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TEMA 5 - Usos da água

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Objetivos
Módulo 1
Os tipos de uso da água
Reconhecer a importância dos tipos de uso da água e os parâmetros de qualidade.
Acessar módulo
Módulo 2
Etapas do tratamento de água
Identificar as principais etapas do tratamento de água para o consumo humano.
Acessar módulo
Módulo 3
Etapas do tratamento de esgoto urbano
Identificar as etapas do tratamento de esgoto urbano e suas principais operações unitárias.
Usos da água
Prof. Oscar Javier Celis Ariza
Descrição
O uso da água nos processos de saneamento básico: coleta, tratamento, distribuição e tratamento de esgoto.
Propósito
O conhecimento dos usos da água com a finalidade de entender os processos relacionados a tratamento, distribuição e
qualidade da água para o consumo humano ou de redução de poluentes em corpos d’água.
dVídeos 
Acessar módulo
Introdução
1
Os tipos de uso da água
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância dos tipos de uso da água e os parâmetros de qualidade.

dVídeos 
Vamos começar!
Os tipos de uso da água e os parâmetros para determinar a sua qualidade
Neste vídeo você conhecerá um pouco sobre os tipos de uso da água e os parâmetros para determinar a sua qualidade.
Características da água

dVídeos 
Características da água
Entre as características da água, certamente a mais marcante é que se trata de um elemento indispensável para a sobrevivência das espécies. Pode
ser encontrada em qualquer lugar, em qualquer um de seus diferentes estados, ou seja, a água está presente em rios, mares, lagos, geleiras e no
vapor da atmosfera, por exemplo.
A água líquida cobre 70% da superfície da Terra, quase três quartos, e aproximadamente 96% correspondem à água salgada formada pelos
oceanos. Do restante, aproximadamente 69% estão congelados nos polos e entre 1% e 4% é vapor de água da atmosfera. A água também está
presente no corpo humano, em grande parte: a porcentagem de água em nosso corpo está entre 50% e 80%.
As cinco principais características da água são:
Característica 1 
Característica 2 
Característica 3 
Característica 4 
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Existem vários tipos de água, dependendo de suas características químicas, físicas ou biológicas.
Característica 5 
Água potável
Destinada ao consumo humano devido a sua qualidade e suas condições.
Água doce
É encontrada naturalmente na superfície da Terra e em ecossistemas subterrâneos.
Água salgada
Encontrada nos oceanos e mares.
Água salobra
Contém sais dissolvidos.
Água dura
Tem um alto nível de minerais dissolvidos.
Água macia
Tem uma quantidade mínima de sais.
Água destilada
Quando tiver sido purificada ou limpa.
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Parâmetros de qualidade da água
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a água potável é aquela que não ocasiona nenhum risco significativo para a saúde quando
consumida durante toda uma vida. A água possui características variáveis que mudam de acordo com local, processo, fontes e distribuição.
Portanto, essas características devem ser mensuráveis e classificadas de acordo a características físicas, químicas e biológicas.
Características Parâmetros
Físicas Sólidos, turbidez, cor, odor, sabor e temperatura
Químicas Óleos e graxas, condutividade elétrica, alcalinidade, cloro, dureza, pH, sódio, sulfatos
Biológicas Algas, bactérias, coliformes, protozooses, vírus helmintos patogênicos
Indicadores da qualidade da água. 
Oscar Javier.
Existe uma ampla faixa de componentes microbianos e químicos da água para consumo que podem ocasionar efeitos adversos para a saúde das
pessoas. Por tal motivo, é importante fazer uma análise detalhada dos parâmetros de qualidade.
Esgoto
Qualquer tipo de água afetada pela influência antropogênica ou contaminada com fezes ou urina.
Água cinza
Água residual proveniente do uso doméstico.
Água bruta
Água que não recebeu nenhum tratamento e é encontrada em fontes e reservas naturais.
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Parâmetros físicos
Parâmetros químicos
Sólidos totais
É a quantidade remanente de sedimentáveis, sólidos suspensos totais, sólidos dissolvidos totais e coloidais após evaporar uma
amostra de água entre 103°C e 105°C. A presença de sólidos produz a turbidez da água e, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), uma concentração menor de 600 mg/l pode ser considerada de boa qualidade.
Turbidez
A turbidez é ocasionada por partículas em suspensão ou coloides (argila, terra, areia fina ou matéria orgânica). Uma água com
turbidez de cinco unidades nefelométricas de turbidez (UNT) pode ser considerada boa para o consumo humano. No entanto,
segundo a Resolução nº 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), valores até 40 UNT podem ser aceitos.
Cor
A mudança da cor da água pode ser ocasionada pela presença de matéria orgânica colorida, ferro, manganésio e outros metais,
assim como impurezas naturais procedentes da corrosão. Existem dois tipos de cor, a verdadeira (pela presença de matéria suspensa
e dissolvida) e a aparente (devido à cor após o processo de remoção das impurezas). Valores menores que 15 unidades de cor
verdadeira (UCV) podem ser aceitáveis para consumo humano.
