TEXTURA DE ROCHAS ÍGNEAS

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TEXTURA DE ROCHAS ÍGNEAS: IMPLICAÇÃO PARA A SUA COLOCAÇÃO E EVOLUÇÃO.
Docente: José de Arimateia Costa de Almeida
Discentes: Isadora Maria Vasconcelos; 			Luiza Mirelly Barros; 
		Mariana Lima Assis.
Estrutura versus Textura
ESTRUTURA	
É o aspecto visual generalizado, em escala maior: escala de afloramento ou de amostra de mão.
TEXTURA
É o aspecto visual da amostra, levando-se em consideração seus minerais, do ponto de vista de sua forma, tamanho absoluto, tamanho relativo e trama.
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ESTRUTURAS
Estruturas ligadas à movimentação do magma.
Estruturas ligadas ao escape de voláteis.
Estruturas ligadas ao resfriamento.
Estruturas ligadas à evolução do processo magmático.
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TEXTURAS
Expressa as condições de consolidação de magma. É dependente da taxa de resfriamento x velocidade de difusão das substancias x composição do magma.
A textura de uma rocha pode ser expressa sob o ponto de vista de cada um dos seguintes fatores:
Grau de cristalização ou cristalinidade;
Granulometria (Granulação ou tamanho dos cristais);
Homogeneidade Granulométrica;
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Quanto à Cristalinidade
Refere-se ao grau de cristalização ou seja à proporção entre a parte cristalizada e a parte cristalizada e a parte vítrea ou amorfa da rocha. De acordo com essa proporção classifica-se as seguintes texturas:
Holocristalina (cristalina): a maior parte dos minerais é formada inteiramente por cristais, forma-se em condições de resfriamento lento. 
Hipocristalina (vítreo-cristalina): quando parte dos minerais é formada por cristais imersos em matriz vítrea, forma-se em condições de resfriamento rápido.
Holohialina (holovítrea): constituída inteiramente por vidro, formada em regime de resfriamento brusco.
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I
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Holocristalina
(não existe vidro)
Ilustração esquemática (A) e fotografia (B) relativas a cristalinidade de rochas ígneas: (A) Granito, holocristalino; (B) Granito porfirítico, holocristalino.
A
B
Fonte: Classificação de Rochas Ígneas - UNIPAMPA
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Hipocristalina
(cristais e vidro)
A
B
Ilustração esquemática (A) e fotografia (B) relativas a cristalinidade de rochas ígneas: (A) Basalto porfirítico com massa fundamental intersertal, hipocristalino; (B) Basalto, hipocristalino.
Fonte: Classificação de Rochas Ígneas - UNIPAMPA
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Holohialina
(100% vidro)
A
B
Ilustração esquemática (A) e fotografia (B) relativas a cristalinidade de rochas ígneas: (A) Riolito com esferulitos, vítreo; (B) Tufo soldado riolítico, vítreo.
Fonte: Classificação de Rochas Ígneas - UNIPAMPA
	Estas texturas são intimamente relacionadas ao processo de resfriamento magmático, e a granulometria é a mais importante. Na tabela a seguir demonstra-se a relação entre as expressões utilizadas para representar a granulometria
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de rochas ígneas.
	GRANULOMETRIA 	HOLOCRISTALINA	RESFRIAMENTO	CLASSIFICAÇÃO	EXEMPLO
	Grossa	Sim	Muito lento	Plutônica	Gabro, Granito
	Média	Sim	Meio lento	Hipabissal	Dolerito, Granito Pórfiro
	Fina	Sim	Rápido	Vulcânica	Basalto, Riolito
	Microcristalina	Sim	Rápido	Vulcânica	Basalto, Riolito
	Criptocristalina	Sim	Muito Rápido	Vulcânica	Basalto, Riolito
	Hialocristalina	Não	Super Rápido	Vulcânica	Basalto, Riolito
	Vítrea	Não	Ultra Rápido	Vulcânica	Basalto, Riolito
Fonte: As Autoras - 2021
Quanto à Granulometria
Podem ser definidas segundo três maneiras:
Quanto ao grau de visibilidade ou a menor dimensão que o olho humano pode distinguir;
Quanto aos tamanhos absolutos de cristais;
Quanto aos tamanhos relativos de cristais;
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II
Quanto ao grau de visibilidade ou a menor dimensão que o olho humano pode distinguir.
Rochas Afaníticas: minerais não distinguíveis a olho nu.
Microcristalina: minerais distinguíveis no microscópio.
Criptocristalina: não distinguíveis no microscópio.
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Imagem 01 - Basalto
Imagem 02 – Pedra Pomes
Imagem 03 – Vidro Basáltico
Fonte: https://igc.usp.br/?id=322
Fonte: https://http://siaram.azores.gov.pt/
Fonte: https://http://siaram.azores.gov.pt/
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Quanto ao tamanho absoluto dos cristais
Rochas Faneríticas: minerais distinguíveis a olho nu.
	Tabela de classificação Granulométrica	
	Granulação Fina	< 1 mm
	Granulação Média	1 – 3 mm
	Granulação Grossa	3 mm – 2 cm
	Granulação muito Grossa	> 2 cm
Fonte: As Autoras - 2021
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Quanto ao tamanho relativo dos cristais
Rochas Equigranular: pequeno intervalo na variação da granulação.
Rocha Inequigranular: grande intervalo na variação da granulação.
