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Hipersensibilidade

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IMUNOLOGIA – 05/08/2021 
 Toda doença autoimune precisa de 3 fatores: 
1. Genético: usando como exemplo a DM-1 
× Diabetes tipo 1: mutação no gene 
que vai expressar o CTLA4 
(responsável pela diminuição da 
ativação do linfócito) 
× Diabetes tipo 1 tem a ver com a 
destruição das ilhotas 
pancreáticas, as células beta lá 
presentes  anticorpo se liga à 
superfície da ilhota de 
Langerhans, levando a sua 
destruição 
× Causa imunológica + ação do 
anticorpo 
× Se a função normal do CTLA4 é 
diminuir a ativação, quando ele 
sofre mutação, aumenta-se a 
ativação  gera aumento na 
produção de anticorpos e 
aumento da destruição 
2. Sistema imunológico: pode ser a quebra 
da tolerância imunológica 
× Quando se tem um problema na 
tolerância, tem-se um aumento da 
anergia 
3. Fatores ambientais: usando como 
exemplo o alcoolismo 
× Paciente pode ter fatores 
genéticos e problemas no sistema 
imunológico e não apresentar 
nada, porém, somado aos fatores 
ambientais, a doença se 
manifesta 
 Ninguém tem doença autoimune por estar 
sedentário, pelo sistema imune não funcionar ou 
porque a família tem uma “crise” genética, por 
exemplo 
 Não se tem como garantir se o paciente vai 
ter ou não uma doença 
 
INTRODUÇÃO à HIPERSENSIBILIDADE 
 É o aumento da sensibilidade a algum fator 
 Nesse caso, vai ser o aumento da resposta imune 
 Sistema imune faz parte de um sistema grande, 
neuroimunoendócrino, equilibrando a homeostase 
 Se a resposta for exagerada, para de 
cuidar da homeostase e gera uma doença 
 
Estudando doenças autoimunes podemos perceber que o 
sistema imune causa doenças, ao invés de combate-las 
 
 Excesso de anticorpos atacando o próprio 
organismo do indivíduo 
 
 Quando tem o antígeno ele pode ser SELF ou NON-
SELF 
 Independente do tipo de antígeno, tem-se 
uma resposta 
 Se for um antígeno SELF = vai gerar uma 
resposta ao antígeno tolerogênico  um 
antígeno relacionado com a tolerância 
(responsável por garantir que o organismo 
não reconheça o próprio SELF) 
 Quando é um antígeno NON-SELF = gera 
uma resposta imune normal  é a 
resposta imune para uma gripe, resfriado, 
cansaço.. uma resposta eficaz (garante a 
homeostase do organismo) 
 Sendo que, em alguns momentos, a resposta imune 
é insuficiente 
 Insuficiência = paciente fica doente, há o 
desenvolvimento de patologias 
 Quando a tolerância imunológica falha, associada a 
uma desregulação genética e ao ambiente, paciente 
desenvolve doenças autoimunes 
 Quando a resposta do sistema imune, independente 
de ser uma resposta antigênica ou resposta imune, 
falha, tem-se imunodeficiências 
 Imunodeficiência: deficiência na resposta 
do sistema imune 
 Toda doença autoimune é uma 
imunodeficiência  doença autoimune é 
uma deficiência imunológica, logo, é uma 
imunodeficiência 
 Se a resposta imune for exagerada, desenvolvem-
se as reações de hipersensibilidade 
 
 
 
 
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE 
 São 4 tipos de reações: 
1. Tipo I: alérgica 
2. Tipo II: anticorpo ligado ao antígeno 
3. Tipo III: associada a imunocomplexos 
× Anticorpo + citocinas + antígeno 
4. Tipo IV: celular 
 
