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TEOLOGIA E MEIO AMBIENTE
Bárbara Cristina de Oliveira RU 408132. Orientadora Cinara Alves Vieira Muniz.
 (
3 de setembro de 2021
uNINTER
Estágio de Práticas Pastorais
)
TEOLOGIA E MEIO AMBIENTE 
Resumo: O presente artigo busca, apresentar a teologia no contexto do meio ambiente e os impactos causados pela falta de observância, da palavra de Deus em relação as orientações propostas pelo criador. Com um olhar sobre as escrituras de como muitos desastres naturais, poderiam ter sido evitados, de como a o Criador entregou ao ser humano lá no jardim do Édem o bem tão precisos chamado planeta terra e passou suas orientações para sua preservação e suas consequenciais por não terem dado ouvidos. Jesus já alertava que o ser humano erra por não examinar as escrituras. E o desenvolvimento sustentável e as artimanhas para tentar corrigir os erros ao longo do tempo, que com a falta dessas ações acarretaram nos dias atuais a busca por recursos emergências, tais como uma ações tardias em busca da reposição de tudo que foi negligenciado, segundo a história pelos milênios, nos quais não foram repondo o que haviam usufruído, e agora estas ações tais como ensino sobre a ecologia nas escolas, em comunidades, através das mídia, das redes sociais, associações de bairro, ongs, até mesmo empresas atribuindo isso aos seus treinamentos, apresentando essa nova realidade a crianças, jovens, adultos e idosos. Estamos num despertar sustentável numa corrida pela vida. Vindo apresentar a teologia e toda sua natureza em termos de pensamento e ações pastorais, eclesiásticas, ortodoxos, suas ramificações, e a forma a qual ela soma nas áreas do conhecimento, amplia e sustenta a área da pesquisa, em sua atuação na história geral do mundo. 
 Palavras-chave: Teologia. Meio Ambiente. Ecologia. 
 1. INTRODUÇÃO 
 A presente pesquisa aborda o tema, Teologia e Meio ambiente integrados, sendo que a teologia do grego “theos” (deus, termo usado no mundo antigo para nominar seres com poderes além da capacidade humana) + “logos” (palavra que revela), por extensão “logia” (estudo). Não encontramos a palavra “teologia” nas Escrituras, apenas o filósofo Platão (427-347 a.C.) usava esta palavra no sentido de histórias de mitos e lendas dos deuses contada pelos poetas. A teologia passou a ser um estudo que orienta homens e mulheres de fé a se desenvolverem, nos pensamentos, a partir das razões divinas e suas maravilhas, como diria Tomas de Aquino, Sub Ratio Dei (a partir das razões de Deus) (Meio Ambiente e Teologia, 2012. pag. 48)
O meio ambiente (do latim ambĭens,ēntis, de ambīre, no sentido de 'andar ao redor, cercar, rodear') refere-se ao conjunto de fatores físicos, biológicos e químicos que cerca os seres vivos, influenciando-os e sendo influenciado por eles, assim temos por base que em relação ao meio ambiente encontramos nele todas as nossas necessidades supridas como matéria prima, pois ele fornece os meios necessários para todas as produções que vão de alimentos a automóveis, matérias para área de construção civil, entre outros. 
No referente a esta pesquisa, vem com a intenção de apresentar a necessidade de reconhecer o Criador em todas as coisas, pois o ser humano tem por opção, separa ló de todas elas, sendo por ele criado um espaço para a viva da humanidade, em condições climáticas agradáveis, suprindo suas necessidades alimentares com sementes e plantas destinados a este fim, com toda uma arborização para manutenção do sopro de vida dado por ele, assim trazendo um ar livre e limpo, através da fotossíntese, ele se apresenta, presente desde o princípio lá no livro de Gênesis onde ele relata toda a criação dos céu e terra, como o próprio homem. 
Assim o Criador, entregou o planeta para ser habitado e usufruído, com o dever de cuidar e trabalhar a terra, neste contexto teológico e ambiental inicia se a saga do ser humano no qual passa conviver com a fauna e a flora de maneira Intrínseca. Com a queda do homem, ocorrem algumas mudanças neste meio, transformando a natureza pela primeira vez, o planeta sofre seu primeiro impacto ambiental. Aqui entra os questionamentos em relação aos cuidados que precisavam ter sidos tomados para se evitar um desequilíbrio no meio ambiente que levam a causar tamanhas atrocidades, pois a forças da natureza com seu ecossistema abalado causa muitos transtornos que vão além das forças humanas para controlar. 
