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Prévia do material em texto

LIVRO 
TEXTO 
METODOLOGIA DO 
TRABALHO CIENTÍFICO 
 
2 
 
 
 
Sumário 
 
1. ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA ............................................................................... 5 
2. CONHECIMENTO, PENSAMENTO E CIÊNCIA .................................................................... 11 
2.1 OS TIPOS DE CONHECIMENTO .................................................................................. 12 
2.1.1 Conhecimento Filosófico ...................................................................................... 13 
2.1.2 Conhecimento Teológico ..................................................................................... 14 
2.1.3 Conhecimento Empírico ....................................................................................... 15 
2.1.4 Conhecimento Científico ...................................................................................... 16 
3. TÉCNICAS DE LEITURA E SUBLINHADO ............................................................................ 20 
4. TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, FICHAR, RESENHAR E CONSTRUIR MAPA 
CONCEITUAL ......................................................................................................................................... 24 
4.1 A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO ........................................................ 24 
4.2 RESUMO .................................................................................................................... 24 
4.2.1 Tipos de Resumo .................................................................................................. 25 
4.2.2 Regras Gerais de Apresentação ........................................................................... 26 
4.3 FICHAMENTO............................................................................................................. 28 
4.4 RESENHA.................................................................................................................... 32 
4.4.1 Resenha Descritiva ou Indicativa ......................................................................... 32 
4.4.2 Resenha Crítica ..................................................................................................... 33 
4.5 MAPA CONCEITUAL ................................................................................................... 35 
5. ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO ......................................................................... 38 
6. PLÁGIO .............................................................................................................................. 45 
7. ÉTICA ................................................................................................................................. 46 
8. PROJETO DE PESQUISA ..................................................................................................... 49 
8.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 54 
9. METODOLOGIA DA PESQUISA .......................................................................................... 57 
10. MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS .................................... 60 
10.1 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................................... 60 
10.2 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... 61 
10.3 ENSAIO ...................................................................................................................... 61 
10.4 INFORME CIENTÍFICO ................................................................................................ 61 
10.5 TRABALHOS CIENTÍFICOS .......................................................................................... 61 
10.6 MONOGRAFIA ........................................................................................................... 61 
3 
 
 
 
10.7 DISSERTAÇÃO ............................................................................................................ 62 
10.8 TESE ........................................................................................................................... 62 
10.9 PAPER ........................................................................................................................ 63 
10.10 REVISÃO ................................................................................................................. 64 
11. APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS ........................................................................ 66 
11.1 EXPOSIÇÃO ORAL ...................................................................................................... 66 
11.2 DEBATE ...................................................................................................................... 66 
11.3 PLANEJAMENTO ........................................................................................................ 67 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 70 
 
 
file:///C:/Users/jessica.nogueira/Downloads/metodologiaestudocientifico-livrotexto.docx%23_Toc43905583
4 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 01 
PARTE 01 - ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA 
5 
 
 
 
Caro(a) acadêmico(a) 
 
Essa disciplina abordará: Teoria do conhecimento e estudo dos diferentes enfoques 
teórico-metodológicos da pesquisa científica. A Ciência e seus instrumentos, procedimentos 
e métodos científicos. As diferentes expressões do conhecimento. Leitura e análise de textos 
científicos. Elaboração de resumos, relatórios, resenhas, fichamentos, seminários. Pesquisa e 
organização de referências bibliográficas. 
Você já ouviu falar em Metodologia? Para que serve esta disciplina afinal? Estas são 
perguntas comuns que devem ser esclarecidas para que a real valorização da mesma venha a 
acontecer. 
1. ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA 
Se voltarmos a origem da palavra lá no Latim teremos: “methodus”, de onde foi 
derivado o termo “método”, que nada mais é do que caminho, percurso, trajeto para se 
chegar ou realizar algo. Na sua vida prática, você almeja fazer este Curso Superior, para isso o 
caminho mais adequado ao seu perfil foi a EaD. Já no nosso espaço acadêmico, seu percurso 
tem que seguir um “padrão”, você já não deve estudar, pesquisar e escrever como fez no 
Ensino Médio. Agora, as exigências de todas as produções devem seguir parâmetros 
científicos. Por exemplo: ao desenvolver e entregar trabalhos, eles devem ter um tipo de letra 
específico (Arial ou Time New Roman), com as referências (fontes de onde tirou as 
informações) adequadas dentro do padrão de normas da ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas). Mas não se assuste, esta disciplina está aqui para justamente lhe dar 
suporte para desenvolver produções no perfil acadêmico e científico. 
Severino (2000, p. 18) define Metodologia como: 
[...] um instrumental extremamente útil e seguro para a gestação de uma postura 
amadurecida frente aos problemas científicos, políticos e filosóficos que nossa 
educação universitária enfrenta. [...] São instrumentos operacionais, sejam eles 
técnicos ou lógicos, mediante os quais os estudantes podem conseguir maior 
aprofundamento na ciência, nas artes ou na filosofia, o que, afinal, é o objetivo 
intrínseco do ensino e da aprendizagem universitária. 
Você percebeu que a palavra “útil” e “aprofundamento” foram palavras importantes 
na escrita deste autor? Pois realmente são. Esta disciplina te auxiliará a percorrer o caminho 
de maneira prática e com bases mais profundas desde o início, te ajudando e orientando como 
6 
 
 
 
estudar, como pesquisar, como desenvolver escrita acadêmica e científica e como apresentar 
o resultado de seu trabalho, quer ele uma pequena pesquisa bibliográfica até o famoso TCC(Trabalho de Conclusão de Curso) muitas vezes chamado de “bicho papão”. Mas no final desta 
disciplina você desmistificará, através do conhecimento adquirido que não há nada a temer 
quando temos segurança e informações necessárias para executarmos bem as exigências 
deste espaço de saber chamado, “Faculdade”. 
O primeiro passo de nosso caminhar é refletirmos sobre o ato de estudar. Sim, estudar 
é um verbo que será bastante conjugado por você nos anos que virão. E antes de começar a 
orientação desde tema, leia e responda para você as perguntas abaixo: 
- Como eu estudo ou estudava? 
- Como eu me organizava para isto? 
- O que eu gostaria de aprimorar ou mudar em relação ao modo de estudo? 
O famoso autor Paulo Freire (1968), em um dos seus textos afirma: “Estudar é, 
realmente um trabalho difícil. Exige de quem o faz uma postura crítica sistemática. Exige 
disciplina intelectual que não se ganha a não ser praticando-a”. Você concorda com ele? Por 
quê? 
Posteriormente iremos dar orientações valiosas quanto a organização do estudo tão 
importante para um(a) acadêmico(a), que terá na disciplina de Metodologia do Estudo 
Científico um verdadeiro mapa para se chegar ao tesouro do conhecimento. 
 
 
 
 
 
O ingresso no curso superior implica uma mudança substantiva na forma como 
professores e alunos devem conduzir os processos de ensino e de aprendizagem. 
O ensino superior visa atingir três objetivos: 
Fonte: http://www.ilustrativa.com.br/portfolio/mapa-do-tesouro/ 
7 
 
 
 
• Formação de profissionais das diferentes áreas aplicadas, mediante o 
ensino/aprendizagem de habilidades e competências técnicas; 
• Formação do cientista mediante a disponibilização dos métodos e conteúdo de 
conhecimento das diversas especialidades do conhecimento; 
• Formação do cidadão, pelo estímulo de uma tomada de consciência, por parte 
do estudante, do sentido de sua existência histórica, pessoal e social. 
Para alcançar esse compromisso, a Universidade precisa interligar: ensino, pesquisa e 
extensão - se articulam intrinsecamente e se implicam mutuamente, isto é, cada uma destas 
funções só se legitima pela vinculação direta às outras duas, e as três são igualmente 
substantivas e relevantes. 
Figura - Os pilares de sustentação do ensino superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A própria autora 
 
Conclui-se, portanto: 
Tendo a educação superior seu núcleo energético na construção do conhecimento, 
impõe-se uma prática pedagógica condizente, onde o que conta não é mais a capacidade de 
decorar e memorizar milhares de dados, fatos e noções, mas a capacidade de entender, 
refletir e analisar os dados, os fatos e as noções. 
Agora que você entendeu este novo espaço em sua vida. Agora é hora de refletir sobre 
sua vida acadêmica. Você já refletiu como você estudou a vida inteira e como isto pode ser 
melhorado? 
8 
 
 
 
Se buscarmos na internet encontraremos diversas dicas para otimizar nosso precioso 
tempo no que tange a dedicação ao estudo no Ensino Superior. Darei aqui orientações mais 
gerais, porém não é algo engessado e inflexível, veja o que melhor adapta-se ao seu perfil e 
siga com sucesso. 
1º Organize seu tempo, conciliando faculdade com as demais atividades do dia, 
incluindo o seu trabalho ou atividades da sua rotina. Autores como Severino (2010), defendem 
que você terá que reservar pelo menos 2 horas por dia para os seus estudos. Exclui-se os 
momentos dedicados ao acesso a plataforma da EaD que é momento de outras demandas. 
Para isso peço que preencha a tabela abaixo para que você consiga visualizar os horários mais 
adequados de leitura e estudo. 
 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 
 
Manhã 
 
 
 
 
 
Tarde 
 
 
 
 
 
Noite 
 
 
 
 
 
Preencha colocando pelo menos duas horas de leitura e estudo por dia. Isso inclui 
leitura, pesquisa, assistir um vídeo sobre o assunto, escrever resumos, procurar livros em pdf, 
etc. 
2º. Providencie alguns materiais que você utilizará durante todo o seu curso como: 
3 marcas textos de cores diferentes - 1 Dicionário (que pode ser físico e ou no celular). 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Google Imagens. 
 
