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Relatório Técnico em Petroquímica - FINALIZADO

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IFPE - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - 
CAMPUS IPOJUCA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM PETROQUÍMICA 
 
 
 
 
PATRÍCIA DA SILVA SANTANA 
 
 
 
 
 
IPOJUCA 
PERNAMBUCO – BRASIL 
2020 
2 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM PETROQUÍMICA 
 
 
 
PATRÍCIA DA SILVA SANTANA 
 
 
 
Dados do Estágio: 
 
Nome da empresa: Norsa Refrigerantes (Solar Coca-Cola) 
Endereço do Local do Estágio: Complexo Portuário de Suape – Rod. PE 060, 
S/N- Engenho Serraria, Cabo de Santo Agostinho – PE, 54520-992 
 
Nome do Supervisor de estágio na Empresa: Luiz Mário Lourenço 
Função: Operador de Produção I 
 
Nome do prof. Orientador de estágio no IFPE: Nelson Sobrinho 
Nome do prof. Coordenador de estágio do curso no IFPE: Iram Alves 
Início: 04 / 06 / 2019 Término: 13 / 09 / 2019 
Nº horas semanais: 44 horas 
Total de horas de estágio: 420 horas 
 
 
IPOJUCA 
PERNAMBUCO – BRASIL 
 2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ...................................................................... 6 
2.1 APRESENTAÇÃO .................................................. Erro! Indicador não definido. 
3. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES .................................................................... 7 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 7 
4.1.1 CAPTAÇÃO.................................................................................................... 8 
4.1.2 CLARIFICAÇÃO............................................................................................. 9 
4.1.3 COAGULAÇÃO .............................................................................................. 9 
4.1.4 FLOCULAÇÃO ............................................................................................ 10 
4.1.5 DECANTAÇÃO ............................................................................................ 10 
4.1.6 DESINFECÇÃO ............................................................................................ 11 
4.1.7 FILTRAÇÃO EM FILTRO DE AREIA E ANTRACITO ................................. 11 
4.1.8 FILTRAÇÃO EM LEITO DE CARVÃO ATIVADO ........................................ 12 
4.1.9 POLIMENTO................................................................................................. 12 
4.1.10 DESINFECÇÃO POR RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA (UV) ........................ 13 
4.1.11 OSMOSE REVERSA .................................................................................. 13 
4.2 ETE – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES .................................... 14 
4.2.1 ENTRADA DO EFLUENTE – PRÉ-TRATAMENTO ........................................ 15 
4.2.2 TANQUE DE EQUALIZAÇÃO/ACIDIFICAÇÃO OU “BUFFERTANK” ....... 15 
4.2.3 TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO ................................................................. 15 
4.2.4 REATOR ANAERÓBICO ............................................................................. 15 
4.2.5 TANQUE DE AERAÇÃO .............................................................................. 16 
4.2.6 CLARIFICADOR SECUNDÁRIO.................................................................. 16 
4.2.7 ADENSADOR DE LODO ............................................................................. 17 
4 
4.2.8 CAIXA DE DESINFECÇÃO .......................................................................... 17 
4.3 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS ....................................................................... 17 
4.3.1 ANÁLISE DE pH .......................................................................................... 18 
4.3.2 ANÁLISE DE TURBIDEZ ............................................................................. 19 
4.3.3 ANÁLISE DE ALCALINIDADE .................................................................... 20 
4.4 COLETAS MICROBIOLÓGICAS ........................................................................ 22 
4.5 LAUDOS DE ANÁLISES EXTERNAS MÉRIEUX NUTRISCIENCES (BIOAGRI) E 
PLANILHA DE QUALIDADE DE EFLUENTES ........................................................ 23 
4.6 FORMULÁRIO PCC – PONTO CRÍTICO DE CONTROLE ................................ 25 
5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO ........................................................................ 26 
9. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas 
durante o tempo de experiência na Norsa Refrigerantes (Solar Coca-cola). Essa 
experiência permite o crescimento profissional/pessoal, de modo a que possa ser 
aplicado o que foi vivenciado durante o curso, o que é de suma importância para minha 
formação acadêmica como Técnica em Petroquímica, pois nela, é vivenciado as 
operações unitárias que envolvem a Estação de Tratamento de Afluentes (ETA) e a 
Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), tanto como, o contato com os produtos 
químicos que são utilizados para o tratamento dos mesmos, as análises físico-
químicas, em que consiste na avaliação da água para a produção de refrigerantes e 
outras bebidas que a empresa oferece, e também, se o efluente está nas condições 
adequadas para ser despejado na natureza conforme as leis ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
 
