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Conceitos gerais de empreendedorismo

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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto 
(ESNEC) 
Curso: Gestão de Empresas 
IIIº Ano – Semestre II 
Cadeira: Empreendedorismo II 
 
Relatório: Revisão dos Conceitos Básicos do Empreendedorismo; Discussão da 
diferença entre Negócios Tradicionais e Contemporâneos; Negócios Inclusivos e 
Base da Pirâmide; Discussão da diferença entre Cadeia de Valor Vs Cadeia de 
Fornecimento; Discussão sobre ambiente de negócios, pilares, indicadores e 
evidencias; Descrição sobre os principais piares do Doing Business e do Worl 
Economic Forum. 
 
 
Discentes: Docentes: 
Caiamy Constantino P. Alberto Samuel Sitoe, MBA (Regente) 
Delcia Mialato Bila Msc. Celso Baloi (Assistente) 
Josefina Milição 
Juliana Lourenço Nhantsumbo 
Mira Mahumane 
 
Chibuto, outubro de 2021 
1 
 
 
Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto – ESNEC 
 
Curso: Gestão de Empresas 
 
Disciplina/Cadeira: Empreendedorismo II 
 
Trabalho em grupo 
 
Relatório: Revisão dos Conceitos Básicos do Empreendedorismo; Discussão da diferença 
entre Negócios Tradicionais e Contemporâneos; Negócios Inclusivos e Base da Pirâmide; 
Discussão da diferença entre Cadeia de Valor Vs Cadeia de Fornecimento; Discussão sobre 
ambiente de negócios, pilares, indicadores e evidencias; Descrição sobre os principais piares 
do Doing Business e do Worl Economic Forum. 
 
 
 
 
 
 
 
Chibuto, Outubro de 2021 
Relatório da pesquisa a ser apresentado à Escola 
Superior de Negócios e Empreendedorismo de 
Chibuto (ESNEC), como um dos requisitos para 
avaliação na cadeira de Empreendedorismo II. 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. Contextualização 
Nos últimos anos o empreendedorismo passou a assumir um papel preponderante na 
sociedade, tornou se uma tendência e ganhou atenção da comunidade académica, do 
sector empresarial e da sociedade no seu todo. O empreendedorismo está no centro das 
atenções, tem se hoje uma geração empreendedora com vontade de crescer e ganhar 
destaque na sociedade oque gera um aumento abrupto de empresas emergentes e 
pequenos negócios com um alto potencial de crescimento, quem pensa em fazer negócios 
na atualidade preocupa-se com a inovação, globalização, criatividade e dinamismo. 
O ambiente de negócios sofreu alterações, a forma como era feito o negócio há anos atrás 
não é a mesma de hoje, a sociedade evoluiu, passou a ser cada vez mais dinâmica e 
exigente, preocupada com o diferencial competitivo, comprometida com a geração de 
valor para a sociedade ao mesmo tempo que se minimiza os custos. Razão pela qual hoje 
fala-se de duas formas diferentes de fazer negócio, a tradicional e a contemporânea. 
Nem todos os extratos sociais possuem a capacidade financeira para estarem inseridas em 
uma cadeia de suprimentos na qualidade de fornecedor de insumos, retalhistas ou 
consumidores finais, são às referidas famílias que vivem na base da pirâmide, essas 
famílias possuem uma renda baixa oque não às permite uma fácil inserção nas cadeias de 
suprimentos, o empreendedorismo não visa criar exclusões, nos últimos anos surgiu na 
literatura e no ambiente empresarial o conceito de negócios inclusivos. 
Para que os produtos cheguem aos consumidores finais, é preciso que uma vasta equipe 
de intervenientes trabalhem em prol desse objetivo, os referidos intervenientes podem 
fazer parte da cadeia de valor ou da cadeia de fornecimento, o facto é que cada um dos 
intervenientes possuí um papel específico e indispensável. 
A presente pesquisa bibliográfica apresenta se dividida em quatro partes. A primeira 
engloba a revisão de conceitos básicos relacionados ao empreendedorismo. A segunda 
apresenta um quadro comparativo entre os negócios tradicionais e contemporâneos. A 
terceira discute os conceitos de negócios inclusivos e a sua relação com a base da 
pirâmide. Na quarta parte do trabalho apresenta-se a distinção entre cadeia de valor e 
cadeia de fornecimento. 
3 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1. Breve Revisão dos Conceitos Básicos de Empreendedorismo 
2.1.1. Discussão do conceito de Empreendedorismo 
O primeiro uso do termo “empreendedorismo” foi registado por Richard Cantillon, em 
1755, para explicar a recetividade ao risco de comprar algo por um determinado preço e 
vendê-lo em um regime de incerteza. Jean Baptiste Say, em 1803, ampliou essa definição 
– para ele, empreendedorismo está relacionado àquele que “transfere recursos 
económicos de um sector de produtividade mais baixa para um sector de produtividade 
mais elevada e de maior rendimento”, ficando, portanto, convencionado que quem abre 
seu próprio negócio é um empreendedor. 
Do ponto de vista de Baron e Shane (2007), não existe atualmente um consenso sobre a 
definição de empreendedorismo como uma área de estudo dos negócios ou como uma 
atividade em que as pessoas se envolvem. Todavia, os autores se assentam na definição 
proposta por Shane e Venkataraman (2000), segundo a qual o empreendedorismo 
enquanto área de negócios, busca entender como surgem as oportunidades para criar algo 
novo e como são descobertas ou criadas por indivíduos específicos que, a seguir, usam 
meios diversos para explorar ou desenvolver essas coisas novas, produzindo assim uma 
ampla gama de efeitos. 
O empreendedorismo é o processo dinâmico de criar mais riqueza. A riqueza é criada por 
indivíduos, que assumem os principais riscos, em termos de patrimônio, 
comprometimento e tempo com a carreira. É o processo de criar algo novo com valor 
dedicando o esforço e o tempo necessários, assumindo riscos sociais, psíquicos e 
financeiros correspondentes e recebendo as recompensas consequentes da independência 
e satisfação econômica e pessoal. (Hisrich e Peters, 2004 como citados por Silva, 2014) 
Para Johnson (2004), o empreendedorismo é um processo de identificação, 
desenvolvimento e realização de uma visão de vida. A visão pode ser uma ideia 
inovadora, uma oportunidade ou simplesmente o melhor caminho para fazer alguma 
coisa. A consequência desse processo é a criação de um novo negócio, ou seja, um novo 
empreendimento, com os desafios de correr riscos calculados. 
Rocha (2016) defende que empreender é a buscar de forma incessante, novas 
oportunidades por pessoas com perfil desafiador e que não temem correr alguns riscos 
4 
 
