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HUMANAS 2 – HISTÓRIA - SEMANA 10 
ASSUNTO: Revolução Inglesa 
 
 ROTEIRO DA AULA 
1. Inglaterra antes da revolução 
2. Revolução Puritana 
3. O governo de Oliver Cromwell 
4. A restauração monárquica e o governo dos Stuarts 
5. A Revolução Gloriosa 
Próximo assunto: Revolução Industrial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. A Inglaterra antes da revolução 
Meus caros alunos hoje ao vermos a grande reverência e prestígio que 
as autoridades monárquicas inglesas possuem, nem chegamos perto de imaginar 
que esse país foi palco de um conflito contra sua realeza. No entanto, no século 
XVII, a ilha britânica protagonizou um dos primeiros episódios que sinalizavam a 
crise do Antigo Regime. Foi durante a Revolução Inglesa que as instituições 
nobiliárquicas foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história política da 
Inglaterra. 
Ao vermos a grande reverência e prestígio que as autoridades 
monárquicas inglesas possuem, nem chegamos perto de imaginar que esse país 
foi palco de um conflito contra sua realeza. No entanto, no século XVII, a ilha 
britânica protagonizou um dos primeiros episódios que sinalizavam a crise do 
Antigo Regime. Foi durante a Revolução Inglesa que as instituições nobiliárquicas 
foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história política da Inglaterra. 
As tensões sociais e a situação da monarquia britânica se agravaram 
quando, em 1603, a dinastia Stuart chegou ao trono inglês. Influenciados por uma 
forte tradição católica e interessada em fixar bases mais sólidas ao absolutismo 
britânico, os monarcas da família Stuart acabaram alimentando disputas de caráter 
econômico e religioso. Dessa forma, foi dado início às disputas entre o Parlamento, 
de visão liberal e composta por burgueses protestantes; e o reis da Dinastia Stuart, 
que eram católicos e procuravam ampliar sua autoridade política. 
 O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem 
se desenvolvendo no interior da Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de 
reformas que acabassem com os problemas religiosos e econômicos, o Parlamento 
buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as 
primeiras etapas do processo revolucionário inglês. 
 
 
 2. Revolução Puritana 
 
Meus caros alunos, a Inglaterra A morte da rainha Elizabeth I, em 
1603, permitiu que a dinastia Stuart chegasse ao poder na Inglaterra com 
pretensões de ampliar a autoridade real. O primeiro monarca dessa dinastia, 
Jaime I, buscou enfraquecer a atuação do Parlamento marcado pela presença de 
burgueses promovendo a dissolução dessa instituição em vários momentos. 
 A crise entre o rei e o Parlamento acirrou-se ainda mais quando Jaime 
I tentou ampliar seu poder impondo uma colonização feudalizante na Irlanda e o 
monopólio real sobre a lucrativa comercialização de tecidos. Por meio de tais 
ações, o rei tinha intenções de alcançar uma autonomia financeira capaz de 
desarticular as limitações políticas impostas pelo Parlamento Britânico. Com isso, 
muitos ingleses partiram para a América do Norte buscando fugir das imposições 
reais. 
 Depois disso, a crise política entre o rei e o Parlamento piorou com 
intensas manifestações populares contra a postura autoritária do rei. Em meio 
tantas desavenças, Carlos I descumpriu a Petição de Direitos e realizou uma 
invasão militar que dissolveu o parlamento inglês. No entanto, em 1640, o rei 
convocou novamente o Parlamento com o objetivo de levantar recursos para 
combater os conflitos religiosos que tomavam conta da Escócia. 
 Meus caros alunos quando ocorre a volta do Parlamento, seus membros 
impuseram o controle sobre as questões religiosas e tributárias da Inglaterra. Ao 
mesmo tempo, instituiu uma lei onde o Parlamento se reuniria sem a convocação 
real e tirava do rei o direito de possuir um exército permanente. Descontente, 
Carlos I tentou mais uma vez dissolver o Parlamento que buscou a formação de 
uma milícia popular que garantiria a plena atuação política dos parlamentares. 
 Com isso, os ingredientes para a eclosão de uma guerra civil na Inglaterra 
estavam prontos. O rei se deslocou para a cidade de Oxford, onde organizou a 
formação de um exército com mais de 20 mil homens fiéis à causa realista. Para 
tanto, contou com o apoio de membros da nobreza britânica e figuras 
conservadoras da grande burguesia. Do outro lado, os parlamentares contaram 
com o apoio de pequenos burgueses, artesãos, proletários e camponeses para a 
formação do Exército de Novo Tipo. 
A ação dos revolucionários foi liderada por um pequeno proprietário de 
terras puritano chamado Oliver Cromwell. Liderando o Exército de Novo Tipo, esse 
novo líder promoveu a organização de tropas organizadas por meio da 
incorporação de soldados que poderiam ascender militarmente graças ao bom 
desempenho de suas funções. As fileiras desse exército foram tomadas pelos 
“roundheads”, puritanos que não utilizavam as perucas que simbolizavam as 
tradições nobiliárquicas. 
A vitória final coube ao parlamento, que julga o rei, acusa-o de tirania e 
traição e vai promover sua decapitação. Oliver Cromwell chegava ao poder 
destruindo a monarquia absolutista e instaurando a república. 
 
