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LIVRO TEXTO METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 2 Sumário 1. ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA ............................................................................... 5 2. CONHECIMENTO, PENSAMENTO E CIÊNCIA .................................................................... 11 2.1 OS TIPOS DE CONHECIMENTO .................................................................................. 12 2.1.1 Conhecimento Filosófico ...................................................................................... 13 2.1.2 Conhecimento Teológico ..................................................................................... 14 2.1.3 Conhecimento Empírico ....................................................................................... 15 2.1.4 Conhecimento Científico ...................................................................................... 16 3. TÉCNICAS DE LEITURA E SUBLINHADO ............................................................................ 20 4. TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, FICHAR, RESENHAR E CONSTRUIR MAPA CONCEITUAL ......................................................................................................................................... 24 4.1 A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO ........................................................ 24 4.2 RESUMO .................................................................................................................... 24 4.2.1 Tipos de Resumo .................................................................................................. 25 4.2.2 Regras Gerais de Apresentação ........................................................................... 26 4.3 FICHAMENTO............................................................................................................. 28 4.4 RESENHA.................................................................................................................... 32 4.4.1 Resenha Descritiva ou Indicativa ......................................................................... 32 4.4.2 Resenha Crítica ..................................................................................................... 33 4.5 MAPA CONCEITUAL ................................................................................................... 35 5. ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO ......................................................................... 38 6. PLÁGIO .............................................................................................................................. 45 7. ÉTICA ................................................................................................................................. 46 8. PROJETO DE PESQUISA ..................................................................................................... 49 8.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 54 9. METODOLOGIA DA PESQUISA .......................................................................................... 57 10. MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS .................................... 60 10.1 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................................... 60 10.2 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... 61 10.3 ENSAIO ...................................................................................................................... 61 10.4 INFORME CIENTÍFICO ................................................................................................ 61 10.5 TRABALHOS CIENTÍFICOS .......................................................................................... 61 10.6 MONOGRAFIA ........................................................................................................... 61 3 10.7 DISSERTAÇÃO ............................................................................................................ 62 10.8 TESE ........................................................................................................................... 62 10.9 PAPER ........................................................................................................................ 63 10.10 REVISÃO ................................................................................................................. 64 11. APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS ........................................................................ 66 11.1 EXPOSIÇÃO ORAL ...................................................................................................... 66 11.2 DEBATE ...................................................................................................................... 66 11.3 PLANEJAMENTO ........................................................................................................ 67 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 70 file:///C:/Users/jessica.nogueira/Downloads/metodologiaestudocientifico-livrotexto.docx%23_Toc43905583 4 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 01 PARTE 01 - ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA 5 Caro(a) acadêmico(a) Essa disciplina abordará: Teoria do conhecimento e estudo dos diferentes enfoques teórico-metodológicos da pesquisa científica. A Ciência e seus instrumentos, procedimentos e métodos científicos. As diferentes expressões do conhecimento. Leitura e análise de textos científicos. Elaboração de resumos, relatórios, resenhas, fichamentos, seminários. Pesquisa e organização de referências bibliográficas. Você já ouviu falar em Metodologia? Para que serve esta disciplina afinal? Estas são perguntas comuns que devem ser esclarecidas para que a real valorização da mesma venha a acontecer. 1. ORGANIZAÇÃO DA VIDA ACADÊMICA Se voltarmos a origem da palavra lá no Latim teremos: “methodus”, de onde foi derivado o termo “método”, que nada mais é do que caminho, percurso, trajeto para se chegar ou realizar algo. Na sua vida prática, você almeja fazer este Curso Superior, para isso o caminho mais adequado ao seu perfil foi a EaD. Já no nosso espaço acadêmico, seu percurso tem que seguir um “padrão”, você já não deve estudar, pesquisar e escrever como fez no Ensino Médio. Agora, as exigências de todas as produções devem seguir parâmetros científicos. Por exemplo: ao desenvolver e entregar trabalhos, eles devem ter um tipo de letra específico (Arial ou Time New Roman), com as referências (fontes de onde tirou as informações) adequadas dentro do padrão de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Mas não se assuste, esta disciplina está aqui para justamente lhe dar suporte para desenvolver produções no perfil acadêmico e científico. Severino (2000, p. 18) define Metodologia como: [...] um instrumental extremamente útil e seguro para a gestação de uma postura amadurecida frente aos problemas científicos, políticos e filosóficos que nossa educação universitária enfrenta. [...] São instrumentos operacionais, sejam eles técnicos ou lógicos, mediante os quais os estudantes podem conseguir maior aprofundamento na ciência, nas artes ou na filosofia, o que, afinal, é o objetivo intrínseco do ensino e da aprendizagem universitária. Você percebeu que a palavra “útil” e “aprofundamento” foram palavras importantes na escrita deste autor? Pois realmente são. Esta disciplina te auxiliará a percorrer o caminho de maneira prática e com bases mais profundas desde o início, te ajudando e orientando como 6 estudar, como pesquisar, como desenvolver escrita acadêmica e científica e como apresentar o resultado de seu trabalho, quer ele uma pequena pesquisa bibliográfica até o famoso TCC(Trabalho de Conclusão de Curso) muitas vezes chamado de “bicho papão”. Mas no final desta disciplina você desmistificará, através do conhecimento adquirido que não há nada a temer quando temos segurança e informações necessárias para executarmos bem as exigências deste espaço de saber chamado, “Faculdade”. O primeiro passo de nosso caminhar é refletirmos sobre o ato de estudar. Sim, estudar é um verbo que será bastante conjugado por você nos anos que virão. E antes de começar a orientação desde tema, leia e responda para você as perguntas abaixo: - Como eu estudo ou estudava? - Como eu me organizava para isto? - O que eu gostaria de aprimorar ou mudar em relação ao modo de estudo? O famoso autor Paulo Freire (1968), em um dos seus textos afirma: “Estudar é, realmente um trabalho difícil. Exige de quem o