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Projeto de ensin joão roberto

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
 Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
 (
JOÃO ROBERTO DE ARRUDA SOARES
) (
PROJETO DE ENSINO
EM 
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
:
ESPORTE ATRAVÉS DA INCLUSÃO SOCIAL
)
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Corumbá
2021
 (
joão roberto de arruda soares
)
 (
PROJETO DE ENSINO
EM 
educação fisíca licenciatura
:
ESPORTE ATRAVÉS DA INCLUSÃO SOCIAL
)
 (
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física Licenciatura.
Docente supervisor: Prof. Fabio 
Tirapelle
 
Carraro
)
 (
Corumbá
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	11
7	METODOLOGIA	16
8	CRONOGRAMA	18
9	RECURSOS	19
10	AVALIAÇÃO	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
O presente projeto de ensino em educação física licenciatura tem o objetivo de trazer a reflexão dos seus saberes aliado a ciência, cujo enfoque se da para promover o desenvolvimento em seu âmbito intelectual e buscar informações mais detalhadas de matérias ás quais foram estudadas durante seu curso.
De tal maneira, este projeto de ensino tem como sua centralização trazer a importância e a real necessidade da inclusão através do esporte. Seguindo este principio o projeto busca a inclusão destes alunos que são deficientes ao seguinte esportes do judô, basquetebol e futebol. Tal objetivo buscar realizar atividades de ensino aprendizagem seguindo os esportes, a fim de trabalhar uma metodologia 	que busca a facilidade de inclusão de deficientes ao meio das aulas de Educação Física. 
Os participantes do seguinte projeto são alunos do fundamental I E II, e também alunos do ensino médio, sempre buscando o acesso de todos ao esporte e principalmente entender que é um processo de inclusão e não antagônico a isto. Portanto, devemos ter o devido conhecimento a cerca de inclusão social e de seus benefícios para que possa ser bem difundida. A inclusão social nada mais é que a reunião de um grupo de pessoas que são distintas umas das outras a fim de que não sejam excluídas de determinada atividade ou meio que se inserem.
Portanto, podemos notar a importância desse projeto para formação do acadêmico, e que através disso podemos abrir nossas mentes para algo muito mais além que o convencional. E esporte precisa ser difundido com papel essencial na vida dessas pessoas, pois através dele poderemos estar realizando a inclusão de todos em meio a todas as dificuldades e barreiras que podemos encontrar, e sempre buscando o respeito sobre as diferenças impostas.
3
TEMA 
O esporte tem total ligação com a inclusão social é possível ver isso em estudos e projetos sobre, e o educador pode relacionar o esporte a inclusão, na busca de momentos de empatia e de trabalho em equipe. O esporte entra como ferramenta rica em de saberes corporais, sejam ele lúdicos, emocionais e sociais. É também um dos meios de motivação e superação para pessoas com deficiência, pois buscar aumentar sua autoestima, e quando tem sua pratica em grupo tem seu desenvolvimento na parte social. Portanto, o esporte tem sua parte positiva para a sociabilidade de crianças e jovens, principalmente pessoas com deficiência.
Talvez nos questionamos do porque associar a inclusão social ao esporte, mas se for pegar a prerrogativa de que o esporte é algo que busca a inserção social, algo que traz consigo o contato entre as sociedades, que acima de tudo prega o respeito, ética e união, esse questionamento já vira uma resposta ao qual porque o esporte tem sua importância para a inclusão.
Conforme essas especulações, o tema deste projeto de ensino é esporte através da inclusão social, e através disso devemos compreender o desenrolar deste tema para os totais benefícios no desenvolvimento do individuo. Seguindo este caso, o objetivo da inclusão social é um método que visa a união de grupos distintos sem que um ou outro seja excluído ou separado.
Portanto, o esporte é um direito do cidadão regido por lei, que vem na constituição federal de 1988 como direito do estado formetar esse acesso a todos, o que inclui todos os indivíduos sem alguma exclusão. Assim diz na mesma que no Artº 217, “É dever do Estado fomentar práticas esportivas formais e não formais, como direito de cada um”. Ou seja, o esporte é visualizado com um direito social, o que cabe ao educando sempre trabalhar projetos que possam estar fazendo a inclusão de todos como objetivo principal. E temos que é muito importante aos alunos com deficiência estarem envolvidos com algum tipo de esporte, pois o aluno aprende a reconhecer os limites do próprio corpo e nesses alunos a limitação é mais evidenciada, mas com o envolvimento dos seus colegas de escola na pratica esportiva ajuda a ter um fortalecimento e motivação para estar buscando sempre a superação. O aluno tendo consciência de suas próprias limitações.