9 
 
 
 
E três normas (superimportantes) da ABNT (Você baixa facilmente em pdf no seu 
computador ou no celular). A 14724 do ano de 2011, e a 6023 e 10520, ambas de 2002. 
Acredite, você consultará bastante as três. 
 
 
Fonte: Google Imagens. 
 
3º. Estude em um lugar tranquilo, se possível onde ninguém te incomode. Este é o 
meu cantinho onde estou digitando este texto agora. Lugar onde as ideias fluem e onde as 
leituras ficam. 
 
 
 
Fonte: Google Imagens. 
 
Então vamos lá! Depois de providenciar alguns materiais, programar horários e ter um 
local sossegado para estudar, tudo será mais fácil. Pegue uma apostila ou livro e prepare-se 
para aprender muito. 
10 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 01 
PARTE 02–CONHECIMENTO, PENSAMENTO E CIÊNCIA 
 
11 
 
 
 
2. CONHECIMENTO, PENSAMENTO E CIÊNCIA 
Este texto já começa com uma imagem muito comum: 
 
Segundo os cientistas, nós somos o máximo da evolução humana e nosso nome atual 
é Homo Sapiens Sapiens. Mas você sabia que Sapiens Sapins significa “homem que sabe o que 
sabe”? Pois é, nós somos os únicos seres que temos consciência de que sabemos das coisas. 
E realmente nós sabemos de muitas coisas. Conhecimento que aprendemos com os nossos 
pais e avós, que aprendemos observando, que aprendemos questionando, que aprendemos 
testando, que aprendemos lendo e estudando. 
Que tal rememorar algumas coisas sobre nosso conhecimento? Responda as questões 
abaixo: 
Como sua avó soube que chá de boldo é bom para tratar alguns problemas 
gastrointestinais? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
Por que o conceito de felicidade é diferente para cada pessoa? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
Quem faz o milagre da cura? Como você chegou a esta conclusão? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
12 
 
 
 
Como são desenvolvidas as vacinas? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
2.1 OS TIPOS DE CONHECIMENTO 
Acredito que ao ter respondido as questões acima, você percebeu que existem 
explicações diferentes para algumas situações e/ou questionamentos. E isto caracteriza os 
tipos de conhecimento que os seres humanos foram adquirindo com o passar do tempo. E foi 
na ambição de juntar todos os tipos de conhecimento que alguns iluministas1, os 
enciclopedistas2, buscaram armazenar em livros, o conhecimento do homem ocidental. Mas 
será que é possível juntar todo conhecimento em livros? Como o ser humano começou a 
evoluir os seus conhecimentos? Primeiramente observou o que tinha ao seu redor, depois 
tentou explicar fenômenos simples como as mudanças climáticas como por exemplo, dia-
noite, calor-frio, chuva-seca etc. Você deve lembrar que ao estudar as sociedades antigas 
como a sociedade egípcia, sumária, grega, romana...ambas buscavam através dos mitos e 
lendas explicar os fenômenos geográficos, sociais, religiosos e até políticos. Os indivíduos mais 
atentos fizeram descobertas significativas para a humanidade. Desde a descoberta do papiro 
até os cálculos numéricos. Na Grécia Antiga, vários estudiosos a exemplo de Aristóteles, 
impulsionaram a busca por conhecimentos comprováveis. Outro exemplo foi Francis Bacon 
em 1620, que já defendia que o método científico deveria começar com a observação e 
experimentação. Ou seja, desde que oser humano começou a ter consciência sobre sua 
 
1 Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se desenvolveu primeiramente na Inglaterra e 
posteriormente na Holanda e na França, nos séculos XVII e XVIII. Nesta época, o desenvolvimento intelectual que 
vinha ocorrendo desde o renascimento deu origem à ideias de liberdade política e econômica, defendidas pela 
burguesia, filósofos e economistas que difundiam essas, julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, 
sendo, por isso, chamados iluministas. Disponível em: 
<http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46>. 
Acesso em 05 de outubro de 2016. 
2 Os Enciclopedistas, nome dado aos iluministas que colaboravam na execução da Enciclopédia, livro ou conjunto 
de livros que deveria conter todos os conhecimentos humanos adquiridos até então. Disponível em: 
<http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46>. 
Acesso em 05 de outubro de 2016. 
 
http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46
http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46
13 
 
 
 
capacidade de descobrir e explicar fenômenos, o desenvolvimento dos conhecimentos não 
parou mais. 
Fachin (2006, p. 9), afirma que: “[...] o homem utiliza-se de diversos meios de 
conhecimento, por intermédio dos quais evolui e faz evoluir o meio em que vive, trazendo 
contribuições para a sociedade”. A autora ainda destaca que entre os tipos de conhecimento 
existentes estão: o filosófico, o teológico, o empírico e o científico. Algum desses termos são 
estranhos para você? Que tal dar uma pausa rápida para buscar o sentido da palavra empírico 
por exemplo? Pesquise no dicionário que eu pedi para você providenciar e volte a leitura. 
Bem, antes de dar continuidade sobre os tipos de conhecimentos, lhe apresentarei 
algumas “pistas” para posteriormente explicar cada um deles (lembre-se sempre de pesquisar 
as palavras desconhecidas): 
 
 
Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/3000192/>. 
 
2.1.1 Conhecimento Filosófico 
A Filosofia surge com Tales de Mileto, na Grécia, por volta do século VI a.C. e expandiu-
se principalmente pelos conhecidos Sócrates, Platão e Aristóteles. “O grande mérito da 
filosofia é justamente desenvolver no ser humano a possibilidade de reflexão ou a capacidade 
de raciocínio. Ela não é uma ciência propriamente dita, mas a busca do saber” (FACHIN, 2006, 
p. 10). Portanto, é o conhecimento que nasce do interrogar no sentido de decifrar o que não 
está nítido aos nossos sentidos. Pode não ser verificável, mas impulsiona para que se busque 
respostas para tal questionamento. 
 
 
14 
 
 
 
 
Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/1695835/>. 
 
Perceba que o conhecimento filosófico tem por objetivo principal o desenvolver da 
mente para educar o raciocínio lógico e ao espírito investigativo. Logo, “A razão é considerada 
pelos filósofos uma faculdade do espírito, a mais elevada, cuja função consiste em ordenar 
nossos conhecimentos [...]” (FACHIN, 2006, p. 11). 
2.1.2 Conhecimento Teológico 
O termo theo, vem do grego deus, ou seja, teológico é a lógica em deus. É você explicar 
a partir do sobrenatural, do sagrado, das manifestações divinas. É o que recai sobre a fé. 
Porem não é a fé em um deus especificamente, mas acreditar em elementos que dariam 
respostas a algo que as outras áreas do conhecimento não explicam. E a crença da explicação 
teológica está em acreditar e explicar fatos a partir de Jesus Cristo, Maomé, Buda, em 
duendes, em extraterrestres, em cristais, ou no que quer que seja. 
Isso significa que cada indivíduo, desde os primórdios até os dias atuais, pode ser 
Deus de diversas formas, o que não invalidada o conhecimento teológico, pois trata-
se de um conhecimento sem fundamentação racional ou sustentação lógica ou 
científica, cuja base é a crença numa palavra revelada. O conjunto teológico é uma 
verdade indiscutível ao ser humano que é essencialmente radicado em uma fé; a 
prova mais concreta disso reside no fato de jamais alguém ter encontrado uma tribo, 
por mais selvagem que seja totalmente destituída de qualquer culto ou idéia 
religiosa (FACHIN, 2006, p. 13-14). 
Por exemplo, existem pessoas que afirmam terem sido curadas pela fé ou a promessa 
feita, pois os médicos afirmaram, dentro do preceito científico não haver cura. Outras pessoas 
15 
 