faz uma postura crítica sistemática. Exige disciplina intelectual que não se ganha a não ser praticando-a”. Você concorda com ele? Por quê? Posteriormente iremos dar orientações valiosas quanto a organização do estudo tão importante para um(a) acadêmico(a), que terá na disciplina de Metodologia do Estudo Científico um verdadeiro mapa para se chegar ao tesouro do conhecimento. O ingresso no curso superior implica uma mudança substantiva na forma como professores e alunos devem conduzir os processos de ensino e de aprendizagem. O ensino superior visa atingir três objetivos: Fonte: http://www.ilustrativa.com.br/portfolio/mapa-do-tesouro/ 7 • Formação de profissionais das diferentes áreas aplicadas, mediante o ensino/aprendizagem de habilidades e competências técnicas; • Formação do cientista mediante a disponibilização dos métodos e conteúdo de conhecimento das diversas especialidades do conhecimento; • Formação do cidadão, pelo estímulo de uma tomada de consciência, por parte do estudante, do sentido de sua existência histórica, pessoal e social. Para alcançar esse compromisso, a Universidade precisa interligar: ensino, pesquisa e extensão - se articulam intrinsecamente e se implicam mutuamente, isto é, cada uma destas funções só se legitima pela vinculação direta às outras duas, e as três são igualmente substantivas e relevantes. Figura - Os pilares de sustentação do ensino superior. Fonte: A própria autora Conclui-se, portanto: Tendo a educação superior seu núcleo energético na construção do conhecimento, impõe-se uma prática pedagógica condizente, onde o que conta não é mais a capacidade de decorar e memorizar milhares de dados, fatos e noções, mas a capacidade de entender, refletir e analisar os dados, os fatos e as noções. Agora que você entendeu este novo espaço em sua vida. Agora é hora de refletir sobre sua vida acadêmica. Você já refletiu como você estudou a vida inteira e como isto pode ser melhorado? 8 Se buscarmos na internet encontraremos diversas dicas para otimizar nosso precioso tempo no que tange a dedicação ao estudo no Ensino Superior. Darei aqui orientações mais gerais, porém não é algo engessado e inflexível, veja o que melhor adapta-se ao seu perfil e siga com sucesso. 1º Organize seu tempo, conciliando faculdade com as demais atividades do dia, incluindo o seu trabalho ou atividades da sua rotina. Autores como Severino (2010), defendem que você terá que reservar pelo menos 2 horas por dia para os seus estudos. Exclui-se os momentos dedicados ao acesso a plataforma da EaD que é momento de outras demandas. Para isso peço que preencha a tabela abaixo para que você consiga visualizar os horários mais adequados de leitura e estudo. Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Manhã Tarde Noite Preencha colocando pelo menos duas horas de leitura e estudo por dia. Isso inclui leitura, pesquisa, assistir um vídeo sobre o assunto, escrever resumos, procurar livros em pdf, etc. 2º. Providencie alguns materiais que você utilizará durante todo o seu curso como: 3 marcas textos de cores diferentes - 1 Dicionário (que pode ser físico e ou no celular). Fonte: Google Imagens. 9 E três normas (superimportantes) da ABNT (Você baixa facilmente em pdf no seu computador ou no celular). A 14724 do ano de 2011, e a 6023 e 10520, ambas de 2002. Acredite, você consultará bastante as três. Fonte: Google Imagens. 3º. Estude em um lugar tranquilo, se possível onde ninguém te incomode. Este é o meu cantinho onde estou digitando este texto agora. Lugar onde as ideias fluem e onde as leituras ficam. Fonte: Google Imagens. Então vamos lá! Depois de providenciar alguns materiais, programar horários e ter um local sossegado para estudar, tudo será mais fácil. Pegue uma apostila ou livro e prepare-se para aprender muito. 10 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 01 PARTE 02–CONHECIMENTO, PENSAMENTO E CIÊNCIA 11 2. CONHECIMENTO, PENSAMENTO E CIÊNCIA Este texto já começa com uma imagem muito comum: Segundo os cientistas, nós somos o máximo da evolução humana e nosso nome atual é Homo Sapiens Sapiens. Mas você sabia que Sapiens Sapins significa “homem que sabe o que sabe”? Pois é, nós somos os únicos seres que temos consciência de que sabemos das coisas. E realmente nós sabemos de muitas coisas. Conhecimento que aprendemos com os nossos pais e avós, que aprendemos observando, que aprendemos questionando, que aprendemos testando, que aprendemos lendo e estudando. Que tal rememorar algumas coisas sobre nosso conhecimento? Responda as questões abaixo: Como sua avó soube que chá de boldo é bom para tratar alguns problemas gastrointestinais? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Por que o conceito de felicidade é diferente para cada pessoa? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Quem faz o milagre da cura? Como você chegou a esta conclusão? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 12 Como são desenvolvidas as vacinas? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2.1 OS TIPOS DE CONHECIMENTO Acredito que ao ter respondido as questões acima, você percebeu que existem explicações diferentes para algumas situações e/ou questionamentos. E isto caracteriza os tipos de conhecimento que os seres humanos foram adquirindo com o passar do tempo. E foi na ambição de juntar todos os tipos de conhecimento que alguns iluministas1, os enciclopedistas2, buscaram armazenar em livros, o conhecimento do homem ocidental. Mas será que é possível juntar todo conhecimento em livros? Como o ser humano começou a evoluir os seus conhecimentos? Primeiramente observou o que tinha ao seu redor, depois tentou explicar fenômenos simples como as mudanças climáticas como por exemplo, dia- noite, calor-frio, chuva-seca etc. Você deve lembrar que ao estudar as sociedades antigas como a sociedade egípcia, sumária, grega, romana...ambas buscavam através dos mitos e lendas explicar os fenômenos geográficos, sociais, religiosos e até políticos. Os indivíduos mais atentos fizeram descobertas significativas para a humanidade. Desde a descoberta do papiro até os cálculos numéricos. Na Grécia Antiga, vários estudiosos a exemplo de Aristóteles, impulsionaram a busca por conhecimentos comprováveis. Outro exemplo foi Francis Bacon em 1620, que já defendia que o método científico deveria começar com a observação e experimentação. Ou seja, desde que oser humano começou a ter consciência sobre sua 1 Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se desenvolveu primeiramente na Inglaterra e posteriormente na Holanda e na França, nos séculos XVII e XVIII. Nesta época, o desenvolvimento intelectual que vinha ocorrendo desde o renascimento deu origem à ideias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia, filósofos e economistas que difundiam essas, julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados iluministas. Disponível em: <http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46>. Acesso em 05 de outubro de 2016. 2 Os Enciclopedistas, nome dado aos iluministas que colaboravam na execução da Enciclopédia, livro ou conjunto de livros que deveria conter todos os conhecimentos humanos adquiridos até então. Disponível em: <http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46>. Acesso em 05 de outubro de 2016. http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46 http://www.osenciclopedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46 13 capacidade de descobrir e explicar fenômenos, o desenvolvimento dos conhecimentos não parou mais. Fachin (2006, p. 9), afirma que: “[...] o homem utiliza-se de diversos meios de conhecimento, por intermédio dos quais evolui e faz evoluir o meio em que vive, trazendo contribuições para a sociedade”. A autora ainda destaca que entre os tipos de conhecimento existentes estão: o filosófico, o teológico, o empírico e o científico. Algum desses termos são estranhos para você? Que tal dar uma pausa rápida para buscar o sentido da palavra empírico por exemplo? Pesquise no dicionário que eu pedi para você providenciar e volte a leitura. Bem, antes de dar continuidade sobre os tipos de conhecimentos, lhe apresentarei algumas “pistas” para posteriormente explicar cada um deles (lembre-se sempre de pesquisar as palavras desconhecidas): Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/3000192/>. 2.1.1 Conhecimento Filosófico A Filosofia surge com Tales de Mileto, na Grécia, por volta do século VI a.C. e expandiu- se principalmente pelos conhecidos Sócrates, Platão e Aristóteles. “O grande mérito da filosofia é justamente desenvolver no ser humano a possibilidade de reflexão ou a capacidade de raciocínio. Ela não é uma ciência propriamente dita, mas a busca do saber” (FACHIN, 2006, p. 10). Portanto, é o conhecimento que nasce do interrogar no sentido de decifrar o que não está nítido aos nossos sentidos. Pode não ser verificável, mas impulsiona para que se busque respostas para tal questionamento. 