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1 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Engenharia Elétrica Aterramento R e l a t ó r i o t é c n i c o c i e n t í f i c o - A l i c a t e T e r r ô m e t r o A l u n o s : D y e g o H e n r i q u e N i c á c i o L o p e s D a t a : 2 5 / 0 9 / 2 0 2 0 RESUMO Es te t raba lho é um re la tó r io técn ico - c ien t í f i co que tem a p rem issa de ana l isa r o uso do Te r rômet ro A l ica te , es tudando as suas van tagens e desvantagens pa ra a empresa , tendo como base somen te c r i té r ios técn icos e não cons ide rando c r i té r ios econômicos . Pa lavras chaves : a l i ca te te r rômet ro , c r i té r ios técn icos . 2 SUMÁRIO 1 . INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 2 .METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 2 .1 . Método da Queda de Potencia l ( Ter rômetro Tradic ional ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 2 .1 .1 . Ci rcu i tos de medição medição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 .1 .2 .Processo de medição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 2 .2 . Medição com Al ica te Terrômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 2 .3 . Rest r ições para usar o Al icate Ter rômetro . . . . . . . . . . . . . . .9 2 .4 . Métodos de medição com o Al icate Terrômetro . . . . . . .10 2 .4 .1 .S is tema de a te rramento mul t i -ponto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 2 .4 .2 .S is temas de a ter ramento de pontos in f in i tos . . . . . . . . 11 2 .5 . Apl icação em campo do Al ica te Terrômetro . . . . . . . . . . . .12 2 .5 .1 .Apl icação em S is temas de Potênc ia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 2 .5 .1 .1 .Medição de res is tência de a te rramento em tor re de t ransmissão de energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 2 .5 .1 .2 .Medição de res is tência de a terramento do ponto neutro do t rans formador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 2 .5 .1 .3 .Apl icação na us ina e subestação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 2 .5 .2 .Apl icação em S is temas de Te lecomunicações . . . . . . .13 2 .5 .2 .1 .Medição da res is tência de a te rramento de sa la de máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 2 .5 .2 .2 .Medição da res is tência de a te rramento da sa la de máquinas e de t ransmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 2 .5 .2 .3 .Apl icação em Sis temas de Aterramento de Para Raios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 3 . CONCLUSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 4 .REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3 1. INTRODUÇÃO Em pequenas, méd ias e g randes empresas ou indus t r ias o uso do es tudo da qua l idade do s is tema de a te r ramento es tá f i cando cada vez ma is necessá r io dev ido ao c resc imento da quan t idade de equ ipamentos e lé t r icos em suas p lan tas . Neste re la tó r io fo i fe i t o o es tudo do uso do Al icate Ter rômetro , se e le é ma is van ta joso pa ra a empresa comparando o mesmo ao método da queda de po tenc ia l ( Terrômetro Tradic ional ) . Por me io dessa comparação fo i es tudado o p rocesso de med ição do s do is métodos, as res t r i ções do uso do A l ica te Te r rômet ro e suas ap l icações em campo , ve r i f i cando em que s i t uações e le pode r ia ser ou não u t i l i zado . 