Buscar

Regimento Interno Senado Esquematizado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
2 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Sumário
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
RESOLUÇÃO N. 93, DE 1970 ....................................................................................... 3
TÍTULO I – DO FUNCIONAMENTO ............................................................................. 3
Capítulo I – Da Sede .................................................................................................... 3
Capítulo II – Das Sessões Legislativas .................................................................. 6
Capítulo III – Das Reuniões Preparatórias .......................................................... 12
TÍTULO II – DOS SENADORES ................................................................................... 16
Capítulo I – Da Posse .................................................................................................. 16
Capítulo II – Do Exercício .......................................................................................... 25
Capítulo III – Dos Assentamentos .......................................................................... 30
Capítulo IV – Da Remuneração ................................................................................ 30
3 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL
ESQUEMATIZADO
(atualizado até 2020)
RESOLUÇÃO N. 93, DE 1970
Dá nova redação ao Regimento Interno do Senado Federal.
TÍTULO I
DO FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO I
DA SEDE
Art. 1º O Senado Federal tem sede no Palácio do Congresso Nacional, em Brasília.
Parágrafo único. Em caso de guerra, de comoção intestina, de calamidade pública 
ou de ocorrência que impossibilite o seu funcionamento na sede, o Senado poderá 
reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local, por determinação da Mesa, a reque-
rimento da maioria dos Senadores.
Este art. 1º veicula uma REGRA e uma EXCEÇÃO:
Regra
Realização de reuniões de comissões e sessões de plenário 
na sede ordinária, que é o Palácio do Congresso Nacional, em 
Brasília.
Exceção
Realização de sessões fora da sede ordinária, em qualquer 
ponto do território nacional.
Gabriel Dezen
Gabriel Dezen Junior é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista 
em Direito Constitucional, é, atualmente, Consultor Legislativo do Senado Federal, concursado. Foi, 
sempre por concurso público, Delegado de Polícia Federal e Analista de Jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal. É professor de Direito Constitucional e, também, conferencista e parecerista nessa 
área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse ramo do Direito Público, a principal delas sendo a 
Constituição Federal Interpretada (Ed. Impetus, 1.520 pág, 1ª edição 2010). Professor do Gran Cursos 
Online nas disciplinas: Regimento Interno do Senado Federal; Regimento Comum; Regimento Interno 
da Câmara dos Deputados; Processo Legislativo; Técnica Legislativa; e Direito Constitucional.
4 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
É necessário, desde logo, fazer a distinção entre REALIZAÇÃO DE SESSÃO FORA DA 
SEDE e TRANSFERÊNCIA TEMPORÁRIA DA SEDE do Senado Federal:
Realização 
de sessões 
eventuais 
fora da sede 
ordinária
É possível, por determinação da Mesa do Senado, sob requeri-
mento da maioria absoluta dos Senadores.
Deslocamento 
temporário da 
sede do Senado 
para fora da 
sede ordinária
Não é possível. 
A Constituição Federal apenas admite a transferência temporária 
da sede do Congresso Nacional (CF, art. 49, VI).
O procedimento tem o seguinte desenvolvimento:
Maioria 
absoluta 
do SF
Apresentação do 
requerimento de 
sessão fora da sede
Mesa 
do SF Decisão
rejeição
aprovação
Eis os principais elementos desse tópico, de forma esquematizada:
Forma do 
requerimento de 
realização de sessão 
fora da sede do 
Senado
Escrita.
Pressuposto formal Deve ser fundamentado.
Fundamentos 
admitidos pelo RISF
– Guerra;
– Comoção intestina;
– Calamidade pública;
– Causa que impossibilite o funcionamento regular.
Decisão da Mesa pelo 
indeferimento
Só pode ocorrer no caso de:
– não alegada causa regimental para realização de sessão 
fora da sede;
– não comprovada a existência dessa causa. 
Nesse caso, a Mesa arquiva o requerimento.
5 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Decisão da Mesa pelo 
deferimento
Ocorre no caso de alegada e comprovada pelos requerentes 
causa regimentalmente admitida para realização de sessão 
fora da sede, e aceita pela maioria da composição da Mesa.
Nesse caso, a Mesa decidirá sobre o local e o período de 
realização de sessões fora da sede.
Autoria do 
Requerimento
Maioria absoluta do Senado Federal 
(pelo menos 41 Senadores).
Procedimento na 
Mesa
– Será designado um dos membros da Mesa para relatar o 
requerimento (Relator);
– O Relator apresentará seu relatório, acolhendo ou rejeitando 
o requerido;
– A Mesa, por maioria simples, decidirá sobre o requerimento, 
aprovando ou rejeitando a realização de sessões fora da sede.
Quanto aos elementos regimentalmente aptos a fundamentar o requerimento de realiza-
ção de sessão fora da sede:
Guerra
O conceito de “guerra”, para esses fins, não abrange apenas 
aquele praticado pelo Direito Internacional, que exige 
declaração formal.
Para fins regimentais, contrariamente, será “guerra” qualquer 
situação bélica militar envolvendo o Brasil, quer no polo ativo, 
quer no passivo. 
Incumbirá à Mesa decidir se os efeitos gerados pela situação 
de guerra são bastantes a justificar a realização de sessões do 
Senado fora da sede.
Comoção 
intestina
Essa expressão designa qualquer situação de conflagração 
interna no Brasil, civil, militar ou paramilitar, que não tenha 
envolvimento estrangeiro. 
Incluem-se no conceito a desobediência civil, movimentos 
insurrecionais, revoltas armadas, greves agressivas e outras 
situações conflitivas nacionais.
Calamidade 
pública
São eventos gerados por elementos naturais, como enchen-
tes, secas, epidemias, desabastecimento e assemelhados.
Ocorrência
impossibilitante
É qualquer ocorrência, natural ou não, que impeça o Senado 
de trabalhar normalmente em sua sede regular, como falta 
de energia elétrica ou de água, ameaça de epidemia e outros.
6 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Elementos 
importantes
– As sessões fora da sede podem ser realizadas em qualquer 
ponto do território nacional, mas NUNCA fora dele;
– As sessões fora da sede devem necessariamente ser eventuais 
e temporárias, devendo retornar à sede ordinária do Senado 
Federal tão logo quanto possível;
– Não há previsão regimental para a realização de sessões fora 
da sede com caráter festivo ou de comemoração (SESSÕES 
ESPECIAIS).
Matéria conexa
As REUNIÕES das comissões do Senado Federal deverão ser 
realizadas na sede ordinária no Senado Federal:
Art. 106. As comissões reunir-se-ão nas dependências do 
edifício do Senado Federal.
ATENÇÃO
Nada no RISF autoriza a transferência temporária da sede do Senado para fora 
do Palácio do Congresso Nacional, o que exigiria decreto legislativo do Congresso 
Nacional e deveria ser feito em conjunto com a Câmara dos Deputados (CF, art. 49, VI).
Esse art. 1º, parágrafo único, do RISF autoriza apenas a realização de sessões fora 
da sede, mantida esta sede no seu lugar habitual.
CAPÍTULO II
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS
Art. 2º O Senado Federal reunir-se-á:
I – anualmente, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezem-
bro, durante as sessões legislativas ordinárias, observado o disposto no art. 57 da 
Constituição;
II – quandoconvocado extraordinariamente o Congresso Nacional (Const., art. 57, 
§§ 6º a 8º).