14 Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/1695835/>. Perceba que o conhecimento filosófico tem por objetivo principal o desenvolver da mente para educar o raciocínio lógico e ao espírito investigativo. Logo, “A razão é considerada pelos filósofos uma faculdade do espírito, a mais elevada, cuja função consiste em ordenar nossos conhecimentos [...]” (FACHIN, 2006, p. 11). 2.1.2 Conhecimento Teológico O termo theo, vem do grego deus, ou seja, teológico é a lógica em deus. É você explicar a partir do sobrenatural, do sagrado, das manifestações divinas. É o que recai sobre a fé. Porem não é a fé em um deus especificamente, mas acreditar em elementos que dariam respostas a algo que as outras áreas do conhecimento não explicam. E a crença da explicação teológica está em acreditar e explicar fatos a partir de Jesus Cristo, Maomé, Buda, em duendes, em extraterrestres, em cristais, ou no que quer que seja. Isso significa que cada indivíduo, desde os primórdios até os dias atuais, pode ser Deus de diversas formas, o que não invalidada o conhecimento teológico, pois trata- se de um conhecimento sem fundamentação racional ou sustentação lógica ou científica, cuja base é a crença numa palavra revelada. O conjunto teológico é uma verdade indiscutível ao ser humano que é essencialmente radicado em uma fé; a prova mais concreta disso reside no fato de jamais alguém ter encontrado uma tribo, por mais selvagem que seja totalmente destituída de qualquer culto ou idéia religiosa (FACHIN, 2006, p. 13-14). Por exemplo, existem pessoas que afirmam terem sido curadas pela fé ou a promessa feita, pois os médicos afirmaram, dentro do preceito científico não haver cura. Outras pessoas 15 creem que seu dia é regido pelo horóscopo. Por isso, o conhecimento teológico não pode ser negado com confirmado. Mas deve sim ser respeitado assim como todas as outras formas de conhecimento que os seres humanos construíram. 2.1.3 Conhecimento Empírico Também chamado de senso comum ou conhecimento popular ou vulgar. É o conhecimento adquirido sem uma elaboração, sem um planejamento. É simplesmente obtido ao acaso, adquirido pelas experiências cotidianas. E este tipo de conhecimento é passado por gerações sem muitos questionamentos, tornando-se até uma tradição. Por exemplo, muitas avós dizem que tomar banho logo depois que almoçarmos pode fazer mal. É uma informação vaga e superficial, porem normalmente seguida sem duvidar. Segundo Fachin (2006, p. 15): O conhecimento empírico é considerado prático, pois sua ação se processa segundo os conhecimentos adquiridos nas ações anteriores, sem nenhuma relação científica, metódica ou teórica. E, quando obtido por informações, ele tem ligação e explicação como uma ação humana. Seus acontecimentos procedem de vivência e parecem contidos previamente dentro dos limites do mundo empírico. [...] Reparem que o conhecimento empírico é a construção para se chegar ao conhecimento cientifico; embora de nível inferior, não deve ser menos prezado. Ele é a base fundamental do conhecer, e já existia muito antes de o ser humano imaginar a possibilidade da existência da ciência. No nosso dia a dia construímos naturalmente o conhecimento empírico e dele elaboramos intelectualmente os resultados, sem prévios resultados nem críticas. Ou seja, sem cuidados na formulação de conclusões, a exemplo dos ditos populares. Apesar de ser uma estrutura para se chegar ao conhecimento científico, o conhecimento empírico não tem reconhecimento por não passar por comprovações. Fonte: <https://andersonyankee.wordpress.com/2011/11/22/mito-filosofia-senso-comum-e- ciencia/>. 16 Antes de darmos continuidade, pesquise o que é superstição e analise o quadrinho acima e explicando porque o Profº Pardal não acredita em crendices. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2.1.4 Conhecimento Científico Eis o conhecimento que você terá que produzir ao longo do seu Curso. Lembra quando afirmei que agora você não deverá estudar pesquisar, escrever, e apresentar trabalhos como no Ensino Fundamental e Médio? Pois bem, a produção acadêmica deve seguir preceitos científicos para a produção de conhecimento científico que tem por atributos ser: • Racional: parte de um raciocínio para criar conceitos e juízos a partir de ideias organizadas; • Objetivo: se verifica se as ideias (hipóteses) são adequadas aos fatos; • Factual: o fato é o ponto de partida; • Transcendentes aos fatos: pode descartar fatos e produz outros (selecionando- os), explicando-os, controlando-os e, quando possível, reproduzindo-os; • Analítico: Decompõe-se o todo em partes para fazer a análise e a síntese; • Claro e preciso: busca evitar dúvidas através da precisão; • Comunicável: o resultado de um conhecimento científico deve ser divulgado de maneira que as pessoas tenham acesso ao mesmo; • Verificável: depois de provado e comprovado o conhecimentopassa a ser verificável e, portanto, aceito; • Metódico: passa por um criterioso planejamento e fundamenta-se nos princípios já existente; • Sistemático: segue uma lógica que se correlaciona; • Acumulativo: o conhecimento vai se agregando a novos conhecimentos, pois a todo momento surgem novas descobertas. 17 Galeano (1979, p. 200 apud FACHIN, 2006, p. 16) resume com propriedade as características deste conhecimento: O conhecimento científico procura alcançar a verdade dos fatos (objetos), independentemente da escala de valores e das crenças dos cientistas; resulta de pesquisas metodológicas e sistemáticas da realidade. Como o objeto da ciência é o universo material, físico, naturalmente perceptível pelos órgãos dos sentidos ou mediante ajuda de instrumentos de investigação, o conhecimento cientifico é verificável na prática, seja por demonstração, seja por experimentação. Além disso, como tem o firme propósito de desvendar os segredos da realidade, explica-os e demonstra-os com clareza e precisão, descobre suas relações de predomínio, igualdade ou subordinação com outros fatos ou fenômenos. Assim, conclui leis gerais, universalmente válidas para todos os casos da mesma espécie. A produção no espaço acadêmico é regida pelo conhecimento científico, que é adquirido através de uma rigorosa investigação e análise das fontes, com linguagem específica, revestida de um valor teórico e prático, exemplificando através de relações de causa e efeito. Afinal, o conhecimento tem que ser prático, útil e contínuo. Fonte: Google Imagens. Agora vamos tentar visualizar todas as características citadas sobre o conhecimento científico no filme: Uma chance para viver. Filme este que retrata a saga de um médico na elaboração, aplicação e avaliação de um medicamento que buscou tratar o câncer de mama. Baseado em fatos reais, o filme é excelente objeto de estudo para nossa disciplina. Anote todas as cenas que retratam a produção de um conhecimento científico. 18 CENAS QUE EXEMPLIFICAM: Racional: parte de um raciocínio para criar conceitos e juízos a partir de ideias organizadas: Objetivo: se verifica se as ideias (hipóteses) são adequadas aos fatos: Factual: o fato é o ponto de partida: Transcendentes aos fatos: pode descartar fatos e produz outros (selecionando-os), explicando-os, controlando-os e, quando possível, reproduzindo-os: Analítico: Decompõe-se o todo em partes para fazer a análise e a síntese: Claro e preciso: busca evitar dúvidas através da precisão: Comunicável: o resultado de um conhecimento científico deve ser divulgado de maneira que as pessoas tenham acesso ao mesmo: Verificável: depois de provado e comprovado o conhecimento passa a ser verificável e, portanto, aceito: Metódico: passa por um criterioso planejamento e fundamenta-se nos princípios já existente: Sistemático: segue uma lógica que se correlaciona: Acumulativo: o conhecimento vai se agregando a novos conhecimentos, pois a todo o momento surgem novas descobertas: 19 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 02 PARTE 01 – TÉCNICAS DE LEITURA E SUBLINHADO 20 3. TÉCNICAS DE LEITURA E SUBLINHADO A palavra técnica3 vem do grego téchne, que se traduz por “arte” ou “ciência”. Uma técnica é um procedimento que tem como objetivo a obtenção de um determinado resultado. Ou seja, se sua intenção é ler e aprender, existem técnicas que te orientam a alcançar este objetivo. Lembre-se que você precisa estar munido de algumas