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6 2 - amostragem-teoria

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Curso de Auditoria para ICMS RS - 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 06 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
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1 
 
 
 
Sumário 
Item Página 
Amostragem 02 
Resumão 25 
Questões 27 
Gabarito 45 
Questões Comentadas 45 
 
Esta aula contem:
73 páginas
Páginas de teoria
24
Páginas de questões 
comentadas
30
Questões FCC
15
Questões ESAF
08
Questões CESPE
16
Questões FGV
08
Questões VUNESP
-
Questões DIVERSAS
09
Curso de Auditoria para ICMS RS - 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 06 
 
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2 
 
 
 
 
1. Amostragem em Auditoria 
 
Definições importantes para o tema: 
 
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em 
menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria 
(ou seja, em partes do universo), de maneira que todas as unidades de 
amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para 
proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda 
a população. 
 
População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é 
selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir. 
 
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base 
em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao 
mesmo procedimento de auditoria. 
 
Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma 
conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco 
de amostragem. 
 
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não 
representativo em uma população. 
 
Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma 
população. 
 
Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes 
características: (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e (b) o uso 
da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, 
incluindo a mensuração do risco de amostragem. 
 
Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada 
uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes (geralmente valor monetário). 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos 
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3 
 
 
Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um 
nível apropriado de segurança de que esse valor não seja excedido pela 
distorção real na população. 
 
Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de controles 
internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de 
segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de 
desvio na população. 
 
A norma do Conselho Federal de Contabilidade – CFC – que trata do 
tema é a Resolução CFC nº 1.222/09, que aprovou a NBC TA 530 – 
Amostragem em Auditoria. Assim, a base da nossa aula será essa 
norma, embora adianto que farei uma complementação na parte 
teórica, tendo em vista que alguns certames cobram doutrina sobre 
esse tema. 
 
A literatura disponível sobre o assunto amostragem em auditoria é 
bastante farta, tendo em vista que a grande maioria dos autores dedica 
um ponto de suas obras ao tema. 
 
Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada e suficiente 
quando, considerada com outra evidência de auditoria obtida ou a ser 
obtida, será suficiente para as finalidades do auditor. Os meios à 
disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados 
são: 
 
(a) Seleção de todos os itens (exame de 100%, também 
chamado de censo); 
(b) Seleção de itens específicos; e 
(c) Amostragem de auditoria. 
 
O exame de 100% dos itens, na prática, raramente é aplicável, pois as 
firmas de auditoria não têm estrutura suficiente - nem tempo – para 
fiscalizar a totalidade dos registros que fazem parte de sua 
competência. É por essa razão que são definidas as prioridades da 
auditoria e o escopo dos trabalhos. 
 
Mesmo nos objetos selecionados, é comum que a equipe de auditoria 
verifique, antecipadamente, que não dispõe dos meios necessários 
para a verificação do universo de itens a serem auditados. 
 
Sobre universo, podemos defini-lo como sendo o conjunto integral 
de elementos a serem verificados, dependendo dos objetivos da 
auditoria. Pode ser o universo de registros efetuados; o universo de 
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despesas realizadas; o universo de funcionários da empresa auditada, 
por exemplo. 
 
Em certos casos, é possível, ou necessário, realizarmos os testes de 
auditoria na totalidade dos elementos do universo, como, por exemplo, 
se a quantidade de empregados constante da folha de pagamento da 
empresa a ser auditada for muito pequena (é possível), ou no caso do 
censo promovido pelo IBGE, para que se verifique as características da 
população brasileira. 
 
Crepaldi (2012) explica que, ao determinar a extensão de um teste de 
auditoria ou método de seleção de itens a testar, o auditor pode 
empregar técnicas de amostragem, assim a definindo: 
 
É a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis 
a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do 
exame de uma parte deste conjunto denominada amostra. 
 
O método de amostragem é aplicado como forma de viabilizar a 
realização das auditorias em situações onde o objeto alvo da ação se 
apresenta em grandes quantidades e/ou se distribui de maneira 
bastante pulverizada. A amostragem é também aplicada em função 
da necessidade de obtenção de informações em tempo hábil, em casos 
em que a ação na sua totalidade se torne impraticável. 
 
 
A amostragem tem como objetivo conhecer as características de 
interesse de uma determinada população a partir de uma parcela 
representativa. 
 
É um método utilizado quando se necessita obter informações sobre 
um ou mais aspectos de um grupo de elementos (população) 
considerado grande ou numeroso, observando apenas uma parte do 
mesmo (amostra). As informações obtidas dessa parte somente 
poderão ser utilizadas de forma a concluir algo a respeito do grupo, 
como um todo caso esta seja representativa. 
 
A representatividade é uma característica fundamental para a 
amostra, que depende da forma de seleção e do tamanho da 
amostra. 
 
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5 
 
Para uma amostra ser considerada representativa de uma população, 
ela deve possuir as características de todos os elementos da mesma, 
bem como ter conhecida a probabilidade de ocorrência de cada 
elemento na sua seleção. 
 
Existem várias razões que justificam a utilização de amostragem em 
levantamentos de grandes populações. Uma dessas razões é a 
economicidade dos meios. Onde os recursos humanos e materiais 
são escassos, a amostragem se torna imprescindível, tornando o 
trabalho do auditor bem mais fácil e adequado. 
 
Outro fator de grande importância é o tempo,pois onde as 
informações das quais se necessitam são valiosas e tempestivas, o uso 
de amostra também se justifica. 
 
Outra razão é o fato de que com a utilização da amostragem, a 
confiabilidade dos dados é maior. Devido ao número reduzido de 
elementos, pode-se dar mais atenção aos casos individuais, 
evitando erros nas respostas. Além disso, a operacionalidade em 
pequena escala torna mais fácil o controle do processo como um todo. 
 
Porém, existem casos onde não se recomenda a utilização de 
amostragem, tais como: 
 
a) quando a população é considerada muito pequena e a sua 
amostra fica relativamente grande; 
b) quando as características da população são de fácil 
mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e 
c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se 
fazer censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da 
população. 
 
 
 
 
AMOSTRAGEM NÃO 
RECOMENDADA
POPULAÇÃO 
PEQUENA -
AMOSTRA GRANDE
CARACTERÍSTICAS 
DE FÁCIL 
MENSURAÇÃO
NECESSIDADE DE 
ALTA PRECISÃO
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O método de amostragem se subdivide em dois tipos: a estatística 
e a não-estatística. 
 
Segundo Crepaldi (2012), amostragem estatística é aquela em que 
a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os 
resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com 
a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas, sendo seu uso 
recomendável quando os itens da população apresentam 
características homogêneas. 
 
Tem como característica fundamental o fato de poder ser submetido a 
tratamento estatístico, sendo, portanto, os resultados obtidos na 
amostra generalizáveis para a população. 
 
Amostragem não estatística (por julgamento) é aquela em que a 
amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, 
critério e conhecimento da entidade. 
 
A principal característica do método de amostragem não estatístico 
é que este se baseia, principalmente, na experiência do auditor, 
sendo assim, a aplicação de tratamento estatístico a seus resultados 
se torna inviável, bem como a generalização dos resultados obtidos 
através da amostra para a população. 
 
Contudo, é inegável a sua utilidade dentro de determinados contextos, 
tal como, na busca exploratória de informações ou sondagem, quando 
se deseja obter informações detalhadas sobre questões particulares, 
durante um espaço de tempo específico. Assim, seus resultados 
podem ser considerados em pareceres e relatórios, em algumas 
circunstâncias. 
 
