : Essa medida consiste em vender ou comprar, por
parte do Banco Central, títulos do governo no mercado de capitais. Quando o Banco Central compra títulos
do governo, ele aumenta a oferta de moeda no mercado, pois tira os títulos e “coloca” moeda em
circulação. Da mesma forma, quando ele vende os títulos do governo, ele diminuí a oferta de moeda no
mercado, pois “tira” a moeda de circulação e “coloca” os papéis do governo no mercado de capitais. 
DEMANDA POR MOEDA
Da mesma forma que o Banco Central oferta moeda, há uma outra parte, firmas e famílias que demandam
a moeda. E esta demanda se dá por três motivos: 
 
 Demanda por moeda para transações: a população e as empresas precisam de moeda para
transações do seu dia a dia, como pagar aluguel, fornecedores, alimentação, transporte e etc. 
 Demanda por moeda para precaução: a população e as empresas precisam ter moeda para
pagamentos que possam vir a ocorrer de forma imprevista ou de atrasos inesperados. 
 Demanda por moeda para especulação: uso de moeda para investimento em ativos que trarão
rendimentos, como títulos, ações, debêntures e etc. 
 De modo geral, segundo Mochón (2014), existe uma relação direta entre moeda e renda e uma relação
inversa entre moeda e taxa de juros. Assim, quanto maior o nível de renda, maior a necessidade de moeda
para precaução e especulação. Contudo, quanto maior a taxa de juros, menor será a quantidade de moeda
que a população ou as empresas manterá consigo, sendo mais vantajoso o investimento em títulos, por
exemplo. 
 Por fim, a demanda por moeda pode ser afetada também, de modo geral, pela taxa de inflação do país,
pela estrutura do mercado financeiro, pela sazonalidade e etc. 
Quem é responsável por operar os instrumentos depolítica monetária?
A - Banco Central(CORRETO)
b -Presidência da República
c - Ministério do Planejamento
d - Ministério da Fazenda
e - BNDES
A política monetária é de responsabilidade do Banco Central, que faz seu monitoramento 
através do comitê de política monetária (COPOM).
Com base em seus conhecimentos acerca da atuação do Banco Central, julgue as afirmativas abaixo, é 
incorreto afirmar que:
a - Há destruição da base monetária, quando o banco Central compra títulos, através das operações de 
mercado aberto(CORRETO)
b -A taxa de redesconto é a taxa de juros que o Banco central cobra dos bancos comerciais quando estes 
encontram necessidade temporária de reserva
c - Compulsório são depósitos que os bancos comerciais são obrigados a fazer junto ao Banco Central
d - O Banco Central efetua o estoque de moeda por meio do controle da base monetária
e - O Banco Central controla o estoque de base monetária principalmente por meio das operações de 
mercado aberto
Há uma criação da base monetária , pois quando o Banco Central compra papel , ele “devolve”
ao mercado a moeda manual.
Para controle da liquidez no Brasil, não é considerado um instrumento de política monetária:
a - A taxa de recolhimento compulsório
b - Aumento do redesconto
c - Aumento dos gastos públicos(CORRETO)
d - Uma diminuição do redesconto
e - Operações de mercado aberto
Aumento ou diminuição dos gastos públicos está relacionado com a política fiscal e não a 
política monetária.
O Banco Central não tem como função:
a - Controlar oferta de moeda e de crédito
b - Emitir moeda papel e moeda metálica
c - Efetuar controle de capital estrangeiro
d - Ser depositário das reservas oficiais
e - Oferecer capital de giro para comércio e indústria, bem como fornecer crédito rural(CORRETO)
Oferecer linhas de crédito para capital de giro e crédito rural, são objetivos dos bancos 
comerciais e bancos de desenvolvimento, como BNDES e Banco do Brasil.
Com base em seus conhecimentos acerca do mercado monetário e seus desdobramentos, julgue as 
afirmativas abaixo:
I) O M2 é o agregado monetário de maior liquidez.
II) A soma dos depósitos à vista não integra o conceito de meios de pagamentos.
III) O M1 é o agregado de maior liquidez.
Estão corretas :
a - Afirmativas I e II
b - Afirmativas I e III
c - Afirmativas II e III
d - Somente afirmativa II
e - Somente afirmativa III(CORRETO)
A afirmativa I está errada pois o agregado de maior liquidez é o M1 e não o M2. E a II está 
errada porque a soma dos depósitos à vista íntegra sim a balança comercial.
Sobre a moeda, considera as afirmativas abaixo:
Cumpre a função de ser reserva de valor, unidade de conta e meio de troca.
A demanda por moeda pode ser dada por precaução, especulação e transação.
Todo ativo que possa ser usado para solver débitos.
Estão corretas :
a - Afirmativas I e II
b - Afirmativas I e III
c - Afirmativas II e III
d - Todas certas(CORRETO)
e - Todas erradas
Todas estão corretas.
Discuta o enfraquecimento das funções da moeda no Brasil na década de 1980/90 durante o período de 
acelerada inflação.
Reserva de valor: comprometida, pois ninguém guardava mais a moeda brasileira em casa.
Unidade de conta: bastante comprometida. O dólar começa a ser usado como referência de preços para 
diversos ativos.
Meio de troca: preservada por força de lei.
Política monetária clássica : A política monetária, como já explicado nas outras aulas, é a forma de
intervenção de autoridades monetárias para controlar a quantidade de moeda em circulação, de crédito e
juros na economia. Portanto, os fatores de produção não são diretamente alterados. Movimentar a oferta
da moeda impacta apenas na demanda, e na visão dos clássicos, defensores da primazia da oferta
agregada em relação à demanda, isso não era possível. A justificativa é que um aumento na oferta de
moeda gerará apenas inflação, visto que será estimulada a demanda para uma mesma capacidade
produtiva, e o inverso também. Portanto, a moeda é neutra, ou seja, não gerará impactos reais na
economia. 
 Na visão dos clássicos, não terá crescimento fomentando a demanda, pois haverá apenas mais pessoas
demandando demais da mesma quantidade de bens e serviços, que é determinada pela quantidade de
fatores de produção que a economia possui. A utilidade exclusiva da política monetária é o combate à
inflação, que deve ser a mais baixa possível, pois ela distorce o preço relativo dos bens e serviços. Diante
disso, temos que uma política monetária expansionista tem efeito, não no crescimento econômico, e sim
na inflação. Como um exemplo disso, na prática é o caso de vários países que têm sua política monetária
pautada no regime de metas de inflação. 
O Regime de Metas de Inflação: Uma política clássica 
 
