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30/05/2012 1 Tempestades severas e tornados Unidade VII (capítulo 10 do livro texto) Formação e estrutura das tempestades A visão do tempo pelos satélites •Tempestades de latitudes médias •Furacão •Tempestades •Tornados Tempestades (“thunderstorms”) Cumulonimbos (Cb) 30/05/2012 2 Tempestades � Um simples Cb � Um aglomerado de Cb’s � Uma linha de Cb’s Tempestades Nuvem Cumulonimbos � Associada com relâmpagos e trovões � As vezes rajadas de vento à superfície, chuva forte e granizo Tempestades Uma tempestade nasce quando o ar quente e úmido ascende em um meio instável Gradiente vertical de temperatura X Gradientes adiabáticos 6 oC/km 10 oC/km Estável Instável Condicionalmente instável 100C 6 0C A L T U R A Temperatura Tempestades � Não basta estar instável, precisa de um gatilho para iniciar o movimento ascendente � Aquecimento diferencial do solo � Efeitos topográficos � Rampas de superfícies frontais � Divergência do ar em altitude 30/05/2012 3 Tempestades de massas de ar Tempestades espaçadas que se formam no verão “pancadas de chuva” ou “trovoadas” Tendem a se formar em massas de ar quente e úmido, tem vida curta e raramente produzem ventos fortes ou granizo Tempestades de massas de ar � Etapa cúmulos � Etapa de maturação � Etapa de dissipação Duração dos três estágios é de cerca de uma hora Movimento descendente corta o combustível (ar quente e úmido) Tempestades de massas de ar Tempestades de massas de ar Temperatura pode cair até 10oC, sensação de alívio mas que só dura alguns minutos. A evaporação da água da chuva aumenta muito a umidade do ar e a sensação de opressão volta ainda pior. Tempestades em multicélulas � O ar frio que desce da nuvem faz com que o ar quente seja forçado a subir, podendo dar origem a uma nova nuvem cumulonimbos � Várias nuvens em diferentes estágios de desenvolvimento Tempestades em multicélulas Mature Stage Cumulus Stage Cumulus Stage 30/05/2012 4 Tempestades � Muitas tempestades se formam como resultado da ascensão forçada em � uma superfície frontal (tempestades frontais), � pela presença de cadeias montanhosas (tempestades orográficas) ou � ao longo do avanço das brisas marítimas. Tempestades severas � Capazes de produzir granizos grandes, fortes rajadas de vento à superfície, alagamentos e até tornados � Além da necessidade de se formar em ar quente e úmido sob condições de instabilidade, essas tempestades ocorrem em presença de forte cisalhamento vertical do vento Tempestades severas Speed shear Directional shear Tempestades severas Tempestades severas � Corrente ascendente se move para cima e por cima da corrente descendente � Precipitação cai dentro da corrente descendente sem destruir a corrente ascendente � Corrente ascendente forte, mantém granizo até ficar grande. Caem pela corrente descendente ou pela bigorna. Tempestades severas 30/05/2012 5 Tempestades severas Tempestades severas Nuvem arco Cool Air Warm Air Tempestades severas � Frente de rajada � “Downburst” – explosão radial de vento � “Microburst” – micro-explosões Tempestades severas � Micro-explosões são capazes de derrubar árvores e algumas construções. � Danos podem ser confundidos com os de um tornado. Tempestades severas 30/05/2012 6 Evolução do Fenômeno entre 1 e 11 horas do dia 07/09 Linhas de instabilidade � Linhas de tempestades severas � Formam-se as vezes ao longo de frentes frias, ou a cerca de 100 a 300km na frente da frente fria (pré-frontais) Linhas de instabilidade Simulações Situação pré-frontal – linha de instabilidade varre o litoral Frente fria só chega a tarde no Rio de Janeiro. Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) � Podem cobrir um estado inteiro � Hábito noturno � Formam-se à leste dos Andes � Associados aos jatos de baixos níveis (JBN) 30/05/2012 7 Relâmpagos Relâmpago � Descarga elétrica que ocorre em nuvem cumulonimbos em fase de maturação � Pode ocorrer dentro de uma nuvem, de uma nuvem para outra e de uma nuvem para o solo � O relâmpago aquece o ar a uma temperatura de 30.0000C (5 x a temperatura do sol) 30.000 0C Relâmpago � Este aquecimento faz com que o ar se expanda explosivamente, iniciando uma onda de choque que se transforma em uma onda de som explosiva – chamada trovão. � Vemos o relâmpago imediatamente e só muito depois ouvimos o trovão. Relâmpago � Tempo normal na atmosfera � Cargas negativas na superfície � Cargas positivas na atmosfera superior � Nuvens � Parte superior carregada positivamente � No meio carregada negativamente � Parte inferior é negativa e mistura cargas 30/05/2012 8 Relâmpago Ice Ice & super- cooled water Water Relâmpago � Ar seco é bom isolante � Só quando o campo elétrico se torna muito intenso a descarga acontece, vencendo a resistência do ar � Após algum tempo começa a se estabelecer campo elétrico entre nuvens e entre partes de uma mesma nuvem. Supercélula Supercélula � Enorme nuvem com movimentos verticais muito intensos que se mantém por várias horas � Movimentos ascendentes – 150 km/h � Granizos enormes � Ventos fortíssimos � Tornado Tornados � Tornados são ventos fortes que circulam muito rapidamente em torno de uma pequena área de baixa pressão. � Começam como uma nuvem na forma de funil (como a tromba de um elefante) saindo de um grande cumulonimbos. � A nuvem funil é chamada de tornado quando ela alcança o solo. Nuvem Funil 30/05/2012 9 Tornado � A maioria tem diâmetro de 100 a 600 metros, podendo encontrar alguns com diâmetro de poucos metros e outros com diâmetro excedendo 1600 metros. � A maioria dura apenas alguns minutos e se deslocam por distâncias em torno de 7 km. Escala Fujita � Escala que categoriza os tornados em função da velocidade do vento � Varia de F0 (mais fracos) até F5 (mais fortes) � A maioria dos tornados são F0, F1, ou F2 � Somente um F5 por ano � A maioria das mortes são causadas pelo pequeno número de tornados fortes. Tornados � Ocorrem em muitos países � Mas nenhum país experimenta mais tornados do que os Estados Unidos � Média – 800 por ano � 1992 – 1.381 casos Tornados � Podem ocorrer em todos os estados na nos Estados Unidos, em todas as épocas do ano e em qualquer horário. � São mais freqüentes na primavera e na região central do país onde prevalecem condições favoráveis a formação de tempestades severas. � Horário mais favorável é no final da tarde. Número de tornados por estado em 25 anos Média anual por 10.000 milhas quadradas 30/05/2012 10 Radar Doppler � Detecta áreas de precipitação e a velocidade da precipitação que cai. � Mede a velocidade na qual a precipitação está se aproximando ou se afastando da antena receptora – efeito Doppler. � Identifica os fenômenos severos: frente de rajada, micro-explosões e cisalhamento do vento. Tromba d’água Tromba d’água 21/04/2009 São Conrado Flórida Tromba d’água 21/04/2009 São Conrado 30/05/2012 11 Tempestades severas e tornados � Desafio � Construir um texto em word ou html,ou uma apresentação em power point, com informações e imagens de tornados e trombas d´água ocorridos no B justi.meteoro@gmail.com
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