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1 CENTRO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA E FILOSOFIA APLICADA CETEFA CNPJ: 11.238.665/0001-54 CURSO LIVRE DE BACHAREL EM TEOLOGIA Decreto-Lei Federal nº 1051, de 21 de outubro de 1969. METODOLOGIA CIENTÍFICA 2 EMENTA / CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 01 O QUE É MÉTODO 02 MÉTODO E TÉCNICA 03 O VALOR DO CONHECIMENTO 04 A NATUREZA E O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA -5 O CONHECIMENTO 06 CONHECIMENTO VULGAR 07 CONHECIMENTO CIENTÍFICO 08 CONHECIMENTO FILOSÓFICO 09 CONHECIMENTO TEOLÓGICO 10 CONHECIMENTO DA VERDADE 11 AS CIÊNCIAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 12 RACIONALIDADE E OBJETIVIDADE 13 OS CONHECIMENTOS OBJETIVOS ATEM –SE AOS FATOS 14 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO TRANSCENDE OS FATOS 15 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É ANALÍTICO 16 O CONHECINMENTO CIENTÍFICO REQUER CLAREZA E EXATIDÃO 17 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É COMUNICÁVEL 18 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É VERIFICÁVEL 19 O MÉTODO CIENTÍFICO É SISTEMÁTICO 20 O MÉTODO CIENTÍFICO E SUAS APLICAÇÕES 21 MÉTODO PRÁTICO DO ESTUDO INDIVIDUAL 22 A INTRODUÇÃO 23 A SELEÇÃO DO QUE LER 24 TREINAMENTO E AMBIENTE 25 O ESTUDO DO TEXTO 26 A DOCUMENTAÇÃO PESSOAL 27 A FICHA E O FICHÁRIO 28 A DOCUMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA 29 A DOCUMENTAÇÃO TEMÁTICA 30 A DOCUMENTAÇÃO GERAL 31 A DETERMINAÇÃO DO TEMA 32 A SELEÇÃO BIBLIOGRÁFICA 33 A LEITURA E A DOCUMENTAÇÃO 34 A REDAÇÃO PROVISÓRIA 35 A TÉCNICA DA REDAÇÃO 36 A ESTRUTURA DO CONTEÚDO 37 DIGITAÇÃO – MARGENS E EXTENSÃO DAS LINHAS 38 ESPAÇOS DE ENTRELINHAMENTOS 39 COLACAÇÃO DOS TÍTULOS / NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS 40 CITAÇÃO TEXTUAL / CITAÇÃO LIVRE 41 FOLHA DE ROSTO 42 DEDICATÓRIA / PÁGINA DE APROVAÇÃO 43 CONCLUSÃO / PROBLEMAS LEGAIS 44 INDICAÇÕES TOPOGRÁFICAS 45 PROVAS E CORREÇÕES 3 METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA ESTA MATÉRIA FORNECEMOS ALGUMAS INFORMAÇÕES A RESPEITO DO MÉTODO CIENTÍFICO E, EM SEGUIDA, SOLICITAMOS QUE O ALUNO RESPONDA A UM QUESTIONÁRIO QUE VEM NO FINAL PARA AVALIAÇÃO. O MÉTODO E VOCÊ - Ao analisar as coisas mais simples da atitude humana, concluiremos que mesmo sem darmos conta estamos cercados de métodos por todos os lados, desde o simples calçar de sapatos, dirigir um veículo, sair de casa, indo até as atividades mais complexas como as científicas, há sempre a aplicação de um método que tornará mais fácil e ágil a realização da atividade. A inobservância do método tornará o trabalho mais lento e difícil, ou até mesmo impossível de ser realizado. O QUE É MÉTODO? - A definição original é: “Caminho para se chegar a um fim”. Há outras definições, porém a mais aprofundada parece ser a de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira que diz: “Caminho pelo qual se chega a um determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo deliberado e refletido”. Em suma, seria um conjunto de etapas ordenadamente dispostas a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar determinado fim. MÉTODO E TÉCNICA - Embora pareça que método e técnica é a mesma coisa, na verdade não é, pois enquanto o método é o conjunto das etapas a serem vencidas para se chegar a um fim, a técnica é o modo mais hábil, mais seguro e mais perfeito de se fazer algum tipo de atividade, arte ou ofício. Sem entrarmos em detalhamento de exemplos de técnicas, concluímos esta parte dizendo que técnica é a melhor forma de vencer as etapas de um método, para se chegar ao mesmo fim com mais segurança e rapidez. O VALOR DO CONHECIMENTO - O conhecimento é demasiadamente importante em toda a atividade humana. O conhecimento foi se acumulando e evoluindo até o ponto de ser chamado de ciência. O conhecimento em si é abstrato. Para ter o seu valor concreto é necessário que seja aplicado. Sem o conhecimento estaríamos vivendo como animais selvagens. A NATUREZA E O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA - O primeiro homem que confeccionou um machado descobriu uma técnica. Sem querer implantou um método experimental que tinha validade: a procura da pedra e a confecção e uso do instrumento. Mas esse conjunto de etapas (procurar a pedra, confeccionar e usar o instrumento) era constituído de conhecimentos vulgares, carentes de ciência. Ninguém sabia ainda porque feito com determinada pedra cortava melhor do que feito com outra pedra e porque o cabo mais longo aumentava a força da pancada. Somente quando o homem sentiu a necessidade de saber o porquê a ciência veio à luz. Dai por 4 diante, passando por varias etapas, por vários filósofos e cientistas a ciência vem se desenvolvendo buscando o aperfeiçoamento de cada matéria a que se propõe, até chegar ao que ela é hoje. O maior destaque do seu desenvolvimento encontra-se no fato de hoje a ciência ter natureza e existência independente da filosofia, o que não era em outras épocas, basicamente depois do renascimento. O CONHECIMENTO - Diante da natureza o homem (animal racional) age diferente dos animais inferiores, pois enquanto estes apenas se esforçam pela vida, aquele procura entender toda a natureza buscando torná-la mais fácil, mais adequada, ao mesmo tempo em que busca dominá-la através do conhecimento, e este acúmulo de conhecimento chama-se “ciência”. A ciência, no entanto está sempre limitada às condições de sua época, o que parecia ser a realidade para um sábio da antiguidade, poderia não ser para um cientista da Renascença, e a verdade deste poderia não ser para um cientista da nossa época, o que nos leva a crer que o cientista do século XXI terá muitas outras informações além dos de nossa época. Em linhas gerais conhecer é estabelecer uma relação entre a pessoa que conhece e o objeto a ser conhecido. O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e ao mesmo tempo a penetrar nela. Esta posse nos torna apto para a ação consciente. Mas a realidade não se deixa desvendar facilmente. Ela é constituída de numerosos níveis e estruturas, estas estruturas nos dão informações sobre a origem do objeto conhecido, bem como a superficialidade e a profundidade do conhecimento. Há pelo menos quatro tipos fundamentais de conhecimento, ou seja, o vulgar, o