Parágrafo único. Nos sessenta dias anteriores às eleições gerais, o Senado Federal 
funcionará de acordo com o disposto no Regimento Comum.
7 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Inicialmente, uma distinção indispensável para a compreensão correta desse dispositivo:
Sessão 
Legislativa 
Ordinária – SLO
Início: 2 de fevereiro de cada ano.
Término: 22 de dezembro de cada ano.
Sessão 
Legislativa 
Extraordinária 
– SLE
Depende de convocação, na forma do art. 57 da Constituição 
Federal.
Realiza-se nos períodos de recesso parlamentar:
– entre 17 de julho e 1º de agosto;
– entre 22 de dezembro de um ano e 2 de fevereiro de outro.
ATENÇÃO
1. Por determinação constitucional, a SLO não se interrompe em 17 de julho se não 
houver sido aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.
2. Não há nenhuma causa constitucional que impeça o término da SLO em 22 
de dezembro, o que ocorrerá mesmo não tendo sido aprovada a Lei Orçamentária 
Anual – LOA.
Há, também, outros importantes conceitos operacionais incluídos neste tópico:
Legislatura
É o período de quatro anos, que coincide com o mandato dos 
Deputados Federais.
Período 
Legislativo 
Ordinário – PLO
São dois ao longo de cada Sessão Legislativa Ordinária:
– O 1º PLO, que vai de 2 de fevereiro a 17 de julho;
– O 2º PLO, que vai de 1º de agosto a 22 de dezembro.
ATENÇÃO
Dessa forma, uma LEGISLATURA é formada por:
– QUATRO Sessões Legislativas Ordinárias: 1ª SLO, 2ª SLO, 3ª SLO e 4ª SLO;
– OITO Períodos Legislativos Ordinários (dois em cada SLO).
É necessário frisar também as diferenças entre início e término da Legislatura e de SLO:
Início Término
Legislatura 1º de fevereiro 31 de janeiro do quinto ano seguinte
Sessão Legislativa 
Ordinária 2 de fevereiro 22 de dezembro
8 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Elementos 
importantes
O conceito de SLO produz efeitos em matéria regimental, quais 
sejam:
– a suspensão da contagem de prazo das comissões;
– o encerramento de funcionamento de comissão temporária 
criada por tarefa;
– a aplicação do princípio da irrepetibilidade relativamente a 
proposta de emenda à Constituição e a projeto de lei.
Conceito de SLO e contagem de prazo das comissões do Sena-
do Federal:
Art. 118, § 3º O prazo da comissão ficará suspenso pelo encer-
ramento da sessão legislativa, continuando a correr na sessão 
imediata, salvo quanto aos projetos a que se refere o art. 375, e 
renovar-se-á pelo início de nova legislatura ou por designação 
de novo relator.
Ao contrário da interrupção produzida pelo fim da legislatura, o 
término da SLO produz apenas esse efeito suspensivo, ou seja, 
no início da legislatura seguinte, os prazos serão devolvidos às 
Comissões pelo saldo.
Conceito de SLO e encerramento de atividade de comissão 
temporária criada por tarefa:
Art. 76. As comissões temporárias se extinguem:
I – pela conclusão da sua tarefa; ou
II – ao término do respectivo prazo; e
III – ao término da sessão legislativa ordinária.
Como você verá adiante, o Senado Federal tem comissões per-
manentes e temporárias. As temporárias podem ser criadas 
para funcionar por prazo certo ou ter existência vinculada a de-
terminada tarefa.
Uma Comissão temporária criada por prazo encerra suas ativi-
dades:
a) por ter cumprido seu objetivo;
b) por ter encerrado seu prazo.
Já uma comissão criada por tarefa extingue-se:
a) por ter cumprido essa tarefa;
b) ao término da Sessão Legislativa Ordinária em que foi criada.
Veja o fluxograma abaixo.
Matéria conexa
Matéria conexa
9 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Conceito de SLO e incidência do princípio da irrepetibilidade:
O princípio da irrepetibilidade, de raiz constitucional, determina 
que, como regra, se uma proposição é votada e rejeitada, esta 
será arquivada e a matéria que dela constava só poderá voltar 
à deliberação, em nova proposição, na SLO seguinte.
Pode ocorrer em relação a projeto de lei:
Art. 240. As matérias constantes de projeto de lei rejeitado so-
mente poderão ser objeto de novo projeto, na mesma sessão 
legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos mem-
bros do Senado (Const., art. 67).
Ou de proposta de emenda à Constituição:
Art. 373. A matéria constante de proposta de emenda à Cons-
tituição rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser ob-
jeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (Const., art. 
60, § 5º).
Veja os fluxogramas abaixo.
Fluxograma sobre a extinção de comissão temporária:
Comissão 
temporária 
por prazo
Encerramento por 
conclusão dos trabalhos
Encerramento por término 
do prazo
Comissão 
temporária 
por tarefa
Encerramento por 
conclusão da tarefa
Encerramento por término 
da SLO
Matéria conexa
10 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Fluxograma sobre a incidência do princípio da irrepetibilidade no caso de rejeição de pro-
jeto de lei:
votação
Projeto de lei 
sobre uma 
matéria X
aprovação
O PL é arquivado
rejeição
A matéria X só poderá 
voltar à deliberação, em 
NOVO projeto:
– em SLE;
– em outra SLO;
– na mesma SLO, a 
requerimento.
ATENÇÃO
O princípio da irrepetibilidade para projeto de lei:
– não ocorre se houver aprovação;
– tem caráter relativo, já que a matéria que constava do PL rejeitado poderá voltar à 
deliberação se isso for requerido.
Fluxograma sobre a incidência do princípio da irrepetibilidade no caso de proposta de 
emenda à Constituição:
PEC sobre 
matéria X
rejeição
PEC será arquivada, é encerrado o 
processo reformador, e a matéria X 
só poderá ser objeto de deliberação 
no SF, em nova PEC, em outra SLO.
aprovação
PEC segue para a Câmara dos 
Deputados ou para a promulgação e 
publicação, e a matéria X só poderá 
ser objeto de nova deliberação no SF, 
em nova PEC, em outra SLO.
ATENÇÃO
O princípio da irrepetibilidade para proposta de emenda à Constituição:
– ocorre tanto se houver rejeição quanto aprovação da PEC, nesse último caso por 
prejudicialidade;
– É absoluto, por não comportar exceções: votada a PEC, a matéria que nela constava 
não poderá, em nenhuma hipótese, voltar à deliberação em nova PEC na mesma SLO.
11 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
ATENÇÃO
Efeitos de fim de legislatura e fim da SLO sobre a contagem do prazo de comissões:
– O fim da Legislatura interrompe os prazos. Na legislatura seguinte, esses prazos serão 
restituídos integralmente às Comissões.
Assim, se uma comissão tinha 15 dias para parecer e, quando do final da legislatura, já 
consumiu 10 dias, no início da legislatura seguinte receberá de volta os 15 dias.
– O fim da SLO suspende a contagem dos prazos. Na SLO seguinte, esses prazos 
voltarão a ser contados pelo saldo.
