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10 - Exames de Imagem em Coluna

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AULA 1 - ANATOMIA RADIOLÓGICA DA COLUNA VERTEBRAL 
VÉRTEBRAS e CURVATURAS
- 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cóccix
- Lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar 
- Desvios laterais da coluna representam escoliose
• A angulação da coluna é medida pelo ângulo de Cobb (medido a partir da concavidade)
• A maioria das escolioses é idiopática 
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS VÉRTEBRAS:
O QUE É POSSÍVEL IDENTIFICAR NO EXAME DA COLUNA (RX, TC e RM):
- Corpo vertebral (cortical e medular)
- Discos intervertebrais (anel fibroso e núcleo pulposo)
- Medula espinhal (substância branca e cinzenta) 
- Saco dural
- Ligamentos
- Apófises articulares
- Forame intervertebral 
- Gordura epidural
- Raízes neurais
- Estruturas vasculares 
- Aorta
- Músculos paravertebrais
- Lâminas 
RADIOGRAFIA DA COLUNA VERTEBRAL EM AP E PERFIL:
- O que é avaliado no RX da coluna: 
• Pedículos vertebrais
• Processos transversos
• Espaços articulares 
• Forame neural
• Obs: os forames neurais da região cervical são pouco 
visualizados em perfil e, por isso, é solicitado a incidência 
oblíqua 
• Altura dos ombros e do ilíaco 
• Articulação sacro-ilíaca
- RX panorâmica da coluna vertebral em ortostase: 
• Utilizada para avaliar desvios da coluna (escoliose), hipercifose ou hiperlordose
• Altura e morfologia dos corpos vertebrais 
• Alinhamentos dos corpos vertebrais 
• Desalinhamentos entre os corpos vertebrais (listese)
DISCOS INTERVERTEBRAIS:
- 23 discos no total
- Os discos são divididos em anel fibroso e núcleo pulposo 
- Não há disco entre C1 e a base do crânio e entre C1 e C2
- Os discos são mais espessos na região lombar e cervical
- O rompimento do anel fibroso e consequente extravasamento do núcleo pulposo causa hérnia 
discal
LIGAMENTOS:
- Longitudinal anterior e posterior (importantes estabilizadores da coluna)
- Interespinhoso
- Supraespinhoso
- Nucal (cervical)
- Amarelos
- Intertransversos
- Costotransversos
JUNÇÃO CRANIOCERVICAL:
- Radiografia:
• São importantes quando para avaliar algum tipo de instabilidade (ex: frouxidão ligamentar 
causada por síndrome de Down)
- Ressonância Magnética:
• Avalia ligamento longitudinal anterior, corpo vertebral, legamento longitudinal posterior, 
arco anterior e posterior do atlas, medula espinhal, saco dural, forame magno e estruturas 
vasculares 
- Malformação de Chiari:
• Anomalia congênita que causa herniação do cerebelo para o forame magno 
• Relacionada a articulação atlantoaxial 
• Causas: inflamatórias, trauma, colagenoses e síndrome de Down
ALGUMAS ANOMALIAS RELACIONADAS A COLUNA VERTEBRAL: 
- Esôfago deslocado por esteofito causando disfagia 
- Fratura da lâmina com desalinhamento dos corpos vertebrais
- Espondilolistese 
- Artrose unciforme estreitando forame neural
- Hérnia discal 
RADIOGRFIA DA COLUNA TORÁCICA:
- Feita em AP e Perfil
- Em geral, não é um exame de excelente qualidade pois os ombros, pulmões dificultam a 
passagem dos prótons de RX
AULA 2 - INTERPRETANDO TC, RM e RX DA COLUNA VERTEBRAL 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
- Inicialmente o exame é realizado nas incidências AP e Perfil
- Habitualmente, os exames de coluna são feitos de L1 até S1
- Em crianças, para evitar o excesso de radiação, a área irradiada é menor ainda, muitas vezes 
focando apenas em 1 ou 2 vértebras
- O que visualizar na TC de coluna em AP:
• Os processos espinhosos devem estar alinhados na linha média 
• Obs: o exame para avaliar escoliose deve ser feito com o paciente em ortostase, ou 
seja, em pé. Quando o paciente está deitado ele pode acabar rodando a coluna e 
acabar simulando um quadro de desvio da coluna
• Últimos arcos costais
• Ilíaco e articulação sacro-ilíaca
• Avaliar eventual próteses ortopédicas 
- Depois de realizado o exame em AP e perfil, a máquina de TC realiza cortes axiais nas imagens
- O que visualizar na TC de coluna em axial:
• Lembre que na TC é possível utilizar a “janela de partes moles” e a “janela de osso” 
Janela de osso Janela de partes moles
• Na janela de parte mole é possível visualizar:
• Musculatura
• Gordura perivertebral
• Gordura epidural (envolvendo o gânglio neural)
• Saco dural
• Ligamentos dentro do canal vertebral (ex: ligamentos amarelos)