Cheiro e sabor
O sabor e odor da água se originam por meio de contaminantes químicos naturais, orgânicos e inorgânicos, processos biológicos na
fonte de captação ou por contaminação devido a substâncias químicas sintéticas. No caso de cheiros ou sabores característicos, é
indicado realizar provas para investigar a possível causa e assim tratar o problema.
Temperatura
É um dos parâmetros mais importantes na qualidade da água. Elevadas temperaturas levam à proliferação de microrganismos,
alteração de sabor, odor, cor e corrosão. No entanto, a temperatura influencia outros parâmetros como pH, déficit de oxigênio,
condutividade elétrica e outras variáveis físico-químicas.
dVídeos 
q
pH (potencial de hidrogênio)
Não costuma afetar diretamente os consumidores, mas é um dos parâmetros operacionais mais importantes para a qualidade da
água por ser padrão de referência no tratamento para alguns processos químicos. Por exemplo, em processo de desinfeção com
cloro, um valor de pH entre 6,5 e 8 é o ideal. E, no caso da distribuição, o pH deve ser controlado a fim de evitar a corrosão e as
incrustações nas redes de tubulação.
Óleos e graxas
São compostos orgânicos constituídos principalmente por ácidos graxos de origem animal, vegetal ou de hidrocarbonetos oriundos
do petróleo. Por tal motivo, devem ser controlados para não alterar a estética da água. Segundo o CONAMA, devem ser virtualmente
ausentes.
Dureza
Refere-se à concentração de compostos minerais de cátions polivalentes de cálcio e magnésio (Ca2+ e Mg2+) expressados como
mg/l de CaCO3. A OMS indica que um valor de íon de cálcio adequado está entre 100mg/l e 300mg/l e o de magnésio, menor que
isso.
Cloretos
Valores altos de concentração de cloretos conferem um sabor salgado à água e a outras bebidas. Concentrações superiores a
250mg/l levam a esse sabor. No entanto, não existe um valor de referência baseado em efeitos sobre a saúde para cloretos na água
para consumo.
Sódio
À temperatura ambiente, o umbral gustativo médio do sódio é de 200mg/l aproximadamente.
Condutividade elétrica (CE)
É a capacidade que têm os sais inorgânicos presentes na água de conduzir corrente elétrica; portanto, é um excelente indicador da
presença de sais dissolvidos, indicando que quanto maior o valor de CE, maior será a concentração de sais. Uma água boa para
consumo pode conter até um valor máximo de 10.055 µS/cm.
dVídeos 
Parâmetros microbiológicos
Os riscos para a saúde relacionados com a água de consumo são as doenças ocasionadas por agentes patógenos, como bactérias, vírus e
parasitas. Para evitar o surgimento de epidemias ou doenças, é importante melhorar a qualidade da água e sua distribuição.
Indicadores biológicos
Tipos de uso e qualidade: abastecimento, energia, irrigação, mineração,
aquicultura e lazer
Análise do uso da água
SulfetosElevados valores de sulfetos podem outorgar variações no sabor e levar a um efeito laxante nos consumidores. Portanto, são
considerados referência valores inferiores a 250mg/L.
Bactérias 
Vírus 
Protozoários 
Qualidade segundo o critério DBO5 
Qualidade segundo o critério de índice biótico 
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O uso da água pode ser analisado a partir de várias perspectivas: econômica, consumo, manutenção do meio ambiente etc.
A água pode ser utilizada para:
consumo humano;
uso doméstico (sanitário, climatização, ornamentação);
produção agrícola, animal (consumo, piscicultura, aquicultura), industrial e energética;
transporte;
atividades comerciais e serviços;
usos sociais (serviços públicos), culturais (recreativa ou lazer) ou rituais;
segurança (proteção contra incêndios, defesa).
captações, desviando água do meio, produzindo assim uma separação espacial e temporal, por exemplo, canais para irrigação;
usos in situ, onde não é desviada do meio, mas utilizada no mesmo local, por exemplo, uma hidrelétrica.
Demandas
Urbana
É o abastecimento para uso doméstico (individual), municipal ou coletivo (serviços públicos como em hospitais e escolas). Na prática,
é muito difícil diferenciar os volumes de água consumidos pelas pequenas e médias indústrias do volume consumido de forma
doméstica, uma vez que todas são conectadas à mesma rede abastecimento.
Industrial
Nessa demanda industrial, temos grandes fábricas que empregam volumes maiores de água em seus processos. Indústrias químicas
e de fabricação de alimentos fazem parte desse grupo. Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA),
aproximadamente 9,5% da água é utilizada para abastecimento industrial.
Agrícola
É a que mais consome água no Brasil e seu foco principal está nos sistemas de irrigação de plantios e abastecimento rural para a
dessedentação de animais. No relatório da ANA, aproximadamente 67% da água é destinada para irrigação e 11% para abastecimento
animal. Os critérios mais utilizados para analisar a qualidade da água para a irrigação é a salinidade, em função dos valores da
condutividade elétrica, do sódio e da toxicidade.
Demais usos
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Parâmetros físicos
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Usos da água
Outros usos da água no Brasil são para fins energéticos, como termelétricas ou mineração. No último relatório da ANA, 0,3% da água
foi empregado em termelétricas e 0,8% na mineração.


