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Auditoria - Apostila - Aula 4

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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 4 de 117 
www.exponencialconcursos.com.br 
Itens específicos selecionados podem incluir: 
i) valor alto ou itens-chave. O auditor pode decidir selecionar itens 
específicos dentro de uma população porque eles têm valor elevado ou 
exibem alguma característica, por exemplo, itens suspeitos, não usuais, 
particularmente propensos a risco ou que tenham histórico de erro; 
ii) todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar 
itens cujos valores registrados excedam certo valor, de modo a verificar 
uma grande proporção do valor total de uma classe de transações ou 
saldo contábil; 
iii) itens para obtenção de informação. O auditor pode examinar itens 
para obter informações sobre assuntos como a natureza da entidade ou 
a natureza de transações. 
 
ATENÇÃO!!! A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões 
a serem tiradas de uma população inteira com base no teste de amostragem 
extraída dela. 
1- (FCC / METRÔ-SP - Analista Desenvolvimento 
Gestão Júnior - Ciências Contábeis / 2014) Dois analistas de 
desenvolvimento de gestão foram incumbidos de fazer exames de auditoria 
interna nos registros realizados pelo setor de contabilidade do Metrô, em 2013. 
Em razão do volume de informações, utilizaram técnica de auditoria para a 
seleção de itens que deverão ser testados, representando o todo a ser auditado. 
Essa técnica utilizada é denominada 
a) dimensionamento do trabalho de auditoria. 
b) direcionamento do trabalho de auditoria. 
c) amostragem. 
d) testes de parcialidade. 
e) seleção de suficiência de informações. 
Resolução: 
A técnica aplicada é denominada amostragem, conforme previsto no item 
5 da NBC TA 530: 
“Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de 
auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para 
fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem 
tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma 
base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.” 
Gabarito 1: C. 
 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
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variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o 
tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de 
amostragem." 
 
Sendo assim, podemos concluir que a utilização do processo de 
estratificação não tem relação com o tamanho da amostra, ou com o seu erro 
esperado (o que torna as alternativas A, D e E). Na verdade, este processo 
permite a redução do tamanho da amostra sem aumentar o risco de 
amostragem, que é risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, 
pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento 
de auditoria. Isso é possível graças a redução da variabilidade dos itens de cada 
estrato. 
Portanto, fica mais do que claro que a utilização (ou seja, verificar quando 
"pode ser útil") da estratificação depende da variabilidade (ou seja, se os itens 
são heterogêneos) já que o seu objetivo é "reduzir a variabilidade dos 
itens". 
Gabarito 2: B. 
 
 
Dando continuidade na matéria... O erro esperado (distorção 
esperada) tem relação direta com o tamanho da amostra, ou seja, "quanto 
maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, 
maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável 
do valor real de distorção na população", como afirma o apêndice 3 da NBC TA 
530. Saliento novamente que essa distorção esperada não influência o auditor 
na decisão de utilizar ou não a estratificação. 
 
A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não 
estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da 
amostra não é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas 
e não estatísticas. 
Distorção que o auditor espera
encontrar na população
tamanho da amostra
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um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar 
um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de 
amostragem seguinte é selecionada. 
iii) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base 
em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra 
resultam em uma conclusão em valores monetários. 
iv) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir 
uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja 
usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou 
previsibilidade consciente, procurando se assegurar de que todos os itens 
da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso 
não é apropriada quando se usar a amostragem estatística. 
v) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens 
contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser 
usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está 
estruturada de modo que esses itens em seqüência podem ter 
características semelhantes entre si, mas características diferentes de 
outros itens de outros lugares da população. 
3- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ-PI / 2009) 
Seleção casual da amostragem é o tipo de seleção 
a) aleatória, a ser utilizada quando os valores do componente patrimonial 
apresentam grande índice de dispersão. 
b) randômica, com o objetivo de aumentar o risco de detecção. 
c) estratificada, a ser utilizada quando os valores do componente patrimonial 
apresentam grande índice de dispersão. 
d) baseada na experiência profissional do auditor. 
e) com o objetivo de aprofundar riscos de fraude ou de erro nos controles 
internos. 
Resolução: 
A seleção casual da amostragem é um tipo de seleção baseada na 
experiência profissional do auditor, de acordo com a legislação vigente a época 
do certame, NBC T11, item 11.11.3.1.3, “c”. 
Segundo a NBC TA 530, em seu apêndice 4, item d, seleção ao acaso é 
aquela na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica 
estruturada, não sendo apropriada quando se usar a amostragem estatística. 
Gabarito 3: D. 
 
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TABELA (APÊNDICE DA NBC TA 530) 
FATOR 
 
EFEITO NO 
TAMANHO DA 
AMOSTRA 
 
1. Aumento na 
avaliação do risco de 
distorção relevante do 
auditor 
Aumento 
 
Quanto mais alta a avaliação do risco de distorção relevante 
do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. A avaliação 
do risco de distorção relevante do auditor é afetada pelo risco 
inerente e pelo risco de controle. Por exemplo, se o auditor 
não executar os testes de controles, a avaliação de risco do 
auditor não pode ser reduzida pela operação eficiente dos 
controles internos com relação à afirmação em particular. 
Portanto, para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo 
aceitável, o auditor precisa de um risco baixo de detecção e 
pode confiar mais em procedimentos substantivos. Quanto 
mais evidência de auditoria for obtida com os testes de 
detalhes (ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção), 
maior precisa ser o tamanho da amostra. 
2. Aumento no uso 
de outros procedimentos 
substantivos direcionados 
à mesma afirmação 
Redução 
 
Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos 
substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos 
substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de 
detecção relacionado com uma população em particular, 
menos segurançao auditor precisa da amostragem e, 
portanto, menor pode ser o tamanho da amostra. 
3. Aumento no nível 
de segurança desejado 
pelo auditor de que uma 
distorção tolerável não é 
excedida pela distorção 
real na população 
Aumento 
 
Quanto maior o nível de segurança de que o auditor precisa 
de que os resultados da amostra sejam de fato indicativos do 
valor real de distorção na população, excedido pela distorção 
real na população, maior o tamanho da amostra precisa ser. 
 
4. Aumento na 
distorção tolerável 
Redução 
 
Quanto menor for a distorção tolerável, maior o tamanho da 
amostra precisa ser. 
5. Aumento no valor 
da distorção que o auditor 
Aumento 
 
Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera 
encontrar na população, maior deve ser o tamanho da 
amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real 
tamanho da 
amostra
Risco de distorção relevante
Uso de outros 
procedimentos
substantivos 
direcionados à 
mesma afirmação
Distorção tolerável
Distorção esperada
Nível de segurança desejado
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espera encontrar na 
população 
 
 
de distorção na população. Os fatores relevantes para a 
consideração do auditor do valor de distorção esperado 
incluem a extensão na qual os valores dos itens são 
determinados subjetivamente, os resultados dos 
procedimentos de avaliação de risco, os resultados dos testes 
de controle, os resultados de procedimentos de auditoria 
aplicados em períodos anteriores e os resultados de outros 
procedimentos substantivos. 
6. Estratificação da 
população, quando 
apropriado 
Redução 
 
Quando houver uma faixa ampla (variabilidade) no tamanho 
monetário dos itens da população, pode ser útil estratificar a 
população. Quando a população pode ser adequadamente 
estratificada, o conjunto de tamanhos de amostra dos estratos 
geralmente será menor do que o tamanho da amostra que 
seria necessário para alcançar certo nível de risco de 
amostragem se uma amostra tivesse sido retirada de toda a 
população. 
7. Quantidade de 
unidades de amostragem 
na população 
 
 
Efeito 
negligenciável 
Para populações grandes, o tamanho real da população tem 
pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Assim, para 
pequenas populações, a amostragem de auditoria não é 
geralmente tão eficiente quanto os meios alternativos para 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
(Entretanto, ao usar a amostragem de unidade monetária, um 
aumento no valor monetário da população aumenta o 
tamanho da amostra, a menos que isso seja compensado por 
um aumento proporcional na materialidade para as 
demonstrações contábeis como um todo e, se aplicável, nível 
ou níveis de materialidade para classes específicas de 
operações, saldos de contas e divulgações). 
 