 
 
creem que seu dia é regido pelo horóscopo. Por isso, o conhecimento teológico não pode ser 
negado com confirmado. Mas deve sim ser respeitado assim como todas as outras formas de 
conhecimento que os seres humanos construíram. 
2.1.3 Conhecimento Empírico 
Também chamado de senso comum ou conhecimento popular ou vulgar. É o 
conhecimento adquirido sem uma elaboração, sem um planejamento. É simplesmente obtido 
ao acaso, adquirido pelas experiências cotidianas. E este tipo de conhecimento é passado por 
gerações sem muitos questionamentos, tornando-se até uma tradição. Por exemplo, muitas 
avós dizem que tomar banho logo depois que almoçarmos pode fazer mal. É uma informação 
vaga e superficial, porem normalmente seguida sem duvidar. Segundo Fachin (2006, p. 15): 
O conhecimento empírico é considerado prático, pois sua ação se processa segundo 
os conhecimentos adquiridos nas ações anteriores, sem nenhuma relação científica, 
metódica ou teórica. E, quando obtido por informações, ele tem ligação e explicação 
como uma ação humana. Seus acontecimentos procedem de vivência e parecem 
contidos previamente dentro dos limites do mundo empírico. [...] Reparem que o 
conhecimento empírico é a construção para se chegar ao conhecimento cientifico; 
embora de nível inferior, não deve ser menos prezado. Ele é a base fundamental do 
conhecer, e já existia muito antes de o ser humano imaginar a possibilidade da 
existência da ciência. 
No nosso dia a dia construímos naturalmente o conhecimento empírico e dele 
elaboramos intelectualmente os resultados, sem prévios resultados nem críticas. Ou seja, sem 
cuidados na formulação de conclusões, a exemplo dos ditos populares. Apesar de ser uma 
estrutura para se chegar ao conhecimento científico, o conhecimento empírico não tem 
reconhecimento por não passar por comprovações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <https://andersonyankee.wordpress.com/2011/11/22/mito-filosofia-senso-comum-e-
ciencia/>. 
16 
 
 
 
Antes de darmos continuidade, pesquise o que é superstição e analise o quadrinho 
acima e explicando porque o Profº Pardal não acredita em crendices. 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
2.1.4 Conhecimento Científico 
Eis o conhecimento que você terá que produzir ao longo do seu Curso. Lembra quando 
afirmei que agora você não deverá estudar pesquisar, escrever, e apresentar trabalhos como 
no Ensino Fundamental e Médio? Pois bem, a produção acadêmica deve seguir preceitos 
científicos para a produção de conhecimento científico que tem por atributos ser: 
• Racional: parte de um raciocínio para criar conceitos e juízos a partir de ideias 
organizadas; 
• Objetivo: se verifica se as ideias (hipóteses) são adequadas aos fatos; 
• Factual: o fato é o ponto de partida; 
• Transcendentes aos fatos: pode descartar fatos e produz outros (selecionando-
os), explicando-os, controlando-os e, quando possível, reproduzindo-os; 
• Analítico: Decompõe-se o todo em partes para fazer a análise e a síntese; 
• Claro e preciso: busca evitar dúvidas através da precisão; 
• Comunicável: o resultado de um conhecimento científico deve ser divulgado 
de maneira que as pessoas tenham acesso ao mesmo; 
• Verificável: depois de provado e comprovado o conhecimentopassa a ser 
verificável e, portanto, aceito; 
• Metódico: passa por um criterioso planejamento e fundamenta-se nos 
princípios já existente; 
• Sistemático: segue uma lógica que se correlaciona; 
• Acumulativo: o conhecimento vai se agregando a novos conhecimentos, pois a 
todo momento surgem novas descobertas. 
 
17 
 
 
 
Galeano (1979, p. 200 apud FACHIN, 2006, p. 16) resume com propriedade as 
características deste conhecimento: 
O conhecimento científico procura alcançar a verdade dos fatos (objetos), 
independentemente da escala de valores e das crenças dos cientistas; resulta de 
pesquisas metodológicas e sistemáticas da realidade. Como o objeto da ciência é o 
universo material, físico, naturalmente perceptível pelos órgãos dos sentidos ou 
mediante ajuda de instrumentos de investigação, o conhecimento cientifico é 
verificável na prática, seja por demonstração, seja por experimentação. Além disso, 
como tem o firme propósito de desvendar os segredos da realidade, explica-os e 
demonstra-os com clareza e precisão, descobre suas relações de predomínio, 
igualdade ou subordinação com outros fatos ou fenômenos. Assim, conclui leis 
gerais, universalmente válidas para todos os casos da mesma espécie. 
A produção no espaço acadêmico é regida pelo conhecimento científico, que é 
adquirido através de uma rigorosa investigação e análise das fontes, com linguagem 
específica, revestida de um valor teórico e prático, exemplificando através de relações de 
causa e efeito. Afinal, o conhecimento tem que ser prático, útil e contínuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Google Imagens. 
 
Agora vamos tentar visualizar todas as características citadas sobre o conhecimento 
científico no filme: Uma chance para viver. Filme este que retrata a saga de um médico na 
elaboração, aplicação e avaliação de um medicamento que buscou tratar o câncer de mama. 
Baseado em fatos reais, o filme é excelente objeto de estudo para nossa disciplina. 
Anote todas as cenas que retratam a produção de um conhecimento científico. 
 
18 
 
 
 
CENAS QUE EXEMPLIFICAM: 
 
Racional: parte de um raciocínio para criar conceitos e juízos a partir de ideias organizadas: 
 
Objetivo: se verifica se as ideias (hipóteses) são adequadas aos fatos: 
 
Factual: o fato é o ponto de partida: 
 
Transcendentes aos fatos: pode descartar fatos e produz outros (selecionando-os), 
explicando-os, controlando-os e, quando possível, reproduzindo-os: 
 
Analítico: Decompõe-se o todo em partes para fazer a análise e a síntese: 
 
Claro e preciso: busca evitar dúvidas através da precisão: 
 
Comunicável: o resultado de um conhecimento científico deve ser divulgado de maneira que 
as pessoas tenham acesso ao mesmo: 
 
Verificável: depois de provado e comprovado o conhecimento passa a ser verificável e, 
portanto, aceito: 
 
Metódico: passa por um criterioso planejamento e fundamenta-se nos princípios já existente: 
 
Sistemático: segue uma lógica que se correlaciona: 
 
Acumulativo: o conhecimento vai se agregando a novos conhecimentos, pois a todo o 
momento surgem novas descobertas: 
 
19 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 02 
PARTE 01 – TÉCNICAS DE LEITURA E SUBLINHADO 
 
20 
 
 
 
3. TÉCNICAS DE LEITURA E SUBLINHADO 
A palavra técnica3 vem do grego téchne, que se traduz por “arte” ou “ciência”. Uma 
técnica é um procedimento que tem como objetivo a obtenção de um determinado resultado. 
Ou seja, se sua intenção é ler e aprender, existem técnicas que te orientam a alcançar este 
objetivo. 
Lembre-se que você precisa estar munido de algumas coisas antes de começar a leitura 
que é o teu principal caminho para obter conhecimento dos assuntos do seu curso. Ou seja, o 
conhecimento é adquirido através de muita leitura e dedicação. Já falei do espaço adequado, 
agora no seu local de leitura e estudo (preferencialmente uma mesa bem iluminada), traga o 
livro, apostila, artigo, ou outro material a ser lido; marcas textos (3 cores diferentes), lápis e 
borracha e dicionário (físico ou virtual). Ao segurar o material a ser lido, explore-o, folhei, veja 
as imagens (caso tenha), os tópicos, o tipo de fonte etc. O ideal é que na primeira leitura você 
não marque absolutamente nada. Leia com leveza, sem está agarrado as minucias do texto. 
Mas siga as orientações das autoras Eva Maria Lakatos e Marina Marconi (2005, p. 2-3), que 
destacam seis aspectos importantes para uma leitura proveitosa: 
a) atenção - aplicação cuidadosa e profunda da mente ou do espírito em determinado 
objeto, buscando o entendimento, a assimilação e apreensão dos conteúdos básicos 
do texto; 
b) intenção - interesse ou propósito de conseguir algum proveito intelectual por meio da 
leitura; 
c) reflexão - consideração e ponderação sobre o que se lê, observando todos os ângulos, 
tentando descobrir novos pontos de vista, novas perspectivas e relações; desse modo, 
favorece-se a assimilação das idéias [sic] do autor, assim como o esclarecimento e o 
aperfeiçoamento delas, o que ajuda a aprofundar o conhecimento; 
d) espírito crítico - avaliação do texto. Implica julgamento, comparação, aprovação ou 
não, aceitação ou refutação das diferentes colocações e pontos de vista. Ler com 
espírito crítico significa fazê-Io com reflexão, não admitindo idéias sem analisar ou 
 
3 Conceito de técnica - O que é, Definição e Significado. Disponível em: 
<http://conceito.de/tecnica#ixzz4LCcczzd7>. Acesso em: 20 de setembro de 2016. 
 
