Aula 2 - RM da Coluna Cervical

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICAS DA COLUNA CERVICAL
RESSONÂNCIA MAGNÉTICAS DA COLUNA
CERVICAL
• INTRODUÇÃO
• A ressonância magnética (RM) da coluna é
um exame por imagem que nos permite
uma excelente acuidade diagnóstica em
diversas patologias que acometem os
segmentos da coluna vertebral.
Ressonância magnética da coluna 
cervical - o estudo incide sobre a 
região cervical da coluna (sete 
vértebras de C1 a C7);
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CERVICAL
• ANATOMIA DA COLUNA CERVICAL
• A região anatômica da Coluna Cervical (CC) é
constituída por sete vértebras, sendo cinco
ditas como típicas (C3 - C7);
• As duas primeiras (C1 e C2) são o atlas e o
áxis, respectivamente, não possuem um
corpo vertebral e processo espinhoso;
• Os seus processos transversos encontram-se
na parte lateral, e cada um deles possui um
orifício chamado forame transversário, por
onde passa a artéria e a veia vertebral
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CERVICAL
• INDICAÇÕES DA RM DA COLUNA
• É um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico e avaliação da 
resposta aos tratamentos estabelecidos em distintas patologias.
• Hérnias discais (de disco);
• Espondilose (artrose da coluna);
• Espondilolistese (deslizamentos vertebrais);
• Estenose vertebral (aperto na coluna);
• Fraturas da coluna;
• Desvios da coluna vertebral (cifose, lordose e escoliose);
• Doenças inflamatórias ou desmielinizantes;
• Tumores benignos ou malignos;
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• Hérnia de disco
• Ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e
comprime as raízes nervosas.
• É comum nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao
movimento e suportam mais carga.
Os principais sintomas da hérnia de disco são:
•Dor cervical, torácica (dorsal) ou lombar
•Dor nos braços ou nas pernas (ciático)
•Sensação de formigamento, câimbras nos braços e
nas pernas
•Sensação de fraqueza por causa dos nervos
acometidos
•Em casos mais raros porém mais graves, existe a
alteração dos esfínceteres vesical (urina) e anal
(fezes)
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• Espondilose
• É termo genérico para desgastes na coluna.
• Ocorrer em qualquer parte da coluna
(cervical, torácica ou lombar) sendo discos e
articulações os locais mais frequentes.
• Devido o envelhecimento os discos
intervertebrais vão ficando menos nutridos
e hidratados perdendo a capacidade de
elasticidade.
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• Fratura em C2 (Áxis)
• Fratura de C2 em idosa.
• A vértebra C2 é importante para
movimentos de rotação da
cabeça/pescoço.
• É bastante comum esse tipo de
fratura em idosos;
• Em casos específicos a cirurgia
torna-se necessária.
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• Desvios da coluna vertebral
• Tem 3 tipos de desvios:
• Hipercifose : ocorre na coluna torácica.
acontece quando há o encurvamento para
frente da região torácica, causando a
“corcunda” nas costas do paciente.
• Hiperlordose: ocorre na coluna cervical e
lombar. é a curvatura excessiva da coluna
vertebral para trás, causando um arco na
região lombar e cervical.
• Escoliose: é o desvio lateral da coluna em
forma de C ou S
Fatores predisponentes ou de
agravamento:
• Postura inadequada
• Colchão duro
• Fazeres domésticos
• Bolsas ou mochilas pesadas
• Recomendações: A posição mais
recomendada para dormir é de
lado ou de barriga para cima,
tentando sempre manter a
coluna alinhada.
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• CONTRASTES NA RM DE COLUNA
• Muitas vezes, a RM da coluna não precisa de usar contraste;
• No entanto, em alguns casos podem ser utilizados contrastes para uma
melhor visualização das estruturas (tumores, inflamações, …);
• O gadolínio é uma substância ministrada por via endovenosa que aumenta a
intensidade de sinal das estruturas com fluxo sanguíneo aumentado, por
exemplo no caso de tumores ou inflamações.
• PREPARAÇÃO PARA A RM DA COLUNA
• Se não for administrado contraste não é necessário realizar qualquer tipo de
preparação prévia;
• Se houver necessidade de administrar contraste, o doente terá que cumprir 5
horas de jejum.
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• RM DE COLUNA CERVICAL
• O exame da coluna cervical é realizado
utilizando a bobina de coluna (bobina de
arranjo em fase) com o paciente
posicionado em decúbito dorsal;
• São feitas sequências ponderadas em T1 e T2
• A) Plano Sagital em ponderação em T1
• B) Plano Sagital em ponderação em T2
• C) Plano Axial em ponderação em T2.
FOV = Campo de visão
Estenose do canal vertebral 
cervical
• Estreitamento do canal vertebral,
decorrente de fatores congênitos ou
adquiridos;
• Corte sagital com ponderação em T2
Doença degenerativa
da coluna cervical
• Doença degenerativa do
disco vertebral, mas sem
compressão significativa da
medula espinhal;
• Corte sagital com
ponderação em T2
Hérnia discal cervical 
• Corte sagital da coluna cervical
ponderada em T2.
• Hérnia discal aguda de C5-C6,
comprimindo a medula espinhal, que
apresenta hipersinal estendendo-se de
C4 até C7
Corte Axial da coluna cervical 
Distensão do anel fibroso que envolve os discos 
intervertebrais
Surge quando o anel fibroso do disco se rompe e 
ocorre um derramamento do núcleo pulposo do 
disco
FIM