Após esta nova forma de conviver no planeta de forma a explorar a terra, o homem passa a realizar o plantio e cultivo da terra, da pesca, e criação de pequenos animais, em um novo cenário fora do jardim do Édem, que segundo a Bíblia oferecia uma condição mais favorável ao ser humano. Assim ocorrendo a dispensação da inocência, vindo a humanidade a conhecer o bem e o mal. Com isso, o ser humano, passa a trabalhar e viver do suor de seu rosto, explorando a natureza através do plantio e cultivo da terra como lhe fora ordenado.
Agora o homem como representante de Deus na terra, segundo o autor José Roque Junges de Ecologia e criação (2001), manifestando a glória de Deus na terra, sendo interlocutores e representantes diante da criação, neste tríplice condição, ou seja, dominar a terra e submeter os animais, mas segundo a teologia explica em nome de Deus. Porém os fatos analisados nas questões ambientais, de sustentabilidade e a reação do eco sistema não foram tratados de forma que esses recursos, não viessem a se esgotar, trazendo tamanhas extinções na fauna e na flora do planeta, exaurindo os recursos naturais, que neste momento estão abalados, e precisam de recuperação.
O objetivo real desta pesquisa, e demonstrar que através da teologia existe um livro cheio de orientação para todos os campos da vida material, que não e recomendável separar o Criador de sua criação, pois através de sua palavra, passa todas as instruções que são necessárias ao ser humano para que possa usufruir sem maiores prejuízos, de tudo que ele criou, e assim, como fala na própria palavra devemos comer o melhor desta terra, (Isaías 1:19). A apresentação dos fatos que foram gerados, pelo decorrer dos tempos no ecossistema, aos quais, já haviam sido relatados na Bíblia que ocorreriam, o descaso e desinteresse do homem pelo meio ao qual está inserido, o que causou um desgaste no ecossistema levando a um colapso, pois em busca de riquezas, tecnologia e mais conforto o ser humano foi tirando da terra sem repor. 
Apresentar a união da teologia com o meio ambiente e seus benefícios que teriam ajudado nas questões ambientais, e evitado a extinção que ocorreu no decorrer destes anos, de devastação da fauna e flora em busca de se viver o melhor da terra sem pensar no amanhã, deixou para as gerações futuras, hoje presente uma corrida pela recuperação de tudo, que não devidamente cultivado, tratado para que não se esgotasse esses recursos, por falta de observar as escrituras, (Levítico 25:3-5). E não seria necessário hoje buscarmos o elo perdido, tantas orientações, hoje incorporadas na educação pena que de maneira tardia, luta para orientar a comunidade e ensinar a reciclagem, a coleta seletiva que vai de maneira muito lenta, pois ainda não temos lixeiras adequadas disponíveis pelos bairros, as palestras incorporadas as reuniões de escola, auxiliam mas tudo de maneira muito lenta para um planeta que está atrasado em relação a questão mais importante para que não se venha instigue a própria humanidade. 
Em se falando ainda do maior recurso que está amaçado, que é a água, muitas propagandas educativas falando do ecossistema, da biodiversidade na tv, no radio, em revistas e todo tipo de jornal, porém ainda há quem desperdice este líquido tão precioso chamado água. Nesta pesquisa pretende se aborda esta temática e demonstrar que o Criador deixou orientação de que se não fosse utilizado de maneira prudente eles se esgotariam, não somente o ser humano sairia muito prejudicado, mas os recursos em si, pois a fauna e a flora, são esgotáveis, e o não saber, aplicar esses recursos para mantersua recuperação natural, pois a natureza se recompõe quando tem espaço de tempo para isso, mas devido as devastações em nome do progresso a presa do crescimento social, financeiro levou a natureza ao caos. 