A Solar Coca-cola é uma empresa brasileira, que nasceu da fusão de três 
engarrafadoras: Norsa, Renosa e Guararapes. Sendo o 2° maior fabricante do sistema 
Coca-cola do Brasil, uns dos 15 maiores fabricantes do sistema Coca-cola no mundo, 
umas das 10 maiores empresas do Nordeste, possuindo 13 fábricas e 36 centros de 
distribuição, atuando em todos os estados do Nordeste, no Mato Grosso e parte do 
Tocantins e Goiás. A empresa realiza o tratamento água, na qual é utilizada na 
produção de suas bebidas, buscando assegurar a qualidade do tratamento, através 
de análises físico-químicas, para garantir que os parâmetros estejam dentro das 
especificações da divisão Brasil da The Coca-cola Company. Na figura 1 podemos ver 
a planta empresa e a localização das áreas: 
 
 
 
Figura 1 – Solar Coca- cola Suape. 
Fonte: Solar Coca- cola 
 
 
 
 
 
7 
3. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
Durante o período de atuação na área, as atividades programadas que foram 
desenvolvidas estão relacionadas a ETA e ETE, que são de suma importância, pois é 
o ponto inicial para a produção das bebidas oferecidas pela empresa, no qual devem 
respeitar os parâmetros estabelecidos pela divisão do Brasil da The Coca-cola 
Company. No setor ETA/ETE, foram desempenhadas as seguintes atividades: 
 
 Análises físico-químicas; 
 Coletas microbiológicas; 
 Baixar laudos de análises externas para preenchimento da planilha de qualidade de 
efluentes; 
 Preenchimento e envio do formulário PCC – Ponto crítico de controle. 
 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Nesta seção, será apresentado um breve resumo do funcionamento da ETA da 
empresa Solar Coca-cola e as análises desenvolvidas em laboratório, também como 
outras atividades. 
 
 
4.1 ETA – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE AFLUENTES 
 
Na figura abaixo é mostrado o fluxograma da Estação de Tratamento de 
Afluentes da empresa Solar Coca-cola: 
 
8 
 
Figura 2: Fluxograma estação de tratamento de efluentes 
Fonte: Solar Coca-cola 
 
4.1.1 CAPTAÇÃO 
 
A captação é feita da barragem de Utinga, no qual recebe água do rio 
Ipojuca através da adutora de Ipojuca. A Compesa é a responsável por essa capitação 
e abastecimento do Complexo Industrial de Suape. Também é capitada água da 
chuva, através de um sistema dereproveitamento de água de chuva pelo telhado da 
indústria. As águas provenientes da Compesa e das chuvas encontram-se em seu 
estado bruto. Inicia-se então as etapas de admissão da água bruta que será submetida 
a um tratamento específico. No caso das águas da chuvas é necessário realizar o 
9 
descarte dos primeiros 250 litros de água para cada 1000 m2 de telhado. Após 
descarte, inicia-se a capitação filtrando e desinfectando a água e armazenando. 
 
4.1.2 CLARIFICAÇÃO 
 
É a etapa mais importante do tratamento primário da água. O objetivo é a 
remoção dos materiais finamente divididos presentes na água e também materiais 
coloidais. Envolve três etapas fundamentais: coagulação, floculação e sedimentação 
ou decantação. 
Antes dessas etapas é feita uma pré-cloração que visa à inibição de materiais 
orgânicos (algas, lodos – fouling ou biomassa) possíveis de crescerem nas tubulações 
e caixas de armazenamento. O agente usado para o processo é o hypocal (cal 
clorado) que é injetado antes do processo de clarificação. 
Eventualmente podem ser utilizados outros agentes desinfetantes tais como: 
peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro, hipoclorito de sódio ou de cálcio. O 
procedimento convencional começa pelos ensaios de turbidez, pH, alcalinidade e 
sólidos totais dissolvidos (SDT). 
 