Ok pessoal? É importante ler as explicações destes quadros que inseri, 
que foram retirados diretamente da Norma, para verificar a influência que 
geram sobre o tamanho da amostra. 
5- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2013) É 
correto afirmar, em relação ao fator de confiança na seleção da amostra, que 
quanto 
(A) menor o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e da estratificação 
permitida. 
(B) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e o nível de 
segurança obtido. 
(C) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e menor o nível de 
segurança obtido. 
(D) menor o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e da estratificação 
permitida. 
(E) maior o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e menor o nível 
de segurança obtido. 
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Resolução: 
O fator de confiabilidade (ou confiança) é um parâmetro tomado como 
base quando da expectativa de que não haja desvio, utilizando a seguinte 
fórmula: 
Tamanho da amostra = Fator de confiança ÷ Taxa aceitável de desvios. 
Assim, como estamos analisando uma equação e os fatores que estão 
sendo levados em consideração estão no mesmo plano, de lados opostos, as 
variações tem relação direta. Portanto, quanto maior o fator de confiança, maior 
o tamanho da amostra e maior o nível de segurança obtido. Portanto, gabarito 
da questão alternativa B. 
Gabarito 5: B 
 
 
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 b) II e III, apenas. 
 c) I, II e III. 
 d) I e II, apenas. 
 e) III, apenas. 
Resolução: 
I e II – Certo. A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões 
a serem tiradas de uma população inteira com base no teste de amostragem 
extraída dela. Conforme previsto no item 5 da NBC TA 530: 
“Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em 
menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de 
maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de 
serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o 
auditor concluir sobre toda a população.” 
III – Certo. Por incrível que pareça, a banca usou a literalidade da NBC T11, 
revogada em 2010, vejamos: 
“11.11.2.1.1. A amostra selecionada pelo auditor deve ter relação direta com o 
volume de transações realizadas pela entidade na área ou na transação objeto 
de exame, como também com os efeitos nas posições patrimonial e financeira 
da entidade e o resultado por ela obtido no período.” 
Simplificando o texto, basicamente o que a alternativa diz é que quanto maior 
o tamanho da população, quanto maior a significância das contas e maior for a 
expectativa de distorção, maior deverá ser a amostra para se obter segurança 
razoável. 
Gabarito 7: C 
 
8- (FCC / ICMS MA / 2016) Na auditoria das demonstrações contábeis de 
determinada empresa de economia mista do Estado, o auditor pretende realizar 
auditoria, por amostragem, na conta “Duplicatas a Receber”. O auditor se quiser 
reduzir o tamanho da amostra sem aumentar o risco de amostragem, dividindo 
a população em subpopulações distintas que tenham características 
homogêneas ou similares, deve proceder 
(A) uma estratificação. 
(B) uma seleção aleatória. 
(C) uma seleção sistemática. 
(D) um agrupamento de itens para investigação. 
(E) um detalhamento de itens para teste. 
Comentários: 
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Resolução: 
Conforme item 12.2.4.2 da NBC TI 01 (citada no enunciado), temos que: 
“12.2.4.2 – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser 
projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de 
auditoria suficiente e apropriada.” 
Gabarito 10: E. 
 
11- (FCC - Auditor Público Externo (TCE-RS)/Ciências 
Contábeis/2014) Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas 
de Auditoria – NBC TA, a amostragem em auditoria destina-se a possibilitar 
conclusões a serem tiradas de uma população inteira com base no teste de 
amostragem dela extraída (NBC TA 500). Existem muitos métodos para 
selecionar amostras (NBC TA 530), entre os principais citados nas normas. 
Aquela em que a quantidade de unidades de amostragem na população é 
dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem é a 
seleção 
a) estatística. 
b) aleatória. 
c) ao acaso. 
d) sistemática. 
e) em bloco. 
Resolução: 
Conforme apêndice 4 da NBC TA 530, temos que: 
“Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na 
populaçãoé dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de 
amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início 
dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é 
selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais 
provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo 
uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de 
números aleatórios” 
Gabarito 11: D. 
 
12- (FCC / TRT 15ª Região AJAC / 2013) O auditor da empresa 
Seringueira S.A. elaborou exame seletivo nas notas fiscais emitidas, para 
confirmação do saldo de Contas a Receber e da Receita do período. Referido 
procedimento 
a) é suficiente para confirmação dos saldos, por expressar o perfil da população 
inteira. 
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Teoria e Questões comentadas 
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b) é um meio eficiente de constituir uma amostragem em auditoria. 
c) não é um meio eficiente de obter evidência de auditoria. 
d) é um meio eficiente de obter evidência de auditoria, mas não podem ser 
projetados para a população inteira. 
e) não é um meio de evidências previsto nas normas de auditoria, sendo vedada 
a utilização. 
Resolução: 
O que é Amostragem em Auditoria? Vejamos a definição dada pela NBC TA 530, 
item 5: 
“Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em 
menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de 
maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance 
de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite 
o auditor concluir sobre toda a população.” (meus grifos) 
Portanto, se o exame foi seletivo, não conseguirá extrapolar a evidência 
encontrada para concluir com relação à população, mas o resultado encontrado 
é sim evidência de auditoria. 
Gabarito 12: D. 
 
13- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRT / 2013) A técnica 
utilizada para que, estatisticamente, seja possível formar um conceito mais 
seguro do todo a ser auditado é chamada de 
a) seleção objetiva. 
b) inspeção por pontos relevantes. 
c) auditoria especializada. 
d) exame qualitativo. 
e) amostragem. 
Resolução: 
Conforme item 5 da NBC TA 530: 
“Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em 
menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de 
maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de 
serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o 
auditor concluir sobre toda a população” 
Gabarito 13: E. 
 
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Teoria e Questões comentadas 
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14- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) O aumento 
no uso de procedimentos substantivos no processo de auditoria para 
confirmação dos saldos do contas a receber da empresa Financia S.A. 
a) obriga que a amostra seja aleatória. 
b) possibilita um aumento da amostra. 
c) causa uma diminuição da amostra. 
d) não influencia no tamanho da amostra. 
e) exige a estratificação da amostra. 
Resolução: 
O maior uso de procedimentos substantivos (em testes de detalhes) resulta na 
diminuição no tamanho da amostra, conforme apêndice 3 da NBC TA 530: 
"Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de 
detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível 
aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, 
menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser 
o tamanho da amostra". 
Devo ressaltar que o aumento do uso de procedimentos substantivos não 
influenciam no tipo de seleção de amostra (caso da alternativa A) nem exige a 
estratificação da mesma (alternativa E). 
Gabarito 14: C. 
 
15- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRE-SP / 2012) A técnica 
de amostragem que consiste em dividir uma população em subpopulações, cada 
uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes é denominada amostragem 
a) randômica. 
b) estratificada. 
c) de seleção em bloco. 
d) aleatória. 
e) de seleção com base na experiência do auditor. 
Resolução: 
De acordo com o item 5 da NBC TA 530, temos que: 
"Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada 
uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes (geralmente valor monetário)". 
Portanto, gabarito da questão alternativa B. 
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Com relação aos outros itens (que são os tipos de seleção de amostra - de 
acordo com o apêndice 4 da NBC TA 530), temos que: 
Item A e D - Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números 
aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). Também 
conhecida como seleção rândomica. 
Item C - Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens 
contíguos da população. 
Item E - Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir 
uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o 
auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade 
consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar 
sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página). 
Gabarito 15: B. 
 
16- (FCC / TCE-SE AJAC / 2011) Segundo a NBC TA 530, que versa sobre 
a utilização de amostragem em auditoria, é correto afirmar: 
a) O objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar a variabilidade dos 
itens de cada estrato e permitir que o tamanho da amostra seja aumentado 
b) Quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar, 
menor deve ser o tamanho da amostra. 
c) Anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente representativo de 
distorção ou desvio em uma população. 
d) O método de seleção da amostra em que o auditor não segue nenhuma 
técnica estruturada é denominado método de seleção aleatório. 
e) Quanto maior a confiança do auditor em procedimentos substantivos (testes 
de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos), menor pode ser o 
tamanho da amostra. 
Resolução: 
Alternativa A – Errada. “O objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar 
reduzido a variabilidade dos itens de cada estrato e permitir que o tamanho da 
amostra seja aumentado reduzido”, conforme item 1 do Apêndice 1 da NBC TA 
530. 
Alternativa B – Errada. “Quanto menor o risco de amostragem que o auditor 
está disposto a aceitar, menor maior deve ser o tamanho da amostra”, 
conforme item A10 da NBC TA 530. 
Alternativa C – Errada. “Anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente 
NÃO representativo de distorção ou desvio em uma população”, conforme item 
5 da NBC TA 530. 
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Alternativa D – Errada. “O método de seleção da amostra em que o auditor não 
segue nenhuma técnica estruturada é denominado método de seleção aleatório 
ao acaso”, conforme Apêndice 4 da NBC TA 530. 
Alternativa E – Certa. Conforme Apêndice 3 da NBC TA 530. Se o auditor confia 
mais nos procedimentos que aplica (ou seja, que o resultado disto represente à 
população), menor precisa ser a quantidade de itens testados (amostra). 
Gabarito 16: E. 
 
17- (FCC / Auditor Contábil INFRAERO / 2011) Em relação à utilização 
de amostragem na auditoria, é correto afirmar: 
a) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamenteprobabilística, sob 
pena de ocorrerem riscos decorrentes da utilização do julgamento pessoal do 
auditor sobre os itens a serem selecionados. 
b) A estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, 
cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características 
heterogêneas. 
c) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve considerar o risco 
de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados. 
d) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor está disposto a 
aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo 
da auditoria. 
e) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor deve 
reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for 
inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria 
ou executar procedimentos de auditoria alternativos. 
Resolução: 
Alternativa A – Errada. Ela pode ser estatística ou não, conforme item 5 da NBC 
TA 530. 
Alternativa B – Errada. “...características heterogêneas” o correto é 
“características semelhantes, conforme NBC TA 530, item 5: 
“5. Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, 
cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes (geralmente valor monetário)” 
Alternativa C – Correta. Conforme item 7 da NBC TA 530. 
Alternativa D – Errada. Erro tolerável é o erro mínimo máximo 
Alternativa E – Errada. Se o erro projetado (que se espera ter) for INFERIOR ao 
tolerável, tudo certo. Pra alternativa ficar correta, deveria ser SUPERIOR. 
Gabarito 17: C. 
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18- (FCC / Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN RO / 2010) 
Considere as seguintes afirmações: 
IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração 
somente a população objeto a estratificação e o tamanho da amostra. 
Resolução: 
Alternativa IV. Errado. Não está de acordo com o item 6 da NBC TA 530, que 
diz que "ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a 
finalidade do procedimento de auditoria e as características da população 
da qual será retirada a amostra". 
Gabarito 18: F. 
 
19- (FCC / Analista de Controle Externo – Inspeção de Obras Públicas 
TCM-CE / 2010) Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO 
se refere à definição de uma amostragem de auditoria 
a) a possibilidade de existência de fraude. 
b) os fins específicos da auditoria. 
c) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. 
d) as condições de desvio ou distorção. 
e) a natureza da evidência da auditoria. 
Resolução: 
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade de 
auditoria (alternativa b) e as características da população (alternativa c) da qual 
será retirada a amostra. Além disso, o auditor deve investigar a natureza e a 
causa de qualquer desvios ou distorções identificados e avaliar o possível efeito 
causado por eles (alternativa D e E). 
É importante lembrar que a amostragem de auditoria permite que o auditor 
obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características 
dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a 
população da qual a amostra é retirada. 
Gabarito 19: A. 
 
20- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) 
Considere as assertivas a seguir. 
I. Quando extrapolar resultados de erros e fraudes, o auditor deve considerar 
os aspectos qualitativos e quantitativos dos erros e fraudes encontrados, 
avaliando sua materialidade e sua relevância para que sejam considerados. 
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II. Ao analisar os erros detectados na amostra, o auditor deve, inicialmente, 
determinar se o item em questão é, de fato, um erro, considerados os objetivos 
específicos planejados. 
III. Seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é 
procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item 
selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por 
estratos dentro da população. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) III. 
c) II e III. 
d) II. 
e) I e II. 
Resolução: 
Alternativa I – ERRADO. Segundo a NBC TA 240, item 36, caso o auditor 
identifique uma distorção, seja relevante ou não, e tiver razão para acreditar 
que é ou pode ser decorrente de fraude, com o envolvimento da administração, 
o auditor deve reavaliar a avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente 
de fraude e do impacto resultante na natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria para responder aos riscos avaliados. Além disso, é 
improvável que um caso de fraude seja uma ocorrência isolada (NBC TA 240 
item A51). 
Alternativa II – CORRETO. 
Alternativa III – CORRETO. Seleção sistemática é exatamente estabelecer um 
intervalo constante e, a partir da definição do ponto inicial, fazer a seleção da 
amostra, conforme consta na NBC TA 530, apêndice 4, item b. 
Gabarito 20: C. 
 
21- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor, ao escolher as 
notas fiscais a serem examinadas, determinou que fossem separadas as notas 
com último dígito representado pelo número cinco. Esse procedimento 
representa uma seleção 
a) casual. 
b) sistemática. 
c) aleatória. 
d) direcionada. 
e) geométrica. 
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Resolução: 
Conforme NBC TA 530, apêndice 4: 
“(...) (b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de 
amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um 
intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto 
de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é 
selecionada.” 
Portanto, se foi definida uma “sistemática” para seleção da amostra, trata-se de 
seleção sistemática. 
Gabarito 21: B. 
 
22- (FCC / Analista Técnico de controle externo – Obras Públicas TCE-
AM / 2008) Ao utilizar o método de amostragem estatística em substituição ao 
não-estatístico para a seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a 
possibilidade de risco de 
a) controle decorrente da utilização de critérios aleatórios. 
b) detecção por não utilizar critérios probabilísticos e não-probabilísticos 
conjuntamente. 
c) seleção originada do direcionamento da amostra para uma escolha conduzida. 
d) informação devido à falta de critério na seleção pelo método não-estatístico. 
e) amostragem decorrente da não utilização das leis de probabilidades. 
Resolução: 
O examinador abordar qual benefício gerado pela utilização de uma técnica de 
amostragem estatística em substituição a amostragem não estatística. Para 
isso, vocês, amigos concurseiros, devem saber que risco de amostragem é o 
risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser 
diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de 
auditoria. 
A amostragem estatística é mais eficaz pois não se baseia no julgamento do 
profissional (auditor) que pode ser falho, mas sim em teorias de probabilidades, 
onde seus riscos são conhecidos e podem ser aumentados ou diminuídos (ou 
seja, controlados). 
De acordo com a NBC TA 530, item A12: “Pela amostragem estatística, os itens 
da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha 
uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não 
estatística, o julgamentoé usado para selecionar os itens da amostra”. 
Gabarito 22: E. 
 