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Questão 1
Analise as seguintes afirmações sobre o uso da água e sua qualidade.
I. No Brasil, o maior uso da água está no abastecimento para uso doméstico.
II. Do ponto de vista econômico, a água é utilizada na produção agrícola, industrial e energética.
III. Utiliza-se a água captando-a, ao desviar seu curso para irrigação ou geração de energia.
Podemos considerar correto o que está descrito em:
Questão 2
Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
A somente I.
B somente III.
C I e II.
D II e III.
E I, II e III.
Responder
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Com relação aos parâmetros microbiológicos, podemos afirmar o seguinte:
I. Escherichia coli é a bactéria predominante nos coliformes termotolerantes e seu valor aceitável não pode passar de duzentos coliformes
termotolerantes por 100mL.
II. Giardia intestinalis é uma protozoose ou um parasita resistente à desinfecção por cloro.
III. O vírus da Salmonella pode ocasionar diarreia e febre, e levar à morte.
Podemos considerar correto o que está descrito em:
2
Etapas do tratamento de água
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as principais etapas do tratamento de água para o consumo humano.
A somente II.
B somente III.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
Responder

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Vamos começar!
Tratamento de água para consumo
Neste vídeo, você conhcerá um pouco sobre o tratamento de água para consumo.

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Captação
Captação da água bruta
A água sem tratamento e imprópria para o consumo humano, chamada também de água bruta, pode ser captada de mananciais, como rios, lagos,
barragens, poços profundos e lençóis freáticos ou de reservatórios hídricos.
No entanto, há alguns critérios mínimos de qualidade na fonte de água e condições, como escoamento, variação do nível de água e a estabilidade
do local de captação. Portanto, podemos considerar para análise as seguintes condições:
quantidade de água disponível;
qualidade mínima de água para consumo;
garantia de funcionamento e não esgotamento;
economia das instalações;
fácil localização e extração.
Vários sistemas de captação podem ser instalados, como em cursos de água com pequenas ou grandes vazões e baixa ou grande oscilação do
nível, bem como em reservatórios de acumulação.
Diferentes tipos de captação podem ser encontrados:
captação ou tomada simples;
captação com revestimento;
captação com muro de estabilização;
captação com barragem de nível;
captação com tubos furados e apoiados em pilares.
Conheça alguns exemplos de sistemas de captação a seguir:
Sistema de captação direta em reservatório de água bruta
Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3 Sistema 4 Sistema 5
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Técnicas de tratamento
Portabilidade da água
O primeiro passo para a potabilidade da água é determinar a qualidade inicial na fonte de abastecimento. É possível encontrar na água, durante o
processo, metais, matéria orgânica dissolvida ou particulada, cor, sabor, odor desagradável, bactérias, vírus e parasitas, grandes quantidades de
cálcio, magnésio, ferro, manganésio, carbonatos, cloretos e sulfatos em excesso, entre outros.
Com a finalidade de obter água para consumo humano, vários métodos são utilizados para a purificação mediante a eliminação de suas impurezas.
Há tratamentos físicos, químicos e biológicos, e uma combinação entre eles para tornar a água potável.
Deposição da matéria suspensa
Faz referência à purificação física da água ou filtragem. Diferentes tipos de técnicas de filtração podem ser utilizados. Entre os tipos de filtros,
existem os rápidos por gravidade, horizontal, de pressão ou filtros lentos de areia. A turbidez e os microrganismos são eliminados principalmente
nos primeiros centímetros da areia, formando uma camada biológica chamada de schmutzdecke.
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Tratamento químico de coloides
Trata-se da purificação com produtos químicos. Pode ocorrer das formas descritas a seguir.
Puri�cação biológica da água
Esse tipo de tratamento é realizado para diminuir a carga orgânica dissolvida. Os microrganismos, principalmente bactérias, fazem sua
decomposição.
Existem dois tipos de tratamento, o aeróbio e o anaeróbio. O primeiro requer a presença de oxigênio para efeitos da decomposição de matéria
orgânica – em alguns casos, é injetado ar comprimido ou simplesmente oxigênio. No tratamento anaeróbio, por sua vez, a decomposição não
precisa de oxigênio.
Estação de tratamento de águas (ETAs)
Tratamento da água
Uma estação de tratamento de água (ETA) se define como o conjunto de operações unitárias que pode ser de tipo físico, químico ou biológico, com
a finalidade de eliminar ou reduzir a contaminação até parâmetros adequados para obter água de melhor qualidade com as características
desejadas.
As estações devem ser desenhadas conforme as características da água a ser tratada.
Coagulação
Este é o método mais comum no tratamento de águas superficiais com a finalidade de retirar sólidos suspensos. No tratamento, são
adicionados coagulantes como sais de alumínio ou de ferro em condições controladas para reduzir a carga de íons e assim acumular
partículas com formas maiores chamadas de flocos, facilitando a sua filtração graças a seu tamanho. Os flocos são retirados
posteriormente com um tratamento de sedimentação ou decantação, filtração rápida por gravidade, ou pressão.
Desinfecção
Processo que mata os microrganismos patógenospresentes na água utilizando desinfetantes chamados de biocidas. O método
químico mais utilizado é a adição de algum composto químico, como cloro, ozônio, halogênios, entre outros.

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As etapas fundamentais nos processos de tratamento numa ETA são as seguintes:
Câmara de carga
Desarenação
Aeração
Medidores de vazão
Floculação
Decantação
Filtração
Desinfecção
Abrandamento
Dessalinização
Controle de odor e sabor
Fluoração e eliminação de ferro e manganésio.
As ETAs devem funcionar por gravidade para evitar custos relacionados a funcionamento e manutenção de bombas. As ETAs podem ser
classificadas mediante a vazão produzida de água ou pelo número de horas de funcionamento, por exemplo: é considerada de baixa vazão se tiver
um tempo médio de funcionamento de 8h; média vazão se tiver funcionamento em torno de 12h; e grande vazão com funcionamento em torno de
24h.
Exemplo
Águas de fontes superficiais sempre precisam de um tratamento mais ou menos completo em comparação às subterrâneas, que
dependem da composição química presente.
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Fluxograma do processo de tratamento de água numa ETA
Pré-tratamento e tratamento primário
Pré-tratamento
O objetivo é a remoção dos sólidos grandes e arenosos que, por serem abrasivos, podem deteriorar os equipamentos mecânicos. Nessa parte, são
utilizadas grades, tamises e desarenadores.
Atenção!
O objetivo da câmara de carga é diminuir a velocidade da água que chega da captação até alcançar uma altura ótima para favorecer o
processo por gravidade.

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Caixa de areia ventilada e caixa de gordura na entrada de uma estação de tratamento de esgoto
Tratamento primário ou físico-químico
Atenção!
O desarenador tem como objetivo extrair cascalhos, areia e partículas minerais mais ou menos finas para evitar a produção de sedimentos
em canais ou tubulações e assim proteger as bombas e outros equipamentos. Nessa fase, partículas maiores de 200 mícrons são retidas.

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O primeiro tratamento procura eliminar a maior quantidade possível de matéria suspensa que não foi retida no desarenador. As operações unitárias
utilizadas são floculação, decantação e neutralização.
Coagulação e �oculação
Nesta fase, são adicionados produtos químicos ou de outra natureza para favorecer e provocar a agregação e o assentamento das partículas
finamente divididas, substâncias coloidais e moléculas grandes mediante a coagulação. Quando os produtos químicos se agregam para separar da
solução as impurezas dissolvidas, o processo é denominado precipitação química.
A coagulação envolve uma série de operações mecânicas e químicas mediantes as quais o agente coagulante se torna efetivo. O processo tem três
fases:
Comentário
Os flocos formados pelos coagulantes químicos tendem a se aglomerar em diferentes tamanhos, forma e peso. A maior parte desses
agrupados de flocos são relativamente frágeis, podendo se quebrar até determinado limite. Após o processo de coagulação, são
eliminadas a turbidez e a melhoria de cor produzidas pela matéria orgânica e inorgânica em forma de coloides.