JUSTIFICATIVA
Tem-se a justificativa da escolha do tema, pois devemos levar em consideração que, para que se haja um trabalho para indivíduos que são menos desfavorecidos, é necessário que se faça um investimento neste projeto. Pois segundo Vianna e Lovisolo (2011, p. 285), enfatizam que:
 O reconhecimento do esporte como canal de socialização positiva ou inclusão social é revelado pelo crescente número de projetos esportivos destinados aos jovens das classes populares, financiados por instituições governamentais e privadas.
Devemos sempre reforçar que o esporte é um direito de todos, logo Luiz Alberto David Araujo (199, p. 151) é bem sucinto ao dizer que “os direitos sociais, como os direitos fundamentais de segunda geração, são aqueles que reclamam do Estado um papel prestacional, de minoração das desigualdades sociais”. Logo, temos a questão de que o esporte vai muito além do que só uma atividade física, remete também a relação de saúde, melhoras no seu bem estar e no que diz a respeito de sua parte física e metal.
E temos o professor como principal mediador entre os alunos, ao qual o seu papel e de extrema importância para educação e socialização, segundo Vianna e Lovisolo (2011, p. 286) “Na educação física escolar o professor aparece como mediador dos conhecimentos, metodologias e tecnologias para atender os objetivos sociais do grupo como qual trabalha”. Diante de tal citação podemos levar em consideração que o professor de Educação Física trará os métodos necessários para o trabalho conforme deve ser realizado especificamente sem realizar a exclusão de alguém do grupo.
 Devemos destacar sempre o processo de inclusão e de seus valores que priorizam a igualdade e oportunidade de todas as pessoas, cuja sua abordagem é de suma importância, onde fica bem explicito nas Diretrizes Nacionais para a Educação Básica (2001, p. 20) onde diz que:
A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental importância para o desenvolvimento e manutenção de um estado democrático. Entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida.
De tal modo, vemos a importância deste projeto sobre na busca de igualdade e oportunidades a todos, sempre buscando contribuir através das praticas esportivas a formação de crianças e adolescentes como processo inclusivo e igualitário.
 
PARTICIPANTES
Serão utilizados os presentes alunos do Ensino Fundamental I e II e Ensino médio, onde estão inclusos crianças e jovens com algum tipo de deficiência física, mental e visual. O ato será realizado no âmbito escolar, com a presença dos professores de Educação Física, englobando também a presença de todos os professores da presente instituição de ensino escolar.
OBJETIVOSObjetivo Geral:. 
 Promover a inclusão através do esporte.
 Objetivo Especifico:
1) Colaborar para que os alunos deficientes possam ter a oportunidade de praticar esportes como judô, basquete e futebol.
2) Trabalhar as atividades e ilustrar muito bem os esportes.
3) Desencadear métodos pedagógicos que facilitaram a inclusão de acordo com as suas deficiências.
 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Conforme vem sendo estudado, notamos que existem algumas criticas em cima dos professores de Educação Física no que diz a respeito em cima de seus meios pedagógicos e de ensino voltadas a educação inclusiva, como cita o autor Rodrigues (2003, p. 71), “A ‘dispensa’ das aulas é bem a expressão da dificuldade real que os PEFs têm de criar alternativas positivas e motivadoras para alunos com dificuldades”. Compreende-se diante deste argumento que nem todos os educadores estão preparados para lidar com as praticas inclusivas, e segundo Ferreira et al. (2019), muitos profissionais não tem buscado o aperfeiçoamento de seus conhecimentos disciplinares e inclusivos, permanecendo assim na mesma sempre. Diante disso, vemos a importância de estar saindo da zona de conforto e buscar novos horizontes de conhecimentos e novas praticas educativas voltadas a área da Educação Física.
Aproveitando este pontapé, trazemos a problematização para o fato de entender e realizar uma reflexão em torno da inclusão social através do esporte, pois é algo que engloba diversas pessoas de variados grupos e etnias, entre outros. Porém na sociedade nos temos algumas praticas que excluem os deficientes da prática de esportes, talvez porque não seja algo de fácil aceitação e também porque não se tem o apoio necessário para este fim. E por mais que os indivíduos com algum tipo de deficiência pratiquem esporte, não a uma lei que garanta a inclusão deles no esporte.
Seguindo este raciocínio, Vilela (2020, p. 22) conforme reitera em sua pesquisa que, a lei brasileira de inclusão do individuo existe a qual beneficia pessoas com deficiência no seu âmbito social. Assim, diz que: 
O que garante muito a sobrevivência do esporte são os apoios não governamentais e instituições sem fins lucrativos,mas nos últimos anos, muitos atletas sofrem com a falta de patrocínio e passam por muitas dificuldades para manter-se como atleta profissional.
