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Funcionamento do Bafômetro através da Oxidação do Álcool

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1.0 Introdução 
O uso frequente de bebida alcoólica pode levar a situações de abuso e dependência 
química. Quando os sintomas do uso do álcool começam a demorar em aparecer, 
ou ficam amenizados, isso significa que o organismo está se acostumando à 
substância, ou seja, quando achamos que estamos ficando mais fortes para a 
bebida, ou seja, mais tolerantes, isso quer dizer que já nos adaptamos a ela. É uma 
péssima notícia, e uma enorme desvantagem. Além da preocupação com a 
dependência, temos ainda os danos que o uso frequente de álcool causa aos órgãos 
internos. Os mais vulneráveis são: Cérebro – o álcool afeta o Sistema Nervoso 
Central e pode causar perda de reflexo, problemas de atenção, perda de memória, 
sonolência e coma, que pode levar à morte. Coração – o álcool libera adrenalina, 
que acelera a atividade do sangue no coração, aumentando a frequência dos 
batimentos cardíacos. Fígado – altera a produção de enzimas, mudando o ritmo do 
metabolismo do álcool consumido, ocasionando inflamação crônica, hepatite 
alcoólica e cirrose. Estômago – irrita as mucosas do estômago e esôfago, 
ocasionando esofagite, gastrite e diarreia. Rins – o efeito diurético do álcool acaba 
por sobrecarregar os rins, comprometendo a eficácia do processo de filtragem das 
substâncias que ocorre nesse órgão. 
Praticamente todos os tipos de bafômetros utilizados pela polícia federal funcionam 
a base de reações químicas, o dicromato de potássio e a célula de combustível são 
os principais reagentes. Bafômetro “dicromato de potássio, o ar expelido pelos 
pulmões do suspeito é bombeado em uma solução de dicromato de potássio 
fortemente acidulada (ácido sulfúrico), O etanol presente na boca do motorista (se 
este consumiu bebida alcoólica) reage com os íons dicromato da solução, 
produzindo acetaldeído e íons Cromo (III).Em razão da reação química, ocorre uma 
mudança na cor da solução, a cor característica laranja passa para um tom 
esverdeado, acusando a presença de álcool. 
Bafômetro “célula de combustível”: a diferença deste para o primeiro é que o 
dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente 
elétrica. Os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico presentes no hálito 
do indivíduo é que ativam a corrente elétrica. 
Há mais de um tipo de bafômetro, mas todos são baseados em reações químicas 
envolvendo o álcool etílico presente na baforada e um reagente – por isso, o nome 
técnico desses aparelhos é etilômetro. Os dois mais comuns utilizam dicromato de 
potássio (que muda de cor na presença do álcool) e célula de combustível (que gera 
uma corrente elétrica). Este último é o mais usado entre os policiais no Brasil. 
O teste do bafômetro, usado para identificar motoristas que dirigem depois de ingerir 
bebidas alcoólicas, é baseado na mudança de cor que ocorre na reação de oxidação 
do etanol com o dicromato de potássio em meio ácido. A interdisciplinaridade tem 
uma função instrumental, trata-se de recorrer a um saber diretamente útil e utilizável 
para resolver às questões e aos problemas sociais contemporâneos. A 
interdisciplinaridade e a contextualização alimentam-se mutuamente, pois ambos 
trazem as questões com temas sociais relacionando-as entre os objetos de 
conhecimento, de modo que não é possível fazer um trabalho contextualizado 
tomando-se uma perspectiva disciplinar rígida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0 Objetivo 
Mostrar o funcionamento de um bafômetro através da oxidação do álcool comum 
(etanol). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.0 Materiais e Métodos 
3.1 Materiais e Reagentes Utilizados 
 5 tubos de ensaio 
 Pipeta de pasteur 
 Pisseta 
 Proveta 
 Béquer 
 Água destilada 
 Álcool etílico (C2H5OH) 
 Dicromato de potássio (K2Cr2O7) 
 Ácido Sulfúrico (H2SO4) 
3.2 Procedimento Experimental 
Em cada tudo adicionou-se um dedo de dicromato de potássio, 5 ml de água 
destilada, e 10 gotas de ácido sulfúrico. Em seguida observamos por 5 minutos. 
Com a pauster colocou-se no tudo 2 uma gota de álcool etílico, no tubo 3 duas 
gotas, no 4 cinco gotas e no tubo 5 dez gotas e aguardou-se por 12 minutos. 
Agitou-se novamente e esperamos até mudar a cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.0 Resultado e Discussão 
Colocou-se um dedo de dicromato de potássio (também chamado bicromato de 
potássio, é um sólido cristalino laranja-avermelhado, K2Cr2O7, solúvel em água e 
insolúvel em álcool) em 5 tubos de ensaio do mesmo tamanho. Adicionou-se a cada 
tubo 5ml de água. 
Reação química: K2CrO7(s) + H20(l) →2K+(aq) + CrO7
-2
(aq) 
Mexeu-se. Colocou-se a mesma quantidade de ácido sulfúrico em cada tubo: 10 
gotas. Deixou-se quieto e observou-se por 5 minutos Mexeu-se. 
Observações: 
Tubo 1: não pode ter álcool 
Tubo 2: 1 gota de álcool 
Tubo 3: 2 gotas de álcool 
Tubo 4: 5 gotas de álcool 
Tubo 5: 10 gotas de álcool 
A experiência se baseia na mudança de cor que ocorre na reação de oxidação (o 
processo de perda de elétrons por um átomo, grupo ou espécie iônica durante uma 
reação química. Ela é identificada a partir do aumento do NOX da espécie ou átomo 
quando se comparam reagente e produto) do etanol com dicromato de potássio em 
meio ácido. Na pisseta, uma parte do álcool está no estado de vapor, e quando ela é 
apertada, esse vapor entra em contato com a solução. Neste caso, a pisseta simula 
o sopro do suspeito, se ele estiver realmente alcoolizado, a solução de dicromato 
mudará de cor, passando do laranja para o verde. 
 