2. COMO ABORDAR ESTE TEMA?
Toda pesquisa, requer uma certa análise bibliográfica visando um conteúdo que venha abranger o tema escolhido de maneira proveitosa trazendo um ideário para compreensão de toda e qualquer leitor, demonstrando a concepção da ideia ser clara e objetiva. Na escolha do livro o meio divino com autor Pierre Teilhard de Chardin (1957), que convida todo coração ardente a atingir o céu através da construção da Terra, nos remete a um encontro com o Criador através de suas maravilhosas criações, já com autor de Ecologia e criação por José Roque Junques (2001) nos traz uma visão racional e instrumental sobre a crise ambiental, e a inovadora teologia de Alex Villas Boas com Meio Ambiente e Teologia (2012) falando de uma interação propicia de fundamental conhecimento de ambas as áreas. 
Com os artigos como da revista missões que trata sobre essa questão ambiental já a alguns anos e traz uma bagagem bem ampla em relação ao meio ambiente e as questões que o envolvem, entre as demais que também constam nas referências bibliográficas as quais se estendem este assunto referente ao meio ambiente e teologia, selecionadas dentro do tema por abrangerem um mesmo ponto de vista.
Dentro desta pesquisa pretende-se, apresentar as inúmeras possibilidades de prevenção dada ao ser humano dado pelo Criador em relação ao meio ambiente e os cuidados necessários para preservação dele ao qual veio sofrendo mutações em nome do progresso e desejo incontrolável do homem pela tecnologia, assim provocando muitas reações na natureza. O Criador convocou a todos os homens e mulheres da terra, a bom peço que empreguem bem, os dons que o Senhor nos confiou para conservar e tornar ainda mais bela a sua criação, mas isso vem sendo negligenciado infelizmente, os alertas foram ignorados, o que veio acarretar situações que poderiam ter sido evitadas, que foram realizadas em nome do progresso. 
Colocando em risco não so a fauna e a flora como a sobrevivência do planeta e as condições para o ser humano, saindo do horizonte do projeto criado por Deus: Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus, (Gênesis 1:27).
 Agora vivemos as consequências de um ambiente, que grita por socorro e procuramos novos recursos para recuperar o ecossistema a evitarmos a nossa própria extinção, alguns altores como Alex Boas Villas, Pierre Teilhard de Chardin (1957) e José Roque Jungues(2001), abordam também este conceito Teologia e meio ambiente e em seus pontos de vista, ele veem que o criador buscando contato com sua maior criação, o ser humano, buscando orienta ló sobre suas necessidades sustentáveis para uma sobrevivência garantida, foram frustradas pelo egoísmo do ser humano e sua ganancia pelo poder e progresso, visando sempre o lado material como sua maior necessidade evolutiva. 
E agora assim, tornando uma realidade de um mundo vindouro onde os que buscam de puro coração um contato com o Criador através de uma consciência que o planeta tem um dono que o criou, e entregou a sua criação com deveres e obrigações para usufruto dos benefícios que a natureza e o meio ambiente nos proporcionam, assim nos levando a busca da nova Jerusalém (Is 60; Ap 21, 3), onde todos os povos se encontrarão unidos, em paz e concórdia, celebrando a bondade de Deus e as maravilhas da criação. Mas, para alcançar este ideal, deve se empenhar todo aquele que desejar a vida eterna, por derrubar os muros que separam e construir pontes que favoreçam, através do conhecimento feito pelo estudo da palavra com discernimento espiritual, com a guia do Espírito Santo, como no tempo do Êxodo saindo pelo deserto, em busca da terra prometida onde além de leite e mel emanara vida, e vida com abundância, onde comeremos o que plantamos e não seremos mais consumidos pelo progresso desenfreado, e o egoísmo das necessidades carnais. 
A presente análise do material escolhido para a criação deste artigo científico, faz o levantamento das necessidades ambientais as quais o mundo vem passando, para torna se sustentável outra vez pela biodiversidade, infelizmente não se vem observando de maneira teológica uma visão de mundo sustentável, pois a falta de comprometimento por parte daqueles que se intitulam homens e mulheres de Deus em comprar esta briga sobre o meio ambiente. 
