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O EXAME ESPECULAR E SEUS ACHADOS O EXAME ESPECULAR O AMBIENTE E A PRIVACIDADE SÃO IMPRESCINDÍVEIS PARA O ATENDIMENTO TANTO PARA O EXAME CLÍNICO DAS MAMAS, QUANTO PARA O EXAME ESPECULAR. 2 O EXAME ESPECULAR O EXAME ESPECULAR TAMBÉM PODE SER CHAMADO EXAME DE PAPANICOLAOU EM HOMENAGEM AO SEU INVENTOR. Papanicolaou ou citologia cervical é o exame preventivo do câncer do colo uterino e útero. Nome origina-se do nome do médico greco-americano Georgios Papanicolaou (1883-1962), considerado o pai da citopatologia. 3 ESPÉCULO GINECOLÓGICO E O EXAME ESPECULAR MODELOS E TAMANHOS DE ESPÉCULOS 4 ESPÉCULO GINECOLÓGICO E O EXAME ESPECULAR COMO É FEITA A COLETA DO MATERIAL DA JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR - JEC : ESPÉCULO GINECOLÓGICO E O EXAME ESPECULAR COMO É FEITA A COLETA DO MATERIAL DA JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR - JEC : 6 ESFREGAÇO E FIXAÇÃO DO MATERIAL MATERIAL DA JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR ( JEC) – ECTOCÉRVICE E ENDOCÉRVICE: DEVE CONTER CÉLULAS ESCAMOSAS E CÉLULAS GLANDULARES, TAMBÉM COLETAR DO FUNDO DE SACO DE DOUGLAS – COLETA TRÍPLICE 7 ESFREGAÇO E FIXAÇÃO DO MATERIAL PREENCHIMENTO DA EMBALAGEM, LÂMINA E REQUISIÇÃO DO MS. KIT PARA EXAME COLETA E FIXAÇÃO COM CITOFIX ENCAMINHAMENTO AO LABORATÓRIO 8 ACHADOS: COLO UTERINO NORMAL AO EXAME ESPECULAR O ESPERADO AO EXAME ESPECULAR 10 ACHADOS: MÁ POSIÇÃO UTERINA O ESPERADO AO EXAME ESPECULAR 11 Fatores etiológicos Configuração anatômica do útero gravídico, um órgão móvel, e com um sistema ligamentar que permite a sua expansão e deslocação fisiológica na gravidez; no decurso da gravidez, a influência hormonal e bioquímica determinam uma maior lassidão neste sistema ligamentar e por fim, enquanto o fundo uterino se torna mais espesso por hipertrofia muscular, o segmento inferior torna-se mais fino e distende-se. Trabalhos de parto mais prolongados,hipotonias uterinas (casos de gravidez múltipla, macrossomia, uso de b-miméticos), a localização da placenta, cordão curto, parecem ser outros fatores predisponentes à inversão. Nos fatores extrínsecos encontram-se as atitudes tomadas durante o terceiro estágio do trabalho de parto: a tração sobre o cordão, muitas vezes associada a expressão uterina, a suspensão dos ocitocitos após o período expulsivo. ACHADOS: ALTERAÇÕES CONGÊNITAS UTERINAS 15 ALTERAÇÕES CONGÊNITAS UTERINAS A anomalia congênita do útero é um desvio em relação à forma ou estrutura do útero que ocorre durante o desenvolvimento embrionário; Estão associadas à maior incidência de falha reprodutiva e complicações obstétricas; Estas anomalias, além de raras, não apresentam incidência bem definida e se manifestam por defeitos estruturais na morfologia do útero. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS UTERINAS As anomalias uterinas são responsáveis por 15% das perdas gestacionais do segundo trimestre e também estão associadas com apresentação fetal anormal, descolamento prematuro de placenta e retardo de crescimento intra-uterino. A exposição a certos produtos químicos pode causar malformações congênitas. Contudo a causa definitiva destas anomalias não está claramente elucidada . PROLAPSO UTERINO ALGUMAS SITUAÇÕES DE COMPLICAÇÕES NO PARTO PODE HAVER PROLAPSO VAGINAL E CISTOCELE 18 PROLAPSO UTERINO 19 PROLAPSO UTERINO Pode ocorrer em decorrência de gestações e/ou partos difíceis, o “enfraquecimento”ou relaxamento das estruturas de sustentação do útero; com o avançar da idade da mulher e com a diminuição natural do hormônio estrogênio, o