para encontrar o tão sonhado sucesso e a realização de um sonho. “empreender é arriscar, 
ir além do tradicional, fazer coisas que os outros não fazem” Massensini (2011, p. 18). 
Baron e Shane (2007) argumentam que o empreendedorismo requer a criação ou o 
reconhecimento de uma aplicação comercial para uma coisa nova. A nova aplicação 
comercial pode assumir diferentes formas, mas simplesmente inventar uma nova 
tecnologia, produto ou serviço ou gerar uma nova ideia não é suficiente por si só. É 
preciso ir, mas além, é preciso assumir riscos e colocar a ideia em prática. 
O empreendedorismo está aliado a inovação, a ideia de pensar fora da caixa, nos últimos 
anos trabalham por conta de outrem deixou de ser a primeira alternativa para a 
empregabilidade, o cenário foi agravado pelo crescimento demográfico e pela redução da 
capacidade de empregabilidade por parte das instituições públicas e das empresas de 
grande dimensão. 
O empreendedorismo está transformando o cenário econômico mundial. Dados indicam 
que só nos Estados Unidos de América, desde 1980, mais de 95% de todos os projetos de 
inovação de sucesso e toda riqueza alcançada foram criados por empreendedores. A cada 
ano que passa, aumenta o número de pessoas que largam seus empregos em busca de um 
sonho, e este perfil de pessoa apresenta algumas características comuns como: são 
sonhadores, idealizadores, buscam oportunidades e informações, são persistentes, 
comprometidos, estão abertos a correr riscos, são exigentes com relação à qualidadedo 
serviço prestado, gostam de planejar, são confiantes e mantêm bons relacionamentos e 
uma vasta rede de contatos. (Martins, 2006; Bateman e Snell, 2012 citados por Rocha, 
2016). 
Em suma, O empreendedorismo também pode ser visto como um processo de 
identificação de oportunidade de negocio, levantamento de recursos e meios disponíveis, 
elaboração de plano de negocio e a exploração da oportunidade de negocio identificada 
desenvolvendo e assumindo riscos inerentes a oportunidade de negocio com vista a 
obtenção do lucro para a satisfação das necessidades. 
2.1.2. Discussão do conceito de Empreendedor 
Chiavenato (2007) conceitua o empreendedor como uma pessoa que inicia e/ou opera um 
negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades 
e inovando continuamente. A definição envolve não apenas os fundadores de empresas, 
5 
 
mas os membros da segunda ou terceira geração de empresas familiares e os gerentes-
proprietários, que compram empresas já existentes de seus fundadores. Mas o espírito 
empreendedor está também presente em todas as pessoas que mesmo sem iniciarem seus 
próprios negócios estão preocupadas e focalizadas em assumir riscos e inovar 
continuamente. 
O empreendedor é em sua essência um individuo visionário, pensa fora da caixa e propõe 
se a desafiar o status quo, está pronto para mudanças, fazer diferente e definir tendências. 
O empreendedor vê a mudança como norma e como sendo sadia. Geralmente, ele não 
provoca a mudança por si mesmo. Mas, se isto define o empreendedor e o 
empreendimento, o empreendedor sempre está buscando a mudança, reage a ela, e a 
explora como sendo uma oportunidade (Druker, 1987, p.36 como citado por Massensini, 
2011). 
Chiavenato (2007) acrescenta que o empreendedor não é somente um fundador de novas 
empresas ou o construtor de novos negócios. Ele é a energia da economia, a alavanca de 
recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de ideias. Mais ainda: ele é quem fareja as 
oportunidades e precisa ser muito rápido, aproveitando as oportunidades fortuitas, antes 
que outros aventureiros o façam. 
Os empreendedores são heróis populares do mundo dos negócios. Fornecem empregos, 
introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico. Não são simplesmente 
provedores de mercadorias ou de serviços, mas fontes de energia que assumem riscos em 
uma economia em mudança, transformação e crescimento. 
Hisrich e Peters (2004) como citados por Silva (2014) avançam quatro aspetos básicos de 
ser um empreendedor, independente da área. Primeiro, que o empreendedorismo envolve 
o processo de criação, inovação. Segundo, exige a dedicação de tempo e de esforço 
necessário. Em sequência, assume os riscos indispensáveis. E por final, envolve as 
recompensas de ser um empreendedor, que é a independência, seguida de satisfação 
pessoal. 
Para Leite (2002) citado por Custódio (2011), ser empreendedor significa ter capacidade 
de iniciativa, imaginação fértil para conceber as ideias, flexibilidade para adaptá-las, 
criatividade para transformá-las em uma oportunidade de negócio, motivação para pensar 
conceitualmente e a capacidade para ver, perceber a mudança como uma oportunidade. 
6 
 
O empreendedorismo está cada vez mais se tornando essencial nas atitudes diárias dentro 
de uma empresa. Em um período em que a duração dos empregos formais está menor e, 
os mais diversos setores industriais comerciais são caracterizados por expressiva 
volatilidade, o empreendedorismo ao ser aplicado diariamente, passa a ser um importante 
diferencial para fortalecer a capacidade de superar desafios. 
2.1.2.1. Principais características empreendedoras 
Algumas características são decisivas para identificar um indivíduo empreendedor. De 
acordo com SEBRAE (2007) como citado por Custódio (2011), observando o modo como 
agem, as características dos empreendedores são as seguintes: 
 Iniciativa: age espontaneamente antes de ser forçado pelas circunstâncias. 
 Busca de oportunidades: o empreendedor reconhece e sabe aproveitar 
oportunidades novas e pouco comuns, precisa estar atento e capaz de perceber, no 
momento certo, as oportunidades de negócio que o mercado oferece. 
 Persistência: o empreendedor não desiste diante das dificuldades encontradas, 
nunca deixa de ter esperança e lutar para ver seus projetos realizados. 
 Basca de informação: o empreendedor valoriza a informação e faz a busca 
pessoalmente para elaborar um plano ou tomar decisões, busca conhecimentos em 
livros, cursos ou até mesmo com pessoas que tenham experiência no setor. 
 Preocupação com a alta qualidade do trabalho: o empreendedor possui interesse 
em manter um alto nível de qualidade nos produtos ou serviços prestados. 
 Eficiência: o empreendedor possui preocupação em reduzir o custo, os recursos 
necessários e o tempo para realizar as tarefas. 
 Autoconfiança: o empreendedor acredita na própria habilidade e capacidade. 
 Comprometimento com os contratos de trabalho: o empreendedor possui 
comprometimento pessoal para cumprir contratos firmados. 
 Assertividade: apresentar os problemas aos outros de forma direta e tomar 
decisões fortes no papel de oposição. 
 Monitoramento: acompanhamento do trabalho dos outros para assegurar que o 
trabalho satisfaz as expectativas relativas a procedimento, planeamento e 
qualidade. 
 Perícia: experiência ou capacitação prévia em áreas relacionadas ao próprio 
negócio, pois quanto mais dominar o ramo em que atua, maiores serão as chances 
de êxito 
7 
 