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23- (FCC / Auditor TCE-AL / 2008) O plano de amostragem probabilística 
que pressupõe a disposição dos itens de uma população em subgrupos 
heterogêneos representativos da população global é denominado amostragem: 
a) aleatória simples. 
b) estratificada. 
c) baseada no julgamento pessoal do auditor. 
d) casual. 
e) não randômica. 
Resolução: 
De acordo com a NBC TA 530, A eficiência da auditoria pode ser melhorada se 
o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas 
que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir 
a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho 
da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. 
Gabarito 23: B. 
 
24- (FCC /Analista Judiciário TRE-MS / 2007) Com relação à utilização 
de técnicas de amostragem pelo auditor, pode-se afirmar que: 
a) somente são considerados como métodos de seleção de amostra válidos, os 
estatísticos. 
b) não é permitida a estratificação da amostra para determiná-la. 
c) a seleção da amostra deve ser feita sempre de forma sistemática e não 
permitindo intervalos constantes entre as transações. 
d) são fatores a serem considerados: o erro tolerável e o erro esperado. 
e) sendo aplicado técnicas de amostragem, não há necessidade de proporcionar 
evidência. 
Resolução: 
Alternativa A – ERRADO. Não é necessário que seja feita a seleção da amostra 
de forma estatística para considerá-la válida. A amostra (independentemente 
de qual forma de seleção) deve proporcionar uma base razoável para o 
auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. (NBC 
TA 530, item A4) 
Alternativa B – ERRADO. Estratificação é um processo de dividir uma 
população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de 
amostragem com características semelhantes. 
Alternativa C – ERRADO. Seleção sistemática é exatamente estabelecer um 
intervalo constante e, a partir da definição do ponto inicial, fazer a seleção da 
amostra, conforme consta na NBC TA 530, apêndice 4, item b). 
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Alternativa D – CORRETO. A NBC T 11 (vigente a época do certame) previa no 
seu item 11.11.2.1.2, “f” e “g”. Estes fatores continuam sendo considerados 
pela NBC TA 530. 
Alternativa E – ERRADO. O objetivo seleção da amostra é proporcionar a 
avaliação da mesma de forma que represente a mesma conclusão que seria 
dada se fosse analisada a população inteira, gerando assim evidências que serão 
utilizadas pelo auditor. 
Gabarito 24: D. 
 
25- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2007) Quando o 
auditor efetua a seleção da amostra com base na sua experiência profissional, 
está utilizando uma técnica denominada amostragem 
a) por conglomerado. 
b) casual. 
c) por intervalos. 
d) estratificada. 
e) randômica. 
Resolução: 
A seleção casual (ou ao acaso) é aquela, conforme item “d” do apêndice 4 da 
NBC TA 530, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica 
estruturada. Vejamos: 
“(d) (...) Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda 
assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por 
exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os 
primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria 
se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de 
seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem 
estatística”. 
Gabarito 25: B. 
 
26- (FCC / Auditor TCE-CE / 2006) A divisão da população em subgrupos 
homogêneos, com o objetivo de diminuir o tamanho da amostra, é uma técnica 
denominada amostragem 
a) não probabilística. 
b) estratificada. 
c) aleatória simples. 
d) aleatória complexa. 
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A amostragem não serve para LIMITAR, mas sim, para que sejam feitos testes 
de forma que o resultado obtido na amostra seja, com segurança razoável, o 
mesmo que seria se tivesse sido feito o teste na população inteira. 
Gabarito 28: C. 
 
29- (FCC / Analista Judiciário-Contabilidade TRT 3ª / 2005) O auditor, 
ao decidir trabalhar com amostras para aplicação de seus procedimentos, 
poderá utilizar 
a) obrigatoriamente amostras determinadas por métodos estatísticos. 
b) somente amostras determinadas por métodos não estatísticos. 
c) diversos tipos de amostras exceto aquelas determinadas por métodos não 
estatísticos. 
d) tanto amostras determinadas por métodos estatísticos como não estatísticos. 
e) exclusivamente amostras determinadas por métodos estatísticos. 
Resolução: 
 
Gabarito 29: D. 
 
30- (FCC / Auditor Fiscal-BA / 2004) É um método de amostragem não 
estatística, utilizada pelos auditores, a seleção de amostra 
a) baseada na experiência do auditor. 
b) por números aleatórios. 
c) estratificada. 
d) por testes de hipóteses. 
e) estimativa de proporção e diferença. 
Resolução: 
Amostragem
Estatística
seleção 
aleatória 
dos itens da 
amostra
o uso da teoria das probabilidades 
para avaliar os resultados das 
amostras, incluindo a mensuração do 
risco de amostragem
não-estatística
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Portanto, para ser não estatístico, deve ferir um dos itens que compõe a 
amostragem estatística (seleção aleatória + uso de teoria das probabilidades). 
Neste caso e a Seleção ao acaso (casual), na qual o auditor seleciona a amostra 
sem seguir uma técnica estruturada. 
Gabarito 30: A. 
 
31- (FGV / Agente de Fiscalização – Engenharia Civil / 2015) Na 
determinação da extensão dos testes de auditoria, em geral, o auditor emprega 
técnicas de amostragem, porém essas apresentam alguns riscos. Acerca dos 
riscos de amostragem, avalie as afirmativas a seguir. 
I) O nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos 
resultados afeta o tamanho da amostra. 
II) O auditor está sujeito aos riscos de amostragem tanto nos testes 
substantivos quanto nos testes de observância. 
III) Os riscos de superavaliação de confiabilidade e o risco de aceitação incorreta 
afetam a eficiência da auditoria, pois em geral conduzem o auditor a realizar 
trabalhos adicionais. 
IV) Os riscos de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta 
afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma 
conclusão errônea. 
É correto o que se afirma em: 
a) somente I e II; 
b) somente II e III; 
c) somente III e IV; 
d) somente I, II e IV; 
e) I, II, III e IV. 
Resolução: 
Amostragem
Estatística
seleção 
aleatória 
dos itens da 
amostra
o uso da teoria das probabilidades 
para avaliar os resultados das 
amostras, incluindo a mensuração do 
risco de amostragem
não-estatística
p
 
g
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Item I – Correto. Quanto maior o risco de amostragem que o auditor aceita, 
ou seja, maior a chance do resultado da amostra não representar o 
comportamento da população, menor precisa ser o tamanho da amostra. O 
inverso também ocorre: se o risco de amostragemdesejado é menor, o 
tamanho da amostra aumenta. 
Item II – Correto. O risco de amostragem existe tanto na hora de considerar 
e testar a eficácia os controles internos (teste de observância, atualmente 
denominado de teste de controles) como na hora dos testes substantivos (teste 
de detalhes, denominação atual) já que ambos influenciam na segurança que o 
auditor deve ter para concluir sobre o resultado da amostra, interferindo no 
tamanho da amostra. 
Item III – Errado. Superavaliação da confiabilidade significa avaliar a 
confiança em excesso (achar que é mais eficaz do que realmente é), portanto, 
o auditor aplicaria MENOS procedimentos do que o seria preciso. Risco de 
aceitação incorreta é quando existe a distorção de fato, mas o auditor conclui 
que não tem (isto não gera trabalhos adicionais). 
Item IV – Errado. Se você subavalia a confiabilidade, você acaba aplicando 
mais procedimentos do que realmente era necessário, portanto, tem maior 
segurança na conclusão, o contrário do que afirma o item. O Risco de rejeição 
incorreta era um termo usado pela norma NBC T 11, e traduz a situação em que 
o auditor acredite que a conta está distorcida, quando não está, portanto, ele 
acaba aplicando mais procedimentos o que aumenta a segurança e diminui a 
chance de conclusão errônea. 
Gabarito 31: A. 
 