útero pode prolapsar em direção ao canal vaginal; Pode ser classificado em 4 estágios: Primeiro grau: o colo uterino desce em direção à vagina Segundo grau: o colo chega até a saída da vagina Terceiro grau: o colo ultrapassa a vagina e sai para fora dela Quarto grau: o útero todo está fora da vagina. PROLAPSO UTERINO Existem outras condições geralmente associadas com o prolapso uterino: Prolapso de compartimento anterior (antigamente chamada de cistocele – “bexiga caída”): uma herniação da parede vaginal anterior em que parte da bexiga se projeta para dentro da vagina, podendo levar a sintomas urinários como incontinência (perda de urina), retenção (a mulher não consegue urinar e às vezes precisa reduzir o prolapso para conseguir urinar), urgência (vontade extrema de ir ao banheiro), freqüência (aumento do número de micções); PROLAPSO UTERINO Prolapso de compartimento posterior: engloba o que antigamente era conhecido como enterocele e retocele. A enterocele é uma herniação de alças de intestino delgado (o intestino fino) em direção à vagina. A retocele é a herniação do reto em direção à vagina, o que pode dificultar as evacuações, às vezes necessitando de auxílio manual empurrando o reto prolapsado para poder conseguir evacuar. PROLAPSO UTERINO Causas Gravidez / múltiplos partos com nascimento por parto normal; Enfraquecimento dos músculos pélvicos com o avançar da idade Enfraquecimento ou perda do tônus tecidual após a menopausa e redução do estrogênio natural Condições que levam a aumento da pressão intra-abdominal como tosse crônica (pessoas com asma e bronquite), constipação intestinal, tumores pélvicos, acúmulo de líquido no abdome PROLAPSO UTERINO Causas Estar acima do peso ou com obesidade; Cirurgia radical na pelve acarretando perda do suporte externo; Levantar excesso de peso; Mulheres caucasianas são mais comumente afetadas. PROLAPSO UTERINO Sintomas Sensação de pressão na pelve; Dor em região lombo-sacra; Sensação de algo saindo pela vagina; Dor durante a relação sexual; Dificuldade de urinar ou evacuar; Dificuldade de caminhar. PROLAPSO UTERINO Tratamento Exercícios em casa Fortalecer os músculos pélvicos realizando exercícios de Kegel (contraindo seus músculos pélvicos, como se estivesse tentando parar um fluxo de urina). Estes exercícios fortalecem o diafragma pélvico e podem ajudar a oferecer algum suporte para os casos mais leves. Atualmente existem fisioterapeutas que trabalham apenas com fisioterapia de assoalho pélvico. Medicações O creme, os supositórios ou os anéis de estrogênio (hormônio) inseridos na vagina ajudam a restauração da força e da vitalidade dos tecidos vaginais, mas apenas em casos selecionados de mulheres pós-menopausa. PROLAPSO UTERINO Tratamento Cirurgia Dependendo da idade ou da vontade de engravidar, a cirurgia pode reparar ou remover o útero. Quando indicado, em casos severos, o útero pode ser removido (histerectomia). Durante a cirurgia, o ginecologista também pode corrigir outros defeitos da parede vaginal anterior e posterior. O útero pode ser reposicionado ao seu local de origem, sem a necessidade de remoção. A cirurgia pode ser realizada por via abdominal, vaginal ou laparoscópica, dependendo da experiência e preferência do cirurgião. PROLAPSO UTERINO Tratamento Outras terapias Se tiver alguma contra-indicação clínica de ser submetida a anestesia, pode-se utilizar um aparelho para sustentar o útero dentro da vagina chamado de pessário. Ele é posicionado dentro da cavidade vaginal, tentando impedir que ele se exteriorize. Este é um dispositivo que pode ser usado