Assim, se uma comissão tinha 15 dias para parecer e, ao final da SLO, tinha consumido 
10 dias, ao início da SLO seguinte, terá apenas mais cinco dias de prazo para concluir o 
seu trabalho.
Quanto à Sessão Legislativa Extraordinária, e como dito acima, realiza-se ela nos perío-
dos de recesso do Congresso Nacional, entre 22 de dezembro de um ano e 2 de fevereiro do 
seguinte, ou, como regra, entre 17 de julho e 1º de agosto.
Elemento importante
Não há possibilidade de realização de SLE 
apenas do Senado Federal.
Havendo a convocação nos termos 
constitucionais, estarão em sessão legislativa 
extraordinária, e necessariamente o Senado 
Federal, a Câmara dos Deputados e o 
Congresso Nacional.
ATENÇÃO
Em prova, tome cuidado para não confundir Sessão Legislativa Extraordinária com 
sessão extraordinária.
Sessão Legislativa Extraordinária é um período de atividade legislativa, e nunca poderá 
ser apenas do Senado Federal.
Sessão extraordináriaé evento diário do Plenário do Senado, e, nos termos do RISF, 
pode ocorrer apenas no Senado, como autoriza o art. 187.
Sua convocação ocorre na forma e nas hipóteses previstas no art. 57 da Constitui-
ção Federal.
– Decretação de intervenção federal;
– Decretação de estado de defesa;
– Pedido de autorização para decreta-
ção de estado de sítio;
– Compromisso de posse do Presidente 
da República;
– Compromisso de posse do Vice-Presi-
dente da República.
Convocação pelo “Presidente do Senado”, 
na condição de Presidente da Mesa do 
Congresso Nacional.
12 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
– Deliberação sobre matéria urgente ou 
de interesse público relevante.
Convocação:
– pelo Presidente da República, sujeita à 
aprovação pelas maiorias absolutas da Câ-
mara e do Senado;
– pelo Presidente da Câmara e pelo Presi-
dente do Senado, sujeita à aprovação pelas 
maiorias absolutas da Câmara e do Senado;
– a requerimento das maiorias absolutas da 
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
CAPÍTULO III
DAS REUNIÕES PREPARATÓRIAS
Inicialmente, cabe aqui um alerta. Embora o Capítulo III do RISF seja denominado 
“reuniões preparatórias”, essa expressão é incorreta. A Constituição Federal, com mais 
técnica, classifica esses eventos de Plenário do Senado (e da Câmara dos Deputados) 
como sessões preparatórias (CF, art. 57, § 4º), e não “reuniões”. Em decorrência disso, 
essa expressão está revogada tacitamente pela Constituição Federal, devendo ser utili-
zado o termo “sessões”.
Art. 3º A primeira e a terceira sessões legislativas ordinárias de cada legislatura 
serão precedidas de reuniões preparatórias, que obedecerão às seguintes normas:
Nos termos desse art. 3º, uma legislatura terá cinco sessões preparatórias:
– três antecedem a 1ª SLO;
– duas antecedem a 3ª SLO.
Em fluxograma:
1º/fev
Início da 
legislatura
22/12
Fim da 
1ª SLO
2/fev
Início da 
3ª SLO
1ª SP
Posse dos 
Senadores eleitos
2/fev
Início da 
2ª SLO
22/12
Fim da 
3ª SLO
2ª SP
Eleição do 
Presidente
22/12
Fim da 
2ª SLO
2/fev
Início da 
4ª SLO
3ª SP
Eleição do 
resto da Mesa
1ª SP
Eleição do 
Presidente
22/12
Fim da 
4ª SLO
2/fev
Início da 
1ª SLO
2ª SP
Eleição do resto 
da Mesa
31/jan
Fim da 
legislatura
13 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
ATENÇÃO
Todas as sessões preparatórias são realizadas:
– dentro do período da legislatura;
– fora do período de sessão legislativa ordinária.
I – iniciar-se-ão com o quorum mínimo de um sexto da composição do Senado, 
em horário fixado pela Presidência, observando-se, nas deliberações, o disposto 
no art. 288;
O quórum de abertura de uma sessão preparatória é um sexto da composição 
do Senado.
A referência ao art. 288 quer dizer que as deliberações serão tomadas por maioria 
simples, presente a maioria absoluta dos membros.
ATENÇÃO
Esse quórum mínimo para a abertura de sessão preparatória não é da com-
posição total do Senado, mas da composição remanescente, considerados 
apenas os Senadores ainda detentores de mandato legislativo (um terço, 
se a renovação do Senado foi por dois terços; dois terços, se a renovação se deu 
por um terço).
Obviamente, Senadores eleitos e ainda não empossados não poderão ser 
considerados para fins de quórum, mesmo os reeleitos, cujos mandatos se 
encerraram.
II – a direção dos trabalhos caberá à Mesa anterior, dela excluídos, no início de 
legislatura, aqueles cujos mandatos com ela houverem terminado, ainda que reeleitos;
A formação da Mesa que vai conduzir as sessões preparatórias demanda atenção.
Essa Mesa somente poderá contar com Senadores os quais ainda são detentores de 
mandato (mais quatro anos). Senadores sem mandato, mesmo que reeleitos, não poderão 
integrá-la, pois não tomaram posse ainda no novo mandato. 
14 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Disso resulta:
Mesa que dirige os trabalhos da 
1ª sessão preparatória prévia à 1ª 
Sessão Legislativa Ordinária
É a Mesa que dirigiu o Senado no segun-
do biênio da legislatura finda, excluídos os 
Senadores cujos mandatos se tenham 
encerrado.
Não havendo membros suficientes para se-
cretariar a sessão, o Presidente convidará 
para essas funções Senadores dos partidos 
mais numerosos.
Se não houver nenhum remanescente da 
Mesa do segundo biênio com mandato de 
Senador, presidirá a sessão o Senador mais 
idoso entre os que ainda são detentores de 
mandato.
Mesa que dirige os trabalhos da 
2ª sessão preparatória prévia à 1ª 
Sessão Legislativa Ordinária
Até a eleição do Presidente, será a mesma 
Mesa da 1ª sessão preparatória.
Após, passará a presidir o novo Presidente 
eleito, que assume imediatamente. Nas fun-
ções de Secretários, permanecem os que 
atuaram na 1ª sessão preparatória.
Mesa que dirige os trabalhos da 
3ª sessão preparatória prévia à 1ª 
Sessão Legislativa Ordinária
Será o novo Presidente do Senado, eleito na 
2ª sessão preparatória com os Secretários 
que vinham atuando, até a eleição dos no-
vos membros.
Estes serão empossados imediatamente.
Mesa que dirige os trabalhos da 
1ª sessão preparatória prévia à 3ª 
Sessão Legislativa Ordinária
É a Mesa eleita pelas 2ª e 3ª sessões pre-
paratórias realizadas antes do início da 1ª 
Sessão Legislativa, até a eleição do novo 
Presidente.
Após, o Presidente recém-eleito assumirá a 
direção dos trabalhos. 
Serão mantidos em suas funções os quatro 
Secretários eleitos para compor a Mesa no 
primeiro biênio.
