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Sujeitos do Direito Internacional público

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Sujeitos do Direito Internacional Público
Sujeitos do Direito Internacional público
· Estado-Nação: 
Teoria Clássica – Estado como Grande sujeito E as Organizações Internacionais.
Contemporânea: indivíduos particulares, ONGS, empresas (estes últimos não c personalidade jurídica, apenas atores e não sujeitos) etc.
Paz de Westfália – igualdade soberana dos estados
Pers. Jur. - qualidade que permite contrair Direito e obrigações
- Clássica: para ter personalidade jurídica Internacional: AGIR no plano Internacional – defesa e titularidade de Direitos e obrigações
- Contemporânea: entes que recebem o Direito e atuam no plano Internacional
Sujeitos de Direito Internacional fragmentários: participam de alguns mecanismos, mas não na formação de tratados (partes): indivíduos podem ser julgados pelo tribunal penal Internacional (passivo) ou nas reuniões de DH (ativos) mas não na formação 
Personalidade dos estados vs das OIs
Originária (Interesse) vs Derivada (organização dos Interesses dos estados)
· Elementos constitutivos do estado:
Reconhecimento Estatal, com vontade dos demais estado (não sendo estritamente necessário), Declaratório: ex tunc e Constitutivo: ex nunc 
Tres requisitos:
1. Humano – Povo = jurídico = nacional / população = demográfico = residentes / Nação = sociológico = vinculo cultural – dimensão mais importante – base do estado e dos poderes, para estes o estado foi estabelecido – povo em sentido jurídico, nacionais residentes ou não no território.
2. Físico – território – espaço fixo e determinável – subsolo, aéreo e mar – Imperium: exerce jurisdição de forma geral e exclusiva e dominum: vontade exclusiva do estado – dentro do território predomina suas normas, com exceção às embaixadas.
Extensão territorial não importa para a condição de estado: Conj. ce c 43k de habitantes enquanto há países com 10k, Naru c 21km2 enquanto ce c 148km2 
Formação de território: Fundação Direito; emancipação; terra abandonada; conquista; Cessão: comprar de um território ex acre; Fusão: 2 ou + estados se unem e forma um só; Desmembramento ex austro-húngaro Áustria, Hungria, Tchecoslováquia. 
3. Político – Governo – Soberania – autonomia e independência deste estado especifico entre os demais – Dupla Capacidade: Interna: conduz a política interna e Externa: representa o Estado nos fóruns internacionais – organização Institucional como elemento basilar para a condição de estado.
4. Capacidade – Finalidade 
· Reconhecimento
- De Estado – VOLUNTÁRIO e UNILATERAL
Expressa: atuação direta dos estados no sentido de reconhecer o novo estado
Tacita: o estado se comporta de tal modo a se presumir o seu reconhecimento ex nomeação de representante diplomático para o novo estado. Pode ocorrer em celebração de tratados bilaterais
Individual: um estado isolado reconhece
Coletivo: grupo de estados o reconhece ex membros da eu por meio de declaração única
Por meio de OI: ex ingresso na onu
- De Governo
Estado anteriormente reconhecido, mas que passa por ruptura institucional
a. Tobar: recusa em reconhecer governos que chegassem ao poder por rupturas
b. Estrada: evita juízos abusivos sobre legitimidade governamental, respeito à autonomia e soberania de cada país
Tácito ou expresso 
Envio de cônsules para o estado
Ex suspensão do Paraguai do mercosul
· Direitos e Deveres dos Estados
Como consequências do reconhecimento
Direitos: integridade, independência, conservação, legislar, admn, julgar materias 
Deveres: solução pacifica dos litígios, não intervenção, não reconhecer aquisições territoriais por meio de força e coação
· Imunidades
Diplomacia como a manutenção da relação entre os Estados
Entre pares não há império
Igualdade soberana, proteção das prerrogativas das relações diplomáticas e consulares, proteção a independência e estabilidade das relações diplomáticas
Diplomacia: assuntos de Estado
Consular: assuntos particulares dos nacionais de seu país
Estado: possibilidade de judicialização internacional de uma causa
Algumas imunidades com validade independente de ratificação, são costumes positivados, erga omnes
· Imunidade Diplomática
Das missões e dos funcionários (Diplomata e corpo técnico – desde que do estado de origem)
Corpo técnico – civil e administrativa – atv diretamente ao seu serviço – sem extensão fora da missão – APENAS PARA AQUELES DE ESTADO DE ORIGEM, não valido para os contratados in loco
Das missões:
Agentes do estado que permitiu a instalação NÃO podem ingressar sem autorização do chefe da missão, mesmo que haja mandado judicial, sendo obrigação do estado garantir sua segurança, DOC E CORRESPONDENCIA INVIOLÁVEIS
Assegura abrigo diplomático para aqueles com questões com o estado em que se situa a sede, deve-se garantir o translado seguro
Dos funcionários:
1. Pessoal e Domiciliar
A pessoa do agende diplomático é inviolável, nenhuma forma de detenção ou prisão, o estado acreditado o protegerá e evitará qualquer ofensa à sua pessoa, liberdade ou dignidade
Os chefes de estado, seus familiares, os chefes de governo, os ministros de relações exteriores e quem os acompanha
Amplia-se aos familiares desde que não sejam nacionais do país acreditado
Se inicia ao entra no território, se a missão for anunciada ou quando prova seu cargo por meio de documentos pessoais
As residências do diplomata possuem as mesmas imunidades, seja cotidiana ou de veraneio, bem como seus bens
2. Jurisdicional 
Penal:
Penal: Só podem ser presos e processados em crimes de competência do tribunal penam internacional, quanto a crimes internos nem presos nem processados. 