O regime de metas de inflação é utilizado também no Brasil, estabelecido pelo conselho monetário
nacional. Ele age estabelecendo um centro de meta para a inflação, com uma margem de tolerância. O
responsável por executar essa função é o Banco Central, que em caso de descumprimento, é obrigado a
escrever um relatório justificando. Tendo em vista que os efeitos reais na inflação só ocorrem depois de
determinado tempo de estabelecido, há 3 cenários em que são baseadas as expectativas para ela,
influenciando nas decisões do COPOM: 
 
 Quando a expectativa de inflação está acima da meta, é feita uma política monetária
contracionista, com a venda títulos públicos e aumento dos juros, diminuindo a demanda.
 Quando a expectativa está próxima da meta é mantida a política monetária.
 Quando a expectativa está abaixo da meta é feita uma política monetária expansionista, onde o
governo compra títulos públicos aumentando o dinheiro em circulação, diminuindo os juros e
estimulando a demanda.
 
Política Monetária Keynesiana
 
O primeiro contraponto das duas teorias, quando falamos em moeda, é que diferente da clássica, Keynes
afirma que a moeda não é neutra e gera crescimento econômico. Portanto, se há uma redução dos juros,
injeção de mais moeda na economia e mais crédito, então, estimularam os consumos, investimentos e,
consequentemente, a demanda efetiva.
 
Na teoria Keynesiana, a moeda tem três funções: Transação, ou seja, como um meio de pagamento;
Precaução para se precaver das incertezas; e Especulação para se aproveitar das movimentações do
mercado. Além disso, há a teoria da preferência pela liquidez, com base na premissa de que quando há
uma maior circulação da moeda, as pessoas tendem a entesourá-las, preferindo retê-las, o que não gera
impacto significativo na inflação. E, de certo modo, além do estímulo ao consumo e investimento, com o
aumento dos preços, as empresas são estimuladas a contratarem e produzir mais, gerando um fluxo de
processos positivo para a economia. Portanto, a política monetária expansionista, para Keynes, é
importante para fomentar o crescimento econômico.Concordemos, então, que, apesar desses mecanismos
parecerem práticos, há uma burocracia com relação aos riscos e retornos envolvidos nas operações. Um
reflexo disso é uma taxa de juros alta, como a Selic brasileira, base para as demais taxas de juros. Isso é
consequência da falta de segurança com relação aos empréstimos e o alto nível de calote do Brasil,
historicamente percebido.Além desses reflexos, temos a influência significativa de calotes, ou seja, de
empréstimos concedidos e não pagos, aumentando o número de inadimplência nos bancos. Já em
empresas, que dependem de crédito, será defendida a política monetária expansionista, visto que reduzirá
a taxa Selic e, consequentemente, gerará mais crédito. Impactos, por outro lado, em empresas que podem
ser prejudicadas com a inflação, pelo aumento de custos que não conseguem repassar aos consumidores.
Sobre as políticas monetárias clássicas e keynesianas:
a - O regime de metas de inflação está ligado diretamente à teoria Keynesiana
b - Para os clássicos, já que o crescimento econômico provém da demanda, o regime de metas de inflaçãoé totalmente ineficiente
c - A política monetária, para ambos, não impacta diretamente na inflação
d - Uma injeção de liquidez na economia pode ser proporcionada por uma política monetária expansionista
e - Uma injeção de liquidez na economia pode ser proporcionada por uma política monetária expansionista
(CORRETO)
Injetar liquidez na economia, ou seja, aumentar a quantidade de dinheiro em circulação, pode 
ser proporcionada por uma política expansionista, ou seja, que aumenta a oferta de moeda.
Política monetária é o conjunto de medidas adotadas pelo governo visando a adequar os meios de pagamento
disponíveis às necessidades da economia do país. Com base na política monetária brasileira, marque a 
alternativa incorreta:
a - O regime de metas de inflação possui um centro de meta a ser seguido pelo BACEN
b - Caso seja ultrapassada a meta estipulada pelo CMN há uma punição(CORRETO)
c - As expectativas de inflação são predominantes para determinação da política
d - A utilização de um regime de metas de inflação é compatível com a neutralidade da moeda
e - É um compromisso formal com o controle da inflação
Caso não seja cumprida a meta, há uma margem limite na execução da política monetária, e 
ainda sim, se ultrapassar à margem, ele deverá escrever um relatório para justificar o 
ocorrido.
A teoria Keynesiana crítica importantes premissas e conclusões da teoria clássica. Com base no pensamento 
de John M. Keynes, marque a alternativa correta:
a - A primazia da oferta perante à demanda é predominante para a formação das políticas monetárias
b - Em sua visão, o aumento dos juros associado à uma contração da oferta da moeda, é um entrave para 
o crescimento econômico(CORRETO)
c - Aumentar o crédito desaquece a economia, visto que desestimula os investimentos
d - A inflação não pode ser tolerada
e - Keynes defende a neutralidade da moeda associada à preferência pela liquidez
O aumento dos juros reduz o estímulo aos empréstimos, reduzindo os investimentos, 
associado a uma contração da oferta da moeda diminui o nível de consumo na economia, o 
que para Keynes, reduziria o crescimento econômico
A respeito dos seus conhecimentos sobre os mecanismos utilizados pelo Banco Central referente ao controle 
da moeda na economia, assinale a correta:
a - Uma venda de títulos públicos injeta dinheiro na economia brasileira
b - A taxa de redesconto não possui influência na quantidade da moeda em circulação
c - A base monetária se expande com a compra de títulos públicos pelo BACEN( CORRETO)
d - Uma redução na taxa de juros pode ser provocado pela quantidade de títulos vendidos pelo Tesouro 
Nacional
e - Aumentar a base monetária significa reduzir a quantidade de dinheiro em circulação
Quando o Banco Central compra títulos, está injetando dinheiro na economia, através da troca
de títulos nas mãos das pessoas por dinheiro. Quanto maior a compra, mais dinheiro entrará 
em circulação.
A oferta de moeda, para os clássicos:
a - Influencia diretamente no preço dos fatores de produção
b - Gera um maior crescimento econômico
c - Não possui efeitos reais na economia, apenas nominal(CORRETO)
d - Mesmo se for elevada, não gera inflação
e - Pode ser restringida com o aumento dos juros
Não possui efeitos reais na economia, visto que gera somente um deslocamento na demanda, 
sendo não predominante, portanto, para os Clássicos. Uma variação da oferta da moeda gera 
apenas mais ou menos inflação, já que provoca um aumento na demanda sob o mesmo nível 
de capacidade produtiva.
O alto patamar histórico da taxa Selic, a taxa de juros de referência da economia brasileira, pode ser 
explicado pelo seguinte fato:
a - Crédito excedente já concebido em outros governos
b - Um alto nível de consumo da população
c - Alta restrição do BACEN com a oferta da moeda nos últimos anos
d -Devido, entre outras fatores, ao alto nível de calote brasileiro, afetando a credibilidade do 
país(CORRETO)
e -Ao nível de subdesenvolvimento que ele se encontra, o que dificulta a redução dos juros
A falta de credibilidade do país, por conta da alta relação de sua dívida/PIB, o alto nível de 
inadimplência observado, entre outros fatores, é um fator determinante para a alta da SELIC. 
Isto ocorre porque para um nível maior de risco, é necessário oferecer um maior retorno.
Discorra sobre a política monetária brasileira e aponte se ela é keynesiana ou clássica.
A meta para a inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e cabe ao Banco 
Central (BC) adotar as medidas necessárias para alcançá-la. O índice de preços utilizado é o 
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE).
O embasamento é a teoria clássica que defende a neutralidade da política monetária sobre o 
crescimento no longo prazo.
No Brasil há metas de inflação a serem cumpridas e historicamente juros altos, portanto se 
encaixa na teoria clássica.
POLÍTICA FISCAL
Política fiscal refere-se , de acordo com Mankiw (2005), às escolhas do governo em relação ao nível
geral das suas aquisições ( gastos ) e aos impostos. Decisões de política fiscal são resultantes do processo
político, em que demandas concorrentes são ponderadas, e devem ser implementadas as que mais
contribuem para o desenvolvimento do país.
 As despesas mais relevantes do governo são os pagamentos dos salários dos funcionários públicos e das
aposentadorias, os investimentos em obras públicas e o pagamento dos juros da dívida pública. A principal
fonte de receita do governo é a arrecadação de tributos, complementada pela colocação de títulos públicos
e pelos lucros e dividendos das empresas estatais. Ainda segundo o autor, a política fiscal influencia
poupança, investimento e o crescimento do país no longo prazo, contudo, no curto prazo, o primeiro efeito
da política fiscal é sobre a demanda agregada de bens e serviços.
 