Fase 1
Adição de substâncias químicas;
Fase 2
Mistura ou difusão, quando o coagulante dissolvido se dispersa rapidamente e de forma turbulenta na água;
Fase 3
Floculação, que compreende uma agitação lenta da água por um período relativamente longo, quando as partículas finamente
divididas ou em estado coloidal se juntam.
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Processo de coagulação de água
Os principais agentes coagulantes empregados nesse processo são sais de alumínio ou ferro dos ácidos sulfúrico e clorídrico, assim como
polieletrólitos catiônicos.
Os tipos de floculadores podem ser de forma hidráulica (ação da gravidade) ou mecânica. Do primeiro tipo, há os de fluxo horizontal, vertical e
helicoidal, também chamado de Alabama.
Floculador de fluxo horizontal
Podem ser utilizados também floculadores mecânicos, com agitadores de fluxo radial, axial e radial/axial.
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Floculador com agitação em fluxo radial
No processo de floculação mediante agitação moderada, a velocidade ótima deve variar entre 0,15m/s a 0,40m/s.
Decantação
Após a floculação, o dispositivo seguinte da ETA é o decantador ou sedimentador, que permite clarificar a água e retirar os sedimentos (flocos).
Existem diferentes tipos de tanques decantadores que dependem das características da água assim como do tratamento desejado, como veremos
a seguir.
Propósito
• Remoção de areia
• Sedimentação com coagulação
• Sedimentação sem coagulação
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Em relação ao desenho, as profundidades dos tanques geralmente variam de 1,80m a 7,5m e como padrão pode ser escolhido o de 4,9m. Os
principais fatores que influenciam na profundidade são características do lodo acumulado, capacidade requerida e o custo.
Convencional
• Fluxo horizontal: seção retangular
• Fluxo vertical: seção circular
Tipo de remoção/limpeza de lodos
• Hidráulica
• Mecânica
• Combinada
Tanque
• Aberto
• Fechado (de alto custo, recomendado para climas rigorosos devido a baixas temperaturas ou ventos fortes)
Forma
• Circular
• Quadrada
• Retangular (mais utilizado e construído em concreto)
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Tanque de sedimentação retangular
Em climas quentes, não é recomendado acumular por muito tempo o lodo. Nesse caso, uma profundidade de 3,70m é o ideal. No entanto, para
climas frios, recomenda-se profundidades de 4,70m a 6m.
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Tanque de sedimentação circular mecânico
O tempo de retenção é aproximadamente de 2h a 4h, e a velocidade média apropriada para água gira em torno de 0,45m/min e 0,9m/min. A
remoção dos lodos pode ser feita da forma manual, mecânica (raspadores, sifão flutuante) ou hidráulica (pressão hidrostática).
Filtração
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Sistema de filtros para purificação de água
A água que abandona os decantadores conta ainda com material em suspensão e, portanto, um filtro com várias porosidades deve ser utilizado.
Filtros de várias camadas de pedras, areia e carvão antracito são empregados para reter o material suspenso.
A filtração pode ser de forma direta, ou seja, quando recebem água coagulada ou floculada sem ter passado pelo decantador. Os processos de
filtração podem ser classificados das formas que veremos a seguir.
Tipos de �ltração
Por membrana
Usado para remover as partículas não visíveis, e neste caso podem ser utilizadas a microfiltração, a osmose reversa, a nanofiltração
ou a ultrafiltração.
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Meio poroso
Emprega camadas porosas, podendo ser de camada simples (areia ou antracito), dupla (carvão antracito e areia) ou tripla (carvão
antracito, areia e granada).
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Tipos de tratamento
Sentido de escoamento
Tratamentos segundário e terciário
Tratamento secundário ou biológico
Convencional
Passa por todas as etapas prévias de coagulação, floculação e sedimentação.
Direta
Não possui a etapa de sedimentação.
Em linha
As etapas de floculação e sedimentação são excluídas e também é escolhida a linha de tratamento, no caso de águas brutas com
turbidez de 25 UNT e cor aparente menor de 15 UC.
Descendente
Ascendente
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Existem compostos que não podem ser eliminados no primeiro tratamento físico como os compostos biológicos. Portanto, nesta parte, precisa-se
eliminar a contaminação orgânica dissolvida mediante uma sedimentação secundária.
Tratamento terciário, caráter físico-químico ou biológico
Neste tratamento, são eliminados contaminantes orgânicos não biodegradáveis (compostos sintéticos) e nutrientes minerais como os fosfatos,
nitritos e nitratos. Processos como osmose inversa eliminam quase todos os sais e solutos de baixa massa molar. A nitrificação elimina o
nitrogênio mediante a ação de microrganismos bacterianos. Por fim, o trocador iônico extrai dissolventes sólidos da água e remove a dureza,
substituindo o cálcio e o magnésio por outro íon de sódio.
Desinfecção
É um processo de remoção de organismos patogênicos e inativação de outros microrganismos não desejáveis. Nesta últimaetapa, matam-se
bactérias enteropatogênicas e vírus que não foram eliminados nas etapas prévias do tratamento. Agentes físicos como a radiação solar, UV, gama e
agentes químicos como íons metálicos, halógenos (cloro, bromo e iodo) e ozônio são mecanismos de destruição desses organismos.
A principais características de um bom desinfetante são as seguintes:
A escolha do desinfetante deve ser a ótima, para permitir um padrão microbiológico aceitável de potabilidade da água para o consumo humano.
Característica 1 
Característica 2 
Característica 3 
Característica 4 
Característica 5 
Exemplo
A quantidade de coliformes termotolerantes deve ser ausente numa amostra de 100mL. Os principais agentes desinfetantes empregados
são cloro (gasosos, hipoclorito de sódio e de cálcio), cloraminas, dióxido de cloro, ozônio e radiação UV.

dVídeos 
Desinfecção por radiação UV
Utiliza uma lâmpada de vapor de mercúrio construída em quartzo ou vidro especialmente transparente à luz intensa. A desinfecção acontece
somente se a água estiver livre de compostos fenólicos e aromáticos de outro tipo que absorvem a luz.
Instalações para desinfecção de água com radiação ultravioleta
dVídeos 
Desinfecção com cloro
É um poderoso agente oxidante de compostos inorgânicos. Quando adicionado, remove a cor real e controla o gosto e o odor em águas de
abastecimento. Além disso, o cloro minimiza a formação de subprodutos de desinfecção e mantém um controle microbiológico das unidades na
ETA.
As formas mais utilizadas de cloro são as seguintes:
cloro gasoso (gás e líquido);
hipoclorito de sódio (líquido);
hipoclorito de cálcio (sólido).
Diagrama de desinfecção de uma gota de água
Desinfecção com ozônio
O ozônio (O3) tem um odor característico e se decompõe rapidamente na presença de matéria oxidável. Trata-se de uma substância que pode ser
tóxica ou não. O limite perigoso na operação de ETAs é estabelecido em 0,2mg de O3 por m3 de ar. O ozônio possui propriedades de efetividade
total como desinfetante.
Exemplo
O fator de descontaminação para a Escherichia coli adquire um valor de 0 a 1 concentração de 0,42ppm e destrói os coliformes e outras
bactérias. Valores de ozônio para a desinfecção da água podem estar entre 1mg e 2mg por litro.

dVídeos 
Fluoretação
O processo de adicionar flúor na água não é requisito para todas as ETAs. Os limites recomendados de fluoreto nas águas de abastecimento são de
0,8mg/L a 1mg/L.
Distribuição
Reservatórios de distribuição
Uma vez tratada e apta para o consumo, a água é armazenada em reservatórios de distribuição. Posteriormente, é transportada até os reservatórios
de bairros e comunidades, estrategicamente localizados. Finalmente, mediante adutoras (tubulações maiores) entra na rede de distribuição até
chegar ao consumidor final.
Infelizmente, no Brasil, o sistema de distribuição perde aproximadamente 39% da água potável antes de chegar no ponto final para consumo da
população. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), as principias perdas estão relacionadas a erros de medição,
ligações clandestinas e não cadastradas e vazamento na rede.
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Adutora para abastecimento de água
Uma rede de distribuição geralmente está composta por dois tipos de condutos ou tubulações:
O trajeto que a água percorre até chegar ao consumidor final depende da configuração da rede, ou seja, a disposição das tubulações principais e o
sentido de escoamento nos condutos secundários. Portanto, podemos encontrar redes ramificadas, malhadas ou mistas.
Principal
Adutora ou condutor-tronco, que conta com um maior diâmetro (maiores de 200mm) para abastecer os condutos secundários.
Secundária
Tubulações de distribuição com menores diâmetros em comparação à principal.
Rami�cada
O abastecimento acontece desde a tubulação principal, alimentada por uma estação elevatória que distribui diretamente aos
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Captação da água bruta
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Coagulação
condutos secundários.
Malhada
Composta por tubulações principais que formam blocos, abastecendo qualquer ponto do sistema por mais de um caminho.
Mista
Configuração tanto ramificada como em malha.
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Questão 1
Analise as afirmações a seguir sobre sistemas de captação de água para abastecimento.
I. Somente podem ser utilizadas águas superficiais; as águas subterrâneas são compostas de metais pesados.
II. A escolha da fonte de captação depende muito de economia das instalações, fácil localização e extração.
III. A água extraída é chamada de água bruta porque não foi realizado qualquer tipo de tratamento.
Podemos considerar correto o que está descrito em:

Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
A somente II.
B somente III.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
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Questão 2
Analise as afirmações a seguir sobre o tratamento químico de coloides.
I. A coagulação é utilizada para retirar sólidos suspensos.
II. Para diminuir a dureza da água o processo de deionização é usado.
III. A desinfecção é uma etapa para eliminar microrganismos patógenos.
Podemos considerar correto o que está descrito em:
3
Etapas do tratamento de esgoto urbano
Responder
A somente II.
B somente III.
C I e II.
D I e III.
E I, II e III.
Responder

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Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as etapas do tratamento de esgoto urbano e suas principais operações unitárias.
Vamos começar!
Tratamento de esgoto urbano
Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre o tratamento de esgoto urbano.

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Coleta
Águas residuais ou de esgoto
Captação de água pluvial
As águas residuais ou de esgoto são aquelas águas de dejetos que contêm uma grande quantidade de substâncias contaminantes após a utilização
em alguma atividade humana, por exemplo, de origem doméstica, industrial, pecuária, agrícola ou recreativa. Podem ser classificadas como:
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), no Brasil, 43% da população conta com esgoto coletado e tratado e 18% têm o esgoto coletado, mas
sem tratamento. Infelizmente, 27% não possuem sequer coleta em tratamento. Aproximadamente são geradas 9,1 toneladas de esgotos por dia,
sendo as regiões Sul e Centro-Oeste as que contam com esgotamento sanitário adequado, 65% e 63%, respectivamente. As regiões Norte e
Esgoto doméstico 
Esgoto industrial 
Esgoto pluvial 
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Nordeste contam com somente 33% e 48% de tratamento de esgoto adequado.
A coleta domiciliar começa com o coletor predial de propriedade particular, ligado diretamente ao coletor público. Posteriormente, o coletor de
esgoto é a tubulação que recebe todas as contribuições prediais em qualquer ponto ao longo de sua extensão e as encaminha a uma bacia
hidrográfica. Na mesma bacia pode haver diferentes coletores de esgoto, no entanto, o de maior diâmetro e extensão é denominado coletor-tronco.
Geralmente, são construídos ao longo dos talvegues (linhas de maior profundidade no leito de um rio) das bacias. Finalmente, o esgoto domiciliar é
encaminhado para a estação de tratamento de esgoto (ETE).
Sistema de coleta domiciliar
Os efluentes pluviais são coletados por outro conjunto de tubulações. A água de chuva inicialmente é direcionada até as bocas de lobo e
posteriormente é conduzida por tubulações menores até o coletor-tronco ou as galerias. As águas de chuva das galerias não passam por
tratamento específico e são conduzidas diretamente para os corpos d’água. A rede de esgoto domiciliar é separada da pluvial, portanto é
terminantemente proibida a interligação dos ralos para evitar a contaminação de algum corpo d’água ou diluição do esgoto pelas águas pluviais,
prejudicando o tratamento nas ETEs.
Comentário
O conjunto de tubulações composto por ligações prediais, coletores de esgoto, coletores-troncoe seus órgão acessórios é chamado de
rede coletora. O objetivo é receber todos os resíduos líquidos domiciliares, comerciais, industriais e pluviais, afastando-os de grandes
condutos de transportes de águas (rios, riachos, canais, lagos e oceanos).
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Sistema de coleta de esgoto pluvial
Características físico-químicas do esgoto
Matéria orgânica
A fração mais relevante dos elementos contaminante dos esgotos domésticos, causando o esgotamento de oxigênio nos corpos
d’água. Composta principalmente por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre (CHONS), proteínas (resíduos de origem
vegetal e animal), carboidratos (origem vegetal), óleos, graxas e surfactantes (detergentes).
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Ainda sobre a demanda química de oxigênio (DQO), a relação entre DQO e DBO é utilizada para estimar a biodegradabilidade de um efluente de
esgoto:
DQO/DBO ≥ 5 (não biodegradável)
DQO/DBO ≤ 1,7 (muito biodegradável)
Confira agora mais algumas características físico-químicas do esgoto:
Oxigênio dissolvido
É um parâmetro fundamental dos ecossistemas aquáticos cujo valor deve ser superior a 4mg/L para manter a vida na maior parte dos
organismos. Portanto, é utilizado como indicador da contaminação. Para que os tratamentos aeróbios dos esgotos funcionem
corretamente, é preciso manter uma concentração mínima de 1mg/L.
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)
É uma medida indireta da quantidade de matéria orgânica contida numa amostra de água e representa o consumo de oxigênio que os
microrganismos fazem para degradar os compostos biodegradáveis. A análise é realizada incubando uma amostra de
microrganismos por cinco dias a 20°C (DBO5), e após determinado tempo se calcula a concentração final de oxigênio, comparando-a
com a inicial.
Demanda química de oxigênio (DQO)
É também uma medida indireta da quantidade de matéria orgânica contida numa amostra. A diferença da DBO que utiliza
microrganismos está no uso de um oxidante forte (dicromato de potássio) em um meio ácido (ácido sulfúrico). A margem de erro
nesse indicador é menor comparada com a DBO, e o resultado é obtido em três horas.
Sólidos 
Potencial de hidrogênio (pH) 
Nitrogênio 
Fósforo 
Bactérias 
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Ainda sobre a carga contaminante, temos um exemplo: a ETE1 pode ter um efluente tratado com uma concentração de DQO baixa (20mg/L), mas
com uma vazão elevada (400L/s) no rio. No entanto, a ETE2 pode descarregar uma vazão menor (0,1L/s), mas com níveis de DQO elevados
(80.000mg/L). Qual das duas é mais contaminante?
Analisando somente o DQO, poderíamos sinalizar que a ETE2 é a mais poluente. No entanto, do ponto de vista de vazão, a ETE1 prevaleceria.
Para responder a esse questionamento, a carga contaminante estimará a concentração pela vazão descarregada, chamada de massa contaminante
por unidade de tempo.
Carga contaminante Concentração Vazão 
A carga contaminante é dada em , a concentração em , a vazão em , e 0,0864 é um fator de conversão de unidades.
Realizando o cálculo para cada uma das ETEs:
Carga contaminante 
Carga contaminante 
Podemos observar, portanto, que as duas aportam a mesma quantidade de contaminação ao corpo d'água.
Técnicas de tratamento
Objetivo do tratamento de esgotos
O objetivo de purificar um esgoto é alcançado por meio da integração de operações e processos unitários (físicos), que serão selecionados de