coisas antes de começar a leitura que é o teu principal caminho para obter conhecimento dos assuntos do seu curso. Ou seja, o conhecimento é adquirido através de muita leitura e dedicação. Já falei do espaço adequado, agora no seu local de leitura e estudo (preferencialmente uma mesa bem iluminada), traga o livro, apostila, artigo, ou outro material a ser lido; marcas textos (3 cores diferentes), lápis e borracha e dicionário (físico ou virtual). Ao segurar o material a ser lido, explore-o, folhei, veja as imagens (caso tenha), os tópicos, o tipo de fonte etc. O ideal é que na primeira leitura você não marque absolutamente nada. Leia com leveza, sem está agarrado as minucias do texto. Mas siga as orientações das autoras Eva Maria Lakatos e Marina Marconi (2005, p. 2-3), que destacam seis aspectos importantes para uma leitura proveitosa: a) atenção - aplicação cuidadosa e profunda da mente ou do espírito em determinado objeto, buscando o entendimento, a assimilação e apreensão dos conteúdos básicos do texto; b) intenção - interesse ou propósito de conseguir algum proveito intelectual por meio da leitura; c) reflexão - consideração e ponderação sobre o que se lê, observando todos os ângulos, tentando descobrir novos pontos de vista, novas perspectivas e relações; desse modo, favorece-se a assimilação das idéias [sic] do autor, assim como o esclarecimento e o aperfeiçoamento delas, o que ajuda a aprofundar o conhecimento; d) espírito crítico - avaliação do texto. Implica julgamento, comparação, aprovação ou não, aceitação ou refutação das diferentes colocações e pontos de vista. Ler com espírito crítico significa fazê-Io com reflexão, não admitindo idéias sem analisar ou 3 Conceito de técnica - O que é, Definição e Significado. Disponível em: <http://conceito.de/tecnica#ixzz4LCcczzd7>. Acesso em: 20 de setembro de 2016. 21 ponderar, proposições sem discutir, nem raciocínio sem examinar; consiste em emitir juízo de valor, percebendo no texto o bom e o verdadeiro, da mesma forma que o fraco, o medíocre ou o falso; e) análise - divisão do tema em partes, determinação das relações existentes entre elas, seguidas do entendimento de toda sua organização; f) síntese - reconstituição das partes decompostas pela análise, procedendo-se ao resumo dos aspectos essenciais, deixando de lado tudo o que for secundário e acessório, sem perder a seqüência [sic] lógica do pensamento. Entendeu a importância de termos objetivos ao fazermos qualquer coisa, principalmente no que tange a leitura para fins de estudo? Pois bem, depois de ter estas orientações. Releia o texto e começa a destacar, sinalizando assim: - Marca texto amarelo para as partes mais importantes: ideias principais; - Marca texto rosa para as palavras-chaves: palavra que te remete ao assunto ou conteúdo; - Marca texto laranja para as palavras desconhecidas: importante lembrar de escrever o significado ou sinônimo da palavra (dentro do contexto) no próprio texto. Obs.: estas cores são sugestões, você pode escolher cores de sua preferência. Exemplo de textos destacados 4: Os espaços laterais também podem ser utilizados para fazer anotações. A investigação científica se dá através da observação, análise e leitura, portanto todos os textos dos materiais didáticos do seu curso devem ser lidos e destacados seguindo estas 4 Fragmento da obra de MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 22 orientações. Inclusive é uma ferramenta didática interessante para estudar posteriormente, pois ao reler, as partes principais já estarão chamando sua atenção pelas cores. Então vamos praticar? Escolha um dos capítulos do seu material da EaD e faça este procedimento de destacar o texto, conforme foi explicado, marcando este checklist: Texto lido:____________________________________________________ Li a primeira vez sem marcar nada Destaquei as ideias mais importantes Identifiquei as palavras-chaves Busquei o significado das palavras desconhecidas Agora relate se você já tinha estudado deste jeito, se estas técnicas funcionaram para o estudo do texto ou se você acrescentaria novas propostas para a técnica de leitura e sublinhado de texto. Escreva de maneiradetalhada e se possível compartilhe com seus colegas. 23 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 02 PARTE 02 – TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, FICHAR, RESENHAR E CONSTRUIR MAPA CONCEITUAL 24 4. TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, FICHAR, RESENHAR E CONSTRUIR MAPA CONCEITUAL 4.1 A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO Nas leituras anteriores você percebeu que no Ensino superior se exige que o(a) acadêmico(a), produza textos com preceitos científicos e que é de fundamental importância que tenha base, ou seja, que tenha uma fundamentação, uma fonte de onde se tirou tal informação e como esta informação te ajuda a dar sustentação ao seu texto. Indispensável para tal muita leitura, estudo e pesquisa. O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) tem materiais excelentes que você deve ler para aprofundar seus conhecimentos. Você já aprendeu que ao ler temos que aproveitar para extrair as ideias principais, utilizando as técnicas de sublinhado e da construção de mapa conceitual, mas só ler não é o suficiente. Lembre-se que para você escrever seus trabalhos acadêmicos, você não deverá transcrever como uma “cópia” de onde você pesquisou. Mas dialogar com o autor que está fundamentando seu trabalho. Sim, conhecimento não nasce do nada, ele surge de algum lugar, no caso do conhecimento científico, você se baseia nos livros e demais fontes de leitura. Autores como João Bosco Medeiros (2010), nos orienta a otimizar a produção das redações científicas a partir de técnicas de resumo, resenha e fichamento. Talvez dentre eles, o resumo seja o que você tenha mais familiaridade. Mas cada um deles serão detalhados. Vale destacar que o objetivo de todos é o exercício de produzir trabalhos com perfil acadêmico. 4.2 RESUMO Assim como a resenha e o fichamento, existem mais de um tipo de resumo. Por isso é muito importante saber qual o tipo de resumo que seu professor, pode vir a pedir. Não existe uma lei para padronizar isto, então depende o autor que orienta a produção de um resumo. Mas o foco sempre será identificar a ideia, ou as ideias, principais da obra (ou capítulo da obra) lida. Feito isto você escolhe se aquele conteúdo apresentado servirá, ou não, para colocar no seu trabalho acadêmico. Ao fazer um resumo, você deve destacar o assunto, o que o autor quis ao expor tal assunto (objetivo), como as ideias foram sendo construídas e qual a conclusão do autor sobre o tema ou assunto. Na hora de escreve o resumo não se preocupe com uma linguagem complexa, mas concisa (breve, resumida). Isso não quer dizer topificar meramente. Deve-se 25 escrever “com suas próprias palavras”, sem ficar repetindo parágrafos ou frases. Também é importante colocar as ideias em ordem para evitar possível inconsistência de informação. Utilize, preferencialmente a escrita em 3ª pessoa do singular e com verbos na voz ativa. É importante você não fazer críticas a obra, quem faz isto é Resenha, o que iremos estudar mais adiante. Importante lembrar que resumo não é feito apenas de livros, pode ser de palestras, filmes, exposição etc. Você deve estar pensando: Mas afinal, como eu começo um resumo de um livro? 1. Explore o livro: olhe a diagramação, as imagens, o sumário, leia as orelhas do livro. 2. Leia a obra, releia e destaque com a técnica de leitura e sublinhado já ensinada para você. 3. Identifique o assunto principal a ser tratado e o que autor quis mostrar com sua obra. 4. Extraia as ideias principais numa ordem coerente. 4.2.1 Tipos de Resumo • Resumo indicativo ou descritivo E um resumo curto, com uma média de 15 linhas, descreve os principais tópicos da obra, em forma de texto, destacando apenas as ideias principais, como se fosse uma breve indicação da obra. Existe o resumo para apresentação de trabalhos a exemplo de resumo de Artigo que é regido pela ABNT NBR 6028/2003. • Resumo informativo ou analítico E um resumo maior pois o principal objetivo é enxugar o texto ou o livro a menos da metade de seu tamanho. Porem mantendo as ideias principais. Também não é permitido opinião sobre o conteúdo. Tem que ficar de uma forma que não deixe dúvidas em relação ao texto ou livro resumido. 