científico, o filosófico e o teológico. CONHECIMENTO VULGAR - Também denominado empírico é aquele que todas as pessoas adquirem da vida quotidiana, do acaso, baseado apenas na experiência vivida, ou transmitida por alguém. Embora seja superficial, não necessitando de conhecimento ou estudo de Psicologia, Sociologia, Teologia ou outro para sabermos, ou conhecermos determinadas reações. Embora estando em nível inferior ao científico, não deve ser por isso menosprezado. CONHECIMENTO CIENTÍFICO - O conhecimento científico resulta da investigação metódica e sistemática da realidade. Ela transcende os fatos e os fenômenos em si mesmos. O objeto da ciência é o universo material, físico, naturalmente perceptível pelos órgãos dos sentidos ou mediante instrumentos de investigação. CONHECIMENTO FILOSÓFICO - Tem sua origem na capacidade de reflexão do homem como tema permanente de suas considerações e especulações. Apesar de carente de provas materiais influencia diretamente na vida concreta do ser humano, orientando sua atividade prática e intelectual. CONHECIMENTO TEOLÓGICO - Este conhecimento é o produto da fé, sendo o acúmulo das informações recebidas por tradição ou por escritos sagrados. De modo geral este 5 conhecimento busca responder as questões, não podendo responder com outros conhecimentos. CONHECIMENTO DA VERDADE - Após a exposição dos itens anteriores concluímos que: a) O ser precede o conhecimento que temos dele. b) As sensações dão-nos a imagem do universo real. c) O conhecimento racional objetivo não dispensa o conhecimento sensível. d) A verdade é a realidade. e) A negação da verdade objetiva é incompatível com a ciência. AS CIÊNCIAS E SUAS CARACTERÍSTICAS - No capítuloanterior foi dito que sem a possibilidade da posse da verdade objetiva a ciência seria inútil. Porém, nem todas as ciências se ocupam com a busca da verdade material. A matemática, por exemplo, não é tática como as demais ciências, pois se ocupa de sinais abstratos, que podem ser representados por um conceito racional. Concluímos, portanto que a matemática é distinta das outras ciências que têm por objeto o fato ( táticas ) naturais ou culturais . RACIONALIDADE E OBJETIVIDADE - As ciências que se ocupam com os fatos da natureza têm duas características essenciais: A racionalidade e a objetividade, ou seja, o seu conhecimento é racional e objetivo. Conhecimento científico racional é aquele que: 1. É constituído por conceitos, julgamentos e raciocínios, não por sensações, imagens, modelos de conduta, etc. 2. As ideias que compõem o conhecimento racional podem combinar-se de acordo com algum tipo de conjunto de regras lógicas com o propósito de produzir novas ideias (proposições dedutivas ). O conhecimento científico objetivo é aquele que: a) Concorda com o seu objeto. b) Verifica a adaptação das ideias (hipóteses) com os fatos. OS CONHECIMENTOS OBJETIVOS ATEM-SE AOS FATOS - A ciência a propósito de desvendar a realidade, para atingi-lo atem-se aos fatos, em suma, o conhecimento científico parte dos fatos, pode interferir neles mas sempre retorna a eles. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO TRANSCENDE OS FATOS - O conhecimento vulgar, comum registra a aparência dos fatos e fixa-se nelas. Frequentemente limita-se ao fato isolado e esforça-se pouco para explicá-lo ou para estabelecer suas relações com outros fatos. Com o conhecimento científico não se dá o mesmo, ao avaliar um fato o conhecimento científico não apenas trata de explicá-lo, mas busca descobrir suas relações com outros fatos. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É ANALÍTICO - Quando estuda um fato a ciência trata de analisá-lo. Para isso decompõe o todo em partes, com o propósito de descobrir os elementos da totalidade e as interligações que justifica sua integração á unidade da totalidade. 6 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO REQUER CLAREZA E EXATIDÃO - O conhecimento científico, ao contrário do conhecimento vulgar, é exato e claro, ou seja, ele se manifesta exato e claro, pois se utiliza de seus próprios erros para estabelecer a exatidão e clareza. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É COMUNICÁVEL - O conhecimento científico é propriedade de toda a humanidade. Sua linguagem deve informar a todos aqueles seres humanos que tenham sido instruídos para entendê-la. Seu propósito é o de comunicar. É exatamente a sua exatidão e clareza que o torna comunicável. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É VERIFICÁVEL - O conhecimento é válido quando passa pela prova da experiência ou da demonstração. A comprovação é o que o torna verdadeiro. A essência do conhecimento científico reside no fato de ser verificável. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO DEPENDE DE INVESTIGAÇÃO METÓDICA - O cientista que planeja seu trabalho sabe o que procura e como deve proceder para o que deseja, é claro que este planejamento não evita o inesperado, contudo as ciências fáticas não se distinguem entre si apenas pelo objeto de sua investigação, mas também pelos métodos específicos que utiliza para investigá-lo. O MÉTODO CIENTÍFICO É SISTEMÁTICO - Toda ciência é constituída de um sistema de ideias interligadas logicamente, um sistema que se apresenta como um conjunto de princípios fundamentais adequados a uma classe de fatos que compõem uma teoria. Assim, cada ciência em particular possui sua própria teoria ou grupos de teorias. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO BUSCA E APLICA LEIS - A ciência busca as leis da realidade e aplica-as. À ciência não basta à descoberta das características singulares dos fatos individuais. O conhecimento científico requer o que eles possuem de universal. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É EXPLICATIVO - Seu objetivo é o de explicar, dar respostas às indicações quanto às causas dos fatos sempre de acordo com suas leis universais. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO PODE FAZER PREDIÇÕES - Com base nas informações acumuladas o conhecimento científico pode fazer predições o que não significa profecia, pois quando o faz, sempre toma por base certas condições, associando o que ocorreu no passado aquilo que prevê acontecer no futuro. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É ABERTO - O conhecimento científico não é dogmático, ao contrario é aberto precisamente por reconhecer ser falível como um organismo vivo em permanente crescimento, ou seja, enquanto estão vivos se modificam. 7 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É ÚTIL - Como busca incessantemente a realidade não se aferra a dogmas, o conhecimento científico proporciona ao homem um instrumento valioso para o domínio da natureza a reforma da sociedade, em benefício do próprio homem. O MÉTODO CIENTÍFICO E SUAS APLICAÇÕES - O método científico é um instrumento insubstituível empregado pela ciência na sondagem da realidade formado por um conjunto de procedimentos. Ele se apresenta como uma unidade sistemática, mas sua aplicação depende de cada objeto de cada ciência em particular, o que explica a relativa independência dos diversos ramos científicos. Além disso, o método científico é também suscetível de modificação sempre que essa modificação venha tornar a ciência ainda mais racional e objetiva. A ciência condena o subjetivismo (que incluí o argumento de autoridade e a conveniência, como critérios da verdade ) porque ao invés de ampliar, ele diminui ou nega a racionalidade e a objetividade do conhecimento. A ciência só aceita como verdadeiro o que é confirmável mediante a verificação compatível com o método científico. O procedimento (método) emprega duas técnicas de raciocínio: A indução e a dedução, operações mentais pelas quais de uma verdade reconhecida passa-se a outra verdade. Sua utilização conduz a uma visão global que não pode ser experimentalmente comprovada em laboratório. A observação científica tem por características a exatidão, a objetividade, a precisão e o método. O método científico emprega ainda os procedimentos de análise e síntese no tratamento do objeto em estudo. A análise parte do mais complexo para o menos complexo, a síntese, do mais simples para o menos simples. A análise decompõe o todo em suas partes constituintes, a síntese recompõe o todo a partir de suas partes. Assim a análise aprofunda o conhecimento da realidade, e a síntese completa esse conhecimento conferindo-lhe um sentido global. APLICAÇÃO PRÁTICA - Maior Eficiência Nos Estudos - a) Como se conhece alguma coisa. O conhecimento forma-se por fase e a quantidade de informação transforma-se em qualidade de conhecimento. b) Método de estudo. Método é a orientação básica para se atingir determinado fim. Assim por analogia podemos entender o método como estratégia. Técnica é a forma de aplicação do método. Ainda por analogia, podemos comparar a técnica com a tática. c) A questão do tempo. O tempo é um fator importante para a maior eficiência nos estudos, por isso é bom programar o tempo das atividades. Para programar o seu estudo não se afere a rigidez. Claro que tudo o que programar poderá ser cumprido, isto requer perseverança e algum sacrifício. d) O aproveitamento das aulas. Para o melhor aproveitamento das aulas é preciso tomar algumas atitudes básicas tais como: Frequência, pontualidade, concentração naquilo a que se propõe a aprender, atenção ao conteúdo e colocar em prática aquilo que se aprendeu, pois o bom aproveitamento da aula prossegue após o termino dela. e) O trabalho em grupo. A eficácia do trabalho em grupo já foi confirmada por estudiosos, psicólogos e pedagogos. Alguns alunos relutam a participar de grupos de estudos, por 8 dois motivos básicos: O desconhecimento do grupo de estudo e frustrações sofridas em experiências anteriores.Contudo sua eficácia depende da formação do grupo, obedecendo a homogeneidade das pessoas que o compõem. f) A primeira reunião de trabalho. Ao receber a tarefa, a equipe tem de reunir-se para organizar e programar o trabalho a ser executado. Etapas: - Escolha do tema, caso não tenha sido determinado pelo professor. Distribuição de tarefas entre os componentes do grupo. Esta fase se fará com facilidade estando de posse da bibliografia. g) As reuniões subsequentes. Haverá tantas reuniões quantas sejam necessárias para o término do trabalho. Porém, para obter êxito no trabalho, todos os componentes do grupo devem ser objetivos e eficientes. MÉTODO PRÁTICO DO ESTUDO INDIVIDUAL - Resumo Esquemático: O método prático que acabamos de apresentar segue o seguinte roteiro: 1 - Antes de ler, pergunte-se mentalmente o que sabe sobre o assunto; 2 - Faça uma primeira leitura rápida da obra, procurando captar o plano do livro; 3 - Após a primeira leitura, informe-se melhor sobre o autor; 4 - Releia reflexivamente o primeiro capítulo; 5 - Durante a segunda leitura, resolva as dúvidas que eventualmente surgirem e prepare fichas com transcrições dos trechos mais importantes. Anote também seu esquema do capítulo e suas observações pessoais sobre o que lê; 6 - Faça um resumo do que leu; 7 - Proceda da mesma forma com todos os demais capítulos da obra; 8 - Relacione os capítulos entre si; 9 - Ao terminar de reler toda a obra, reveja suas fichas de anotações; 10 - Discorra oralmente sobre a obra, usando suas próprias palavras. A Leitura No Estudo – INTRODUÇÃO - Resumo Esquemático: 1-Realizar a leitura de estudo com um propósito definido; 2-Reconhecer que cada assunto requer uma velocidade própria de leitura; 3-Entender o que se lê; 4-Avaliar (de modo crítico) o que se lê: a) Para que serve esta leitura? b) Como o autor está demonstrando o tema? c) Qual é a ideia principal deste texto? d) Posso aceitar a argumentação do autor? e) O que estou aprendendo com este texto? f) Vale a pena continuar a leitura? 