VISÃO DA TEORIA CLÁSSICA SOBRE A POLÍTICA FISCAL : Como foi visto anteriormente, a Teoria
Clássica acredita na primazia da oferta sobre a demanda. Contudo, para efeitos de política fiscal, esta
Teoria tem outros pilares, como: 
 
Estado Mínimo: O Estado tem que ser o menor possível, isso porque, o Estado é ineficiente e fonte de
corrupção. 
Eficiência: com um Estado menor, aumenta-se a eficiência das políticas de investimento privado, se gera
mais empregos, se produz mais. 
Procura-se evitar o efeito deslocamento: os classicistas dizem que ao aumentar o tamanho do
Estado, o mesmo adquire mais recursos para poder financiar as suas atividades, causando um
constrangimento na iniciativa privada. Com isso, não sendo incentivada a geração de empregos, o
aumento da produção e o investimento em geral. 
Iniciativa Privada x Estado: se tem uma rivalidade entre iniciativa privada e Estado, logo, quando há
um aumento das atividades do Estado na economia, as atividades da iniciativa privada diminui e vice e
versa. 
Redução da poupança do Governo: quando o governo gasta mais, se há uma diminuição da
poupança. 
Aumento das taxas de juros: com um aumento do gasto do governo, se tem um aumento das taxas de
juros. 
Desincentivo ao investimento privado: com o aumento da participação do governo, se há uma
diminuição do incentivo ao investimento pela iniciativa privada. 
Aumento da participação do Estado no PIB 
Disciplina Fiscal: o Estado não pode gastar mais do que arrecada, pois ao acontecer isso, ele se endivida,
fazendo com que, a longo prazo, seja necessário aumentar os impostos para cobrir as irresponsabilidades
dos gastos. 
VISÃO DA TEORIA KEYNESIANA SOBRE A POLÍTICA FISCAL 
 Na teoria Keynesiana, não há a lei Say, ou seja, a teoria acredita que a demanda tem um peso superior
sobre a oferta. Além disso, possui outros pontos, como pode-se observar a seguir: 
Ciclo Recessivo: quando o Governo aumenta os gastos, ele quebra um ciclo de recessão na economia.
Além disso, ele deve ser indisciplinado em época decrise, pois o aumento de seus gastos, poderão ser
pagos com a os impostos arrecadados. Um exemplo é a crise de 1929. 
Efeito Multiplicador: quando eu expando o gasto do Governo, eu crio uma demanda efetiva, que é
observada pelas empresas. Desta forma, as empresas aumentam o número de mão de obra, compram
mais matéria prima para produção e assim sucessivamente. Segundo Mochón (2014), toda a cadeia
produtiva possui uma expansão, fazendo com que a economia cresça de maneira multiplicada. 
Multiplicador Keynesiano: De acordo com Mochón (2014), este modelo tem como pressuposto básico,
os preços , salários fixos e ausência de recursos ociosos. A política monetária não possui efeito já que os
mercados financeiros não reagem às mudanças da economia, já que está no curto prazo. Este modelo
também, ainda segundo o autor, explica como as perturbações externas podem afetar o investimento,
exportações líquidas, política de impostos e gastos públicos, tanto na produção, quanto no emprego. 
Estado como um papel : o Estado tem o papel de induzir o crescimento econômico através do seu
gasto. 
Expectativas.
Demanda Efetiva: a demanda efetiva gerada pelos gastos do Governo, faz com que a economia cresça. 
Política Fiscal Anticíclica. 
 
