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SERVIÇOS PRÉ E PÓS-HOSPITALARES PG1575-212-5 - 202122 ead-18959 01

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11/10/2021 14:56 Roteiro de Estudos
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_749184_1… 1/8
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
re�etir sobre a criação da Rede de Urgência e Emergência no Brasil;
conhecer e entender como funciona o atendimento pré e pós-hospitalar;
veri�car para o que se destina cada tipo de atendimento pré e pós-hospitalar e quais pro�ssionais
são envolvidos;
avaliar como funciona a regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
reconhecer a importância da participação da família para o funcionamento do HOME CARE.
Introdução
A atual Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências passou por várias fases de
aprimoramento. Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel (APH) e a assistência pós-hospitalar
(home care) surgiram para suprir a necessidade de atendimento de urgência e emergência à população,
realizando os primeiros cuidados e diminuindo o tempo de internação e, assim, os custos. Mostra-se
importante salientar todo o percurso, no desenvolvimento das políticas de atendimento pré e pós-
hospitalar, para se compreender que suas diretrizes foram construídas progressivamente e
coletivamente, e ainda possuem um longo caminho de aprimoramento por vir.
Rede de Urgência e Emergência
(RUE)
Serviços Pré e Pós-Hospitalares
Roteiro deRoteiro de 
EstudosEstudos
Autor: Larissa Zepka Baumgartem e Amanda Caroline Sartori
11/10/2021 14:56 Roteiro de Estudos
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_749184_1… 2/8
A Rede de Urgência e Emergência (RUE) foi instituída em 2011, priorizando a integração entre os
componentes da atenção às urgências e o investimento direcionado. São integrantes assistenciais da
RUE: os componentes pré-hospitalares (atenção básica, salas de estabilização, Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o componente hospitalar e a
atenção domiciliar (home care).
A área de urgência e emergência constitui-se em um importante componente da assistência à saúde. A
Resolução CFM nº 1451/95 do Conselho Federal de Medicina, de 10 de março de 1995, estabelece as
de�nições para os conceitos de urgência e emergência, no Brasil:
emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco
iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
urgência: ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo
portador necessita de assistência médica imediata.
As unidades de emergência constituem os meios para o atendimento de pacientes acometidos por
agravos de urgência e emergência que ameacem a vida, dispondo de pronta avaliação e mecanismos
que propiciam a terapêutica por meio de equipes multipro�ssionais capacitadas. O objetivo das
unidades de emergência é prestar serviços médicos imediatos com qualidade, segurança e de forma
contínua, baseados em programas de cooperação, orientação e desenvolvimento de práticas
especí�cas.
Dados históricos evidenciam que o atendimento pré-hospitalar móvel (APH) surgiu no Brasil, na
cidade do Rio de Janeiro, em 1893, como medida de intervenção por parte do Estado. O APH tinha como
�nalidade proporcionar atendimento precoce, rápido, com transporte adequado a um serviço
emergencial de�nitivo, objetivando diminuir riscos, complicações, sequelas e aumentar a sobrevida das
vítimas. A partir de 1910, com o Decreto nº 1392, tornou-se obrigatória a presença de pro�ssionais
médicos em acidentes e incêndios.
O serv iço de APH móvel representa um esforço conjunto das três esferas do governo, sendo dotado de
estrutura física e equipe mult ipro� ssional composta por:
pro�ssionais de enfermagem;
médicos;
pro�ssionais de apoio, à disposição 24 horas por dia em condições de prestarem suporte básico e
avançado de vida.
O APH busca atender à vítima nos primeiros minutos após o agravo, de maneira a prestar atendimento
adequado e transporte rápido para uma instituição de saúde de referência. Tem o objetivo de estabilizar
as condições vitais e reduzir a morbimortalidade, por meio de condutas adequadas durante a fase de
estabilização e transporte, assim como as iatrogenias que possam culminar com adventos variados,
desde as incapacidades físicas temporárias ou permanentes até a morte.
Atendimento pré-hospitalar móvel (APH): assistência prestada em um primeiro nível de atenção,
aos portadores de quadros agudos de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando
ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte.
O modelo de APH adotado no Brasil foi o modelo francês de atendimento, em que as viaturas de
suporte avançado possuem, obrigatoriamente, a presença do médico, diferentemente dos moldes
americanos, em que as atividades de resgate são exercidas primariamente por pro�ssionais
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paramédicos. No Atendimento Pré-Hospitalar móvel, a qualidade do atendimento prestado está
relacionada diretamente ao prognóstico das vítimas.