• Eventual hérnia de disco 
• Fibrose 
• Obs: para diferenciar hérnia de disco de uma eventual fibrose pós-cirurgia é 
necessário realizar RM com contraste:
• Se for fibrose a imagem irá absorver contraste e ficar bem branca
• Se for hérnia discal será apenas visualizado uma reação inflamatória em volta do 
disco
• Na janela de ossos é possível visualizar:
• É possível delimitar exatamente onde está a cortical óssea (osso mais denso, branco) e 
onde está a medular (aspecto esponjoso)
• Eventuais fraturas (ainda que bem pequenas)
• Lesões líticas e escleróticas
• Espaço articular (útil em casos de artrose, por exemplo)
• Ótima visualização dos parafusos das próteses ortopédicas (a TC com janela óssea é o 
melhor exame para estudar pós-operatório desse tipo de cirurgia) 
- Além disso, a partir dos cortes axiais, é possível reconstruir as imagens nos planos sagitais, 
coronais e tridimensionalmente 
- O que visualizar na TC de coluna em corte sagital:
• Eventual espaçador intervertebral (cage)
• Calcificações (ex: enxertos ósseos) 
- O que visualizar na TC de coluna em 3D:
• Permite uma visualização mais “bonita” das estruturas ósseas 
• No entanto, como já comentado, não agrega muitas informações
• A principal indicação é o planejamento pré-cirúrgico
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
- Relembrando:
• Na RM as próteses irão gerar muito artefato de image
• Sequência T1 = água é preta
• Sequência T2 = água é branca
• Sequência com supressão de gordura (a gordura fica cinza) — utilizada quando se injeta 
contraste endovenoso 
- O contraste é utilizado principalmente para avaliar fibrose epidural, além de infecções, 
inflamações e tumores
- Disco Intervertebral:
• Seu centro é visualizado bem branco (devido à alta concentração de água)
• Sua periferia, por ser mais fibrosa, é visualizada mais escura
• Quando todo o disco começa a ficar escuro isso indica desidratação e degeneração, 
podendo sofrer herniações 
Artefato causado por 
prótese (em 
sequência com 
supressão de 
gordura)
Sequência T2 Sequência T1
- Medula Espinhal:
• Muito bem visualizada na RM
• É possível diferenciar cone medular e raízes da cauda equina 
• Eventual edema ou tumor de medula (melhor visualizados na sequência T2 ou com 
contraste endovenoso)
- SNC:
• É possível visualizar a fossa posterior, cerebelo, ponte, medula oblonga, 4º ventrículo
RADIOGRAFIA:
- Realizada em AP, perfil, em perfil com flexão e oblíquas
- A incidência em flexão servem para estudar perda de alinhamento ou escorregamento de 
corpo vertebral
- A incidência oblíqua serve para avaliar o forame neural 
AULA 3 - SÍNDROMES CLÍNICAS DA COLUNA VERTEBRAL 
EPIDEMIOLOGIA:
- Incidência de patologias da coluna de acordo com a idade:
RADIOGRAFIA DA COLUNA POR SEGMENTO (Cervical, Torácica e Lombar):
- Deve ser o exame inicial nos pacientes com lombalgia, escoliose e trauma
- Incidências:
• AP
• Perfil
• Flexão
• Extensão
• Oblíqua 
- Deve-se avaliar:
• Se existe lesão óssea ou fratura
• Alinhamento vertebral
• Altura dos discos intervertebrais
• Articulações intervertebrais 
RADIOGRAFIA PANORÂMIOCA DA COLUNA:
- Útil para avaliar medidas e desvios da coluna
- É feito o chamado “balanço sagital” 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA:
- Indicações:
• Doenças do disco intervertebral
• Depósitos de cristais (ex: gota)
• Calcificações
• Lesões ósseo-articulares (ex: artrose)
• Pós-operatório (posicionamento de hortenses e vertebroplastia) 
• Qualidade do osso (cortical e medular) 
• Lesões escleróticas e líticas 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
- Indicações:
• Lesões da medula espinhal (principal indicação) 
• Doenças do disco intervertebral• Doenças da medula óssea
• Pós-operatório
• Contraste endovenoso (gadolíneo) 
• Obs: a presença de metal (ex: órteses) causa muito artefato no exame 
ESCOLIOSE:
- Radiografia:
• O melhor exame para avaliar escoliose é o RX panorâmico de coluna vertebral em ortostase 
• O RX permite avaliar o grau de desvio (ângulo de Cobb)
• Avalia as 3 curvaturas da coluna (cervical, torácica e lombar)
• Radiografia em inclinação lateral avalia a flexibilidade da deformidade
• RX de bacia para avaliar a maturidade esquelética nas crianças 
• Avaliação grosseira da qualidade óssea
- Tomografia Computadorizada: 
• Imagens 3D ajudam no planejamento cirúrgico de grandes deformidades