Mesa que dirige os trabalhos da 1ª 
sessão preparatória da 3ª Sessão 
Legislativa Ordinária
É o Presidente eleito na sessão preparató-
ria anterior, secretariado pelos quatro Se-
cretários que atuaram no primeiro biênio, 
até a eleição dos novos membros, que se-
rão imediatamente empossados.
15 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
III – na falta dos membros da Mesa anterior, assumirá a Presidência o mais idoso 
dentre os presentes, o qual convidará, para os quatro lugares de Secretários, Senado-
res pertencentes às representações partidárias mais numerosas;
Por essa prescrição, se todos os membros da Mesa do segundo biênio da legislatura 
encerrada estiverem impedidos por conta do encerramento dos respectivos mandatos como 
Senadores, a Presidência da 1ª Sessão Preparatória caberá ao Senador mais idoso entre os 
que ainda detiverem quatro anos de mandato.
As quatro posições de Secretários serão ocupadas por Senadores convidados.
IV – a primeira reunião preparatória realizar-se-á:
a) no início de legislatura, a partir do dia 1º de fevereiro;
b) na terceira sessão legislativa ordinária, no dia 1º de fevereiro;
Apesar da locução regimental – superada pela atual previsão constitucional sobre o início 
da Sessão Legislativa Ordinária –, as três sessões preparatórias que antecedem o início 
da 1ª SLO deverão estar concluídas no dia 2 de fevereiro, quando se iniciam os trabalhos 
ordinários.
As duas sessões preparatórias que antecedem a 3ª SLO deverão ser realizadas no dia 
1º de fevereiro.
V – no início de legislatura, os Senadores eleitos prestarão o compromisso regi-
mental na primeira reunião preparatória; em reunião seguinte, será realizada a eleição 
do Presidente e, na terceira, a dos demais membros da Mesa;
De forma esquematizada, com a finalidade de cada uma:
1ª sessão preparatória anterior à 1ª 
SLO
Posse dos Senadores eleitos no ano 
anterior.
2ª sessão preparatória anterior à 1ª 
SLO
Eleição do Presidente do Senado para o 
primeiro biênio da legislatura.
3ª sessão preparatória anterior à 1ª 
SLO
Eleição dos demais cargos da Mesa.
VI – na terceira sessão legislativa ordinária, far-se-á a eleição do Presidente da 
Mesa na primeira reunião preparatória e a dos demais membros, na reunião seguinte;
De forma esquematizada, com a finalidade de cada uma:
1ª sessão preparatóriaanterior à 3ª 
SLO
Eleição do Presidente do Senado para o 
segundo e último biênio da legislatura.
2º sessão preparatória anterior à 3ª 
SLO
Eleição dos demais cargos da Mesa.
16 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
VII – nas reuniões preparatórias, não será lícito o uso da palavra, salvo para decla-
ração pertinente à matéria que nelas deva ser tratada.
Quanto ao uso da palavra, só será lícito para proferir os juramentos de posse e para 
tratar da eleição da Mesa.
TÍTULO II
DOS SENADORES
CAPÍTULO I
DA POSSE
Art. 4º A posse, ato público por meio do qual o Senador se investe no mandato, 
realizar-se-á perante o Senado, durante reunião preparatória, sessão deliberativa ou 
não deliberativa, precedida da apresentação à Mesa do diploma expedido pela Justiça 
Eleitoral, o qual será publicado no Diário do Senado Federal.
Iniciamos colocando a matéria de forma esquemática:
Posse de 
Senador
Antes do início da Legislatura, na 1ª Sessão Preparatória
Em sessão deliberativa
Durante 
SLO
Em sessão não deliberativa
Durante o 
recesso
No gabinete da Presidência do 
Senado Federal
Uma vez finalizado o processo eleitoral, o resultado será homologado pela Justiça 
Eleitoral. A seguir, os eleitos serão diplomados.
São expedidos três diplomas: ao Senador eleito, ao 1º Suplente e ao 2º Suplente.
O Senador diplomado não está em exercício do mandato e não tem nenhuma das prer-
rogativas de Senador, o que só acontecerá com a posse.
Como regra, a posse ocorre na 1ª sessão preparatória que abre a legislatura. Se isso não 
ocorrer, poderá, como consta no art, 3º, se dar:
– em sessão deliberativa;
– em sessão não deliberativa;
17 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
– durante o recesso, no Gabinete da Presidência.
§ 1º A apresentação do diploma poderá ser feita pelo diplomado, pessoalmente, por 
ofício ao Primeiro-Secretário, por intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador.
Apresentação 
do diploma
Pelo candidato eleito e diplomado, pessoalmente 
ou por ofício ao Primeiro-Secretário
Pelo respectivo partido político, através do Líder, ao 
Primeiro-Secretário
Por qualquer Senador, ao Primeiro-Secretário
O diploma de Senador eleito é expedido pela Justiça Eleitoral, após a homologação 
oficial do resultado da eleição.
Esse diploma é documento imprescindível para a posse do Senador.
ATENÇÃO
O diploma a que se refere o dispositivo regimental é o expedido pela Justiça Eleitoral, 
atestando a eleição do Senador.
Uma vez recebido o diploma, este deverá ser publicado no Diário do Senado Federal, 
para fins de publicidade.
§ 2º Presente o diplomado, o Presidente designará três Senadores para recebê-lo, 
introduzi-lo no plenário e conduzi-lo até a Mesa, onde, estando todos de pé, prestará 
o seguinte compromisso: “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do País, 
desempenhar fiel e lealmente o mandato de Senador que o povo me conferiu e susten-
tar a união, a integridade e a independência do Brasil”.
Quanto ao procedimento:
O diplomado 
apresenta-se
Presidente do 
SF designa 3 
Senadores
Entrada no 
Plenário
Todos 
de pé
Prestação do 
compromisso
§ 3º Quando forem diversos os Senadores a prestar o compromisso a que se refere 
o § 2º, somente um o pronunciará e os demais, ao serem chamados, dirão: “Assim 
o prometo”.
18 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Em quadro esquemático:
Posse de um 
Senador
O empossando deverá pronunciar integralmente 
o juramento.
Posse de mais 
de um Senador
O primeiro empossando deve pronunciar 
integralmente o juramento.
Os demais, quando chamados para tomar posse, 
apenas declararão: “Assim o prometo”.
§ 4º Durante o recesso, a posse realizar-se-á perante o Presidente, em solenidade 
pública em seu gabinete, observada a exigência da apresentação do diploma e da 
prestação do compromisso, devendo o fato ser noticiado no Diário do Senado Federal.
Nessa hipótese:
– o diploma deve ser apresentado ao Primeiro-Secretário;
– o empossando prestará o compromisso perante o Presidente do Senado;
– o Diário do Senado Federal deverá dar publicidade do fato.
§ 5º O Senador deverá tomar posse dentro de noventa dias, contados da instalação 
da sessão legislativa, ou, se eleito durante esta, contados da diplomação, podendo o 
prazo ser prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais 
trinta dias.
ATENÇÃO
A eleição de Senador “durante a legislatura” ocorre quando houver vaga 
(por falecimento, renúncia ou perda do mandato) e não houver suplente 
para assumir o mandato.
Nessa hipótese – e apenas se faltarem 15 meses ou mais para o final do 
mandato de oito anos –, será feita nova eleição no estado ou no Distrito 
Federal, e o Senador eleito atuará apenas pelo saldo do mandato em 
curso (“mandato-tampão”).