26 • Resumo crítico É o mesmo resumo indicativo ou descritivo, onde se apresenta o autor, a obra e indicação da obra. A diferença é que agora o resumo pode ter a opinião e a análise da pessoa que resume. A resenha é um tipo de resumo crítico, só que mais abrangente, como veremos mais adiante. A resenha é um tipo de resumo crítico; contudo, mais abrangente. Além de reduzir o texto, permite opiniões e comentários, inclui julgamentos de valor, tais como comparações com outras obras da mesma área do conhecimento, a relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero etc. Será objeto de estudo em outro momento. IMPORTANTE: A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT orienta como você deve proceder para fazer o resumo de trabalhos como Artigos, Monografias, Dissertação e Teses. Trata-se da NBR 6028/2003, que dentre outras orientações, determina: 4.2.2 Regras Gerais de Apresentação Os resumos devem ser apresentados conforme 3.1 a 3.3. 3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensãodestes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documentooriginal. 3.2 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio documento. 3.3 O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. 3.3.1 A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar ainformação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). 3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. 3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entresi por ponto e finalizadas também por ponto. 27 3.3.4 Devem-se evitar: a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. 3.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter: a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-cientifícos; b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves. Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras. Parece complicado? Que tal pararmos um pouco a leitura deste material e ler um capítulo de um livro que você gosta muito? Escolha o capítulo, leia a primeira vez, sem marcar nada, leia novamente destacando as ideias principais e depois faça um resumo indicativo ou descritivo. Comece escrevendo a referência bibliográfica da obra que normalmente está no verso das primeiras páginas (chamada de Ficha de catalográfica). Mas, atenção! Não é para transcrever como está lá. Você precisa fazer a referência conforme a ABNT 6023 (uma das que eu sugeri você baixar no seu celular ou no computador). Lá diz que os elementos essenciais de uma referência são: Fonte: ABNT 6023, 2002, p.7. 28 Seguindo esta linha de raciocínio vocês escreverá o sobrenome do autor todo em letras maiúsculas, depois o prenome, título do capítulo que você resumiu, In: (símbolo que significa em seu). Coloca-se uma linha curta, se o capítulo for do mesmo autor. Se o organizador do livro for outro autor, escreve-se o sobrenome dele todo em letras maiúsculas, depois o prenome.O título da obra em destaque (pode ser sublinhado), subtítulo (se houver) sem destaque, a edição da obra (se tiver), local, editora, ano e as páginas a que foram resumidas. Por exemplo: GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. O texto na academia. In: _____________. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. P. 169-193. Vamos então começar o resumo? Conseguiu? Teve dificuldade ou ainda está com dificuldade? Procure seu Tutor que ele lhe ajudará de uma maneira bem dinâmica. Não deixe a dúvida lhe atrapalhar. 4.3 FICHAMENTO Já ouviu nesta palavra antes? Ela remete aquelas fichinhas com linhas feitas de papel em espessura mais grossa. Aquelas que eu pedi para você adquirir no início desta apostila lembra? Pois bem, vamos utilizá-las. E antes que você me pergunte para que que serve esse tal de fichamento, já lhe adianto dizendo que é para armazenar informações lidas e destacadas para que você possa utilizar com mais facilidade nos seus trabalhos acadêmicos. Afinal os trabalhos acadêmicos têm que se basear em leituras de suas pesquisas bibliográficas (pesquisas em livros, revistas, artigos etc.). E você pode fazer fichas para: identificar as obras; conhecer seu conteúdo; fazer citações; analisar o material; e elaborar críticas. Portanto, assim como o resumo, exige uma boa leitura prévia antes de ser executado. Possivelmente você deve estar se perguntando, se o fichamento obrigatoriamente deve ser feita nesta ficha. A resposta é não. Você pode fazer um fichamento no caderno e ou no seu computador. Mas a vantagem da ficha é que depois de fazê-la, você deixa dentro do livro fichado o que facilita deveras uma futura consulta. Além do quê, aprendemos mais copiando do que digitando sabia? 29 O que deve conter numa ficha, normalmente é cabeçalho, a referência, o texto (pode ser citações, ou resumo, ou comentário), e se caso precisar o local da obra. Veja este exemplo de fichamento de citação: Fonte: <http://www.icguedes.pro.br/fichamento-de-textos-e-artigos-como-fazer/>. Existem alguns tipos de ficha, porém algumas caíram em desuso, em virtude ao acesso ao computador como, por exemplo, a Ficha Bibliográfica que reúne dados referentes necessários à localização da fonte a ser pesquisada. Uma boa busca no celular ou no computador já faz isto. De toda forma é sempre bom anotar. Já as fichas de citações são muito utilizadas pelos(as) acadêmicos(as) pois elas contem citações consideradas importantes e com o padrão de citação segundo a ABNT 10520, que orienta como fazer citações corretamente. 30 Vale destacar que você só irá transcrever para a ficha o que acha de mais importante e mais significativo para sua pesquisa bibliográfica. Segundo a ABNT 10520 (2002, p. 2-3): Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser letras maiúsculas. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982) "Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293). 5.1 Especificar no texto a(s) páginas, volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. Exemplos: A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513). Oliveira e Leonardos (1943, p. 446) dizem que a [...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara. Meyer parte de uma passagem da crônica de "14 de maio, de A Semana:" Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). 5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Exemplos: Barbour (1971, p. 35) descreve: "O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]" Ou "Não se mova, faça de conta que está morta." (CLARAC BONNIN, 1985, p. 72). 31 Segundo Sá (1995, p. 27): "[...] por meio da mesma arte de conversação' que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]" 5.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo. Exemplo: A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181) 5.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: a) supressões [...] b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ] c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico. 5.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc...), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplos: No texto O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1 No rodapé da página. _________________ 1Noticia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001 Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Informação e documentação: citações em documento: apresentação: NBR10520/2002. Rio de Janeiro, 2002. 7p. 32 Ressalto que estas regras só serão aprendidas mediante a prática. Então vamos praticar! Depois que você leu o capítulo de um livro para fazer um resumo. Agora volte a este mesmo capítulo e faça uma ficha de citação. Lembre-se de seguir as regras da ABNT 10520 que está acima. Agora para finalizar a parte de fichamento lhe apresentarei os três outros tipos de ficha: Ficha de Resumo ou de Conteúdo, que é a ficha breve das ideias principais do autor (um resumo), não é transcrever e escrever “com suas próprias palavras”. Temos ainda a Ficha Esboço, parece muito com a ficha resumo, porem esta é bem mais detalhada. Se possível, apresentando as ideias do autor em cada página. E para encerrar, uma ficha também solicitada por muitos professores: a Ficha de Comentário ou Analítica: é uma ficha onde se comenta as ideias do autor, a metodologia aplicada, compara com ouras obras e explica porque a obra é importante. 4.4 RESENHA Se você digitar na internet sobre resenha, possivelmente irá aparecer sugestões de vídeos sobre resenha de filmes, produtos, peças de teatro, obras literárias entre outros. Ou seja, resenhar é fazer uma relação dos aspectos importantes de algo. Inclusive revistas de circulação nacional, quer informativas ou científicas aceitam resenhas para publicação. Dito isto, pode-se perceber que a resenha é uma escrita importante, sem muitos detalhes, mas com as informações necessárias. Existem basicamente dois tipos de resenha: 4.4.1 Resenha Descritiva ou Indicativa Sendo um livro, o resenhador apresenta a referência da obra, as credenciais do autor, uma apresentação da estrutura do livro (breve apresentação dos capítulos) e para quem a obra seria indicada e porquê. Além de finalizarindicando quem é o resenhador (no caso, você). 