4 2.METODOLOGIA 2.1 .Método da Queda de Potencia l ( Terrômetro Tradic ional ) Este método cons is te em faze r c i rcu la r uma co r ren te a t ravés da ma lha de a te r ramento sob ensa io po r in te rméd io de um e le t rodo aux i l i a r de co r ren te e med i r a tensão en t re a ma lha de a te r ramen to e o te r ra po r in te rméd io de uma sonda ou e le t rodo aux i l ia r de po tenc i a l . I : Co r ren te de ensa io ; S : Bo rne para sonda ou e le t rodo aux i l ia r de po tenc ia l ; H : Borne pa ra o e le t rodo aux i l i a r de co r ren te ; E : Bo rne para a ma lha de a te r ramen to sob med ição . F i g u r a 1 : E s q u e m a d e l i g a ç ã o d o T e r r ô m e t r o 5 2 .1 .1 .C i rcui tos de medição C i rcui to de cor rente: O e le trodo de cor rente é cons t i tu ído po r uma ou ma is has tes metá l icas g ravadas f i rmemente no so lo , a f im de ga ran t i r a menor res is tênc ia de a te r ramento do con jun to . A d i s tânc ia do e le t rodo de co r ren te e a has te f i xa deve rá se r no mín imo t rês vezes o compr imento da has te . Po r ex emp lo , se a has te fo r de t rês met ros , bas ta mu l t ip l i ca r po r t rês e f i ca de te rm inado que a d is tânc ia mín ima en t re o e le t rodo de cor ren te e a has te se rá de nove met ros . Circui to de potencia l : O e le trodo de potenc ia l é cons t i tu ído po r uma ou ma is has tes metá l icas g ravadas f i rmemente no so lo , a f im de garan t i r menor de a te r ramen to do e le t rodo . O e le t rodo de po tenc ia l deve se r co locado en t re o e le t rodo f ixo (has te ) e o e le t rodo de co r ren te , a uma d is tânc ia de 62% da d is tânc ia mín ima en t re o e le t rodo de co r ren te e a has te . 2.1 .2 .Processo de medição No p rocesso de med ição o e le t rodo de po tenc ia l deve se r des locado ao longo de uma d i reção p rede f in ida , a pa r t i r da pe r i fe r ia do s is tema de a te r ramento sob ensa io , em in te rva los regu la res de med ição igua is 5% da d is tânc ia d . Fazendo a le i tu ra da res is tênc ia em cada pos ição , com i sso se ob tém a curva de res is tênc ia em re lação a d is tânc ia . F i g u r a 2 : P r o c e s s o d e m e d i ç ã o 6 Pa ra d im inu i r a in f luênc ia in te r -e le t rodos , causadas po r res is tênc ias mú tuas , faz -se o tes te ado tando -se d is tânc ias cons ide ráve is da ma lha de a te r ramen to ao e le t rodo de co r ren te . Caso i sso não ocor ra , as med idas de tensão podem não se es tab i l i za r , imposs ib i l i tando co le ta r o va lo r cor re to da res is tênc ia de a te r ramento . Deve -se a ten ta r para as zonas de in f luênc ias da ma lha e do e le t rodo de co r ren te . O ú l t imo deve ser pos ic ionado a uma d is tânc ia supe r io r a c inco vezes a ma io r d imensão do e le t rodo de a te r ramento sob ensa io . Es ta d is tânc ia dependeda con f igu ração do s i s tema de a te r ramento , da ins ta lação e lé t r i ca e do t ipo do so lo . As va r iações na has te de po tenc ia l não devem u l t rapassar ce rca de 5% da d is tânc ia to ta l “d ” . A t ravés da mon tagem do esquema most rado , co le tando os dados e ca lcu lando a res is tênc ia a t ravés da re lação l inea r en t re co r ren te e tensão é poss íve l t raça r o g rá f i co ap resen tado na F igura 2 . F i g u r a 3 : C u r v a d e p o t e n c i a l d o p a t a m a r d o s o l o . R : Res is tênc ia ob t ida var iando a d i s t ânc ia da sonda desde d=D; Rv : Va lo r verdade i ro do a te r ramento . 7 Ve r i f i ca -se que a res is tênc ia de a te r ramento é encont rada quando a cu rva carac te r ís t i ca f i ca es táve l . Esse va lo r é rep resen tado po r RV, es tando o mesmo na reg ião chamada de “pa tamar de po tenc ia l ” . Em a lguns casos essa curva pode não se es tab i l i za r . Ess as s i tuações ocor rem p r inc ipa lmente em áreas u rbanas, onde encont ra -se l im i tações pa ra c rava r a has te de co r ren te . 