Em regra, o Senador tomará posse na primeira sessão preparatória que abre a legisla-
tura, como demonstrado anteriormente quando estudadas as sessões preparatórias.
Se isso não ocorrer, terá ele prazo de 90 dias, prorrogáveis uma vez por igual período, 
para tomar posse, sob pena de perda do mandato por renúncia tácita.
19 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
ATENÇÃO
Para os Senadores eleitos na eleição ordinária, o prazo de 90 dias para 
a posse é contado “da instalação da sessão legislativa”, ou seja, de 2 de 
fevereiro.
A contagem não se inicia, portanto, da data da sessão preparatória de posse, 
em 1º de fevereiro.
Para os Senadores eleitos em eleição extraordinária, durante a 
legislatura, o prazo se inicia na data da diplomação oficial pela Justiça 
Eleitoral.
Há elementos importantes a ressaltar sobre essa regência.
Início da contagem de prazo para a posse 
de Senador eleito na eleição regular
Dia 2 de fevereiro, data da instalação 
da 1ª SLO.
Início da contagem de prazo para a posse 
de Senador eleito ao longo da legislatura 
(por não haver mais Senador ou Suplentes 
para assumir o mandato e restarem mais 
de 15 meses para o final deste)
Data da diplomação do eleito pela 
Justiça Eleitoral.
Não ocorrência de posse no prazo de 90 
dias sem requerimento de prorrogação de 
prazo
Ocorre renúncia tácita ao mandato, 
e é convocado o 1º Suplente para 
assumir o mandato em sucessão, 
como titular, para concluir esse 
mandato.
Apresentação do requerimento de 
prorrogação
Deve ocorrer antes do término do 
prazo de 90 dias.
Tratamento do requerimento de 
prorrogação
Como regra, deverá ser votado pelo 
Plenário e decidido por maioria sim-
ples. Se isso não ocorrer antes do 
fim do prazo inicial de posse, o re-
querimento será dado como apro-
vado (art. 6º).
Formalidade do requerimento de 
prorrogação
Deve ser escrito e fundamentado, 
devendo ser apresentadas as razões 
pelas quais se pretende a prorroga-
ção.
Requerimento de prorrogação de posse 
rejeitado pelo Plenário
O Senador requerente deverá tomar 
posse antes do fim do prazo inicial 
de 90 dias.
20 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Requerimento de prorrogação de posse 
aprovado pelo Plenário
O Senador terá mais 30 dias, após o 
término do prazo inicial de 90 dias, 
para tomar posse.
Não ocorrência da posse no prazo 
prorrogado
Ocorre a renúncia tácita ao manda-
to, sendo convocado o 1º Suplente 
para assumir a titularidade do man-
dato e concluí-lo.
§ 6º Findo o prazo de noventa dias, se o Senador não tomar posse nem requerer 
sua prorrogação, considerar-se-á como tendo renunciado ao mandato, convocando-se 
o 1º Suplente.
Matéria conexa
A renúncia tácita, além deste art. 4º, também é referida no art. 30, 
I, e no art. 31:
Art. 30. Considerar-se-á como tendo renunciado (arts. 4º, § 6º, e 
5º, § 1º):
I – o Senador que não prestar o compromisso no prazo estabele-cido neste Regimento;
II – o Suplente que, convocado, não se apresentar para entrar em 
exercício no prazo estabelecido neste Regimento.
Art. 31. A ocorrência de vacância, em qualquer hipótese, será co-
municada pelo Presidente ao Plenário.
Parágrafo único. Nos casos do art. 30, até o dia útil que se seguir 
à publicação da comunicação de vacância, qualquer Senador dela 
poderá interpor recurso para o Plenário, que deliberará, ouvida a 
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
ATENÇÃO
A declaração de renúncia tácita contra Senador que não tomou posse é recorrível 
ao Plenário, por qualquer Senador.
O Plenário decidirá por maioria simples, após manifestação da CCJ.
21 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Em fluxograma:
Presidente 
declara a 
renúncia tácita
Não ocorrência 
de posse no 
prazo
Sem 
recurso
Com 
recurso
Convocação do 
1º Suplente
À CCJ para 
parecer
Ao Plenário para 
decisão
Art. 5º O primeiro Suplente, convocado para a substituição de Senador licenciado, 
terá o prazo de trinta dias improrrogáveis para prestar o compromisso, e, nos casos 
de vaga ou de afastamento nos termos do art. 39, II, de sessenta dias, que poderá ser 
prorrogado, por motivo justificado, a requerimento do interessado, por mais trinta dias.
O 1º Suplente é convocado para tomar posse pelo Presidente do Senado Federal nos 
casos de vaga, licença ou afastamento do Senador titular do mandato.
Assumirá como sucessor, como novo titular do mandato, nos casos de vaga, e como 
substituto, exercendo temporariamente o mandato, nos casos de afastamento e de licença 
por prazo superior a 120 dias.
Os prazos, como se percebe da leitura do art. 5º, são variáveis conforme a hipótese. De 
forma esquemática:
Licença do Senador com prazo 
superior a 120 dias
1º Suplente deve tomar posse no prazo 
improrrogável de 30 dias.
Afastamento do Senador ou vaga no 
mandato
1º Suplente deve tomar posse no prazo 
de 60 dias, admitida uma prorrogação por 
mais 30 dias, a requerimento.
O requerimento de prorrogação desse 
prazo de posse deve ser escrito e justificado, 
e será, como regra, decidido pelo Plenário 
do Senado, por maioria simples.
22 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Posse do 1º 
Suplente
Renúncia, falecimento ou perda do 
mandato pelo Senador (vaga)
Licença do 
Senador
Afastamento 
do Senador
1º Suplente assume como substituto, 
independentemente do prazo
Prazo de até 120 
dias
Não há convocação do 
1º Suplente
Prazo superior a 
120 dias
1º Suplente assume 
como substituto
1º Suplente assume 
como sucessor e 
titular do mandato
Matéria conexa
Situações nas quais ocorre convocação de 
Suplente de Senador para exercício do mandato:
Art. 45. Dar-se-á a convocação de Suplente 
nos casos de vaga, de afastamento do 
exercício do mandato para investidura nos 
cargos referidos no art. 39, II, ou de licença 
por prazo superior a cento e vinte dias 
(Const., art. 56, § 1º).
A competência para a convocação do suplente 
para a posse é do Presidente do Senado Federal:
Art. 48. Ao Presidente compete: (...)
XVI – convocar suplente de Senador;
As hipóteses regimentais de vaga estão descritas no art. 28 deste Regimento, e se cons-
tituem em falecimento, renúncia expressa ou tácita e perda do mandato.
Os casos de afastamento ocorrem quando o Senador assumir cargo de Ministro de 
Estado, de Governador de Território, de Secretário de Estado, de Secretário do Distrito Fede-
ral, de Secretário de Território Federal, de Secretário de Prefeitura de Capital ou de chefe de 
missão diplomática temporária, referidos no art. 39, II.
Além de propiciar a convocação de Suplente, independentemente do prazo, o afasta-
mento, nesses casos, também implica imediata e automática renúncia (tácita) ao cargo que 
o Senador ocupava na Mesa do Senado, segundo o art. 47.