3. O governo de Oliver Cromwell 
 No ano de 1649, a chegada de Cromwell ao poder, inicialmente 
representou a possibilidade de instalação de um governo popular na 
Inglaterra. No entanto, ao assumir o governo da Inglaterra, o líder do 
Conselho de Estado, ou Commonwealth, abandonou os populares que tinham 
lhe concedido tamanha ascensão política. A “república” de Cromwell teve, na 
prática, a feição de uma ditadura personalista. 
 Ao mesmo tempo em que combateu militarmente a reação dos 
monarquistas apoiados pela Coroa Escocesa, Cromwell também perseguiu e 
assassinou diversos líderes dos diggers e levellers. No campo econômico, 
esforçou-se em barrar a concorrência holandesa com a aprovação dos Atos 
de Navegação. Segundo essa lei, nenhuma embarcação estrangeira, exceto 
as provenientes do mesmo país de origem do produto, poderia atracar no 
litoral inglês. Com essa medida, o governo buscava recuperar a economia 
britânica através do benefício dos setores burgueses. 
 Em 1653, o Parlamento britânico fora completamente dissolvido; 
Oliver Cromwell alcançou a condição de Lorde Protetor da Inglaterra. Não 
tendo mais nenhum tipo de poder limitador, Cromwell transformou-se em um 
líder máximo. Gozando de direitos políticos ilimitados, cogitou-se a coroação 
dele enquanto rei da Inglaterra. Não querendo aparentar uma espécie de 
retorno ao Antigo Regime, Oliver Cromwell rejeitou tal proposta. 
 Centralizando os poderes, Cromwell conduziu um período mais 
estável no processo da revolução inglesa. Tendo poderes muito próximos aos 
de um monarca, Oliver Cromwell indicou seu filho para sucedê-lo no governo. 
Com sua morte, em 1658, o governo caiu nas mãos de Richard Cromwell. 
Sem amplo apoio político, Richard acabou deposto pelo parlamento, em 1659. 
 
 
4. A restauração monárquica e o governo dos Stuarts 
 
Como a monarquia voltou a Inglaterra? de 1653 a 1658, 
estabeleceu-se a ditadura puritana e Cromwell governou como ditador 
militar até a morte. Depois disso, o exército não aceitou o governo de seu filho 
Richard, facilmente manipulado pelos políticos e destituído. O exército 
fragmentou-se com os generais lutando por seus próprios interesses, 
provocando um clima de anarquia militar. Nesse clima de incertezas, as seitas 
religiosas radicais mobilizaram-se novamente, o que assustou as classes 
proprietárias. O novo Parlamento eleito, composto de realistas e 
presbiterianos, estabeleceu contatos com os exilados da Família Stuart e 
pensou em restabelecer a monarquia para resgatar o controle da situação. 
Por outro lado,os parlamentares temiam que os Stuart voltassem ao poder, 
recuperassem suas propriedades e perseguissem todos os revolucionários. 
Carlos II, filho do rei executado, comprometeu-se a respeitar as propriedades 
existentes, manter a tolerância religiosa e anistiar todos os revolucionários, 
exceto os diretamente envolvidos na execução do rei. Com esse 
compromisso, a monarquia foi restaurada. 
 Carlos II (1660-1685) era adepto do absolutismo. Suas 
atitudes eram recebidas com desconfiança pelo Parlamento e pela população. 
As relações amistosas com Luís XIV, rei da França, aumentavam ainda mais 
a desconfiança. O Parlamento pressionava cada vez mais o rei, aprovando 
novos impostos sempre em troca de maior autonomia. Além disso, Carlos II 
era simpático ao catolicismo, e seu irmão, futuro rei, já havia publicamente se 
convertido a essa religião. Esse fato acirrava ainda mais as divergências entre 
o Parlamento e o monarca. Com a morte de Carlos II e a ascensão de seu 
irmão, Jaime II, os problemas continuaram. A burguesia inglesa temia uma 
rebelião armada, como aquela que conhecera anteriormente. Esperava-se 
que o rei morresse deixasse o trono para uma de suas filhas protestantes. 
Mas o rei teve um filho homem, o que garantia a sucessão católica ao trono 
inglês. 
 