REGIME DE METAS DE SUPERÁVIT PRIMÁRIO 
 O superávit primário do Governo diz sobre a diferença entre receitas e despesas do mesmo, em um ano.
Para ocorrer esse superávit, as receitas têm de ser maiores que as despesas. Nessa conta, cabe ressaltar,
que não inclui a despesa de juros, fazendo com que, muitas das vezes, seja chamada de conta primária. A
conta de superávit primário nominal é a conta que leva em consideração as despesas com juros, sendo,
portanto, considerada mais completa. No gráfico abaixo, é possível perceber a evolução das receitas e
despesas do Governo, em 10 anos. 
 
POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA 
 
Na política fiscal expansionista, a curva de oferta desloca-se para a direita, pois o objetivo do Governo é
estimular a demanda, por meio do aumento do seu gasto. Contudo, esta política, se não tiver cuidado em
sua implementação, pode gerar uma inflação. Desta forma, em geral, o Governo aumenta seus gastos
e/ou reduz impostos. Como resultados gerais, de acordo com Mochón (2014), esta política gera: aumento
de renda, aumento da taxa de juros, aumento da demanda agregada e aumento dos Índice de Preços
(inflação). 
 
POLÍTICA FISCAL CONTRACIONISTA 
 
Na política fiscal contracionista, a curva de oferta desloca-se para a esquerda, pois o objetivo do Governo é
reduzir a demanda agregada, por meio da diminuição do seu gasto. Esta política tem por objetivo controlar
a inflação. 
 Desta forma, em geral, o Governo diminui seus gastos e/ou aumenta os impostos. Como resultados
gerais, segundo Mochón (2014), esta política gera: diminuição de renda, diminuição da taxa de juros,
diminuição da demanda agregada e diminuição dos Índice de Preços (inflação). 
 