Apresentando a sociedade o ponto de vista bíblico sobre o assunto e sua devida importância da colaboração de todos neste mesmo, pois através das igrejas deveria haver uma abordagem, apresentando o posicionamento do Criador sobre sua criação, pois nos estudo do livro dos Salmos segundo as observações exegéticos de O. Steck (1980) se apresenta a questão de maneira explicita sobre a criação, nos Salmos 8,9 e 104 (da versão João Almeida) realça a atividade criadora de Deus no mundo; esse Salmo, segundo Steck, inclui de maneira importante na estrutura temática da teologia cúltica de Jerusalém, a questão da criação. De acordo com essa cúltica o mundo natural é a esfera fundamental da ação de Deus na natureza, assim, englobando aspectos étnicos, sociais e culturais da vida humana. 
Para a preservação e segurança da vida o salmista concentra-se nas conexões das condições naturais e constitutivas das coisas da vida, dado fundamental para a esfera do desenvolvimento da manutenção e preservação das espécies, tem uma assembleia nacional que aprova o Plano para a Vida e Missão, desde 1982, que vem afirmar que um dos meios de ação da Igreja em nível social é “apoiar, incentivar e participar das iniciativas em defesa da preservação do meio ambiente”, pela igreja Metodista, dentro do credo social desta instituição, se declara ser responsabilidade da Igreja lutar pelo bem-estar total do ser humano, o que vai ao encontro das tradições do Antigo e do Novo Testamentos. Stek (1980) destaca a metáfora teológica do Reino de Deus, presente no Novo Testamento, que contém um reconhecimento da dimensão ecológica da integridade humana, segundo P. Tillich (1963) o Reino “inclui todas as dimensões do ser”. 
 2.1 MEIO AMBIENTE
O meio ambiente, tão solicito que até nas poesias podemos encontrar os gritos, pela sobrevivência do planeta.
Não haverá para os ecossistemas aniquilados
Dia seguinte.
O ranúnculo da esperança não brota
No dia seguinte.
A vida harmoniosa não restaura
No dia seguinte. 
O vazio da noite, o vazio de tudo
Será o dia seguinte
(...)
Que rumor e esse na mata?
Por que se alarma a natureza?
Ai... É a motosserra que mata. 
Cortante, oxigênio e beleza. 
Carlos Drummond de Andrade, “Mata Atlântica” (Meio Ambiente e Teologia, pag. 31) 
As questões ambientais vêm sendo mais observadas a parti das décadas de setenta e oitenta, se tornando foco mesmo a partir dos anos noventa, com uma recente atenção, segundo Hannigan (1995), a tentativa de colocar a questão ambiental no centro da teoria social é a ambição de vários teóricos. Neomarxistas vêm interpretando a questão ambiental do ângulo da economia política, reivindicando ao processo social de “produção da natureza” um caráter estruturador do capitalismo contemporâneo. 
O mundo fora da igreja vem reagindo em busca da biodiversidade e do ecossistema, esses teóricos buscam abordar o tema meio ambiente, que se desperto mesmo após a Rio92, aqui no Brasil, através da sociologia rural e da sociologia dos movimentos sociais, mas mesmo assim nossa ciência social ambientalista ainda se encontra em formação, esses estudos, discursos e analises ambientais se tornaram em três pontos sendo movimento social, como parte de um processo político global, foco de um novo tipo de conflito social, criando a diversificação de abordagem da teoria multissetorialista é hegemônica.
Os autores brasileiros, como Vieira (1992) e Viola descreveram os "padrões ideológicos organizacionais” do movimento ambientalista brasileiro, apresentando a incorporação do conceito de desenvolvimento sustentável,Viola e Boeira (1990), investigaram a hipótese de que o ambientalismo fosse um fenômeno específico de classe Média. O partido verde não foi reconhecido por estes autores, devido afrontar valores tradicionais, e sua explicação para a criação do PV está baseada em “fatores exógenos”, como ideias verdes europeias, no curso de seus fundadores, acarretando uma identidade própria, com pequena influência na formação política verde brasileira. E as estratégias as quais, são de coligação eleitoral o colocariam sob risco de dissolução.