 
 
 
 
 
 
5. A Revolução Gloriosa 
 
Temerosa do absolutismo de Jaime II e da rebelião popular, a 
burguesia inglesa entrou em acordo com Guilherme de Orange, da Holanda, 
casado com a filha protestante de Jaime II. O plano consistia em destruir 
Jaime II, substituindo-o por Guilherme. 
Guilherme de Orange desembarcou na Inglaterra, com seu 
exército, em 1688. Jaime II tentou resistir, mas os soldados passaram para o 
lado de Guilherme. Ao velho rei absolutista só restou fugir para a França. 
Guilherme de Orange e sua mulher foram reconhecidos como soberanos da 
Inglaterra pelo Parlamento, que, temendo um novo absolutismo, promulgou 
um segundo Bill of Rights, em 1689. A partir daí, passou a prevalecer na 
Inglaterra o princípio de que o “rei reina, mas não governa”. O governo ficava 
sob a autoridade do Parlamento, que, a cada ano, limitava ainda mais o 
poder real. Esse movimento ficou conhecido como Revolução Gloriosa. 
A Revolução Gloriosa foi inspirada nas teorias políticas de John Locke, o 
grande teórico do liberalismo político. 
O fim do absolutismo na Inglaterra significou a vitória de um 
importante segmento da sociedade e burguesia. Aos poucos, as restrições 
mercantilistas foram desaparecendo, atendendo assim ao grande anseio da 
burguesia manufatureira e individual. A instauração de um tipo de governo 
que precisava consultar o Parlamento, representante de setores 
importantes da sociedade, punha fim ao absolutismo dos reis da Inglaterra e 
sem dúvida deu condições para que a Inglaterra fosse o berço da Revolução 
Industrial. 
 
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1. (Espm 2015) Thomas Hobbes era admirador do método matemático e da 
racionalidade, e crítico da democracia. Quando em 1628, observava os conflitos 
entre o rei e o Par-lamento, traduziu e publicou um ataque ao grego Tucídides à 
democracia para mos¬trar, pelo exemplo de Atenas na Guerra do Peloponeso, os 
efeitos danosos da demo¬cracia. Hobbes se empenhava em tomar o partido de 
Carlos I no conflito com o Parla¬mento. Em 1640, diante da guerra civil, fu¬giu para 
a França. Em 1651 publicou sua obra ‘Leviatã’, em que apresentou sua visão do 
Estado. 
(Flávio de Campos. A escrita da História) 
O inglês Thomas Hobbes deve ser relacio¬nado, respectivamente, à guerra civil 
(men¬cionada no texto) e à visão de Estado: 
a) Primavera dos Povos – Estado liberal; 
b) Comuna de Paris – Estado socialista; 
c) Revolução Francesa – Estado liberal; 
d) Revolução Puritana – Estado absolutista; 
e) Revolução Gloriosa – Estado absolutista. 
 
2. (Fgvrj 2013) A Reforma, a despeito de sua hostilidade à magia, estimulara o 
espírito de profecia. A abolição dos intermediários entre o homem e a divindade, 
bem como a ênfase na consciência individual, deixavam Deus falar diretamente a 
seus eleitos. Era obrigação destes tornar conhecida a Sua mensagem. E Deus não 
fazia acepção de pessoas: preferia falar a John Knox do que à sua rainha, Maria 
Stuart da Escócia. O próprio Knox agradeceu a Deus ter-lhe dado o dom de 
profetizar, que assim estabelecia que ele era um homem de boa-fé. 
Na Inglaterra, as décadas revolucionárias deram ampla difusão ao que 
praticamente constituía uma profissão nova – a do profeta, quer na qualidade de 
intérprete dos astros, ou dos mitos populares tradicionais, ou, ainda, da Bíblia. 
HILL, Christopher, O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução 
Inglesa de 1640. Trad. Renato Janine Ribeiro. São Paulo, Companhia das Letras, 
1987, p. 103. 
O texto se refere ao ambiente político e religioso da Inglaterra no século XVII. A 
esse respeito é CORRETO afirmar: 
a) A insatisfação popular na Inglaterra era decorrente da perspectiva protestante de 
manter os sacerdotes como intermediários entre Deus e os homens. 
b) Os revolucionários basearam-se em princípios estritamente racionais e 
científicos, em uma nítida ruptura com as crenças e o profetismo da época. 
c) Apesar de todas as disputas religiosas dos séculos XVI e XVII, os monarcas 
ingleses mantiveram-se neutros, o que permitiu a preservação da monarquia. 
d) Para os revolucionários ingleses, Deus considerava apenas os parlamentares 
como pessoas aptas a transmitir a doutrina e indicar os caminhos da salvação. 
e) A movimentação revolucionária esteve vinculada aos conflitos religiosos 
decorrentes da chamada Reforma Protestante iniciada no século XVI. 
 
3. (Ufv 2010) Sobre as Revoluções Inglesas do século XVII, é CORRETO afirmar 
que: 
a) Oliver Cromwell evitou a centralização do poder quando se tornou o Lorde 
Protetor da Inglaterra em 1653, pois repudiava o poder absolutista. 
b) após a guerra civil da década de 1640, o rei Carlos I foi executado e a República 
na Inglaterra foi estabelecida temporariamente. 
c) Guilherme de Orange, um dos líderes do Exército Revolucionário que lutou na 
década de 1640 contra o poder absolutista do rei Carlos I, foi coroado como o novo 
rei inglês. 
d) a Revolução Gloriosa (1688) representou a ascensão ao poder dos grupos 
sociais mais radicais que aboliram a propriedade privada. 
 