 Planeamento Sistemático: uso de análise lógica para desenvolver planos 
específicos para a tomada de decisões 
 Resolução de problemas: habilidade para mudar de estratégia quando se torna 
necessário identificar novas soluções para os problemas. 
2.1.3. Discussão do conceito de negócio 
Segundo Chiavenato (2008) como citado por Messa (2011) define negócio como um 
esforço organizado por determinadas pessoas para produzir bens e serviços, a fim de 
vendê-los em um determinado mercado e alcançar recompensa financeira pelo seu 
esforço. Se o negócio estiver organizado, a tendência natural será alcançar a recompensa 
financeira. 
Na mesma linhagem Santos (2017) defende que negócio é quando uma ou mais pessoas 
se juntam em um esforço organizado para produzir bens (produtos) e serviços, a fim de 
gerar lucros através da venda desses para um determinado mercado. Em linhas gerais, 
negociar envolve, basicamente, compra e venda de algo a alguém, agregando valor a esse 
“algo” produzido em meio a essas duas pontas. 
Negócio é ato de transferência de bens e serviços (compra e venda). A negociação 
também implica que cada uma das partes tenha algum grau de poder sobre a outra 
(Elizabeth, 2004) Apud (Chalufo, 2010). 
O objetivo de um negócio é produzir e vender com lucro produtos/serviços que satisfaçam 
necessidades e desejos da sociedade. Necessidades e desejos que podem ser do mercado, 
ou, mais especificamente, do cliente. Tais bens ou serviços são produzidos para estarem 
disponíveis em um mercado, que é o lugar, físico ou virtual, em que os compradores e os 
vendedores se localizam ou se reúnem para efetuar suas transações. 
Todo negócio envolve algum produto/serviço e, consequentemente, algum fornecedor e 
algum cliente; uma cadeia de entradas, processos e saídas; alguma produção e algum 
mercado; uma forma de satisfazer alguma necessidade do cliente ou responder a alguma 
oportunidade de mercado. Negociar significa basicamente comprar e vender algo a 
alguém. E produzir esse algo agregando valor nessas duas situações. Todo negócio 
envolve necessariamente o ato de produzir ou vender um produto ou prestar um serviço 
(Chiavenato, 2007; Messa, 2011). 
8 
 
2.1.4. Discussão do conceito de oportunidade de negócios 
De acordo com Baron, Scott e Shane (2007) uma oportunidade de negócios é uma 
situação na qual mudanças na tecnologia ou nas condições políticas,sociais e 
demográficas geram o potencial para criar algo novo. Ademais, uma oportunidade de 
negócio pode ser explorada mediante a criação de um novo produto ou serviço, a abertura 
de um novo mercado, o desenvolvimento de uma nova maneira de organização, o uso de 
um novo material ou a introdução de um novo processo produtivo. 
Oportunidade de negócio refere-se a utilização de recursos, sejam estes humanos, 
materiais ou ainda conhecimento, com objectivo de aproveitar uma chance para a criação 
de uma nova actividade (De bono, 1989). 
Oliveira (1989) citado por Cunha e Silva (1994) define oportunidade de negócio como 
forças ou eventos ambientais, que são incontroláveis pela empresa e que podem favorecer 
sua ação estratégica, desde que conhecidos e aproveitados satisfatoriamente enquanto 
existirem. 
De acordo com Cobra (1993, p.94), “[...] uma oportunidade é mais do que uma forma 
lucrativa de explorar algo, seja um serviço ou mesmo um produto; é muitas vezes uma 
forma de sobrevivência em um negócio.” 
Criar um negócio novo a partir do nada costuma ser o caminho mais utilizado quando se 
discute um novo empreendimento. Uma nova empresa representa uma oportunidade 
significativa para muitos empreendedores. A oportunidade de negócio é constituída por 
todas às oportunidades favoráveis para a lucratividade de um determinado negócio. 
Portanto, a fórmula mais direta para identificar oportunidades de negócios é procurar 
necessidades que não estão sendo satisfeitas e desenvolver os produtos ou serviços para 
satisfazê-las, a um custo que os consumidores estejam dispostos a pagar. (Degen, 1989, 
p.22) 
Para Chiavenato (2007) às oportunidades para se iniciar um novo negócio podem ser 
resumidas em quatro vertentes: 
 Invenção de um produto/serviço que requer um novo tipo de negócio, como foi o 
caso dos computadores e telefones celulares. Trata-se de fornecer aos clientes um 
produto/serviço que não existe em seu mercado. 
9 
 
 Desenvolvimento de uma nova tecnologia, como é o caso da internet. Trata-se de 
um processo tecnicamente novo. 
 Desenvolvimento de um novo mercado, como é o caso da inclusão social de novas 
faixas de consumidores. Trata-se de fornecer aos clientes um produto/serviço que 
não existe em seu mercado, mas que já existe em outros locais. 
 Desenvolvimento de novos benefícios, que são conceitos para desempenhar 
antigas funções de uma nova maneira, mais aprimorada e com execução superior. 
Trata-se de realizar o que já se faz no mercado, mas de maneira mais sofisticada 
ou com elevada qualidade. 
O processo empreendedor inicia com a identificação da oportunidade de negócio, 
identificar uma oportunidade empreendedora é enxergar um possível espaço para atuação 
no mercado ou até mesmo na empresa empregadora. A oportunidade de negócio deve 
adequar-se ao perfil do empreendedor, é dinâmica, se alguém a identifica, significa que 
ela ainda tem chance para dar certo, a oportunidade de negócio é desafiante, duradoura e 
tem a hora certa para ser aproveitada. 
2.1.5. Discussão do conceito de gestão 
Segundo Chiavenato (2007) citado por Aboobakar (2013), refere-se à gestão como um 
conjunto de tarefas que procuram garantir a afetação eficaz de todos os recursos 
disponibilizados pela organização a fim de serem atingidos objetivos (específicos) pré-
determinados pela organização. 
Gestão é a arte de aglutinar, coordenar, fazer funcionar junto e de forma harmoniosa os 
diferentes recursos, equipamentos, tecnologia e materiais, capital e pessoas, visando a 
atingir lucros e/ou cumprir um papel social. (Rodriguez, 2005 como citado por 
Massensini, 2011). 
Por seu turno Sousa (1990), defende que gestão é o processo de trabalhar com e através 
dos outros a fim de atingir eficazmente os objetivos organizacionais usando 
eficientemente os recursos escassos num contexto em mudança. 
Segundo Follett (1995), citado por Adair (2004) gestão é a arte de conseguir que 
determinadas tarefas sejam executadas a partir do esforço alheio. Uma visão tida como 
retrógrada, pois preconiza uma abordagem de instrumentalização de recursos humanos 
para o alcance de resultados, sendo que a mesma visão tem vindo a perder espaço na 
atualidade. 
10 
 