 
O auditor pode utilizar tanto o método estatístico quanto o 
não estatístico em uma auditoria. 
 
 
1.1 NBC TA 530 
 
Esta Norma se aplica quando o auditor independente decide usar a 
amostragem na execução de procedimentos de auditoria, e trata do 
uso de amostragem estatística e não estatística na definição e 
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seleção da amostra de auditoria, na execução de testes de controles e 
de detalhes e na avaliação dos resultados da amostra. 
 
Segundo o CFC, a NBC TA 530 complementa a NBC TA 500, que 
trata da responsabilidade do auditor na definição e execução de 
procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente para chegar a conclusões razoáveis que 
fundamentem sua opinião de auditoria. 
 
A NBC TA 500 fornece orientação sobre os meios disponíveis para o 
auditor selecionar os itens para teste, dos quais a amostragem de 
auditoria é um deles. 
 
Mas qual o objetivo do auditor ao utilizar a amostragem? 
 
Segundo a norma, é proporcionar uma base razoável para o auditor 
concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. 
 
 
 Fonte: Barbetta (2006) 
 
1.1.1 Definições 
 
Das principais definições apresentadas no começo do tema, passo a 
explicar melhor algumas delas, dada a dificuldade de entendimento. 
 
1.1.1.1 - Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do 
auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a 
população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O 
risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas: 
 
(a) no caso de teste de controles, em que os controles são 
considerados mais eficazes do que realmente são ou no 
caso de teste de detalhes, em que não seja identificada 
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distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O 
auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea 
porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve 
a uma opinião de auditoria não apropriada. 
 
(b) no caso de teste de controles, em que os controles são 
considerados menos eficazes do que realmente são ou 
no caso de teste de detalhes, em que seja identificada 
distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. 
Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria 
porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional 
para estabelecer que as conclusões iniciais estavam 
incorretas. 
 
 
 
 
Exemplificando o Risco de Rejeição Incorreta... 
Você tem uma população de 1000 notas fiscais e escolhe uma amostra 
de 10% dessa população, ou seja, 100 notas fiscais para 
analisar. Devido ao risco de amostragem, você encontra 30 notas 
fiscais com problemas. Isso corresponde a 30% da sua amostra, o que 
é muita coisa. Então você rejeita a amostra, quer dizer, você entende 
que há distorções relevantes na população. 
Entretanto, você precisa ter uma segurança maior para afirmar isso. 
Então você decide pegar mais 200 notas fiscais para testar, ou seja, 
você aumenta sua amostra. Após aplicar os testes você encontra 
Controles são 
considerados mais 
eficazes do que 
realmente são.
(Risco de 
Superavaliação de 
Confiabilidade)
Não se detectou 
distorção relevante 
mas ela existe. 
(Risco de aceitação 
Incorreta)
Afeta a 
Eficácia Controles são 
considerados menos 
eficazes do que 
realmente são. 
(Risco de Subavaliação 
de Confiabilidade)
Detectou-se 
distorção relevante 
mas ela não existe. 
(Risco de rejeição 
Incorreta)
Afeta a 
Eficiência
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apenas 5 notas fiscais com problemas. Dessa forma, aquela primeira 
amostra (de 100 unidades) estava viesada (tendenciosa), e você 
acabou rejeitando (em um primeiro momento) aquela amostra. 
Entretanto, agora que você testou muito mais notas fiscais, você 
verificou que na verdade não há distorção relevante na população 
como um todo. Você tinha sido induzido ao erro (primeira amostra 
viesada). Portanto, você não terá problema em relação à eficácia 
(opinião), mas teve que aplicar muito mais testes, o que afetou sua 
eficiência. 
1.1.1.2 - Risco não resultante da amostragem é o risco de que o 
auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que 
não seja relacionada ao risco de amostragem. 
 
Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso 
de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação 
errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma 
distorção ou de um desvio. 
 
1.1.1.3 - Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais 
que constituem uma população. 
 
As unidades de amostragem podem ser itens físicos (por exemplo, 
chequesrelacionados em comprovante de depósito, lançamentos de 
crédito em extratos bancários, faturas de venda ou saldos de 
devedores) ou unidades monetárias. 
 
1.1.1.4 - Amostragem estatística é a abordagem à amostragem 
com as seguintes características: 
 
(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e 
(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os 
resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco 
de amostragem. 
 
A abordagem de amostragem que não tem as características (a) e (b) 
é considerada uma amostragem não estatística. 
 
1.1.1.5 - Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo 
auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor 
não seja excedido pela distorção real na população. 
 
Ao definir uma amostra, o auditor determina a distorção tolerável para 
avaliar o risco de que o conjunto de distorções individualmente 
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irrelevantes possa fazer com que as demonstrações contábeis 
apresentem distorções relevantes e forneça margem para possíveis 
distorções não detectadas. Ou seja, é a distorção que o auditor aceita, 
a fim de que as pequenas distorções, no conjunto, não se tornem 
grandes distorções. 
 
A distorção tolerável é a aplicação da materialidade na execução 
da auditoria, em procedimento de amostragem específico. A distorção 
tolerável pode ter o mesmo valor ou valor menor do que o da 
materialidade na execução da auditoria. 
 
1.1.2 Requisitos 
 
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a 
finalidade do procedimento de auditoria e as características da 
população da qual será retirada a amostra. 
 
Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deverá 
considerar os seguintes aspectos: 
a) Os objetivos específicos da auditoria; 
b) A população da qual o auditor deseja extrair a 
amostra; 
c) A estratificação da população; 
d) O tamanho da amostra; 
e) O risco da amostragem; 
f) O erro tolerável; e 
g) O erro esperado. 
 
Atenção! Os sete aspectos acima foram retirados da doutrina e não 
aparecem na NBC TA 530. Entretanto, continuam sendo cobrados em 
prova, razão pela qual apresentei para vocês. 
 
A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a 
evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens 
selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a 
população da qual a amostra é retirada. 
 
Como vimos, a amostragem em auditoria pode ser aplicada usando 
tanto a abordagem de amostragem não estatística como a 
estatística. 
 
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Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins 
específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de 
auditoria que devem alcançar esses fins. 
 
A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e 
as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características 
relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir 
o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a 
amostragem. 
 
A consideração do auditor sobre a finalidade do procedimento de 
auditoria inclui um claro entendimento do que constitui desvio ou 
distorção, de modo que todas essas condições, e somente elas, que 
são relevantes para a finalidade do procedimento de auditoria estejam 
inclusas na avaliação de desvios ou na projeção de distorções. 
 
Por exemplo, em um teste de detalhes relacionado com a existência 
de contas a receber (circularização, por exemplo), pagamento efetuado 
pelo cliente da entidade antes da data de confirmação, mas que a 
entidade recebeu pouco depois dessa data, não é considerado 
distorção. 
 
Adicionalmente, um registro errôneo entre as contas de clientes não 
afeta o saldo total das contas a receber. Portanto, pode não ser 
apropriado considerar que isso seja uma distorção na avaliação dos 
resultados da amostragem desse procedimento de auditoria em 
particular, embora isso possa ter um efeito importante em outras áreas 
da auditoria, como por exemplo, na avaliação do risco de fraude ou da 
adequação da provisão para créditos de liquidação duvidosa. 
 