33 4.4.2 Resenha Crítica Já a resenha crítica, além de apresentar tudo o que a Resenha Descritiva ou Indicativa faz, ela julga a obra. Mas para criticar uma obra o resenhador tem que ter habilidade e experiência naquela área do conhecimento. O ideal é que resenhas críticas sejam feitas por especialistas, que faz com propriedade críticas a partir de outras obras. IMPORTANTE: Você teve aqui orientações gerais sobre como explorar obras para futuras pesquisas. Mas vale se informar com seus professores que tipo de resumo, fichamento ou resenha que ele solicitou para não haver ruídos de comunicação. 34 MODELO DE RESENHA DESCRITIVA OU INDICATIVA Fonte: <http://www.normasabnt.net/resenha-abnt/>. 35 4.5 MAPA CONCEITUAL Uma outra ferramenta valiosa para visualizarmos o conteúdo do texto é a utilização de um Mapa Conceitual, que nada mais é do que uma organização de esquemas dos principais conceitos que foram identificados no texto. Exemplo5 de mapa conceitual sobre aprendizagem significativa, elaborado por Novak e Cañas (2010). É possível observar como os conceitos estão distribuídos e correlacionados entre si, formando um verdadeiro mapa. Fonte:Google Imagens. 5 Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/mapas-conceituais-no-processo-de-ensino- aprendizagem-aspectos-praticos/>. Acesso em: 24 de setembro de 2016. 36 Fonte: <https://descomplica.com.br/blog/biologia/mapa-mental-tecido-e-sistema-nervoso/> Você percebeu que pode fazer o Mapa Conceitual em aplicativos ou a próprio punho? Porém, qual deles é melhor? Você é quem vai decidir! O que se encaixa melhor ao seu perfil? Se você gosta de tecnologia sugiro baixar este aplicativo. Fonte: Google Imagens. Agora assista o video: aprenda a fazer mapas conceituais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=uwzvJp4KOj4>. https://www.youtube.com/watch?v=uwzvJp4KOj4 37 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 03 PARTE 01 – ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO 38 5. ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO A estrutura de trabalhos acadêmicos é regida pela ABNT 14724:2011. Fonte: ABNT 14724:2011, p. 6. As orientações são respectivamente conforme a ABNT que compreende: parte externa e parte interna. 4.1 Parte externa Deve ser apresentada conforme 4.1.1 e 4.1.2. 4.1.1 Capa Elemento obrigatório. As informações são apresentadas na seguinte ordem: a) nome da instituição (opcional); b) nome do autor; c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título; e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a especifi cação do respectivo volume; f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; 39 NOTA: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação. g) ano de depósito (da entrega). 4.1.2 Lombada Elemento opcional. Apresentada conforme a ABNT NBR 12225. 4.2 Parte interna Deve ser apresentada conforme 4.2.1 a 4.2.3. 4.2.1 Elementos pré-textuais A ordem dos elementos pré-textuais deve ser apresentada conforme 4.2.1.1 a 4.2.1.13. 4.2.1.1 Folha de rosto Elemento obrigatório. Apresentada conforme 4.2.1.1.1 e 4.2.1.1.2. 4.2.1.1.1 Anverso Os elementos devem ser apresentados na seguinte ordem: a) nome do autor; b) título; c) subtítulo, se houver; d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume; e) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração; f) nome do orientador e, se houver, do coorientador; g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; h) ano de depósito (da entrega). 40 4.2.1.1.2 Verso Deve conter os dados de catalogação-na-publicação, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. 4.2.1.2 Errata Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso. EXEMPLO ERRATA FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Folha Linha Onde se lê Leia-se Folha Linha Onde se lê Leia-se 16 10 auto-clavado autoclavado 4.2.1.3 Folha de aprovação Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho. 4.2.1.4 Dedicatória Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação. 4.2.1.5 Agradecimentos Elemento opcional. Devem ser inseridos após a dedicatória. 41 4.2.1.6 Epígrafe Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520. Deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias. 4.2.1.7 Resumo na língua vernácula Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028. 4.2.1.8 Resumo em língua estrangeira Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028. 4.2.1.9 Lista de ilustrações Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). EXEMPLO Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para antropometristas iniciantes e experientes no Estado de São Paulo. 4.2.1.10 Lista de tabelas Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página. EXEMPLO Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de 2009 a abril de 2010 9 42 4.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. EXEMPLO ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Fil. Filosofia IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 4.2.1.12 Lista de símbolos Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. EXEMPLO dab Distância euclidiana O(n) Ordem de um algoritmo 4.2.1.13 Sumário Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027. 4.2.2 Elementos textuais O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho e as razõesde sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva. 4.2.3 Elementos pós-textuais A ordem dos elementos pós-textuais deve ser apresentada conforme 4.2.3.1 a 4.2.3.5. 4.2.3.1 Referências Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023. 43 4.2.3.2 Glossário Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. EXEMPLO Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas. Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena. 4.2.3.3 Apêndice Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. EXEMPLO APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias 4.2.3.4 Anexo Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. EXEMPLO ANEXO A – Representação gráfi ca de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...) 4.2.3.5 Índice Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034. 44 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 03 PARTE 02 – PLÁGIO E ÉTICA 45 6. PLÁGIO Disponível em:<https://viacarreira.com/tipos-de-plagio-no-tcc-131100/>. Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006) apud, podemos listar pelo Menos 3 tipos de plágio: • Integral: Apropria-se do todo. • Parcial - Que ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras. • Conceitual - A utilização da idéia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original. VEJA O QUE DIZ A LEI: Código Civil Art. 524 “[...] a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua”. Código Penal Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica). 46 COMO EVITAR O PLÁGIO? COM CITAÇÕES E REFERÊNCIAS!!! FONTE: Cartilha sobre Plágio – UFF Disponível: <https://www.bibliotecas.ufu.br/portal-da...ao-plagio/cartilha-sobre-plagio-academico>. ÉTICA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA Disponível em: <http://www.escritaacademica.com/topicos/etica/>. Acesso em 02 de agosto de 2018. 7. ÉTICA A falta de ética diminui o valor científico (e também humano!) do pesquisador, mancha sua reputação e carreira, e pode comprometer até mesmo a instituição à qual ele está vinculado. SER ÉTICO IMPLICA EM: Não adulterar informações das fontes teóricas. Isso significa que, no uso de citações diretas ou paráfrases dos estudos de outras pessoas, não se pode creditar ao autor ou autora uma ideia diferente daquela efetivamente defendida por ele ou ela. Não adulterar informações da coleta de dados ou de seus resultados. Isso diz respeito a apresentar honestamente os dados de sua coleta e os resultados de sua pesquisa. Não menosprezar ou ridicularizar outros pesquisadores, outras metodologias ou outras áreas de estudo e de conhecimento. Todos merecem respeito e tratamento digno, mesmo que existam discordâncias em pontos de vista. 47 Informar sempre, de modo correto e completo, todas as fontes da pesquisa, sem jamais dificultar o acesso às mesmas através de informações errôneas, incompletas ou confusas; Em pesquisas envolvendo seres humanos, apenas agir mediante aprovação do conselho de ética de sua instituição e/ou curso (se houver um) e consentimento dos sujeitos participantes, e somente segundo o que tiver sido acordado entre as partes, quando do aceite da participação do sujeito na dada pesquisa. Também deve-se respeitar a confidencialidade da participação no processo, e garantir-se a privacidade do sujeito. LEITURA COMPLEMENTAR Fonte: <http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes/23_out_versao_final_196_ENCEP20 12.pdf>. 