2.2 .Medição com Al ica te Ter rômetro Esse t ipo de med ido r se ap resen ta como um a l ica te de 2 núc leos pa r t idos d imens ionados para pode r envo lve r o e le t rodo de a te r ramento . Um dos núc leos va i ge ra r uma f .e .m, que por sua vez p roduz a co r ren te que c i r cu la no c i rcu i to , e o ou t ro é um t rans fo rmador de med ida de co r ren te . O p r inc íp io de func ionamento de um med idor desse t ipo em um gerado r de C .A que ap l i ca uma tensão em uma bob ina com N esp i ras , cu jo núc leo fe r romagnét i co envo lve um c i rcu i to fechado como ind icado na f igu ra 3 . A qua l rep resen ta a ún ica esp i ra do secundá r io de um t rans fo rmador com re lação N:1 . A tensão ap l i cada na bob ina p roduz i rá no c i rcu i to fechado uma fo rça e le t romo t r i z conhec ida . F i g u r a 3 : I n j e ç ã o d e u m a f . e . m n u m c i r c u i t o f e c h a d o , a t r a v é s d a b o b i n a 8 Com out ra bob ina de M es p i ras , pode -se med i r a co r ren te que c i r cu la no c i r cu i to F i g u r a 4 : P r i n c i p i o d e f u n c i o n a m e n t o d e u m A l i c a t e T e r r ô m e t r o A soma das res is tênc ias 𝑅𝑥 + 𝑅𝑐 pode se r ob t ida pe la re lação en t re a tensão ge rada e a co r ren te c i rcu lan te . Quando 𝑅𝑐 rep resen ta r um con jun to de e le t rodos em pa ra le lo pode cons ide ra r 𝑅𝑥 > > 𝑅𝑐 . Nes ta cond ição o ins t rumen to ind ica rá o va lo r de res is tênc ia de a te r ramento 𝑅𝑥 p rocu rada . F i g u r a 5 : S i s t e m a m u l t i a t e r r a d o O c i r cu i to e lé t r ico cor respondente é rep resen tado pe la f igu ra 6 F i g u r a 6 : C i r c u i t o e l é t r i c o c o r r e s p o n d e n t e 9 Quando se ap l ica uma tensão E no e le t rodo 𝑅𝑥 a t ravés de um t rans fo rmador espec ia l sob re o so leno ide , uma cor ren te I c i r cu la a t ravés do c i r cu i to podendo esc reve r a segu in te equação : 𝐸 𝐼 = 𝑅𝑥 + 1 ∑ 1 𝑅𝑘 𝑛 𝑘=1 Na cond ição de : 𝑅𝑥 > > 1 ∑ 1 𝑅𝑘 𝑛 𝑘=1 Com isso pode se admi t i r que : 𝑅𝑥 = 𝐸 𝐼 2.3 . Res tr ições para usar o Al ica te Terrômetro • Necessar iamen te deve ex is t i r um c i rcu i to fechado , i nc lu indo a res is tênc ia do a te r ramento que se dese ja med i r , o e le t rodo aux i l ia r de re fe rênc ia e o so lo comum que os envo lve . Dessa mane i ra o equ ipamen to não pode ser u t i l i zado na med ição de e le t rodos que não fo rmam pa r te de um c i rcu i to fechado ; • A res is tênc ia de do s is tema de a te r ramento que fecha o c i r cu i to deve ser mu i to menor que a res is tênc ia do a te r ramen to sob med ição ; • Pa ra todas as s i tuações , as s i tuações en t re os e le t rodos de a te r ramento sob ensa io deve se r su f ic ien te pa ra que não ha ja in te rpo lação das suas respe t ivas zonas de in f luenc ias ; • Pa ra o caso de vá r ios e le t rodos in te r l igados, o ensa io só é vá l ido em casos bas tan te especí f icos , como pa ra a de te rm inação da in teg r idade dos condu to res e conexões 10 ex is ten tes no t recho ensa iado . A desconexão pa ra execução sepa rada da med ição de cada um, ca lcu lando pos te r io rmente a res is tênc ia to ta l pe la soma dos resu l tados encont rados, não é um a r t i f i c io vá l ido espec ia lmente po r não se te r con t ro le das zonas de in f luênc ia de cada e le t rodo ; • O s is tema sob med ição deve se r pe rcor r ido po r quase a to ta l idade da cor ren te in je tada no te r reno , ou se ja o pos ic ionamento do equ ipamento e do condu to r aux i l i a r é de ex t rema impor tânc ia pa ra o sucesso do ensa io . . 