 Reações II, III e IV apresentam subdivisões, porém, 
não serão abordadas nesse resumo 
 Atualmente, salvo se for 
alergoimunologista, não se utiliza desses 
conceitos 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE 
HIPERSENSIBILIDADE: 
 A tipo IV chama mais atenção por não apresentar 
nenhum anticorpo 
 É considerada tardia e especificamente 
celular 
 Há exagero da resposta celular 
 Tempo de resposta: 48 - 72 horas, pode 
estar associada a uma comida que o 
paciente comeu anteriormente 
 Presença de células T 
 Faz aplicação da intravenosa da toxina 
tuberculínica para que se verifique o 
tamanho da resposta gerada (edema 
formado)  uma vez que se verifique o 
tamanho do edema, vai analisar se ele está 
maior ou menor que 1mm (maior: começa-
se a considerar a positividade do paciente) 
 Esse teste é feito para saber se o paciente 
é TB positivo ou TB negativo 
 O tecido da pele apresenta, na derme, 
várias células do sistema imune e a 
intenção é recrutá-las para a região  
verifica se há liberação de uma resposta 
imune rápida (já teve contato com o 
antígeno e está respondendo rapidamente) 
 contato pode ter acontecido em 
qualquer momento e as células que vão 
responder, preferencialmente, aos 
estímulos são os linfócitos TCD4 
 Antígeno da tuberculina passa por um 
processo de apresentação de antígeno ao 
linfócito TCD4  linfócito libera muitas 
citocinas que atraem outras células para a 
região  essas células atraídas são 
linfócitos TCD8 e células NK  vão se ligar 
às células que estão marcadas e vão gerar 
morte por apoptose (causado por 
FAS/FASL ou GRANZIMA/ 
GRANULOLISIMA)  causada de forma 
tardia, já tem essas células preparadas, já 
entrou em contato com a tuberculose e já 
foi produzida uma resposta  se quer 
observar se o teste vai funcionar ou não, se 
quer ver o que já tem 
 Quando se recruta muito linfócito TCD8 e 
células NK há lesão tecidual 
 
 
 Observa-se isso em uma infecção, por 
exemplo, por esquistossomose ou com a 
própria toxina tuberculínica 
 
 
ESQUISTOSSOMOSE 
 O ovo do Schistosoma mansoni sozinho é ativo, ou 
seja, ele libera proteínas 
 Essas proteínas recrutam células do sistema imune 
 Principal célula do sistema imune capaz de ativar uma 
resposta ou inibir: linfócito TCD4, CD25 (linfócito Treg) 
 Linfócito fica ativado, recrutando células ao 
redor  células do sistema imune tentam 
controlar a ativação do ovo, no entanto, não 
há destruição dele, apenas isolamento do 
restante do organismo 
 Ao redor das células do sistema imune, o 
linfócito TCD4 recruta um tipo especial de 
células: fibroblastos  servem para isolar o 
emaranhado de células que quer que a 
infecção não se expanda  granuloma 
 É preciso desligar esse processo  quando não 
ocorre o desligamento, o paciente continua com a 
resposta (hipersensibilidade tipo IV) 
 
 
 Na tipo III, um complexo imune, há exagero de IgG 
e IgM 
 Associada à doença de Meniére 
 Imunocomplexo: complexo imune marcado 
com anticorpo 
 Rede de imunocomplexos é como se 
fossem dois complexos imunes um ao lado 
do outro  a função dessa rede é impedir 
a resposta do organismo 
 A vasculite vai caracterizar a 
hipersensibilidade tipo III 
 
 Esse tipo de hipersensibilidade é muito 
preocupante porque se tem anticorpos que 
são inespecíficos para um antígeno (ou 
deveriam ser) e deixam de ser, mas por 
estarem em grande quantidade, eles 
precisam se ligar em algum lugar  ligam-
se àquela região e, a célula do sistema 
imune, passa a destruir aquele organismo 
 É uma doença autoimune por envolver o 
anticorpo destruindo o SELF 
 Os imunocomplexos irão se depositar no 
endotélio vascular  células inflamatórias 
são atraídas ao local  o complemento 
ativado agrava a destruição tecidual 
 O corpo não para de produzir o anticorpo, 
logo, paciente tem febre, irritação, região 
avermelhada e dores articulares  
decorrente da formação do imunocomplexo 
 
 
 
 Tipo II, citotóxica, tem exagero de IgG e IgM 
também, além de ter a participação de células NK 
 Característica principal: eritroblastose fetal 
(não é uma doença autoimune)  
aumenta-se a quantidade de anticorpos 
contra o feto 
 
