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WL-P & R-51-TGE-10-A Dimensão Internacional do Estado-012

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Questões
	
	Fonte: CRETELLA JUNIOR, J. e CRETELLA NETO, J. - 1.000 Perguntas e Respostas Sobre Teoria Geral do Estado – Editora Forense Jurídica (Grupo GEN).
	
	CAPÍTULO 10 - A DIMENSÃO INTERNACIONAL DO ESTADO
	
	01) Em que princípio jurídico se baseia o reconhecimento da comunidade internacional de que um Estado independente tenha direito à imunidade de jurisdição?
R.: A comunidade internacional reconhece esse direito com base no princípio jurídico do pars in parem non habet iudicium (= ninguém pode ser julgado por seus pares).
02) Qual a origem do conceito de imunidade de jurisdição?
R.: O conceito surgiu no século XVIII, com os monarcas absolutistas, que se identificavam com o próprio Estado. Nessa época, o conceito era o de imunidade de jurisdição absoluta.
03) De que modo o conceito de imunidade de jurisdição absoluta sofreu alterações?
R.: O conceito foi evoluindo, já no século XIX, para o de imunidade de jurisdição relativa, por construção jurisprudencial dos tribunais ingleses e franceses.
04) Em que casos sofre restrições a imunidade de jurisdição?
R.: A imunidade de jurisdição somente é absoluta quando o Estado atua como poder público, praticando os chamados "atos de império" (ius imperii); no entanto, quando atua como particular, praticando atos de gestão (iure gestionis), poderá ser submetido à jurisdição de outro Estado.
05) Por que a atuação do Estado como particular pode ser submetida à jurisdição de outro Estado?
R.: Porque, especialmente após a 1ª Guerra Mundial, os Estados passaram a atuar como particulares. Era o caso da ex-URSS e de outros países de economia socialista (estes após a 2ª Guerra Mundial), cujas empresas contratavam com empresas de outros países e, quando não cumpriam cláusulas contratuais, invocavam o ius imperii estatal, para não submeterem seus atos aos tribunais nacionais perante os quais os contratantes lesados ajuizavam ações indenizatórias por violação de contrato.
06) Que atos são considerados de ius imperii?
R.: São considerados de ius imperii, dentre outros, os seguintes atos: a) os legislativos; b) os envolvendo as forças armadas; c) os relativos à atividade diplomática; d) os de administração interna; e e) os empréstimos contratados pelos Estados com organismos internacionais.
07) Com que fundamentos se justifica a retirada da imunidade de jurisdição dos Estados quando praticam atos de gestão?
R.: Justifica-se a retirada da imunidade de jurisdição desses Estados com dois fundamentos principais: a) o princípio da boa-fé não estaria sendo respeitado pelo Estado que agisse como comerciante, contratando com empresa privada, e depois se recusasse a cumprir as obrigações contratuais, alegando sua soberania; b) a submissão, tanto de Estados quanto de particulares, a tribunais nacionais, conferiria a estes últimos, igualdade de oportunidades e de condições de atuação; c) a possibilidade de ser submetido a tribunal estrangeiro é fator garantidor de maior estabilidade nas relações contratuais, porque incentiva as partes ao cumprimento das obrigações assumidas.
08) O que é a doutrina do ato de Estado?
R.: A doutrina do ato de Estado (act of State doctrine) consiste na auto-limitação imposta por um ordenamento jurídico, para que não sejam submetidos aos tribunais nacionais os atos públicos praticados por outro Estado, no território do primeiro.
09) Em que difere o conceito de imunidade de jurisdição da doutrina do ato de Estado?
R.: A imunidade de jurisdição é limitação imposta aos tribunais dos Estados pelo Direito Internacional; a doutrina do ato de Estado é limitação imposta por um ordenamento jurídico aos próprios tribunais.
10) O que são as denominadas restrições aos direitos fundamentais dos Estados?
R.: Denominam-se restrições aos direitos fundamentais dos Estados as limitações a sua competência sobre o território, às pessoas e às coisas que nele se encontram. Dentre elas, uma das mais importantes é a imunidade de jurisdição.
==XXX==
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP
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