4.1.3 COAGULAÇÃO 
 
A coagulação consiste na adição de um coagulante processador da neutralização 
das cargas negativas suspensas na água. Os sólidos suspensos presentes na água 
decantam muito lentamente o que inviabiliza sua decantação natural ao longo do 
tempo. Além disto, a maioria destas partículas apresenta sua superfície carregada 
eletricamente, proveniente da adsorção de íons (principalmente hidroxilas) presentes 
na água. As cargas elétricas aumentam a repulsão e dificultam a aglomeração das 
partículas e a formação de agregados maiores e de mais fácil decantação. A 
neutralização consiste na eliminação destas cargas para facilitar a aglomeração e 
consequentemente a decantação. A coagulação está intimamente ligada à 
neutralização, uma vez que consiste na aglutinação das partículas, para que as 
mesmas se tornem maiores e possam sedimentar rapidamente. 
O coagulante utilizado é o policloreto de alumínio (Aln(OH)m(Cl3)n-m) (Panfloc) que 
é um composto inorgânico, completamente solúvel em água, e devido ao grande 
10 
volume e da estrutura polimérica dos flóculos gerados, o produto tem uma propriedade 
eficiente de floculação numa grande faixa de pH, inclusive a baixas temperaturas e é 
usado em larga escala no tratamento e clarificação de águas. 
O policloreto de alumínio (PROPAC 600) ao ser adicionado reage com a 
alcalinidade natural da água ou adicionada de Carbonato de Sódio Na2CO3 (Barrilha), 
para formar “polímeros”, como o hidróxido de alumínio. Os hidróxidos formados 
(compostos coloidais insolúveis) possuem carga superficial positiva. Esses 
“polímeros” neutralizam as cargas negativas dos colóides em suspensão na água, 
encapsulando-os dentro de sua estrutura floculenta. Os flocos relativamente densos 
precipitam deixando a água livre de turbidez, compostos orgânicos, ferro, alcalinidade, 
matéria coloidal, bactéria e cor. O carvão é adicionado para eliminar o gosto, que por 
ventura possa surgir, durante este processo. Esses produtos químicos: hypocal, 
policloreto de alumínio, carbonato de sódio (barrilha) e carvão ativado são injetados 
no reator que fica empregado na própria tubulação de entrada do floculador. Esse 
reator tem o objetivo de acelerar a reação de coagulação. 
 
4.1.4 FLOCULAÇÃO 
 
A floculação corresponde a etapa de crescimento dos flocos, após a 
coagulação, é o condicionamento físico-químico (aglutinação) que permite o 
crescimento dos núcleos participantes para se obter rápida decantação. Durante esta 
etapa, a velocidade da água deve ser suficiente para promover o contato entre os 
coágulos, sem ser demasiadamente alta para que não venha a produzir a quebra dos 
mesmos. 
 
4.1.5 DECANTAÇÃO 
 
Este processo ocorre em tanques, devido a ação da gravidade os flocos, 
com as impurezas e partículas, estão maiores e mais pesados, por isso ficam 
depositados no fundo do tanque. No processo de clarificação a dosagem dos produtos 
químicos para o tratamento varia principalmente com a turbidez da água bruta, o pH 
da zona de reação (6,0 – 7,5), e % de floculação. Portanto, é realizado o teste em um 
11 
“jartest” diariamente para verificar a quantidade de reagente a ser dosado, bem como 
a medição da vazão de litros/hora. Todos os parâmetros de dosagem são ajustados 
em função da vazão de água bruta. E a concentração dos produtos adequados ao 
tratamento, deve ser imputada de acordo com outras variáveis. 
 
4.1.6 DESINFECÇÃO 
 
O objetivo principal é resguardar a água de contaminantes microbiológicos, 
algas, matérias orgânicas e oxidar alguns minerais, como ferro e manganês. O 
principal agente utilizado é o cloro. Como a água é mantida num reservatório da ETA 
mantêm-se um teor relativamente alto de cloro para garantir esta potabilidade. Na 
cloração é adicionado a água o hipoclorito de cálcio (hypocal). 
Para uma desinfecção efetiva, é necessário um período de reação de no 
mínimo 20 minutos. A eficiência da cloração é extremamente dependente do valor do 
pH. Em particular, em águas contaminadas organicamente, o gosto e os odores 
desagradáveis podem ser combatidos com a cloração da água. No processo é 
injetado o cloro na entrada do floculador e antes dos filtros de areia, mantendo uma 
concentração de 1 a 6 ppm. 
O cloro aplicado a água reage, podendo produzir vários compostos, com 
capacidades diferentes de desinfecção, inclusive inativos. 
Os compostos que são formados: 
- HOCI excelente desinfetante predomina em pH abaixo de 6,0; 
- OCI- desinfetante menos ativo predomina em pH acima de 7,5; 
- Dicloroamina bom desinfetante predomina em pH abaixo de 6,0; 
- Monocloroamina desinfetante pouco ativo predomina em pH acima de 7,5 . 
 
4.1.7 FILTRAÇÃO EM FILTRO DE AREIA E ANTRACITO 
 
Pode ser considerada como etapa complementar da clarificação. Sua 
finalidade principal é a retenção dos flocos leves provenientes da clarificação. Após o 
tratamento químico no floculador e a desinfecção com cloro, a água passa por filtros 
de areia que funcionam como retentores de sólidos suspensos que podem ter sido 
12 
arrastados pela água provinda do sistema de floculação. A filtração é feita em filtros 
de gravidade com fluxo descendente. 
A montagem tradicional convencional de um filtro de areia industrial 
consiste de uma série de camadas justapostas de materiais diversos, incluindo 
antracito, areia fina, pedrisco fino, pedrisco médio, brita média e brita grossa. 
Atualmente, as camadas mais grosseiras dos diversos materiais utilizados no leito 
filtrante estão sendo substituídas pelas crepinas (são dispositivos retentores ou 
mesmo “bicos” que são instalados em filtros que permitem a passagem de água pelo 
equipamento e retém a passagem de material filtrante evitando o arraste do mesmo), 
especialmente em filtros a gravidade, para grandes volumes de água. 
 