VASCULITE 
 Parede do vaso vai ter a presença de um antígeno, 
gerando uma resposta imunológica e produzindo 
anticorpo 
 Anticorpo sozinho não faz nada: ele possui uma porção 
FC na qual o macrófago vai se ligar para desfagocitar 
o antígeno, retirando-o da região 
 Quando o macrófago fagocita, ele retira uma parte da 
região (onde está preso o antígeno) e, depois, ela é 
reconstruída 
 No caso da vasculite, não se tem mais antígeno mas 
se continua produzindo anticorpos 
 Tem muito anticorpo e nenhum antígeno para se ligar: 
anticorpos se ligam inespecificamente na parede do 
vaso a partir dai, tem-se a célula do sistema imune 
se ligando e causando lise 
ERITROBLASTOSE FETAL 
 A mãe apresenta o fator Rh – 
 Quando ela engravida, nos três primeiros meses, 
observa-se o desenvolvimento do feto (até o momento 
é um antígeno, corpo estranho) 
 A resposta imunológica da mãe tem que diminuir 
quando ela está gravida, uma vez que o feto é um 
corpo estranho e desenvolve fator Rh+ 
 Mãe produz, automaticamente, anticorpos anti-Rh+  
ela é anti-Rh – 
 O primeiro filho vai nascer normalmente, porém, o 
segundo filho, pode nem vir a ser formado 
 três primeiros meses são os mais críticos 
 se o próximo filho for Rh + ou Rh -, os 
anticorpos da mãe vão marcar, atravessar a 
placenta, marcando o bebê destruindo-o 
 Não é uma doença autoimune por não produzir 
anticorpos à toa, como um erro imunológico, foi uma 
resposta normal do organismo 
 É considerada eritroblastose fetal por haver 
aumento da produção de anticorpos, contra aquele 
antígeno específico (feto) como não precisaria mais 
 O organismo poderia ter produzido durante o 
primeiro bebê e ter aniquilado, parar e não 
produzir mais 
 Só que continua produzindo de forma que, 
quando vem o segundo bebê, há o encontro 
 Como evitar o desenvolvimento da eritroblastose? 
 Administração de um soro rico em 
imunoglobulina anti-D: ele destrói a produção 
de anticorpos Rh+, matando o linfócito B 
original que está evoluindo para plasmócito e 
secretando anti-Rh+ 
 
 
 Há exagero de IgE na tipo I 
 Tempo de resposta: 15 - 30 minutos, um 
processo alérgico de hipersensibilidade 
 Exagero = ao invés de produzir a quantidade ideal, 
continua produzindo anticorpo, gerando uma 
patologia 
 Destrói um tecido, um grupo celular 
 
 
 
Doenças autoimunes que são classificadas como 
hipersensibilidade tipo II: 
 O que uma doença autoimune precisa ter para ser 
classificada como hipersensibilidade tipo II? 
Relação antígeno-anticorpo 
 PTI (púrpura trombocitopênica idiopática) é um 
exemplo de hipersensibilidade tipo II 
 
 
 Toda hipersensibilidade é uma doença autoimune? 
NÃO! 
 Porém, uma doença autoimune é um 
exemplo de hipersensibilidade 
 O que diferencia na hora de diagnosticar é 
a origem delas: no caso da PTI, não teve 
exacerbação do anticorpo que se ligou ao 
megacariócito e destruiu, causando baixa 
de plaqueta  se não tivesse tido um 
aumento da produção de anticorpos, não 
se teria desenvolvido a púrpura (além de 
outros fatores) 
 A artrite reumatoide também pode ser 
classificada como uma hipersensibilidade 
tipo II: proteína M do estreptococos é igual 
à proteína cardíaca, então, esse 
reconhecimento associado, facilita na 
resposta, exagerando na produção de 
anticorpos 
 
 A maioria das doenças autoimunes é causada por 
uma falha nos anticorpos 
 
 
IMUNOLOGIA – 19/08/2021 
 
 É uma reação exagerada a um estímulo que não 
deveria ser exagerado 
 Sistema imunológico causa reações que vão acabar 
protegendo os indivíduos ou, em alguns casos, 
danificando 
 