Sobre a visão Keynesiana à respeito da política fiscal, marque a alternativa correta:
a - Não existe o efeito deslocamento, logo, se aumenta os gastos públicos, causando o efeito multiplicador
(CORRETO)
b - O Estado não tem o papel de aumentar a demanda efetiva. Isso é tratado na Teoria Clássica
c - O Governo aumenta a crise, através do aumento dos seus gastos. Como foi na crise em 1929
d - O Estado deve ser mínimo, para evitar a crise
e - No Governo Dilma, essa prática foi inserida, e se observou um aumento do superávit primário
b) O Estado tem sim poder de aumentar a demanda efetiva. A inserção do Estado é a base 
para a teoria keynesiana
c) Keynes acredita no aumento dos gastos sim para reverter a crise, e não aumentá-la
d) O Estado como motor para o país sair da crise
e) Aumentou sim o superávit mas de forma incorreta. Na verdade o que se aumentou foi o 
déficit
Sob o superávit primário, é correto afirmar que:
a - Se trata do saldo positivo das contas do Governo, excluindo juros e municípios
b - Se trata do saldo positivo das contas do Governo, incluindo juros e toda União
c - Se trata do saldo positivo das contas do Governo, excluindo juros e incluindo toda a União(CORRETO)
d - É o resultado completo das contas do Governo
e - Metas de inflação e metas de superávit primário mostram o mesmo resultado
O superávit primário é relacionado a todas as despesas da união, estado e município, 
excluindo as despesas com juros. Os juros só são inseridos para cálculo do superávit nominal
Acerca de uma política fiscal contracionista, marque a alternativa incorreta:
a - Pode ser realizada por uma redução do gasto do governo
b - Pode ser realizada por uma elevação de alíquotas de tributos
c - Pode ser realizada por um ajuste nas contas que reduza o endividamento público
d - Pode ser realizada por uma decisão de aumento da SELIC(CORRETO)
e - O seu resultado é a diminuição da demanda agregada
O resultado é a diminuição da taxa SELIC e não o aumento dela. O aumento dela é causado por
uma política fiscal expansionista
Em curto prazo, para expandir a demanda agregada e a renda de um país, uma política fiscal 
expansionista, adotaria a seguinte medida:
a - Aumentaria os impostos e o superávit orçamentário do setor público
b - Aumentaria os impostos para pagar a dívida externa
c - Aumentaria os gastos público(CORRETO)
d - Reduziria os gastos públicos e as importações
e - Reduziria a emissão monetária
a) Política contracionista
b) Política contracionista
c) Correta
d) Política contracionista
e) Política monetária e não fiscal
Política fiscal é administração das receitas e despesas do governo. Com base nos seus conhecimentos acerca 
da mesma, julgue as alternativas abaixo:
I) O superávit primário é quando o resultado das contas públicas, excluindo a rubrica juros, é positivo
II) Os recursos do superávit primário não podem ser usados para o pagamento dos juros da dívida pública
III) Com a eclosão da crise financeira internacional (2008), o governo brasileiro aumentou as metas de 
superávit primário
Estão incorretas:
a - I e II
b - I e III
c - II e III(CORRETO)
d -Somente a II
e -Somente a III
A II está incorreta porque os recursos podem ser sim usados e a III está incorreta porque o 
governo não aumentou as metas de superávit, e sim, diminuiu
Escolha a alternativa correta:
a - Uma política fiscal expansionista promove corte de gastos no governo
b - Uma política fiscal expansionista promove uma diminuição das transferências do governo para a 
iniciativa privada
c - Uma política fiscal expansionista promove uma redução dos impostos(CORRETO)
d - Uma política fiscal expansionista promove aumento da taxa de câmbio
e - Uma política fiscal expansionista promove a venda de títulos
As letras A e B estão relacionadas às políticas fiscais contracionistas. As letras D e E são 
políticas não fiscais
Dê um exemplo de política fiscal expansionista e um exemplo de política fiscal contracionista:
Expansionista aumento de gastos do governo e diminuição dos impostos 
Resultado: diminuição da taxa de juros, aumento da renda, aumento da demanda agregada e 
aumento da inflação
Contracionista diminuição dos gastos do governo e aumento dos impostos 
Resultado: aumento da taxa de juros, diminuição da renda, diminuição da demanda agregada 
e diminuição da inflação
Inflação : A Inflação é um termo muito dissertado na economia e isso se deve não só à influência
macroeconômica que ela gera, mas, principalmente, ao bolso de toda a população. Ela corrói o poder de
compra, uma vez que se refere ao aumento generalizado ao preço de bens e serviços. Parece simples,
então, toda variação positiva de preços em qualquer produto ou serviço, podemos chamar de inflação?
Não.O aumento isolado do preço de algum bem não pode ser parâmetro de análise na economia, por isso,
temos índices de referências para diversos tipos de cestas de produtos. O índice de maior referência,
quando nos referimos aos consumidores, são os IPC’s, sendo o principal o IPCA (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor),utilizado como base no Regimes de Metas de Inflação. Ele leva em consideração a
variação de preços na cesta padrão das famílias brasileiras, caracterizada pela alimentação, habitação,
vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação.Já sob a ótica do produtor,
podemos enfatizar a importância dos índices IGP’s (Índice Geral de Preços) que refletem a variação dos
preços tanto dos produtores quanto o setor de construção. Ele serve, portanto, de parâmetro para análise
de custos de empresas em geral, e influencia diretamente aos diversos IPC’s, visto que o aumento de
custos tende a ser repassado aos consumidores. Há, como vimos, vários outros índices utilizados como
base de cálculo para as mais variadas cestas de consumo brasileiras, segmentadas em nível de renda,
explorando e medindo todos os padrões de consumo. 
Contas Externas - Conceito Balança de pagamentos : A relação de um país com o resto do mundo é
de suma importância para a saúde da economia mundial. Então, é importante que cada um monitore e
cuide para que suas contas externas também não tenham reflexos ruins para o país. Dessa forma,
olhamos para diversos aspectos a fim de identificar como está o andamento dessa relação, e um dos
principais conceitos a serem analisados é a balança de pagamentos.
A balança de pagamentos é um instrumento utilizado para medir todas as transações do país com o resto
do mundo, demonstrando o quanto de dinheiro entrou e saiu do território nacional em um determinado
período de tempo. Nesse sentido, o ideal é que haja um equilíbrio na balança de pagamentos, pois um
déficit não é bem-vindo. Ou seja, as saídas serem maiores que as entradas, diminuindo as reservas
externas, é um problema para o país. No caso brasileiro, o Banco central é responsável por administrar
essas reservas, que em situações muito ruins, gera a necessidade de o país recorrer ao FMI (Fundo
Monetário Internacional), conhecido como o emprestado de última instância. 
 A balança de pagamentos tem sua estrutura dividida em duas partes: conta corrente e a conta capital
(financeira). A conta corrente registra as entradas e saídas originadas pelo comércio de bens e serviços. É
nela que é analisada a diferença entre exportações e importações. Vamos iniciar os conceitos pela balança
comercial, que é referência na exportação e importação de mercadorias. Mais especificamente, olhando
para o caso brasileiro, a balança comercial costuma ser favorável, cenário em que as exportações são
maiores que as importações. Isso depende não só da demanda externa, isto é, que alguém esteja disposto
a consumir o que produzimos, mas, principalmente, de qual tipo de bens que oferecemos. As exportações
brasileiras são compostas predominantemente por produtos primários, muito dependente de commodities
e minério de ferro, por exemplo, o que reflete uma problemática bem grande, até por conta dos poucos
países demandantes. Seus principais mercados consumidores são a China, Argentina e Estados Unidos. 
Além da balança comercial, temos a balança de serviços, ou seja, que analisa o consumo interno e externo
dos serviços. E, particularmente, no caso do Brasil, quando falamos de serviços, importamos muito mais do
que exportamos. Ou seja,consumo interno dos serviços estrangeiros é maior do que o Brasil oferece aos
outros países. 
 A renda primária é um outro conceito importante da conta corrente, que não está focada em bens e
serviços, e sim na renda enviada ou recebida no que se referem a juros, lucros e salários. O Brasil,
tradicionalmente, envia mais dinheiro lá para fora em forma de juros, lucros e salários do que recebe, ou
seja, é deficitário nesse aspecto. E, por último, temos a renda secundária, caracterizada pelas doações,
que no Brasil é levemente superavitária, isto é, faz mais doações do que recebe. As contas correntes