2.4 . Métodos de medição com o Al ica te Ter rômetro • 2.4 .1 .S is tema de a ter ramento mul t i -ponto Sis tema de a te r ramento mu l t i -pon to (por exemplo a te r ramento da to r re do s i s tema de t ransmissão de ene rg ia , s i s tema de a te r ramen to do cabo de comun icação em a lguns ed i f í c ios , e t c ) é cons t i tu ído a t ravés da l igação aérea do f io te r ra (camada de t r iagem do cabo de comun icação ) , como se pode ob se rva r na f igu ra 7 F i g u r a 7 : M é t o d o m u l t i - p o n t o s Ao med i r o s is tema de a te r ramento mu l t i -pon to com o ins t rumento , o c i rcu i to equ iva len te é mos t rado no d iag rama da f igu ra 8 : F i g u r a 8 : S i s t e m a e q u i v a l e n t e d o a t e r r a m e n t o m u l t i - p o n t o 11 Dos qua is R1 rep resen ta res is tênc ia de a te r ramento p rev is ta e R2 s ign i f i ca res is tênc ia equ iva len te da res is tênc ia de a te r ramen to conec tada em pa ra le lo com ou t ras to r res . Com esse s i s tema equ iva len t e a duas res is tênc ia o usuár io já pode ob te r o va lo r da res is tênc ia de a te r ramento já demos t rada no começo desse re la tó r io . • 2.4 .2 .S is temas de a te rramento de pontos in f in i tos Esse método é ap l i cado em s i tuações como: 5 to r res são conec tadas umas às ou t ras a t ravés do f io te r ra aé reo , o a te r ramen to de a lguns ed i f í c ios não é uma rede de a te r ramento sepa rado . Em vez d isso , vá r ias has tes es tão l igadas umas às ou t ras a t ravés de um conduto r . Pe la mesma razão , se neg l igenc ia o e fe i to da res is tênc ia mútua e s e ca lcu la a res is tênc ia equ iva len te da conexão em para le lo da res is tênc ia de a te r ramen to usando o método comum. Neste caso , N equações podem ser ob t idas para o s is tema de a te r ramento de N (N é bem pequeno , mas ma io r do que 2 ) has tes de te r ra . Dos qua is R1, R2, . . . . . . RN é a res is tênc ia de a te r ramento de N has tes de te r ra que p rec isamos . R1T, R2T, . . . . . . RNT é a res is tênc ia med ida com o a l ica te te r rômet ro em todos os ramos de a te r ramen to . Es te é um s is tema de equações não - l i nea res com N equações e N número s desconhecidos . Tem uma so lução de f in ida , mas é mu i to d i f í c i l encon t ra - la manua lmente , ou mesmo imposs íve l , quando N é mu i to g rande. 12 2 .5 . Ap l icação em campo do Al ica te Ter rômetro : ➢ 2.5 .1 . Apl icação em Sis temas de Potênc ia • 2.5 .1 .1 .Medição de res is tênc ia de a ter ramento em torre de t ransmissão de energ ia . O a te r ramento da to r re de t ransm issão de ene rg ia , em ge ra l , cons t i tu i um s is tema de a te r ramento mu l t i -pon to . Ab race o conduto r do te r ra com a ga r ra do ins t rumento e se rá poss íve l a med ição da res is tênc ia desse ramo. • 2.5 .1 .2 .Medição de res is tência de a te r ramento do ponto neutro do t rans formador Há duas ocas iões no a te r ramen to do pon to neu t ro do t rans fo rmador : compor um s is tema de a te r ramen to mu l t i -pon to em caso de a te r ramento repe t ido ; no caso de não repe t i r o a te r ramen to , um ún ico pon to de a te r ramento s e rá med ido . Quando “L 0 .01Ω” é most rado no d isp lay du ran te a med ição , é prováve l que uma to r re ou t rans fo rmador possu i do is ou ma is conduto res de te r ra conectados no subso lo . Neste caso , se deve man te r somente um conduto r de te r ra e desp rende r os ou t ros . • 2.5 .1 .3 .Apl icação na us ina e subestação. O A l i ca te Te r rômet ro pode se r usado para tes ta r o con ta to e conexão de c i r cu i to . Com um cabo de tes te , se pode med i r a conexão de d ispos i t i vos na us ina e subes tação à rede de te r ra . A res is tênc ia de a te r ramen to pode se r med ida como um ún ico pon to de a te r ramen to . 