4. (Ufpr 2014) Na figura abaixo vemos à esquerda uma ilustração de Guy Fawkes, 
inglês católico morto em 1605 após tentar explodir o Parlamento inglês na 
“Conspiração da Pólvora”, e um manifestante inglês usando a máscara de Guy 
Fawkes em 2011 (inspirada na graphic novel V de Vingança, transformada em filme 
em 2006) e portando um cartaz no qual se lê: “O povo não deve temer seu 
governo”. 
Sobre os contextos do século XVII e do século XXI em que a figura de Guy Fawkes 
aparece, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: 
( ) Guy Fawkes pertenceu a uma legião de opositores católicos à dinastia dos 
Stuart, que tentou estabelecer um regime absolutista na Inglaterra ao longo do 
século XVII. 
( ) Atualmente, o uso da máscara de Guy Fawkes mantém o ativismo católico do 
personagem original, ao defender a opção preferencial pelos pobres e uma teologia 
de libertação através do ciberativismo. 
( ) Enquanto Guy Fawkes foi demonizado como traidor à Coroa inglesa desde o 
século XVII, atualmente as máscaras de Guy Fawkes representam a contestação 
ao autoritarismo e à injustiça, como no movimento Ocupe Wall Street e em diversos 
protestos pelo mundo. 
( ) Após a Conspiração da Pólvora, outras revoltas ocorreram no século XVII na 
Inglaterra, culminando na Revolução Puritana (1640) e na Revolução Gloriosa 
(1688), seja por questões religiosas, seja pelos cercamentos, seja disputa de poder 
entre a monarquia e o parlamento. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – F – F – V. 
b) F – F –V – F. 
c) F – V – F – V. 
d) V – V – V – F. 
e) V – F – V – V. 
 
5. (Mackenzie 2014) A Revolução Gloriosa, na Inglaterra (1688–1689), marcou o 
início de uma época de grande prosperidade para o país, lançando as bases para o 
desenvolvimento capitalista, e permitiu que o país fosse o pioneiro na Revolução 
Industrial do século XVIII. Podemos estabelecer uma relação entre os dois eventos 
porque 
a) o governo passou a impor a religião anglicana, dando fim aos conflitos religiosos 
e aos massacres entre católicos e protestantes, liberando mão de obra para as 
novas técnicas de produção. 
b) o poder real, com a retomada do absolutismo, não encontra empecilhos para dar 
fim ao sistema feudal e incentivar a prática capitalista para aumentar os recursos 
do Tesouro Nacional. 
c) o país, com o advento do Parlamentarismo, passou por transformações, como o 
acordo político e econômico entre a burguesia e a nobreza rural que, juntas, 
promoveram o desenvolvimento econômico. 
d) tanto a tolerância religiosa quanto uma maior liberdade de expressão política por 
parte da sociedade civil, características do despotismo esclarecido, incentivaram o 
desenvolvimento econômico. 
e) o desenvolvimento de uma monarquia, com características de um Estado liberal, 
permitiu a união de todas as classes sociais na Inglaterra, o que permitiu a 
modificação das relações trabalhistas no campo. 
 
 
 
1. (Ufrgs 2015) Durante o século XVII, a Inglaterra experimentou um período de 
profundas e violentas transformações políticas, desde a eclosão da Guerra Civil 
Inglesa (1642-1651) até a Revolução Gloriosa (1688). 
Entre as principais consequências desse processo, podem ser enumeradas 
a) a transição do absolutismo para uma monarquia constitucional e a limitação dos 
poderes políticos do monarca. 
b) a abolição da propriedade privada e a adoção de um sistema de terras comunais 
em todo o país. 
c) a independência das treze colônias inglesas da América do Norte e a abertura 
dos portos ingleses aos navios estrangeiros. 
d) a derrota militar das forças reformistas e a consolidação do absolutismo 
monárquico nas mãos de Oliver Cromwell. 
e) a abolição do anglicanismo e a afirmação do calvinismo como religião oficial da 
Inglaterra. 
 
2. (Enem 2012) Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para 
suspender as leis ou seu cumprimento. 
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do 
Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos 
designados por ele próprio. 
Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os 
agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis. 
Declaração dos Direitos. Disponível em http://disciplinas.stoa.usp.br. Acesso em: 
20 dez. 2011 (adaptado). 
No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos 
demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime 
político que predominavam na Europa continental estão indicados, 
respectivamente, em: 
a) Redução da influência do papa — Teocracia. 
b) Limitação do poder do soberano — Absolutismo. 
c) Ampliação da dominação da nobreza — República. 
d) Expansão da força do presidente — Parlamentarismo. 
e) Restrição da competência do congresso — Presidencialismo. 
 
