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* * * SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BREVE HISTÓRICO E FORMAÇÃO Constitui-se numa longa trajetória de formulações e lutas, embates políticos e ideológicos, travados por diferentes atores sociais ao longo do tempo IMPLANTAÇÃO LEGAL PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 * * * INÍCIO DO SÉCULO XX Práticas individuais nos domicilios e nas Santas Casas ( Medicina Liberal ) Diretrizes de Saúde Pública em 2 eixos: Controle na transmissão das doenças Interferência no meio ambiente ( Práticas Sanitárias ) * * * PROCESSO HISTÓRICO DE CONSTRUÇÃO DO SUS PERÍODO 1923 – 1930 – Nascimento da Previdência Social Processo de modificação da postura liberal do Estado frente à problemática trabalhista e social Movimento operário – sindical 1923 – Lei Eloy Chaves: início da Previdência Social Anos 20: assistência médica sistema previdenciário(necessidade de assitencia médica aos trabalhadores melhor organizados...urbanização) Em relação à Saúde Coletiva: Departamento Nacional de Saúde Pública (1920): Intervenção sobre os corpos individual e social “Sanitarismo Campanhista” – Reforma Carlos Chagas 1920 -1923: combate às doenças de massa * * * A PRIMEIRA INTERVENÇÃO ( AÇÃO ) ESTATAL NO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL DEU-SE NA LÓGICA DO TRABALHO E NÃO NA LÓGICA DE UM DIREITO SOCIAL. LEI ELOI CHAVES A SAÚDE NO BRASIL NUNCA FOI PENSADA COMO UM DIREITO. * * * - PERÍODO 1930 – 1945: Contenção de gastos e ações centralizadas de saúde pública Revolução de 30 – Getúlio Vargas: novo operário urbano Previdência definida como seguro: privilegia Benefícios e reduz a prestação de serviços de saúde Auge do Sanitarismo Campanhista Serviço Nacional de Febre Amarela (1937), Serviço de Malária do Nordeste (1939), Serviço de Malária da Baixada Fluminense (1940) 1938 – 1945 reestruturação do Departamento Nacional de Saúde (atividades sanitárias) 1942 – Serviço Especial de Saúde Pública atuação nas áreas não cobertas pelos serviços tradicionais (NE) * * * - PERÍODO 1945 – 1966: Sanitarismo Desenvolvimentista Governo JK solução para problemas sociais mais no desenvolvimento econômico do que nas políticas sociais Previdência: crescimento de gastos e déficit orçamento Constituição de 1946 assistência sanitária incorporada à Previdência Social Lei Orgânica da Previdência Social (Lops – 1960): plano extremamente amplo de benefícios e serviços – derrota do modelo contencionista anterior Governo João Goulart Estatuto do Trabalhador Rural * * * Golpe de 64 fechamento dos canais de participação politico-sociais. Construção de hospitais, ambulatórios e compra de equipamentos Convênios para prestação de assistência médico-hospitalar aos segurados 1966 – Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Sanitarismo Desenvolvimentista discussões conceituais saúde x economia * * * - PERÍODO 1966 – 1973 – Crise e privatização da assistência médica Crescente papel do Estado como regulador da sociedade Cobertura de todos os trabalhadores pela Previdência Social Ampliação da cobertura da Assistência Médica Atenção individual, assistencialista e especializada em detrimento das medidas de saúde pública Serviços comprados de terceiros Saúde Coletiva: ações dispersas em um conjunto de ministérios – agricultura, trabalho, transportes, etc * * * - PERÍODO 1973 – 1979 – crise, reforma e consolidação da rede privada 1974 – Ministério da Previdência e Assistência Social ll Plano Nacional de Desenvolvimento separação de ações de Saúde Coletiva (Estatal) e atenção médica (setor privado, via Previdência) Estado como financiador do sistema por meio da Previdência; Setor privado nacional como prestador de assistência médica; Setor privado internacional produtor de equipamentos e medicamentos Início do movimento MUNICIPALISTA de saúde * * * - DÉCADA DE 80 – Crise estrutural e propostas reformadoras Dificuldades político-econômicas no panorama nacional e internacional Necessidade de reestruturação e ampliação dos serviços de saúde Crise financeira na Previdência propostas de contenção de despesas, especialmente na assistência médica “Reorganização da Assistência Médica no Âmbito da Previdência Social” (documento – 1982) hierarquização, regionalização, descentralização e integração de serviços * * * Reforma Sanitária como uma proposta abrangente de mudança social e ao mesmo tempo um processo de transformação da situação de saúde da população. 8ª Conferência Nacional de Saúde Saúde direito de todos e dever do estado Conceito ampliado de saúde Orcamento social Participação SUS * * * 1982 – eleição de vários prefeitos comprometidos com a proposta de municipalização VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) saúde definida como resultante das condições econômicas, sociais, ambientais e pessoais Processo de elaboração da Constituição Federal – Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) transferência dos serviços do INAMPS para estados e municípios – estadualização de serviços Constituição Federal de 1988 – Criação do SUS saúde como direito a ser assegurado pelo Estado e pautado por seus princípios doutrinários e organizativos * * * RESUMINDO: ATÉ 50 -Sanitarismo campanhista visando o saneamento das cidades garantindo as exportações.........economia agricola 50-60 – declinio deste modelo A partir de 60 – a economia passa as ser basicamente urbana....massa de trabalhadores urbanos...necessidade aumentada de atendimento médico e previdenciario * * * Modelo; centralização politica e administrativa ( ditadura militar ) Dicotomia prevenção-cura Acesso não universal: Particular x previdenciário x indigente É o denominado modelo médico-assistencial privatista. * * * DÉCADA DE 80- CEBES-ABRASCO-REFORMA SANITÁRIA, VIII CONFERÊNCIA 1983:AIS que foi a primeira tentativa de integrar ações de saúde 1986; 8ª Conferencia Nacional de saúde 1988- Constituição 1990- Lei Organica da Saúde- que dá bases legais ao SUS 1994 – PSF criado como uma estratégia para o desenvolvimento do SUS, visando extenção de cobertura , semelhante ao modelo ingles , canadense, italiano........ 2006- Política Nacional de Atenção Básica * * * OITAVA CONFERÊNCIA “ Em seu sentido mais abrangente, a saúde é o resultado das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, lazer, liberdade, posse da terra e acesso aos serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”
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