 Esse dano é a hipersensibilidade: os 
indivíduos só deveriam ter a reação de 
proteção do sistema imune 
 Dano acontece quando a reação é 
exagerada 
 A mãe recebe o soro logo após o nascimento 
do primeiro  se não for administrado logo 
após o nascimento, pode-se gerar memória 
imunológica (faz com que guarde a 
informação para o resto da vida) 
 Dessa forma, com a administração do soro, 
quando tem o segundo bebê, consegue-se ter 
o nascimento dele sem complicações 
 Ao se ter a apresentação de um linfócito TCD4, passa-
se por um período de: 
1. 𝐶𝐷4− (nulo) 𝐶𝐷8− (nulo) 
2. 𝐶𝐷4𝐻 (high) 𝐶𝐷8𝐿 (low) 
3. 𝐶𝐷4+ (positivo) 𝐶𝐷8− (negativo) 
 Quando se tem o desenvolvimento de algumas 
classes de genes, elas passam por etapas para 
definir se vão ser expressos ou não 
 Expresso: + / Não expresso: - 
 High: alta quantidade / Low: baixa quantidade 
 Não tem como saber qual vai ser o próximo filho, 
referindo-se a eritroblastose fetal, só se sabe que a 
mãe é Rh- e, o primeiro filho, Rh+  mãe vai ter 
anti-Rh+ 
 Pode ser que o segundo filho seja Rh- e, se a mãe 
não tomar o soro para destruir os linfócitos B, 
pode ser que quando ela tenha um terceiro filho, 
ele seja Rh+ e se tenha a ativação das células, 
destruindo-o 
 
 Tipo II: mecanismo onde existe um ataque ao tecido 
do organismo 
 Esse tecido pode ser o linfoemopoiético ou 
um tecido muscular, por exemplo 
 Há a formação do complexo antígeno-
anticorpo  anticorpo ligado a uma 
superfície do organismo 
 Tipo III: complexo antígeno-anticorpo é sobre o 
antígeno que está solúvel, ou seja, na corrente 
sanguínea 
 Mais difícil de ser identificado, é algo muito 
pequeno 
 Acaba que, na tentativa de depurar esse 
complexo, tem um dano causado pela 
hipersensibilidade tipo III 
 Tipo IV: é um mecanismo celular, ou seja, mediado 
por células 
 Uma célula, linfócito T, fazendo o 
mecanismo de hipersensibilidade 
 Linfócitos atacam algum tecido e o paciente 
apresenta algum edema, por exemplo 
 
CASO CLÍNICO 1 
Estudante de 17 anos está trabalhando no verão em clínica 
veterinária. Refere que toda vez que entra na clínica tem 
crises de espirros, prurido nasal, obstrução nasal e coriza 
(como se fosse uma crise de rinite alérgica). Suas irmãs tem 
diagnóstico de asma (uma doença alérgica que corre na 
família). 
O que está acontecendo? 
• Relata que a coceira piora no trabalho 
• Foi feito teste de sensibilidade imediata que foi 
negativo para gato, cão, cavalo e ácaros 
• Forte reação ao látex 
• Clínica comprou luvas látex free e os sintomas 
melhoraram significativamente 
 