A gestão é uma actividade complexa, envolvendo a combinação e a coordenação de 
recursos humanos, físicos e financeiros, para que se produzam bens ou serviços que sejam 
simultaneamente procurados e que possam ser oferecidos a um preço que possa ser pago, 
tornando ao mesmo tempo agradável e aceitável o ambiente de trabalho de todos os 
envolvidos. (Drucker, 1994). 
Um contributo importante para a discussão é a trazido por Rocha (2016), diferenciando 
gestores de empreendedores: 
Os empreendedores e gestores se diferenciam por algumas características: pode-
se dizer que um empreendedor é um gestor, mas exerce atividades que nem todos 
os gestores contemplam, pois estes geralmente ocupam um lugar formal na 
hierarquia da empresa e operam com responsabilidades e autoridade bem 
definidas. Por outro lado, os empreendedores utilizam mais redes de contatos do 
que autoridade formal. Os gestores atuam mais calmamente, com os pés mais no 
chão, calculando todo risco atrelado ao negócio; já os empreendedores são mais 
ágeis, impulsivos e gerenciam o risco em tempo real, mas não os preveem e por 
isso não possuem estratégias para evitá-los. 
Gestão também pode ser vista como arte de planear, organizar, controlar e dirigir os seus 
recursos, sendo essas as suas funções centrais que são levadas a cabo pela administração 
de modo a alcançar os seus objetivos. 
2.1.6. Discussão do conceito de empresa 
Segundo Silva (2004), Empresa são organizações sociais que utilizam uma cadeia de 
recursos para produzir e oferecer produtos (bens ou serviços), que possam satisfazer às 
necessidades das pessoas e com a finalidade de obter o lucro. 
Empresa é um conjunto de actividades humanas, coletivas e organizadas, regidas por um 
centro regulador, com a finalidade de adaptar constantemente os meios disponíveis aos 
objetivos pré-determinados, tendo em vista a produção/ comercialização de bens/ serviços 
(Carvalho, 2016). 
De acordo com Santos (1982), a empresa é comumente definida pelos economistas como 
uma unidade básica do sistema econômico, cuja principal função é produzir bens e 
serviços. Para conseguir fabricar seus produtos, ou oferecer seus serviços, a empresa 
11 
 
combina diversos fatores de produção, ou seja, os recursos naturais, o capital e o trabalho 
necessários para o desempenho da função produção. 
Para Madeira (2001), empresa é uma unidade de produção, composta por fatores de 
produção (capital, pessoas e técnica), organizados de forma a gerar valor acrescentado 
sob a forma de produtos e serviços, com objetivo final de obtenção do lucro. 
Chiavenato (2007), argumenta que no nosso cotidiano, estamos continuamente fazendo 
transações com empresas. Quase todas as nossas necessidades são satisfeitas por 
intermédio de empresas. Dependemos delas para comprar, pagar, comer, viajar, nos 
divertir, vender, alugar, cuidar de nossa saúde, descansar. Todas as necessidades humanas 
são atendidas ou satisfeitas por empresas que produzem, vendem, informam e prestam os 
mais variados serviços e facilidades. Além disso, praticamente vivemos grande parte de 
nossa vida dentro de empresas, seja para trabalhar, seja para interagir com elas, seja para 
obter seus benefícios. 
Na perspetiva de Teixeira (2010, p. 65), as empresas são instituições-organizações que, 
como instituições, decorrem do engenho humano, são reconhecidas no seio social e são 
voltadas a determinado fim, para o qual utilizam os meios objetivos disponíveis, e como 
organizações, observam relações de hierarquia e cooperação previamente estruturadas 
com as pessoas com quem interagem, sejam elas partes do agrupamento de pessoas que 
eventualmente lhe constituem, sejam elas pessoas com as quais interagena consecução 
de sua finalidade social. 
Machanguana, Muchanga e Matusse (2010), corroboram com o posicionamento de 
Teixeira, defendendo que empresa é, antes de mais, um agente económico. É um dos 
intervenientes no processo de troca que se desenvolve no âmbito dos diversos mercados 
em que ela se apresenta como fornecedora ou como cliente, ou seja, como parte integrante 
da oferta ou da procura agregadas que se encontram nesse mercado específico. 
Apesar do conceito de empresas ser tido como intrincado pelo fato de abranger vários 
aspetos no domínio dos negócios, os autores que a conceituam deixam de forma 
consensual a necessidade de a mesma constituir uma organização que visa a lucratividade, 
satisfação dos clientes e sustentabilidade, combinando recursos financeiros, humanos, 
materiais e mercadológicos. 
12 
 
2.2. Diferença entre Negócios Tradicionais Vs Contemporâneos 
Negócio é um esforço organizado por determinadas pessoas para produzir bens e serviços, 
a fim de vendê-los em um determinado mercado e alcançar recompensas financeiras pelo 
seu esforço (Chiavenato, 2007). Engloba todas as actividades económicas que envolvem 
a produção e comercialização de produtos para obter lucro e riqueza por meio da 
satisfação das necessidades humanas (Business – Marketing, 2012). 
2.2.1. Negócios tradicionais 
O conceito tradicional explica que o objetivo do negócio é obter lucro através da produção 
e comercialização de produtos. Os produtos podem ser de diferentes tipos. Por exemplo, 
bens físicos, serviços, ideias e informações. O principal lema dos negócios é maximizar 
o lucro apenas de acordo com o conceito tradicional. (Pant, 2010). 
Figura 1. Esquema da visão tradicional dos negócios. 
 