brasileiras têm uma estrutura muito frágil e reflete o atraso no que tange ao desenvolvimento econômico,
pois possui características, totalmente, ao contrário de países mais desenvolvidos. Estes costumam ser
deficitários na balança comercial; superavitárias na balança de serviços, refletindo a qualificação e maior
competição dos serviços oferecidos; superavitário em relação a sua renda primária, ou seja, recebendo
juros e lucros das empresas que investe, e melhor remuneração pelos serviços oferecidos; e, por fim,
deficitário na renda secundário.Então, além de suas características serem majoritariamente pouco
desenvolvidas, somando todos os saldos dessas contas, o Brasil costuma ser deficitário em suas
transações correntes. Isso quer dizer que fechando sua conta no vermelho, ele precisa pedir emprestado a
alguém, portanto, precisa importar a poupança de outro lugar com excedente. Em comparação com outros
países mais avançados, conseguimos ver na prática o porquê o Brasil é tão atrasado com relação às suas
contas correntes em geral. 
 A Alemanha, por exemplo, um dos países com maior superávit em transações correntes do mundo,
exporta diversos produtos de maior valor agregado, como automóveis, máquinas, etc, levando à sua
balança comercial um peso muito grande das exportações. Sem contar com a positiva balança de serviços
e renda primária, também, afinal, diversos países devolvem muito mais juros e lucros ao país, do que o
inverso. A China, como um outro bom exemplo, justificando ao temor dos EUA como nação de referência,
tem sua balança comercial significativamente favorável, se sobrepondo, inclusive, da maior nação do
mundo. Estes países possuem em comum diversos pontos a serem destacados, como um
desenvolvimento tecnológico avançado, possuem diversas empresas ao redor do mundo que remetem
juros e lucros de volta a seus países de origem. Sendo assim, com suas transações correntes positivas,
acabam se tornando os maiores exportadores de poupança do mundo. Fugindo das cases anteriores, no
caso dos países deficitários, o EUA se destaca. É um país, apesar de desenvolvido, muito dependente de
produtos importados, pesando negativamente sua balança comercial. Além disso, um outro aspecto que
influencia em seu déficit em transações correntes, é a transferência de renda secundária que sai do país.
Tendo em vista que muitas pessoas migram para lá para se estruturar e acabam transferindo muitos
recursos a seus países de origem ao invés de receber. Existem diversas formas de um país melhorar seus
resultados em transações correntes, como avançando tecnologicamente, o que qualificaria tanto seus
produtos quanto sua mão de obra (serviços) a serem exportados. Além desse benefício, expandir o número
de empresas ao redor do mundo, que sejam capazes de gerar lucro ao país de origem, entre outros
fatores. Entretanto, uma forma do país, o Brasil, nesse caso, diminuir seu déficit em transações correntes
não é sempre o bom reflexo do crescimento econômico. Muito pelo contrário, nos últimos anos, o baixo
crescimento econômico no país, tem sido o pivô de um resultado positivo entre exportação e importação
de forma geral. Isto ocorre porque com a economia interna enfraquecida, a demanda interna está baixa,
estimulando aos produtores a exportar mais e, também, consumindo menos de outros países. Em
consequência de um consumo menor, empresas estrangeiras instaladas no Brasil tendem a ter menos
lucro, diminuindo o fluxo de saídas, então, da renda primária. Dessa forma, o saldo de transações
correntes vai se positivando, apesar do ruim status de saúde da econômica nacional.
Com base em seus conhecimentos sobre inflação, assinale a alternativa correta:
a - Uma inflação de custos pode ser provocada pelo aumento do IGPM(CORRETO)
b - A cesta média do consumidor brasileira não possui correlação com o nível de renda per capita
c - A inflação acima das expectativas acelera a tomada de decisão do BACEN em contrair a oferta 
monetária, sem flexibilidade
d - Em um momento inflacionário significa que todos os preços, sem exceção,irão aumentar
e – N.R.A
Uma inflação de custos pode ser provocada pelo aumento do IGPM, visto que este índice 
representa um aumento generalizado de preços na cadeia produtora, podendo ser repassada 
aos consumidores
Acerca do conceito de inflação, marque a alternativa correta:
a - Geralmente, os preços sobem na mesma proporção do que os salários
b - O poder de compra corresponde ao efeito que a inflação causa nos salários
c - Uma melhor distribuição de renda é provável de ocorrer em economias com melhor controle 
inflacionário(CORRETO)
d - Os benefícios sociais do governo tendem a se reajustar de acordo com a inflação de forma justa
e - O processo deflacionário é quando não há inflação
Uma melhor distribuição de renda pode ser um reflexo positivo e involuntário em um 
ambiente com a inflação mais controlada, visto que irá corroer menos o poder de compra da 
população
Sobre a balança comercial:
a - Representa a comercialização de bens e serviços com o exterior
b - A balança comercial contabiliza os intangíveis, que são os serviços relativos a transportes, viagens 
internacionais, seguros, financeiros, computação e informações, royalties e licenças, aluguel de 
equipamentos, serviços governamentais e outros
c - Se desequilibra devido a uma menor entrada de dólares, através de menos investimentos produtivos
d - A tendência positiva pode ser o reflexo de uma menor entrada de dólares no país, com a valorização 
da moeda nacional(CORRETO)
e - A saída de juros e dividendos de forma exacerbada desequilibra a balança comercial
Quando há uma entrada menor de dólares no país, havendo menor oferta, seu preço tende a 
subir. Com o dólar mais valorizado, as importações tendem a ser menores e as exportações 
serão remuneradas por um preço maior. Dessa forma a balança comercial tende a ser positiva
O reflexo da inflação não é sentido por todos os consumidores brasileiros, porque:
a - O nível de salários da população é alto
b - Só ocorre em alguns índices da economia
c - Os custos não são repassados aos consumidores com frequência
d - Afeta somente a classe de renda baixa, beirando à pobreza
e - A cesta média de consumo brasileiro não abrange a todos os brasileiros(CORRETO)
O principal índice utilizado como parâmetro para a inflação é o IPCA, que tem por objetivo 
medir a cesta média de consumo brasileiro, que não abrange a todos, justamente pela média 
ser uma métrica mais factível
De acordo com seu conhecimento na balança de pagamentos:
a - As transações correntes correspondem ao fluxo financeiro entre os países
b - A balança comercial registra o fluxo de entradas e saídas de bens e serviços
c - Os investimentos financeiros não compõem às contas correntes(CORRETO)
d - As doações são contabilizadas como renda primária
e - Balança comercial e de serviços têm por característica caminhar em sentidos inversos
Os investimentos financeiros não compõem as contas correntes, e sim à conta financeira. A 
conta corrente registra as entradas e saídas originadas pelo comércio de bens e serviços
Sobre as transações correntes no Brasil e no resto do mundo, podemos afirmar:
a - O Brasil têm por histórico um superávit em suas contas correntes
b - Países com maior desenvolvimento tecnológico são, necessariamente, superavitários em suas contas 
correntes
c - Déficit em transações correntes pode ser influenciado pela falta de mão de obra qualificada no 
país(CORRETO)
d - O retrocesso na economia agrava o déficit em transações correntes
e - A característica da base exportadora do Brasil pouco interfere no saldo de sua balança comercial
Déficit em contas correntes podem ser influenciados pela falta de mão de obra qualificada 
visto que a propensão a importar mais serviços qualificados de outros países é maior, em 
consequência, exportando menos serviços. Isso deteriora a balança de serviços
Por que muitas pessoas não se sentem representadas quando um índice de inflação é divulgado?
Produtos que compõem índices de inflação podem estar defasados
Índices de inflação podem representar um consumidor médio e você não ser um consumidor 
médio
Imprecisões na contabilização dos índices de preços
Conta Capital e Financeiro : Como falamos anteriormente, a estrutura da balança de pagamentos é
composta por, além das transações correntes, pela conta capital e financeira. A conta capital tem uma
importância bem relevante perante a dimensão da balança de pagamentos, registrando a transferência
unilateral de ativos não financeiros e não produzidos, como marcas, patentes, etc. Já a conta financeira
abrange os ativos financeiros, como investimentos diretos e indiretos no país e no resto do mundo, e
empréstimos em geral. O investimento direto é a compra de fatores de produção de forma direta, ou seja,
um investimento em capacidade produtiva de forma direta em algum setor da economia. 
 