Conclui-se que, a conscientização de todos sobre sua legalidade ao direito do esporte pode partir direto do âmbito escolar pelo fato de sua inclusão. Portanto o esporte pode parar de ser tratado como algo mais esquecido, e ser utilizado com um investimento da parte do setor público com o objetivo de encaixar esse tema nas escolas e em outras particularidades publica, buscando preconizar o bom desenvolvimento de todos, principalmente daqueles com alguma necessidade especifica. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Em prol da literatura, o campo educacional é onde parte os impactos referentes ás transformações diante da sociedade e onde ocorrem de forma mais preponderante. E segundo Vianna e Lovisolo (2011, p. 285) deixam claro que a ideia de inclusão social através do esporte não é algo novo, “de fato as ideias de que o esporte e as atividades de lazer podem desempenhar um papel positivo sobre a socialização de crianças e jovens não são novas”.
Em base disso. Os mesmos autores deixam bem explicito sobre os benefícios do esporte para o papel de inclusão social, e os mesmos deixam isso mais evidente que o esporte vem como mediador motivacional e qualidade de vida no seguinte trecho:
 As perspectivas de formação escolar e de formação esportiva dos participantes apresentaram-se vinculadas ao anseio de adquirir as competências necessárias para ocupar uma posição social melhor do que aquelas observadas no seu meio social nativo, que represente a superação das barreiras sociais e uma melhoria na qualidade de vida - o projeto é visto como uma ponte para este fim (VIANNA E LOVISOLO, 2011, p. 288).
A inclusão deve ser um dos paramentos mais essenciais na escola, pois é o pontapé inicial para que todos os alunos tenham condições igualitárias de ensino e de convívio. E os autores Aguiar e Duarte (2005, p. 228) dissertam que:
Com o princípio da Inclusão, a Educação Física escolar deve ter como eixo fundamental o aluno e, sendo assim, deve desenvolver as competências de todos os discentes e dar aos mesmos condições para que tenham acesso aos conteúdos que propõe, com participação plena, adotando para tanto estratégias adequadas, evitando a exclusão ou alienação.
Na questão ainda referente á inclusão, essa linha de pensamento é um pouco parecida, pois a pauta que se apresenta como igualdade e oportunidade de acesso a todos, “sem qualquer discriminação de ordem social, étnica, religiosa, deficiência, gênero, classe social ou outra” (JUNIOR et al. 2018, p. 484). Segundo os autores, inclusão através do esporte é a promoção para um bom desenvolvimento do individuo sendo eles o mental, social, pessoal e motor, assim como a boa formação de caráter pessoal e valores éticos como respeito para com o próximo e a dignidade.
No quesito educação para indivíduos com necessidades especiais, devemos levar em conta que todos caminhem juntos a fim de propagar a coletividade, conforme fala em:
a educação para os indivíduos com necessidades especiais deve levar em consideração que o desenvolvimento é um processo contínuo e interativo, devendo todos os indivíduos ser trabalhados juntos, independente de sua deficiência, para que, a partir dessa diversidade, ocorra o verdadeiro ato educativo (SOUTO et al., 2010, p. 766).
De acordo com os autores, o processo de aprendizagem desses indivíduos deve-se ter total zelo e atenção, sempre buscando a atenção conforme for o método pedagógico utilizado para que o aluno não se perca diante as informações e possa interagir positivamente. Independente das dificuldades cognitivas, motoras e psíquicas, o grupo deve trabalhar junto e se manterem motivados e sempre superando seus limites.
Temos diversas alegações de que a matéria Educação Física tem capacidade de trazer um grande auxilio para construção da educação inclusiva, visto que as disciplinas apresentadas impõe uma cobrança menos rigorosa. Logo o professor tem certa flexibilidade para trabalhar o aprendizado e a vivencia dos seus alunos, cabendo ele saber o momento correto de intervir e utilizar ferramentas pedagógicos visando à inclusão (Rodrigues, 2003).
Ainda reitera o presente autor:
Este menor determinismo conteudístico é comumente julgado como positivo em face de alunos que têm dificuldade em corresponder a solicitações muito estritas e das quais os professores têm dificuldade em abdicar, devido a eles próprios se sentirem constrangidos pelos ditames dos programas (RODRIGUES, 2003, P. 69).
Segundo o autor, é visível que a Educação Física acaba sendo uma grade curricular com uma facilidade maior para se trabalhar a inclusão por conta de sua versatilidade, e através de atividades e brincadeiras, pode trazer uma mutualidade entre os alunos, onde fica a brecha para que alunos com deficiência possam transparecer que podem estar crescendo em conjunto. Assim estimulando o processo de inclusão de crianças e jovens no ambiente escolar, onde se torna um processo muito importante para educação. Uma vez que se observarmos as emoções sociais dos indivíduos, sempre iram em torno da inclusão.
A atividade física escolar é uma boa forma de propiciar o bom relacionamento entre os estudantes, pois proporcionam trabalhos em equipe, momentos lúdicos e sociais. Os autores deixam claro que o esporte vai além, até mesmo beneficiando pessoas de baixa vulnerabilidade.