A Assistência Pré-Hospitalar
(Emergency Home and Rescue)
Os serviços de APH no Brasil tiveram sua regulamentação por meio da Portaria 2.048/GM , Ministério da
Saúde (MS), de 5 de novembro de 2002, denominando-os Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU). A Anatel disponibilizou um número telefônico único para o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência em todo o país, e as normas complementares sobre sua implementação foram expedidas em
até 60 dias após o decreto.
Esse serviço ocorre vinculado a uma Central de Regulação, com equipe de pro�ssionais, frotas de
veículos compatíveis com as necessidades da população.
Reconhecendo a prioridade da organização e quali�cação da atenção às urgências, o Ministério da
Saúde instituiu a Polít ica Nacional de Atenção às Urgências, por meio da Portaria 1863, de 29 de maio
de 2003.
O SAMU foi de�nitivamente o�cializado pelo MS, em 2004, por meio do Decreto nº 5.055.
O SAMU oferece atendimento às pessoas em situações de urgência ou emergência, no próprio
local de ocorrência do evento, garantindo um atendimento precoce.
Tais serviços são acionados por telefonia de discagem rápida, por meio do número 192,
padronizado em todo o território brasileiro.
Faz parte do Sistema de Saúde, tendo um papel integrador das ações realizadas nas instâncias da
assistência, comunidade e colaborar na formulação de medidas e intervenção nas diferentes áreas
do Sistema, como trânsito, locais de trabalho e nos poderes públicos.
Atua como um sinalizador de problemas a serem enfrentados, na perspectiva de melhorar e
quali�car o atendimento às urgências, diminuir o tempo de internação hospitalar e os
prognósticos de reabilitação.
O sistema APH se divide em serv iços móveis e � xos. O pré-hospitalar móvel: tem como missão o
socorro imediato das vítimas, que são encaminhadas para o atendimento pré-hospitalar �xo ou para o
atendimento hospitalar.
O atendimento pré-hospitalar, seja móvel, seja � xo, tem como premissa o fato de que, dependendo do
suporte imediato oferecido à vítima, lesões e traumas podem ser tratados sem gerar sequelas
signi�cativas.
No contexto do APH, as ações são divididas em:
suporte básico (SBV);
suporte avançado de vida (SAV).
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SBV: estrutura de apoio oferecida a vítimas com risco de morte desconhecidas por pro�ssionais de
saúde, por meio de medidas conservadoras não invasivas, tais como:
imobilização cervical;
contenção de sangramento;
curativo oclusivo e imobilização em prancha longa;
ações que visam à qualidade da circulação e oxigenação tecidual, aumentandoa chance de
sobrevida.
SAV: estrutura de apoio oferecida por pro�ssionais médicos onde há risco de morte, por intermédio de
medidas não invasivas ou invasivas, tais como: intubação endotraqueal, toracocentese, drenagem
torácica, pericardiocentese etc.
A Assistência Pós-Hospitalar (Home
Care)
Home care:
De origem inglesa, signi�ca: cuidados em casa;
É uma modalidade contínua de serviços na área de saúde, cujas atividades são dedicadas aos
pacientes e a seus familiares em um ambiente domiciliar, com o objetivo de manter ou restaurar a
independência do paciente, trabalhando de forma diferenciada junto à família;
Tem como meta estabilizar e, sempre que possível, curar o paciente da enfermidade ou condição
patológica em que se encontra.
No entanto, sabe-se que nem todas condições de saúde são curáveis. Assim, então, surge o enfoque nos
cuidados de manutenção da vida. Esses cuidados visam à sustentação da melhor condição de vida
possível para o paciente e a compreensão da família da evolução inexorável da doença, dando suporte
nesse momento. Por exemplo: as distro�as musculares (ELA, por exemplo) e as demências (Alzheimer,
Parkinson).
Dentro de um modelo de home care, existem inúmeras formas de atendimento, tais como atenção
domiciliar.
Atenção domici l iar: é compreendido como o conjunto de ações integradas e articuladas de
promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio,
constituindo-se nova modalidade de atenção à saúde que acontece no território e reorganiza o
processo de trabalho das equipes, as quais realizam o cuidado domiciliar na atenção primária,
ambulatorial e hospitalar.
Podem ser: cuidados pessoais de suas atividades de vida diária (higiene íntima, alimentação,
banho, locomoção e vestuário), cuidados com a medicação e realização de curativos, cuidados com
escaras e ostomias, pacientes dependentes de ventilação mecânica invasiva ou não, até a nutrição
enteral/parenteral, diálise, transfusão de hemoderivados, quimioterapia e antibioticoterapia, com
o serviço médico e de enfermagem 24 horas/dia.