5-Discutir o que se lê; 6- Aplicar o que se lê; A SELEÇÃO DO QUE LER - Resumo Esquemático: 1-Examinar o livro que desperta o interesse, verificar título, autor, informações nas capas, sumário do índice, prefácio ou introdução, bibliografia, editora, número da edição e data de publicação; 2-Tratando-se de livro recente e havendo dúvida quanto à sua validade, consultar seções de resenhas de livros em revistas especializadas e jornais. Tratando-se de obra clássica, consultar enciclopédia ou a opinião de um especialista no assunto; 3-Formar arquivo e biblioteca pessoal de fontes de consulta. TREINAMENTO E AMBIENTE - Resumo Esquemático - 1-Sentir-se fisicamente confortável no momento de ler; 2-Dispor de ambiente com condições de tranquilidade, iluminação adequada e silêncio; 3-Preparar-se psicologicamente para o estudo, 9 buscando concentrar-se por alguns minutos, de olhos fechados, a fim de alcançar o silêncio interior; RENDIMENTO E RAPIDEZ - Resumo Esquemático: - 1-Praticar a leitura oral sempre que possível e aos poucos, procurando dar-lhe a expressão natural das narrativas orais; 2-Durante a leitura, abarcar com os olhos todo um conjunto de palavras ou unidades de pensamento expressas no texto; 3-Ao terminar a leitura de uma linha, passar rapidamente para a primeira palavra que se encontra no centro das linhas; A VOZ DO VOCABULÁRIO - Resumo Esquemático: - Em síntese, a atitude a adotar quanto à ampliação do vocabulário pessoal consiste nas seguintes providências gerais: 1-Esclarecer o significado da palavra desconhecida no momento em que ela surge no texto ou anotar a palavra desconhecida e só recorrer aos dicionários para esclarecer seu significado se este não ficar esclarecido pelo contexto em que a palavra desconhecida está inserida; 2-Ler muito e frequentemente para conviver com as palavras e observá-las em ação. O ESTUDO DO TEXTO – INTRODUÇÃO - Há muitas maneiras de estudar um texto, mas todas elas dependem sempre do propósito do estudo. Assim, enquanto existem diversas formas, o estudo profundo rendoso segue sempre um processo semelhante, cujo método foi resumido por Morgan e Deese na fórmula PLR, onde P = perguntar; L = ler e R = repetir ou rever. Resumo Esquemático: Para encontrar a ideia principal na unidade de leitura: 1-Determine a unidade de leitura do texto, segundo o sentido completo de pensamento expresso pelo outro; 2-Analise a unidade de leitura, encontre a ideia principal e formule-a em uma frase-resumo. Para sublinhar o texto: 1-Não sublinhe na primeira leitura. Antes de começar a sublinhar é preciso ter um contato inicial com o texto e submetê-lo a um questionamento; 2-Sublinhe durante a leitura reflexiva, mas apenas o que é realmente importante para o estudo do texto. Para esquematizar o texto: 1-Faça uma distribuição gráfica do assunto mediante divisões e subdivisões que representem sua subordinação hierárquica; 2-Construa o esquema por meio de chaves de separação ou por listagem com diferenciação de espaço e/ou classificação numérica para as divisões dos elementos; 3-Mantenha no esquema fidelidade ao texto original; 4-Ordene a estrutura do esquema de forma lógica e facilmente compreensível. Para resumo do texto: 1-Não comece a resumir antes de levantar o esquema do texto ou de preparar as anotações de leitura; 2-Redija o resumo em frases breves, diretas e objetivas; 3-Acrescente ao resumo as necessárias referências bibliográficas; 4-Acrescente sempre que considerar conveniente suas observações pessoais ao resumo. Para a análise textual: 1-Estabeleça a unidade de leitura; 2-Leia rapidamente o texto completo da unidade de leitura, assinalando nas margens as palavras desconhecidas e pontos que requerem melhor esclarecimento; 3- Esclareça os sentidos das palavras desconhecidas e as eventuais dúvidas que tenham surgido no texto; 5-Faça um esquema de texto estudado. Para análise temática: 1- Releia de modo reflexivo o texto da unidade de leitura, com o propósito de aprender o 10 conteúdo; 2-Procure no texto completo as respostas para perguntas do tipo: a) De que trata este texto? b) O que mantém sua unidade global? 3-Procure encontrar o processo de raciocínio do autor, mediante um esquema do plano do texto (este esquema pode ser muito diferente do obtido na análise textual); 4-Examine cada elemento do texto e compare-os com os ossos de um vertebrado: se faz parte do “esqueleto” do texto, é um elemento secundário ou complementar; 5-Só dê por terminada a análise temática quando estabelecer com segurança o esquema definitivo do pensamento do autor. Para a análise interpretativa: 1-Não se deixe tomar pela subjetividade; 2-Relacione as ideias do autor com o contexto filosófico e científico de sua época e de nossos dias; 3-Faça a “leitura das entrelinhas” a fim de inferir o que não está explícito no texto; 4-Adote uma posição crítica, a mais objetiva possível, em relação ao texto. Esta posição tem de estar fundamentada em argumentos válidos, lógicos e convincentes; 5-Faça o resumo do que estudou; 6-Discuta o resultado obtido no estudo. A DOCUMENTAÇÃO PESSOAL – INTRODUÇÃO - As atividades de sublinhar, esquematizar e resumir textos, tais como foram apresentadas até aqui, constituem preciosas auxiliares da leitura e exercem um papel de apoio inestimável à análise e à síntese de conteúdos. Também já mencionamos a importância, para o trabalho intelectual do estudante em geral, de formar sua biblioteca. Além disto, há as bibliotecas distribuídas nas escolas e universidades, com grande variedade de livros e editores. Contudo, não se deve menosprezar a documentação pessoal. A FICHA E O FICHÁRIO - Toda ficha de registro deve conter um cabeçalho geral com informação clara sobre o conteúdo, ser preenchida preferencialmente a máquina, devendo também haver uma codificação nos sistemasde ordem alfabética ou decimal. O sistema misto evita o catálogo, permitindo que as próprias fichas de chamadas constituam o índice do fichário. Sua aplicação prática é bastante simples e não exige qualquer especialização em documentação. A DOCUMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA - A documentação bibliográfica é formada pelo registro de informações específicas sobre livros, revistas, apostilas, artigos em jornais e revistas, folhetos, teses de graduação. A DOCUMENTAÇÃO TEMÁTICA - A documentação temática tem a finalidade de coletar elementos para o estudo ou pesquisa dentro de determinada área. No início ela pode ser orientada de acordo com a estrutura curricular de uma disciplina específica ou de todo um curso. Se corresponder a todo um curso, então cada disciplina deverá ter sua própria seção no fichário. – 11 A DOCUMENTAÇÃO GERAL - Ao contrário das anteriores, a documentação geral não é feita em fichas, mas em pastas. Sua função é a organização e preservação dos documentos extraídos de fontes pouco acessíveis ou perecíveis. Aconselha-se que a montagem nas folhas de papel de formato ofício observe o cuidado de deixar espaço suficiente para a anotação completa da origem do documento, ou seja, nenhum documento deve ser montado em pasta sem estar devidamente identificado. A PREPARAÇÃO DA COMUNICAÇÃO – INTRODUÇÃO - A preparação da comunicação escrita demanda a elaboração de um plano de trabalho que deve observar pelo menos as seguintes etapas: 1-A determinação do tema e a sua problemática; 2-A seleção da bibliografia; 3-A leitura e a documentação; 4-A estruturação lógica; 5-A redação provisória. A DETERMINAÇÃO DO TEMA - Resumo Esquemático: Tudo o que foi dito sobre como escolher o tema da comunicação e sobre problematizá-lo, pode ser resumido nos seguintes pontos principais: 1-Tratando-se de um tema livre, sempre é prático escolher um cujo desenvolvimento na comunicação esteja realmente ao seu alcance. Evite temas demasiadamente complexos ou ambiciosos para suas possibilidades; 2-Uma vez escolhido o tema, planeje o tempo de que dispõe para realizar o trabalho e consultar especialistas na área do assunto; 3-Delimite claramente a perspectiva pela qual você vai invocar o tema. Isto ajuda a selecionar a bibliografia; 4-Estabeleça uma hipótese de trabalho baseada no conhecimento de que já dispõe sobre o assunto; 5-Oriente sua investigação segundo a hipótese de trabalho; 6-A hipótese de trabalho, enquanto hipótese, não é conclusiva, mas sim especulativa. Somente após a investigação exaustiva dos fatos em que se baseia é que pode ser confirmada ou não jamais antes. – A SELEÇÃO BIBLIOGRÁFICA - Levantamento da bibliografia. - Resumo Esquemático: A seleção da bibliografia pode ser feita mediante: 1-Consulta ao seu próprio fichário bibliográfico; 2-Consulta a bibliotecas, centros de documentação ou especialistas na área que você deseja abordar; 3-Consulta a enciclopédias e dicionários; 4-Consulta a repertórios e boletins bibliográficos. Para orientar sua consulta, as bibliotecas geralmente oferecem ao consultante: 1-Catálogos nos quais relacionam as obras de seu acervo por ordem alfabética, classificando-as por assunto, por título e por autor; 2-Fichários com fichas individuais para cada obra, organizados em ordem alfabética e classificados por assunto, por título e por autor. – A LEITURA E A DOCUMENTAÇÃO - Resumo Esquemático: A leitura e a documentação do material coligido deve seguir a seguinte orientação: 12 LEITURA - 1. Uma vez coletado o material bibliográfico estabeleça um plano para a sua leitura. 2. Leia o material bibliográfico buscando fundamentos para a hipótese de trabalho. 3. Reconheça o aparecimento de novas ideias durante a leitura do material. 4. Considere o plano original de leitura como provisório e flexível, portanto, sujeito a transformações de acordo com os dados obtidos durante a leitura. DOCUMENTAÇÃO - 1. Faça a documentação da leitura nas fichas adequadas. 2. Registre os trechos mais significativos das obras consultadas entre aspas e com os dados completos das fontes de origem. 3. Registre ideias que lhe pareçam interessantes, formuladas por outros autos literalmente mas com dados completos de sua origem. 4. Registre as ideias que lhe ocorrerem durante a leitura. Segundo o destino que deseje dar a essas ideias, anote ou não as fontes de consulta que as suscitaram. APÓS A LEITURA E A DOCUMENTAÇÃO - 1. Selecione e classifique as fichas de documentação. 2. Ordene as fichas segundo uma estrutura lógica. 3. Verifique se há necessidade da pesquisa ser complementada. 4. Havendo necessidade, complemente a pesquisa. A estruturação lógica – Introdução: - Desenvolvimento – Conclusão. Resumo Esquemático: Para estabelecer um plano definitivo do trabalho que vai ser redigido, a orientação sumária é a seguinte: 1. Obtenha um plano definitivo do trabalho mediante a ordenação lógica das fichas de documentação. 2. Do ponto de vista normal ordene as fichas classificando-as segundo as três partes básicas dos trabalhos de comunicação científica: a) Introdução; b) Desenvolvimento; c) Conclusão. A REDAÇÃO PROVISÓRIA - Muitos estudiosos da metodologia científica não dão especial ênfase ao item da preparação que consiste na redação provisória. No entanto são poucos os intelectuais não experientes que podem dispensá-la inteiramente. Por esse mesmo motivo, recomenda-se que o primeiro texto seja sempre elaborado em forma de espaço ou rascunho. Como ensina Mário Gonçalves Viana: O escrever obriga a pensar, ou seja, a fixar ideias. Muitas vezes, só depois de começarmos a versar por escrito qualquer assunto, é que nós percebemos da sua importância e transcendência, ou das suas dificuldades. Antes de pretendermos fixar o pensamento por escrito, enquanto nos limitávamos a discuti-lo oralmente, não lhe compreendíamos a complexibilidade e, menos ainda, a vastidão. A TÉCNICA DA REDAÇÃO – INTRODUÇÃO - Este capítulo se propõe a ensinar a escrever bem, ou seja, o uso correto da redação científica, ou seja, chamar a atenção aos pontos fundamentais. Entre estes pontos estão: O ESTILO - Comunicar ideias é uma tarefa ao mesmo tempo apaixonante e complexa. É necessário que o autor seja criterioso no uso dos termos para não complicar e deixar claro o que pretende comunicar, bem como definir bem o estilo a ser utilizado, a filosofia, a ciências e as 13 artes. E até mesmo as diferentes tecnologias possuem vocabulários particulares e específicos. Daí a necessidade de se estar atento para o significado de cada expressão. Como orientação básica para o estilo a ser seguido no trabalho, observe o seguinte esquema: 1-Exponha suas ideias com clareza e objetividade; 2-Utilize linguagem direta; 3-Redija com simplicidade, sem resvalar para o supérfluo e sem descambar para o excessivamente coloquial. Enfoque a matéria e particularize os pontos necessários para a comunicação sem recorrer a um estudo prolixo, retórico ou confuso; 4-Use vocabulário técnico somente para o estritamente necessário. Seja rigoroso e preciso no seu uso, a fim de evitar que seu texto se torne hermético; 5-Evite escrever períodos muito longos; prefira as frases curtas; 6-Use a terceira pessoa do singular; evite referências pessoais como “minha tese” ou neste meu estudo. É também desaconselhável usar a primeira pessoa do plural para indicar impessoalidade. Por exemplo: ”nossa tese”, ”neste nosso estudo”. OBJETIVIDADE E CLAREZA - É necessário ser objetivo e claro na realidade a realização do trabalho, a subjetividade e a obscuridade não são convenientes, porém, para usar a linguagem objetiva e clara, é preciso pensar com objetividade e clareza. - Resumo Esquemático: Um