21 
 
 
 
ponderar, proposições sem discutir, nem raciocínio sem examinar; consiste em emitir 
juízo de valor, percebendo no texto o bom e o verdadeiro, da mesma forma que o 
fraco, o medíocre ou o falso; 
e) análise - divisão do tema em partes, determinação das relações existentes entre elas, 
seguidas do entendimento de toda sua organização; 
f) síntese - reconstituição das partes decompostas pela análise, procedendo-se ao 
resumo dos aspectos essenciais, deixando de lado tudo o que for secundário e 
acessório, sem perder a seqüência [sic] lógica do pensamento. 
Entendeu a importância de termos objetivos ao fazermos qualquer coisa, 
principalmente no que tange a leitura para fins de estudo? Pois bem, depois de ter estas 
orientações. Releia o texto e começa a destacar, sinalizando assim: 
- Marca texto amarelo para as partes mais importantes: ideias principais; 
- Marca texto rosa para as palavras-chaves: palavra que te remete ao assunto ou 
conteúdo; 
- Marca texto laranja para as palavras desconhecidas: importante lembrar de 
escrever o significado ou sinônimo da palavra (dentro do contexto) no próprio 
texto. 
Obs.: estas cores são sugestões, você pode escolher cores de sua preferência. 
Exemplo de textos destacados 4: 
 
Os espaços laterais também podem ser utilizados para fazer anotações. 
A investigação científica se dá através da observação, análise e leitura, portanto todos 
os textos dos materiais didáticos do seu curso devem ser lidos e destacados seguindo estas 
 
4 Fragmento da obra de MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
22 
 
 
 
orientações. Inclusive é uma ferramenta didática interessante para estudar posteriormente, 
pois ao reler, as partes principais já estarão chamando sua atenção pelas cores. 
Então vamos praticar? 
Escolha um dos capítulos do seu material da EaD e faça este procedimento de destacar 
o texto, conforme foi explicado, marcando este checklist: 
Texto lido:____________________________________________________ 
 
Li a primeira vez sem marcar nada 
Destaquei as ideias mais importantes 
Identifiquei as palavras-chaves 
Busquei o significado das palavras desconhecidas 
 
Agora relate se você já tinha estudado deste jeito, se estas técnicas funcionaram para 
o estudo do texto ou se você acrescentaria novas propostas para a técnica de leitura e 
sublinhado de texto. Escreva de maneiradetalhada e se possível compartilhe com seus 
colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 02 
PARTE 02 – TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, FICHAR, 
RESENHAR E CONSTRUIR MAPA CONCEITUAL 
 
24 
 
 
 
4. TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, FICHAR, RESENHAR E CONSTRUIR MAPA 
CONCEITUAL 
4.1 A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
Nas leituras anteriores você percebeu que no Ensino superior se exige que o(a) 
acadêmico(a), produza textos com preceitos científicos e que é de fundamental importância 
que tenha base, ou seja, que tenha uma fundamentação, uma fonte de onde se tirou tal 
informação e como esta informação te ajuda a dar sustentação ao seu texto. Indispensável 
para tal muita leitura, estudo e pesquisa. O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) tem 
materiais excelentes que você deve ler para aprofundar seus conhecimentos. 
Você já aprendeu que ao ler temos que aproveitar para extrair as ideias principais, 
utilizando as técnicas de sublinhado e da construção de mapa conceitual, mas só ler não é o 
suficiente. Lembre-se que para você escrever seus trabalhos acadêmicos, você não deverá 
transcrever como uma “cópia” de onde você pesquisou. Mas dialogar com o autor que está 
fundamentando seu trabalho. Sim, conhecimento não nasce do nada, ele surge de algum 
lugar, no caso do conhecimento científico, você se baseia nos livros e demais fontes de leitura. 
Autores como João Bosco Medeiros (2010), nos orienta a otimizar a produção das 
redações científicas a partir de técnicas de resumo, resenha e fichamento. Talvez dentre eles, 
o resumo seja o que você tenha mais familiaridade. Mas cada um deles serão detalhados. Vale 
destacar que o objetivo de todos é o exercício de produzir trabalhos com perfil acadêmico. 
4.2 RESUMO 
Assim como a resenha e o fichamento, existem mais de um tipo de resumo. Por isso é 
muito importante saber qual o tipo de resumo que seu professor, pode vir a pedir. Não existe 
uma lei para padronizar isto, então depende o autor que orienta a produção de um resumo. 
Mas o foco sempre será identificar a ideia, ou as ideias, principais da obra (ou capítulo da obra) 
lida. Feito isto você escolhe se aquele conteúdo apresentado servirá, ou não, para colocar no 
seu trabalho acadêmico. 
Ao fazer um resumo, você deve destacar o assunto, o que o autor quis ao expor tal 
assunto (objetivo), como as ideias foram sendo construídas e qual a conclusão do autor sobre 
o tema ou assunto. Na hora de escreve o resumo não se preocupe com uma linguagem 
complexa, mas concisa (breve, resumida). Isso não quer dizer topificar meramente. Deve-se 
25 
 
 
 
escrever “com suas próprias palavras”, sem ficar repetindo parágrafos ou frases. Também é 
importante colocar as ideias em ordem para evitar possível inconsistência de informação. 
Utilize, preferencialmente a escrita em 3ª pessoa do singular e com verbos na voz ativa. É 
importante você não fazer críticas a obra, quem faz isto é Resenha, o que iremos estudar mais 
adiante. 
Importante lembrar que resumo não é feito apenas de livros, pode ser de palestras, 
filmes, exposição etc. 
Você deve estar pensando: Mas afinal, como eu começo um resumo de um livro? 
1. Explore o livro: olhe a diagramação, as imagens, o sumário, leia as orelhas do 
livro. 
2. Leia a obra, releia e destaque com a técnica de leitura e sublinhado já ensinada 
para você. 
3. Identifique o assunto principal a ser tratado e o que autor quis mostrar com 
sua obra. 
4. Extraia as ideias principais numa ordem coerente. 
4.2.1 Tipos de Resumo 
• Resumo indicativo ou descritivo 
E um resumo curto, com uma média de 15 linhas, descreve os principais tópicos da 
obra, em forma de texto, destacando apenas as ideias principais, como se fosse uma breve 
indicação da obra. 
Existe o resumo para apresentação de trabalhos a exemplo de resumo de Artigo que é 
regido pela ABNT NBR 6028/2003. 
• Resumo informativo ou analítico 
E um resumo maior pois o principal objetivo é enxugar o texto ou o livro a menos da 
metade de seu tamanho. Porem mantendo as ideias principais. Também não é permitido 
opinião sobre o conteúdo. Tem que ficar de uma forma que não deixe dúvidas em relação ao 
texto ou livro resumido. 
 
26 
 
 
 
• Resumo crítico 
É o mesmo resumo indicativo ou descritivo, onde se apresenta o autor, a obra e 
indicação da obra. A diferença é que agora o resumo pode ter a opinião e a análise da pessoa 
que resume. A resenha é um tipo de resumo crítico, só que mais abrangente, como veremos 
mais adiante. A resenha é um tipo de resumo crítico; contudo, mais abrangente. Além de 
reduzir o texto, permite opiniões e comentários, inclui julgamentos de valor, tais como 
comparações com outras obras da mesma área do conhecimento, a relevância da obra em 
relação às outras do mesmo gênero etc. Será objeto de estudo em outro momento. 
IMPORTANTE: A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT orienta como você deve 
proceder para fazer o resumo de trabalhos como Artigos, Monografias, Dissertação e Teses. 
Trata-se da NBR 6028/2003, que dentre outras orientações, determina: 
 
4.2.2 Regras Gerais de Apresentação 
Os resumos devem ser apresentados conforme 3.1 a 3.3. 
3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do 
documento. A ordem e a extensãodestes itens dependem do tipo de resumo (informativo 
ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documentooriginal. 
3.2 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo 
inserido no próprio documento. 
3.3 O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não 
de enumeração de tópicos. 
Recomenda-se o uso de parágrafo único. 
3.3.1 A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. 
A seguir, deve-se indicar ainformação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo 
de caso, análise da situação etc.). 
3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. 
3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão 
Palavras-chave:, separadas entresi por ponto e finalizadas também por ponto. 
27 
 
 
 
3.3.4 Devem-se evitar: 
a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; 
b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; 
quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. 
3.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter: 
a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e 
relatórios técnico-cientifícos; 
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; 
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves. 
Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de 
palavras. 
Parece complicado? Que tal pararmos um pouco a leitura deste material e ler um 
capítulo de um livro que você gosta muito? 
Escolha o capítulo, leia a primeira vez, sem marcar nada, leia novamente destacando 
as ideias principais e depois faça um resumo indicativo ou descritivo. 
Comece escrevendo a referência bibliográfica da obra que normalmente está no verso 
das primeiras páginas (chamada de Ficha de catalográfica). Mas, atenção! Não é para 
transcrever como está lá. Você precisa fazer a referência conforme a ABNT 6023 (uma das que 
eu sugeri você baixar no seu celular ou no computador). Lá diz que os elementos essenciais 
de uma referência são: 
 
Fonte: ABNT 6023, 2002, p.7. 
 