3. (Ufrn 2000) "Os Cabeças Redondas (round-heads) receberam esse nome pelo 
corte de cabelo que usavam: curto, de forma arredondada, desprezando a moda 
corrente dos cabelos longos entre os membros da corte... A partir das vitórias 
militares sobre os Cavaleiros, conseguiram a rendição do rei em 1646. Entretanto, 
Carlos I reorganizou seus soldados e recomeçou a guerra, sendo derrotado 
definitivamente pelos Cabeças Redondas de Cromwell. Preso, Carlos I foi julgado 
pela Alta Corte de Justiça a mando do Parlamento, sendo condenado à morte. Em 
janeiro de 1649 o rei foi decapitado em frente ao palácio de Whitehall, em Londres." 
 HILL, C. "O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa". São 
Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 179. 
Com relação aos fatos citados no texto acima, é correto afirmar que 
a) o Parlamento, ao executar o rei, atacava um princípio central do Estado 
Absolutista, que era a ideia da origem divina do poder real e de sua incontestável 
autoridade. 
b) os Cabeças Redondas defendiam não apenas a extinção do regime monárquico 
como também a luta armada contra nações que tivessem esse regime. 
c) a Revolução Inglesa questionava a legitimidade do Antigo Regime Monárquico e 
desencadeou uma série de revoluções, pondo fim ao Estado Moderno na Europa. 
d) a Revolução Inglesa estava afinada com os interesses da nascente burguesia, 
mantendo alguns privilégios da nobreza, ligada à Igreja Anglicana. 
Questões Tradicionais 
Questões Contextualizadas 
4. (UERJ 2009 - Modificada) “O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar 
com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de Carlos, a 
radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa 
saída "moderada"; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina 
com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma solução, por assim dizer, 
moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do Parlamento, a 
câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um 
julgamento solene sem precedentes, proclamada a república; mas essas bandeiras 
radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell à testa, que as 
esvaziam de seu conteúdo social.” (RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, 
Christopher. "O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução 
Inglesa de 1640". São Paulo: companhia das letras, 1987). 
O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no 
século XVII: a Revolução Puritana (1642-1649). A partir daquele acontecimento, a 
Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança de Oliver 
Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do 
primeiro Ato de Navegação. A determinação do Ato de Navegação consistia em: 
a) não permitir que nenhuma matéria-prima de origem asiática entrasse na 
Inglaterra. 
b) não permitir que nenhuma embarcação estrangeira atracasse no litoral inglês; 
c) permitir que os portos ingleses fossem usados livremente por outras nações; 
d) permitir que os holandeses usufruíssem da frota marítima inglesa. 
e) não permitir que as frotas marítimas inglesas trafegassem fora dos mares do 
norte. 
 
5. Leia o texto a seguir: 
“É, assim, de enorme significado que Hobbes, também em suas obras históricas 
posteriores, de modo algum abandona essa pretensão explanatória da 
historiografia, mas antes a sustenta completamente. Metodologicamente, 
Behemoth retrata a ascensão de Oliver Cromwell do mesmo modo que o ensaio de 
Tácitus, a ascensão de Otaviano, a saber, na forma de explicações de ação sob a 
consideração de regras sociais gerais.” (NOUR, Soraya; ZITTEL, Claus. O 
historiador e o teórico: a historiografia de Hobbes na teoria das relações 
internacionais. Contexto int., Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, Dec. 2003. p.238). 
O texto de Hobbes mencionado acima cita o historiador romano Tácitus com o 
objetivo de: 
a) apagar da história a referência a Cromwell, já que, para Hobbes, essa figura não 
tinha grande importância na história da Inglaterra. 
b) denegrir a imagem de Tácitus como historiador. 
c) comparar o Imperador romano Octaviano a Oliver Cromwell para construir uma 
imagem histórica desse último apoiada na referência do primeiro. 
d) denegrir a imagem de Octaviano como político. 
e) propor um modelo de governo liberal e democrático 
 
 
 
1. (Upe-ssa 2 2017) A morte de Carlos I, rei da Inglaterra, em 1649, conforme 
demonstra a imagem abaixo, teve como principal(ais) significado(s) sociopolítico(s) 
a(o) 
 
a) crise e o declínio do absolutismo. 
b) implementação da República inglesa.c) restabelecimento das relações feudais. 
d) irrupção de movimentos liberais pró-presidencialismo. 
e) estabelecimento da guerra civil e o fim do Reino Unido. 
 