32- (FGV - Aud Est (CGE MA)/2014) As alternativas a seguir apresentam 
exemplos de método utilizado pelo auditor para selecionar amostras, à exceção 
de uma. Assinale-a. 
a) Seleção por intervalo. 
b) Seleção aleatória. 
c) Seleção sistemática. 
d) Seleção ao acaso. 
e) Seleção de bloco. 
Resolução: 
Conforme apêndice da NBC TA 530, apenas a “seleção por intervalo” não é 
citado. 
Gabarito 32: A. 
 
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Item IV – Errado, o auditor pode fazer seleção de itens específicos, por exemplo, 
sem necessariamente testar os maiores valores. 
Gabarito 33: B. 
 
34- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) Uma seleção da amostra em 
que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo 
tamanho da amostra, para dar um intervalo de amostragem, é conhecida como 
seleção 
a) aleatória. 
b) por unidade monetária. 
c) sistemática. 
d) ao acaso. 
e) de bloco. 
Resolução: 
Item B do Apêndice 4 da NBC TA 530: 
“Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na 
população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de 
amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início 
dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é 
selecionada.” 
Gabarito 34: C 
 
35- (FGV - ATM (Recife)/2014) A respeito de uma amostra de auditoria, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade 
do procedimento de auditoria e as características da população da qual será 
retirada a amostra. 
II. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser 
selecionada. 
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins 
específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria 
que devem alcançar esses fins. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
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d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Resolução: 
Todas os itens são cópias literais da NBC TA 530, conforme cito: 
Item I – Item 6. 
Item II – Item 8. 
Item III – Item A5. 
Gabarito 35: E. 
 
36- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2 concursos) 
A respeito da amostragem de auditoria, analise os itens a seguir. 
I. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o 
tamanho exigido da amostra. 
II. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, menor deve ser 
o tamanho da amostra. 
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade 
do procedimento de auditoria e as características da população da qual será 
retirada a amostra. 
IV. O auditor deve selecionar itens para a amostragem, de forma que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser 
selecionada. 
Assinale: 
a) se somente os itens I, II e III estiverem corretos. 
b) se somente os itens II, III e IV estiverem corretos. 
c) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos. 
d) se somente os itens I, II e IV estiverem corretos. 
e) se todos os itens estiverem corretos. 
Resolução: 
Item I – Item A10 da NBC TA 530. 
Item II – Errado, é o inverso (menor risco, maior amostra). 
Item III – Item 6 da NBC TA 530. 
Item IV – Item 8 da NBC TA 530. 
Gabarito 36: C. 
 
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37- (FGV / Analista Administrativo – Contador – PROCEMPA / 2014) 
Em relação à amostragem estatística, assinale a afirmativa correta. 
a) Usa a teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, 
incluindo a mensuração do risco de amostragem. 
b) Utiliza o julgamento para selecionar os itens da amostra. 
c) Seleciona a unidade de amostragem a partir de uma probabilidade 
desconhecida. 
d) Utiliza a seleção ao acaso, em que o auditor seleciona a amostra sem seguir 
uma técnica estruturada. 
e) Diferencia-se da abordagem da amostragem não estatística pelo tamanho da 
amostra. 
Resolução: 
Conforme item 5 da NBC TA 530: 
“Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes 
características: 
(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e 
(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, 
incluindo a mensuração do risco de amostragem.” 
Se não tiver 1 dos itens acima, não é estatística a amostragem. 
Gabarito 37: A 
 
38- (FGV / Fiscal de Rendas AP / 2011) Segundo a NBC TA 530 - 
Amostragem em Auditoria, aprovada pela Resolução CFC n.º 1222/09, assinale 
a afirmativa incorreta. 
a) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar não 
afeta o tamanho da amostra exigido. 
b) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de fórmula 
com base em estatística ou por meio do exercício do julgamento profissional. 
c) Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo 
que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser 
selecionada. 
d) Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os 
itens da amostra. 
e) Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser 
o tamanho da amostra. 
Resolução: 
De acordo com o item A10 da NBC TA 530, temos que: 
p
 
g
 p
 
 
 (
 
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"A10. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar 
afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor 
está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra". (meu grifo) 
Portanto, gabarito da questão é a alternativa A. 
Alternativa B, C e D - Corretas. De acordo com a NBC TA 530, temos que: 
"Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes 
características: 
(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e 
(b)o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, 
incluindo a mensuração do risco de amostragem. 
A abordagem de amostragem que não tem as características (A) e (B) é 
considerada uma amostragem não estatística". 
Alternativa E - Correta. Está de acordo com o apêndice 3 da NBC TA 530: 
"Quanto menor for a distorção tolerável, maior o tamanho da amostra precisa 
ser". 
Já que se o auditor quer ter uma maior certeza (ou seja, tolerará menos a 
distorção), o mesmo deve ampliar o tamanho da amostra, para que ela seja 
mais representativa com relação a sua população. 
Gabarito 38: A. 
 
39- (FGV / Analista de Controle Interno – PE / 2009) Assinale a 
alternativa que apresente a definição de Erro Amostral. 
a) É a diferença entre o valor máximo e mínimo, considerando ainda a tendência 
de erro. 
b) É a diferença entre o valor que a estatística pode acusar e o verdadeiro valor 
do parâmetro que se deseja estimar. 
c) É a diferença entre o valor que a estatística não pode acusar e o verdadeiro 
valor do parâmetro que se deseja estimar. 
d) É a soma do desvio-padrão e do erro-padrão da média. 
e) É a soma do intervalo de confiança e do desvio-padrão. 
Resolução: 
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em 
amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo 
procedimento de auditoria, naturalmente, o erro amostral é quando isto 
acontece (amostra acusa valor diferente da população, que é o 
verdadeiro/parâmetro). 
Gabarito 39: B. 
 
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g
 p
 
 
 (
 
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40- (FGV / Analista Legislativo - Senado Federal / 2008) Ao usar 
métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve projetar 
e selecionar uma amostra, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria, 
e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar: 
a) evidência de auditoria suficiente e apropriada. 
b) achados de auditoria relevantes e adequados. 
c) realização do processo da auditoria. 
d) reconhecimento dos riscos de auditoria. 
e) aplicação da adequada técnica de auditoria. 
Resolução: 
Conforme item A4 da NBC TA 530: 
“A4. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a 
evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens 
selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual 
a amostra é retirada” 
Gabarito 40: A. 
 