Nesse quesito, o Brasil recebe muito mais investimentos do que faz em outros países, então há mais
entradas de dólares do que saídas nesse aspecto. O investimento indireto são os investimentos financeiros
em carteira, seja produtivo ou especulativo, e, o Brasil recebe mais investimentos no mercado financeiro
do que faz, também. Ou seja, os brasileiros investem menos em ativos estrangeiros. Na conta financeira,
nós temos, portanto, mais entrada de dólares do que saídas, compensando o déficit das transações
correntes. Entretanto, ao se deparar com o resultado da balança de pagamentos, podemos observar que,
mesmo que as entradas de dólares sejam maiores do que as saídas, na conta financeira, ela terá seu sinal
negativo. Isso ocorre porque os dólares entram no país como forma de investimento, ou seja, é
considerado um passivo, enquanto que os investimentos feitos pelo Brasil aos outros países é o ativo.
Considerando, então que recebemos mais investimentos que fazemos, o sinal da conta financeira será
negativo.
 As Reservas Internacionais ; O equilíbrio das contas externas é de suma importância para não
ocasionar um déficit na balança de pagamentos, e agravar, consequentemente, o uso das chamadas
reservas internacionais, a deteriorando. Estas, como já mencionado, é controlada pelo BACEN, e nada mais
é do que ativos brasileiros em moeda estrangeira, servindo como um seguro para o país. Elas são
acumuladas através da compra do Banco Central de dólares, de quem vender pelo menor preço, e,
quando isso ocorre, então, ele injeta reais na economia, retirando o dólar de circulação. Dessa forma, ele é
obrigado a vender títulos para não aumentar a oferta de moeda e não gerar uma movimentação
inesperada na liquidez da economia. Sendo assim, vendendo títulos a um juro maior e comprando títulos
americanos que rendem juros menores, ele aumenta seu endividamento. Ou seja, comprar dólares para
compor a reserva internacional gera um custo financeiro alto.O acúmulo de reservas internacionais é
importante, além do aspecto de segurança caso haja um desequilíbrio entre entradas e saídas, na
segurança de investir no país com relação à moeda, e serve, também como um recurso de controle, não
absoluto, do preço do dólar no país. No caso de países com níveis cada vez mais altos de reservas em
dólar, como a China, por exemplo, gera um maior poder, permitindo o investimento do país ao redor do
mundo e se tornando, ainda, um dos maiores credores da dívida pública americana. 
Balança de Pagamentos e Crescimento : Conforme já ressaltado anteriormente, o Brasil é um país
que precisa, predominantemente, para aliviar a pressão das transações correntes, das exportações da
balança comercial, além de uma compensação maior de financiamentos e empréstimos em sua conta
financeira. Ele precisa da entrada de dólares, ou seja, de investimento estrangeiro, para financiar o seu
déficit em transações correntes. É importante mencionar, portanto, a importância da poupança externa
para a situação brasileira não se agravar, visto que sua poupança tanto privada quanto do governo é
quase negativa. Isto quer dizer que, para o Brasil,é totalmente prejudicial que suas relações com os
investidores estrangeiros estejam ruins, repelindo capital, ao invés de atrair, pois o crescimento econômico
depende fortemente da poupança externa, principalmente, do investimento direto produtivo. Em caso de
ocorrer o pior cenário e não consigamos importar essa poupança externa, reequilibrar o saldo da balança
de pagamentos seria de outra forma além dessa. Sendo assim, ou desvalorizar o câmbio, desestimulando
as importações e exportando a um preço maior; ou provocando uma recessão através de uma política
monetária ou fiscal contracionista, melhorando o resultado em transações correntes, visto que com o
mercado interno enfraquecido, a alternativa é exportar mais e, também, importar menos.
 Câmbio : Quando falamos das relações externas, é necessário ressaltar que o preço das diferentes
moedas varia de um país para o outro. Esse preço é o que chamamos de taxa de câmbio. O mercado
cambial, portanto, é composto pelos mesmos mecanismos de qualquer outro mercado. Ou seja, sua
movimentação de preço é dada pela oferta e demanda da moeda em questão. Uma entrada maior de
dólares no país, ou seja, a maior oferta de dólares irá reduzir a taxa de câmbio, valorizando o real. Já o
inverso, quanto mais pessoas comprando dólar, aumenta a procura, aumentando o preço da moeda
americana perante ao real.Conforme percebido, o câmbio está totalmente relacionado ao fluxo de
entradas e saídas de dólar do território nacional, em outras palavras, com a balança de pagamentos. Um
belo exemplo disso é quando os investidores estrangeiros confiam e acreditam no crescimento econômico
e são atraídos a investirem no Brasil, aumentando a quantidade de dólares no território, puxando o preço
do dólar para baixo. 
Com base em seus conhecimentos sobre macroeconomia, marque a alternativa correta:
a - O fato de o Brasil ser devedor líquido contribui para que o produto interno bruto do país seja maior que 
o produto nacional bruto
b - Ao contrário dos fluxos de investimentos diretos, os fluxos de capitais de curto prazo são contabilizados
como “transações correntes” no Balanço de Pagamentos
c - O aumento de importações, fretes e seguros provoca um aumento da renda primária enviada ao 
exterior
d - Os juros sobre a dívida pública não são contabilizados como parte da renda disponível
e - Exportação de bens são registradas na balança comercial(CORRETO)