Fonte: adaptado pela autora (2021). 
A figura 1 ilustra dois intervenientes nos negócios, o consumidor que pode ser uma pessoa 
física ou coletiva e a empresa. O consumidor procura produtos e serviços no mercado e 
esta disposto a assumir uma contrapartida financeira em troca do que demanda, ou seja, 
possui o dinheiro e está disposto a pagar a empresa em troca de bens ou serviços, é uma 
relação de dependência entre ambas partes. 
Na visão tradicional dos negócios a empresa faz vendas de produtos e/ou serviços e essa 
constitui a única fonte de receitas, às empresas assumem o papel de provedores de 
determinados produtos e/ou serviços e são dependentes da contrapartida paga pelos 
clientes. Na visão tradicional, os negócios eram uma atividade simples e havia uma 
Empresa
Bens ou servicos
Clientes
 Dinheiro 
13 
 
relação direta entre às empresas e o consumidor, era no consumidor final que a empresa 
buscava fundos para sustentar os seus negócios e garantir a lucratividade dos mesmos. 
2.2.2. Negócios contemporâneos 
Segundo Pant (2010), a satisfação do consumidor é o ponto central do conceito moderno 
de negócios. O lucro pode ser obtido pela manutenção da responsabilidade social. Ele 
esforça para incluir todos os aspetos da civilização humana. Ele vê o negócio moderno 
como uma instituição socioeconómica que é sempre responsável perante a sociedade. 
Figura 2. Esquema da visão contemporânea dos negócios. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: adaptado pelos membros do grupo (2021). 
No contexto contemporâneo os clientes não são necessariamente a fonte de recursos para 
o sustento do negócio das pequenas e medias empresa, as empresas buscam financiamento 
das organizações não governamentais, Governos ou Grandes Empresas para financiarem 
os seus negócios e proverem Produtos e/ou Serviços a população que vive na base da 
pirâmide a custo zero ou a um valor simbólico. Tornando o negócio inclusivo, conforme 
ilustra a figura 2. A visão contemporânea dos negócios surge pois 80% da população 
mundial vive abaixo de 2 USD/dia, a referida base da pirâmide, na perceção dos 
empreendedores é preciso fazer negócios com pensando na parte da população que vive 
abaixo da linha da pobreza. 
A visão contemporânea afirma que os negócios ganham lucro por meio da satisfação dos 
clientes, desenvolvem relações de longo prazo com os mesmos, e se preocupam com o 
bem-estar da sociedade e dos consumidores (Business- Marketing, 2012). A satisfação do 
cliente é o ponto central desta visão, é orientada para resultados, e envolve uma série de 
Financiamento 
P
M
E 
Bens e Serviços 
Pagamento Irrisório 
ou Nulo 
C
o
n
su
m
id
o
r 
14 
 
processos e técnicas simples e eficientes, assim a combinação de diferentes estratégias de 
marketing (Quora, 2018). 
Neste caso as empresas (normalmente as micro, pequenas e medias empresas), tomam a 
posição de intermediário no processo de troca, de tal forma que recebe o dinheiro das 
grandes empresas, do Governo e das ONG’S e disponibilizam os bens e serviços para 
consumidores, geralmente sem cobrar valor, tendo como benefício os donativos e doações 
oriundos das grandes entidades. 
2.3. Negócios Inclusivos ou Sociais e Base da Pirâmide 
2.3.1. Abordagem dos negócios inclusivos. 
Negócio Inclusivo foi definido como uma iniciativa empresarial que envolve de forma 
rentável comunidades de baixa renda no estabelecimento e desenvolvimento de seus 
projetos comerciais (Conferência sobre Negócios Inclusivos, 2011). São tidos ainda, em 
Negócios Inclusivos Colômbia (2017), como uma iniciativa empresarial economicamente 
rentável, ambiental e socialmente responsável, mutuamente benéfica para o sector 
empresarial e comunidades de baixa renda que melhora sua qualidade de vida e garante a 
sustentabilidade do negócio. 
Segundo Hirich (1999), os negócios inclusivos são iniciativas de negócio que sem perder 
de vista o objetivo final de gerar lucro, ajudam a suprir a pobreza através da incorporação 
de cidadãos de baixa renda em sua cadeia de valores, em uma proporção de benefício para 
todas as partes. 
Segundo Melo (2010), citado por Santos (2013) os negócios inclusivos são considerados 
por alguns sectores empresariais, grandes agenciais internacionais de cooperação e 
organizações de desenvolvimento, como uma estratégia para superar a pobreza que 
permite uma participação ativa do sector privado nos temas de desenvolvimento e 
inclusão de pessoas de baixa renda, os que vivem na base da pirâmide, no mercado 
consumidor e de trabalho. 
Segundo Bastos, Vale e Teodósio (2016) são negócios inclusivos os desenvolvidos por 
organizações que procuram resolver problemas sociais por meio de ferramentas 
mercadológicas e possibilitem que as sociedades tenham outros caminhos de modo a 
romper, ou ao menos amenizar, com as discrepâncias sociais que assolam parte 
significativa da população mundial, especialmente nas regiões periféricas. 
15 
 
Os conceitos acima apresentados deixam claro que os negócios inclusivos visam 
beneficiar indivíduos que vivam na base da pirâmide, dando a eles a oportunidade 
fazerem parte de determinada cadeia de fornecimento. 
Os negócios inclusivos são um meio influente para a redução da pobreza pois tornam 
mais acessíveis os produtos e serviços de qualidade, melhoram a produtividade e/ou 
geram novas fontes de renda através de oportunidade de trabalho e de sustento decente 
para a população da base da pirâmide. O que por sua vez gera, dentro de uma economia 
o crescimento inclusivo e desenvolvimento sustentável na vertente social, económica e 
ambiental- fenómeno este que explica a importância do negócio inclusivo para o governo 
(Grupos dos 20, 2016). 
2.3.2. Base da pirâmide 
Segundo Prahalad (2010) base da pirâmide é um termo demográfico que cobre 
aproximadamente 4,5 bilhões de pessoas que vivem com pouco menos de 2,5 dólares por 
dia na base da pirâmide económica global. Geralmente as empresas não consideram este 
grupo como um mercado potencial devido à baixa renda das famílias. 
É a parte da pirâmide composta por pessoas que tem em comum a incapacidade de 
satisfação de suas necessidades básicas (devido ao facto de não poderem pagar o preçocobrado pelos produtos vendidos com foco no topo e na parte intermediaria da pirâmide 
económica mundial, deixando de suprir suas necessidades). 
Os negócios inclusivos visam essencialmente incluir a parte da população que vive com 
menos de 2 USD por dia a referida base da pirâmide que constitui 80% da população 
mundial, na cadeia de fornecimento. Oferecem aos que vivem na base da pirâmide a 
oportunidade de atuarem como fornecedores de insumos, distribuidores, retalhistas e 
consumidores. 
O surgimento dessa nova perspetiva, que vê os pobres como fonte de lucros para as 
empresas, ao mesmo tempo em que essas contribuem para o desenvolvimento econômico 
do país e a ascensão social desse segmento da população, abre novas oportunidades para 
os estudiosos de administração de negócios em geral (Rocha; Silva, 2008). 
16 
 
