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DOENÇAS INFECCIOSAS INFLUENZA Família: Orthomyxoviridae Os vírus dessa família são divididos em A, B e C. O vírus do tipo A é o que ocorre nos animais. - Nucleoproteínas + proteínas da matriz = classificação dos tipos virais. Quasi especie: População de vírus que apresenta alta diversidade genética, são os selecionados num ambiente competitivo. SUBTIPOS ANTIGÊNICOS ⇒ Troca antigênica: Permutação entre dois subtipos virais que podem infectar o mesmo hospedeiro - Formação de genes criando novos vírus. ⇒ Derivação antigênica: Erros de alta frequência introduzidos pelo RNA polimerase viral - Mutações pontuais, responsável por gripes sazonais. As várias recombinações fazem com que surja diferentes combinações de proteínas (hemaglutinina e neuraminidase) e elas são responsáveis pelas classificações de subtipos virais. POR EX: H1N1, H7N1. Hemaglutinina: Liga o vírus ao ácido siálico do trato respiratório. Neuraminidase: Libera a progene viral por atividade da sialiase - clivagem de receptores que tem ácido siálico liberando o vírus para dentro da célula. Os receptores de ácido siálico estão presentes nas células. CARACTERÍSTICAS - Resistente: Liofilização, 50% de glicerol, congelamento a -70ºc - Sensível: Hipoclorito de sódio, etanol 60-95%, 1% de clorina, 10% ácido acético, sabões, detergentes, UV. INFLUENZA AVIÁRIA PI: até 2 dias Baixa patogenicidade. Doença respiratória entérica e nervosa. SINAIS CLÍNICOS - Secreção nasal e ocular (lacrimejamento) - Sinusite - Anorexia e depressão - Diarreia - Febre - Redução na produção de ovos - Edema de membros *Sinais exacerbam com exercícios Na necropsia as aves apresentaram petéquias na traqueia, garganta e intestinos. TRANSMISSÃO - Ingestão de fezes - Inalação - Água - Fômites. Pode ser transmitido a equinos, suínos e seres humanos. A ave tem um tipo de chave que não se encaixa no ser humano, ou seja, ela só vai infectar raramente. CONTROLE Medidas de higiene, abate dos doentes, restrição de deslocamento (migratórias), evitar criação íntima de suínos e aves. INFLUENZA SUÍNA Doença respiratória aguda Alta morbidade Baixa mortalidade Envolve o trato respiratório superior Tipos virais: H1N1, H3N2. SINAIS CLÍNICOS - Febre - Anorexia - Perda de peso - Secreção nasal e ocular (lacrimejamento) - Leucopenia - Fraqueza - Prostração TRANSMISSÃO - Contato direto - Secreções nasofaringeanas - Larvas de parasitos com partículas virais OBS: Baixa imunidade faz com que pegue muito mais fácil, portanto existem outros fatores que permitem a transmissão como o estresse, manejo intensivo. Fatores ambientais também contribuem para o surgimento da doença. Existe a infecção entre espécies, pode passar para seres humanos e pode receber de todo mundo praticamente. O suíno é um vaso recombinante porque recebe de todos. PREJUÍZOS NA PRODUÇÃO ANIMAL - Redução na produção - Redução no consumo de ração - Mortalidade - Custos veterinários - Medicamentos - Mídia Necropsia: hepatização pulmonar - pulmão fica parecendo um fígado. INFLUENZA EQUINA Afeta vias aéreas superiores Alta morbidade Baixa mortalidade Tipos virais: H3N8 e H7N7 Comum em equinos de 2 anos mas pode infectar todo mundo SINAIS CLÍNICOS - Febre de 39,1-41,7ºc - Letargia - Fraqueza - Anorexia - Perda de peso - Secreção nasal SEROSA - Tosse seca TRANSMISSÃO - Secreções - Fômites A transmissão ocorre entre equinos e também pode contaminar os cães com o vírus H3N8. PREJUÍZOS - Afastamento dos animais das competições A doença tem baixa prevalência, pode aumentar por causa de novas variantes e falta de vacina. CONTROLE - Isolamento dos animais - Desinfecção de instalações e fômites - Repouso dos animais - Tratamento suporte PREVENÇÃO - Vacinas INFLUENZA CANINA Morbidade de 60-80% Mortalidade de 10% Difícil distinção com a tosse dos canis SINAIS CLÍNICOS - Febre alta - Letargia - Anorexia - Descarga nasal - Pneumonia hemorrágica - Tosse seca e persistente TRANSMISSÃO - Contato direto - Contato indireto Transmissão de cão-cão CONTROLE - Isolar o animal se conviver com outros PREVENÇÃO - Vacinas inativadas DIAGNÓSTICO - Sorologia - PCR - Contaminação bacteriana secundária: cultura e antibiograma TERAPIA DE SUPORTE > TRATAMENTO - Fluidoterapia - Broncodilatadores - Oxigenioterapia
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