28 
 
 
 
Seguindo esta linha de raciocínio vocês escreverá o sobrenome do autor todo em letras 
maiúsculas, depois o prenome, título do capítulo que você resumiu, In: (símbolo que significa 
em seu). Coloca-se uma linha curta, se o capítulo for do mesmo autor. Se o organizador do 
livro for outro autor, escreve-se o sobrenome dele todo em letras maiúsculas, depois o 
prenome.O título da obra em destaque (pode ser sublinhado), subtítulo (se houver) sem 
destaque, a edição da obra (se tiver), local, editora, ano e as páginas a que foram resumidas. 
Por exemplo: 
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. O texto na academia. In: _____________. 
Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. P. 169-193. 
Vamos então começar o resumo? 
Conseguiu? Teve dificuldade ou ainda está com dificuldade? Procure seu Tutor que ele 
lhe ajudará de uma maneira bem dinâmica. Não deixe a dúvida lhe atrapalhar. 
4.3 FICHAMENTO 
Já ouviu nesta palavra antes? Ela remete aquelas fichinhas com linhas feitas de papel 
em espessura mais grossa. Aquelas que eu pedi para você adquirir no início desta apostila 
lembra? Pois bem, vamos utilizá-las. 
E antes que você me pergunte para que que serve esse tal de fichamento, já lhe 
adianto dizendo que é para armazenar informações lidas e destacadas para que você possa 
utilizar com mais facilidade nos seus trabalhos acadêmicos. Afinal os trabalhos acadêmicos 
têm que se basear em leituras de suas pesquisas bibliográficas (pesquisas em livros, revistas, 
artigos etc.). 
E você pode fazer fichas para: identificar as obras; conhecer seu conteúdo; fazer 
citações; analisar o material; e elaborar críticas. Portanto, assim como o resumo, exige uma 
boa leitura prévia antes de ser executado. 
Possivelmente você deve estar se perguntando, se o fichamento obrigatoriamente 
deve ser feita nesta ficha. A resposta é não. Você pode fazer um fichamento no caderno e ou 
no seu computador. Mas a vantagem da ficha é que depois de fazê-la, você deixa dentro do 
livro fichado o que facilita deveras uma futura consulta. Além do quê, aprendemos mais 
copiando do que digitando sabia? 
29 
 
 
 
O que deve conter numa ficha, normalmente é cabeçalho, a referência, o texto (pode 
ser citações, ou resumo, ou comentário), e se caso precisar o local da obra. 
Veja este exemplo de fichamento de citação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://www.icguedes.pro.br/fichamento-de-textos-e-artigos-como-fazer/>. 
 
Existem alguns tipos de ficha, porém algumas caíram em desuso, em virtude ao acesso 
ao computador como, por exemplo, a Ficha Bibliográfica que reúne dados referentes 
necessários à localização da fonte a ser pesquisada. Uma boa busca no celular ou no 
computador já faz isto. De toda forma é sempre bom anotar. 
Já as fichas de citações são muito utilizadas pelos(as) acadêmicos(as) pois elas contem 
citações consideradas importantes e com o padrão de citação segundo a ABNT 10520, que 
orienta como fazer citações corretamente. 
30 
 
 
 
Vale destacar que você só irá transcrever para a ficha o que acha de mais importante 
e mais significativo para sua pesquisa bibliográfica. 
Segundo a ABNT 10520 (2002, p. 2-3): 
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, responsável ou 
título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem 
entre parênteses, devem ser letras maiúsculas. 
Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, 
conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982) 
"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma 
psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293). 
5.1 Especificar no texto a(s) páginas, volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte 
consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e 
precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a 
indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. 
Exemplos: A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia em 1928 
(MUMFORD, 1949, p. 513). 
Oliveira e Leonardos (1943, p. 446) dizem que a [...] relação da série São 
Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara. 
Meyer parte de uma passagem da crônica de "14 de maio, de A Semana:" 
Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou 
a lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). 
5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas 
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. 
Exemplos: Barbour (1971, p. 35) descreve: "O estudo da morfologia dos terrenos [...] 
ativos [...]" 
Ou 
"Não se mova, faça de conta que está morta." (CLARAC BONNIN, 1985, p. 72). 
31 
 
 
 
Segundo Sá (1995, p. 27): "[...] por meio da mesma arte de conversação' que 
abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]" 
5.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com 
recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. 
No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo. 
Exemplo: 
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou 
regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de 
teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. Através de 
áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode 
ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181) 
5.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou 
destaques, do seguinte modo: 
a) supressões [...] 
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ] 
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico. 
5.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, 
comunicações, etc...), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, 
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. 
Exemplos: No texto 
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1 
No rodapé da página. 
_________________ 
1Noticia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, 
em outubro de 2001 
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. 
Informação e documentação: citações em documento: apresentação: NBR10520/2002. Rio de Janeiro, 2002. 7p. 
 
 
 
32 
 
 
 
Ressalto que estas regras só serão aprendidas mediante a prática. 
Então vamos praticar! 
Depois que você leu o capítulo de um livro para fazer um resumo. Agora volte a este 
mesmo capítulo e faça uma ficha de citação. Lembre-se de seguir as regras da ABNT 10520 
que está acima. 
Agora para finalizar a parte de fichamento lhe apresentarei os três outros tipos de 
ficha: 
Ficha de Resumo ou de Conteúdo, que é a ficha breve das ideias principais do autor 
(um resumo), não é transcrever e escrever “com suas próprias palavras”. Temos ainda a Ficha 
Esboço, parece muito com a ficha resumo, porem esta é bem mais detalhada. Se possível, 
apresentando as ideias do autor em cada página. E para encerrar, uma ficha também solicitada 
por muitos professores: a Ficha de Comentário ou Analítica: é uma ficha onde se comenta as 
ideias do autor, a metodologia aplicada, compara com ouras obras e explica porque a obra é 
importante. 
4.4 RESENHA 
Se você digitar na internet sobre resenha, possivelmente irá aparecer sugestões de 
vídeos sobre resenha de filmes, produtos, peças de teatro, obras literárias entre outros. Ou 
seja, resenhar é fazer uma relação dos aspectos importantes de algo. Inclusive revistas de 
circulação nacional, quer informativas ou científicas aceitam resenhas para publicação. Dito 
isto, pode-se perceber que a resenha é uma escrita importante, sem muitos detalhes, mas 
com as informações necessárias. 
Existem basicamente dois tipos de resenha: 
4.4.1 Resenha Descritiva ou Indicativa 
Sendo um livro, o resenhador apresenta a referência da obra, as credenciais do autor, 
uma apresentação da estrutura do livro (breve apresentação dos capítulos) e para quem a 
obra seria indicada e porquê. Além de finalizarindicando quem é o resenhador (no caso, você). 
 
 
33 
 
 
 
4.4.2 Resenha Crítica 
Já a resenha crítica, além de apresentar tudo o que a Resenha Descritiva ou Indicativa 
faz, ela julga a obra. Mas para criticar uma obra o resenhador tem que ter habilidade e 
experiência naquela área do conhecimento. O ideal é que resenhas críticas sejam feitas por 
especialistas, que faz com propriedade críticas a partir de outras obras. 
IMPORTANTE: 
Você teve aqui orientações gerais sobre como explorar obras para futuras pesquisas. 
Mas vale se informar com seus professores que tipo de resumo, fichamento ou resenha que 
ele solicitou para não haver ruídos de comunicação. 
 
 
34 
 
 
 
MODELO DE RESENHA DESCRITIVA OU INDICATIVA 
 
Fonte: <http://www.normasabnt.net/resenha-abnt/>. 
35 
 
 
 
4.5 MAPA CONCEITUAL 
Uma outra ferramenta valiosa para visualizarmos o conteúdo do texto é a utilização de 
um Mapa Conceitual, que nada mais é do que uma organização de esquemas dos principais 
conceitos que foram identificados no texto. 
Exemplo5 de mapa conceitual sobre aprendizagem significativa, elaborado por Novak 
e Cañas (2010). É possível observar como os conceitos estão distribuídos e correlacionados 
entre si, formando um verdadeiro mapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Google Imagens. 
 