 
Fonte: U.N. World Development Reports 
2.3.3. Características dos negócios inclusivos 
Numa visão holística, os negócios inclusivos, além serem negócios com fins lucrativos a 
quem pratica, estes são principalmente caracterizados pela possibilidade de integração de 
pessoas da baixa renda na cadeia de valor para produção de um bem ou serviço (PNUD 
Brasil, 2019). 
Os negócios tidos como inclusivos possuem às seguintes características: 
 Buscam retorno financeiro para além da autossuficiência; 
 Desenvolvem a capacidade para que as pessoas de menor renda possam produzir 
bens e serviços que o mercado demanda, ou seja que promovem a participação da 
base da pirâmide na cadeia de valor e de fornecimento; 
 São soluções escaláveis de natureza comercial, mas que podem servir como um 
meio influente para a redução da pobreza; 
 Criam valor compartilhado expandindo conexões entre desenvolvimento 
económico, social e reconectando retorno financeiro com o benefício social; 
 Contribuem para a geração de emprego e para o aumento das receitas 
governamentais. 
2.4. Diferença entre Cadeia de Valor Vs Cadeia de Fornecimento ou 
Suprimentos 
2.4.1. Cadeia de valor: Contextualização 
Cadeia de valor é conceituado como uma sequência de operações que resultam de relações 
interdependentes e complementares entre agentes com objetivo único de manufatura de 
bens, desde a aquisição de insumos, produção, agregações de valores, comercialização e 
a distribuição até que o produto chegue ao consumidor final (Araújo, 2007). É tido ainda 
como um modelo eficaz de gestão que permite à empresa receber matérias-primas, 
17 
 
acrescentar-lhe valor por variados processos e vender produtos transformados aos clientes 
com uma margem (pmelink, 2019). 
Segundo Costa (2011), a cadeia de valor compreende todas as fases necessárias para o 
desenvolvimento de um produto, ou seja, inicia-se com a conceção, seguindo-se a 
chegada de matérias primas dos fornecedores, partindo para um conjunto de actividades 
de industrialização, desenvolvimento, marketing até terminar nos canais de distribuição 
para chegar no cliente. Por outro lado, para Hanser e Mowen (2001), citado por Lopes e 
Araújo (2013) cadeia de valor é um conjunto de elos das actividades de criação de valor 
da matéria-prima básica até ao descarte do produto acabado pelo usuário final. 
 
Figura 3. Modelo original da cadeia de valor de Porter. 
 
Fonte: Porter (1989), como citado em Britto e Schnorrenberger (2013). 
Segundo Kotller e Keller (2012) a cadeia de valor identifica nove actividades 
estrategicamente relevantes — cinco primárias e quatro de apoio — que criam valor e 
custo em um determinado negócio. 
2.4.1.1. Actividades primarias 
O conjunto das actividades primárias é representado por Porter (1989), como citado em 
Conto, Britto e Schnorrenberger (2013), apresenta a seguinte estrutura: 
 Logística interna 
18 
 
São as actividades associadas ao recebimento de material, armazenagem, controle de 
stock, programação de frotas, veículos e devolução para fornecedores. 
 Operações 
São as actividades associadas à transformação dos insumos no produto final, como 
trabalho com máquinas, embalagens, montagem, manutenção de equipamento, testes, 
impressão e operações de produção. 
 Logística externa 
São as actividades associadas à coleta, armazenamento e distribuição física do produto 
para compradores, como armazenagem de produtos acabados, manuseio de materiais, 
operação de veículos de entrega, processamento de pedidos e programação. 
 Marketing e vendas 
 São as actividades associadas a oferecer um meio pelos quais compradores possam 
comprar o produto e a induzi-los a fazer isto, como propaganda, promoção, força de 
vendas, cotação, seleção de canal, relações com canais e fixação de preços. 
 Serviço 
São as actividades associadas ao fornecimento para intensificar ou manter o valor do 
produto, como instalação, conserto, treinamento, fornecimento de peças e ajuste do 
produto. 
2.4.1.2. Actividades de apoio. 
Segundo Porter (1989), citado por Conto, Britto e Schnorrenberger (2013) o conjunto das 
actividades de apoio é constituído por: 
 Aquisição 
São funções relacionadas à compra de insumos empregados na cadeia de valor da 
empresa. Insumos adquiridos incluem matérias-primas, suprimentos e outros itens de 
consumo, bem como ativos como máquinas, equipamento de laboratório, equipamento de 
escritório e prédios. 
 Desenvolvimento de tecnologia 
Cada actividade de valor engloba tecnologia, seja ela know-how, procedimentos ou a 
tecnologia envolvida no equipamento do processo, até aquelas tecnologias envolvidas no 
próprio produto. 
19 
 
 Gerência de recursos humanos 
Consiste em actividades envolvidas no recrutamento, na contratação, no treinamento, no 
desenvolvimento e na compensação de todos os tipos de pessoal. 
 Infraestrutura da empresa 
Consiste em uma série de actividades, incluindo gerência geral, planeamento, finanças, 
contabilidade, problemas jurídicos, questões governamentais e gerência da qualidade. 
2.4.2. Cadeia de fornecimentos: Contextualização 
Cadeia de fornecimento é uma rede de unidades de negócio, com um grau de autonomia 
variável, que tem a responsabilidade das actividades de aquisição, fabricação e 
distribuição de uma ou várias famílias ou gamas de produtos (pmelink, 2019) 
Segundo Chistopher (2010), citado por Castro e Santos (2013) a cadeia de fornecimento 
é uma rede de organizações envolvidas por meio dos vínculos a montante e a jusante, nos 
diferentes processos e actividades que produzem valor na forma de produtos e serviços 
destinados ao consumidor final. 
Segundo Moori e Zilber (2003) cadeia de suprimentos representa um conjunto de 
empresas que contribui sequencialmente para a produção e a distribuição de produtos que 
vai desde as actividades extrativas até o consumidor final. 
Por outro lado, Christopher (2007 citado por Kuiawinski, et al. 2008) conceitua a cadeia 
de fornecimento como uma rede de organizações, através de ligações de diferentes 
processos e actividades que produzem valor na forma de produtos e serviços que são 
colocados nas mãos do consumidor final. 
Figura 4. Esquema da cadeia de fornecimento. 
 