Ao considerar as características de uma população, para testes de 
controles, o auditor faz uma avaliação da taxa esperada de desvio 
com base no entendimento do auditor dos controles relevantes ou no 
exame de pequena quantidade de itens da população. Essa avaliação 
é feita para estabelecer a amostra de auditoria e determinar o tamanho 
dessa amostra. 
 
Da mesma forma, para os testes de detalhes, o auditor faz uma 
avaliação da distorção esperada na população. Se a distorção 
esperada for alta, o exame completo ou o uso de amostra maior 
pode ser apropriado ao executar os testes de detalhes. 
 
Ao considerar as características da população da qual a amostra será 
extraída, o auditor pode determinar que a estratificação ou a seleção 
com base em valores é apropriada. 
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- Decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem 
estatística ou não estatística: questão de julgamento do 
auditor. 
 
- O tamanho da amostra não é um critério válido para distinguir 
entre as abordagens estatísticas e não estatísticas, já que o que deve 
ser verificado é a necessidade de se fazer uma inferência a partir dos 
resultados da amostra ou não. 
 
- Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, 
maior deve ser o tamanho da amostra. 
 
O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para 
reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. 
 
O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar 
afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o 
auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da 
amostra. 
 
 
 
O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de 
fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do 
julgamento profissional. 
 
O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser 
selecionada. 
 
Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de 
modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade 
Risco
Amostra
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conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o 
julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. 
 
Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para 
o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, 
é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de 
modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra 
que tenham características típicas da população. 
 
1.1.3 Execução de procedimentos de auditoria 
 
O auditor deve executar os procedimentos de auditoria, apropriados à 
finalidade, para cada item selecionado. Se o procedimento de 
auditoria não for aplicável ao item selecionado, o auditor deve 
executar o procedimento em um item que substitua o 
anteriormente selecionado. 
 
Um exemplo de quando é necessário executar o procedimento em item 
de substituição é quando um cheque cancelado éselecionado durante 
teste de evidência de autorização de pagamento. Se o auditor estiver 
satisfeito que o cheque foi cancelado de forma apropriada de modo a 
não constituir desvio, um item escolhido de maneira apropriada para 
substituí-lo é examinado. 
 
Se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria 
definidos ou procedimentos alternativos adequados em um item 
selecionado, o auditor deve tratar esse item como um desvio do 
controle previsto, no caso de testes de controles ou uma distorção, 
no caso de testes de detalhes. 
 
Um exemplo de quando o auditor não pode aplicar os procedimentos 
de auditoria definidos a um item selecionado é quando a documentação 
relacionada com esse item tiver sido perdida. 
 
Um exemplo de procedimento alternativo adequado pode ser o 
exame de recebimentos subsequentes, juntamente com a evidência da 
fonte dos recebimentos e os itens que eles visam liquidar quando 
nenhuma resposta tiver sido recebida para uma solicitação positiva de 
confirmação. 
 
1.4 Natureza e causa de desvios e distorções 
 
O auditor deve investigar a natureza e a causa de quaisquer desvios 
ou distorções identificadas e avaliar o possível efeito causado por eles 
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na finalidade do procedimento de auditoria e em outras áreas de 
auditoria. 
 
Ao analisar os desvios e as distorções identificados, o auditor talvez 
observe que muitos têm uma característica em comum como, por 
exemplo, o tipo de operação, local, linha de produto ou período de 
tempo. Nessas circunstâncias, o auditor pode decidir identificar todos 
os itens da população que tenham a característica em comum e 
estender os procedimentos de auditoria para esses itens. Além disso, 
esses desvios ou distorções podem ser intencionais e podem 
indicar a possibilidade de fraude. 
 
Em circunstâncias extremamente raras, quando o auditor considera 
que uma distorção ou um desvio descoberto na amostra são 
anomalias, o auditor deve obter um alto grau de certeza de que 
essa distorção ou esse desvio não sejam representativos da população. 
 
O auditor deve obter esse grau de certeza mediante a execução de 
procedimentos adicionais de auditoria, para obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente de que a distorção ou o desvio não 
afetam o restante da população. 
 
1.1.5 Projeção de distorções 
 
Para os testes de detalhes, que é aquele em que o auditor está 
preocupado com os registros e transações da empresa auditada, o 
auditor deve projetar, para a população, as distorções encontradas 
na amostra, para obter uma visão mais ampla da escala de distorção, 
mas essa projeção pode não ser suficiente para determinar o valor a 
ser registrado. 
 
Exemplificando... 
 
Uma amostra de 50 itens selecionados de uma população de R$ 
250.000 continha as três distorções a seguir. 
 
 
Valor Correto Valor Auditado Distorção % de Distorção 
500 400 100 20,00% 
350 200 150 42,86% 
600 750 (150) (25,00%) 
% de erro total (soma dos % de 
distorção) 
37,86% 
% de distorção média: 37,86% ÷ 50 
(tamanho da amostra) = 
0,7572% 
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Distorção projetada 0,7572% × R$ 
250.000 (população) = 
R$ 1.893 
 
Entendendo o exemplo: 
 
1. Calcular a porcentagem de distorção de cada item. Se o valor 
encontrado for 50Є, mas deveria ter sido 60Є, a distorção é de 10Є 
ou 17% do total. 
2. Somar as porcentagens de distorção, compensando as 
superavaliações com as subavaliações. 
3. Calcular a porcentagem média de distorção por item da amostra 
dividindo o total das porcentagens de distorção pelo número de todos 
os itens da amostra (com e sem distorção). 
4. Multiplicar a porcentagem média de distorção pelo valor monetário 
total representativo da população (excluindo itens de valor alto e 
itens-chave). O resultado é a distorção projetada para a população. 
Obviamente, isso exclui qualquer distorção encontrada em itens de 
valor alto e itens-chave anteriormente removidos da amostra. 
 
Quando a distorção tiver sido estabelecida como uma anomalia, ela 
pode ser excluída da projeção das distorções para a população. 
Entretanto, o efeito de tal distorção, se não for corrigido, ainda 
precisa ser considerado, além da projeção das distorções não 
anômalas. 
 
Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção 
explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra também 
é a taxa de desvio projetada para a população como um todo. 
 
Explicando melhor... 
 
A não projeção nos testes de controle se refere ao fato de não estarmos 
falando de unidades monetárias, mas de procedimentos de controle. 
Dessa forma, quando estamos aplicando os testes de detalhes, ao 
verificarmos uma distorção de 1 milhão de reais em uma amostra que 
corresponde a 10% de determinada conta das demonstrações 
contábeis, se projetarmos essa distorção, teríamos uma distorção, 
para a população, de 10 milhões de reais (projeção linear, apenas para 
fins exemplificativos). 
 
Já numa observação de um controle de acesso ao almoxarifado de 
determinada empresa, em que se constata que não há um sistema de 
identificação para a entrada dos funcionários (qualquer um entra), 
como seria essa projeção? 
 
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16 
 
1.1.6 Avaliação do resultado da amostragem em auditoria 
 
O auditor deve avaliar: 
 
(a) os resultados da amostra; e 
(b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma 
base razoável para conclusões sobre a população que foi 
testada. 
 
Para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra 
inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado 
de distorção relevante, a menos que sejam obtidas evidências 
adicionais de auditoria que comprovem a avaliação inicial. 
 