 A imunoglobulina que tem um papel principal no 
mecanismo de hipersensibilidade tipo I é a IgE 
 IgE quem fornece toda a fisiopatologia da 
doença 
 Também pode ser chamada de hipersensibilidade 
mediada por IgE ou reação imediata 
 Paciente tem que ter ação minutos, no 
máximo 1-2 horas, depois de entrar em 
contato com o antígeno  passou desse 
tempo, não é mais mecanismo de 
hipersensibilidade tipo I 
 A maioria das reações alérgicas são pelo 
mecanismo de hipersensibilidade tipo I 
 Alergia significa uma reação exagerada a alguma 
coisa que se encontra fora do corpo, uma proteína 
estranha (moléculas que estão fora do corpo) 
 Essas moléculas/antígenos podem ser 
coisas ingeridas (bebidas ou comidas), que 
se teve contato com a pele, inaladas... 
 Exemplos: pelo de animal, picada de 
inseto, fungos, medicamentos, pólen, 
loções e sabonetes 
 Tem predisposição genética também 
 Genes que codificam uma reação mais 
alérgica no paciente 
 Genes que “codificam” um linfócito T-
helper, os quais vão produzir citocinas pró-
inflamatórias (causam reações alérgicas do 
tipo Th2) 
 O antígeno é aquele que vai causar uma reação 
alérgica e precisa passar por duas fases para que 
ocorra a reação: 
1. Fase em que o paciente entra em contato, 
pela primeira vez, com o antígeno 
× Não vai haver reação alérgica 
× Paciente vai se sensibilizar ao 
alérgeno 
2. Fase subsequente à exposição ao antígeno 
× Paciente não se sensibiliza mais, 
ele apresenta reações alérgicas 
imediatas 
 Quando se apresenta um antígeno que não deveria 
ao linfócito T-helper, ele faz com que o indivíduo 
produza uma resposta exagerada contra o antígeno 
 COMO ACONTECE? (Exemplo) 
 Paciente inala um pólen, o qual vai chegar 
na árvore brônquica 
 Na árvore brônquica, encontram-se as 
células apresentadoras de antígenos 
(APCs): pega o pólen, um alérgeno, e vai 
levar até o linfonodo para apresentar esse 
antígeno ao linfócito T-helper 
 Linfócito T-helper vai se ligar ao antígeno e 
vai ativar a produção das suas interleucinas 
pró-inflamatórias (produz IL-4) 
 Além disso, o paciente já vai ter em seu 
organismo algumas citocinas pró-
inflamatórias, por ele ter uma predisposição 
genéticas, são elas: IL-4, IL-5 e IL-10 
 IL-4 vai fazer com que o linfócito B,que 
antes estava produzindo suas 
imunoglobulinas normalmente 
(principalmente IgM), pare de produzir IgM 
e comece a produzir IgE específica para o 
pólen  para de produzir IgM para 
produzir IgE 
 IL-5 chama para a região eosinófilos, os 
quais vão degranular mediadores pró-
inflamatórios na região 
 A IgE do linfócito B produzida vai se ligar 
na membrana do mastócito: ele vai ficar 
cheio de IgE na sua superfície  com esse 
mastócito o paciente estará sensibilizado 
 fase de sensibilidade acabou 
 Se o mecanismo de sensibilidade for 
continuado, na próxima vez que o paciente 
entrar em contato com o pólen, não vai 
precisar que esse pólen faça tudo do início 
(ir para a mucosa do epitélio respiratório, 
macrófago pelar e leva-lo para ser 
apresentado ao linfócito T-helper)  
paciente já tem o mastócito sensível, com 
 