48 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 04 PARTE 01 – PROJETO DE PESQUISA 49 8. PROJETO DE PESQUISA Todos nós fazemos pesquisas. Sim, pesquisamos preços de produtos, pesquisamos as casas quando vamos alugar, procuramos pessoas nas mídias sociais... Estes são exemplos de pesquisas. Porem uma pesquisa sem um procedimento previamente elaborado ou colocado no papel. Na Faculdade, a pesquisa que você faz enquanto estudante tem que seguir os preceitos acadêmicos lembra? Ou seja, tem que ser a construção de um conhecimento científico. É importante saber que existem vários tipos de pesquisa, entretanto odas as pesquisas têm o mesmo foco: investigar sobre algo para explica-lo, dentro de um procedimento previamente organizado, cujo resultado tem que ser apresentado. Severino (2007, p. 118), afirma que: “[...] várias são as modalidades de pesquisa que se podem praticar, o que implica coerência epistemológica, metodológica e técnica, para o seu adequado desenvolvimento”. Entretanto, antes de começarmos qualquer pesquisa temos que elaborar um Projeto de Pesquisa, afinal, se é um procedimento científico ele tem que ser elaborado, articulado e produzido dentro dos parâmetros que tenha tal perfil. Vale lembrar que um projeto pode variar bastante, pois depende do órgão, entidade ou empresa que o solicita. Normalmente que solicita já expõe um modelo a ser seguido. Se tiver dúvida, você pode pesquisa na ABNT 15287:2011, que afirma que os Elementos textuais de um projeto é: [...] parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução. (grifo da autora). Neste ponto a ABNT, nos orienta de forma geral. Como elementos pré-textual obrigatório temos a Folha de Rosto (ABNT 14724:2011). Como elemento pós-textual obrigatório as Referências (ABNT 6023:2002). Afinal, o que buscamos responder em um projeto de Pesquisa? 50 Fonte: A própria autora Agora vamos detalhar cada um deles, de uma forma rápida e simples6. 6 Para se aprofundar sobre projetos e pesquisas é importantíssimo que você leia as obras indicadas na referência localizada nas últimas páginas deste texto. 51 52 53 Encontrei este Mapa Conceitual que irá ilustrar o passo a passo de um Projeto de Pesquisa. Disponível em: <http://trespach.blogspot.com.br/2014/08/mapa-conceitual-sobre-projeto-de.html>. Para as autoras Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (2010, p. 140-141), fazer um projeto de pesquisa é esquematizar a partir do desenvolvimento do seguinte planejamento: 1. Preparação da Pesquisa 2. Decisão. 3. Especificação dos objetivos. 4. Elaboração de um esquema. 5. Constituição de uma equipe de trabalho. 6. Levantamento de recursos e cronograma. [...] 7. Execução da Pesquisa 8. Coleta de dados. 9. Elaboração dos dados. 10. Análise e interpretação dos dados. 11. Representação dos dados. 12. Conclusões. Então vamos praticar esse universo de informação? Começaremos com calma, com uma pesquisa bibliográfica e você perceberá que tudo é mais fácil quando colocamos “a mão na massa”. 54Você irá pesquisar sobre a História do seu lugar. Sim, sobre onde você mora. Pode ser uma metrópole, uma fazenda, uma aldeia, um pequeno sítio, uma vila de pescadores, uma cidade pequena, ou apenas a história do seu bairro. O que importa aqui é operacionalizar o que foi ensinado sobre Projeto de Pesquisa. E quando nos aproximamos de nossa realidade tudo fica mais claro e fácil. E antes que você pergunte. Se não tiver livros sobre a história do lugar, você irá fazer entrevistas, preferencialmente com os moradores mais antigos, onde eles lhe darão informações grandiosas. Então comece com o tema e dê prosseguimento. Se surgir dúvida, procure o (a) Tutor (a) e o(a) professor(a) desta disciplina. 8.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Apesar de já ter apresentado sobre este tipo de pesquisa. É importante detalhá-la, pois é uma das pesquisas mais comuns quando se faz um Curso Superior, principalmente no início do curso. Aliás, é o ponto de partida para qualquer pesquisa científica. O objetivo desta pesquisa é descobrir, angariar e analisar dados e informações prévias sobre um ato, assunto ou ideia. Fonte:<http://www.enago.com.br/blog/como-escrever-uma-boa-revisao-bibliografica/>. Para as autoras Lakatos e Marconi (2005, p. 183): A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, querem publicadas, quer gravadas. 55 Porem para conseguirmos fazer uma boa Pesquisa Bibliográfica sobre determinado assunto, precisamos dominar o que a autora Thelma Guimarães (2012, p. 171) expõe sobre Alfabetização Informacional, que é a habilidade de: Vale destacar que uma pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi pesquisado, mas proporciona uma nova abordagem. Também é importante verificar as fontes onde iremos pesquisar. Apesar de ser bem vastas, as fontes tem que ser consideradas seguras. A autora Thelma Guimarães (2012) nos alerta sobre priorizar fontes primárias7. Deixando as fontes secundárias8 para casos especiais. Assim também como é importante termos atenção especial para as fontes de informações retiradas da internet, o ideal é pesquisar em site como Google Acadêmico e Google Livros ou Scielo Artigos Científicos. Blogs e publicações com autorias duvidosas são perigosas por não passar por avaliação de ninguém o que os deixam como fontes inseguras. Se pergunte sempre: O que eu quero pesquisar? Onde procurar? Que critérios usar para selecionar o que foi encontrado? Estas são questões que lhe ajudaram em todo o processo da Pesquisa Bibliográfica. E depois de fazer a pesquisa e analisar o que foi coletado, agora é hora de apresentar os resultados através de muitos meios que são comumente chamados de trabalhos científicos. 7 “[...] são os textos diretamente relacionados ao tema que você quer examinar ou que oferecem informações inéditas sobre ele.” (GUIMARÃES, 2012, p. 174). 8 “[...] fontes de segunda mão, são os textos produzidos por pessoas que comentam as fontes primárias.” (GUIMARÃES, 2012, p. 174). 56 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 04 PARTE 02 – METODOLOGIA DA PESQUISA 57 9. METODOLOGIA DA PESQUISA A Metodologia em uma pesquisa deve descrever em minúcias como se dará o passo- a-passo da pesquisa, por isso esta parte dedicada exclusivamente a este elemento tão importante em um Projeto de Pesquisa. 58 RESUMINDO: https://pedagogiapmlll.blogspot.com.br/2016/06/tipos-de-pesquisa_15.html 59 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 05 PARTE 01 – MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS 60 10. MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS https://www.acessa.com/educacao/arquivo/pesquisa/2016/01/07-trabalhos-academicos-sem-dificuldade- redacao-academica/ Também chamados de publicações científicas, são apresentações de pesquisas que variam conforme a solicitação do(s) avaliador(es), como também de acordo com a metodologia e os objetivos propostos. Segundo João Bosco Medeiros (2010), o pesquisador precisa transmitir seus resultados, para tornar público novos conhecimentos. Ainda segundo Medeiros (2010, p. 203): “São consideradas publicações científicas: artigo científico, comunicação científica, ensaio, informe científico, paper, resenha crítica, dissertações científicas (monografias, dissertações e teses)”. 10.1 ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico trata de problemas científicos, embora de extensão relativamente pequena. Apresenta o resultado de estudos e pesquisas. E, em geral, é publicado em revistas, jornais ou outro periódico especializado. Os artigos científicos permitem que as experiências sejam repetidas. Estruturalmente, são compostos de: título do trabalho, autor, credenciais do autor, local das atividades; sinopse (resumo em português e em uma língua estrangeira, de preferência, em inglês); corpo do artigo (introdução, desenvolvimento e conclusão); parte 61 referencial (referências bibliográficas, como notas de rodapé ou de final de capítulo, bibliografia, que é a lista dos livros consultados ou relativos ao assunto, apêndice, anexos, agradecimentos, data). (MEDEIROS, 2010, p. 303-204). 10.2 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA São resultados de pesquisas apresentados em congressos, simpósios, reuniões etc. Tais resultados devem ser originais e inéditos e atuais. A apresentação da mesma deve ser curta e objetiva, com média de apresentação de 10 a 20 minutos. A estrutura da comunicação científica é: Folha de rosto, sinopse, conteúdo (introdução, desenvolvimento, conclusão), bibliografia. 