23 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
§ 1º Se, dentro dos prazos estabelecidos neste artigo, o Suplente não tomar posse 
e nem requerer sua prorrogação, considerar-se-á como tendo renunciado ao mandato, 
convocando-se o segundo Suplente, que terá, em qualquer hipótese, trinta dias para 
prestar o compromisso.
Se o 1º Suplente não tomar posse no prazo original, ou no prazo prorrogado, quando 
essa prorrogação for possível, ocorrerá a sua renúncia tácita à condição de suplência, sendo 
convocado para posse o 2º Suplente, pelo Presidente do Senado.
O prazo para a posse do 2º Suplente é de 30 dias, em toda as hipóteses. Assim, quer 
ocorra licença, quer vaga, quer afastamento do 1º Suplente, o 2º Suplente da chapa eleita 
será convocado pelo Presidente do Senado para tomar posse em 30 dias, improrrogáveis.
Convocação do 
2º Suplente
Falecimento, renúncia ou 
perda de mandato pelo 
1º Suplente
2º Suplente deve tomar 
posse em 30 dias
Licença do 1º Suplente 
por prazo superior a 120 
dias
2º Suplente deve tomar 
posse em 30 dias
Afastamento do 1º 
Suplente
2º Suplente deve tomar 
posse em 30 dias
ATENÇÃO
Se não houver mais Senador ou Suplentes para assumir o mandato e 
faltarem 15 meses ou mais para o término deste, será feita nova eleição no 
estado para se eleger nova chapa, composta de um Senador e dois Suplentes, a fim 
de que se conclua o mandato em curso (mandato-tampão).
Se o tempo restante do mandato for menor do que 15 meses, este fica vago e 
o estado ou o Distrito Federal terá um Senador a menos até a próxima eleição 
regular.
§ 2º O Suplente, por ocasião da primeira convocação, deverá prestar o compro-
misso na forma do art. 4º e, nas seguintes, o Presidente comunicará à Casa a sua volta 
ao exercício do mandato.
Suplente, ao tomar posse, deverá também prestar o compromisso de posse, nos mesmos 
termos do compromisso prestado pelo Senador.
Como há possibilidade de o mesmo Suplente vir a assumir o mandato mais de uma vez, 
nos casos de licença ou afastamento, a partir da segunda investidura, não mais será neces-
sária a prestação do compromisso, como define este dispositivo.
24 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Art. 6º Nos casos dos arts. 4º, § 5º, e 5º, § 1º, havendo requerimento e findo o prazo 
sem ter sido votado, considerar-se-á como concedida a prorrogação.
Você viu anteriormente que:
 – Senador pode requerer prorrogação do prazo de posse por mais 30 dias;
 – 1º Suplente não pode requerer prorrogação do prazo de posse nos casos de licença 
do Senador por prazo superior a 120 dias, e pode requerer nos casos de vaga ou 
de afastamento;
 – 2º Suplente não pode requerer prorrogação de prazo de posse em nenhuma hipótese.
A prorrogação do prazo de posse exige que o interessado (Senador ou 1º Suplente) 
apresente requerimento escrito e fundamentado antes do fim do prazo inicial de posse, 
e que esse requerimento seja aprovado pelo Plenário do Senado, por maioria simples.
Ocorre que pode ser que esse requerimento não seja votado. Entre as causas as quais 
podem levar à não deliberação do requerimento, estão a falta de quórum para realização 
de sessão ou para deliberação e o pequeno prazo restante à decisão do Plenário, por ter o 
requerimento sido apresentado nos últimos dias do prazo inicial de posse.
Nesses casos, como consta nesse art. 6º, o Regimento Interno manda presumir a 
concessão da prorrogação.
ATENÇÃO
O art. 6º faz referência a “findo o prazo...”.
Lembre-se de que o requerimento de prorrogação do prazo de posse deve ser 
apresentado antes do fim do prazo inicial.
O “prazo” a que se refere o dispositivo é o que resta do prazo inicial para a 
posse do Senador ou do Suplente.
Art. 7º Por ocasião da posse, o Senador ou Suplente convocado comunicará à Mesa, 
por escrito, o nome parlamentar com que deverá figurar nas publicações e registros 
da Casa e a sua filiação partidária, observando o disposto noart. 78, parágrafo único.
§ 1º Do nome parlamentar não constarão mais de duas palavras, não computadas 
nesse número as preposições.
§ 2º A alteração do nome parlamentar ou da filiação partidária deverá ser comuni-
cada, por escrito, à Mesa, vigorando a partir da publicação no Diário do Senado Federal.
O nome parlamentar será usado como identificação do Senador em todas as 
publicações do Senado e nos registros internos, como atas, pareceres, votos em separado e 
declarações de voto.
25 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Matéria conexa
O RISF manda que a inscrição seja de próprio punho, 
de forma a ficar registrada a letra e a forma de grafia do 
Senador ou Senadora, principalmente no que se refere à 
grafia do nome e à rubrica. Isso será usado para checar 
a veracidade de assinaturas e rubricas em documentos 
atribuídos ao Senador.
Art. 10. O Senador ou Suplente, por ocasião da pos-
se, inscreverá, em livro específico, de próprio pu-
nho, seu nome, o nome parlamentar, a respectiva 
rubrica, filiação partidária, idade, estado civil e ou-
tras declarações que julgue conveniente fazer.
O nome parlamentar constará também na carteira de 
identidade do Senador:
Art. 11. Com base nos dados referidos no art. 10, o 
Primeiro-Secretário expedirá as respectivas cartei-
ras de identidade.
CAPÍTULO II
DO EXERCÍCIO
Art. 8º O Senador deve apresentar-se no edifício do Senado à hora regimental, para 
tomar parte nas sessões do Plenário, bem como à hora de reunião da comissão de que 
seja membro, cabendo-lhe:
O caput desse art. 8º cuida de duas importantes prerrogativas do Senador:
 – tomar parte nas sessões do Plenário;
 – participar das reuniões das comissões das quais seja membro.
Sobre esse conteúdo:
 – A hora regimental dos trabalhos em Plenário é definida pelo caput do art. 155, 
sendo às 14 horas, de segunda a quinta-feira, e às 9 horas às sextas-feiras, conforme 
o relógio do Plenário.
26 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Matéria conexa
A previsão está no art. 155:
Art. 155. A sessão terá início de segunda a quinta-feira, às 
quatorze horas, e, às sextas-feiras, às nove horas, pelo re-
lógio do plenário, presentes no recinto pelo menos um 
vigésimo da composição do Senado, e terá a duração 
máxima de quatro horas e trinta minutos, salvo pror-
rogação, ou no caso do disposto nos arts. 178 e 179.
 – O horário de reunião das comissões técnicas permanentes é variável, na forma 
do art. 107.