Para os testes de detalhes, o valor de distorção inesperadamente 
alto em uma amostra pode levar o auditor a acreditar que uma classe 
de operações ou o saldo de uma conta está distorcido de modo 
relevante, na ausência de evidências adicionais de auditoria de que não 
há distorções relevantes. 
 
No caso de testes de detalhes, a distorção projetada mais a 
distorção anômala, quando houver, é a melhor estimativa do 
auditor de distorção na população. 
 
Quando a distorção projetada mais a distorção anômala excederem 
uma distorção tolerável, a amostra não fornece uma base 
razoável para conclusões sobre a população que foi testada. 
 
Quanto mais próximo o somatório da distorção projetada e da distorção 
anômala estiver da distorção tolerável, mais provável será que a 
distorção real na população exceda a distorção tolerável. Além disso, 
se a distorção projetada for maior do que as expectativas de distorção 
do auditor usadas para determinar o tamanho da amostra, o auditor 
pode concluir que há um risco inaceitável de amostragem de que 
a distorção real na população exceda a distorção tolerável. 
 
A consideração dos resultados de outros procedimentos de auditoria 
ajuda o auditor a avaliar o risco de que a distorção real na população 
exceda a distorção tolerável e o risco pode ser reduzido se for obtida 
evidência adicional de auditoria. 
 
Se o auditor conclui que a amostragem de auditoria não forneceu 
uma base razoável para conclusões sobre a população que foi 
testada, o auditor pode: 
 
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✓ Solicitar que a administração investigue as distorções 
identificadas e o potencial para distorções adicionais e faça 
quaisquer ajustes necessários; ou 
 
✓ Ajustar a natureza, época e extensão desses 
procedimentos adicionais de auditoria para melhor alcançar 
a segurança exigida. Por exemplo, no caso de testes de 
controles, o auditor pode aumentar o tamanho da amostra, 
testar um controle alternativo ou modificar os respectivos 
procedimentos substantivos. 
 
1.1.7 Estratificação e seleção com base em valor 
 
Ao considerar as características da população da qual a amostra será 
retirada, o auditor pode determinar que a estratificação ou a seleção 
com base em valores é apropriada. 
 
1.1.7.1 Estratificação 
 
A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a 
população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham 
características similares. O objetivo da estratificação é o de 
reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, 
permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar 
o risco de amostragem. 
 
Atenção! Se compararmos um estrato com outro, eles continuam 
sendo heterogêneos. O que passa a ser mais homogêneo são os 
elementos que compõem cada estrato. 
 
Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente 
estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior 
de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma 
vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em 
termos de superavaliação. 
 
Da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com 
uma característica específica que indica maior risco de distorção como, 
por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação 
duvidosa na avaliação de contas a receber, os saldos podem ser 
estratificados por idade. 
 
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Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma 
amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados 
para os itens que compõem esse estrato. Para concluir sobre toda a 
população, o auditor precisa considerar o risco de distorção relevante 
em relação a quaisquer outros estratos que componham toda a 
população. 
 
Por exemplo, 20% dos itens em uma população podem compor 90% 
do saldo de uma conta. O auditor pode decidir examinar uma amostra 
desses itens. O auditor avalia os resultados dessa amostra e chega a 
uma conclusão sobre 90% do saldo de uma conta separadamente dos 
10% remanescentes (nos quais outra amostra ou outros meios de 
reunir evidências de auditoria serão usados ou que possam ser 
considerados não relevantes). 
 
Se uma classe de operações ou o saldo de uma conta tiver sido dividido 
em estratos, a distorção é projetada para cada estrato 
separadamente. As distorções projetadas para cada estrato são, 
então, combinadas na consideração do possível efeito das distorções 
no total das classes de operações ou do saldo da conta. 
 
1.1.7.2 Seleção com base em valor 
 
Ao executar os testes de detalhes, pode ser eficaz identificar a 
unidade de amostragem como unidades monetárias individuais que 
compõem a população. Após ter selecionado unidades específicas da 
população, como por exemplo, o saldo das contas a receber, o auditor 
pode, então, examinar os itens específicos, como por exemplo, os 
saldos individuais que contêm essas unidades monetárias (cada 
duplicata a receber). 
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O benefício dessa abordagem para definir a unidade de amostragem é 
que o trabalho de auditoria é direcionado para itens de valor 
maior porque eles têm mais chances de serem selecionados e 
podem resultar em amostras de tamanhos menores. Essa 
abordagem é muito eficiente quando os itens são selecionados usando 
a seleção aleatória. 
 
 
Ao considerar as características da população da qual a amostra 
será retirada, o auditor pode determinar que a estratificação ou a 
seleção com base em valores é apropriada. 
 
1.1.8 Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da 
amostra para os testes de controles 
 
A seguir são apresentados os principais fatores que o auditor pode 
levar em consideração ao determinar o tamanho da amostra para os 
testes de controles. Esses fatores, que precisam ser considerados 
em conjunto, pressupõem que o auditor não modifica a natureza ou a 
época dos testes de controles nem de outra forma modifica a 
abordagem aos procedimentos substantivos em resposta aos riscos 
avaliados. 
 
TESTES DE CONTROLE 
Fator Relação 
Taxa tolerável de desvio Inversa 
Taxa esperada de desvio Direta 
Nível de segurança desejado Direta 
Extensão da avaliação de 
riscos dos controles relevantes 
Direta 
 
Quanto menor a taxa tolerável de desvio que o auditor irá aceitar, 
maior o tamanho da amostra que irá precisar testar. 
 
Quanto mais alta for a taxa esperada de desvio, maior o tamanho 
da amostra para que o auditor esteja em posição de fazer uma 
estimativa razoável dessa taxa. 
 
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Quanto maior for o nível de segurança de que o auditor espera que 
os resultados da amostra sejam de fato indicativos com relação à 
incidência real de desvio na população, maior deve ser o tamanho 
da amostra. 
 
Por fim, quanto mais segurança o auditor pretende obter da 
efetividade dos controles, menor a avaliação do auditor quanto ao 
risco de distorção relevante e maior deve ser o tamanho da 
amostra. Quando a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção 
relevante inclui uma expectativa da efetividade operacional dos 
controles, o auditor tem que executar os testes de controles. Sendo os 
outros fatores iguais, quanto maior for a confiança que o auditor 
deposita na efetividade operacional dos controles na avaliação de risco, 
maior será a extensão dos testes de controles do auditor (e, 
portanto, maior o tamanho da amostra). 
 
Em outras palavras, se o auditor irá depositar uma confiança grande 
na efetividade dos controles, deverá aplicar mais testes de controle 
para se precaver. Assim, de posse dos resultados e confirmando essa 
efetividade dos controles, aplicará menos testes substantivos, como 
veremos a seguir. 
 
1.1.9 Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da 
amostra para os testes de detalhes 
 
De forma análoga ao item anterior, apresentamos os principais 
fatores que o auditor pode levar em consideração ao determinar o 
tamanho da amostra para testes de detalhes. Esses fatores, que 
precisam ser considerados em conjunto, pressupõem que o auditor não 
modifica a abordagem aos testes de controles nem a natureza ou a 
época dos procedimentos substantivos em resposta aos riscos 
avaliados. 
 
 
 
TESTES DE DETALHES 
Fator Relação 
Distorção tolerável Inversa 
Risco de distorção relevante Direta 
Distorção esperada Direta 
Estratificação da população Redução 
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Uso de procedimentos 
alternativos 
Inversa 
 
Quanto menor for a distorção tolerável aceita pelo auditor, maior 
deverá ser o tamanho da amostra. 
 