 
 
 
 
 
5 Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/mapas-conceituais-no-processo-de-ensino-
aprendizagem-aspectos-praticos/>. Acesso em: 24 de setembro de 2016. 
36 
 
 
 
 
Fonte: <https://descomplica.com.br/blog/biologia/mapa-mental-tecido-e-sistema-nervoso/> 
 
Você percebeu que pode fazer o Mapa Conceitual em aplicativos ou a próprio punho? 
Porém, qual deles é melhor? Você é quem vai decidir! O que se encaixa melhor ao seu perfil? 
Se você gosta de tecnologia sugiro baixar este aplicativo. 
 
Fonte: Google Imagens. 
 
Agora assista o video: aprenda a fazer mapas conceituais. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=uwzvJp4KOj4>. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=uwzvJp4KOj4
37 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 03 
PARTE 01 – ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO 
 
38 
 
 
 
5. ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO 
A estrutura de trabalhos acadêmicos é regida pela ABNT 14724:2011. 
 
Fonte: ABNT 14724:2011, p. 6. 
 
As orientações são respectivamente conforme a ABNT que compreende: parte externa e 
parte interna. 
4.1 Parte externa 
Deve ser apresentada conforme 4.1.1 e 4.1.2. 
4.1.1 Capa 
Elemento obrigatório. As informações são apresentadas na seguinte ordem: 
a) nome da instituição (opcional); 
b) nome do autor; 
c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a 
indexação e recuperação da informação; 
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua 
subordinação ao título; 
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a especifi 
cação do respectivo volume; 
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; 
39 
 
 
 
NOTA: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da 
federação. 
g) ano de depósito (da entrega). 
4.1.2 Lombada 
Elemento opcional. Apresentada conforme a ABNT NBR 12225. 
4.2 Parte interna 
Deve ser apresentada conforme 4.2.1 a 4.2.3. 
4.2.1 Elementos pré-textuais 
A ordem dos elementos pré-textuais deve ser apresentada conforme 4.2.1.1 a 
4.2.1.13. 
4.2.1.1 Folha de rosto 
Elemento obrigatório. Apresentada conforme 4.2.1.1.1 e 4.2.1.1.2. 
4.2.1.1.1 Anverso 
Os elementos devem ser apresentados na seguinte ordem: 
a) nome do autor; 
b) título; 
c) subtítulo, se houver; 
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a 
especificação do respectivo volume; 
e) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e 
outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da 
instituição a que é submetido; área de concentração; 
f) nome do orientador e, se houver, do coorientador; 
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; 
h) ano de depósito (da entrega). 
 
40 
 
 
 
4.2.1.1.2 Verso 
Deve conter os dados de catalogação-na-publicação, conforme o Código de 
Catalogação Anglo-Americano vigente. 
4.2.1.2 Errata 
Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela 
referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, 
acrescida ao trabalho depois de impresso. 
EXEMPLO 
ERRATA 
FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de 
enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico 
na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade 
de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. 
Folha Linha Onde se lê Leia-se 
Folha Linha Onde se lê Leia-se 
16 10 auto-clavado autoclavado 
 
4.2.1.3 Folha de aprovação 
Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome 
do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, 
objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação, 
nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que 
pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca 
examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho. 
4.2.1.4 Dedicatória 
Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação. 
4.2.1.5 Agradecimentos 
Elemento opcional. Devem ser inseridos após a dedicatória. 
41 
 
 
 
4.2.1.6 Epígrafe 
Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520. Deve ser inserida após os 
agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das 
seções primárias. 
4.2.1.7 Resumo na língua vernácula 
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028. 
4.2.1.8 Resumo em língua estrangeira 
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028. 
4.2.1.9 Lista de ilustrações 
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada 
item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou 
página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de 
ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, 
plantas, quadros, retratos e outras). 
EXEMPLO 
Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para 
antropometristas iniciantes e experientes no Estado de São Paulo. 
4.2.1.10 Lista de tabelas 
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada 
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou 
página. 
EXEMPLO 
Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de 
2009 a abril de 2010 9 
 
 
 
42 
 
 
 
4.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas 
Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas 
no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. 
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. 
EXEMPLO 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
Fil. Filosofia 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
4.2.1.12 Lista de símbolos 
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o 
devido significado. 
EXEMPLO 
dab Distância euclidiana 
O(n) Ordem de um algoritmo 
4.2.1.13 Sumário 
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027. 
4.2.2 Elementos textuais 
O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho 
e as razõesde sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo 
realizado; e uma parte conclusiva. 
4.2.3 Elementos pós-textuais 
A ordem dos elementos pós-textuais deve ser apresentada conforme 4.2.3.1 a 4.2.3.5. 
4.2.3.1 Referências 
Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023. 
 
43 
 
 
 
4.2.3.2 Glossário 
Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. 
EXEMPLO 
Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas. 
Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena. 
4.2.3.3 Apêndice 
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas 
dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. 
EXEMPLO 
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias 
4.2.3.4 Anexo 
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas 
dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. 
EXEMPLO 
ANEXO A – Representação gráfi ca de contagem de células inflamatórias presentes nas 
caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...) 
4.2.3.5 Índice 
Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034. 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 03 
PARTE 02 – PLÁGIO E ÉTICA 
45 
 
 
 
6. PLÁGIO 
 
Disponível em:<https://viacarreira.com/tipos-de-plagio-no-tcc-131100/>. 
 Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006) apud, podemos listar 
pelo Menos 3 tipos de plágio: 
• Integral: Apropria-se do todo. 
• Parcial - Que ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de 
parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras. 
• Conceitual - A utilização da idéia do autor escrevendo de outra forma, porém, 
novamente, sem citar a fonte original. 
VEJA O QUE DIZ A LEI: 
Código Civil 
 Art. 524 
 “[...] a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de 
reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua”. 
Código Penal 
 Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 
186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica). 
 
46 
 
 
 
COMO EVITAR O PLÁGIO? COM CITAÇÕES E REFERÊNCIAS!!! 
FONTE: Cartilha sobre Plágio – UFF 
Disponível: <https://www.bibliotecas.ufu.br/portal-da...ao-plagio/cartilha-sobre-plagio-academico>. 
ÉTICA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA 
 
Disponível em: <http://www.escritaacademica.com/topicos/etica/>. Acesso em 02 de agosto de 2018. 
 
7. ÉTICA 
A falta de ética diminui o valor científico (e também humano!) do pesquisador, mancha 
sua reputação e carreira, e pode comprometer até mesmo a instituição à qual ele está 
vinculado. 
SER ÉTICO IMPLICA EM: 
Não adulterar informações das fontes teóricas. Isso significa que, no uso de citações 
diretas ou paráfrases dos estudos de outras pessoas, não se pode creditar ao autor ou autora 
uma ideia diferente daquela efetivamente defendida por ele ou ela. 
Não adulterar informações da coleta de dados ou de seus resultados. Isso diz respeito 
a apresentar honestamente os dados de sua coleta e os resultados de sua pesquisa. 
Não menosprezar ou ridicularizar outros pesquisadores, outras metodologias ou 
outras áreas de estudo e de conhecimento. Todos merecem respeito e tratamento digno, 
mesmo que existam discordâncias em pontos de vista. 
47 
 
 
 
Informar sempre, de modo correto e completo, todas as fontes da pesquisa, sem 
jamais dificultar o acesso às mesmas através de informações errôneas, incompletas ou 
confusas; 
 Em pesquisas envolvendo seres humanos, apenas agir mediante aprovação do 
conselho de ética de sua instituição e/ou curso (se houver um) e consentimento dos sujeitos 
participantes, e somente segundo o que tiver sido acordado entre as partes, quando do aceite 
da participação do sujeito na dada pesquisa. Também deve-se respeitar a confidencialidade 
da participação no processo, e garantir-se a privacidade do sujeito. 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
 
Fonte: 
<http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes/23_out_versao_final_196_ENCEP20
12.pdf>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 04 
PARTE 01 – PROJETO DE PESQUISA 
49 
 
 
 