Fonte: adaptado pela autora (2021). 
 Fornecedores de insumos 
Fornecedores 
de Insumos.
Produtor Distribuidores Retalhistas
Consumidor 
final
20 
 
Segundo Mendes (2014, p. 3) “Fornecedores de insumos são a parte dos stakeholders que 
disponibiliza às empresas, os inputs necessários de que ela precisa para produzir bens e 
serviços”. 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, 
bem como entes despersonalizados que desenvolvam actividades de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou de prestação de serviços (Duarte, 2011). 
“Fornecedor de insumo como as empresas que produzem matérias-primas para outras 
empresas, ou seja, são fornecedoras as pessoas que disponibilizam insumos para a 
produção de um bem ou serviço”Hugo (2003, p.24). 
É o primeiro interveniente da cadeia de fornecimento, garante junto de sua cadeia de valor 
que haja matérias primas disponíveis para o processo produtivo. 
 Produtor 
Produtor é aquele que tem transforma insumos em produtos finais e suas ações coordenam 
o uso dos recursos produtivos para atender as demandas de clientes (Kuiawinski, Luz, 
Zonin, & Sellitto, 2008). 
Segundo Kon (2015) o produtor constitui uma entidade que desenvolve o processo de 
produção, isto e, dedica-se a transformação da matéria prima em um produto acabado. 
De acordo com Hugo (2003) essas empresas são fabricantes de produtos finais, usam as 
matérias-primas ou subconjuntos dos outros produtores para criarem seus produtos, ou 
seja, transformam os insumos em produto acabado. 
São tidos como os intervenientes com mais impacto para a cadeia de fornecimento, pois 
é responsável por garantir que seja feita a transformação de matérias primas em produtos 
acabados de forma a garantir que o distribuidor tenha em sua posse produtos acabados 
para colocar a disposição dos retalhistas e esses últimos garantirem que tenha o 
consumidor final o acesso a tais produtos acabados. 
 Distribuidores 
Distribuidor é o que trata da movimentação, armazenamento e processamento de pedidos 
dos produtos finais da firma com a principal função de garantir a disponibilidade dos 
produtos finais aos clientes (Oliveira, 2013). 
21 
 
Segundo Camargo (2004) os distribuidores constituem uma divisão de logística que 
aborda a movimentação, armazenamento e processamento de pedidos dos produtos finais 
da firma. 
De acordo com Kotler (1998), entende-se por distribuição todas as actividades 
relacionadas com a venda de bens ou serviços para aqueles que compram para revenda 
ou uso comercial. 
Esse interveniente garante a ligação entre o produtor e os retalhistas na cadeia de 
fornecimento, boa parte das cadeias de fornecimento ignora a atuação desse interveniente 
deixando a distribuição na responsabilidade do produtor. 
 Retalhistas 
Retalhista são empresas engajadas na venda de produtos diretamente ao consumidor final, 
cuja principal tarefa é interpretar as necessidades dos clientes e servir de agente de compra 
para esses junto aos diversos fabricantes (Regioli, Bazolli, Januzzi, & Fregoneze, 2014). 
Para Hugo (2003) os retalhistas constituem uma organização que controla de perto as 
preferências e a procura dos clientes. Estas armazenam os stocks e vendem em 
quantidades pequenas ao público geral. 
Segundo Munguambe (2003) os retalhistas vendem em lojas, mercados ou outros lugares 
destinados ao comércio, em geral abertos ao publico. As mercadorias são transacionadas 
em pequenas quantidades. 
Os retalhistas são a parte da cadeia de fornecimento que mantem o contacto direto com 
os consumidores finais, podendo nesse processo colher as sensibilidades ou aspirações 
dos referidos consumidores finais como forma de avaliar os seus níveis de satisfação e 
aumentar os seus níveis de satisfação. 
 Consumidor final 
Segundo Mankiw (2005) consumidores são pessoas que compram bens e serviços para si 
mesmo ou para outros, e não para revende-los ou usa-los como insumos. 
De acordo com Hugo (2003) são clientes ou organizações que compram ou usam um 
produto. Um consumidor pode comprar um produto com o objetivo de incorporar noutro, 
vendendo posteriormente á outro cliente. 
22 
 
Consumidor Final- é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário (Duarte, 2011). 
Os consumidores finais constituem os últimos intervenientes da cadeia de fornecimento, 
todos os outros intervenientes trabalham de forma conjunta com o objetivo primordial de 
garantir a satisfação desse interveniente, a qual o produto se destina. 
Em linhas gerais ao conjunto de empresas que contribuem de forma sequenciada para a 
fabricação dos produtos até que os mesmos possam estar à disposição do consumidor 
final dá-se o nome de cadeia de fornecimento. Sendo que a cadeia de valor representa as 
fases necessárias para o desenvolvimento do produto incluindo a respetiva logística de 
apoio. Cada interveniente da cadeia de fornecimento possui a sua própria cadeia de valor. 
2.5. Ambiente de negocio 
De acordo com Chiavenato (2013), Ambiente: é tudo aquilo que envolve externamente 
uma Organização e/ou Empresa. E o ambiente de negócios é o nome genericamente 
atribuído às condições que circunscrevem, em um determinado país ou em uma 
determinada região, o ciclo de vida das empresas. 
É um conjunto de forças externas que influenciam as decisões de se fazer negócio e é 
baseado nas perceções dos agentes económicos com relação aos fatores-chave dentre os 
quais Políticos. Económicos e Sociais que influenciam positivamente ou negativamente 
nas actividades economicista (Chalufo, 2010). 
2.5.1. Pilar 
Pilares (Santos, 2017), são elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente 
dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. 
Assim, na análise do ambiente de negócios, é necessária a definição das estruturas que 
servirão de apoio às ações estratégicas e implementadas. 
2.5.2. Indicador 
Para Mourão (2006) citado por Soligo (2012), pode-se identificar um indicador como 
uma estatística, um fato, uma medida, uma série quantitativa de dados (indicador 
quantitativo) ou uma série de evidências ou perceções postuladas sobre a realidade 
(indicador qualitativo). 
2.5.3. Evidencia 
23 
 