13 ➢ 2.5 .2 . Apl icação em Sis temas de Te lecomunicações • 2.5 .2 .1 .Medição da res is tência de a te rramento de sa la de máquinas A sa la de máqu inas pa ra o s i s tema de te lecomun icações é ge ra lmente d ispos ta em um andar supe r io r de um ed i f í c io . Dessa fo rma, é mu i to d i f í c i l med i r a res is tênc ia de a te r ramento com um te r rôme t ro comum. Po rém, se to rna fác i l med i - lo com um A l i ca te Te r rôme t ro . Usando um cabo de tes te pa ra conec ta r o h id ran te ao e le t rodo de a te r ramen to a se r tes tado (sa la de máqu inas são sempre equ ipadas com h id ran tes pa ra incênd io ) , depo is se usa o ins t rumento pa ra med i r a res is tênc ia de te r ra . Va lo r da res is tênc ia med ida = res is tênc ia de a te r ramento da sa la de máqu inas + va lo r da res is tênc ia do cabo de tes te + res is tênc ia de a te r ramento do h id ran te . Se a res is tênc ia de a te r ramen to do h id ran te é mu i to pequena, a res is tênc ia de a te r ramen to da sa la de máqu inas = va lo r da res i s tênc ia med ida - va lo r da res is tênc ia do cabo de tes te . • 2.5 .2 .2 .Medição da res is tência de a te rramento da sa la de máquinas e tor re de t ransmissão O a te r ramento da sa la de máqu inas e to r re de t ransmissão ge ra lmente cons t i tu i um s is tema de a te r ramen to de do is pon tos (como mos t rado na f igu ra 9 ) . Se o va lo r de med ição ob t ido usando ins t rumento es tá menor que o va lo r admiss íve l , o a te r ramen to de res is t ênc ia da casa de máqu inas e to r re de t ransmissão se rá ace i táve l . Se o p r ime i ro é ma io r do que o ú l t imo, med i - lo como ún ico pon to de a te r ramento . F i g u r a 9 : S i s t e m a d e a t e r r a m e n t o d e 2 p o n t o s n a s a l a d e m a q u i n a s 14 • 2.5 .2 .3 .Apl icação em Sis temas de Aterramento de Para Raios Se os e le t rodos de a te r ramen to de um ed i f í c io são sepa rados uns dos ou t ros , a res is tênc ia de a te r ramento de cada e le t rodo deve se r med ido da segu in te fo rma: F i g u r a 1 0 : M e d i ç ã o d o a t e r r a m e n t o d e P a r a R a i o 15 3.CONCLUSÃO Após o té rm ino desse re la tó r io pode -se conc lu i r que , o a l ica te te r rômet ro comparado ao t rad ic iona l é uma fe r ramen ta e f icaz e que economiza tempo quando usado co r re tamente já que o usuá r io não p rec isa desconec ta r o s i s tema de a te r ramento pa ra faze r uma med ição ou co loca r as sondas no so lo . Lembrando que o a l i ca te te r rômet ro é e f i caz apenas em s i tuações onde ex is te vá r ios a te r ramentos em para le los , o mesmo só pode se r usado em s i tuações que tenham re to rno . Um ou t ro pon to pos i t i vo é a sua p ra t i c idade em re lação ao tamanho e seu uso , d i fe ren te do te r rômet ro t rad ic iona l o ope rador só p rec isa conec ta r a sua ga r ra de med ição ao f io , no t rad ic iona l mu i tas vezes dependendo do loca l de med ição o ope rador tem que quebra r o chão (se no caso fo r de conc re to ) pa ra co loca r os e le t rodos . Po r tan to ao f ina l desse es tudo a compra do a l ica te te r r ôme t ro é ind icada . 16 REFERÊNCIAS • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719; • MANUAL DE INSTRUÇÕES AL ICATE TERRÔMETRO ET - 4310 Min ipa ( l ink : ht tp : / /www.m in ipa .com.b r / images/Manua l /ET -4310 -1105- BR_manua l .pd f ) • h t t ps : / / i ns t ru t emp.c om.b r / o -que- e - te r r omet ro / . https://instrutemp.com.br/o-que-e-terrometro/
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