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CCR: Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos Profª Drª: Susana Regina de Mello Schelemper Infecciosa Rinotraqueíte Bovina 15 de Setembro de 2021 Acadêmicas: Carla Eduarda dos Santos Ferreira Eduarda Caroline Gostinski Nome da Doença Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) Fonte: Google Imagens Breve Histórico 1953 Califórnia, EUA: primeiro caso de IBR 1954 Schroeder e Moys Nova doença do aparelho respiratório superior Causa desconhecida Era possível determinar: a transmissão ocorria por meio de tecidos e exsudatos Bovinos de leite e de corte (todas as idades) 1955 Red Nose Infectious Bovine Rhinotracheitis Breve Histórico Intensificação das criações: aglomeração dos animais. Favorecendo a modificação da virulência do agente manifestação da sua forma respiratória. 1970 Saxegaard verificou: o mesmo patogeno da IBR é responsável pela manifestação venérea (vulvovaginite pustular) 1956 Herpesvírus Bovino 1 (BoHV-1) foi isolado e identificado 1978 Primeiro relato no Brasil Descrição Doença viral contagiosa causada pelo Herpesvírus Bovino tipo 1 ( BoHV-1). Caracterizada por afetar trato respiratório superior e o sistema reprodutivo de bovídeos jovens e adultos, ocasionando em perdas produtivas e reprodutivas do rebanho. Sendo assim, de grande importância socioeconômica para a saúde animal. Sinonímia Red Nose Fonte: Google Imagens Etiologia Herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) Ordem Herpesvirales Família Herpesviridae Subfamília Alphaherpesviridae Possui DNA de fita dupla Nucleocapsídeo icosaédrico Envelope de dupla camada glicoproteíca Tegumento Capsídeo Genoma Proteínas Membrana Lipídica Glicoproteínas Núcleo (core) Envelope BHV-1.1; BHV- 1.2a; BHV 1.2b Fonte: Google Imagens Fonte de Infecção Bovídeos infectados e principalmente os que apresentem sinais clínicos Modo de Transmissão Contato direto Contato indireto Transmissão vertical Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Porta de Entrada Todas as mucosas Mais comuns: Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Hospedeiros Bovinos Suscetíveis Várias espécies de bovídeos Bovinos e bubalinos Embrapa: Alguns cervídeos e caprinos Fonte:klimanaturali.org/2019/03/bovideos-bovidae. Portador Animais infectados Fonte: Tecsa Laboratórios Vias de Eliminação Por meio de secreções: nasais, orais, oculares e genitais Leite e sêmen Fonte: Google Imagens Fonte: Canva Fonte: Google Imagens Vetores Não há. Até quatro dias. Período de Incubação Animais Infectados transmitirão sempre o vírus Período de Transmissibilidade Vírus entra em contato com as mucosas Patogenia Replicação nas células epiteliais das mucosas Disseminação Sanguínea Disseminação Nervosa Disseminação Tecidual (célula-célula) Útero, ovários e testículos Lesões na área próxima à porta de entrada Forma Latente Reativação do vírus Fatores estressantes Disseminação do vírus por secreções Febre; Aumento da frequência respiratória; Hiperemia da mucosa nasal; Descarga nasal serosa ou mucosa; Anorexia; Dispneia; Taquipneia; Sialorreia; Tosse; Forma Respiratória: Quadro Clínico Respiração pela boca; Rinite; Estomatite ulcerativa; Faringite; Laringite; Pescoço estendido; Diminuição da produção de leite; Abortos; Mal formações congênitas; Nascimento de animais fracos. Edemaciação da vulva; Hiperemia; Corrimento genital seromucoso a purulento; Urina com frequência; Pústulas na mucosa; Fêmea: Quadro Clínico Grave inflamação do pênis; Hiperemia; Pústulas na mucosa com descarga purulenta; Macho: Forma Genital: Machos e fêmeas sexualmente maduros. Conjuntivite uni ou binocular; Pústulas na pálpebra; Quemose; Edema da córnea; Áreas necróticas despigmentadas. Forma Ocular: Quadro Clínico Animais jovens; Anorexia; Ataxia; Circling; Depressão mental e física alternada com excitação. Forma Nervosa: Lesões Fonte: Fotografia ilustrativa da secreção nasal mucopurulenta de um animal inoculado experimentalmente com BoHV-5 nove dias pós- infecção (CAMPOS et al., 2011). Fonte: Tecsa Laboratórios. Lesões Fonte: Zachary e McGavin. Bases da Patologia em veterinária, 2013. Fonte: EducaPoint. Diagnóstico É feito com exames laboratoriais: Isolamento Viral; Imunofluorescência; PCR. ELISA; Diagnóstico Diferencial Fonte: VIU, Marco Antonio de Oliveira et