A exportação e importação de bens são registradas na balança comercial, assim como os 
serviços são na balança de serviços
Sobre as reservas internacionais, podemos afirmar que:
a - Compõem a balança de pagamentos na conta financeira
b - É o excedente da entrada de dólares que se sobrepõe as saídas
c - É um recurso que, entre outras funcionalidades, controla a quantidade de moeda estrangeira no 
país(CORRETO)
d - É administrada pelo BACEN a fim de cobrir dívidas do governo nacional
e - Seu acúmulo é irrelevante para as contas externas
Serve como um importante regulador da quantidade de moeda estrangeira no país, visto que 
o Banco Central a detém com o intuito de guardar nas suas reservas, dessa forma, 
controlando a quantidade de dólar em circulação
Sobre as contas capital e financeira, julgue as afirmativas a seguir:
I- A conta capital se refere à empréstimos e negociações de patentes entre países;
II- A principal diferença entre elas são negociações financeiras - conta financeira - ou não financeiras - conta 
capital;
III - Ambas são contabilizadas na balança de pagamentos em forma de compensação às transações correntes;
IV- Investimentos diretos e indiretos não são predominantes para o resultado da conta financeira, somente os 
empréstimos
Assinale quais acima estão incorretas:
a - I e III
b - II e IV
c - I, II e III
d - III e IV
e - I e IV(CORRETO)
I -A conta capital refere-se a ativos não financeiros e não produzidos, os empréstimos fazem parte da conta
financeira
IV -Investimentos diretos e indiretos são os mais predominantes quando falamos da conta financeira, 
sendo os maiores responsáveis, inclusive, pela compensação com o saldo das transações correntes, pois 
se tratam de um volume alto de negociações em dólar
Com base em seus conhecimentos sobre as contas externas, podemos afirmar que:
a - As reservas internacionais são liberadas para uso do governo, sempre que necessário
b - O equilíbrio na balança de pagamentos é resultado da intersecção entre as políticas fiscais e 
monetárias adotadas no país
c - O aumento da oferta de dólar no país pode influenciar os resultados das contas correntes(CORRETO)
d - Um movimento inflacionário é impulsionado, necessariamente, por um maior acúmulo do BACEN em 
reservas de dólar
e - A balança de pagamentos não tem correlação direta com o câmbio
O aumento da oferta de dólar no país quer dizer que o mesmo está em excesso, o que reduz a 
taxa de câmbio, valorizando a moeda nacional. Dessa forma, por exemplo, pode-se aumentar 
a quantidade de bens importados pelo baixo preço e aumentar o nível de exportações
Considere um país em que a entrada de dólares supera a saída. Marque a alternativa que coerente a esse 
cenário:
a - Redução nas reservas externas
b - Elevação nas reservas externas(CORRETO)
c - Redução na emissão de moeda nacional
d -Elevação na emissão de moeda nacional
e - Depreciação cambial
Elevação nas reservas externas. Pois com uma maior quantidade, seu preço está baixo e isso 
faz com que o governo compre mais para acumular em suas reservas
O mercado cambial é composto pelos mesmos mecanismos de qualquer outro mercado, ou seja, sua 
movimentação de preço é dada pela oferta e demanda, influenciando, os preços gerais e o PIB. Sobre os 
conceitos acerca do câmbio, assinale a alternativa incorreta:
a - Em um regime de câmbio flutuante, a taxa de câmbio é determinada pelo equilíbrio entre oferta e 
demanda por divisas estrangeiras. É permitida a intervenção do governo no mercado cambial
b - Uma apreciação da taxa de câmbio significa que o preço do dólar no Brasil aumentou(CORRETO)
c - Quanto maior a oferta de dólares no mercado cambial, menor será a taxa de câmbio
d - Uma moeda nacional mais forte pode ser o resultado de uma excessiva entrada de moeda estrangeira
e - Comprar mais reservas internacionais, significa injetar mais real na economia, portanto, a tendência é 
o aumento da taxa de câmbio
Quando o preço do dólar aumenta é chamada de depreciação cambial, isto é, quando a nossa 
moeda fica mais fraca perante à moeda estrangeira. Portanto, a apreciação cambial seria 
quando a nossa moeda se fortalece e o preço do dólar cai
Por que muitos países ricos usaram o câmbio desvalorizado como estratégia de recuperação do seu 
crescimento em contexto de crise?
Aumenta a competitividade de seus produtos nacionais, ampliando exportações e 
contribuindo para a recuperação do crescimento
Mercado Cambial : A economia de um país pode ser estimulada ou desestimulada pela taxa de câmbio,
o que afetará na produção interna do país, também nas importações, exportações, investimentos,
empréstimos e transferências. As variáveis do mercado de câmbio são complexas e constantes, pois
dependem de regras internacionais e não somente de um país. As trocas de moedas de um país para
outro, chama-se câmbio. Existem agentes autorizados para a realização dessa tarefa, e a esse cenário, dá-
se o nome de mercado cambial. No Brasil, esses agentes autorizados trabalham sob regulamentação do
Banco Central. Ele por sua vez, quando há grande valorização ou desvalorização da moeda, acaba
interferindo no mercado, para tentar deixar a moeda estável.
Taxa de câmbio : Sendo a compra de uma unidade de moeda estrangeira uma transação de natureza
econômica, os agentes têm que suportar um custo no sentido de adquirir uma daquelas moedas. este
custo pode ser expresso de duas formas diferentes: em termos monetários nacionais é dado pela taxa de
câmbio nominal; o mesmo custo pode também ser expresso em termos internacionais (ou em termos

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