Quantomais alta for a avaliação do risco de distorção relevante, 
maior deve ser o tamanho da amostra. 
 
Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera 
encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para 
se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na 
população. 
 
No caso da utilização da estratificação, o conjunto de tamanhos de 
amostra dos estratos geralmente será menor do que o tamanho da 
amostra que seria necessário para alcançar certo nível de risco de 
amostragem se uma amostra tivesse sido retirada de toda a população. 
 
Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos 
substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos 
substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção 
relacionado com uma população em particular, menos segurança 
precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da 
amostra. 
 
1.1.10 Métodos de seleção da amostra 
 
Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são 
os seguintes: 
 
(a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números 
aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). 
 
(b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de 
amostragem na população é dividida pelo tamanho da 
amostra para dar um intervalo de amostragem como, por 
exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das 
primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é 
selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao 
acaso, é mais provável que a amostra seja realmente 
aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador 
computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de 
números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor 
precisaria determinar que as unidades de amostragem da 
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população não estão estruturadas de modo que o intervalo de 
amostragem corresponda a um padrão em particular da 
população. 
 
(c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com 
base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da 
amostra resultam em uma conclusão em valores monetários. 
 
(d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem 
seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica 
estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer 
tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, 
evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os 
primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse 
modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da 
população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao 
acaso não é apropriada quando se usar a amostragem 
estatística. 
 
(e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de 
itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente 
não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a 
maioria das populações está estruturada de modo que esses 
itens em sequência podem ter características semelhantes entre 
si, mas características diferentes de outros itens de outros 
lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, 
possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine 
um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção 
de amostra apropriada quando o auditor pretende obter 
inferências válidas sobre toda a população com base na amostra. 
 
 
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1.1.11 - Tamanho da Amostra e Fator de Confiança1 
 
Ao desenhar um teste substantivo, o auditor pode achar útil usar três 
níveis de segurança, como alto, moderado e baixo. A diferença entre 
os níveis pode ser baseada no fator de confiança usado para a seleção 
da amostra. Quanto maior o fator de confiança, maior o tamanho da 
amostra e o nível de segurança obtido. O quadro a seguir apresenta os 
níveis de confiança típicos para alcançar níveis de segurança alto, 
moderado e baixo. 
 
Segurança 
Necessária 
Nível de 
Confiança 
Fator de 
Confiança 
Alta 95% 3,0 
Moderada 80%-90% 1,6 – 2,3 
Baixa 65%-75% 1,1 – 1,4 
 
Um conjunto de procedimentos de auditoria eficazes para responder a 
riscos avaliados e afirmações específicas pode conter uma combinação 
de testes de controle e procedimentos substantivos. 
 
A tabela a seguir fornece uma lista de fatores de confiança para 
diversos níveis de confiança. Por exemplo, se for necessário um nível 
de confiança de 95%, o fator de confiança a ser usado seria 3. 
 
Nível de Confiança Fator de 
Confiança 
50% 0,7 
55% 0,8 
 
1 Item adaptado do Guia de Utilização de Normas de Auditoria em Auditorias de Entidade de Pequeno e 
Médio Portes – Volume 2 – IFAC – International Federation of Accountants 
MÉTODOS 
DE SELEÇÃO
Aleatória
Sistemática
Unidade 
Monetária
Ao acaso
Bloco
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60% 0,9 
65% 1,1 
70% 1,2 
75% 1,4 
80% 1,6 
85% 1,9 
90% 2,3 
95% 3,0 
98% 3,7 
99% 4,6 
 
 
O tamanho das amostras é determinado a partir da seguinte fórmula: 
 
 
Tamanho da amostra = Fator de confiança ÷ Taxa tolerável de desvio 
 
 
Quando se usa amostragem estatística para testar a efetividade 
operacional do controle interno, o tamanho da amostra necessário não 
aumenta com o aumento do tamanho da população. Uma amostra 
aleatória de apenas 30 itens sem nenhum desvio observado pode 
fornecer um nível de confiança alto de que o controle está operando de 
maneira efetiva. 
 
Ao desenhar testes de controles, é necessário investir tempo para 
definir exatamente o que se constitui em um erro ou uma exceção do 
teste. Isso economizará tempo durante a execução do teste ou da 
avaliação dos resultados e evitará dúvidas na determinação do que é 
um desvio do controle. 
 
Se algum nível de desvio estiver previsto na efetividade operacional de 
um controle, recomenda-se considerar abordagens alternativas para 
coletar evidência de auditoria. 
 
Um plano simples que pode ser usado para amostragem por atributos 
está apresentado a seguir, com base em um nível de confiança de 95% 
(uma taxa de desvio de 5%): 
 
Uma amostra de 10 itens sem nenhum desvio fornecerá um nível 
de segurança moderado. No caso de ser encontrado um desvio, 
nenhuma segurança pode ser obtida. 
 
Uma amostra de 30 itens sem nenhum desvio fornecerá um nível 
de segurança alto. No caso de ser encontrado um único desvio, 
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pode ser obtido somente um nível moderado de segurança. Se for 
encontrado mais de um desvio, nenhuma segurança pode ser obtida. 
 
Uma amostra de 60 itens e até um desvio fornecerá um nível de 
segurança alto. No caso de serem encontrados dois desvios, pode 
ser obtido somente um nível moderado de segurança. No caso de 
serem encontrados mais de dois desvios, nenhuma segurança pode ser 
obtida dos testes de controles. 
 
 
 
RESUMÃO 
 
❖ Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as 
seguintes características: (a) seleção aleatória dos itens da amostra; 
e (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados 
das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem. 
 
❖ Amostragem não estatísticaé aquela em que a amostra é 
determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e 
conhecimento da entidade. 
 
❖ A representatividade é uma característica fundamental para a 
amostra, que depende da forma de seleção e do tamanho da 
amostra. 
 
❖ Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com 
base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse 
sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 
 
❖ Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor 
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não 
seja relacionada ao risco de amostragem. 
 
❖ Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não 
representativo em uma população. 
 
❖ Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que 
constituem uma população. 
 
❖ Estratificação é o processo de dividir uma população em 
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de 
amostragem com características semelhantes. 
 
❖ O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens 
de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja 
reduzido sem aumentar o risco de amostragem. 
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26 
 
 
❖ Na Estratificação os resultados dos procedimentos de auditoria 
aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem 
ser projetados para os itens que compõem esse estrato. 
 
❖ Não se recomenda a utilização de amostragem quando: a) a 
população é considerada muito pequena e a sua amostra fica 
relativamente grande; b) as características da população são de fácil 
mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e c) há 
necessidade de alta precisão. 
 
❖ Afeta a Eficácia da auditoria: quando os controles são considerados 
mais eficazes do que realmente são ou quando não se detectou 
distorção relevante, mas ela existe. 
 
❖ Afeta a Eficiência da auditoria: quando os controles são considerados 
menos eficazes do que realmente são ou quando se detectou 
distorção relevante, mas ela não existe. 
 
❖ Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deverá 
considerar os seguintes aspectos: a) objetivos da auditoria; b) 
população; c) estratificação; d) tamanho da amostra; e) risco da 
amostragem; f) erro tolerável; e g) erro esperado. 
 
❖ A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a 
abordagem de amostragem não estatística como a estatística. 
 
❖ Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior 
deve ser o tamanho da amostra. 
 