Imunidade penal é absoluta e irrenunciável, salvo renuncia expressa do estado acreditante, bem como a dupla nacionalidade.
Civil: sobre imóvel privado situado no país, salvo para fins da missão, ação sucessória, profissão liberal ou atividade comercial fora de suas funções oficiais.
Exceção: processo de conhecimento, não importa em ampla execução.
Jurisdição: impede de o caso ser apreciado
Execução: em que puder ser apreciado, impede execução
3. Isenção Fiscal
Isento de qualquer tributação, exceto indireta, impostos e taxas sobre bens imóveis a título pvd, direitos sucessórios, taxa de serviço especifico ex agua e energia, registro, hipoteca e etc. de bens imóveis
· Imunidades Consulares
Apenas protegido em atos de oficio, não há penal absoluta nem extensão aos familiares.
· Imunidades do Estado
Manutenção das relações internacionais horizontais e amistosas. 
Primeiramente: Entre as partes não há jurisdição, impossibilidade de um tribunal nacional julgar atos de outro estado
Posterior: Distinção entre atos de gestão e atos de império para possibilidade de demanda judicial
Litigio internacional quando um estado processa o outro
Atos de império: estado pratica no exercício de suas prerrogativas, atos de guerra, atos de concessão ou denegação de visto etc.
Atos de gestão: ente estatal virtualmente comparado ao particular, não há imunidade de jurisdição. Imunidade relativa.
De maneira judicial: em atos de império, se notifica a autoridade estrangeira para manifestação de de renuncia, ou não, da imunidade jurisdicional, em atos de gestão, gera a citação.
· Imunidade de jurisdição das OIs
Absoluta, não podendo ser relativizada, fundada no tratado constitutivo. 
· Fontes do Direito Público
Instrumentos para fundamentar uma obrigação jurídica. 
Materiais: fenômenos políticos, sociais, econômicos e científicos contemporâneos
Formais: primarias que regulam as condutas e secundárias que regulam o modo de regular:
As convenções internacionais; o costume internacional; os princípios de direito; decisões e doutrina mais qualificadas entre as nações para auxiliar a determinação das regras de direito. 
Primárias: tratados, costumes e princípios de direito
Auxiliares: decisões e doutrinas
Também: atos unilaterais, decisões das OIs e soft law.
Costumes: pratica geral e reconhecimento jurídico. Material: Estados e OI atoa interpretados que levema conduta, consolidação internacioal é condição pra costume. Psicológico: opinio juris. Extensão: Universal ou Regional; Formação: Sensato – fatosjurídicos, Selvagem – fatos impostos ou urgentes ou Instantâneo - jurídicos. Quem alega deve provar. Não é necessário incorporação. Extinção por meio do desuso ou novo costume.
Princípios gerais de Direito: DE: regras e princípios jurídicos de modo geral, estatal. DO: ligado a teoria geral do direito internacional, foco aos p básicos.
Meios auxiliares: Decisões e doutrinas. Não são fontes, MAS podem auxiliar na interpretação das normas.
Decisões das cortes: 125 cortes internacionais além das arbitrais. Convergência das decisões e aprimoramento. Corte internacional de justiça, função consultiva. Não há precedente obrigatório. Decisões servem de norte para casos futuros, possuem autoridade argumentativa e pressionam os estados para uma convergência de decisão.
Doutrinas: não é obrigatória, auxilia interpretação. Academia internacional de haia.
Analogia e equidade: NÃO SÃO AUXILIARES. Ausência de norma e inutilidade de norma existente. 
Atos unilaterais dos estados: autonormativo: assumir obrigações para si e heteronormativos: direito para outros sujeitos internacionais.
Erga omnes: deveres obrigatórios, independente de aceitação e não sofrem objeção
Jus Cogens: erga omnes + hierarquicamente superior a todas as obrigações e só pode ser revogado por iguais. Mais amplas que erga.
Soft law: maleável, não são obrigatórias. Não tem consequencia clara do descumprimento. Caráter não jurídico. Normas empresariais ex. 
· Organizações Internacionais
Associações voluntarias de estados soberanos em prol da defesa de determinado tema, firmados por meio de um tratado internacional que lhes concede personalidade jurídica, por meio da cooperação internacional.
Alynne Moura
Direito Unichristus

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