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Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)

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Doença� Crônica� nã� Transmissívei�
(DCNT )
20/09
Aline Etur
1) Caracteristicas
- Etiologia múltipla
- Muitos fatores de risco
- Longos períodos de latência
- Curso prolongado
- Origem não infecciosa
- Longo curso assintomático
- Lesões celulares irreversíveis
- Evolução para graus variados de
incapacidade ou morte
- Causa necessária desconhecida
- Curso clinico e progressivo
2) Exemplos
- Doenças do aparelho circulatório
- Neoplasias
- Doenças respiratórias crônicas
- Diabetes mellitus
3) Epidemiologia
● No mundo: 36 milhões de mortes
por DCNT
- Cerca de 81% das mortes ocorrem
em países de baixa ou média
renda
● No Brasil: 72% das causas das
mortes. Doenças do aparelho
circulatório (31%), cancer (16%),
doenças respiratórias crônicas
(5,8%) e Diabetes mellitus (5,2%)
● Atingem todas as camadas
socioeconômicas, porém mais
intensamente alguns grupos
vulneráveis, tais como os idosos e
de baixa escolaridade e baixa
renda.
4) Causas no Brasil
● Transição epidemiológica: redução
das doenças infecciosas e
aumento das DCNT, acidentes e
violência
● Transição demográfica: redução
da mortalidade precoce,
diminuição das taxas de
fecundidade, aumento da
expectativa de vida ao nascer e
incremento da população idosa
● Aumentando-se os idosos e a
expectativa de vida, aumenta-se
as DCNT e a necessidade de
ofertas futuras de serviços
necessários
● Transição nutricional:
processou-se de maneira muito
rápida nas últimas 3 décadas com
o declínio da desnutrição em
crianças e adultos e o aumento da
prevalência de sobrepeso e
obesidade na população.
5) Impactos sobre o
desenvolvimento
● Afeta mais pessoas de baixa
renda, pois são mais expostas aos
fatores de risco e têm menos
acesso a serviços de saúde
● Gera um vínculo vicioso
● Correlacao forte com:
1. Educação
2. Ocupação
3. Renda
4. Gênero
5. Etnia
6) Modelo explicativo da causalidade
(campo de saúde)
● Biologia humana: fatores
decorrentes da constituição
orgânica do indivíduo, como a
herança genética, o
envelhecimento, os mecanismos
de defesa do organismo, suas
suscetibilidades e resistências
● Ambiente: agrupa fatores externos,
como clima, água, radiações e
exposição a agentes poluentes
diversos (pesticidas e gases).
inclui também os aspectos sociais,
que envolvem nível sócio
econômico, renda, escolaridade,
inserção do mercado de trabalho e
riscos ocupacionais.
● Estilos de vida: incluem opções e
decisões que o indivíduo toma a
respeito de sua saúde no que se
refere, principalmente, a hábitos
alimentares, atividades de lazer,
hábitos comportamentais,
autodeterminados ou adquiridos
social ou culturalmente. São
limitantes dessas escolhas
individuais, em grande maioria, o
ambiente social e a condição
socioeconômica.
● Organizacao da atencao a saude:
envolve a disponibilidade a
quantidade e a qualidade dos
recursos destinados aos cuidados
com a saúde
7) Modelo explicativo OMS
● Propôs um diagrama que busca
sintéticas a história natural das
DCNT, seus determinantes e seus
desfechos
● São expostos no diagrama:
- Determinantes e condicionantes
socioeconômicos, culturais e
ambientais, que estão na base das
desigualdades do processo
saúde-doença
- Fatores nao modificaveis (idade,
sexo, heranca geneticsa)
- Fatores de risco comportamentais
(tabagismo, alimentação,
inatividade física, consumo de
álcool e outras drogas)que podem
ser modificáveis.
● As DCNT têm em sua rede de
causalidade fatores de risco
comuns. Sendo assim, atuar de
maneira integrada na promoção de
saúde e na prevenção desses
fatores resulta em benefícios para
a saúde no que se refere a maioria
das DCNT
8) Mortalidade
● Registro: Sistema de informação
sobre mortalidade (SIM) de
Secretaria de vigilância em saúde
do ministério da saúde
● Objetivo: tornar possível o
conhecimento do perfil
epidemiológico das populações
● Classificação : CID-10
● No Brasil em 2009
● : óbitos totais: 1.115.695 = destes
72,4% por DCNT
● Diminuição da taxa de mortalidade
por DCNT a partir de 1993
● Norte e Nordeste: compatível com
as maiores taxas de mortalidade
em países de média e baixa renda
1. Doenças do aparelho circulatório
2. Neoplasias (aumento)
3. Doenças respiratórias crônicas
(redução)
4. Diabetes (estável)
9) Fundamentos para a abordagem
integral
● Abordagem precoce e abrangente:
intervenções preventivas e
assistenciais
● Atuar em todo o ciclo vital: da
gestação, pré-natal,aleitamento,
infância, adolescência, fase adulta,
idoso
● Modelos de atenção aos
portadores de doenças crônicas:
interação da equipe de saúde e
paciente
1. Gerenciamento - aconselhamento,
educação, informação
2. Apoio à decisão clínica - diretrizes
baseada em evidências
treinamento dos profissionais
3. Desenho da linha do cuidado
4. Sistema de informação clínico que
monitore informações sobre o
portador de DCNT
10) Vigilancia de DCNT
● Diferente das doenças
transmissíveis, que não há
interesse em conhecer casos
individualizados, na medida em
que a prevenção não está
centrada na ação imediata sobre
um único agente que produziria a
doença, pois suas etiologias são
quase sempre multifatoriais
● Objetivo importante: buscar a
mudança na percepção social
sobre os agravos à saúde e suas
complicações de modo a remover
certo caráter de inevitabilidade,
demonstrando que o perfil
epidemiológico pode ser
modificado por intervenções tanto
no setor da saúde como por
políticas de promoção da saúde,
de caráter multissetorial, no campo
regulatório, de intervenções com
políticas públicas e da educação e
mobilização comunitária.
11) Fatores de risco conhecidos
1. Pressão arterial elevada
2. Tabagismo
3. Altos níveis glicêmicos
4. Inatividade física
5. Sobrepeso e obesidade
● No Brasil, a vigilância dos fatores
de risco é feita por: STEPwise,
abordagem por passos crescentes:
1. Conjunto mínimo de informações
autorreferidas sobre os principais
fatores de risco e proteção para
DCNT e outras doenças e agravos
de interesse nacional
2. Medidas antropométricas
3. Medidas físicas, como tomada de
amostras de sangue
11) Vigilancia de DCNT
● Inquéritos domiciliares - a cada 5
anos
● Inquéritos escolares - a cada 3
anos
● Inquéritos anuais por telefone,
além de análises dos Sistemas de
Informação em Saúde (SIS)
12) Políticas Nacionais de Promoção da
Saúde
● Aprovada em 2006, prioriza ações
de alimentação saudável, atividade
física e prevenção ao uso de
tabaco e álcool, inclusive com
transferência de recursos a
estados e municípios para a
implantação dessas ações de
modo intersetorial e integrado

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