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CISTOS OVARIANOS

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JEAN LUQUE	|	UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
Patologias Ovarianas 
Anatomia/ histologia do ovário 
• Tem proximidade com a tromba, fímbrias; 
• É bem irrigado, importante para pensarmos nas possíveis 
alterações ovarianas; 
o Problema com a formação de cisto e hemorragia 
• Presença do ligamento, que é largo, entre ovário e útero. 
 
É localizado na pelve, sua função é importante na produção de 
gametas. 
• Sua lâmina mostra um epitélio cuboide simples, com 
presença de vários folículos, e o folículo maduro é 
conhecido como o de GRAFF. 
 
O que devemos saber disso? 
• O recrutamento desses hormônios importantes para a 
ovulação, recrutamento dos folículos: 
 
• Com isso, todo esse esquema, temos o ciclo menstrual: 
 
A) CISTOS FOLICULARES: 
• São muito comuns nos ovários; 
• Origem: são originados em folículos graafianos não 
rompidos ou em folículos que foram rompidos e 
imediatamente fechados; 
• Mulheres em idade fértil geralmente; 
• Folículos ovarianos que não se rompem por uma falha 
endócrina; 
• Geralmente pequeno, de 2 a 5 cm, e não tem impacto 
sobre a fertilidade. 
Seu conteúdo é um líquido seroso/ hemorrágico revestido por uma 
membrana bem fina. 
 
A morfologia: 
• Camada interna de células granulosas; 
• Camada externa de células da teca luteinizada. 
 
B) CISTOS LUTEÍNICOS (CORPO LÚTEO); 
• Estão presentes nos ovários normais de mulheres em 
idade reprodutiva; 
• Únicos, grandes, bilaterais; 
• São causados por uma secreção aumentada de 
progesterona; 
• Sus tamanho são maiores de 2,5 e podem ser até 10cm; 
• Ocasionalmente sofrem ruptura; 
 
 
Esses cistos podem regredir espontaneamente. 
 
 
 
JEAN LUQUE	|	UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
As principais diferenças entre esses tipos de cisto: 
 
 
C) SOP- SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: 
• 6- 10% de mulheres em idade fértil; 
• Ovários com múltiplos cistos; 
• Queda da fertilidade; 
• Irregularidade menstrual; 
• Anovulação crônica; 
• Hiperandrogenismo, em 72 a 82%, o que leva para uma 
virilizacao, presença de pelos, acnes etc. 
A etiopatogenia: 
• Multifatorial; 
• Genético; 
• Obesidade; 
• Síndrome metabólica; 
• DM; 
• Fatores ambientais: dieta, estilo de vida e atividade física. 
 
Marcada por uma desregulação de enzimas envolvidas na biossíntese 
de andrógenos e produção excessiva de andrógenos. 
Temos uma alteração do pulso hormonal, uma hipersecreção de LH, 
e uma baixa ou limite de FSH. 
• Essa condição é característica da SOP; 
 
Temos uma hiperatividade da teca (hiperplasia) o que produz alta 
quantidade de androgênios; 
• Aumento de estrógeno, rola feedback negativo para FSH; 
• Ação prematura de LH diminuição da enzima aromatase- 
receptores FSH não se desenvolvem adequadamente- 
impede o crescimento do folículo; 
• Hipersecreção de LH aumenta a captação de colesterol- 
produção androgênios- amenta testosterona- hiper 
androginismo- hirautismo. 
 
• Além disso, devemos nos atentar a resistência a insulina; 
 
Observamos na paciente: 
• Várias características: 
 
O hirsutismo é definido como o crescimento piloso excessivo, em 
padrão masculino, em mulheres. 
 
O diagnóstico diferencial: 
• Tumores produtores de androgênios; 
• Síndrome de cushing; 
• Hipotireoidismo; 
• Hiperplasia adrenal congênita.

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