bom estilo para a realização do trabalho de comunicação científica deve seguir a seguinte base de orientação: 1-Ao redigir,observe as regras gramaticais (ortografia, concordância e pontuação podem facilmente modificar o sentido de sua mensagem); 2-Procure escrever como se estivesse dirigindo-se diretamente a alguém definido. Isso ajuda a desenvolver a linha de raciocínio e de argumentação para alcançar um objetivo estabelecido; 3-Esteja atento ao significado semântico dos termos utilizados no trabalho; 4-Evite usar modismos, gírias e banalidades vocabulares; 5-Exponha suas ideias com clareza, precisão e objetividade; 6-Use vocabulário técnico somente para o estritamente necessário; 7-Prefira sempre o emprego de frases curtas, simples e que contenham uma única ideia; 8-Corrija e/ou escreva o texto quantas vezes forem necessárias para obter mais objetividade, precisão e clareza em sua mensagem. - A ESTRUTURA DO CONTEÚDO - Seja qual for a espécie de comunicação científica que você vai redigir (ensaio, relatório, monografia, etc.), você de elaborá-la como uma descrição ou uma dissertação. Resumo Esquemático: O conteúdo de sua mensagem científica poderá ser estruturado em forma de descrição ou de dissertação. A orientação básica para cada um desses casos é a seguinte: DESCRIÇÃO - 1-Descreva sem deixar de evidenciar os pormenores que distinguem a coisa descrita; 2-Descreva seguindo um critério lógico de apresentação da coisa descrita, de modo que o leitor possa configurá-la; 3-Releia pelo menos três vezes a descrição, tratando de acrescentar informações essenciais eventualmente omitidas e de eliminar elementos que não sejam úteis ou que perturbem o objetivo da comunicação. 14 DISSERTAÇÃO - 1-Para começar a dissertação, sintetize e ordene os dados coletados; 2-Faça sua dissertação de modo expositivo ou argumentativo; 3-Ordene sua linha de raciocínio e seus argumentos de modo que se apresente em sequência lógica para uma conclusão; 4-Uma das maneiras adequadas para a ordenação é dividir a totalidade de texto em Introdução, desenvolvimento e conclusão; 5-Releia pelo menos três vezes a dissertação, tratando de acrescentar-lhe sempre maior objetividade, precisão e clareza. INTRODUÇÃO - 1-Exposição da ideia principal do trabalho; 2-Análise dos diversos elementos que constituem o tema do trabalho; 3-Discussão das diferentes hipóteses sugeridas pela análise; 4-A divisão do conteúdo do desenvolvimento (em partes, capítulos, seções, tópicos, etc.) deve resultar da natureza e da complexidade de cada trabalho em particular; 5-A construção do conteúdo tem o propósito de facilitar a exposição no sentido de torná-lo totalmente perceptível ao receptor a que se destina. Para tanto, o autor vale-se habitualmente das técnicas de aparição e de progressão. A construção por cronologia é considerada ultrapassada, mas isso não quer dizer que não possa ser utilizada. – CONCLUSÃO - 1-A conclusão deve ser breve, concisa e conter uma resposta a mais inequívoca possível para a problemática do assunto do trabalho; 2-A conclusão é uma decorrência lógica e natural do que foi apresentado na Introdução e exposto no desenvolvimento do trabalho. Portanto, não é um resumo do desenvolvimento, mas o objetivo final do trabalho. A ESTRUTURA DO MATERIAL – INTRODUÇÃO - Há quem julgue erroneamente que a apresentação ordenada, limpa e sistemática de um trabalho é coisa para criança de jardim de infância. Neste capítulo vamos examinar os itens fundamentais da estrutura material do trabalho, desde a forma de apresentação do texto e sua disposição no papel, até a forma de preparação de notas sumárias e índices. – APRESENTAÇÃO DO TEXTO - 1-Capa; 2-Página de rosto; 3-Página de dedicatória; 4- Índice geral; 5-Prefácio; 6-Núcleo do trabalho; 7-A)Introdução B)Desenvolvimento C)Conclusão 8-Apêndices e anexos; 9-Índice de assunto; 10-Índice onomástico ou de autores; 11-Bibliografia; 12-Capa. – PAPEL - Utilize um papel branco e de boa qualidade, de formato ofício. Infelizmente, o formato ofício ainda não está bem padronizado em nosso país. Por esse motivo, você poderá encontrá-lo nas dimensões 29,7X21cm ou 31,5X21,5. – DIGITAÇÃO - Ainda que um trabalho acadêmico mais simples possa ser redigido a mão, uma comunicação científica só é admitida se datilografada ou impressa, usando apenas uma face do papel, não utilizar cor vermelha, evitando destacar temas vocabulários e expressões. – 15 MARGENS E EXTENSÃO DAS LINHAS - 1-Margem superior: 3cm livres (cerca de 7 a 8 espaços simples de entrelinhamento); 2-Margem da esquerda: 3,5cm livres (cerca de 12 a 15 batidas de teclas); 3-Margem direita: 2cm livres (cerca de 7 a 8 batidas de teclas); 4-Margem inferior: 2cm livres (cerca de 5 a 6 espaços simples de entrelinhas); 5-Margem de parágrafos: 2cm (cerca de 8 batidas de teclas a partir da margem esquerda);6-Margem de citação longa: 4cm (cerca de 16 batidas de teclas a partir da margem esquerda). – ESPAÇOS DE ENTRELINHAMENTOS - 1-Entre as linhas do texto, use 2 espaços simples (espaço duplo); 2-Entre as linhas de referência bibliográfica ou notas de rodapé, use 1 espaço simples; 3-Entre parágrafos, use 3 espaços simples (espaço triplo); 4-Entre o número de página e o texto, use 3 espaços simples (espaço triplo); 5- Entre o texto e a ilustração gráfica ou tabela e vice-versa, use 3 espaços simples (espaço triplo); 6-Entre o texto e citações longas e vice-versa, use 3 espaços simples (espaço triplo). - COLOCAÇÃO DOS TÍTULOS - Nos capítulos: Nos capítulos, os títulos devem ser colocados em letras maiúsculas a 8 centímetros de distância da extremidade superior do papel e 4,5cm acima do início do texto que encabeça; Nos tópicos: Os títulos de tópicos correspondem à primeira divisão interna de capítulos e são colocados em linhas isoladas, junto à margem esquerda do texto. Recomenda-se que fiquem situados 6 espaços simples abaixo da última linha do texto antecedente e 3 espaços acima do texto que encabeçam; Nos sub-tópicos: Os títulos dos sub-tópicos equivalem à segunda divisão interna de capítulos e são colocados à esquerda. Sua separação do texto é feita apenas mediante um travessão. Nos casos em que o trabalho tiver suas seções numeradas progressivamente, todos os títulos (excluindo-se o da capa e o da página de rosto) devem ser posicionados na margem esquerda do