acordo com as características do esgoto a ser tratado e a qualidade desejada da água tratada. Dependendo disso, é possível gerar emissões
gasosas na atmosfera e, invariavelmente, a produção de resíduos que possam ser resíduos sólidos, como matéria retida em grades ou peneiras, ou
semissólidos na forma de lodo.
Fungos 
Carga contaminante 
= ⋅ ⋅0, 0864
kg/d mg/L L/s
(ETE1) = (20) ⋅ (400) ⋅ 0, 0864 = 691 kg/d
(ETE2) = (80.000) ⋅ (0, 1) ⋅ 0, 0864 = 691 kg/d
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Fluxograma de uma ETE. 
Oscar Javier
A seguir é descrita uma série de possibilidades tecnológicas para a integração de um sistema de tratamento de esgotos.
Fluxograma - Tecnologias utilizadas no tratamento de esgotos 
Oscar Javier
No sistema aeróbio, 65% da energia produzida pelo metabolismo microbiano é transformada em novas células (geralmente referidas como lodo) por
meio da síntese (energia e anabolismo). Os 35% restantes são dissipados como resultado da liberação de energia que acompanha os processos
vitais da célula (energia catabolismo).
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Fluxograma - Produtos obtidos na degradação da matéria orgânica por microrganismos. 
Oscar Javier
Acompanhe o fluxo do tratamento de esgoto numa ETE:
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Tratamento de esgoto numa ETE
Tratamento preliminar
O tratamento preliminar de esgoto refere-se à eliminação de componentes que possam causar problemas operacionais e de manutenção no
processo de tratamento. Ou seja, a eliminação de componentes de grande e médio volume, como galhos, pedras, animais mortos, plásticos, areia,
gorduras e óleos. O tratamento é realizado por meio de telas ou grades. Em determinadas ocasiões, trituradores são usados para reduzir o tamanho
de certos resíduos e reincorporá-los ao tratamento.
Tratamento primário
Neste nível de tratamento, uma porção de sólidos suspensos e matéria orgânica é removida das águas residuais usando a força da gravidade como
princípio. Essa remoção é geralmente realizada por sedimentação e é considerada o prelúdio do tratamento secundário. Utiliza-se um desarenador
ou uma caixa de areia, em que areia, pedriscos, cascalhos e outros elementos precipitam para o fundo do tanque, e o líquido que permanece na
superfície é direcionado para a próxima etapa.
Tratamento secundário
Nesta fase de tratamento, a matéria orgânica biodegradável (principalmente solúvel) é removida por meios preferencialmente biológicos devido ao
seu baixo custo e alta eficiência de remoção. Basicamente, os contaminantes presentes nas águas de esgoto são transformados por
microrganismos em matéria celular, energia para seu metabolismo e em outros compostos orgânicos e inorgânicos.
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Essas células microbianas compõem flocos que são separados do fluxo de água tratada, geralmente por sedimentação. Dessa forma, uma
substância orgânica solúvel é transformada em flocos que são facilmente removidos da água.
No caso das águas residuais nacionais ou municipais, o principal objetivo é reduzir o conteúdo orgânico e, em certos casos, os nutrientes como
nitrogênio e fósforo. Os processos biológicos são divididos em dois grupos: anaeróbios e aeróbios.
Processos aeróbios para tratamento de esgoto
Sistemas de lagoas
Nesses sistemas, a simbiose entre bactérias e algas é usada para degradar matéria orgânica. As primeiras consomem matéria orgânica e oxigênio e
produzem CO2, enquanto as últimas consomem CO2 e produzem oxigênio a partir da fotossíntese, que mantém concentrações adequadas de
oxigênio dissolvido na parte superior da lagoa. Um sistema de tratamento a base de lagoa é geralmente composto por duas ou três lagoas,
conectadas em série.
Nos sistemas de lagoas, há a variante das lagoas aeradas, que se distinguem das facultativas principalmente porque são abastecidas com oxigênio
por meio de mecanismos de aeração artificial, em geral com aeradores flutuantes. Nessa modalidade do processo, dependendo da profundidade e
da potência instalada, haverá lagoas totalmente arejadas ou arejadas facultativamente, havendo zonas aeróbias e anaeróbias. Sua profundidade
varia entre 2 e 5 metros.
Atenção!
A primeira é do tipo facultativo (zona aeróbia na parte superior e zona anaeróbia na parte inferior) com profundidade entre 1m e 2m; a
segunda é do tipo de oxidação ou polimento (não há zonas anaeróbicas), com uma profundidade inferior a 1m. Lagoas anaeróbias têm
profundidades entre 3 e 5 metros normalmente.
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Lagoa com aeração artificial.
Uma vez que a água é evacuada da lagoa, a lama começa a secar quando exposta ao sol até que máquinas de terraplenagem possam entrar para
carregar os caminhões de lama que a conduzirãoaté o local de descarte final. Essa ação deve ser programada para a estação do ano em que não
há chuvas (estação seca).
Secagem de lodo.
Processo de lodo ativado
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Esse processo é um dos mais utilizados no mundo para o tratamento de esgotos domésticos ou municipais. O processo convencional tem como
objetivo a remoção da matéria orgânica com uma eficiência de 90% e consiste em duas fases, sólida e líquida.
Em processos ativados de lodo, os microrganismos são misturados com a matéria orgânica que digerirão para se reproduzir e sobreviver. Quando a
massa de microrganismo cresce e é misturada com a agitação introduzida no tanque por meios mecânicos ou injeção de ar, tende a se agrupar
(floculação) para formar uma massa ativa de microrganismos chamado lodo ativado; a mistura desse lodo com o esgoto é chamada de licor misto.
O licor misto flui do tanque de aeração para um clarificador secundário onde a lama ativada se instala.
Como a lama é produzida no tanque de aeração ativado pela reprodução de microrganismos, certa quantidade deve ser descartada do sistema para
manter sua concentração constante no tanque de aeração – algo conhecido como lama de purga.
No entanto, um requisito básico do sistema de lodo ativado é a sua aeração adequada, que pode ser realizada por difusores de ar ou aeradores
mecânicos.
Reator de lodo ativado.
Filtros de percolação
Comentário
Uma parte da lama sedimentada deve ser devolvida ao tanque de aeração para manter uma relação substrato-microrganismo adequada e,
assim, permitir a degradação adequada da matéria orgânica.
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Trata-se de um dispositivo que coloca águas de esgoto em contato com microrganismos aderidos na forma de um biofilme a um leito,
suficientemente espaçado para que o ar circule naturalmente. Um nome mais apropriado para esse sistema poderia ser o de leito insubmersível de
oxidação biológica ou reator biológico embalado.
