Músculos do ombro

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Musculartura do ombro – divididos em: 
Tronco apendicular anterior: 
1. Peitoral maior 
2. Peitoral menor 
3. Subclávio
4. Serrátil anterior
Tronco apendicular posterior:
1. Trapézio 
2. Latíssimo do dorso
3. Levantador da escápula 
4. Romboide maior e menor
Escapuloumerais: 
1. Deltoide 
2. Redondo maior
3. Supra espinhal (Manguito Rotador)
4. Infra espinhal (MR)
5. Redondo menor (MR)
6. Subescapular (MR)
Peitoral maior: 
Origem: Clavicular: face anterior da metade
medial da clavícula
Esternocostal: Face anterior do esterno, 6
primeiras costelas
Inserção: lábio lateral do sulco intertubercular
do úmero
Enervação: Peitoral lateral e medial
Movimento: Flexão e rotação medial do braço
 Margem inferior: prega axilar anterior
 Cabeças esternocostal e clavicular
 Junto com deltoide: Sulco deltopeitoral (veia
cefálica)
 Trígono clavipeitoral (deltopeitoral) – junto
da clavícula
 Síndrome de Poland: nasce sem peitoral
maior – má formação, agenesia 
Peitoral menor
Origem: 3ª-5ª costelas
Inserção: Margem medial e face superior do
processo coracóide
Enervação: Nervo peitoral medial
Movimento: estabiliza escápula deslocando
contra a parede torácica
 Formato triangular. Parede anterior da axila
(+ profundo e coberto pelo peitoral maior)
 Estabiliza escápula e usado ao esticar o
braço à frente
 Eleva costelas na respiração forçada
 Forma ponte onde passam estruturas
 Divide a artéria axilar 
Subclávio
Origem: Junção 1ª costela e cartilagem costal
Inserção: face inferior 1/3 médio da clavícula
Inervação: N. para o m. Subclávio
Função: Fixa e deprime clavícula, cabo força
 Horizontal quando o braço em posição
anatômica
 Inferior à clavícula e protege os vasos
subclávios e plexo braquial
 Deprime a clavícula e resiste à luxação
Serrátil anterior
Origem: Faces externas das partes laterais das
1ª - 8ª costela
Inserção: face anterior da margem medial da
escápula
Inervação: Nervo torácico longo
Movimento: Protrai a escápula e mantém no
tórax.
 Parte lateral do tórax (parede medial da
axila)
 Aparência serrada do tórax
 Roda escápula e fixa na parede anterior
 Resiste durante as flexões
 Para testar: Empurrar membro contra
parede
 Escápula alada: lesão no n. torácico
longo, fraqueza do serrátil 
Trapézio – troncoapendicular posterior
Origem: Terço medial linha nucal superior,
ligamento nucal p. espinhosos C7-T12 occipital
Inserção: Terço lateral da clavícula, acrômio e
espinha
Inervação: NC XI (acessório)
Movimento: elevar, deprimir e retrair a
escápula/rodar cav. glenoide
 Fixação direta do cíngulo ao tronco
 Cobre pescoço e tronco
 Fixa o cíngulo ao crânio e tórax
 3 fibras – superiores, médias e inferiores (t.
descendente, transverso e de
 Teste: Elevar os ombros contra resistência
Latíssimo do dorso
Origem: Processos espinhosos das 6 vértebras
inferiores, crista ilíaca e 3 costelas inferiores
Inserção: Assoalho do sulco intertubercular do
úmero
Inervação: Toracodorsal
Movimento: Estende, aduz (junto peitoral
maior) e roda o úmero
 Cobre área do dorso
 Do tronco ató o úmero
 Restaura posição do membro superior
 Eleva tronco até o braço – subir escada,
cortar lenha, ou fazer barras
 Teste: Abdução a 90º e adução forçada
Levantador da escápula
Origem: tubérculo posterior dos processos
transversos de C1-C4
Inserção: Margem medial da escápula
(superior à espinha)
Inervação: dorsal da escápula e cervical
Movimento: elevar escápula e inclinar
cavidade glenoide. 
 Semelhante a uma fita, profundo ao ECM
 Atua com a parte superior do trapézio –
eleva a escápula
 Roda e deprime a cavidade glenoidal 
 Torcicolo 
Romboides
 Romboide maior e menor – variações
anatômicas 
 Paralelogramo equilátero oblíquo
 Faixas paralelas que seguem até a
margem medial da escápula
 Movimentos: ambos aproximam a
escápula da coluna 
ROMBOIDE MENOR:
 Origem: ligamento nucal e proc.
Transversos de C7-T1; 
 Inserção: extremidade medial da espinha
da escápula
 Inervação: Dorsal da escápula
ROMBOIDE MAIOR: 
 Origem: Proc. Transversos de T2-T5
 Inserção: margem medial da Escápula até
o ângulo inferior
 Inervação: Dorsal da escápula
 Fino, plano, 2 vezes mais largo que menor
(mais grosso)
Deltoide
 Espesso, grosseiro
 Forma de delta (triângulo) invertida
 Partes anterior, média e posterior
 Abdução, acima de 15º
 Pode atuar estabilizando úmero
 Balançam o membro durante a marcha
Origem: terço lateral da clavícula, acrômio e
escápula
Inserção: Tuberosidade para o deltoide
Inervação: Nervo Axilar
Movimento/funções:
1. Anterior: Fletir/rotação medial
2. Média: abduzir o braço
3. Posterior: estender/rodar lat. 
Redondo maior
 Espesso e arredondado, forma o terço
ínferolateral da escápula
 Forma parte lateral posterior da axila
 Aduz e roda medialmente o braço e
estabiliza o úmero na cavidade glenoide
 Redondo maior
Origem: Face posterior do ângulo inferior da
escápula
Inserção: lábio medial do sulco intertubercular
Inervação: N. Subescapular inferior
Movimento: Rotação medial do braço e
adução do braço. 