Matéria conexa
As comissões técnicas permanentes reúnem-se ordinariamente de 
terça a quinta-feira, nos seguintes horários:
Art. 107. As reuniões das comissões permanentes realizar-se-ão:
I – se ordinárias, semanalmente, durante a sessão legislativa 
ordinária, nos seguintes dias e horários:
a) Comissão de Assuntos Econômicos: às terças-feiras, dez horas;
b) Comissão de Serviços de Infraestrutura: às terças-feiras, 
quatorze horas;
c) Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania: às quartas-
-feiras, dez horas;
d) Comissão de Assuntos Sociais: às quintas-feiras, onze horas 
e trinta minutos;
e) Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional: às quin-
tas-feiras, dez horas;
f) Comissão de Educação, Cultura e Esporte: às terças-feiras, 
onze horas;
g) Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Con-
trole e Defesa do Consumidor: às terças-feiras, às onze horas e 
trinta minutos; (Redação dada pela Resolução n. 3, de 2017)
h) Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa: às 
terças-feiras, doze horas;
i) Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo: às quar-
tas-feiras, quatorze horas;
j) Comissão de Agricultura e Reforma Agrária: às quintas-feiras, 
doze horas.
k) Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e 
Informática: às quartas-feiras, dezoito horas.
l) Comissão de Meio Ambiente: às quartas-feiras, às onze horas 
e trinta minutos. (Redação dada pela Resolução n. 3, de 2017)
27 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
I – oferecer proposições, discutir, votar e ser votado;
Em termos regimentais, o oferecimento de proposições por Senador pode ser feito sob 
um de três formatos:
 – Iniciativa individual;
 – Iniciativa coletiva facultativa;
 – Iniciativa coletiva obrigatória.
Em termos esquemáticos:
Iniciativa individual
Ocorre quando um único Senador pode oferecer a propo-
sição, sendo desta o autor para todos os fins regimentais.
Iniciativa coletiva 
facultativa
Ocorre quando a proposição admite iniciativa individual, 
mas é apresentada por um grupo de Senadores.
Nesse caso, e na forma do art. 243, será considerado 
autor o primeiro signatário.
Iniciativa coletiva 
obrigatória
Ocorre quando a Constituição Federal ou o RISF deter-
minam um grupo mínimo de Senadores para a apresen-
tação de proposição, como ocorre no caso de proposta 
de Emenda à Constituição (um terço do Senado) ou re-
querimento de constituição de Comissão Parlamentar 
de Inquérito (um terço do Senado).
Matéria conexa
Sobre o conceito regimental de “proposição”:
Art. 211. Consistem as proposições em:
I – propostas de emenda à Constituição;
II – projetos;
III – requerimentos;
IV – indicações;
V – pareceres;
VI – emendas.
O conceito de “projetos”, por seu turno, compreende:
Art. 213. Os projetos compreendem:
I – projeto de lei, referente a matéria da competência 
do Congresso Nacional, com sanção do Presidente 
da República (Const., art. 48);
II – projeto de decreto legislativo, referente à matéria 
da competência exclusiva do Congresso Nacional 
(Const., art. 49);
III – projeto de resolução sobre matéria da competên-
cia privativa do Senado (Const., art. 52).
28 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
A prerrogativa de votar e ser votado refere-se à ocupação de cargos eletivos internos do 
Senado, como os cargos da Mesa e a presidência e vice-presidência de comissões.
II – solicitar, de acordo com o disposto no art. 216, informações às autoridades 
sobre fatos relativos ao serviço público ou úteis à elaboração legislativa;
A rigor técnico, não se trata de “solicitação”, mas de requerimento de informa-
ções, já que a matéria, regida no art. 216 deste Regimento, o qual reproduz em parte o 
art. 50, § 2º, da Constituição Federal, é atrelada formalmente a requerimento, inclusive 
viabilizando a punição por crime de responsabilidade a não prestação de informações, 
a negativa de prestação ou a prestação de informações falsas.
Matéria conexa
A possibilidade de “solicitar informações” exige 
requerimento, na forma do art. 216:
Art. 216. Os requerimentos de informações 
estão sujeitos às seguintes normas:
I – serão admissíveis para esclarecimento 
de qualquer assunto submetido à aprecia-
ção do Senado ou atinente a sua compe-
tência fiscalizadora;
III – usar da palavra, observadas as disposições deste Regimento.
O RISF prevê diversas hipóteses de uso da palavra por Senador ao longo de uma sessão 
ou de reunião de comissão. A maior parte delas está referida no art. 14 do RISF, que será 
estudado detalhadamente à frente.
Por ora, basta frisar que o Senador só poderá usar a palavra se autorizado, e, na 
grande maioria dos casos, pelo Presidente da sessão (a única exceção é o caso de aparte, 
em que a autorização é pedida ao orador principal).
Art. 9º É facultado ao Senador, uma vez empossado:
I – examinar quaisquer documentos existentes no Arquivo;
II – requisitar da autoridade competente, por intermédio da Mesa ou diretamente, 
providências para garantia das suas imunidades e informações para sua defesa;
III – frequentar a Biblioteca e utilizar os seus livros e publicações, podendo requi-
sitá-los para consulta, fora das dependências do Senado, desde que não se trate de 
obras raras, assim classificadas pela Comissão Diretora;
IV – frequentar o edifício do Senado e asrespectivas dependências, só ou acom-
panhado, vedado ao acompanhante o ingresso no plenário, durante as sessões, e nos 
locais privativos dos Senadores;
V – utilizar-se dos diversos serviços do Senado, desde que para fins relacionados 
com as suas funções;
29 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
VI – receber em sua residência o Diário do Senado Federal, o do Congresso Nacio-
nal e o Diário Oficial da União.
Parágrafo único. O Senador substituído pelo Suplente continuará com os direitos 
previstos neste artigo.
Elemento importante
O parágrafo único desse art. 9º garante a 
manutenção de todas as prerrogativas 
elencadas ao Senador que não esteja no 
exercício do mandato, por licença ou 
afastamento, e que por isso foi substitu-
ído por Suplente.
Da mesma forma, a redação do caput, que 
condiciona essas faculdades ao “Senador 
empossado”, torna extensíveis essas prer-
rogativas ao Suplente em exercício.
Algumas dessas faculdades merecem comentário específico:
I – examinar quaisquer documentos 
existentes no Arquivo;
Esse acesso inclui documentos e informa-
ções sigilosas e todo o material legislativo 
produzido em sessões secretas ou em reu-
niões secretas de comissão.
II – requisitar da autoridade 
competente, por intermédio da Mesa 
ou diretamente, providências para 
garantia das suas imunidades e 
informações para sua defesa;
A requisição de providências pode ser feita 
diretamente pelo Senador interessado ou 
através da Mesa do Senado.
Essa defesa também poderá ser feita por 
meio da Procuradoria Parlamentar, regula-
da pela Resolução n. 40, de 1995.
IV – frequentar o edifício do Senado 
e as respectivas dependências, 
só ou acompanhado, vedado ao 
acompanhante o ingresso no 
plenário, durante as sessões, e nos 
locais privativos dos Senadores;
O Senador tem acesso a toda as dependên-
cias do Senado, inclusive e principalmente 
as de acesso restrito, observando-se que, 
aos locais de acesso restrito, é vedado o in-
gresso de acompanhantes.
Há restrições à presença em Plenário du-
rante sessões secretas, como determina o 
art. 192.
V – utilizar-se dos diversos serviços 
do Senado, desde que para fins 
relacionados com as suas funções;
Entre esses serviços estão o de transporte 
urbano, o de expedição de correspondên-
cia, o de transporte aéreo ao Estado de ori-
gem e o de impressão.