4.1.8 FILTRAÇÃO EM LEITO DE CARVÃO ATIVADO 
 
A água semi-tratada armazenada é filtrada em leito de carvão ativado para 
completa remoção do cloro livre, onde sua eficácia é monitorada através do medidor 
de cloro in line, bem como a remoção de matéria orgânica suspensa que ainda 
possam estar presentes na água, agentes estes que causam gosto e cor na água 
filtrada. 
O filtro é constituído por um vaso metálico a pressão com uma camada de 
carvão ativado, disposto internamente sobre um fundo provido de coletores em inox. 
A montagem tradicional convencional de um filtro de carvão industrial descendente 
consiste em camadas justapostas de areia, brita e carvão ativado. 
Após a filtragem a água já está apta a ser encaminhada para ser usada nas 
caldeiras e torres de resfriamento,mas para os processos de fabricação e 
envasamento a água ainda passa por mais duas etapas, polimento e desinfecção UV. 
 
4.1.9 POLIMENTO 
 
O filtro polidor tem como função eliminar partículas finamente divididas presentes 
na água tratada oriundas do filtro de carvão. Os cartuchos são constituídos de 
polipropileno, 30 micra absolutos e fator beta 1000 (isto é para cada 1000 partículas 
maiores do que 30 micra presentes na água, que existe a probabilidade de passar no 
máximo 1 partícula), com duplo oring de silicone com trava fixado somente no fundo 
13 
da carcaça, sem a possibilidade de erros na colocação e by-pass de partículas. Após 
passar pelo sistema ultravioleta, a água está apta a ser usada no processo de 
produção. 
Os filtros polidores são fabricados com aço inox 304 e 316L. Suas carcaças 
e acessórios possuem acabamento tipo sanitário. Atendem demandas de baixas a 
altas vazões. Como principal característica destaca-se a carcaça desmontável que 
permite a limpeza e assepsia total da área de filtração, evitando contaminação e 
proliferação de bactérias. Depois de polida a água segue para dois caminhos, parte 
para desinfecção ultravioleta e parte para osmose reversa. 
 
4.1.10 DESINFECÇÃO POR RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA (UV) 
 
Na desinfecção ultravioleta, a água é exposta a uma curta onda de luz 
ultravioleta. É um germicida efetivo e não afeta a qualidade da água. 
A energia ultravioleta causa a inativação de microrganismos interferindo no 
DNA, evitando assim a multiplicação de vírus, bactérias e outros microrganismos. 
A radiação UV usada para desinfecção é gerada artificialmente por 
lâmpadas de vapor de mercúrio. Quando penetra no corpo dos microrganismos altera 
seu código genético e impossibilita a reprodução. A radiação UV possui alta eficiência, 
mantém as características naturais da água como sais minerais e propriedades físico-
químicas não necessitam de transporte e manuseio de produtos tóxicos e possui 
rápida ação na descontaminação. 
 
4.1.11 OSMOSE REVERSA 
 
A osmose reversa é um processo de separação em que um solvente é 
separado de um soluto de baixa massa molecular por uma membrana permeável ao 
solvente e impermeável ao soluto. Isso ocorre quando se aplica uma grande pressão 
sobre este meio aquoso, o que contraria o fluxo natural da osmose. Por essa razão o 
processo é denominado osmose reversa. 
Na osmose, o solvente se desloca do meio hipotônico no sentido do meio 
hipertônico e chega ao final do processo quando os dois meios encontram-se em 
equilíbrio de concentração. Como o próprio nome diz, acontece em sentido contrário 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_separa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_separa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solvente
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solvente
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soluto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soluto
http://www.infoescola.com/fisico-quimica/hipertonico-e-hipotonico/
http://www.infoescola.com/fisico-quimica/hipertonico-e-hipotonico/
http://www.infoescola.com/fisico-quimica/osmose-reversa/
http://www.infoescola.com/fisico-quimica/osmose-reversa/
14 
ao da osmose. Nela, o solvente se desloca no sentido da solução mais concentrada 
para a menos concentrada, isolando-se assim, o soluto. Este processo acontece em 
diversos meios naturais, inclusive nas células do corpo humano. 
 
4.2 ETE – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES 
 
Na figura abaixo é mostrado o fluxograma da Estação de Tratamento de 
Efluentes da Solar Coca-cola: 
 
 
Figura 3: Fluxograma estação de tratamento de afluentes 
Fonte: Solar Coca-cola. 
 