Manguito rotador
 Quatro músculos escapuloumerais
 Formam um manguito ao redor da
articulação do ombro
 Rotadoras do úmero (exceto supra-
espinhoso)
 Fundem e reforçam a cápsula articular do
ombro
 Mantém a cabeça do úmero na cavidade
glenoide
 SIRS: 
1. Supra-espinhoso ou espinhal 
2. Infra-espinhoso ou espinhal 
3. Redondo menor 
4. Subescapular
 
Supra-espinhal (supra-espinhoso)
Origem: Fossa supra-espinhal
Inserção: Face superior do tubérculo maior
Inervação: Nervo Supra-escapular
Movimento: abdução do braço e atuação no
manguito, primeiros 15 graus
Infra-espinhal
Origem: Fossa infra-espinhal
Inserção: face média do tubérculo maior do
úmero
Inervação: N. Supra-escapular
Movimento: rotação lateral do braço e mantém
o úmero na cav. Glenoidal
Redondo menor
Origem: Parte média da margem lateral da
escápula
Inserção: Face inferior do tubérculo maior do
úmero
Inervação: Nervo axilar
Movimento: Rodar lateralmente o braço, agir
com os outros músculos do manguito
Subescapular
Origem: Fossa subescapular
Inserção: Tubérculo menor
Inervação: N. subescapulares
Movimento: Rodar medialmente, aduzir e
manter articulação ombro
Axila
 Espaço piramidal inferior à articulação do
ombro
 Canal de passagem de formato variável
(abdução ou adução)
 Ápice, base, quatro paredes
Ápice: Canal cervicoaxilar (entre o pescoço e a
axila)
 1ª costela, clavícula e margem superior da
escápula
Base: Pele côncava, tecido subcutâneo e
fáscia axilar (fossa axilar)
1. Parede anterior: duas camadas: peitoral
maior e menor e fáscias associadas
2. Parede posterior: escápula e subescapular
3. Parede medial: Parede torácica
4. Parede lateral: Sulco intertubercular do
úmero
Prega axilar anterior: parte mais inferior da
parede anterior (peitoral maior e tegumento)
Prega axilar posterior: Parte mais inferior da
parede posterior (Latíssimo do dorso e
Redondo maior) 
 Prótese mamaria (silicone) – sob embaixo
peitoral maior
Artéria Axilar
Início: margem lateral da 1ª costela
Término: Margem inferior do redondo maior
3 partes: divididas pelo peitoral menor
1. Desde a margem da costela ao peitoral
menor
2. Margem medial peitoral menor à margem
lateral
3. Margem lateral peitoral menor à margem
inferior redondo maior
Ramos:
 1ª parte: Artéria torácica superior
 2ª parte: A. Toracoacromial e torácica
lateral
 3ª parte: A. Subescapular e circunflexa
anterior e circunflexa posterior do úmero
Artéria torácica superior: vascularização do
músculo ubclávio, 1º e 2º EIC e alças
superiores do serrátil e dos peitorais
Toracoacromial: Perfura a membrana
costocoracoidee dá 4 ramos: acromial,
deltoide, peitoral e clavicular
Torácica lateral: variável, desce ao longo do
peitoral menor – supre os músculos peitorais,
serrátil e intercostais
Subescapular: maior ramo – desce ao longo
do subescapular, dando as circunflexa da
escápula e toracodorsal
Circunflexa da escapula: ramo final da
subescapular, vasculariza subescapular e
redondo maior
Toracodorsal: ramo da subescapular
vasculariza a escápula
Circunflexa anterior: segue profundo nos
coracobraquial e bíceps
Circunflexa posterior: Parede posterior
entrando no espaço quadrangular
 oclusão da subclávia – tronco
toracoacromial “compensa” ou tenta 
Espaço quadrangular (Velpeau)
 Espaço onde entra a artéria circunflexa
posterior e nervo axilar para a parte
posterior do úmero
Limites:
 Superior: Redondo menor
 Inferior: Redondo maior
 Medialmente: Cabeça longa do tríceps
 Lateralmente: Colo do úmero
Hiato tricipital (intervalo triangular)
 Entrada de estruturas para a região
posterior do braço
Limites:
 Superior: Músculo redondo maior
 Medial: Cabeça longa do tríceps
 Lateral: Úmero, ou cabeça lateral do
tríceps
Conteúdo: Artéria Braquial profunda e nervo
radial
Espaço Triangular
 Entrada da art. Escapular circunflexa
Limites:
 Inferior: Borda superior do redondo maior
 Superior: borda inferior do redondo menor
 Lateral: Borda medial da cabeça longa do
tríceps
Veia Axilar
 União da Veia braquial com a basílica
 3 partes: correspondentes à artéria axilar
 Termina na subclávia
Diferente da artéria por:
 Ramos da toracoacromial desaguam na
axilar
 Recebe a toracoepigástrica (permite
retorno venoso se obstrução da VCI)
 Obstrução na veia cava superior quem faz
retorno venosos são veias toracoepigastricas 
Linfonodos Axilares
 Gordura axilar: 5 grupos LN
 Peitorais (anteriores) – parede medial da
axila
 Subescapulares – Prega axilar posterior
 Umerais – Parede lateral da axila
 Centrais – profundos ao peitoral menor
 Apicais: ápice da axila
 Neoplasia de mama há esvaziamento
axilar – linfonodos retirados 
Obra: Caravaggio, Sepultura de Cristo, 1603