O material ideal para embalagem deve ter uma alta relação entre área e volume, ser inerte, resistente, durável e de baixo custo. Na prática, todos
esses atributos não são encontrados em um único material, ou seja, basicamente só se tem acesso a dois tipos de embalagens: naturais (materiais
de pedra) e sintéticas (várias geometrias de peças plásticas).
Processos anaeróbios para tratamento de esgoto
Con�gurações de reatores anaeróbios
Os reatores de primeira geração são principalmente sistemas com biomassa sedimentada e sem mistura, o que limita muito a transferência de
massa (substrato) entre os microrganismos líquidos médios e microrganismos. Da mesma forma, eles não têm sistemas para aumentar sua
temperatura. A exceção nisso é o digestor de alta taxa, que tem sistema de mistura e aquecimento com o uso do biogás produzido.
Vista de uma lagoa anaeróbia
A segunda geração começa retendo a biomassa no sistema, formando um biofilme em uma embalagem ou pela retenção de sedimentação de uma
lama densa ativa com mistura suficiente no leito de lodo para favorecer a transferência de massa.
Na terceira geração, progressos na transferência em massa do sistema incorporando uma alta velocidade de fluxo ascendente no reator, que
juntamente com a alta produção de biogás, resultado da maior carga volumosa que esses reatores podem receber, causa uma forte mistura de lodo
no leito, prejudicando a expansão e fluidilização da água.
Reator anaeróbio de �uxo ascendente (RAFA)
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( )
O RAFA é um reator de segunda geração com a vantagem particular de não requerer material de embalagem para reter microrganismos. O reator é
baseado na formação de um leito de lodo (biomassa anaeróbica granular ou floculada) localizado na parte inferior do reator com um volume
aproximado de 1/3 do volume total do reator.
No topo do reator está colocado o sistema de coleta de biogás cuja função está na captura do biogás formado e na criação de uma zona livre de
biogás, o que favorece a boa sedimentação dos grânulos anaeróbios ou flocos que podem ter atravessado as tampas coletoras de biogás.
Esquema de um reator RAFA
A área entre o leito de lodo e as tampas coletoras de biogás é chamada de zona de expansão de lodo. Abriga a lama expandida pela ação do biogás
e pela velocidade ascendente da água.
A particularidade de um reator RAFA reside no fato de que retém microrganismos na forma de grânulos densos ou flocos por sedimentação, o que
aumenta consideravelmente o tempo de retenção celular.
Finalmente, um reator anaeróbico do tipo RAFA alimentado com águas residuais típicas municipais pode alcançar eficiências de remoção de
matéria orgânica da ordem de 60% a 70% (DBO de 70% a 80%).
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Reator RAFA
Lagoas anaeróbias
As lagoas anaeróbias consistem em tanques profundos (de até 10m), geralmente descobertos para capturar biogás. Portanto, um ponto
particularmente problemático são os maus odores associados a esses sistemas.
As lagoas anaeróbias também são aplicadas no tratamento de águas residuais municipais como o primeiro elemento de um sistema de lagoa que
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As lagoas anaeróbias também são aplicadas no tratamento de águas residuais municipais, como o primeiro elemento de um sistema de lagoa que
normalmente consiste em uma lagoa opcional no segundo local e uma lagoa de polimento no final, como mencionado. Nesse arranjo, a lagoa
anaeróbia tem profundidades entre 3 e 5 metros.
Arranjo de um sistema de lagoas anaeróbias
Fossa séptica
A fossa séptica pode ser considerada um digestor convencional em escala reduzida. Seu uso limitou-se ao tratamento de águas residuais de casas,
escolas etc., geralmente em áreas rurais ou urbanas, onde não há serviço de drenagem. Na fossa séptica, a parte sólida do esgoto é separada por
um simples processo de sedimentação, ou por flutuação natural.
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Esquema de uma fossa séptica
Tanque Imhoff
O tanque Imhoff costuma ter uma forma retangular com um funil na parte inferior, e é integrado por uma câmara superior que recebe o esgoto e tem
a função de separar os sólidos da sedimentação rápida.
Esse material passa para a câmara inferior a partir de uma abertura composta de telas de concreto onde será sedimentado e digerido de forma
semelhante ao que acontece em uma fossa séptica.
Os tanques Imhoff praticamente não são mais construídos, dada a disponibilidade de outras opções tecnológicas.
Tratamento terciário e tratamento e descarte de lodo
Tratamento terciário ou avançado
Este tipo de tratamento refere-se a qualquer tratamento feito após o tratamento secundário, a fim de remover compostos como sólidos suspensos,
nutrientes e matéria orgânica não biodegradável restantes.
Tratamento e descarte de lodo
A geração de lodo em qualquer tipo de tratamento, além de inevitável, é um fator muito importante que deve ser considerado para uma boa escolha
do processo de tratamento
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do processo de tratamento.
Alguns processos para tratamento de lodo são:
digestão anaeróbia
digestão aeróbia
compostagem misturada com resíduos celulósicos
estabilização com cal
incineração
pasteurização
Portanto, como destino final, podem ser descartados em locais especialmente condicionados a ele (aterro monossanitário), ou, se a legislação
ambiental permitir, em aterros municipais.
Uma opção atraente para a eliminação final é aproveitar o lodo como melhorador de solo ou fertilizante agrícola, desde que se cumpram as normas
associadas à produção de biossólidos, como é conhecida a lama tratada e condicionada ao uso em terra.
Eliminação de lodo preto do tratamento de águas residuais em saco plástico branco.
Estação de tratamento de esgoto (ETE)
Tratamento de esgoto ou de águas residuais
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Uma estação de tratamento de esgoto (ETE) ou estação de tratamento de águas residuais (ETAR) é o conjunto de processos e operações unitárias
voltadas para a purificação de águas residuais antes de sua descarga para o corpo receptor, mitigando danos ao ambiente aquático.
Dessa forma, o tratamento de águas residuais busca eliminar ou reduzira concentração de substâncias ou elementos poluentes que afetam a
qualidade da água ou fonte receptora para um uso específico.
Esquema do processo convencional de tratamento de lodo ativado 
Oscar Javier
O fluxo de águas residuais atinge o esgoto principal de 1,75m de diâmetro entrando na câmara receptora, de onde é bombeado para a câmara de
areia por bombas de parafuso. O material flutuante é removido por grades, e as águas são arejadas na câmara de areia. A partir daí, as águas
residuais descem para os tanques de sedimentação primária.