8. PROJETO DE PESQUISA 
Todos nós fazemos pesquisas. Sim, pesquisamos preços de produtos, pesquisamos as 
casas quando vamos alugar, procuramos pessoas nas mídias sociais... Estes são exemplos de 
pesquisas. Porem uma pesquisa sem um procedimento previamente elaborado ou colocado 
no papel. Na Faculdade, a pesquisa que você faz enquanto estudante tem que seguir os 
preceitos acadêmicos lembra? Ou seja, tem que ser a construção de um conhecimento 
científico. É importante saber que existem vários tipos de pesquisa, entretanto odas as 
pesquisas têm o mesmo foco: investigar sobre algo para explica-lo, dentro de um 
procedimento previamente organizado, cujo resultado tem que ser apresentado. Severino 
(2007, p. 118), afirma que: “[...] várias são as modalidades de pesquisa que se podem praticar, 
o que implica coerência epistemológica, metodológica e técnica, para o seu adequado 
desenvolvimento”. 
Entretanto, antes de começarmos qualquer pesquisa temos que elaborar um Projeto 
de Pesquisa, afinal, se é um procedimento científico ele tem que ser elaborado, articulado e 
produzido dentro dos parâmetros que tenha tal perfil. Vale lembrar que um projeto pode 
variar bastante, pois depende do órgão, entidade ou empresa que o solicita. Normalmente 
que solicita já expõe um modelo a ser seguido. Se tiver dúvida, você pode pesquisa na ABNT 
15287:2011, que afirma que os Elementos textuais de um projeto é: 
[...] parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema 
a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a 
ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que sejam indicados o 
referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os 
recursos e o cronograma necessários à sua consecução. (grifo da autora). 
Neste ponto a ABNT, nos orienta de forma geral. Como elementos pré-textual 
obrigatório temos a Folha de Rosto (ABNT 14724:2011). Como elemento pós-textual 
obrigatório as Referências (ABNT 6023:2002). 
Afinal, o que buscamos responder em um projeto de Pesquisa? 
50 
 
 
 
 
Fonte: A própria autora 
Agora vamos detalhar cada um deles, de uma forma rápida e simples6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Para se aprofundar sobre projetos e pesquisas é importantíssimo que você leia as obras indicadas na referência 
localizada nas últimas páginas deste texto. 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
Encontrei este Mapa Conceitual que irá ilustrar o passo a passo de um Projeto de 
Pesquisa. 
 
Disponível em: <http://trespach.blogspot.com.br/2014/08/mapa-conceitual-sobre-projeto-de.html>. 
 
Para as autoras Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (2010, p. 140-141), 
fazer um projeto de pesquisa é esquematizar a partir do desenvolvimento do seguinte 
planejamento: 
1. Preparação da Pesquisa 
2. Decisão. 
3. Especificação dos objetivos. 
4. Elaboração de um esquema. 
5. Constituição de uma equipe de trabalho. 
6. Levantamento de recursos e cronograma. 
 
[...] 
 
7. Execução da Pesquisa 
8. Coleta de dados. 
9. Elaboração dos dados. 
10. Análise e interpretação dos dados. 
11. Representação dos dados. 
12. Conclusões. 
 
Então vamos praticar esse universo de informação? Começaremos com calma, com 
uma pesquisa bibliográfica e você perceberá que tudo é mais fácil quando colocamos “a mão 
na massa”. 
54Você irá pesquisar sobre a História do seu lugar. Sim, sobre onde você mora. Pode ser 
uma metrópole, uma fazenda, uma aldeia, um pequeno sítio, uma vila de pescadores, uma 
cidade pequena, ou apenas a história do seu bairro. O que importa aqui é operacionalizar o 
que foi ensinado sobre Projeto de Pesquisa. E quando nos aproximamos de nossa realidade 
tudo fica mais claro e fácil. E antes que você pergunte. Se não tiver livros sobre a história do 
lugar, você irá fazer entrevistas, preferencialmente com os moradores mais antigos, onde eles 
lhe darão informações grandiosas. 
Então comece com o tema e dê prosseguimento. Se surgir dúvida, procure o (a) Tutor 
(a) e o(a) professor(a) desta disciplina. 
8.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
Apesar de já ter apresentado sobre este tipo de pesquisa. É importante detalhá-la, pois 
é uma das pesquisas mais comuns quando se faz um Curso Superior, principalmente no início 
do curso. Aliás, é o ponto de partida para qualquer pesquisa científica. O objetivo desta 
pesquisa é descobrir, angariar e analisar dados e informações prévias sobre um ato, assunto 
ou ideia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:<http://www.enago.com.br/blog/como-escrever-uma-boa-revisao-bibliografica/>. 
 Para as autoras Lakatos e Marconi (2005, p. 183): 
A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já 
tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, 
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até 
meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: 
filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com 
tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive 
conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, 
querem publicadas, quer gravadas. 
55 
 
 
 
Porem para conseguirmos fazer uma boa Pesquisa Bibliográfica sobre determinado 
assunto, precisamos dominar o que a autora Thelma Guimarães (2012, p. 171) expõe sobre 
Alfabetização Informacional, que é a habilidade de: 
 
 
 
 
Vale destacar que uma pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi 
pesquisado, mas proporciona uma nova abordagem. Também é importante verificar as fontes 
onde iremos pesquisar. Apesar de ser bem vastas, as fontes tem que ser consideradas seguras. 
A autora Thelma Guimarães (2012) nos alerta sobre priorizar fontes primárias7. Deixando as 
fontes secundárias8 para casos especiais. Assim também como é importante termos atenção 
especial para as fontes de informações retiradas da internet, o ideal é pesquisar em site como 
Google Acadêmico e Google Livros ou Scielo Artigos Científicos. Blogs e publicações com 
autorias duvidosas são perigosas por não passar por avaliação de ninguém o que os deixam 
como fontes inseguras. 
Se pergunte sempre: O que eu quero pesquisar? Onde procurar? Que critérios usar 
para selecionar o que foi encontrado? Estas são questões que lhe ajudaram em todo o 
processo da Pesquisa Bibliográfica. 
E depois de fazer a pesquisa e analisar o que foi coletado, agora é hora de apresentar 
os resultados através de muitos meios que são comumente chamados de trabalhos científicos. 
 
 
 
 
7 “[...] são os textos diretamente relacionados ao tema que você quer examinar ou que oferecem informações 
inéditas sobre ele.” (GUIMARÃES, 2012, p. 174). 
8 “[...] fontes de segunda mão, são os textos produzidos por pessoas que comentam as fontes primárias.” 
(GUIMARÃES, 2012, p. 174). 
56 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 04 
PARTE 02 – METODOLOGIA DA PESQUISA 
57 
 
 
 
9. METODOLOGIA DA PESQUISA 
A Metodologia em uma pesquisa deve descrever em minúcias como se dará o passo-
a-passo da pesquisa, por isso esta parte dedicada exclusivamente a este elemento tão 
importante em um Projeto de Pesquisa. 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
RESUMINDO: 
 
https://pedagogiapmlll.blogspot.com.br/2016/06/tipos-de-pesquisa_15.html 
 
59 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 05 
PARTE 01 – MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS E 
CIENTÍFICOS 
60 
 
 
 
10. MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS 
 
https://www.acessa.com/educacao/arquivo/pesquisa/2016/01/07-trabalhos-academicos-sem-dificuldade-
redacao-academica/ 
Também chamados de publicações científicas, são apresentações de pesquisas que 
variam conforme a solicitação do(s) avaliador(es), como também de acordo com a 
metodologia e os objetivos propostos. Segundo João Bosco Medeiros (2010), o pesquisador 
precisa transmitir seus resultados, para tornar público novos conhecimentos. Ainda segundo 
Medeiros (2010, p. 203): “São consideradas publicações científicas: artigo científico, 
comunicação científica, ensaio, informe científico, paper, resenha crítica, dissertações 
científicas (monografias, dissertações e teses)”. 
10.1 ARTIGO CIENTÍFICO 
O artigo científico trata de problemas científicos, embora de extensão relativamente 
pequena. Apresenta o resultado de estudos e pesquisas. E, em geral, é publicado em revistas, 
jornais ou outro periódico especializado. 
Os artigos científicos permitem que as experiências sejam repetidas. 
Estruturalmente, são compostos de: título do trabalho, autor, credenciais do autor, 
local das atividades; sinopse (resumo em português e em uma língua estrangeira, de 
preferência, em inglês); corpo do artigo (introdução, desenvolvimento e conclusão); parte 
61 
 
 
 
referencial (referências bibliográficas, como notas de rodapé ou de final de capítulo, 
bibliografia, que é a lista dos livros consultados ou relativos ao assunto, apêndice, anexos, 
agradecimentos, data). (MEDEIROS, 2010, p. 303-204). 
10.2 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 
São resultados de pesquisas apresentados em congressos, simpósios, reuniões etc. 
Tais resultados devem ser originais e inéditos e atuais. A apresentação da mesma deve ser 
curta e objetiva, com média de apresentação de 10 a 20 minutos. A estrutura da comunicação 
científica é: Folha de rosto, sinopse, conteúdo (introdução, desenvolvimento, conclusão), 
bibliografia. 
10.3 ENSAIO 
Para Medeiros (2010, p. 206): “É uma exposição metódica dos estudos realizados e das 
conclusões originais a que se chegou após apurado exame do assunto”. O ensaio tem a 
estrutura semelhante a uma estrutura de um artigo, porém em tamanho menor. 
10.4 INFORME CIENTÍFICO 
Relato parcial ou total da pesquisa, limita-se à descrição dos resultados obtidos até 
então. Escreve-se de maneira clara e objetiva. É um texto curto. 
10.5 TRABALHOS CIENTÍFICOS 
Chamamos de trabalhos científicos uma série de trabalhos acadêmicos. Elaborados 
conforme estruturas e normas pré-estabelecidas. Dentre eles temos: 
10.6 MONOGRAFIA 
Mono = um (único) + grafia (escrita), é um estudo profundidade sobre um único 
assunto. Tem por objetivo levar o pesquisador a se debruçar sobre um tema ou assunto e 
transmitir seus resultados. Normalmente é solicitada como pré-requisito para conclusão de 
Graduação e Pós-graduação. Sua estrutura é regida pela ABNT 14724:2011. 
62 
 
 
 
 
Fonte: ABNT paper14724:2011, p. 6. 
 