10.3 ENSAIO Para Medeiros (2010, p. 206): “É uma exposição metódica dos estudos realizados e das conclusões originais a que se chegou após apurado exame do assunto”. O ensaio tem a estrutura semelhante a uma estrutura de um artigo, porém em tamanho menor. 10.4 INFORME CIENTÍFICO Relato parcial ou total da pesquisa, limita-se à descrição dos resultados obtidos até então. Escreve-se de maneira clara e objetiva. É um texto curto. 10.5 TRABALHOS CIENTÍFICOS Chamamos de trabalhos científicos uma série de trabalhos acadêmicos. Elaborados conforme estruturas e normas pré-estabelecidas. Dentre eles temos: 10.6 MONOGRAFIA Mono = um (único) + grafia (escrita), é um estudo profundidade sobre um único assunto. Tem por objetivo levar o pesquisador a se debruçar sobre um tema ou assunto e transmitir seus resultados. Normalmente é solicitada como pré-requisito para conclusão de Graduação e Pós-graduação. Sua estrutura é regida pela ABNT 14724:2011. 62 Fonte: ABNT paper14724:2011, p. 6. Parece muita informação? Não ser preocupe, quando você for desenvolver seu TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, que pode ser uma monografia, um artigo, um relatório, um ou outro trabalho determinado pela Faculdade, terás um tutor e um professor orientador para lhe auxiliar no que for preciso. 10.7 DISSERTAÇÃO Com estrutura semelhante a monografia, a Dissertação é exigida para a conclusão do Mestrado. Dissertação é, portanto, um tipo de trabalho científico apresentado ao final do curso de pós-graduação, visando obter o título de mestre. Requer defesa de tese. Tem caráter didático, pois se constitui em um treinamento ou iniciação à investigação. Como estudo teórico, de natureza reflexiva, requer sistematização, ordenação e interpretação dos dados.Por ser um estudo formal, exige metodologia própria do trabalho científico. (LAKATOS; MARCONI, 2005, p. 238). 10.8 TESE Surgida na Idade Média, a tese é o trabalho de conclusão do Doutorado. “A tese apresenta o mais alto nível de pesquisa e requer não só exposição e explicação do material coletado, mas também, e principalmente, análise e interpretação dos dados”.(LAKATOS; MARCONI, 2005, p. 243). 63 10.9 PAPER Paper significa papel. Segundo Medeiros (2009), um paper tem a função de mostrar o ponto de vista de um pesquisador sobre um tema, expressando os pensamentos de forma original. Muito solicitado em mesas redondas e simpósios. Tem a mesma estrutura de um artigo, porem em um tamanho menor. Relatórios É uma descrição parcial ou final de uma pesquisa, expondo seus resultados. Apesar de uma exposição detalhada os relatórios devem ter uma linguagem clara. O relatório deve responder as seguintes perguntas: 1. O quê? 2. Por quê? 3. Para quê? 4. Para quem? 5. Onde? 6. Como? 7. Com quê? 8. Quanto? 9. Quando? 10. Quem? 11. Com quanto? A Estrutura do relatório é: Introdução (uma breve apresentação das atividades que serão relatadas, a relevância das mesmas e os objetivos pretendidos); Relato das atividades (pode ser organizado em etapas ou fases. Deve vir numa sequência lógica e cronológica, aponta facilidades e dificuldades e referir suas impressões pessoais sobre a atividade); e Considerações finais (constatações finais, impressões gerais sobre as atividades, sugestões e/ou proposições). Bibliografia Anexo(s) 9. 9 Adaptado de: <http://slideplayer.com.br/slide/3568461>. Acesso em 24 de outubro de 2016. 64 10.10 REVISÃO Percebeu agora como tudo está interligado? Para apresentarmos resultados (que podem ser escritos de várias maneiras), precisamos executar projetos previamente articulados dentro de preceitos científicos. Para termos conhecimento temos que ler e explorar as fontes (que também existem diversas), já que o conhecimento não nasce do acaso, mas sim das investigações anteriores, comprovações sinalizadas através de citações regidas pela ABNT. E como todo conhecimento científico, o mesmo deve seguir normas e regulamentações (ABNT) para ser reconhecido no meio acadêmico e científico. 65 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO TEMA 05 PARTE 02 – APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS 66 11. APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS Fonte: Google imagens 11.1 EXPOSIÇÃO ORAL Os termos palestra e conferência são muitas vezes usados um pelo outro. Apesar disso, pode-se dizer que o primeiro está mais relacionado ao âmbito profissional, e o segundo, ao acadêmico ou científico. Outra diferença é que as palestras tendem a ser menos formais que as conferências. (GUIMARÃES, 2012, p. 226). Em uma exposição oral, o palestrante geralmente fala muito mais do que a platéia; apenas no final abre-se um espaço para que os espectadores façam perguntas ou comentários. Já no debate, um dos princípios é justamente conceder a todos os debatedores o mesmo tempo de fala. (GUIMARÃES, 2012, p. 226). 11.2 DEBATE É um evento comunicativo com, no mínimo, três polos: dois deles são ocupados por debatedores, e o último, pela plateia. O pressuposto para a realização de um debate é a existência de um tema polêmico. (GUIMARÃES, 2012, p. 234). Importante: ▶ Em quase todas as situações, a exposição pode ser realizada individualmente ou em grupo. Seja como for, seu sucesso depende de uma série de cuidados tomados durante o planejamento e o ensaio. 67 11.3 PLANEJAMENTO Quanto ao público; - Quanto ao tema; - Quanto ao lugar; - Abordagem. ▶ Etapas da exposição Apresentação; - Introdução; - Desenvolvimento; - Recapitulação e síntese; - Conclusão; - Participação do Público (Opcional); - Encerramento. LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL https://achistorico.blogspot.com/2017/09/dicas-para-apresentacao-oral.html 68 ▶ RECURSO VISUAL Fonte: Google Imagens. ▶ POWERPOINT (É APENAS UM GUIA) ▶ Fundo adequado ao tema, sem exageros ▶ Pouco texto/informações fundamentais ▶ Palavras/frases-chave ▶ Imagens significativas ▶ Fonte legível: tipo e tamanho ▶ Cores escuras sob fundo escuro e vice-versa ▶ Norma culta/revisão textual e de conteúdo ▶ Distribuição equilibrada dos textos e imagens ▶ Ter o material em mais de um local ▶ ENFRENTANDO OS MEDOS! 69 Cuidar de todos os itens anteriores Chegar antecipadamente Arrumar o seu ambiente Testar a apresentação Respiração. PARA SABER MAIS: GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Percebeu agora como tudo está interligado? Para apresentarmos resultados (que podem ser escritos de várias maneiras), precisamos executar projetos previamente articulados dentro de preceitos científicos. Para termos conhecimento temos que ler e explorar as fontes (que também existem diversas), já que o conhecimento não nasce do acaso, mas sim das investigações anteriores, comprovações sinalizadas através de citações regidas pela ABNT. E como todo conhecimento científico, o mesmo deve seguir normas e regulamentações (ABNT) para ser reconhecido no meio acadêmico e científico. 70 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO REFERÊNCIAS 71 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Resumo: apresentação. NBR 6028/2003. Rio de Janeiro, 2003. ________________ - ABNT. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação: NBR 14724/2011. Rio de Janeiro, 2011. 11p. ________________. Informação e documentação: referências: elaboração: NBR 6023/2002. Rio de Janeiro, 2002. 24p. ________________. Informação e documentação: sumário: apresentação: NBR 6027/2012. Rio de Janeiro, 2012. 3p. ________________. Informação e documentação: citações em documento: apresentação: NBR10520/2002. Rio de Janeiro, 2002. 7p. ________________. Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento:apresentação: NBR 6024/2012. Rio de Janeiro, 2012. 4p. ________________. Informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:apresentação: NBR 6022/2003. Rio de Janeiro, 2003. 5p. ________________. Informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação: NBR 15287/2011.Rio de Janeiro, 2011. 8p. FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatórios. São Paulo: Atlas, 2005. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010. NOVAK, J.D.; GOWIN, D.B. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1996. Apud SILVA, André Luis Silva da. Mapas Conceituais no Processo de Ensino-Aprendizagem: aspectos práticos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/mapas- conceituais-no-processo-de-ensino-aprendizagem-aspectos-praticos/>. Acesso em: 24 de setembro de 2016. 72
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