❖ Quanto menor a taxa tolerável de desvio que o auditor irá aceitar, 
maior o tamanho da amostra que irá precisar testar. 
 
❖ Quanto mais alta for a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da 
amostra para que o auditor esteja em posição de fazer uma 
estimativa razoável dessa taxa. 
 
❖ Quanto maior for o nível de segurança de que o auditor espera que 
os resultados da amostra sejam de fato indicativos com relação à 
incidência real de desvio na população, maior deve ser o tamanho 
da amostra. 
 
❖ Quanto mais segurança o auditor pretende obter da efetividade dos 
controles, menor a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção 
relevante e maior deve ser o tamanho da amostra. 
 
❖ Quanto menor for a distorção tolerável aceita pelo auditor, maior 
deverá ser o tamanho da amostra. 
 
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❖ Quanto mais alta for a avaliação do risco de distorção relevante, 
maior deve ser o tamanho da amostra. 
 
❖ Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar 
na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer 
uma estimativa razoável do valor real de distorção na população. 
 
❖ Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos 
para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com 
uma população em particular, menos segurança precisa da 
amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra. 
 
❖ São métodos de seleção da amostra: a) aleatória; b) sistemática; c) 
unidade monetária; d) ao acaso; e e) bloco. 
 
 
 
 
 
QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF/RFB/2014) – A eficiência da auditoria na definição e 
utilização da amostra pode ser melhorada se o auditor: 
A) aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o risco 
inerente e com características semelhantes. 
B) diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar a seleção não 
estatística para itens similares. 
C) concluir que a distorção projetada é maior do que a distorção real 
de toda a amostra. 
D) estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que 
tenham características similares. 
E) mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos com a 
empresa auditada. 
 
2 - (ESAF / CGU/ 2012) - Nos casos em que o auditor 
independente desejar reduzir o tamanho da amostra sem 
aumentar o risco de amostragem, dividindo a população em 
subpopulações distintas que tenham características similares, 
deve proceder a um (a): 
A) Estratificação. 
B) Seleção com base em valores. 
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28 
 
C) Teste de detalhes. 
D) Seleção sistemática. 
E) Detalhamento populacional. 
 
3 - (ESAF / RFB / 2012) - Com base na tabela a seguir, responda 
a questão seguinte: 
 
Nível de Confiança Fator de Confiança 
99% 4,6 
98% 3,7 
95% 3,0 
90% 2,3 
85% 1,9 
80% 1,6 
75% 1,4 
 
Considerando que o auditor estabeleceu um grau de confiança 
de 95% para a amostra e que determinou uma taxa tolerável 
de desvio de 5%, o número de itens a serem testados é: 
A) 19. 
B) 05. 
C) 60. 
D) 30. 
E) 10. 
 
4 - (ESAF / RFB / 2012) - Ao selecionar os itens nas condições 
estabelecidas na questão anterior, o auditor identificou dois 
desvios. Dessa forma, pode-se afirmar que o nível de segurança 
apresentado é: 
A) alto. 
B) baixo. 
C) moderado. 
D) sem segurança. 
E) ponderado. 
 
5 - (ESAF / PMRJ / 2010) - Avalie, se verdadeiro ou falso, os 
itens a seguir a respeito do uso de amostragem estatística em 
auditoria e assinale a opção que indica a sequência correta. 
I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o 
tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros 
controles a serem utilizados; 
II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser 
selecionada; 
III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o 
uso de procedimentos de auditoria não apropriados; 
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29 
 
IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra 
inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado 
de distorção relevante. 
A) V, V, F, V 
B) F, V, V, V 
C) V, V, V, F 
D) F, F, F, V 
E) V, F, V, F 
 
6 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao realizar o 
processo de escolha da amostra,deve considerar: 
I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de 
amostragem; 
II. que estratificação é o processo de dividir a população em 
subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de 
amostragem com características homogêneas ou similares; 
III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem, 
sem considerar os erros esperados. 
A) Somente a I é verdadeira. 
B) Somente a II é verdadeira. 
C) I e III são verdadeiras. 
D) Todas são falsas. 
E) Todas são verdadeiras. 
 
7 - (ESAF / ISS-Natal-RN / 2008) - A relação existente entre o 
fator de confiabilidade com a amostra é: 
A) quanto mais baixo for o fator de confiabilidade, maior será o 
tamanho da amostra. 
B) não existir no modelo a expectativa de risco de aceitação incorreta. 
C) o fator de confiabilidade e a amostra devem ter correlação positiva. 
D) independente do fator de confiabilidade, o tamanho da amostra não 
varia. 
E) não correlacionar o fator de confiabilidade da amostra com o seu 
tamanho. 
 
8 - (ESAF/ANAC/2016) - A investigação de um universo que 
compõe o objeto de uma auditoria possui natureza 
antieconômica. Os custos de uma ação de controle devem ser 
compatíveis com os benefícios dela decorrentes. Considerando-
se os benefícios decorrentes da aplicação de princípios 
estatísticos à determinação do espaço amostral, do tamanho da 
amostra e do erro amostral tolerado, a aplicação de técnicas de 
amostragem é ferramenta de grande valia na realização de 
auditorias de regularidade (conformidade) como naquelas de 
natureza operacional. 
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30 
 
Sobre as técnicas de amostragem, é correto afirmar que: 
a) as amostras probabilísticas podem ser estratificadas. 
b) o erro amostral somente pode ser definido após os procedimentos 
de coleta das informações-base. 
c) amostragens não probabilísticas não têm valor como ferramenta de 
auditoria. 
d) amostragem não aleatória tem natureza probabilística. 
e) serão sempre mais precisas do que procedimentos censitários. 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/ICMS-PI/2015) - Entre os principais métodos de 
seleção de amostras citados nas Normas Brasileiras de 
Contabilidade Técnicas de Auditoria, aquela em que o tamanho, 
a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão 
em quantias de dinheiro é a amostragem 
(A) ao acaso. 
(B) estatística. 
(C) em bloco. 
(D) aleatória. 
(E) de unidades monetárias. 
 
2 - (FCC/TCE-RS/2014) - Segundo as Normas Brasileiras de 
Contabilidade Técnicas de Auditoria – NBC TA, a amostragem 
em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem 
tiradas de uma população inteira com base no teste de 
amostragem dela extraída (NBC TA 500). Existem muitos 
métodos para selecionar amostras (NBC TA 530), entre os 
principais citados nas normas. Aquela em que a quantidade de 
unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho 
da amostra para dar um intervalo de amostragem é a seleção: 
(A) em bloco. 
(B) estatística. 
(C) aleatória. 
(D) ao acaso. 
(E) sistemática. 
 
3 - (FCC/ICMS-SP/2013) - É correto afirmar, em relação ao 
fator de confiança na seleção da amostra, que quanto: 
A) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e menor o 
nível de segurança obtido. 
B) menor o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e da 
estratificação permitida. 
C) maior o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e menor 
o nível de segurança obtido. 
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31 
 
D) menor o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e da 
estratificação permitida. 
E) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e o nível 
de segurança obtido. 
 
4 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - O auditor da empresa 
Seringueira S.A. elaborou exame seletivo nas notas fiscais 
emitidas, para confirmação do saldo de Contas a Receber e da 
Receita do período. Referido procedimento: 
A) é suficiente para confirmação dos saldos, por expressar o perfil da 
população inteira. 
B) é um meio eficiente de constituir uma amostragem em auditoria. 
C) não é um meio eficiente de obter evidência de auditoria. 
D) é um meio eficiente de obter evidência de auditoria, mas não podem 
ser projetados para a população inteira. 
E) não é um meio de evidências previsto nas normas de auditoria, 
sendo vedada a utilização. 
 