temporariamente ou permanentemente. Em casos de prolapsos severos, o pessário às vezes não funciona. Em algumas ocasiões o pessário pode ser irritante dentro da vagina e pode causar corrimento. ACHADOS ANORMAIS: LACERAÇÕES, ESTENOSES E PÓLIPOS CERVICAIS 29 ACHADO ANORMAL: PÓLIPO CERVICAL 30 PÓLIPO CERVICAL Os polipos uterinos são tumorações benignas visíveis geralmente na região cervical, tem etiologia desconhecida; Admite-se que lesões traumáticas, inflamatórias hormonais(estrogenos) são agentes desencadeantes; Podem ser únicos ou múltiplos, de localização preferencial no fundo uterino ou no canal cervical ; Tem sua maior incidência a partir dos 40 anos; Sangram com facilidade, pois é muito vascularizado; Podem sofrer necrose, e inflamação. PÓLIPO CERVICAL Sintomas Podem apresentar sangramento irregular, geralmenteapós relação sexual e dispaurenia. Tratamento Retirada da lesão e encaminhamento para histopatológico; A recorrência de recidiva é em torno de 5%; Os pólipos com hiperplasia atípica são lesões precursoras de câncer. ACHADOS ANORMAIS: COLORAÇÃO E LESÕES DA CÉRVICE 33 ACHADOS ANORMAIS E O TESTE DE SCHILLIER (LUGOL) O LUGOL NÃO COROU PARTE DA LESÃO DO COLO UTERINO DEVIDO A AUSÊNCIA DE GLICOGÊNIO CELULAR – PREDISPOSIÇÃO A NEOPLASIAS – SCHILLER POSITIVO 34 TESTE DE SCHILLER TESTE RÁPIDO, BARATO E EFICAZ, DEVE SER REALIZADO JUNTO À COLPOSCOPIA 35 ACHADOS ANORMAIS AO EXAME ESPECULAR ECTOPIA OU ZONA DE TRANSFORMAÇÃO 36 ACHADOS ANORMAIS AO EXAME ESPECULAR HPV/CONDILOMA EM VULVA E COLO UTERINO: 37 ACHADOS ANORMAIS AO EXAME ESPECULAR PAPILOMA VÍRUS HUMANUS – HPV VISÃO DA MICROSCOPIA 38 ACHADOS ANORMAIS À INSPEÇÃO HPV/CONDILOMA EM VULVA, ÂNUS E PÊNIS: 39 GRAUS PARA EXAME CITOPATOLÓGICO 40 LEUCORRÉIAS E OUTROS ACHADOS: CORRIMENTO VAGINAL OU LEUCORRÉIAS VAGINITES Um dos mais comuns e mais irritantes problemas que afeta a saúde da mulher é o corrimento vaginal também chamado de vaginite. É uma das causas mais freqüentes de visita ao ginecologista. Caracteriza-se por uma irritação vaginal ou um corrimento anormal que pode ou não ter cheiro desagradável. Pode haver também coceira ou ardor na uretra ou vontade mais freqüente de urinar. 41 LEUCORRÉIAS E OUTROS ACHADOS: AS LEUCORRÉIAS PODEM SER CAUSADAS POR: Infecções vaginais, do colo uterino e por DSTs. O diagnóstico é feito na consulta ginecológica por meio da anamnese, e principalmente exames de papanicolaou ou exames laboratoriais. É bom esclarecer que nos casos de leucorréias, o diagnóstico clínico tem muito valor. Portanto uma visita ao ginecologista é indispensável. Nem sempre exames de laboratório negativos significam ausência de problemas. 42 CANDIDÍASE – LEUCORRÉIA, PRURIDO/LESÕES 43 CANDIDÍASE Um dos mais irritantes corrimentos. Provoca corrimento espesso tipo nata de leite e geralmente é acompanhado de coceira ou irritação intensa. Candida ou Monília é um fungo e a candidíase é, portanto, uma micose. A Candida Albicans sp aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está diminuída. Alguns fatores são causadores desta micose: antibióticos gravidez diabetes infecções deficiência imunológica medicamentos como anticoncepcionais e corticóides 44 CANDIDÍASE Eventualmente o parceiro sexual aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. Mas a candidíase NÃO é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível. O diagnóstico é clínico e, por meio de exames de laboratório. O tratamento é a base de antimicóticos - Miconazol, mas deve-se tentar tratar as causas da candidiase para evitar as recidivas. É muito importante não confundir o corrimento por cândida com o corrimento por excesso de Bacilos de Doderlein pois neste caso o tratamento é diferente. 