O tanque de sedimentação primário, alimentado pelo centro, deve remover, aproximadamente, de 40% a 50% dos sólidos suspensos (SS). A lama
sólida é levada de tempos em tempos e transportada diretamente ou a partir dos espessantes para os leitos de secagem A lama crua misturada
Atenção!
A diferença entre operações unitárias e processos unitários é que as primeiras referem-se a unidades e procedimentos em que prevalecem
mecanismos físicos nos quais não há alterações no nível químico (por exemplo, uma grade de retenção de sólidos, um jato de areia),
enquanto os processos unitários envolvem reações químicas ou bioquímicas e alterações no nível molecular (por exemplo, uma unidade
de coagulação e floculação, um reator biológico, uma torre de adsorção, uma câmara de desinfecção).
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sólida é levada de tempos em tempos e transportada diretamente ou a partir dos espessantes para os leitos de secagem. A lama crua misturada
com o excesso de lodo é secado por vários dias, dependendo do tempo.
A nata do tanque de sedimentação primário é arejada juntamente com a lama ativada devolvida por ares de superfície mecânica. Licor misto é
permitido se estabelecer no fundo de tanques de sedimentação secundária. Geralmente, 50% da lama ativada é recirculada para o tanque de
aeração nos tanques de sedimentação final.
A água resultante da secagem nos leitos de areia é devolvida à câmara de entrada. A lama seca é colocada em caminhões e transportada para o
local do barco de lodo municipal.
A estação de tratamento deve conter equipamentos que podem ser mantidos no país ou na região em que há uma variedade suficiente de peças de
reposição com prazos de entrega aceitáveis.
Descarga
Destinação �nal da água
O município deve identificar a destinação final da água tratada de acordo com o escopo legal e as necessidades de tratamento e exigência de água.
Em uma estação de tratamento municipal, a água tratada é o principal produto a ser obtido, ao qual outros resíduos estão associados e com a
devida gestão. Podem, então, ser transformados em subprodutos suscetíveis ao uso, como lodo ou biossólidos e biogás.
A qualidade da água tratada deve ser definida de acordo com as normas de descarga aplicáveis no caso específico, ou, em regiões com escassez
de água, do tipo de reutilização que se deseja dar a ela.
Para a desinfecção das águas residuais na estação de tratamento, podem ser utilizados os seguintes oxidantes:
1. Gás cloro
2. Hipoclorito de sódio
3. Hipoclorito de cálcio
4. Dióxido de cloro
5. Cloreto de bromo
6. Ozônio
Comentário
O estágio final da sedimentação ocorre em tanques de cloração de contato, onde as águas são misturadas com cloro líquido para remover
bactérias remanescentes. As águas já tratadas fluem pela gravidade a partir de um duto de descarga até que sejam finalmente drenadas
para um corpo d’água receptor.
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7. Radiação UV (diminui sua eficiência com a presença de sólidos suspensos)
O oxidante mais utilizado no mundo, devido ao seu baixo custo, facilidade de manuseio, estabilidade e solubilidade, entre outros, é o cloro em todas
as suas formas, seguido pela radiação ultravioleta (UV), amplamente praticada na Europa.
Recomenda-se o uso de hipoclorito em concentrações entre 10% e 20% de cloro livre disponível na solução. As doses aplicadas de hipoclorito de
sódio são geralmente inferiores a 10mg/L, com tempos de contato nunca inferiores a trinta minutos e de preferência sessenta minutos.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Coleta de esgoto
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Lagoa aeróbia
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Questão 1
Analise as seguintes afirmações sobre a coleta de resíduos líquidos.
I. O esgoto doméstico é o resíduo proveniente de moradias, podendo ser águas negras ou cinzas.
II. O esgoto pluvial é o conjunto de águas de chuvas conduzidas por galerias ou tubulações.
III. A rede de esgoto tanto doméstica como pluvial é única é integrada, podendo compartilhar as mesmas tubulações.
Podemos considerar correto o que está descrito em:
Questão 2
Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
A somente I.
B somente II.
C I e II.
D I e III.
E I, II e III.
Responder
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Analise as afirmações a seguir sobre as características físico-químicas do esgoto.
I. A DBO é um indicador que representa o consumo de oxigênio pela biodegradação de microrganismos.
II. A DQO é um indicador de biodegradabilidade mais eficiente que a DBO.
III. Um esgoto com relação de DQO/DBO igual a 0,9 indica que a água não é biologicamente tratável.
Podemos considerar correto o que está descrito em:
Considerações �nais
Como vimos, os indicadores que garantem uma excelente qualidade da água são importantes para estudar a água nos seus diferentes processos
com a finalidade de preservar, tratar, armazenar e transportar tanto para abastecimento humano como no tratamento de águas residuais.
Portanto, conhecer as etapas de um bom saneamento básico são importantes para trabalhar a água como um bem comum para a sociedade e que
precisa ser tratada e preservada.
A somente II.
B somente III.
C I e II.
D I e III.
E I, II e III.
Responder

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Podcast
Neste podcast, você conhecerá um pouco mais sobre as etapas principais para um bom abastecimento de água.
00:00 08:23
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Referências
BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Brasília, 1997.
BRASIL. Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Novo Marco Legal do Saneamento Básico. Brasília, 2020.
GRIBBIN, J. E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão das águas pluviais. 4. ed. São Paulo: Cengage, 2017.
MARIANO, J. B. Impactos ambientais do refino de petróleo. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.
NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2011.
PINTO-COELHO, R. M.; HAVENS, K. Gestão de recursos hídricos em tempos de crise. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
SHIKLOMANOV, I. A. Comprehensive assessment of the freshwater resources of the world. Stockholm: World Meteorological Organization, 1997.
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Pesquise o artigo Remoção de herbicida atrazina por meio de filtros de carvão ativado granular associados com microrganismos no tratamento de
água para abastecimento, de Miriam Ruiz Canevaroli e outros, e veja um estudo de caso sobre uso de operações unitárias nesse processo.
Leia também o artigo Tratamento de esgotos sanitários e usos múltiplos de efluentes, de Rafael K. X. Bastos e outros, e veja um estudo de caso
sobre a qualidade de efluentes tratados e seus possíveis usos.
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