5 - (FCC/TRT 12ª/2013) -A técnica utilizada para que, 
estatisticamente, seja possível formar um conceito mais seguro 
do todo a ser auditado é chamada de: 
A) seleção objetiva. 
B) inspeção por pontos relevantes. 
C) auditoria especializada. 
D) exame qualitativo. 
E) amostragem. 
 
6 - (FCC / ISS-SP / 2012) - O aumento no uso de procedimentos 
substantivos no processo de auditoria para confirmação dos 
saldos do contas a receber da empresa Financia S.A. 
A) exige a estratificação da amostra. 
B) obriga que a amostra seja aleatória. 
C) possibilita um aumento da amostra. 
D) causa uma diminuição da amostra. 
E) não influencia no tamanho da amostra. 
 
7 - (FCC / TRE-SP / 2012) – A técnica de amostragem que 
consiste em dividir uma população em subpopulações, cada 
uma sendo um grupo de unidades de amostragem com 
características semelhantes é denominada amostragem: 
A) randômica. 
B) estratificada. 
C) de seleção em bloco. 
D) aleatória. 
E) de seleção com base na experiência do auditor. 
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32 
 
 
8 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 530, que versa 
sobre a utilização de amostragem em auditoria, é correto 
afirmar: 
A) O objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar a 
variabilidade dos itens de cada estrato e permitir que o tamanho da 
amostra seja aumentado. 
B) Quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a 
aceitar, menor deve ser o tamanho da amostra. 
C) Anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente 
representativo de distorção ou desvio em uma população. 
D) O método de seleção da amostra em que o auditor não segue 
nenhuma técnica estruturada é denominado método de seleção 
aleatório. 
E) Quanto maior a confiança do auditor em procedimentos substantivos 
(testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos), menor 
pode ser o tamanho da amostra. 
 
9 - (FCC/INFRAERO/Analista Contábil/2011) - Em relação à 
utilização de amostragem na auditoria, é correto afirmar: 
A) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente 
probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da utilização 
do julgamento pessoal do auditor sobre os itens a serem selecionados. 
B) A estratificação é o processo de dividir uma população em 
subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de 
amostragem com características heterogêneas. 
C) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve 
considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os 
esperados. 
D) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor está 
disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra 
atingiu o objetivo da auditoria. 
E) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor deve 
reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse 
risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o 
procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria 
alternativos. 
 
10 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Conforme normas técnicas de 
auditoria independente, NÃOse refere à definição de uma 
amostragem de auditoria: 
A) a possibilidade de existência de fraude. 
B) os fins específicos da auditoria. 
C) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. 
D) as condições de desvio ou distorção. 
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E) a natureza da evidência da auditoria. 
 
11 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A estratificação da amostra pode 
ser útil quando: 
A) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe a 
amostra. 
B) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros. 
C) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a serem 
selecionados. 
D) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a serem 
selecionados. 
E) for pequeno o número de itens que compõe a amostra. 
 
12 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Para propiciar 
representatividade da população contábil aplicada nos testes 
de auditoria, o auditor pode estipular intervalos uniformes 
entre os itens a serem selecionados como um método de 
seleção de amostras denominado: 
A) números aleatórios. 
B) amostragem de atributos. 
C) amostragem sistêmica. 
D) amostragem por bloco. 
E) amostragem ao acaso. 
 
13 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O auditor, 
ao escolher as notas fiscais a serem examinadas, determinou 
que fossem separadas as notas com último dígito representado 
pelo número cinco. Esse procedimento representa uma seleção: 
A) casual. 
B) sistemática. 
C) aleatória. 
D) direcionada. 
E) geométrica. 
 
14 - (FCC/SEFAZ – AFRE – ADM. TRIBUTARIA/2016) - Na 
auditoria das demonstrações contábeis de determinada 
empresa de economia mista do Estado, o auditor pretende 
realizar auditoria, por amostragem, na conta “Duplicatas a 
Receber”. O auditor se quiser reduzir o tamanho da amostra 
sem aumentar o risco de amostragem, dividindo a população 
em subpopulações distintas que tenham características 
homogêneas ou similares, deve proceder 
(A) uma estratificação. 
(B) uma seleção aleatória. 
(C) uma seleção sistemática. 
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(D) um agrupamento de itens para investigação. 
(E) um detalhamento de itens para teste. 
 
15 - (FCC/TRT 11/2017) – Considere as afirmativas abaixo 
sobre amostragem em auditoria. 
I. Amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de 
auditoria sobre uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo 
de uma conta ou classe de transações. 
II. Ao usar o método de amostragem estatística, ou não, deve ser 
projetada e selecionada uma mostra que possa proporcionar evidência 
de auditoria suficiente e apropriada. 
III. A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta 
com o volume de transações realizadas, como também com os efeitos 
da avaliação patrimonial e financeira e o resultado por ela obtido no 
período. 
Está correto o que se afirma em 
(A) III, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I, II e III. 
(E) I e II, apenas. 
 
16 - (FCC/DPE-AM/2018) - Risco de amostragem pode ser 
definido como 
(A) o risco de que a conclusão do auditor seja errônea por empregar 
inadequadamente a técnica de circularização. 
(B) o risco de que a conclusão do auditor tenha sido tomada sujeitando 
toda a população ao mesmo procedimento de auditoria. 
(C) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, 
pudesse ser igual se toda a população fosse sujeita ao mesmo 
procedimento de auditoria. 
(D) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, 
pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo 
procedimento de auditoria. 
(E) a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo 
de distorção ou desvio em uma população. 
 
QUESTÕES CESPE 
 
Julgue os itens seguintes, relativos à amostragem estatística. 
 
1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Uma das vantagens do critério de 
seleção de itens acima de determinado valor é que, pela lei dos 
grandes números, tal procedimento permitirá verificar uma 
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grande proporção do valor total de determinada conta ou tipo 
de transação. 
 
2 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Um depósito elevado além dos 
limites usuais, creditado na conta de uma empresa, 
incompatível com a sua atividade e a sua movimentação, é 
considerado uma anomalia e deve levar o auditor a obter um 
alto grau de certeza de que essa distorção ou desvio não seja 
representativo da população. 
 
3 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de um auditor se deparar 
com grandes populações, deverá aumentar proporcionalmente 
o tamanho da amostra, para assegurar o mesmo grau de 
confiança que alcançaria no caso de uma população pequena. 
 
4 - (CESPE/FUB-DF/2013) - O exame de todos os documentos 
ou operações pode ser desejável e adequado quando esses 
documentos ou operações forem poucos e de valor unitário 
elevado, ou, também, quando houver risco relevante e outros 
meios não oferecerem evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. 
 
5 - (CESPE/DPF/2013) - O não reconhecimento de uma 
distorção ou de um desvio constitui um risco resultante do uso 
de amostragem em auditoria. 
 
6 - (CESPE/AFT/2013) - A aplicação do método da amostragem 
é, em geral, recomendada nos trabalhos de auditoria, exceto no 
caso de a população e a amostra serem muito pequenas, no de 
a população ser grande e suas características serem de difícil 
mensuração ou no de não haver necessidade de alta precisão. 
 