Sendo assim partimos para o ambientalismo global, as quais discorre sobre meio ambiente, com conscientização progressiva da espécie humana com respeito aos riscos naturais. Partindo da expansão transnacional de movimentos sociais e organizações não-governamentais, empenhados na defesa do meio ambiente, formando uma rede global. Viola (1996) forçado a reconhecer que a eficácia do movimento ambientalista não depende apenas de motivação, convicções ou valores dele, que também está relacionada a uma conjuntura política, e assim ele teve de lançar mão de uma explicação ad hoc para tal declínio. Já Guimarães (1991) acredita o que caracteriza o problema ambiental global é a escassez tanto de recursos naturais como de instituições internacionais qualificadas para lidar com a questão, assim, expressando duas crises ecoambiental e a ecopolítica, tendo por responsáveis centrais países desenvolvidos, aos quais se negam a criar uma agenda ambiental alternativa que trabalhe as questões de responsabilidades. 
2.2 TEOLOGIA 
Falando em teologia que uma matéria muito abrangente pois tem suas ramificações sendo Teologia Sistemática (estudo organizado das principais doutrinas da Fé Cristã.) , Teologia Histórica (estudo da história da doutrina cristã), Teologia Bíblica (esta e indutiva atua a partir da pesquisa exegética, fazendo afirmações ou parte para uma visão geral), Teologia Prática (esta e uma tarefa empírico-descritiva, refere se a aplicação da pratica no cotidiano), cada uma com suas concepções dentro das áreas, como Ministério Pastoral (um dom concedido por Deus a igreja); Teologia bíblica com duas subdivisões, veterotestamentária a que se refere ao velho ou primeiro Testamento, e a neotestamentária novo ou segundo Testamento sendo cada um núcleo próprio de pesquisa. Ensino religioso, seu objetivo principal é propor reflexões sobre fundamentos, costumes e valores das várias religiões existentes na sociedade. 
E no ensino brasileiro conhecido como uma disciplina da educação básica. Também sendo para áreas de especialização em Docência Universitária; Pesquisa; Administração de instituições religiosas; Consultoria e gestão de projetos sociais em ONGs; Gestão de departamentos ministeriais de organizações religiosas; Edição e revisão de conteúdo para o mercado editorial religioso, seus estudos podem ser aplicados em Pentateuco (os cinco primeiros livros ou escritos de Moises), literatura profética, livros sapienciais, Salmos (instrumentais teóricos), literatura deutoronomista, literatura sinótica(referente aos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, por conter uma estrutura próxima) literatura Joanina (referente ao Evangelho de João), apocalíptica ( que trabalha a revelação dos fins dos tempos) etc. 
A teologia bíblica com suas ciências auxiliares as línguas originais como o aramaico, hebraico e grego, as línguas das traduções como latim, copta, inglês, e as dos tempos bíblicos tais como sumério, acadiano, hieróglifos (Egípcios), em temos de estudos acompanhada, observada, com intuito de decifrar os códigos socioculturais daquela época pela filologia, arqueologia, a sociologia, a filosofia e a antropologia, assim descrevendo as leis sociais, culturais, a cosmovisão, daquele mundo e sua época, e por fim elementos literários como a hermenêutica e a exegese para aproximação critica textual. 
Para dialogar com o pensamento dogmático pode utilizar se a teologia sistemática, pois se esforça para sistematizar os tratados clássicos da fé, dialogando com os pensamentos daquele tempo. Classifica também de maneira subárea normalmente a cristologia, eclesiologia (dedica o pensamento a igreja), pneumatologia (operante como Espírito Santo, a ação misteriosa de Deus), patrologia (estudo dos padres ou pais da igreja) em relação ao cristianismo católico.
A antropologia teológica, a teologia da Graça, escatologia (fim das coisas), teologia espiritual que refere se ao catolicismo e ortodoxia e tradição protestante, o estudo sobre Maria a mãe de Jesus, teologia do sacramento, liturgia filosófica tendo também a prática pastoral como incidência do labor teológico na vida cristã praticada em sociedade. As quais encontramos divisões tais como moral pessoal, social e fundamental, que consideram até a bioética, já na pastoral que propõe um conjunto no qual e dividido em administração paroquial, direito canônico, psicologia pastoral, tesouraria em igrejas pentecostais, entre outras denominações, escola dominical, ou estudos bíblicos e demais práticas cristãs.