2. (Ueg 2015) Leia o texto a seguir. 
Após a decapitação do rei, o Parlamento sofreu nova depuração. Um Conselho de 
Estado, com 41 membros, passou a exercer o Poder Executivo. Mas o controle do 
Estado estava de fato nas mãos de Cromwell [...] Ofereceram-lhe a coroa, mas ele 
a recusou: na prática já era um soberano e podia até fazer seu sucessor. 
PILETTI, Nelson; ARRUDA, José Jobson de A. Toda a História. São Paulo: Ática, 2000, 
p. 228. 
Após a morte de seu líder, em 1658, o destino da chamada “República de 
Cromwell” foi marcado pela 
a) deposição, já no ano seguinte, de seu filho e sucessor, Richard Cromwell, 
permitindo o início da fase de Restauração. 
b) reformulação e fortalecimento do Parlamento inglês, num golpe militar conhecido 
como Revolução Gloriosa. 
c) proibição das práticas puritanas, fazendo com que muitos membros do 
movimento migrassem para a América. 
d) invasão de Guilherme de Orange, que implantou a Lei do Teste, obrigando a 
todos os funcionários públicos a se declararem católicos. 
 
3. (Fuvest 2014) As chamadas “revoluções inglesas”, transcorridas entre 1640 e 
1688, tiveram como resultados imediatos 
a) a proclamação dos Direitos do Homem e do Cidadão e o fim dos monopólios 
comerciais. 
b) o surgimento da monarquia absoluta e as guerras contra a França napoleônica. 
c) o reconhecimento do catolicismo como religião oficial e o fortalecimento da 
ingerência papal nas questões locais. 
d) o fim do anglicanismo e o início das demarcações das terras comuns. 
e) o fortalecimento do Parlamento e o aumento, no governo, da influência dos 
grupos ligados às atividades comerciais. 
 
4. (Upf 2012) A Revolução Inglesa de fins do século XVII pode ser considerada 
como a primeira revolução burguesa no continente Europeu. Sobre esta revolução 
é correto afirmar: 
a) O Parlamento e os monarcas tinham a mesma posição em relação à 
necessidade de impostos para a manutenção do Estado e a confiança de que o rei 
decidia sobre essa questão. 
b) Jaime I e Carlos I reorganizaram o Estado com seu comando forte e 
centralizador, deixando o legado da eficiência para os próximos monarcas. 
c) As condições econômicas e políticas estiveram estáveis durante o período pré-
revolucionário. 
d) A Carta dos Direitos sagrou-se como documento de valor constitucional e foi 
aceita pelo casal Guilherme e Maria, novos monarcas por declaração do 
Parlamento. 
e) As divergências entre anglicanos e calvinistas foram um elemento essencial do 
processo revolucionário, que findou com a aceitação da mesma religião por todos. 
 
5. (Unesp 2012) A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) 
transformaram a Inglaterra do século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, 
pode-se dizer que 
a) determinaram o declínio da hegemonia inglesa no comércio marítimo, pois os 
conflitos internos provocaram forte redução da produção e exportação de 
manufaturados. 
b) resultaram na vitória política dos projetos populares e radicais dos cavadores e 
dos niveladores, que defendiam o fim da monarquia e dos privilégios dos nobres. 
c) envolveram conflitos religiosos que, juntamente com as disputas políticas e 
sociais, desembocaram na retomada do poder pelos católicos e em perseguições 
contra protestantes. 
d) geraram um Estado monárquico em que o poder real devia se submeter aos 
limites estabelecidos pela legislação e respeitar as decisões tomadas pelo 
Parlamento. 
e) precederam as revoluções sociais que, nos dois séculos seguintes, abalaram 
França, Portugal e as colônias na América, provocando a ascensão política do 
proletariado industrial. 
 
 
 
 
1. (Ufrn 2013) O historiador Christopher Hill se notabilizou pelos seus estudos 
sobre a Revolução Inglesa do século XVII (Revolução Puritana/Revolução 
Gloriosa). Considerando essa revolução como um evento capital não só da história 
inglesa, mas também da história de todo o mundo contemporâneo, Christopher Hill 
afirma: 
Se você observar a Inglaterra no século XVI, verá que é uma potência de segunda 
classe, levando um embaixador inglês em 1640 a dizer que seu país não gozava de 
qualquer consideração no mundo. O que era verdade. Mas já no começo do século 
XVIII a Inglaterra é a maior potência mundial. Logo, alguma coisa aconteceu no 
meio disso. 
MARQUES, Adhemar M.; BERUTTI, Flávio C.; FARIA, Ricardo de M. História 
contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2012. p. 12. 
a) Mencione e explique duas mudanças que contribuíram para a Inglaterra, no 
começo do século XVIII, se tornar a maior potência mundial. 
b) Justifique por que a Revolução Inglesa do século XVII pode ser considerada um 
evento capital de todo o mundo ocidental contemporâneo. 
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 Questões Específicas 
Questões de Aprofundamento 
2. (Unicamp 2011) Na Inglaterra, por volta de 1640, a monarquia dos Stuart era 
incapaz de continuar governando de maneira tradicional. Entre as forças sociais 
que não podiam mais ser contidas no velho quadro político, estavam aqueles que 
queriam obter dinheiro, como também aqueles que queriam adorar a Deus 
seguindo apenas suas próprias consciências, o que os levou a desafiar as 
instituições de uma sociedade hierarquicamente estratificada. 
(Adaptado de Christopher Hill, “Uma revolução burguesa?”. Revista Brasileira de 
História, São Paulo, vol. 4, nº 7, 1984, p. 10.) 
a) Conforme o texto, que valores se contrapunham à forma de governo tradicional 
na Inglaterra do século XVII? 
b) Quais foram as consequências da Revolução Inglesa para o quadro político do 
país? 
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3. (Unicamp 1999) Em 1973, o ex-Beatle John Lennon escreveu uma canção de 
protesto intitulada "A sorte dos Irlandeses", que se refere a um conflito que dura até 
hoje: 
"Se você tivesse a sorte dos irlandeses, 
 Você se lamentaria e ia querer estar morto. 
 Você devia ter a sorte dos irlandeses 
 E aí você ia querer ser inglês!" 
"If you had the luck of the Irish, 
 You'd be sorry and wish you were dead. 
 You should have the luck of the Irish 
 And you'd wish you was English instead!" 
 