7 - (CESPE/TCU/2013) - Recomenda-se o emprego de 
amostragem estatística na auditoria, exceto em casos de 
amostra extensa, difícil mensuração das características da 
população e desnecessidade de alta precisão. 
 
8 - (CESPE / CNJ / 2013) - A respeito das normas de auditoria 
aplicáveis ao setor público, julgue os itens subsequentes, 
considerando que a sigla TCU corresponde ao Tribunal de 
Contas da União. 
Considere que, na determinação da quantidade de processos 
licitatórios a serem analisados em uma auditoria, o auditor 
tenha determinado o nível de confiança estatística em 95% e 
um erro tolerável de 5%, com emprego da amostragem 
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aleatória simples. Nessa situação, durante o processo de 
revisão, se a supervisão da equipe de auditoria sugerir reduzir 
o erro tolerável, será necessário aumentar o tamanho da 
amostra, mantendo-se o mesmo nível de significância. 
 
9 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com base nos procedimentos 
de emprego de amostragem em auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
Na aplicação de testes de controles, o risco de amostragem 
pode indicar conclusões incorretas, ao evidenciar uma 
distorção relevante, que, na verdade, inexiste. 
 
10 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com base nos procedimentos 
de emprego de amostragem em auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-se 
realizar a amostragem, que é a aplicação de procedimentos 
exclusivamente estatísticos na totalidade da população para a 
seleção de uma amostra representativa do estudo. 
 
11 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com base nos procedimentos 
de emprego de amostragem em auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
Considere que uma carteira de clientes de uma instituição 
financeira seja composta pelasclasses ouro, prata, cobre e lata. 
Para que a auditoria realizada nessa instituição possa avaliar a 
gestão de riscos dos financiamentos concedidos, é mais 
adequado empregar a amostragem estratificada em função das 
classes de clientes, o que terá maior probabilidade de aumentar 
a eficiência do trabalho, desde que as subpopulações sejam 
distintas e cada classe possua características similares. 
 
12 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com base nos procedimentos 
de emprego de amostragem em auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
O risco de amostragem está relacionado, entre outras 
hipóteses, com a possibilidade de que uma amostra tenha sido 
selecionada com base em critérios estatísticos corretos, mas 
que não é adequada para representar a população. 
 
13 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com base nos procedimentos 
de emprego de amostragem em auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
Um auditor deve se ater aos aspectos quantitativos dos desvios 
amostrais obtidos nas amostragens estatísticas, uma vez que 
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os desvios causados por aspectos qualitativos são pouco 
relevantes para a auditoria. 
 
14 - (CESPE / TCDF / 2011) - Embora a amostra seja 
selecionada cientificamente e o emprego da amostragem 
estatística seja recomendável quando os itens da população 
apresentem características homogêneas, permanece a 
possibilidade de a conclusão obtida com base na amostragem 
ser diferente daquela que seria conseguida se 100% da 
população fosse examinada pelo mesmo procedimento de 
auditoria. Julgue CERTO ou ERRADO. 
 
15 - (CESPE/TCE-PA/2016) - A amostragem estatística, por 
permitir a generalização de evidências encontradas pelo 
auditor a partir de uma amostra da população examinada, é 
especialmente recomendada a situações em que os itens 
objetos do trabalho apresentam características marcadamente 
distintas. 
 
16 - (CESPE/TCE-PA/2016) - A importância da amostragem 
estatística aplicada à auditoria reside no fato de que a amostra 
examinada é selecionada cientificamente, o que implica dizer 
que os resultados obtidos são considerados válidos para a 
população, isto é, para o conjunto dos dados existentes. O 
método permite, assim, limitar a extensão dos testes 
realizados. 
 
 
QUESTÕES FGV 
 
1 - (FGV/TCM-SP/2015) - Na determinação da extensão dos 
testes de auditoria, em geral, o auditor emprega técnicas de 
amostragem, porém essas apresentam alguns riscos. Acerca 
dos riscos de amostragem, avalie as afirmativas a seguir. 
I) O nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar 
dos resultados afeta o tamanho da amostra. 
II) O auditor está sujeito aos riscos de amostragem tanto nos testes 
substantivos quanto nos testes de observância. 
III) Os riscos de superavaliação de confiabilidade e o risco de aceitação 
incorreta afetam a eficiência da auditoria, pois em geral conduzem o 
auditor a realizar trabalhos adicionais. 
IV) Os riscos de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição 
incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de 
conduzir a uma conclusão errônea. 
É correto o que se afirma em: 
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(A) somente I e II; 
(B) somente II e III; 
(C) somente III e IV; 
(D) somente I, II e IV; 
(E) I, II, III e IV. 
 
2 - (FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito de uma amostra de 
auditoria, analise as afirmativas a seguir. 
I. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a 
finalidade do procedimento de auditoria e as características da 
população da qual será retirada a amostra. 
II. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que 
cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de 
ser selecionada. 
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os 
fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos 
de auditoria que devem alcançar esses fins. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
3 - (FGV/ACI-Recife/2014) - A respeito da amostragem de 
auditoria, analise os itens a seguir. 
I. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar 
afeta o tamanho exigido da amostra. 
II. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, menor 
deve ser o tamanho da amostra. 
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a 
finalidade do procedimento de auditoria e as características da 
população da qual será retirada a amostra. 
IV. O auditor deve selecionar itens para a amostragem, de forma que 
cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de 
ser selecionada. 
Assinale: 
(A) se somente os itens I, II e III estiverem corretos. 
(B) se somente os itens II, III e IV estiverem corretos. 
(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos. 
(D) se somente os itens I, II e IV estiverem corretos. 
(E) se todos os itens estiverem corretos. 
 
4 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Os meios à disposição do auditor para 
a seleção de itens em um teste de auditoria são: 
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(a) seleção de todos os itens (exame de 100%); 
(b) seleção de itens específicos; e 
(c) amostragem de auditoria. 
Com relação ao procedimento de amostragem, analise as afirmativas 
a seguir: 
I. A amostragem em trabalhos de auditoria pode ser aplicada usando 
tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. 
II. Amostragens aleatórias simples, estratificadas e por conglomerados 
são métodos de seleção probabilísticos. 
III Quando as características da população são de fácil mensuração, o 
apropriado é fazer uma amostragem probabilística. 
IV. Os maiores valores de uma população sempre devem ser 
analisados, mesmo quando se utilize uma amostragem estatística. 
Está (ão) correta (s) somente a (s) afirmativa (s): 
A) I 
B) I e II 
C) II e III 
D) III e IV 
E) I, III e IV 
 
5 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam 
exemplos de método utilizado pelo auditor para selecionar 
amostras, à exceção de uma. Assinale-a. 
A) Seleção por intervalo. 
B) Seleção aleatória. 
C) Seleção sistemática. 
D) Seleção ao acaso. 
E) Seleção de bloco. 
 
6 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O método de seleção de 
amostras em que a quantidade de unidades de amostragem na 
população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um 
intervalo de amostragem é uma seleção: 
A) aleatória. 
B) sistemática. 
C) ao acaso. 
D) de bloco. 
E) de unidade monetária. 
 
7 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – O Conselho 
Federal de Contabilidade – CFC, com relação à amostragem em 
auditoria, define o termo anomalia como: 
A) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, possa 
ser diferente se toda a população estiver sujeita ao mesmo 
procedimento de auditoria. 
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B) a distorção ou o desvio comprovadamente não representativo de 
distorção ou desvio em uma população. 
C) o processo

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