• Mostra melhor as malformações ósseas
• Não pode-se medir curvatura da coluna na TC
- Ressonância Magnética: 
• Deve ser solicitada em deformidades atípicas, curvas de raio curto, rápida progressão, dor e 
alterações neurológicas 
• Não pode-se medir curvatura da coluna na RM
- Obs:
• Desvio lateral de coluna menor que 10º é considerado apenas um desvio fisiológico e não 
escoliose
• Curvas de até 30º são tratadas com fisioterapia 
• Acima de 30º fisioterapia + colete 
• Acima de 50º o TTO pode ser cirúrgico ou conservador, dependendo da localização da 
curva. Pode causar compressão de órgãos vitais, como os pulmões 
LOMBALGIA INESPECÍFICA ou DOR LOMBAR BAIXA:
- As lombalgia podem ser associadas ou não a dores ciáticas (lombociatalgia) 
- Nas lombociatalgias as dores irradiam para glúteo, coxa, perna e/ou pés
- Os sintomas e sinais vão desde ligeiros desconfortos até dores, queimações, crises com 
“travamento” e até incapacidade de ficar com o corpo ereto para caminhas 
- Alterações de Modic:
• São alterações que ocorrem no platô vertebral
• Modic 1 = baixo sinal em T1 e alto sinal em T2. Está muito relacionado à discopatia 
dolorosa, causando lombalgia
• Modic 2 = Alto sinal em T1 e T2
• Modic 3 = Baixo sinal em T1 e T2
- Nódulo de Schmorl:
• Quando uma pequena falha no platô vertebral faz com que uma parte do disco intervetebral 
entre no corpo vertebral
• Nódulo de Schmorl agudo é quando isso ocorre como resultado de fratura
• Para diferenciar nódulo de Schmorl agudo de crônico é necessário realizar TC 
- Osteoma osteóide:
• Tumor benigno bastante doloroso 
• Os tumores ósseos também são causas de lombalgia 
- Lesões de disco intervertebral: 
• O extravasamento do líquido do núcleo pulposo do disco intervertebral causa lombalgia 
importante 
• O conteúdo do núcleo pulposo é bastante irritante para as estruturas nervosas, causando 
inflamação
• Quando o anel fibroso rompe e apenas o líquido vaza é chamado de fissura discal. Por 
outro lado, quando o anel fibroso rompe e parte do núcleo pulposo sofre extrusão, 
comprimindo raiz nervosa, é chamado de hérnia discal 
- Discoartrose:
• A artrose do disco intervertebral é o caminho natural depois da degeneração
• O tempo de evolução para discoartrose varia de paciente para paciente, mas sempre irá 
ocorrer (é lógico que a fisioterapia e o correto tratamento podem melhorar muito o quadro) 
- Discite:
• Processo inflamatório secundário a infecção do disco intervertebral 
• Pode ocorrer por iatrogenia (secundária a punção ou cirurgias) ou outras causas 
infecciosas, como tuberculose
• É possível visualizar edema no exame 
LOMBOCIATALGIA:
- Quando a dor é secundária a compressão do nervo ciático 
- O nervo ciático, após seu trajeto na pelve, sai pela bacia, passa entre a musculatura glútea e 
piriforme vai para a parte posterior da coxa, onde se divide em nervo tibial e fibular comum 
ANÁLISE DA IMAGEM DE HÉRNIA DISCAL:
- A análise é morfológica:
• Rotura do complexo anuloligamentar
• Extensão do disco para o canal vertebral com compressão das estruturas neurais 
• Migração de fragmento discal
• Comprometimento do recesso lateral e forame neural 
• Dimensão do canal vertebral
• Aspecto do platô vertebral (Modic e canto vertebral) 
ESPONDILOLISE e ESPONDILOLISTESE:
- Comum em pacientes jovens 
- Queixa de dor localizada (geralmente na altura de L5)
- Espondilolise é a fratura da lâmina 
- Espondilolistese é o escorregamento de um corpo vertebral sobre o outro 
- Pseudoprotusão discal é quando o disco comprime o canal medular por uma espondilolistese 
- Para visualizar espondilolise sem espondilolistese é necessário fazer RM (RX e TC não 
mostram) 
LAMBALGIA FACETÁRIA:
- Lesão da articulação interapofisária 
- Quem são?
• Artrose interapofisária (visto no RX e na TC)
• Estreitamento foraminal (visto no RX e na TC)
• Instabilidade (RX em extensão e flexão)
• Sinais inflamatórios (RM)
• Líquido articular (RM)
• Cistos sinoviais (TC ou RM)
ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL:
- Avaliado por medidas radiográficas (não pode ser menor que 15mm)
- Quadro clínico:
• Claudicação neurogênico intermitente
• Dor lombar
• Dor irradiada pra glúteo e MMII
• Alterações de sensibilidade 
• Perda de força nos MMII
• Tronco encurvado anteriormente ao ficar de pé 
- O exame ideal é o RX
- A RM pode super-estimar a estenose

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