a) Identifique o conflito ao qual a canção se refere. 
b) Quais suas características político-religiosas? 
c) Explique por que existe uma relação entre este conflito e o líder da revolução 
inglesa Oliver Cromwell. 
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4. (Fgvrj 2015) Em 1640, dois processos de transformação iniciaram-se quase 
simultaneamente, na Inglaterra e em Portugal: a Revolução Inglesa e a 
Restauração Portuguesa. 
a) Compare esses processos dos pontos de vista social, político e econômico. 
b) Explique como a História da Inglaterra e a de Portugal acabaram por se articular 
no século XVII. 
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5. (Ufv 2000) A REVOLUÇÃO GLORIOSA, ocorrida na Inglaterra entre 1688 e 
1689, interrompeu o reinado de Jaime II e colocou no trono inglês um príncipe de 
Holanda, Guilherme de Orange. Entre os fatores que levaram à revolução estão as 
lutas entre o poder real e o parlamento, a necessidade de superação do 
absolutismo e lutas religiosas. Aponte os principais reflexos da REVOLUÇÃO 
GLORIOSA em termos de transformação política e econômica da Inglaterra e do 
mundo como um todo. 
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Gabarito: 
Questões Contextualizadas 
Resposta da questão 1: 
 [A] 
A Revolução Gloriosa marcou a submissão da Coroa inglesa ao Parlamento. Desde 
o seu fim, os monarcas ingleses estão submetidos ao Parlamento Inglês e à 
Constituição Inglesa. 
Resposta da questão 2: 
 [B] 
 
A Declaração dos Direitos ou “Bill of Rights” foi um documento produzido com o 
desfecho da Revolução Gloriosa, que eliminou o absolutismo da Inglaterra e 
fortaleceu o papel do Parlamento enquanto instituição de governo no país. 
Resposta da questão 3: 
 [A] 
Resposta da questão 4: 
 [B] 
Resposta da questão 5: 
 [C] 
Questões Específicas 
Resposta da questão 1: 
 [A] 
 