al. Rinotraqueíte Infecciosa Bovina: Revisão. Pubvet, v. 8, n. 4, ed. 253-21, art. 1678. Londrina - PR, 2014. É favorável. Prognóstico Não há tratamento específico. Apenas sintomático e de sustentação. Utilizam-se anti-inflamatórios, antitérmicos e mucolíticos. Antibióticos de largo espectro. Nas lesões genitais, banhos anti sépticos com clorexidina ou iodóforos e pasta à base de antibióticos. Tratamento Profilaxia A erradicação é inviável economicamente. Existem várias vacinas disponíveis no mercado. Supravac 10® (fabricada pela Vencofarma) 5ml subcutâneo 1º dose: 4 meses de idade Repetindo com 30 dias Revacinação semestral IBR/BVD® (fabricada pela Hertape Calier) 5ml subcutâneo 1º dose: 6 meses de idade Repetindo com 28 dias Revacinação com 18 meses e depois anual CattleMaster GOLD FP 5/L5® (fabricada pela Fort Dodge Saúde Animal Ltda) Referências Bibliográ ficas VIU, Marco Antonio de Oliveira et al. Rinotraqueíte Infecciosa Bovina: Revisão. Pubvet, v. 8, n. 4, ed. 253-21, art. 1678. Londrina - PR, 2014. Disponível em: http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/19003 Acesso em: 08 set. 2021. QUINN, P. J. et al. Microbiologia veterinária e doenças infecciosas. Editora Artmed, Porto Alegre, 2007. Pg. 310-312. Disponível em: https://docero.com.br/doc/8ecsn80 Acesso em: 09 set. 2021. BRANDÃO, Paulo Eduardo. Rinotraqueíte Infecciosa Bovina. São Paulo: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4355693/course/section/2085885/IBR%20VPS0422%202018.pdf Acesso em: 9 set. 2021. RIBEIRO, Helena Isabel Canejo Lalandra. Rinotraqueíte Infecciosa Bovina num efectivo de bovinos de carne: uma análise multifactorial na perspectiva da Medicina de Grupo. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Medicina Veterinária, Lisboa, 2010. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.5/2072 Acesso em: 10 set. 2021. SANTOS, Renato de Lima. ALESSI, Antonio Carlos. Patologia veterinária. 2. ed. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://docero.com.br/doc/scscnv Acesso em: 13 set. 2021. ZACHARY, James F. McGAVIN, M. Donald. Bases da patologia em veterinária. 5. ed. Editora Elsevier. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: https://docero.com.br/doc/nvce80v Acesso em: 13 set. 2021. http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/19003 https://docero.com.br/doc/8ecsn80 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4355693/course/section/2085885/IBR%20VPS0422%202018.pdf http://hdl.handle.net/10400.5/2072 https://docero.com.br/doc/scscnv https://docero.com.br/doc/nvce80v Referências Bibliográ ficas ROSA, Marcela Mayara Alves. RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA (IBR): controle por meio da vacinação. 2018. 22 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Técnico em Agropecuária na Instituição de Ensino, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Barretos, Barretos, 2018. WEBER, Matheus Nunes. HERPES VIRUS BOVINO TIPO 1: CARACTERISTICAS DO VÍRUS E DA DOENÇA. 2010. 81 p. Monografia (Graduação) - Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. FERREIRA, Rafaela Nunes. Prevalência da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) em touros bubalinos em propriedades localizadas no Amapá e Ilha de Marajó (PA), Brasil. 2009. 68 p. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina Veterinária, Nucleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2009. MEDEIROS, D. M. et al. Infecção latente pelo herpesvírus bovino tipo 1 em búfalos (Bubalus bubalis) no Rio Grande do Sul. Arquivo Brasileirode Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 71, p. 1236-1242, 2019. FINO, T.C.M.; RAMOS, A.F.; LEITE, R.C.. Infecções por herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e suas implicações na reprodução bovina. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 36, n. 2, p. 122-127, junho 2012. CAVALCANTE, F. A. Rinotraqueíte infecciosa bovina (nariz vermelho), diagnóstico e controle. Embrapa Acre-Séries anteriores (INFOTECA- E), n. 28, p.1-2, abril 2000. QUINN, P. J. et al. RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA E VULVOVAGINITE PUSTULAR. In: Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 4. p. 306-308. Tenha um ótimo dia! Obrigada pela Atenção! Dúvidas??
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