15 
 
4.2.1 ENTRADA DO EFLUENTE – PRÉ-TRATAMENTO 
 
 O pré-tratamento tem por finalidade promover a separação de sólidos 
presentes no efluente bruto. O efluente bruto da fábrica chega até a ETE com o auxílio 
de bombas, em sua entrada, o mesmo passa por um gradeamento para a retirada de 
material grosseiro, como tampas, canudos e etc. Segue para Caixa de areia, onde 
será removido através de sedimentação os materiais de menor tamanho, sem que 
haja remoção conjunta de sólidos orgânicos. Seguindo para Calha Parshall, que serve 
para visualizar a vazão de entrada do efluente. 
 
4.2.2 TANQUE DE EQUALIZAÇÃO/ACIDIFICAÇÃO OU “BUFFERTANK” 
 
Consiste na homogeneização do meio líquido e minimização de "picos" de 
vazões existentes no início do tratamento de efluentes. Reações biológicas 
transformam as longas cadeias hidrocarbônicas em substâncias mais simples, a 
maioria ácidos graxos, que por esta razão promovem uma acidificação espontânea no 
efluente, reduzindo o seu pH (quando abaixo de 10) para valores próximos do neutro, 
sem a necessidade de utilização de produtos químicos. O “buffertank” tem a função 
de permitir a hidrólise e acidificação do efluente bruto). 
. 
4.2.3 TANQUE DE NEUTRALIZAÇÃO 
 
Recebe as diversas correntes e dosagem de produtos químicos (corretores 
de pH e nutrientes), efetuando uma eficaz homogeneização. Permite que as reações 
químicas ocorram no seu interior de forma a efetuar a correção do pH e o envio de um 
maior volume de efluente para o reator anaeróbio. O efluente sai do tanque de 
neutralização com o pH ajustado na faixa de 6,5 a 7,5; em que o efluente equalizado 
é bombeado para o reator anaeróbio. Mas antes de entrar no reator, o efluente passa 
pelos equipamentos de linha que são: pHmetro e o medidor de vazão. 
 
4.2.4 REATOR ANAERÓBICO 
 
16 
Ao sair do tanque de neutralização, o efluente seguirá para o reator, 
passando antes por um reciclo, cuja finalidade é reduzir o pH de entrada para 6,5 a 
7,5. O processo de biodigestação anaeróbia para a geração de biogás (gás metano + 
CO2), é um processo microbiológico em que o substrato, composto de matérias 
orgânicas complexas solúveis e insolúveis é primeiramente atacado por uma classe 
de micro-organismos denominados de fermentativos. As moléculas orgânicas são 
solubilizadas, hidrolisadas e convertidas em ácidos orgânicos (ácidos graxos, lático, 
fórmico e aminoácidos), etanol, hidrogênio e dióxido de carbono. 
O efluente bruto já acidificado ingressa no digestor anaeróbio, onde o 
hidrogênio e os ácidos graxos (AGV) são transformados em biogás, por consequência 
da ação dos micro-organismos metanogênicos, de características anaeróbias. 
O biogás neste trajeto é liberado para as câmaras de armazenamento. O 
efluente tratado após passar pelas placas de sedimentação, deságua em um coletor 
instalado na parte central do tanque, em que é conduzido para um tanque de serviço. 
 
4.2.5 TANQUE DE AERAÇÃO 
 
Serve para dar o polimento final no efluente. É a última fase do processo 
biológico combinado, que é remover a pequena porção de matéria orgânica ainda 
presente no efluente tratado pelo processo anaeróbio. 
O efluente proveniente da fase anterior de tratamento ingressa e deixa o 
tanque de aeração pela parte superior. Neste tanque são realizadas as reações 
bioquímicas, onde as matérias orgânicas e outras substâncias biodegradáveis são 
transformadas em CO2 + H2O + novos micro-organismos (lodo), que são enviados 
juntamente com o efluente tratado para o clarificador secundário. 
Para a realização das referidas reações aeróbias, o tanque de aeração 
recebe um determinado suprimento de oxigênio (ar), que é provido por aeradores 
superficiais ou sistemas de difusão de ar. 
 
4.2.6 CLARIFICADOR SECUNDÁRIO 
 
Do tanque de aeração, biomassa e demais sólidos, o efluente tratado é 
enviado por gravidade, para o clarificador secundário, onde as fases líquida e sólida 
17 
são separadas. O clarificador secundário é do tipo convencional e circular, com seção 
cilíndrica e fundo de tronco-cônico, assistido por uma ponte removedora de lodo. 
O lodo e demais sólidos se sedimentam na região tronco-cônica e são 
raspados pela ponte removedora, e direcionados para a seção reta do seu fundo. 
Parte da fase sólida separada pelo equipamento, formada basicamentepor biomassa 
(lodo, micro-organismos) é bombeada novamente para o tanque de aeração e o 
restante (excesso) para o sistema de desaguamento. 
O retorno de parte da biomassa para o tanque de aeração é necessário 
para que o processo de lodos ativados convencional se torne mais eficaz, estável, 
seguro e permitindo menores dimensões para o referido tanque, quando comparado 
a outros processos similares. Este reciclo de lodo, permite que dentro do tanque de 
aeração residam e se desenvolvam micro-organismos mais jovens, identificados pela 
idade do lodo e também a presença de um maior volume de biomassa ativa (MLSS). 
 