Somente a alternativa [A] está correta. Em janeiro de 1649, o Parlamento executou 
o rei Carlos I dando início à crise e, posteriormente, ao fim do regime absolutista na 
Inglaterra com a Revolução Gloriosa de 1689 que substituiu uma monarquia 
absolutista por uma monarquia parlamentarista. No entanto, com a morte do rei em 
1649 foi implantada a República Puritana, 1649-1659, sob a liderança de Oliver 
Cromwell conforme aponta a proposição [B] gerando uma possível dúvida. Como a 
questão pede o significado sociopolítico da execução do rei Carlos I em 1649 a 
proposição [A] de fato é a única correta. 
Resposta da questão 2: 
 [A] 
A questão remete as Revoluções Inglesas no século XVII. O texto aponta para a 
República Puritana liderada por Oliver Cromwell, 1649-1659. Oliver Cromwell 
morreu e seu filho Richard Cromwell assumiu o trono sem sucesso. Desta forma, 
ocorreu a Restauração Monárquica através do rei Carlos II, 1660-1685. Em 1689 
aconteceu a importante Revolução Gloriosa substituindo a monarquia absolutista 
pela monarquia parlamentarista que reina no país até hoje. 
Resposta da questão 3: 
 [E] 
As Revoluções Inglesas ocorridas a partir de 1640 estabeleceram a Monarquia 
Parlamentarista na Inglaterra, fortalecendo o poder do Parlamento em detrimento 
do poder Real. Tais revoluções foram burguesas e, logo, influenciadas por grupos 
comerciais. 
Resposta da questão 4: 
 [D] 
No século XVII a Inglaterra vivenciou duas revoluções: a Revolução Puritana, 
marcada pela Guerra Civil e pela decapitação do rei, e, no final do século, a 
Revolução Gloriosa, que extinguiu a dinastia Stuart e o absolutismo, sendo que o 
novo rei, Guilherme de Orange, teve de se submeter às imposições do Parlamento. 
Resposta da questão 5: 
 [D] 
As “Revoluções Inglesas”, do século XVII, foram as primeiras revoluções burguesas 
de caráter antiabsolutista na Europa. A Revolução Puritana derrubou a dinastia 
Stuart e implantou uma República Parlamentar, depois ditatorial, sob o comando de 
Oliver Cromwell, que reprimiu os movimentos populares e impulsionou o comércio 
inglês a partir do Ato de Navegação (1651). 
Com a Revolução Gloriosa, a burguesia inglesa se libertou do Estado absolutista 
definitivamente, que com seu permanente intervencionismo era uma barreira para 
um mais amplo acúmulo de capital. O novo rei, Guilherme de Orange se 
subordinou ao Bill of Rights. Dessa forma, a burguesia, aliada à aristocracia rural, 
passou a exercer diretamente o poder político através do Parlamento. 
Questões Aprofundamento 
Resposta da questão 1: 
 a) Durante o século XVII a burguesia inglesa assumiu o controle político do país, 
através da Revolução Puritana, consolidada décadas depois pela Revolução 
Gloriosa, dando ao governo um caráter empreendedor. Após a Revolução Puritana, 
durante o governo de Oliver Cromwell, o país adotou o “Ato de Navegação”, que 
permitiu a ampliação do comércio das empresas inglesas e se chocou com a 
principal potência naval da época, a Holanda, que perdeu rotas e áreas de 
comércio. 
b) Ela marca a ascensão política da burguesia apoiada em novos ideais que deram 
origem ao iluminismo, que se propagará na Europa e América a partir de então. 
Resposta da questão 2: 
 a) Pode-se dizer que UM grande valor se contrapunha a monarquia Stuart, a 
Liberdade. Segundo o texto, a ascensão da burguesia no plano econômico se fazia 
sentir também na vida política e essa classe pretendeu ocupar lugar de comando 
na vida do país. Dentro do mesmo contexto se desenvolveu a oposição à religião 
do Estado, o anglicanismo, e esta foi dirigida, principalmente, pelos puritanos, 
grande parte deles burgueses, com o argumento de que a religião deveria se 
desvincular do Estado. 
b) A Revolução Inglesa – puritana e gloriosa – foi responsável pela eliminação do 
absolutismo na Inglaterra e pela adoção de um modelo baseado no Parlamento. A 
monarquia parlamentarista inglesa foi o primeiro modelo político liberal na história 
moderna e esteve baseada nos princípios iniciais do iluminismo a partir das teorias 
de John Locke. 
Resposta da questão 3: 
 a) Questão da Irlanda, atualmente centrada na Irlanda do Norte. 
b) Característica política: a Irlanda do Norte permanece vinculada à Inglaterra, 
como parte integrante do Reino Unido. Característica religiosa: na Irlanda do Norte, 
a minoria católica sofre discriminação política, econômica e social em face da 
maioria protestante. Daí a existência de um movimento em prol da separação da 
Irlanda do Norte em relação à Grã-Bretanha, visando uní-Ia ao Estado do Eire (ou 
República da Irlanda), independente e católico. 
c) No século XVII, o líder puritano inglês Oliver Cromwell desencadeou uma 
violenta perseguição aos católicos irlandeses, confiscando a maior parte de suas 
terras, lançando-os na miséria e suprimindo seus direitos civis. Data dessa época a 
hostilidade entre os irlandeses católicos e os protestantes de origem britânica que 
Cromwell instalou nas terras tomadas aos primeiros. 
Resposta da questão 4: 
 a) No século XVII ocorreu na Inglaterra um intenso conflito entre o Parlamento que 
representava as ideias liberais burguesas e capitalistas contra os reis que lutavam 
para manter o absolutismo e seus privilégios. Este processo culminou com a 
Revolução Gloriosade 1689 que consistiu em uma revolução burguesa que 
destruiu o absolutismo implantando a monarquia parlamentarista. Foi a vitória das 
ideias liberais de Locke. Em 1640, ocorreu a Restauração Monárquica Portuguesa, 
que através da ajuda inglesa, livrou-se do domínio espanhol. 
b) De 1580 até 1640 a nação portuguesa esteve atrelada a Espanha no contexto da 
União Ibérica. A partir de 1640, com a Restauração Monárquica, Portugal ficou 
muito atrelado e submisso a Inglaterra. Como exemplo podem ser citados o 
Tratado de Methuem de 1703 que acabou transferindo boa parte do ouro do Brasil 
para os cofres da Inglaterra bem como a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil 
em 1808 escoltado pela marinha britânica. 
Resposta da questão 5: 
 Apesar do seu caráter local, a Revolução Gloriosa instituiu o Parlamentarismo na 
Inglaterra, reduzindo o poder real com a Petição de Direitos (Bill of Rights). 
Representou a ascensão política da burguesia ao poder do Estado, possibilitando 
iniciativas que resultaram na Revolução Industrial.

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