45 BACILOS DE DORDELEIN É PRECISO DIFERENCIAR CANDIDÍASE DE BACILOS DE DORDELEIN PARA NÃO USAR TRATAMENTO INADEQUADO. Bacilos de Doderlein são bacilos normais da vagina, que se alimentam de glicogênio, produzidos pelas células vaginais estimuladas pelos hormônios femininos. Estes bacilos produzem ácido lático para manter o pH vaginal ácido para evitar a proliferação de bactérias causadoras de patologias ginecológicas. 46 LEUCORRÉIAS TRICHOMONÍASE Colo do útero com pontos semelhantes ao morango. 47 LEUCORRÉIAS TRICHOMONÍASE – ETIOLOGIA DO MICROORGANISMO Trata-se de um corrimento adquirido de forma sexual por meio de relações ou de contatos íntimos com secreção de uma pessoa contaminada. Portanto trichomoníase é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível - DST. O diagnostico é clínico, e por meio de exames microscópicos realizados no próprio consultório ou exames laboratoriais de secreção coletadas com Swab. O tratamento é feito com antibióticos - Metronidazol e quimioterápicos sendo obrigatório o tratamento do parceiro sexual. 48 LEUCORRÉIAS GARDNERELLA VAGINALIS VAGINOSE BACTERIANA (Odor de peixe estragado) 49 LEUCORRÉIAS GARDNERELLA VAGINALIS OU VAGINOSE BACTERIANA ETIOLOGIA DO MICROORGANISMO: - É provocado especificamente por uma bactéria Gardnerella vaginalis sp ou por outras bactérias anaeróbicas causando um crescimento polimicrobiano devido a um desiquilíbrio da flora vaginal. Causa um odor desagradável principalmente durante a menstruação e nas relações sexuais. Não é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível - DST. 50 LEUCORRÉIAS GARDNERELLA VAGINALIS - O Centers for Disease Control - CDC and Prevention nos EUA define que esta doença pode estar relacionada com: Novo parceiro sexual, múltiplos parceiros sexuais. Segundo o CDC a maneira de evitar esta doença seria: Não ter relações sexuais ou contato sexual, limitar o número de parceiros sexuais próprios, não fazer duchas vaginais sem recomendação, e fazer o tratamento completo recomendado. - O tratamento é a base de antibióticos e pode ser estendido ao parceiro. No homem não há sintomas da doença. - É diagnosticado pelo exame clínico (ao exame especular), exames de laboratório e pode também ser diagnosticado por um teste químico realizado no próprio consultório. 51 LEUCORRÉIAS Além das leucorréias já citadas, outras leucorréias podem aparecer na vulva feminina devido a: - Vaginite atrófica (por falta de estrogênio); - Vaginite atrófica ( por falta de hormônio ) do parto e amamentação; -Vaginite irritante provocada por camisinha, diafragma, espermaticida, creme lubrificante, absorvente externo e interno; - Vaginite alérgica provocada por calcinhas de lycra, nylon e outros tecidos sintéticos, roupas apertadas, jeans, meias calça. 52 INFLAMAÇÕES VULVITES, CERVICITES E URETRITES Vulvites - inflamações da parte externa dos genitais ou vulva causados por: - Papel higiênico colorido ou perfumado; - Sabonetes perfumados ou cremosos; - Shampoos e condicionadores de cabelo; - Sabão em pó e amaciantes de roupas; - Detergentes; - Desodorantes íntimos; - Uso do chuveirinho como ducha vaginal. 53 INFLAMAÇÕES É muito importante que a própria mulher tente descobrir qual a causa de seu corrimento, experimentando tirar os fatores irritantes um a um. A auto-medicação, sem orientação médica, é uma das principais causas de corrimentos crônicos. 