4.2.7 ADENSADOR DE LODO 
 
O excesso de lodo proveniente do clarificador secundário é bombeado para 
um espessador de lodo, formado nesta configuração, por um tanque circular. A função 
básica do sistema de adensamento é concentrar uma maior quantidade de sólidos no 
lodo. O tanque é alimentado pela parte inferior e tem tempo suficiente para que os 
sólidos (lodos) se sedimentem no seu fundo (região tronco-cônica), de onde são 
bombeados para o sistema de desidratação. O lodo com uma maior concentração de 
sólidos é bombeado para o sistema de desidratação. 
 
4.2.8 CAIXA DE DESINFECÇÃO 
 
Essa é a última etapa do efluente, onde o mesmo recebe uma dosagem de 
cloro a 0,2 ppm, para eliminar os microrganismos presentes. 
 
4.3 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS 
 
18 
A água que é utilizada para a produção das bebidas, recebe o tratamento 
adequado na própria planta. Para assegurar a qualidade do tratamento, e garantir que 
esteja dentro dos parâmetros estabelecidos pela divisão do Brasil The Coca-cola 
company. São realizadas algumas análises, tais como: 
 
4.3.1 ANÁLISE DE pH 
 
 O pH refere-se ao potencial hidrogeniônico e representa um índice que 
indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. A escala de pH 
é uma maneira de indicar íons de hidrogênio (H+) numa solução. Esta escala varia de 
0 (acidez máxima) e 14 (acidez mínima ou basicidade máxima). Para análises 
realizadas na ETA, as amostras são coletadas em alguns pontos das fases do 
tratamento. 
A análise é realizada no pHmetro da Metler Toledo pelo método de eletrólise 
medindo-se a diferença de potencial. 
 
 
MATERIAIS E REAGENTES: 
 
- Potenciometro (pHmetro); 
- Béquer de 50 mL; 
- Pisseta; 
- Papel absorvente; 
- Soluções tampões; 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1. Ligar o aparelho e esperar a sua estabilização; 
2. Lavar os eletrôdos com água destilada e enxugá-los com papel absorvente; 
3. Calibrar o aparelho com as soluções padrão (pH 4, 7 e/ou 10); 
4. Lavar novamente os eletrôdos com água destilada e enxugá-los; 
5. Introduzir os eletrôdos no béquer com amostra a ser examinada e fazer a leitura; 
6. Lavar novamente e deixá-los imersos em solução de KCl 3 mol/L; 
19 
7. Desligar o aparelho. 
 
 
PONTO DE COLETA PARÂMETRO 
Misturador 6 a 7,5 
Água tratada (UV) > 4,9 
Saída da água bruta > 4,9 
Saída da UF > 4,9 
 
Figura 4: tabela dos pontos para análise de pH. 
Fonte: Solar Coca-cola 
 
4.3.2 ANÁLISE DE TURBIDEZ 
 
 A turbidez é um dos parâmetros de qualidade para avaliação das 
características físicas da água bruta e tratada. O valor máximo permitido para água 
tratada é de 1 NTU (unidade nefelométrica de turbidez) na saída das estações de 
tratamento de água e 5 NTU em qualquer ponto da rede de distribuição. A turbidez é 
causada pela presença de materiais sólidos em suspensão, como: matérias orgânicas 
e inorgânicas finamente divididas, organismos microscópicos, algas, etc. 
A análise é realizada no aparelho turbidímetro Hach pelo o método de 
absorção e refração da luz. 
 
 MATERIAIS: 
 
- Turbidímetro; 
- Cubeta. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1. Aferir o equipamento com amostra padrão de 0,02 NTU; 
2. Abastecer a outra cubeta com a amostra; 
3. Limpar a cubeta externamente com álcool ou acetona; 
20 
4. Agitar suavemente a amostra para deixar em suspensão quaisquer partículas que 
possam ter sedimentado; 
5. Colocar amostra no turbidímetro e fazer a leitura. 
 