41- (FGV / AFRE-RJ / 2008) De acordo com o CFC, amostragem estatística 
é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente para que os resultados 
obtidos possam ser estendidos ao conjunto, de acordo com a teoria da 
probabilidade ou as regras estatísticas. 
O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da 
população apresentam características homogêneas. 
Amostragem não estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é 
determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da 
entidade. Nesse diapasão, é importante reconhecer que certos procedimentos 
de auditoria aplicados na base de testes não estão dentro da definição de 
amostragem. Os testes aplicados na totalidade da população não se qualificam 
como amostragem de auditoria. 
Em relação à amostragem, o CFC estabelece, considerando em especial a 
Resolução 1.012, o disposto nas alternativas a seguir, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
a) Com relação ao aspecto "objetivos específicos", considerado na 
determinação da amostra, o CFC destaca que, no planejamento da amostra de 
auditoria, o auditor deve considerar os procedimentos de auditoria que têm 
maior probabilidade de atingir esses objetivos. 
b) Uma das maiores preocupações do auditor é que a amostra seja 
representativa, ou seja, tenha as mesmas características da população. Isso é 
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essencial a fim de que as conclusões alcançadas para a amostra possam ser 
extrapoladas para toda a população. 
c) Na seleção de amostra devem ser documentados e considerados pelo auditor 
o grau de confiança depositado sobre o sistema de controles internos das 
contas, a base e a fonte de seleção e o número de itens selecionados. 
d) Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria 
apropriados, o auditor deve analisar qualquer erro detectado na amostra, 
extrapolar os erros encontrados na amostra para a população e reavaliar o risco 
de amostragem. 
e) Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve 
reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for 
aceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou 
executar procedimentos de auditoria alternativos. 
Resolução: 
Alternativa A - Correta. Está de acordo com o item 11.11.2.2.1 da NBC T 
11.11 (resolução citada pela questão), que ora cito: 
"No planejamento da amostra de auditoria, o auditor deve considerar os 
objetivos específicos a serem atingidos e os procedimentos de auditoria que têm 
maior probabilidade de atingir esses objetivos". 
Alternativa B - Correta. O auditor, ao utilizar a amostragem, deve lembrar-
se que os resultados obtidos da amostra (ou seja, do pedaço da população que 
foi selecionado) representem as características da população como um todo. 
Essa representatividade é importante para poder concluir de forma adequada 
com relação as demonstrações contábeis ora em análise, conforme prevê o item 
5 e A12 da NBC TA 530. 
Alternativa C - Correta. De acordo com o item 11.11.3.1.2. da NBC T 11.11, 
temos que: 
"Com a finalidade de evidenciar os seus trabalhos, a seleção de amostra deve 
ser documentada pelo auditor e considerar: 
a) o grau de confiança depositada sobre o sistema de controles internos das 
contas, classes de transações ou itens específicos; 
b) a base de seleção; 
c) a fonte de seleção; e 
d) o número de itens selecionados". 
Alternativa D - Correta. Está de acordo com o item 11.11.4.1.1 da NBC T 
11.11, conforme descrito abaixo: 
"11.11.4.1.1. Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos 
de auditoria apropriados, o auditor deve: 
a) analisar qualquer erro detectado na amostra; 
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b) extrapolar os erros encontrados na amostra para a população; e 
c) reavaliar o risco de amostragem". 
Sendo assim, a alternativa está correta. 
Alternativa E - Errada. A questão peca ao afirmar que o auditor deve ampliar 
o procedimento de auditoria (ou aplicar procedimentos alternativos) quando o 
risco for aceitável (quando, na verdade, é quando ele for inaceitável). Vejamos 
o item 11.11.4.4.3 da NBC T 11.11: 
"11.11.4.4.3. Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve 
reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco 
for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de 
auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos". 
Portanto, gabarito da questão alternativa E. A questão encontra-se atualizada 
já que as alterações trazidas pela norma vigente (NBC TA 530) não são 
contrárias as expressas pela norma ora em análise e vigente na época da prova 
(NBC T 11.11). 
Gabarito 41: D. 
 
42- (FCC / Auditor TCE-AM / 2007) Em relação à amostragem estatística 
em auditoria, é correto afirmar: 
a) A sua principal característica é estar baseada na experiência pessoal do 
auditor. 
b) Ela deve ser utilizada em todos os casos, inclusive quando a população é 
pequena ou quandohá necessidade de alta precisão nas estimativas. 
c) Na amostragem estratificada, cada elemento da população tem a mesma 
chance de pertencer à amostra, pois estão distribuídos de maneira uniforme. 
d) O objetivo da ação de controle é irrelevante para a elaboração do plano 
amostral. 
e) O grau de precisão das estimativas está relacionado ao percentual máximo 
que se admitirá de erros para os resultados obtidos na amostra. 
Resolução: 
Alternativa A – ERRADO. 
 Amostragem estatística tem as seguintes características: 
i) Seleção aleatória dos itens da amostra; 
ii) Uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados da amostras, 
incluindo a mensuração do risco de amostragem. 
Sendo assim, fica claro que a amostragem estatística não é baseada na 
experiência pessoal do auditor. 
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Alternativa B – ERRADO. Quando a população é pequena e necessita-se de alta 
precisão nas estimativas, é usualmente adotado a verificação da população 
completa (100%), não aplicando a técnica de amostragem. 
Se a distorção esperada for alta, o exame completo ou o uso de amostra maior 
pode ser apropriado ao executar os testes de detalhes. 
A NBC TA 500 afirma em seu item A53 que um exame de 100% pode ser 
apropriado quando a população constitui um número pequeno de itens de 
grande valor, entre outros. 
Além disso, não é obrigatória a utilização de amostragem estatística, podendo 
ser utilizadas outras técnicas, conforme previsto no apêndice 4 da NBC TA 530. 
Alternativa C – ERRADO. Quando se estratifica uma população para seleção de 
amostra, é feita a divisão em subpopulações distintas que tenham 
características similares, permitindo que o tamanho da amostra seja menor pois 
foi feita a redução da variabilidade dos itens de cada estrato. 
Alternativa D – ERRADO. O objetivo da ação de controle vai dar o 
direcionamento para a obtenção de evidência através do uso de amostragem, 
sendo relevante para a elaboração do plano amostral, conforme NBC TA 530, 
item 9: “ O auditor deve executar os procedimentos de auditoria, apropriados à 
finalidade, para cada item selecionado.” 
Alternativa E – CORRETO. Quanto menor for a tolerância do erro, maior será 
sua precisão. 
Gabarito 42: E. 
 
43- (ESAF - Especialista em Regulação de Aviação Civil/Área 4/2016) 
A investigação de um universo que compõe o objeto de uma auditoria possui 
natureza antieconômica. Os custos de uma ação de controle devem ser 
compatíveis com os benefícios dela decorrentes. Considerando-se os benefícios 
decorrentes da aplicação de princípios estatísticos à determinação do espaço 
amostral, do tamanho da amostra e do erro amostral tolerado, a aplicação de 
técnicas de amostragem é ferramenta de grande valia na realização de 
auditorias de regularidade (conformidade) como naquelas de natureza 
operacional. 
Sobre as técnicas de amostragem, é correto afirmar que: 
a) as amostras probabilísticas podem ser estratificadas. 
b) o erro amostral somente pode ser definido após os procedimentos de coleta 
das informações-base. 
c) amostragens não probabilísticas não têm valor como ferramenta de auditoria. 
d) amostragem não aleatória tem natureza probabilística. 
e) serão sempre mais precisas do que procedimentos censitários. 
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b) diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar a seleção não estatística para 
itens similares. 
c) concluir que a distorção projetada é maior do que a distorção real de toda a 
amostra. 
d) estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham 
características similares. 
e) mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos com a empresa 
auditada. 
Resolução: 
Questão literal ao item 1 do Apêndice 1 da NBC TA 530: “A eficiência da auditoria 
pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em 
subpopulações distintas que tenham características similares”. 
Gabarito 44: D. 
 