a IgE na sua superfície, logo, o pólen já se 
liga diretamente no mastócito 
 Mastócito degranula e joga na região 
muitos mediadores pró-inflamatórios, 
desencadeando a reação alérgica  
principal mediador é a histamina, que 
causa coceira, vermelhidão e inchaço 
através de uma dilatação dos vasos 
sanguíneos da região e aumento da 
permeabilidade capilar (edema vai ser 
formado e urticária) 
 Além de histamina, vai ter a liberação de 
receptores H1: localizados, principalmente, 
nos brônquios, fazendo a contração da 
musculatura lisa do brônquio  dificuldade 
de passagem de ar, paciente vai 
apresentar dispneia 
 Tem também a liberação de proteases (vão 
destruir proteínas na região liberada) e 
fatores quimiotáticos (chamam mais 
eosinófilos para a região) 
 Fase inicial da reação alérgica: liberação 
de histamina, proteases e fatores 
quimiotáticos  no máximo 1-2 horas após 
o contato com o antígeno 
 Fase tardia da reação alérgica: eosinófilos 
vão causar uma reação alérgica no local, 
mediadores pró-inflamatórios do 
mastócitos chamam mais células Th2, 
basófilos e eosinófilos para a região  IL-
4, IL-5 e IL-10 vão perpetuar a reação 
alérgica por algum tempo mais prolongado 
que os primeiros minutos da reação  8-
12 horas após o contato com o antígeno 
 Dentre os mediadores, também se tem 
leucotrienos: substâncias que também 
causam reação alérgica, fazem contração 
da musculatura lisa (como a histamina) e 
atraem várias células pró-inflamatórias 
para a região, perpetuando a reação 
alérgica 
 Pacientes podem ser sensíveis a algumas 
substâncias, mas não são alérgicas a elas 
 Pode ter o mastócito sensível e ter um 
linfócito Treg que vai bloquear qualquer 
coisa a partir da sensibilização 
 Treg bloqueia a liberação de mediadores 
pró-inflamatórios do mastócito 
 Paciente pode apresentar sintomas leves, como: 
a. Urticária 
b. Eczema 
c. Rinite alérgica 
d. Crise de asma 
 Além disso, paciente pode ter uma alta carga de 
alérgenos ou ter uma população muito grande de 
mastócitos na região (liberando muita histamina), 
fazendo com que sintomas graves sejam 
apresentados: 
a. Aumento da permeabilidade vascular 
b. Constrição da via aérea: não consegue 
suprimir oxigênio suficiente para os órgãos 
vitais 
c. Choque anafilático 
 TRATAMENTOS: 
1. Antihistamínico: bloqueia a ação da 
histamina, diminuindo a permeabilidade 
vascular e broncoconstrição 
2. Corticosteroides: diminuem a resposta 
inflamatória, de maneira geral 
3. Epinefrina/adrenalina: utilizada nos casos 
de choque anafilático; contrai a 
musculatura do vaso 
 Se estiver tendo uma reação alérgica, uma rinite 
alérgica, por exemplo, vale a pena tomar um 
antihistamínico 
 Mas essa classe medicamentosa não vai 
servir se for um resfriado comum 
 MEDICAMENTOS CITADOS NA AULA: 
a. Dupilamabe: anti-IL-4 
b. Montelucaste: anti-leucotrienos; 
medicamento utilizado para evitar a função 
dos leucotrienos 
 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
João, 2a2m, retorna para o seu consultório após ter ido ao PS 
por conta de alergia alimentar. Ele comeu um pedaço de 
barra de granola que continha amendoim e nozes. Cerca de 
15 minutos depois ele desenvolveu urticárias nos braços, 
tronco e pernas. Logo em seguida sua mãe percebeu edema 
periorbital e sibilância (dificuldade respiratória). 
Ele foi levado para um pronto-socorro nas proximidades e foi 
tratado com adrenalina IM, difenidramina, corticosteroide e 
nebulização com salbutamol (broncodilatador). Ele ficou em 
observação e depois foi liberado para casa naquela noite. 
João tem uma história de eczema bem controlada com 
hidratante tópicos e uso ocasional de esteroides tópicos. Ele 
não tem história prévia de chiado. Seus pais não relatam 
qualquer exposição anterior a amendoim. Ele come ovos, 
 
leite, soja e trigo sem sintomas de alergia alimentar. Ele 
nunca comeu nozes, peixe ou frutos do mar 
• Foi feito um prick test e uma dosagem de IgE 
específica 
• Prick test: coloca em contato com a pele alguns 
extratos alergênicos preparados laboratorialmente. 
Se o mastócito degranula, no local em que ele se 
encontra aparecerá uma “mancha” vermelha e mais 
inchadinha 
Histamina: 3mm 
Salina: 0mm 
Amendoim: 7mm 
Nozes: 2mm 
Caju: 3mm 
Amêndoa: 3mm 
Noz pecã: 2mm 
Avelã: 1mm 
Peixe: 2mm 
• IgE específica: quanto da IgE está circulando no 
sangue do paciente 
Amendoim: 15kU/L 
Nozes: <0,35 kU/L 
Caju: <0,35 kU/L 
Amêndoa: <0,35 kU/L 
Noz pecã: <0,35 kU/L 
Avelã: <0,35 kU/L 
Peixe: <0,35 kU/L 
• Devem ser excluídos da dieta de João: tudo (a 
máquina que empacota o amendoim pode estar ao 
lado que empacota a avelã, podendo causar uma 
reação alérgica “pelo ar”) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 
Um homem de 47 anos estava almoçando em um 
restaurando especializado em frutos do mar quando iniciou 
quadro de náuseas, urticária generalizada, dor abdominal, 
sensação de opressão do tórax e dispneia. Sua pressão era 
de 80x60mmHg. Qual dos seguintes mecanismos seria o 
mais provável como responsável por esse quadro? 
a. Ativação da via alternativa do complemento 
b. Ativação de C5a e C3a gerando edema na parede 
intestinal 
c. Liberação de histamina pelos mastócitos mediada 
pela IgE 
d. Ativação da via clássica do complemento

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