30 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
CAPÍTULO III
DOS ASSENTAMENTOS
Art. 10. O Senador ou Suplente, por ocasião da posse, inscreverá, em livro espe-
cífico, de próprio punho, seu nome, o nome parlamentar, a respectiva rubrica, filiação 
partidária, idade, estado civil e outras declarações que julgue conveniente fazer.
A necessidade de nome e rubrica do próprio punho deve-se à imposição de conferên-
cia das assinaturas e rubricas lançadas em proposições e outros documentos internos do 
Senado, indispensável para atestar a veracidade da subscrição e especialmente importantes 
no caso de proposições ou recursos sujeitos a número mínimo de subscritores.
Art. 11. Com base nos dados referidos no art. 10, o Primeiro-Secretário expedirá as 
respectivas carteiras de identidade.
A carteira de identidade de Senador é documento de identificação do membro do 
Senado Federal.
CAPÍTULO IV
DA REMUNERAÇÃO
A remuneração de Senador é denominada tecnicamente como subsídio (conforme a 
Constituição Federal, em dispositivos como os arts. 37, XI e XV, e 49, VII).
A fixação do valor, que deve necessariamente ser igual ao dos subsídios dos Deputa-
dos Federais, é feita por decreto legislativo do Congresso Nacional (CF, art. 49, VII), sendo 
o valor limitado ao dos subsídios de Ministro do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 37, 
XI), devendo ser pago em parcela única (CF, art. 39, § 4º).
Não há proibição constitucional de que o valor fixado seja alterado ao longo da legis-
latura, desde que respeitado o teto constitucional e o formalismo necessário à elaboração de 
decreto legislativo.
Art. 12. A remuneração do Senador é devida:
I – a partir do início da legislatura, ao diplomado antes da instalação da primeira 
sessão legislativa ordinária;
II – a partir da expedição do diploma, ao diplomado posteriormente à instalação;
III – a partir da posse, ao Suplente em exercício.
Parágrafo único. Na hipótese do art. 39, II, o Senador poderá optar pela remunera-
ção do mandato (Const., art. 56, § 3º).
31 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Em quadro resumo:
Remuneração ao Senador 
eleito na eleição federal geral
“A partir do início da legislatura".
O dispositivo tem um nítido equívoco técnico, ao 
dissociar o direito à percepção dos subsídios da efeti-
vação da posse.
Como diplomação e posse são conceitos em tudo dis-
tintos e com diferentes efeitos jurídicos, o correto 
seria atrelar o pagamento ao cumprimento da 
solenidade de posse, como estatuída no art. 4º.
À toda evidência, não há nenhum sentido jurídico em 
remunerar Senador que não tenha tomado posse no 
mandato.
Remuneração ao Senador 
eleito ao longo da legislatura
“A partir da expedição do diploma”.
Novamente, o RISF despreza, aqui, a necessidade de 
posse para que se produza o direito à percepção dos 
subsídios.
O Senador eleito ao longo da legislatura só terá direito 
à percepção dos subsídios quando tomar posse.
Remuneração ao Suplente
A partir da posse no mandato, como sucessor ou 
substituto.
O direito à percepção dos subsídios de Senador se 
encerra quando o titular do mandato reassumir o 
mandato.
Senador que se afaste do 
exercício do mandato para 
assumir cargo de Ministro 
de Estado, Governador de 
Território, Secretário de Estado, 
do Distrito Federal, de Território 
Federal, de Prefeitura de 
Capital ou de chefe de missão 
diplomática temporária
Tem direito à opção entre os subsídios de Senador 
OU os do cargo executivo que assume.
Matéria conexa
Os cargos executivos que o Senador pode exercer 
sem perder o mandato, mediante afastamento, estão 
no art. 39, II:
Art. 39. O Senador deverá comunicar ao Presiden-
te sempre que: (...)
II – assumir cargo de Ministro de Estado, de Go-
vernador de Território, de Secretário de Estado, 
do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura 
de Capital ou de chefe de missão diplomática 
temporária (Const., art. 56, I).
32 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Art. 13. Será considerado ausente o Senador cujo nome não conste da lista de com-
parecimento, salvo se em licença, ou em representação a serviço da Casa ou, ainda, 
em missão política ou cultural de interesse parlamentar, previamente aprovada pela 
Mesa, obedecido o disposto no art. 40.
A ausência injustificada do Senador às sessões produz reflexos no valor dos subsídios, 
que poderão ser descontados sob esse argumento.
Este caput do art. 13 regula as situações de ausência que autorizam o desconto.
Em quadro-resumo:
Senador cujo nome conste na 
“lista de comparecimento” (painel 
eletrônico de registro de presença)
Está presente, com direito à percepção 
integral dos subsídios.
Senador cujo nome não conste na 
“lista de comparecimento”
Como regra, está ausente, e terá dedução 
no valor dos subsídios.
Por exceção (licença, representação 
externa ou missão política ou cultura) está 
ausente, mas sem perda no valor dos 
subsídios.
§ 1º O painel do plenário será acionado nas sessões deliberativas.
sessões
deliberativas
não 
deliberativas
especiais Sem acionamento do painel e sem registro de presenças e ausências
Sem acionamento do painel e sem 
registro de presenças e ausências
ordinárias Painel acionado para registro de presença e ausência
extraordinárias Painel eletrônico acionado
§ 2º Considerar-se-á ainda ausente o Senador que, embora conste da lista de pre-
sença das sessões deliberativas, deixar de compareceràs votações, salvo se em obs-
trução declarada por líder partidário ou de bloco parlamentar.
Esse dispositivo trata da ausência tácita ou presumida, na qual o Senador, apesar de 
estar com a presença registrada, não está participando das votações de Plenário.
33 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
Em quadro:
Senador com presença registrada na 
“lista de presença” e participando 
das votações de plenário
Considerado presente.
Senador com presença registrada 
na “lista de presença” e não 
participando das votações de 
plenário
Como regra, considerado ausente.
Por exceção, será considerado presente, 
no caso de obstrução declarada pelo Líder 
do respectivo partido político ou bloco 
parlamentar.
Senador sem presença registrada na 
“lista de presença”
Como regra, considerado ausente.
Por exceção, será considerado presente, 
se estiver em licença, representação 
externa ou missão autorizada.
34 www.grancursosonline.com.br
Módulo I – Professor Gabriel Dezen
REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL ESQUEMATIZADO
https://www.grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada?utm_source=organico&utm_medium=comunicacao&utm_campaign=materiais%20gratuitos
https://www.grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada?utm_source=organico&utm_medium=comunicacao&utm_campaign=materiais%20gratuitos
http://bit.ly/granchat
https://www.facebook.com/grancursosonline/
https://www.instagram.com/grancursosonline/
https://www.youtube.com/channel/UC74icFVsxTFr2BW3Vm8n_iw?sub_confirmation=1
https://twitter.com/gran_online
	TÍTULO I
	CAPÍTULO I
	CAPÍTULO II
	CAPÍTULO III
	DAS REUNIÕES PREPARATÓRIAS
	TÍTULO II
	DOS SENADORES
	CAPÍTULO I
	DA POSSE
	CAPÍTULO II
	DO EXERCÍCIO
	CAPÍTULO III
	CAPÍTULO IV
	DA REMUNERAÇÃO

Outros materiais