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Sim, Capitu traiu Bentinho

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Sim, Capitu traiu Bentinho
A obra literária brasileira “Dom Casmurro” romance realista de Machado de Assis, inicia-se com a narrativa do personagem Bento de Albuquerque Santiago, conhecido no romance como Bentinho (Dom Casmurro), que na velhice narra memórias de sua vida, fatos ocorridos no século XIX, e relata a história do romance com sua amiga de infância Maria Capitolina – Capitu e o possível triângulo amoroso entre Bentinho, Maria Capitolina – Capitu e Ezequiel de Souza Escobar amigo Seminarista de Bentinho. 
 Em toda narrativa observa-se que, Capitu sempre fora uma moça manipuladora, desde a sua juventude, todos que a conhecem, notam sua dissimulação, dotada de um enorme poder de persuadir. Em diversos Capítulos, podemos verificar que Capitu era bem articulada, astuta, inteligente e estrategista. Enquanto seu esposo Bentinho,filho exemplar, de família tradicional, ponderado, homem de conduta ilibada e completamente enamorado de sua esposa Capitu , mulher esta que fez o sentido da vida de Bentinho se desfazer, fazendo-o de pacóvio perante a sociedade.
 Para provar que Capitu é culpada, temos vários pontos em seu relacionamento com Escobar, que nitidamente vemos passar dos parâmetros da anormalidade, principalmente se analisarmos a época vivenciada (século XIX), o fato dela ser uma senhora casada e ficar abalada tanto quanto a própria viúva de Escobar a Senhora Sacha,é um indicio de que esta amizade com o melhor amigo de seu esposo era totalmente incomum; temos também a troca de os olhares de Capitu e Escobar, que levantou a desconfiança de várias pessoas causando constrangimento a Bentinho ; outro fato, este sim categórico, foi quando Capitu se encontra as escondidas, no próprio lar, com o amigo de seu esposo,o senhor Escobar, sem que Bentinho tomasse tal conhecimento – Capítulo CVI.
Estranhamente, após esse fatídico encontro, Capitu, que até então não conseguira engravidar, engravidou, e quando o menino cresce, Bentinho repara que seu filho tem as mesmas características de Escobar (Capítulo CXXXII), “Nem só os olhos, mas as restantes feições, a cara, o corpo, a pessoa inteira...”
 Diante da apresentação destas provas , chegamos a conclusão que a ré , deve ser condenada,com agravante de ter fugido para Europa para se isentar de suas responsabilidades e de receber sanção pelos atos praticados , conforme “ Artigo 250 da Lei de 16 de Dezembro de 1830 - Art. 250. A mulher casada, que commetter adulterio, será punida com a pena de prisão com trabalho por um a tres annos”.

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