A solução K2Cr2O7/H+ é uma mistura oxidante que, ao reagir com o etanol, 
provocará sua oxidação. 
 O H2CrO3 formado seria então reduzido a Cr3+ através de interações com outros 
íons cromo, em diversos estados de oxidação, e por reação com outras moléculas 
de álcool, numa série de reações rápidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.0 Conclusão 
Conclui-se que quanto maior o teor de álcool, mais visível e rápida a reação ocorre. 
De forma contrária, quanto menor o teor de álcool, a reação ocorre com mais 
dificuldade e a mudança de coloração se torna mais imperceptível. 
É a partir desta mudança de coloração que se pode estimar os níveis de álcool 
presentes no sangue e o estado de embriaguez de um indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.0 Referências Bibliográficas 
BACCAN, Nivaldo, ANDRADE, João Carlos de, GODINHO, Oswaldo E.S. et al. 
Química Analítica Quantitativa Elementar. 2.ed.rev.ampl. São Paulo : Edgard 
Blücher; Campinas: Ed. da UNICAMP, 1985. p.174 -181. 
acessado 25-04-2019 
http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf 
acessado 25-04-2019 
http://www.quimesp.com/web/index.php/produtos-quimicos-quimesp-
quimica/produtos-quimicos/bicromato-de-potassio-fispq 
acessado em 25-04-2019 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-oxidacao.htm 
acessado em 25-04-2019 
http://www.sbpcnet.org.br/livro/66ra/resumos/resumos/7667.htm 
acessado 27-04-2019 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/composicao-quimica-bafometro.htm 
acessado 27-04-2019 
https://super.abril.com.br/tecnologia/como-funciona-o-bafometro/ 
acessado 27-04-2019 
http://www.abq.org.br/cbq/2014/trabalhos/6/5147-14453.htm 
acessado 2704-2019 
 
http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf
http://www.quimesp.com/web/index.php/produtos-quimicos-quimesp-quimica/produtos-quimicos/bicromato-de-potassio-fispq
http://www.quimesp.com/web/index.php/produtos-quimicos-quimesp-quimica/produtos-quimicos/bicromato-de-potassio-fispq
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https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/composicao-quimica-bafometro.htm
https://super.abril.com.br/tecnologia/como-funciona-o-bafometro/
http://www.abq.org.br/cbq/2014/trabalhos/6/5147-14453.htm

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