Segundo Thomas (2007) citado por Martinez (2015), evidência é informação que sustenta 
(ou refuta) uma afirmação e deve passar pelo teste da relevância. 
Do conceito de Thomas decorre que um facto só é evidência se ele confirma ou refuta 
uma afirmação, hipótese ou proposição. E essa evidência só pode ser considerada uma 
evidência científica se passar pelo teste da relevância, suficiência e veracidade. 
Evidência é um conjunto de informações utilizadas para confirmar ou negar uma teoria 
ou hipótese científica (Recuperado ás 19:21mins em 17 de outubro em 
http://biblioteca.cofen.gov.br/manual-revisao-bibliografica-sistematica-integrativa 
pesquisa-baseada-evidencias/) 
2.6. Principais pilares e indicadores do Doing Business e do World Economic 
Forums 
2.6.1. Pilares e indicadores do Doing Business 
O Doing Business mede aspetos da regulamentação que permitem ou impedem os 
empreendedores de abrir, operar ou expandir uma empresa — e traz exemplos de boas 
práticas que podem melhorar o ambiente de negócios. (Doing Business em Brasil, 2021) 
O primeiro relatório do Doing Business em Moçambique mede quatro áreas de 
regulamentação que impactam o ambiente de negócios: abertura de empresas, registo de 
propriedades, execução de contratos em 10 províncias, e comércio internacional em três 
portos marítimos e uma travessia de fronteira terrestre. (Primeiro Doing Business em 
Moçambique, 2019) 
Item Descrição dos pilares Descrição dos indicadores 
01 Abertura de empresas  Procedimentos, tempo, custo e capital 
integralizado mínimo para iniciar uma empresa de 
responsabilidade limitada para homens e mulheres 
02 Obtenção de alvarás de 
construção 
 Procedimentos, tempo e custo para concluir todas 
as formalidades para a construção de um armazém 
 Mecanismos de controlo de qualidade e segurança 
do sistema de licenciamento de construções 
03 Obtenção de eletricidade  Procedimentos, tempo e custo para obter uma 
ligação à rede elétrica, a qualidade do fornecimento 
de energia e transparência das tarifas 
http://biblioteca.cofen.gov.br/manual-revisao-bibliografica-sistematica-integrativa
24 
 
04 O registo de propriedade  Procedimentos, tempo e custo para transferir uma 
propriedade e a qualidade do sistema de 
administração fundiária 
05 Obtenção de crédito  Leis de garantias móveis e sistemas de informações 
sobre crédito 
06 Proteção dos investidores 
minoritários 
 direitos dos acionistas minoritáriosem transações 
com partes relacionadas e em governança 
corporativa 
07 Pagamento de impostos  Pagamentos, tempo e carga tributária total para 
uma empresa cumprir com todas as 
regulamentações fiscais bem como com os 
procedimentos pós-declaratórios 
08 Comércio internacional  Tempo e o custo associados ao processo logístico 
de exportação de mercadorias (produto da 
vantagem comparativa) e de importação (peças de 
automóvel) 
09 Execução de contratos  Tempo e custo para resolver um litígio comercial e 
a qualidade dos processos judiciais 
10 Resolução de insolvência  Tempo, custo, resultado e taxa de recuperação de 
uma insolvência comercial e a robustez do regime 
jurídico aplicável aos processos de liquidação e 
reorganização de empresas 
11 Regulamentação do 
mercado de trabalho 
 Flexibilidade na regulamentação do emprego e 
aspetos da qualidade do emprego 
Fonte: Primeiro Doing Business em Moçambique, 2019 
2.6.2. Pilares e indicadores do World Economic Forums 
O World Economic Forum e uma organização mundial para cooperação Público-privada. 
O fórum envolve os principais lideres políticos, empresariais, culturais e outros da 
sociedade para moldar as agendas globais, regionais e industriais. 
Foi criada em 1971 como uma fundação sem fins lucrativos e esta sediada em genebra, 
suíça. E independente imparcial e não esta vinculado a nenhum interesse especial. O 
fórum se empenha em todos os seus esforços para demonstrar o empreendedorismo no 
25 
 
interesse publico global, ao mesmo tempo em que defende os mais altos padrões de 
governança. A integridade moral e intelectual esta no centro de tudo que faz. 
O fórum acredita que o progresso acontece ao reunir pessoas de todas as esferas da vida 
que tem o ímpeto e a influencia para fazer mudanças positivas. 
Item Pilares Indicadores 
01 Instituições  Direitos de propriedade 
 Incidência da corrupção, 
 Influência indevida, 
 Desempenho do sector público, Segurança. 
02 Infraestrutura  Qualidade do fornecimento de eletricidade; 
 Qualidade das estradas; 
 Fiabilidade do abastecimento de agua; 
 Qualidade da infraestrutura de transporte aéreo; 
03 Adopção das TIC  assinaturas de telefonia móvel-celulares 
 assinaturas de banda larga móvel 
 assinaturas de Internet fixa em banda larga 
 assinaturas de fibra Internet 
 usuários de internet 
04 Ambiente 
Macroeconómico 
 Saldo orçamental do governo; 
 Poupança nacional bruta. 
 Inflação; 
 Dívida pública; 
 Classificação de crédito do país; 
 Capacidade do país para reter o talento. 
05 Saúde  Impacto comercial da malária 
 Expectativa de vida; 
06 Educação  Facilidade de encontrar trabalhadores qualificados; 
 Expectativa de vida escolar; 
 Média de anos de escolaridade 
 Acesso à Internet nas escolas; 
 Disponibilidade local de pesquisa especializada e 
treinamento Serviços; 
26 
 
 Extensão do treinamento do pessoal. 
07 Mercado do produto  efeito de distorção de impostos e subsídios sobre a 
concorrência; 
 Extensão da posição dominante no mercado; 
 Concorrência nos serviços; 
 Prevalência de barreiras não tarifárias; 
 tarifas comerciais; 
 Complexidade de tarifas; 
 Eficiência do processo de apuramento; 
 Serviços abertura comercial. 
08 Eficiência do mercado de 
trabalho 
 Cooperação em relações trabalhador-empregador; 
 Flexibilidade de determinação de salário; 
 As politicas ativas; 
 Os Direitos dos trabalhadores; 
 As Práticas de contratação e demissão; 
 Salários e produtividade; 
 Taxa de imposto de trabalho; 
 Custos de redundância. 
09 Desenvolvimento do 
mercado financeiro 
 O crédito interno ao sector privado; 
 Financiamento das PME; 
 disponibilidade de capital de risco; 
 A capitalização de mercado; 
 Prêmio de seguro; 
 Solidez dos bancos; 
 Empréstimos non-performing valor da carteira de 
crédito; 
 gap de crédito pontos percentuais; 
 rácio de capital regulamentar dos bancos 
proporção. 
10 Dimensão do mercado  Produto Interno Bruto; 
 Importações. 
11 Sofisticação de negócios  Custo de começar um negócio; 
 Hora de começar um negócio; 
27 
 
 taxa de recuperação de insolvência; 
 quadro regulamentar insolvência; 
 Atitudes em relação ao risco empresarial; 
 Vontade de delegar autoridade; 
 Crescimento de empresas inovadoras; 
 Empresas abraçando ideias disruptivas. 
12 Inovação 
 
 Capacidade de inovação; 
 Qualidade das instituições de pesquisa científica; 
 Despesas da empresa em P & D; 
 Colaboração entre universidade e indústria em I & 
D; 
 Compras governamentais de produtos de 
tecnologia avançada; 
 Disponibilidade de cientistas e engenheiros; 
 Proteção da propriedade intelectual. 
Fonte: Relatório de Competividade Global – World Economic Forum (WEF), 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
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