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Esse tipo de atendimento deve ser formado por uma equipe multidisciplinar, composta de:
médicos, enfermeiros, �sioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas,
fonoaudiólogos, farmacêuticos, técnicos de enfermagem, terapeutas ocupacionais e cuidadores,
para atender às necessidades de cada paciente.
A assistência domiciliar brasileira tem dois grupos distintos de empresas ou instituições:
1. O primeiro compõe-se de empresas que prestam serviços segmentares, por exemplo: só
atendimento de enfermagem ou �sioterapia.
2. O segundo engloba as empresas onde o atendimento é multipro�ssional, tratando o doente de
forma integral e holística.
3. Algumas empresas prestam também serviços chamados ‘suporte comunitário’ (atendentes
voluntários para realização de serviços de associações comunitárias, transporte e realização de
tarefas externas, como ida a um banco ou a uma farmácia).
As empresas que fornecem o serviço podem oferecer todos os equipamentos, (cama, ventilador
mecânico, entre outros), aparelhos e medicamentos necessários, com o intuito de melhorar as
condições clínicas, de conforto e bem-estar do paciente que não necessita mais de cuidados
hospitalares, e sim de atenção especializada domiciliar e afeto de seus entes.
O atendimento domiciliar vida: tem como objetivo acelerar a recuperação do paciente e promover
redução dos custos, sendo uma saída mais humana e econômica para os portadores de doenças
crônicas, de longa duração ou terminais.
Benefícios: contribuir para a otimização dos leitos hospitalares e do atendimento ambulatorial;
reintegrar o paciente em seu núcleo familiar e de apoio; proporcionar assistência humanizada e
integral, por meio de uma maior aproximação da equipe de saúde com a família; estimular uma
maior participação do paciente e de sua família no tratamento proposto; promover educação em
saúde; ser um campo de ensino e pesquisa; possibilitar a diminuição do risco de infecção
hospitalar; prevenir e minimizar eventuais sequelas; reduzir as internações por recidivas; entre
outros. Benefícios para os hospitais: aumento da rotatividade dos leitos, disponibilizando-os para
doentes agudos, cirúrgicos e graves (proporcionam maior lucratividade).
Em casos de maior complexidade, o cuidado é realizado pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). No
Sistema Único de Saúde (SUS), os cuidados domiciliares podem ser realizados por diversas equipes de
saúde.
A redução de custos hospitalares alia-se à ausência de taxas, à possibilidade de usar o home care como
ferramenta de marketing, à otimização do uso dos recursos e à satisfação dos clientes. É um braço
operacional estratégico, que necessita de novos investimentos, mas permite direcionar melhor as
equipes para atendimento de casos agudos. Trata-se de um conceito que deve ser cada vez mais
adotado e aperfeiçoado, no sentido de se tornar uma opção viável dentro da saúde suplementar.
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Mitos e Dúvidas em Relação a Home
Care
As seleções de usuários, bem como os critérios de inclusão e exclusão, são de�nidas através da
avaliação de um Programa de Atenção Domicil iar (PAD), de acordo com as lógicas internas pertinentes
a cada local baseado em score (NEAD, ABEMID) e demais critérios técnicos. Somado a isso, a
elegibilidade em home care está associada à estabilidade clínica com a avaliação da complexidade de
assistência; estrutura familiar/cuidador presente; e estrutura do domicílio e acesso ao atendimento.
Esse PAD pode ser modi�cado continuamente baseado na evolução clínica do paciente, tanto com
aumento dos cuidados se houver piora do quadro clínico do paciente quanto com a redução dos
cuidados se melhora do quadro, podendo inclusive ter alta do home care.
No entanto, deve-se atentar que:
1. nem toda empresa que oferece apenas os serviços de enfermagem ou qualquer outro serviço na
área de saúde a domicílio é uma empresa de home care, pois, para isso, essa deve adimplir às
resoluções aplicáveis e, inevitavelmente, deverá ter a estrutura exigida, além de uma equipe
multidisciplinar que pratique de acordo com os protocolos operacionais de forma a atender seus
pacientes/clientes.
2. a estratégia saúde da família (ESF), embora ofereça visitas em domicílio, não é home care.
O serviço de home care busca aumentar a qualidade de vida dos pacientes, aproximando esses de seus
familiares. Faz-se um trabalho interdisciplinar, que tem tanto a parte técnica do pro�ssional quanto a
humanização, e personaliza o atendimento, além de reduzir custos para as empresas de convênios e
seguradoras, pois o atendimento domiciliar mostra-se bem mais barato do que uma internação
hospitalar.