Vitrifírica: fenocristais e matriz vítrea; 
Porfíritica: fenocristais e matriz de grãos menores;
Seriada: contínua e progressiva diminuição no tamanho dos fenocristais;
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A
Riolito Equigranular
Fonte: https://igc.usp.br/?id=322
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A
B
Granito Porfirítico
Granito Seriado
Fonte: https://igc.usp.br/?id=322
Textura Pegmatítica
É uma variedade da textura fanerítica na qual os cristais são extremamente grandes, maiores que 1 – 2 cm, e em raros casos maiores que alguns metros.
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Imagem 04 - Pegmatito
Fonte: https://igc.usp.br/?id=322
Quanto à Homogeneidade Granulométrica
Textura Idiomórfica – Grãos Euédricos
Faces totalmente desenvolvidas;
Textura Hipidiomórfica – Grãos Subédricos
Faces parcialmente desenvolvidas
Textura Xenomórfica – Grãos Anédricos
Ausência de faces
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III
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Fonte: Sgarbi (2007)
Idiomórfica
Hipidiomórfica
Xenomórfica
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	Termos Preferenciais:	Sinônimos:	Sinônimos:	Significado:
	Euédrico	Idiomórfico	Automórfico	Cristais com as faces características bem demarcadas;
	Subédrico	Hipidiomórfico	Hipautomórfico	Cristais com somente algumas faces características demarcadas;
	Anédrico	Alotriomórfico	Xenomórfico	Cristais sem as faces características demarcadas;
Fonte: As Autoras - 2021
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Tipos de Texturas
Vitrofírica
Fenocristais e matriz vítrea
	 Os fenocristais crescem lentamente em profundidade e, depois, o magma sobe a níveis crustais mais rasos ou alcança a superfície, onde resfria rapidamente gerando a matriz afanítica ou vítrea. 
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Textura vitrofírica com fenocristais de augita, Ti-hbl, sodalita e titanita.
Glomeroporfirítica
Fenocristais aglomerados em grupos distintos
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Textura Glomeroporfirítica com grupos de fenocristais de plagioclásio e Cpx em uma matriz de plagioclásio e anfibólio
Poiquilítica
	 Grãos de minerais maiores que possuem numerosas inclusões de grãos menores de outros minerais.
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Plag. e Bt. Em ortoclásio poiquilítico
Olivina em piroxênio poiquilítico
Intergranular
		Ocorre em algumas lavas e rochas hipoabissais (diabásios), quando os interstícios entre feldspatos são ocupados por minerais ferro magnesianos (olivina, piroxênio), sem orientação específica 
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Textura intergranular com interstícios entre as palhetas de plagioclásio ocupados por piroxênio
Textura intergranular com interstícios entre as palhetas de plagioclásio ocupados por piroxênio
Intersertal
		Os interstícios da malha, formada por cristais ripiformes de feldspato, são ocupados por um material microgranular ou vítreo.
		Hialopilítica – quando for grande a quantidade de vidro
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Textura intersertal com interstícios entre as palhetas de plagioclásio ocupados por vidro vulcânico turvo
Textura Hialopilítica
Fluidal
		Textura que marca o fluxo magmático; grãos não equidimensionais são paralelos ou subparalelos devido ao fluxo ígneo.
		Traquítica – tipo de textura fluidal 
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Textura fluidal marcada pelo alongamento de vesículas. 
Textura traquítica dada pela orientação de palhetas de plagioclásio.
Simplectita
		Intercrescimento intimo de dois minerais, um com o habito vermiforme
		Mirmequita - Um tipo de simplectita caracterizada pelo intercrescimento de quartzo vermicular em plagioclásio, preferencialmente quando o último está em contato com um feldspato potássico.
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Mirmequita em rocha granítica.
Mirmequitas são comumente formadas durante o resfriamento de rochas graníticas;
Crescem do plagioclásio para dentro do feldspato potássico; 
No processo de substituição de feldspato potássico por plagioclásio o quartzo é gerado .
Granofírica
		Intercrescimento dequartzo e feldspato potássico, gerando formas esqueletais.
		Micrográfica - tipo de textura granofírica: Quartzo forma feições gráficas bem definidas, semelhantes a uma forma de escrita.
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Fonte: Mackenzie (1982)
Quartzo gráfico
É produto de uma cristalização simultânea de quartzo e feldspato potássico; 
Rochas dominadas por textura granofírica são denominados granófiros; 
Parece ser formada por quartzo esqueliforme em um cristal de feldspato potássico; 
As porções de quartzo se extinguem todas as mesmo tempo, provando serem parte de um mesmo cristal.
Pertítica
		São lamelas exsolvidas de albita em feldspato potássico.
		Antipertítica - São lamelas exsolvidas de feldspato potássico em plagioclásio.
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Plagioclásio antipertítico
Feldspato potássico pertítico
Vesicular
		Pequenas cavidades deixadas pelo escapamento de gases da lava em resfriamento
		Amigdalóide - Quando vesículas são parcial ou totalmente preenchidas por minerais depositados a partir de gases e soluções
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Textura vesicular com parede da vesícula preenchida por vidro.
Textura amigdaloidal com preenchimento por zeólita e carbonato 
Coronas
		Envoltório de um mineral em torno do outro.
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Corona de hornblenda ao redor de clinopiroxênio gerada pela entrada de fluido aquoso no sistema.
Fonte: Mackenzie (1982)
Ofítica
		Refere-se a uma situação, comum em rocha básica, em que o tamanho das ripas de plagioclásio não excede o diâmetro dos piroxênios e onde os feldspatos parecem estar amplamente ou totalmente inclusos nos piroxênios
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Fonte: Mackenzie (1982)
Textura Ofítica de Plagioclásio e Piroxênio em dolerito.
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Correlações com o Campo
Fonte: As Autoras - 2021