 Lembrando que Platão nos ensina que a Teologia e um estudo das coisas sobrenaturais, por isso vai de encontro com o meio ambiente pois foi criado apenas por palavras, por meio das palavras do Criador, não há nada mais sobrenatural que isso. Não obstante o estudo da teologia engloba um enriquecimento cultural muito grande, na área do conhecimento, contextualizando espaço e tempo, fazendo grandes participações na literatura, história, psicologia, na sociologia, inclusive na biogenética, em ciências políticas, sociais e econômicas, com ênfase na ética. 
A teologia por si mesma e um campo para muita exploração, ainda há coisas a serem descobertas, desenvolvidas dentro dela e por ela, Alex Vilas boas (Meio Ambiente e Teologia, 2012) comenta que ela pode ser considerada um estudo sobre religiões, tratados metafísicos sobre o ser de Deus, coisas de padres, monge e pastores, ou no dito “popular estudo das coisas de Deus”. Podendo entender se como uma cultura de debate entre corpos doutrinários das religiões, pois seus pensadores que são homens e mulheres de fé, que buscam uma identidade ou uma sistematização de pensamentos em torno da virtude de uma experiencia mística e transformadora a qual foi experimentada por eles. 
Desde a década 1960 onde passamos a contar com a teologia contextualizada (que se utiliza de questões político socais e econômicas) as quais influenciam o ser humano num todo, seja emocional, psifíco, econômico e sociocultural existente na libertação estrutural. Em si falando de reconciliações sociais a teologia africana, dialogando com religiões ocidentais como hinduísmo e budismo e seus valores culturais, temos advinda com força no período pós-guerra em relação da ciência do ser vivente representado na teologia europeia.
Então divisões históricas se apresentam nas tradições teológicas tais como luteranas, calvinistas, católicas, reformada, ortodoxa que representa a russa, grego, grego-melquita entre outras, anglicana e assim por diante, todas constituem suas divergências, transformando se em uma grande floresta, dentro do mundo globalizado. Como não poderia ficar de fora a famosa teologia da prosperidade, que atribui as riquezas as benções assim determinadas por uma gama de interesses. Já há definição clássica de teologia é fides qaerens intellectum (a fé que procura entender), autoria de Santo Anselmo que compara credo quia absurdum (creio por que é um absurdo) segundo Tertuliano (Teologia e meio Ambiente 2012. Pag.60)
A teologia deixa o ser humano intrigado em relação a algo que ele não pode tocar, porém não pode negar sua existência, sua presença tão miraculosa e fantástica a qual, quando permitido pelo próprio ser humano pois a teologia o informa que as profecias dadas a ele se realizam conforme o livre arbítrio dele quando ele o aceita, pois ela nos informa que temos o livre arbítrio ou seja o direto de escolha, mas quando se conferi a vontade maior daquele que realmente tudo sabe e tudo pode por sua criatura. “A maior riqueza do homem é asua incompletude. Neste ponto sou abastado.” (BARROS, Manoel de. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. p. 61.)
A experiencia com esse Deus que manda o vento se calar e os mares se aclamarem (Mateus 8:23-27) e algo surreal, pois quando ele se revela e algo elucidador ao ser humano, nos mostrando que o caminho para busca pela sua revelação e árduo e exaustivo, algo somente para aqueles que vencem (Apocalipse 2:7). No grego teologia “significa discurso sobre as coisas divinas” (Teologia e Meio Ambiente 2012). Aristóteles em seu livro a Metafisica I e II chama Homero e Hesíodo de teólogos, e coloca a teologia nos livros de metafisica V e X como uma das três ciências do seu tempo como a teo- rica e Platão em seu livro A República no uso da pedagogia mitológica quando fala de seus deuses de forma teológica. (Teologia e Meio ambientem pag. 61).
 
 A bíblia nos ensina que devemos examinar suas escrituras, orientados pelo próprio Jesus que nos diz “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus”( Mateus 22:29), e a teologia nos mostra como realizar este exame de ofertas, tão agradáveis as quais, leva a uma grande promessa na qual se obterá um corpo celeste que poderá se movimentar no tempo e espaço, a uma cidade feita toda de ouro, mas as pessoas não necessitarão de sobressair umas sobre as outras para usufruir desse tesouro, onde não haverá lembranças nem terremotos, nem dores, nem doenças, ao mundo ideal, onde o ar será fresco pois o progresso não irá deturpa a paz ou o ecossistema. 