(ESAF / AFRFB / 2012) Com base na tabela a seguir, responda as questões 
a seguir. Tabela 1: 
Nível de Confiança ......... Fator de Confiança 
99% .............................................. 4,6 
98% .............................................. 3,7 
95% .............................................. 3,0 
90% ............................................. 2,3 
85% ............................................. 1,9 
80% ............................................. 1,6 
75% ............................................. 1,4 
 
45- (ESAF / AFRFB / 2012) Considerando que o auditor estabeleceu um 
grau de confiança de 95% para a amostra e que determinou uma taxa tolerável 
de desvio de 5%, o número de itens a serem testados é 
a) 19. 
b) 05. 
c) 60. 
d) 30. 
e) 10. 
Resolução: 
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Essa questão, embora esteja na parte de auditoria, refere-se a estatística. 
Vamos lá: 
N = tamanho da população 
n = tamanho da amostra 
p = proporção populacional de itens com problemas (“desvios”) 
X = número de desvios observados na amostra 
Se checarmos a tabela, verifica-se que o grau (nível) de confiança de 95% 
corresponde ao fator de confiança 3. Com isso, levando em consideração que a 
taxa tolerável de desvio é de 5%, temos que: 
n = Fator de Confiança / p  n = 3/0,05  60. 
Gabarito 45: C. 
 
46- (ESAF / AFRFB / 2012) Ao selecionar os itens nas condições 
estabelecidas na questão anterior, o auditor identificou dois desvios. Dessa 
forma, pode-se afirmar que o nível de segurança apresentado é 
a) alto. 
b) baixo. 
c) moderado. 
d) sem segurança. 
e) ponderado. 
Resolução: 
Bom, para resolver essa questão só com uma ajudinha do céu, afinal, a fonte 
pAra essa resposta está no “Guia de Utilização das Normas de Auditoria em 
Auditorias de Entidades de Pequeno e Médio Porte”, emitido pela IFAC em 2010 
(esdrúxulo, mas é assim a vida de concurseiro). 
Cito “Uma amostra de 60 itens e até um desvio fornecerá um nível de segurança 
alto. No caso de serem encontrados dois desvios, pode ser obtido somente um 
nível moderado de segurança. No caso de serem encontrados mais de dois 
desvios, nenhuma segurança pode ser obtida dos testes de controles”. 
Portanto, Conforme dispõe a IFAC, em uma amostra de 60 itens, temos três 
opções: 
1 (um) desvio: segurança alta 
2 (dois) desvios: segurança moderada 
Acima de dois desvios: nenhuma segurança. 
Gabarito 46: C. 
 
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49- (ESAF / Fiscal de Rendas do Município do RJ / 2010) Avalie, se 
verdadeiro ou falso, os itens a seguir a respeito do uso de amostragem 
estatística em auditoria e assinale a opção que indica a sequência correta. 
I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho da 
amostra exigido em razão da existência de outros controles a serem utilizados; 
II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de 
amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada; 
III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de 
procedimentos de auditoria não apropriados; 
IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente 
alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante. 
a) V, V, F, V 
b) F, V, V, V 
c) V, V, V, F 
d) F, F, F, V 
e) V, F,V, F 
Resolução: 
Alternativa I - FALSO. De acordo com o apêndice 2 da NBC TA 530, temos que: 
"Quanto mais alta a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra 
precisa ser para que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa 
razoável da taxa real de desvio". 
Alternativa II - VERDADEIRO. É o que afirma o item 8 da NBC TA 530, 
conforme transcrito abaixo: 
"8. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser 
selecionada". 
Alternativa III - VERDADEIRO. Temos no item 5D e A1 da NBC TA 530 que: 
"5(d) - Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue 
a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao 
risco de amostragem", e 
"A1. Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de 
procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da 
evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um 
desvio". 
Alternativa IV - VERDADEIRO. Está de acordo com o exposto pelo item A21 da 
NBC TA 530: 
"A21. Para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra 
inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de 
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distorção relevante, a menos que sejam obtidas evidências adicionais de 
auditoria que comprovem a avaliação inicial". 
Gabarito 49: B. 
 
50- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal / 2009) O auditor, ao 
realizar o processo de escolha da amostra, deve considerar: 
I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de 
amostragem; 
II. que estratificação é o processo de dividir a população em subpopulações, 
cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características 
homogêneas ou similares; 
III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem, sem 
considerar os erros esperados. 
a) Somente a I é verdadeira. 
b) Somente a II é verdadeira. 
c) I e III são verdadeiras. 
d) Todas são falsas. 
e) Todas são verdadeiras. 
Resolução: 
Alternativa I - Errado. De acordo com o item 5 da NBC TA 530, unidade de 
amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população. 
Alternativa II - Certo. A NBC TA 530 diz, em seu item 5, que "estratificação 
é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um 
grupo de unidades de amostragem com características semelhantes". 
Alternativa III - Errado. O "erro esperado" deve ser considerado, como 
afirma o item A10 da NBC TA 530: "O nível de risco de amostragem que o 
auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto 
menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho 
da amostra". 
Gabarito 50: B. 
 
51- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal / 2009) No processo de 
amostragem o LSE - Limite Superior de Erro para superavaliações é 
determinado pela: 
a) soma do erro projetado e da provisão para risco de amostragem. 
b) divisão da população pela amostra estratificada. 
c) soma do erro estimado e da confiabilidade da amostra. 
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d) divisão do erro total pela população escolhida. 
e) subtração do erro total, do desvio das possíveis perdas amostrais. 
Resolução: 
A fórmula básica para que o auditor obtenha o limite superior de erro (LSE) para 
superavaliação é: LSE = EP + PRA, onde EP é o erro projetado e PRA é a provisão 
para risco de amostragem. 
Gabarito 51: A. 
 
52- (ESAF / Auditor do Tesouro Municipal de Natal / 2008) A relação 
existente entre o fator de confiabilidade com a amostra é: 
a) quanto mais baixo for o fator de confiabilidade, maior será o tamanho da 
amostra. 
b) não existir no modelo a expectativa de risco de aceitação incorreta. 
c) o fator de confiabilidade e a amostra devem ter correlação positiva. 
d) independente do fator de confiabilidade, o tamanho da amostra não varia. 
e) não correlacionar o fator de confiabilidade da amostra com o seu tamanho. 
Resolução: 
Fator de confiabilidade é o quanto se pode confiar no resultado obtido ao aplicar 
os procedimentos na amostra, de que estes representem a população da qual 
foram selecionadas. 
Se o auditor confia menos, ele precisa testar mais, e vice-versa, portanto, 
relação inversa. 
Gabarito 52: A. 
 
53- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2008) Sobre o tema 
"amostragem estatística em auditoria", segundo o que dispõe a NBC-T-11, é 
incorreto afirmar que: 
a) na seleção da amostra é vedada a seleção casual, a critério do auditor, 
baseada em sua experiência profissional. 
b) ao usar métodos de amostragem estatística ou não-estatística, o auditor deve 
projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra 
procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a 
proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. 
c) na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração, entre 
outros fatores: a população objeto da amostra; o tamanho da amostra e o risco 
da amostragem. 
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55- (ESAF / Auditor Fiscal do Tesouro RN / 2005) Das assertivas a 
seguir, identifique a que não está relacionada à determinação da amostra 
a) estratificação 
b) tamanho 
c) erro tolerável 
d) erro esperado 
e) seqüência 
Resolução: 
De acordo com a norma vigente à época da prova (NBC T 11.11), temos no seu 
item 11.11.2.1.2 que: 
"11.11.2.1.2. Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve 
levar em consideração os seguintes aspectos: 
a) os objetivos específicos da auditoria; 
b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra; 
c) a estratificação da população; 
d) o tamanho da amostra; 
e) o risco da amostragem; 
f) o erro tolerável; e 
g) o erro esperado". 
Atualmente, de acordo com o item 6 e 7 da NBC TA 530, temos que: 
"6. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade 
do procedimento de auditoria e as características da população da qual será 
retirada a amostra". 
"7. O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o 
risco de amostragem a um nível mínimo aceitável". 
Adiante na mesma norma, temos no item A5 e A6 que: 
"A5. (...)A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as 
eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características 
relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que 
constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem". 
"A6.A consideração do auditor sobre a finalidade do procedimento de auditoria, 
inclui um claro entendimento do que constitui desvio ou distorção". 
"A8. Ao considerar as características da população da qual a amostra será 
extraída, o auditor pode determinar que a estratificação ou a seleção com base 
em valores é apropriada". 
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Portanto, "sequência" não é um item considerado ao utilizar o procedimento de 
amostragem. 
Gabarito 55: E. 
 
56- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2004) O auditor, 
para determinar a extensão de um teste de auditoria, pode recorrer a técnicas 
de amostragem. 
Qual dos fatores abaixo não corresponde a um fator a ser levado em 
consideração na determinaçãoda amostra? 
a) tamanho da amostra 
b) risco de amostragem 
c) erro tolerável 
d) erro esperado 
e) uniformidade 
Resolução: 
De acordo com o item 6 e 7 da NBC TA 530, temos que "ao definir uma amostra 
de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de 
auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra", 
assim como ele deve "determinar o tamanho de amostra suficiente para 
reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável". 
Adiante na mesma norma, temos no item A5 a explicação de que a 
"consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais 
condições de desvio ou distorção ou outras características relacionadas com 
essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou 
distorção e qual população usar para a amostragem". 
A uniformidade não é um quesito levado em conta, conforme exposto acima, o 
que torna a alternativa "E" o gabarito da questão. 
Gabarito 56: E. 
 
57- (ESAF / AFRFB / 2002) Quando da aplicação da técnica de amostragem 
estatística em testes substantivos, quanto menor o tamanho da amostra: 
a) a taxa de desvio aceitável será maior. 
b) a quantificação do erro tolerável será maior. 
c) a taxa de desvio aceitável será menor. 
d) a quantificação do erro tolerável será menor. 
e) esta não afeta o erro tolerável nem o esperado. 
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Resolução: De acordo com o item 11.11.2.7.1 da NBC T 11.11, "o erro tolerável 
é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda 
assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria, sendo 
que quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra ". 
A mesma previsão encontra-se atualmente de acordo com o apêndice 3 da NBC 
TA 530, onde temos que "quanto menor for a distorção tolerável, maior o 
tamanho da amostra precisa ser", ou seja, existe uma relação inversa entre a 
distorção tolerável e o tamanho da amostra, o que torna a alternativa A o 
gabarito da questão. 
Gabarito 57: A. 
 
58- (ESAF / AFRFB / 2002) Executados, para cada item da amostra, os 
procedimentos de auditoria apropriados aos seus objetivos, os resultados da 
amostra devem ser avaliados pelo auditor conforme a sequencia a seguir: 
a) projetar os erros encontrados na amostra para a população, analisar qualquer 
erro detectado na amostra, reavaliar o risco de amostragem. 
b) reavaliar o risco de amostragem, analisar qualquer erro detectado na 
amostra, projetar os erros encontrados na amostra para a população. 
c) analisar qualquer erro detectado na amostra, reavaliar o risco de 
amostragem, projetar os erros encontrados na amostra para a população. 
d) reavaliar o risco de amostragem, projetar os erros encontrados na amostra 
para a população, analisar qualquer erro detectado na amostra. 
e) analisar qualquer erro detectado na amostra, projetar os erros encontrados 
na amostra para a população, reavaliar o risco de amostragem. 
Resolução: 
De acordo com a NBC T 11.11, em seu item 11.11.4.1, temos que: 
"11.11.4.1.1. Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos 
de auditoria apropriados, o auditor deve: 
a) analisar qualquer erro detectado na amostra; 
b) extrapolar os erros encontrados na amostra para a população; e 
c) reavaliar o risco de amostragem." 
Sendo assim, gabarito da questão é a alternativa "E". 
 
Atualmente, de acordo com a NBC TA 530, temos a seguinte sequência de 
atividades efetuadas pelo auditor, no que se refere a amostragem: 
1. Natureza e causa de desvios e distorções; 
2. Projeção de distorções; e 
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3. Avaliação do resultado da amostragem em auditoria. 
Sendo que, de acordo com o item 3, o auditor deve avaliar: 
"(a) os resultados da amostra ; e 
(b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para 
conclusões sobre a população que foi testada." 
Gabarito 58: E. 
 
59- (ESAF / AFRFB / 2002) O risco de amostragem em auditoria nos testes 
de procedimentos de comprovação pode ser assim classificado: 
a) subavaliação e superavaliação da confiabilidade. 
b) aceitação incorreta e superavaliação da confiabilidade. 
c) superavaliação da confiabilidade e rejeição incorreta. 
d) rejeição incorreta e subavaliação da confiabilidade. 
e) rejeição incorreta e aceitação incorreta. 
Resolução: 
De acordo com a NBC TA 530, "Risco de amostragem é o risco de que a 
conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a 
população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria”. 
No que se refere aos procedimentos substantivos, a NBC T 11 em seu item 
11.11.2.6.2-2 classifica o risco em: 
"a) Risco de rejeição incorreta: é o risco de que, embora o resultado da 
aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de 
que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas está, 
relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, não está; 
b) Risco de aceitação incorreta: é o risco de que, embora o resultado da 
aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de 
que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas não está, 
relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, está". 
Gabarito 59: E. 
 
60- (ESAF / AFRFB / 2002) O auditor deve reavaliar o risco de amostragem 
quando o: 
a) erro tolerável excede os erros da população. 
b) risco de controle excede o risco de rejeição. 
c) erro da população excede o erro tolerável. 
d) risco de aceitação excede o de rejeição. 
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e) erro tolerável excede o risco de detecção. 
Resolução: 
O risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em 
amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo 
procedimento de auditoria. 
De acordo com a NBC T 11.11, item 11.11.4.4.3 "quando o erro projetado (para 
população) exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação 
anterior do risco de amostragem (...)". 
Temos atualmente a previsão na NBC TA 530, em seu item A22: 
"Quando a distorção projetada mais a distorção anômala, se houver, excederem 
uma distorção tolerável, a amostra não fornece uma base razoável para 
conclusões sobre a população que foi testada". 
Gabarito 60: C. 
 
61- (ESAF / AFRFB / 2002) Ao determinar o tamanho de uma amostra, o 
auditor deve considerar: 
a) tamanho da população, risco de amostragem e erro esperado. 
b) tamanho da população, erro tolerável e erro esperado. 
c) risco da população, risco de controle e erro esperado. 
d) risco de amostragem, erro tolerável e erro esperado. 
e) risco de detecção, tamanho da população e desvio aceitável. 
Resolução: De acordo com o item 11.11.2.5.1 da NBC T 11.11, o auditor "ao 
determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de 
amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados". 
Atualmente, temos na NBC TA 530 em seu item 6 e 7 que: 
"6. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade 
do procedimento de auditoria e as características da população da qual será 
retirada a amostra"; 
"7. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta 
o tamanho da amostra exigido". 
De acordo com o apêndice 2 e 3 da NBC TA 530, o tamanho da população não 
influencia no tamanho da amostra, considerando que para grandes populações 
o tamanho tem pouca influência

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