Atividade Dissertativa_ Governança Corporativa

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17/08/2020 Atividade Dissertativa: Governança Corporativa
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Atividade Dissertativa
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1 / 1 ptsPergunta 1
Leia o texto a seguir:
 
Os grandes escândalos financeiros que ocorreram no fim da década
de 90 e início dos anos 2000 de grandes corporações como Enron,
World.Com, Price Waterhouse, Banco Panamericano, entre outros,
abalaram stakeholders, mercados e investidores. A partir disso,
observe alguns exemplos abaixo:
Enron
Criada em 1985, a distribuidora de energia Enron superou em 2000 a
incrível marca de US$ 100 bilhões em receita, o que a colocou na
sétima posição do ranking das 500 maiores empresas do mundo
elaborado pela revista Fortune. No ano seguinte, no entanto, a Enron
ruiu. De acordo com declarações dos promotores que se debruçaram
sobre o caso, a Enron utilizou “truques contábeis, ficção, abracadabra,
trucagem, declarações enganosas, meias-verdades, omissões e
mentiras deliberadas” em uma série de fraudes que inflou os lucros da
companhia.
WorldCom
Em 21 de julho de 2002, a WorldCom, operadora de telefonia de longa
distância e serviços de dados dos Estados Unidos, declarou o maior
pedido de proteção contra falência da história. Ele aconteceu após a
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Sua Resposta:
companhia revelar que contabilizou indevidamente US$ 7,68 bilhões
em seus balanços. Alvo de auditorias, em 2004 a companhia
reconheceu a fraude e decretou falência. Bernie Ebbers, presidente da
empresa foi processado na justiça e absolvido após recorrer à
sentença, e o diretor financeiro, Scott Sullivan, confessou a culpa e foi
preso. A WorldCom era a segunda maior dos EUA e responsável por
metade do tráfego de internet do país e tráfego de e-mails do mundo.
Fonte: BESSI, B; CRUZ, P. Crises econômicas, fraudes contábeis e má
gestão levaram à lona alguns ícones do capitalismo internacional nos
últimos anos. Ig. 17/12/2010. Disponível
em: https://ultimosegundo.ig.com.br/retrospectiva2000a2010/empresas-
estrangeiras-que-faliram-na-ultima-decada/n1237881769131.html
. Acesso em: 09 de abril de 2020. Adaptado
Devido ao resultado dos escândalos financeiros que tiveram como
resultado o inesperado colapso de várias empresas, colaborou para
demonstrar a importância dos mecanismos de Governança Corporativa
para as organizações, incentivou investidores, reguladores,
acadêmicos e pesquisadores a dedicar-se e concentrar-se em
melhorar a Governança Corporativa, pois a manipulação de resultados
e a fraca gestão foram as principais causas desses colapsos.
Fizeram com que o sentido da realização de programas de
conformidade com a Lei ganhasse uma orientação mais punitiva,
surgindo leis, com intuito de implementar a exigência de programas de
avaliação dos riscos e controles internos nas empresas. Estas leis
trouxeram uma mudança geral no sentido de que os controles
voluntários passam a ser agora obrigatórios, com o objetivo de
melhorar a transparência, confiabilidade, princípios éticos e deveres e
de difundir a propagação de regras de conformidade à Lei e de boa
governança empresarial.
Mesmo com todas as mudanças que foram surgindo ainda é
necessário um amadurecimento nesta questão, um aprimoramento dos
programas afim de que a Governança Corporativa seja eficaz e bem
projetada nas empresas, salientando a importância da análise crítica
dos relatórios gerenciais com intuito de questionar se as empresas
estão cumprindo com sua própria política e boas práticas de
governança.
Os escândalos financeiros servem de exemplo da quebra de boas
práticas, o que coloca em xeque a credibilidade e perpetuidade das
empresas, uma vez que o mercado esta cada vez mais exigente contra
as fraudes e corrupções.
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