texto. -NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS - A numeração das páginas deve iniciar-se a partir da página de rosto, excluindo-se, portanto, a capa, e deve ser feita no centro ou à direita (junto à margem direita). – CITAÇÃO TEXTUAL - Este tipo de citação consiste na transcrição literal das palavras do autor. No caso, a frase ou citação deve estar entre aspas. Se for apenas a primeira parte da citação, deverá usar a reticência após o término da citação e dentro das aspas; se a emissão for o final da frase, a reticência virá antes dela e dentro das aspas. Sendo as emissões antes, no meio ou no final da frase, deverão ser colocadas as reticências dentro de parênteses, no espaço em que houver a emissão. Toda a citação textual deverá conter a fonte; se forem várias, poderão ser indicadas no rodapé do texto. - 16 CITAÇÃO LIVRE - A citação livre observa fielmente o conteúdo do texto original e suas ideias, mas não as transcreve com os mesmos termos. Não é necessário e nem se deve colocá-las entre aspas, porém é obrigada a colocação da fonte, autor, obra e página de onde foi extraída. - CITAÇÃO MISTA - Neste tipo de citação, há a mistura dos tipos anteriores, podendo compilar com suas próprias palavras, sendo que as citações curtas podem ser incorporadas ao corpo do texto e as longas terão espaçamento próprio e adequado a elas. Se a citação for de língua estrangeira, poderá ser colocada no idioma original e traduzida em nota de rodapé ou diretamente, destacando a origem bibliográfica contendo o idioma em que o documento foi escrito. – NOTAS - As notas, tanto de rodapé comode fim de capítulo, são muito úteis na comunicação científica, pois libera o texto de referência secundária. Estas notas identificarão as fontes bibliográficas, e os textos paralelos e relacionados com o assunto. Deverão ser observadas as margens, o espaçamento, os travessões e separá-las de tal forma a serem entendidas. - DESTAQUES GRÁFICOS - Para este item específico, existem normas específicas universalmente consagradas. Visa esclarecer o leitor sobre os títulos de obras, termos estrangeiros e trechos que queiram destacar. Os destaques mais comuns são: impressão em grifo (itálico) negro ou negrito, versal (letras maiúsculas) e versalete. TABELA E ILUSTRAÇÕES - Muito embora o maior recurso seja a palavra escrita ou oral, não se podem rejeitar os mapas de tabelas e ilustrações que muito ajudarão o leitor a entender a obra. - A CAPA - A capa do trabalho deve conter o nome do autor, o título do trabalho, o nome da cidade e o ano em que o texto foi escrito. Nos casos de trabalhos acadêmicos, deverá conter o nome da instituição com a indicação da faculdade e da cadeira com a que o trabalho está relacionado, que deverão ser dispostos da seguinte forma: 1-A 3cm da extremidade superior do papel (quando for o caso) escreva em versais o nome da instituição, o nome da faculdade, o nome do curso e o nome da cadeira; 2-A 10cm da extremidade superior, coloque o título. Centralize-o na página, observando igual distância livre entre as extremidades esquerda e direita do papel. Escreva-o em versais, ou seja, todo em letras maiúsculas; 3-A 17 cm da extremidade superior da folha, ou 5cm abaixo do título, escreva o seu nome, apenas com as iniciais maiúsculas. Tratando- se de trabalho acadêmico, acrescente o número de sua carteira de identidade, a classe a que pertence no curso e o número de sua lista de presença na classe; 4-3cm acima da extremidade inferior da folha, faça constar o nome da cidade e o ano em que concluiu o trabalho. - PÁGINA DE ROSTO - Para efeito de numeração, esta página deve ser considerada a de número 1, sem, contudo ser escrita nela este número. Sua distinção gráfica deverá ter ou conter as mesmas da capa, dispostas no item anterior. – 17 A PÁGINA DE DEDICATÓRIA - Espaço especialmente reservado às dedicatórias não são indispensáveis nos trabalhos de comunicação científica. Porém, quando se tratam de teses de mestrado, de doutorado, de livre docência ou destinadas a publicação, frequentemente os autores usam a dedicatória. – A PÁGINA DE APROVAÇÃO - Esta página somente é necessária nos trabalhos que passarão por processo de validade. Nesse caso, o autor deverá deixar espaço suficiente para assinaturas da comissão julgadora. – CONCLUSÃO - Os demais itens deste capítulo são: - Índice geral; - Prefácio; - O núcleo do trabalho; - A lista de tabela de ilustração; - Apêndices e anexos; - O índice de assuntos; - O índice onomástico; - A bibliografia; - A capa de encerramento. Não teríamos aqui maiores comentários sobre os itens acima, visto serem bem conhecidos e necessários em qualquer trabalho, independente de sua natureza. A PREPARAÇÃO PARA A IMPRESSÃO - INTRODUÇÃO: Ao preparar o trabalho para a impressão, seja ela de qualquer natureza, o autor deverá tomar alguns cuidados básicos, como ao transcrever a redação final, fazê-lo em carbono, ou seja, tirar cópia carbonada mantendo em seu poder preferencialmente o original, pois, se o impressor perder a cópia, a integridade do trabalho será mantida, bem como, após impresso, poderá comparar com o original, fazendo as correções necessárias autor também deverá evitar fazer anotações no verso da folha, pois dificilmente o editor notará ao imprimir. Por outro lado, em caso de trabalho acadêmico, muitos professores têm o costume de manter a cópia dos trabalhos na secretaria do curso, deixando assim o autor sem cópia do seu trabalho. O texto enviado ao editor deverá conter a forma correta em que será disposto à impressão, bem como todos os destaques e o tamanho dos tipos a serem utilizados. – PROBLEMAS LEGAIS - A utilização de materiais escritos, gráficos, tabelas, etc. de outros autores, bem como a de escritos em línguas estrangeiras traduzidos por você mesmo ou outras pessoas, quando a publicação de livros, artigos de revistas ou jornais são regulamentados por lei e precisam ser observados, como, por exemplo, solicitar autorização ao autor ou, se este já for morto, ao editor do original ou aos seus herdeiros. Para isto, convém solicitá-la antes da finalização do trabalho, pois, se for negada, será mais fácil a substituição por outro ou por argumento próprio. - INDICAÇÕES TIPOGRÁFICAS - Lembre-se que o Tipógrafo dificilmente será alguém que compreenda a matéria do seu trabalho