Parece muita informação? Não ser preocupe, quando você for desenvolver seu TCC – 
Trabalho de Conclusão de Curso, que pode ser uma monografia, um artigo, um relatório, um 
ou outro trabalho determinado pela Faculdade, terás um tutor e um professor orientador para 
lhe auxiliar no que for preciso. 
10.7 DISSERTAÇÃO 
Com estrutura semelhante a monografia, a Dissertação é exigida para a conclusão do 
Mestrado. 
Dissertação é, portanto, um tipo de trabalho científico apresentado ao final do curso 
de pós-graduação, visando obter o título de mestre. Requer defesa de tese. Tem 
caráter didático, pois se constitui em um treinamento ou iniciação à investigação. 
Como estudo teórico, de natureza reflexiva, requer sistematização, ordenação e 
interpretação dos dados.Por ser um estudo formal, exige metodologia própria do 
trabalho científico. (LAKATOS; MARCONI, 2005, p. 238). 
10.8 TESE 
Surgida na Idade Média, a tese é o trabalho de conclusão do Doutorado. “A tese 
apresenta o mais alto nível de pesquisa e requer não só exposição e explicação do material 
coletado, mas também, e principalmente, análise e interpretação dos dados”.(LAKATOS; 
MARCONI, 2005, p. 243). 
 
 
63 
 
 
 
10.9 PAPER 
Paper significa papel. Segundo Medeiros (2009), um paper tem a função de mostrar o 
ponto de vista de um pesquisador sobre um tema, expressando os pensamentos de forma 
original. Muito solicitado em mesas redondas e simpósios. Tem a mesma estrutura de um 
artigo, porem em um tamanho menor. 
Relatórios 
É uma descrição parcial ou final de uma pesquisa, expondo seus resultados. Apesar de 
uma exposição detalhada os relatórios devem ter uma linguagem clara. O relatório deve 
responder as seguintes perguntas: 
1. O quê? 
2. Por quê? 
3. Para quê? 
4. Para quem? 
5. Onde? 
6. Como? 
7. Com quê? 
8. Quanto? 
9. Quando? 
10. Quem? 
11. Com quanto? 
A Estrutura do relatório é: Introdução (uma breve apresentação das atividades que 
serão relatadas, a relevância das mesmas e os objetivos pretendidos); Relato das atividades 
(pode ser organizado em etapas ou fases. Deve vir numa sequência lógica e cronológica, 
aponta facilidades e dificuldades e referir suas impressões pessoais sobre a atividade); e 
Considerações finais (constatações finais, impressões gerais sobre as atividades, sugestões 
e/ou proposições). Bibliografia Anexo(s) 9. 
 
9 Adaptado de: <http://slideplayer.com.br/slide/3568461>. Acesso em 24 de outubro de 2016. 
64 
 
 
 
10.10 REVISÃO 
Percebeu agora como tudo está interligado? Para apresentarmos resultados (que 
podem ser escritos de várias maneiras), precisamos executar projetos previamente 
articulados dentro de preceitos científicos. Para termos conhecimento temos que ler e 
explorar as fontes (que também existem diversas), já que o conhecimento não nasce do acaso, 
mas sim das investigações anteriores, comprovações sinalizadas através de citações regidas 
pela ABNT. E como todo conhecimento científico, o mesmo deve seguir normas e 
regulamentações (ABNT) para ser reconhecido no meio acadêmico e científico. 
 
65 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
TEMA 05 
PARTE 02 – APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS 
66 
 
 
 
11. APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS 
 
Fonte: Google imagens 
 
11.1 EXPOSIÇÃO ORAL 
 Os termos palestra e conferência são muitas vezes usados um pelo outro. Apesar disso, 
pode-se dizer que o primeiro está mais relacionado ao âmbito profissional, e o segundo, ao 
acadêmico ou científico. Outra diferença é que as palestras tendem a ser menos formais que 
as conferências. (GUIMARÃES, 2012, p. 226). 
Em uma exposição oral, o palestrante geralmente fala muito mais do que a 
platéia; apenas no final abre-se um espaço para que os espectadores façam 
perguntas ou comentários. Já no debate, um dos princípios é justamente 
conceder a todos os debatedores o mesmo tempo de fala. (GUIMARÃES, 2012, 
p. 226). 
11.2 DEBATE 
 É um evento comunicativo com, no mínimo, três polos: dois deles são ocupados por 
debatedores, e o último, pela plateia. O pressuposto para a realização de um debate é a 
existência de um tema polêmico. (GUIMARÃES, 2012, p. 234). 
Importante: 
▶ Em quase todas as situações, a exposição pode ser realizada individualmente ou em 
grupo. Seja como for, seu sucesso depende de uma série de cuidados tomados durante 
o planejamento e o ensaio. 
 
 
 
 
67 
 
 
 
11.3 PLANEJAMENTO 
 Quanto ao público; 
- Quanto ao tema; 
- Quanto ao lugar; 
- Abordagem. 
▶ Etapas da exposição 
Apresentação; 
- Introdução; 
- Desenvolvimento; 
- Recapitulação e síntese; 
- Conclusão; 
- Participação do Público (Opcional); 
- Encerramento. 
 LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL 
 
https://achistorico.blogspot.com/2017/09/dicas-para-apresentacao-oral.html 
 
68 
 
 
 
▶ RECURSO VISUAL 
 
Fonte: Google Imagens. 
 
▶ POWERPOINT (É APENAS UM GUIA) 
▶ Fundo adequado ao tema, sem exageros 
▶ Pouco texto/informações fundamentais 
▶ Palavras/frases-chave 
▶ Imagens significativas 
▶ Fonte legível: tipo e tamanho 
▶ Cores escuras sob fundo escuro e vice-versa 
▶ Norma culta/revisão textual e de conteúdo 
▶ Distribuição equilibrada dos textos e imagens 
▶ Ter o material em mais de um local 
▶ ENFRENTANDO OS MEDOS! 
 
 
69 
 
 
 
Cuidar de todos os itens anteriores 
Chegar antecipadamente 
Arrumar o seu ambiente 
Testar a apresentação 
Respiração. 
 
PARA SABER MAIS: 
 
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. 
 
Percebeu agora como tudo está interligado? Para apresentarmos resultados (que 
podem ser escritos de várias maneiras), precisamos executar projetos previamente 
articulados dentro de preceitos científicos. Para termos conhecimento temos que ler e 
explorar as fontes (que também existem diversas), já que o conhecimento não nasce do acaso, 
mas sim das investigações anteriores, comprovações sinalizadas através de citações regidas 
pela ABNT. E como todo conhecimento científico, o mesmo deve seguir normas e 
regulamentações (ABNT) para ser reconhecido no meio acadêmico e científico. 
 
 
 
70 
 
 
 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
REFERÊNCIAS 
71 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Resumo: apresentação. NBR 
6028/2003. Rio de Janeiro, 2003. 
________________ - ABNT. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: 
apresentação: NBR 14724/2011. Rio de Janeiro, 2011. 11p. 
________________. Informação e documentação: referências: elaboração: NBR 6023/2002. 
Rio de Janeiro, 2002. 24p. 
________________. Informação e documentação: sumário: apresentação: NBR 6027/2012. 
Rio de Janeiro, 2012. 3p. 
________________. Informação e documentação: citações em documento: apresentação: 
NBR10520/2002. Rio de Janeiro, 2002. 7p. 
________________. Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um 
documento:apresentação: NBR 6024/2012. Rio de Janeiro, 2012. 4p. 
________________. Informação e documentação: artigo em publicação periódica científica 
impressa:apresentação: NBR 6022/2003. Rio de Janeiro, 2003. 5p. 
________________. Informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação: NBR 
15287/2011.Rio de Janeiro, 2011. 8p. 
FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico: 
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatórios. São Paulo: Atlas, 2005. 
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11 
ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
NOVAK, J.D.; GOWIN, D.B. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1996. Apud 
SILVA, André Luis Silva da. Mapas Conceituais no Processo de Ensino-Aprendizagem: 
aspectos práticos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/mapas-
conceituais-no-processo-de-ensino-aprendizagem-aspectos-praticos/>. Acesso em: 24 de 
setembro de 2016. 
 
 
 
72

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