54 INFLAMAÇÕES CERVICITES Cervicite é uma irritação do colo do útero provocada por um número de..organismos..diferentes. Causas comuns são a gonorréia, herpes, clamidia e infecções bacterianas. Existem também cervicites crônicas comuns nas mulheres depois do parto. É associada também freqüentemente com a gravidez e o uso de contraceptivos orais. Menos geralmente, a cervicite é causada por sensibilidades a determinados produtos químicos, incluindo aqueles nos espermicidas, no látex das camisinhas, e nos tampões vaginais. 55 INFLAMAÇÕES Cervicite O tratamento para cervicite é uso de medicamentos e pomadas específicos para cada tipo de microorganismo e o tratamento do parceiro; Caso haja necessidade, a cauterização de feridas do colo do útero. LEUCORRÉIAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES URETRITE POR GONORREÍA 57 LEUCORRÉIAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES CERVICITES E VULVOVAGINITES POR GONORRÉIA 58 LEUCORRÉIAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES BARTHOLINITE POR GONORRÉIA 59 LEUCORRÉIAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES CANCRO MOLE EM VULVA 60 LEUCORRÉIAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA – DIP É o acometimento dos órgãos genitais superiores, isto é, acima do orifício interno do canal cervical, por processo inflamatório/infeccioso (prolapsos de bexiga e útero) decorrente da ascençãode germes/microorganismos do trato genital inferior, podendo originar endometrite, salpingite (tubas uterinas), pelviperitonite (pelve) e abscesso do tubo ovariano. 61 LEUCORRÉIAS INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA – DIP PERITONITE 62 ALGUNS EXAMES EM GINECOLOGIA COLPOSCOPIA EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTO Aumenta de 6 a 60 vezes o colo uterino, sendo possível visualizar lesões, principalmente as coradas ao Teste de Schiller. 63 COLPOSCOPIA Colposcopia é um exame que permite visualizar a vagina e o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio; O exame é realizado no próprio consultório médico com a paciente na mesa de exame. Após colocar o espéculo vaginal, o médico examina o colo do útero com o colposcópio; As imagens obtidas pelo Colposcópio são de grande aumento, permitindo verificar pequenas alterações impossíveis de serem vistas a olho nu. Durante a colposcopia são usados produtos químicos e corantes para realce de áreas a serem examinadas. A colposcopia não dói. COLPOSCOPIA Esse exame é geralmente recomendado para mulheres que têm resultado anormal do exame de papanicolaou ou para aquelas que durante o exame ginecológico foi notada alguma alteração; A colposcopia também é indicada quando é necessária uma biópsia do colo do útero ou quando há uma suspeita de papilomavírus (HPV). BIÓPSIA EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTO 66 BIÓPSIA A biópsia de endométrio é um procedimento invasivo, que dura cerca de 10 minutos, e geralmente é indicado para diagnóstico de câncer ou de infertilidade; De um modo geral, realizam-se biópsias das áreas que parecem anormais e utilizam estes exames para, entre outros motivos, detectar a presença de cancro, de células pré-cancerosas e de infecções; Em algumas biópsias o médico insere uma agulha na pele e obtém uma amostra, enquanto noutros casos o tecido é removido durante uma intervenção cirúrgica. No caso da biópsia de colo de útero, é retirado um pequeno fragmento e enviado para análise. CAUTERIZAÇÃO EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTO Utilizado com cautela pois é preciso realizar a excerese da lesão para depois cauterizar seja por crioterapia ou eletrocauterização. 68
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