A Anvisa, por intermédio da RDC 11 de 30/01/2006, exige que as empresas de home care obtenham o
número de CNES. Além disso, exige também que a fonte pagadora somente contrate empresas que
tenham o CNES, porém a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Ministério da Saúde não
reconhecem a empresa de home care como uma instituição de saúde e se recusam a emitir o CNS,
obrigando as empresas a obterem o CNS como consultórios ou outras de�nições.
O Papel da Família como Coauditora
dos Serviços Prestados
Hoje, o serviço de assistência domiciliar, home care, nem sempre faz parte do rol de procedimentos
cobertos pelos planos de saúde privados. Cabe às operadoras dos planos selecionar os usuários que
podem ou não receber a assistência médica em casa. Já no SUS, por outro lado, o Ministério da Saúde
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gerencia, a partir das secretarias de saúde municipais, a assistência domiciliar por meio do Programa
Melhor em Casa.
Um atendimento domiciliar pode representar até um terço dos custos de manutenção de um paciente
em um leito hospitalar. No entanto, ainda assim, o cenário é de completa inércia pela ANS, órgão
responsável por regular o mercado de planos de saúde.
É de se notar que, se a operadora ganha com a assistência domiciliar, esse ganho é passível de ser
repassado às mensalidades dos planos de saúde, na forma de descontos ou de menores reajustes. Isso
quer dizer que o custo efetivo do serviço em toda a cadeia, e no bolso do cliente pode ser menor.
Com a mudança do per�l das famílias, cada vez mais haverá menos pessoas no seio familiar, o que
exigirá do ente regulador e das operadoras uma posição menos ortodoxa do ponto de vista dos
cuidados que deve assegurar à sociedade. A operadora de plano de saúde que for capaz de entender as
transformações sociais perceberá a importância do cuidador para os seus custos assistenciais e o
credenciará nos serviços de sua rede credenciada, ainda que isso implique em revisão de mensalidade
no início.
Enquanto governo e iniciativa privada tentam buscar entendimentos sobre as formas de discutir o
assunto, embora, às vezes, se perceba corporativismo travestido de boas intenções, a sociedade e,
principalmente, as famílias de pacientes usuários de home care devem exercer o seu papel se utilizando
dos recursos que atualmente tem às mãos.
O Ministério da Saúde e a ANS colocam à disposição canais de comunicação com o propósito de
estimular a participação social e prestar serviços ao cidadão. Esses canais facilitam a comunicação entre
o estado e a sociedade.
Esses mesmos canais precisam ser utilizados pelas famílias de pacientes como mecanismo de
solicitação da ampliação dos serviços, de melhoria daqueles já disponíveis e, em especial, pela busca da
regulamentação do home care nos planos de saúde e ampliação dos serviços do Programa Melhor em
Casa, já regulamentado pelo Ministério da Saúde em alguns municípios.
Portais como Reclame Aqui já fazem o seu papel servindo de ponte entre os fornecedores dos serviços e
o consumidor, mas não é objetivo desses portais conduzir os temas aos entes reguladores. Nesses
portais, as operadoras de planos de saúde �guram no topo das empresas que recebem reclamações
pelo site Reclame Aqui sobre negativas de coberturas.
As famílias têm papel fundamental e imprescindível na busca pela regulamentação desses serviços, para
então assegurar a continuidade da assistência, a qualidade dos serviços e o acesso daqueles que ainda
buscam nas vias judiciais e nas portas das operadoras a cobertura.
Conclusão
Para �nalizar, com a con�guração dos serviços da rede de urgência e emergência, que foi apresentada,
deve-se repensar aquela imagem de que somente os hospitais podem atuar nesse âmbito. Hoje, vemos
cada vez mais a articulação entre os níveis assistenciais fazer uma rede de urgências e emergências
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sólida. Partindo do princípio do atendimento integral, todos os pro�ssionais de saúde atuam nessa
rede, e isso pode ocorrer de forma multidisciplinar e intersetorial.
Referências Bibliográ�cas
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domiciliar. São Paulo: Rideel, 2011.
IBANEZ, N.; VECINA NETO, G. Modelos de gestão e o SUS. Ciência e Saúde Colet iva , Rio de Janeiro, v. 12,
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script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000700006&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 8 set. 2020.
LADEIRA, R. M.; BARRETO, S. M. Fatores associados ao uso de serviço de atenção pré-hospitalar por
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Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
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