 
PONTO DE COLETA PARÂMETRO 
Saída da água bruta 0 - 150 NTU 
Decantador ≤ 2 NTU 
Câmaras de areia < 0,30 NTU 
Caixa semi-tratada < 0,30 NTU 
Água tratada (UV) < 0,30 NTU 
 
Figura 5: tabela de pontos de coletas para análise de turbidez. 
Fonte: Solar Coca-cola 
 
4.3.3 ANÁLISE DE ALCALINIDADE 
 
Alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem para 
neutralizar ácidos sem perturbar de forma extrema as atividades biológicas que nele 
decorrem (efeito tampão natural da água). Este parâmetro, normalmente usado para 
descrever a qualidade da água, é um fator de capacidade e não de intensidade (como 
o pH), daí que uma solução com pH neutro possa ter alcalinidade considerável. 
A alcalinidade é devida principalmente aos carbonatos e bicarbonatos e, 
secundariamente, aos íons hidróxidos, silicatos, boratos, fosfatos e amônia. A 
alcalinidade total é a soma da alcalinidade produzida por todos esses íons. 
Valores elevados de alcalinidade estão associados a processos de 
decomposição da matéria orgânica e a alta taxa respiratória de microrganismos, com 
liberação e dissolução do gás carbônico (CO2) na água. A maioria das águas naturais 
apresenta valores de alcalinidade na faixa de 30 a 500 mg/L de CaCO3. 
A medida da alcalinidade é de fundamental importância durante o processo 
de tratamento de água, pois, é em função do seu teor que se estabelece a dosagem 
dos produtos químicos utilizados. Normalmente as águas superficiais possuem 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
http://pt.wikipedia.org/wiki/PH
http://pt.wikipedia.org/wiki/PH
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicarbonato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicarbonato
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Don
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Don
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidr%C3%B3xido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidr%C3%B3xido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silicato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silicato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Borato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Borato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%B4nia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%B4nia
21 
alcalinidade natural em concentração suficiente para reagir com o sulfato de alumínio 
nos processos de tratamento. Quando a alcalinidade é muito baixa ou inexistente há 
a necessidade de se provocar uma alcalinidade artificial com aplicação de substâncias 
alcalinas tal como cal hidratada ou Barrilha (carbonato de sódio) para que o objetivo 
seja alcançado. Quando a alcalinidade é muito elevada, procede-se ao contrário, 
acidificando-se a água até que se obtenha um teor de alcalinidade suficiente para 
reagir com o sulfato de alumínio ou outro produto utilizado no tratamento da água. 
O método de determinação de alcalinidade é por titulação com ácido 
sulfúrico. 
 
 
PONTO DE COLETA PARÂMETRO 
Saída da água bruta < 85 ppm 
Caixa semi-tratada < 85 ppm 
Água tratada (UV) < 85 ppm 
 
Figura 6: tabela de pontos de coletas para análise de alcalinidade. 
Fonte: Solar Coca-cola 
 
MATERIAIS E REAGENTES: 
 
- Pipeta volumétrica; 
- Erlenmeyer de 250 mL; 
- Bureta de 50 mL; 
- Solução “P” (fenolftaleína 0,5%); 
- Solução “T” (tiossulfato de sódio 2,5%); 
- Indicador metil púrpura; 
- Solução de ácido sulfúrico 0,02 N; 
 
PROCEDIMENTO: 
 
 Alcalinidade parcial 
22 
 
- Transferir 100 ml da amostra, para um erlenmeyer; 
- Adicionar 2 gotas de solução “T” (tiossulfato de sódio 2,5%); 
- Adicionar 3 a 4 gotas da solução “P” (fenolftaleína 0,5%); 
- Agitar para homogeneizar a amostra; 
- Caso não haja mudança de coloração, reportar a alcalinidade P como zero. 
 Alcalinidade total 
 
- Na amostra proveniente da alcalinidade Parcial, adicionar4 gotas da solução 
“MP” (metil púrpura); 
- Titular com ácido sulfúrico N/50, até a mudança de coloração verde para levemente 
rosa no ponto final. 
 
Cálculo: 
 
Alcalinidade= V x 10 x f 
 
Onde: 
V= volume gasto de H2SO4 (mL); 
f= fator da solução H2SO4 0,2 N. 
 
4.4 COLETAS MICROBIOLÓGICAS 
 
O tratamento de água destinada ao consumo humano inclui as etapas de 
floculação química, sedimentação de sólidos, clarificação e finalmente passa por 
radiação ultravioleta que visa a eliminação de micro-organismos patogênicos 
atingindo diretamente no seu DNA. Dependendo do uso da água, o controle de 
qualidade é definido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) através de 
valores-padrão que estabelecem os limites máximos aceitáveis para as características 
físicas, químicas e microbiológicas da água. 
Na ETA, todos os dias são coletados amostras de alguns pontos das fases 
de tratamento, a fim de identificar coliformes e bactérias que possam estar presentes. 
23 
Essas amostras são levadas para o Controle de qualidade (CQ) da empresa. Caso 
seja encontrado alguma normalidade, medidas serão tomadas no respectivo ponto. 
A importância de coletar amostras nesses pontos, é identificar quais deles 
merecem uma atenção maior, para que o produto final passe pelo controle de 
qualidade e chegue até o consumidor final com uma excelente qualidade. 
 