O cristão deve buscar apresentar de maneira solidaria, as estas questões tanto ecológicas como sociais, dentro da palavra e de um testemunho vivo. A realidade sobre as negligencias, pautadas com base bíblica as quais sempre orientou netas questões, tentando mostrar ao homem qual sua real finalidade no mundo, pois lhe foi confiado (Gn 2:15-16) cuidar e guarda a terra da qual foi retirado, há uma necessidade de trabalhar nas pessoas, uma sensibilidade ecológica e social, de um despertar para o amor a vida seja vegetal ou animal vista na perspectiva de cosmovisão. Os textos cristãos segundo José Roque Junges através da compreensão bíblica, a criação oferece a interpretação destas questões e se relacionam ecologicamente com a teologia da criação. 
 
2.3 DESENVOLVIMENTO SUATENTÁVEL 
Amartya Sem professor de economia e filosofo, costuma pontua que “O crescimento econômico sem investimento no desenvolvimento humano é insustentável - e antiético”. O que seria o desenvolvimento humano na atualidade, além da demonstração de compaixão e amor ao próximo, já exorta a Bíblia em (1 João 3:17,18) a que se deva socorrer os mais necessitados ou menos afortunados. Agora o mundo tem se movimentado com campanhas incentivando tanta com ações públicas como privadas a socorrem uns aos outros até por uma questão de sobrevivência do próprio ser humano a não vir a ser extinto. As desigualdades sociais observadas de perto nos rementem ao total descaso dos recursos naturais aos quais com o progresso foram sendo inviabilizados. 
O que possa, se falar em desenvolvimento sustentável aos dias atuais, na cidade de São Paulo a prefeitura procura incentivar através de ações sustentáveis com a ajuda de voluntários, projetos direcionados ao meio ambiente e desigualdade social, proporcionando a participação de comunidades mais carentes associadas ao voluntaria lismo da classe média, assim envolvendo a população de público geral nessas ações propondo o desenvolvimento sustentável e ao memos tempo social. 
Seus projetos estão ligados a instituições como ongs, hospitais, igrejas, associações a todo tipo de acesso pela comunidade, incentivando o que chamam de hortas urbanas estas auxiliam tanta na sustentabilidade trazendo ao meio urbano uma espécie de reflorestamento, em hortas de talhados e também realizadas em espaços prediais, varandas entre outros acessos tanto comerciais, empresariais, residências e espaços públicos, nos espaços públicos são observados áreas abandonadas como terrenos baldios nos quais são realizadas estas hortas, e nas residências são constituídas em telhados ou áreas livres dependendo se comercial, empresarial, área pública ou privada, com mudas em vasos improvisados são plantados hortifruti em alguns lugares, também plantio de plantas e até mesmo flores buscando uma arborização em meio a selva de pedra como e dito da metrópole de São Paulo. Assim além de purificar o ar da cidade, produzindo uma fotossíntese em meio a tamanha poluição, também esteticamente produzindo uma limpeza visual em meio a muros pinchados cartazes de propagandas entre outras poluições visuais. 
Proporcionando o desenvolvimento social em meio as comunidades através de ongs e associações onde são implantados esses projetos, conhecidos por aqui Tem Produção de Sampa e Nós Fazemos a Sampa+Rural, ao qual a prefeitura subsidia e os voluntários se emprenham e as comunidades através dos projetos proporcionam renda e alimentação saudável aos menos favorecidos.
2.4 ORIGEM DA PROPOSTA 
Neste movimento inspirado pelo Japão onde em Tóquio foi utilizado a agricultura urbana como meio ao combate a falta de fertilidade do solo após a bomba atômica, ao qual tem incentivado a outros países, a se rearborizar de forma, a produzir a fotossíntese. O exemplo e muito produtivo pois é um país conhecido por suas Ekbanas “Iquebana (生け花 "vivificação floral") é a arte japonesa de arranjos florais, também conhecida como kado (華道 ou 花道) — a via das flores. Que embelezam diversos ambientes proporcionando uma reflexão da luta pela vida”. 