e, para evitar erros ou emissões na impressão, convém transcrever as fórmulas, termos gráficos, etc. A revisão correta evitará possíveis transtornos. Para isso, convém atentar para os seguintes itens: 1-Os símbolos gráficos especiais e as letras dos alfabetos grego, árabe ou outros, devem ser escritas a mão; 18 2-As potências e equações escritas em linhas separadas não devem apresentar sinal de pontuação entre elas; 3-Utilize linhas horizontais para as frações correntes e linhas mais oblíquas para as frações do numerador, do denominador e dos expoentes; 4- Dentro do possível, empregue as fórmulas e símbolos já usados com frequência; 5-Também quanto aos sinais gráficos, utilize aqueles já conhecidos e utilizados com frequência; 6-As fórmulas químicas e gráficas devem ser desenhadas com a maior clareza possível. - PROVAS E CORREÇÕES - Após a composição gráfica, serão emitidas as provas. Esta é a hora do autor compará-las com o original em seu poder. A primeira análise deverá ser feita com a ajuda de uma segunda pessoa lendo em voz alta o original, com o autor acompanhando na prova, onde fará as anotações necessárias a serem enviadas para a correção gráfica, que emitirá tantas provas quantas forem necessárias para que a edição saia sem incorreções. Para as correções, alguns editores dispõem de profissionais da área. Mas isto não tira a responsabilidade do autor em acompanhar, pois estes profissionais farão apenas as correções ortográficas e tipográficas, e não de conteúdo, o que apenas o autor poderá fazer. 19 AVALIAÇÃO EM FOLHAS SEPARADAS, RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO: 1. As etapas que você tem de vencer para ir de sua casa ao cinema mais próximo constituem um método? Por quê? 2. Qual é a diferença fundamental entre método e técnica? Ou não há diferença fundamental entre ambos? 3. A criação da escrita origina-se do conhecimento vulgar ou do racional? Por quê? 4. Concorda com a teoria de Platão, segundo a qual a Ciência é a posse da verdade? 5. Como explicaria a diferença entre Ciência e Filosofia? 6. Do ponto de vista da Ciência contemporânea, o que havia de errado na teoria aristotélica que afirmava que “a flecha voa porque seu lugar natural é o peito do soldado inimigo”? 7. Quando alguém afirma que a Ciência é infalível, essa afirmação expressa um dogma ou uma verdade? Por quê? 8. O conhecimento científico foi se desenvolvendo aos poucos, apropriando-se da realidade da natureza. Você crê que ele já atingiu a verdade em alguma área do universo real? Por quê? 9. O que é mais verdadeiro: o objeto real ou conceito que temos dele? 10. Existe alguma diferença entre conhecimento sensível e conhecimento intelectual? Se existe, qual é essa diferença? 11. Como explicaria o fato de muitos cientistas serem religiosos? Não há contradição entre o conhecimento científico e o teológico? 12. Ao investigar a realidade, o homem extrapola os conhecimentos adquiridos e prevê uma realidade que ainda não conhece,ou seja, formula uma hipótese. Essa hipótese pertence a que tipo de conhecimento: vulgar, científico, filosófico ou teológico? Por quê? 13. Como é possível que o conhecimento científico atenha-se aos fatos e, ao mesmo tempo, transcenda-os? 20 14. Como se explica que a Matemática pura seja considerada ciência, se o objeto de sua investigação não são os fatos reais? 15. Por que motivo o conhecimento científico depende da investigação metódica? 16. Quanto interfere no fato que investiga o cientista não está alterando a integridade do fato? 17. Porque o conhecimento científico esforça-se ao máximo para ser exato e claro? Isso tem algo a ver com a busca da verdade? 18. O método científico é infalível? Por quê? 19. Que sentido tem a rejeição do subjetivismo nas atividades científicas? 20. A simples demonstração racional de um fato pode ser considerada compatível com o método científico? Por quê? 21. É possível afirmar-se que dedução e indução são processos lógicos de raciocínio? Por quê? 22. Como característica da observação científica, a exatidão é absoluta ou relativa? Por quê? 23. Há necessidade de motivação pessoal para melhorar a eficiência no estudo ou basta a aplicação de um bom método? Por quê? 24. Quais são as principais etapas do conhecimento de alguma coisa? O conhecimento se faz sempre por fases ou etapas? É possível ser de outro modo? 25. Existe alguma vantagem em se conhecer quais são as etapas do conhecimento racional? 26. A quantidade de informação tem algo a ver com a qualidade do conhecimento? 27. É possível, na prática, estabelecer-se um plano para ganhar tempo dedicado ao estudo? Como? 28. Vale a pena, em nome da eficiência, descansar durante um período de estudo? 29. O que é necessário para um grupo de estudos realizarem trabalhos eficientes? 30. Todo tipo de leitura informa alguma coisa ao nosso conhecimento? 21 31. Por que é recomendável ler com propósito definido o texto que se vai estudar? Não podemos encontrar esse propósito durante a leitura? 32. Deve-se ler tudo que cai diante dos nossos olhos com a mesma velocidade de leitura. Essa afirmação está certa ou errada? Por quê? 33. Que benefício pode ter a leitura diversificada (livros, manuais, folhetos, revistas, jornais, etc.) para o desenvolvimento cultural? 34. Por que a maioria dos brasileiros lê pouco e, quando o faz, lê mal? 35. Há alguma possibilidade de selecionar-se previamente o que se deve ler? Se há como efetivá-la na prática? 36. Pode-se treinar para obter maior capacidade de concentração e reflexão no estudo de um texto, ou quem é bom estudante já nasce assim? 37. O ambiente sempre influi na qualidade de nossa capacidade de estudar? O que é mais importante no estudo: o ambiente ou o preparo psicológico do estudante? 38. Existe alguma maneira prática de se desenvolver a leitura em ritmo adequado à apreensão do conteúdo do texto? Se existe, qual é? 39. Podemos incrementar a velocidade de nossa leitura geral. Como? 40. O ritmo da leitura pode ser comparado ao musical? No que ambos se assemelham ou se diferenciam? 41. É vantajoso, ou não, praticar-se a leitura oral? 42. É verdadeira ou falsa a afirmação segundo a qual todo texto possui uma ideia principal? 43. Qual é a grande diferença entre o texto de um romance e o de uma comunicação científica?
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