 
COLETAS SEMANAIS COLETAS DIÁRIAS 
Entrada e Saída da UV Entrada e Saída da UV 
Semi-Tratada 2 Semi-Tratada 2 
Saída UV 02 Saída dos Filtros de carvão 1,2 e 3 
Entrada e saída dos Filtros Polidores 1,2 e 3 Saída UV 02 
Saída dos Filtros de carvão 1,2 e 3 - 
Saída da água bruta - 
 
Figura 7: Pontos de coletas para análises microbiológicas 
Fonte: Solar Coca-Cola 
 
4.5 LAUDOS DE ANÁLISES EXTERNAS MÉRIEUX NUTRISCIENCES (BIOAGRI) E 
PLANILHA DE QUALIDADE DE EFLUENTES 
 
A solar Coca-cola terceiriza as análises para efluente tratado e água tratada 
que não possíveis de ser realizada na planta. A empresa responsável pelas análises 
é Mérieux NutriSciences (Bioagri) que semanalmente vai a empresa coletar as 
amostras, e mensalmente os resultados são disponibilizados no seu próprio site. Na 
figura abaixo, mostra o site no qual são disponilizados os resultados das análises 
externas: 
 
24 
 
Figura 8 – site de laudos de análises externas 
Fonte: https://www.merieuxnutrisciences.com/br/article/resultados-online 
 
 
Com os resultados em mãos, é preenchido uma planilha de qualidade de 
efluentes e logo após o supervisor do setor envia os dados do mês para a divisão do 
Brasil The Coca-cola Company para que possam acompanhar a qualidade de 
tratamento da unidade. Na figura abaixo, mostra a planilha de qualidade de efluentes 
da Solar Coca-cola no qual é preenchida com resultados das análises externas 
realizada pela empresa Mérieux NutriSciences: 
 
 
Figura 9 – Planilha de qualidade de efluentes 
Fonte: Solar Coca-cola 
 
https://www.merieuxnutrisciences.com/br/article/resultados-online
25 
4.6 FORMULÁRIO PCC – PONTO CRÍTICO DE CONTROLE 
 
É um formulário que existe para os três turnos com pontos específicos, 
onde cada técnico preenche e faz observações caso ocorra algum distúrbio no 
tratamento, no qual é enviado para o Sistema de Gestão Integrada (SGI) para 
acompanhamento da segurança de alimentos. Na figura abaixo, mostra o formulário 
de verificação PCC a empresa Solar Coca-cola: 
 
 
Figura 10: Formulário PCC 
Fonte: Solar Coca-cola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO 
 
O estágio é um processo indispensável para qualquer processo de 
aprendizagem, pois proporciona ao discente a vivência na área que escolheu seguir 
carreira e também, aplicar e aprimorar os conhecimentos adquiridos durante o curso. 
Além de promover o contato com elementos imprescendíveis para a formação do 
estudante e ao seu futuro profissional, desenvolvendo a capacidade de trabalho 
individual e em equipe, e adaptação sobre o processo produtivo fabril. 
O estágio foi primordial, pois um contato direto com algumas áreas, que de 
alguma forma se entrelaçam em algum processo, ajuda ampliar a percepção 
profissional e dessa forma faz fluir o processo produtivo. O contato com técnicas e 
ferramentas estudadas durante o curso foram observadas no dia a dia da fábrica. O 
processo de aprendizazem prático deveu-se em grande parte ao contato direto com 
profissionais experientes, bem como o trabalho em equipe para então atingir bons 
resultados. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
9. REFERÊNCIAS 
 
- CIÊNCA HOJE. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/artigo/de-que-forma-os-
microrganismos-podem-ajudar-na-purificacao-da-agua/ >. Acesso em 15 de jul. 2019. 
 
- EOS ORGANIZAÇÃO E SISTEMAS. Disponível em : < 
https://www.eosconsultores.com.br/tratamento-de-efluentes/ >. Acesso em 17 de Jul. 
2019 
 
- INFOESCOLA. Disponível em < https://www.infoescola.com/quimica/turbidez-da-
agua/ >. Acesso em 20 de jul. 2019. 
 
- PORTAL TRATAMENTO DE ÁGUA. Disponível em: < 
https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-da-alcalinidade/ >. 
Acesso em 22 de Jul. 2019. 
 
- TODA MATÉRIA. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ph/ >. 
Acesso em 25 de Jul. 2019 
 
 
http://cienciahoje.org.br/artigo/de-que-forma-os-microrganismos-podem-ajudar-na-purificacao-da-agua/
http://cienciahoje.org.br/artigo/de-que-forma-os-microrganismos-podem-ajudar-na-purificacao-da-agua/
https://www.eosconsultores.com.br/tratamento-de-efluentes/
https://www.infoescola.com/quimica/turbidez-da-agua/
https://www.infoescola.com/quimica/turbidez-da-agua/
https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-da-alcalinidade/
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ph/

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