Em busca de restauração não apenas o Japão hoje ele tem consigo o mundo tentando como eles restaurar a fauna e a flora, buscando o direto por terras produtivas e com mananciais de água viva, que nos remete a amada Amazonia, a qual e motivo de cobiça mundial, ela e razão de muitas transformações na economia do Brasil. Pois o mundo encontra se em crise ambiental, e a igreja precisa estar atenta a tudo isso apresentando sempre as orientações dadas pela Bíblia que orienta a viver em paz e compartilhar o que se e confiado.
As causas das ações por meio das guerras foram irreparáveis a natureza, em toda ela, a tornando infrutífera, trazendo fome, a desnutrição, a peste entre outras questões que desabonam a boa convivência, a qual o homem deveria priorizar. Pode se medir uma sociedade pela maneira como ela trata os seres humanos que nela convivem, determinando qual é o tipo dela, como ela pensa e reorganiza.
 2.5 METODOLOGIA 
Realizou se, este artigo através de pesquisa bibliográfica, ao qual proporciona um embasamento com melhor acesso remoto, para o momento ao qual o mundo se encontra no ano de 2021, com a ação do COVID19. E este método,
 Sendo considerado pelos autores, Lima e Mioto (2007), “a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório”. 
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao passo que a evolução humana segue, desordenadamente sem refletir em suas ações e como e no seu amanhã elas se refletiram, isto ele olhando hoje. O mundo foi ficando abandonado e agora o ser humano se vê com uma perspectiva de tempo de vida maior, e ao que parece o despertou pelo o que há ao seu redor, passando a ter mais tempo para refletir no que foi desconsiderado e então agora ele quer recuperar do dia para noite o que levou séculos para derrubar, com guerras e displicência, ao notar que abandonou pequenas práticas que hoje amenizariam suas ações, busca correr atras de recursos que invertam o efeito, porém de maneira tardia, sem grandes perspectivas pois a água e um recurso tratável até certo ponto, e concreto para todo lado onde plantar árvores, possam crescer de maneira satisfatória a suprir as necessidades para quais elas existem sem ter espaço para se enraizarem e assim se fortalecerem, para produzir frutos, sombra fresca, e com qual ribeiro de águas elas se alimentariam se foram todos soterrados poisprogresso, que não poderia ser impedido assim o fez. 
Decisões tomadas, em mesas redondas por homens graduados que se consideravam exper, em todos os assuntos de grandes negócios e visavam enormes arranha céus, cidades monstruosas, nem se levava mais o nome de civilização, pois assim se consideravam civilizados, causando as maiores anomalias a natureza provocando o que não puderam controlar, assim em busca pelo poder, lideraram sem qualquer consciência das causas vindouras. E retratam tudo em filmes predestinado o futuro como no Matrix, onde o mundo está e toda sua tecnologia está reduzida a pó, e os seres humanos muito elegantes com seus ternos pretos, de sobretudo com superpoderes, claro uma pequena minoria como já e o quadro.
Enquanto a maioria padece em covas, prédios abandonados e destruídos, no meio do que sobrou da soberba, orgulho, inveja, glutonaria, e assim que quando se lê o livro de Apocalipse que o cristão pode imaginar que será a grande tribulação, o ser humano colhendo tudo que deixou de plantar de uma maneira inteiramente desumana. Onde pessoas passaram fome não por conta da desigualdade social, mas por resultado dela, por ignorar as orientações e os avisos dados pelo Criador de como tudo vai acabar, se o ser humano não se arrepender de seus maus caminhos, de suas péssimas escolhas, da sua falta de respeito para com o próximo, e com a natureza. No qual Jesus já nos exortava que não restaria pedra sobre pedra, já aos que estão em Cristo receberão uma nova terra (1Pedro 3:13) no qual poderão cuidar como foram instruídos e impedidos de realizar nesta terra, sem amor pelo ecossistema e pelo próximo.
 Referências bibliográficas: 
Bíblia sobre Meio Ambiente, disponível:https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-a-biblia-diz-sobre-o-meio-ambiente/, acesso 20/06/202.
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Ciências Sociais e Meio Ambiente no Brasil: um balanço bibliográfico1, disponível:https://opendocs.ids.ac.uk/opendocs/bitstream/handle/20.500.12413/12530/alonso_%20etal_2002_Ciencias.pdf?sequence=1,acesso 25/06/2021.
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