Observa-se que as ações da fundação envolveram crianças e adolescentes, incluindo aquelas com necessidades especiais, em atividades educativas, profissionalizantes, gerando emprego e renda a pessoas em situação de risco pessoal e social, com igualdade de oportunidade de todos no acesso às práticas esportivas, bem como a promoção do esporte na sua vertente formativa, propiciando a inclusão no esportee pelo esporte (ROSSI JUNIOR R, et al, 2018, p. 489).
Logo, podemos citar que além dos portadores de necessidades especiais, o esporte também reflete em pessoas de comunidades carentes e de poucas oportunidades. Essas fundações e projetos entram como um meio de resgatar essas pessoas, proporcionando uma qualidade de vida melhor e com mesmas oportunidades, podendo também, retirar crianças e adolescentes de situações com o crime ou tráfico de drogas.
Podemos ter o conceito de deficiência de uma forma crítica: “deve ser entendido como qualquer desvio físico ou mental que impeça uma pessoa de viver uma vida autodeterminada e independente” (BAHIA, 2007, apud. FERREIRA et al. 2019, p. 514). Segundo o autor determinam em seu trabalho que o termo pode ser comparado as palavras desvantagem, comprometimento e disfunção. Esses seriam palavras que encaixam todos os tipos de deficiência.
E conforme os autores citam, a deficiência pode ser algo amplo, sendo bem complicado que cercam os estudos sobre este tema. Mas com base disso não devemos considerar estudos concretos e conclusivos, mas sim como brechas e oportunidades para estudos e pesquisas futuras. Podemos perceber que assuntos que abordam o deficiente tornam-se mais visíveis nos últimos anos, aonde vem ganhando força cada vez que passa, novas discussões e planejamento para projetos envolvendo a adequação para pessoas com deficiência vem surgindo constantemente. 
De acordo com Vilela (2020, p. 21):
As deficiências físicas estão muito presentes em nossa sociedade, o Dec.3.298/99 define o termo incapacidade no seu art.3° sendo I – deficiência: toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,filosófica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
Conforme a autora, algumas alterações da nomenclatura com o passar dos anos aconteceu para caracterização de uma pessoa com deficiência. Diante da ideia, temos a defesa de que pessoas no seu âmbito social têm que ter os princípios básicos de convívio possível, seja ele de respeito e boas relações.
Com o futebol, as crianças e adolescentes podem tem o desenvolvimento motor e valores de ética e respeito, assim Santos e Bonachela citam que:
A Inclusão social através do futebol surge da necessidade de se criar respostas que promovam a ocupação salutar de tempos livres de jovens a par com a promoção de hábitos de vida saudável. Esta abordagem constitui-se também como uma tentativa de criar ferramentas que, de uma forma natural, ajustada e inovadora lide com as questões da exclusão social de jovens. Ressaltando que esta exclusão caracteriza-se por inúmeros fatores (2015, s/p). 
Contudo, podemos concluir que o futebol entra como uma ferramenta socioeducativa e que não seja exclusiva, visto que o futebol trás a atenção de muitos públicos por ser um esporte mais popular, desse modo temos muitos praticantes ou pessoas que querem se aventurar nesse meio, cabe a nós termos o respeito e paciência para trabalhar a inclusão desse esporte com qualquer que seja o público.
O autor Átila Viana Carneiro faz uma critica em sua monografia no que diz respeito à falta de investimento do basquete no Brasil, mas reitera sobre a importância do esporte como instrumento de inclusão social:
Esporte não é apenas competição, somente entrar para tentar ganhar a qualquer custo, ele vai muito além das disputas acirradas dentro de ginásios e estádios. Cada vez mais cresce a importância do Esporte como ferramenta de inclusão social. Mesmo que tenha como princípio o desenvolvimento físico e da saúde, serve também para obtenção de valores sociais. E aliado a educação, realmente funciona como ferramenta de inclusão, como acontece nas universidades americanas e Espanha (nos últimos anos), obtendo sucesso na formação de estudantes e atletas (2007, p. 16).
Logo, devemos estimular este tipo de pratica nas escolas, pois assim estaríamos promovendo e resgatando a valores sociais e inclusivos.
Paula D et al. (2021), julga o judô como uma melhora no comportamento das crianças e no seu condicionamento físico, disciplina, autoconfiança e coletivismo, pois em seu estudo, através das aulas de judô tiveram a percepção do coletivismo e de seu processo de socialização, onde traz benefícios para as crianças e para o trabalho de inclusão.
Ferreira et al. (2019, p. 511), deixa claro que o desenvolvimento e ampliação de políticas públicas e o acordo para a aceitação de pessoas deficientes. Contudo, tem-se que esse pensamento igualitário é um pouco distante. Assim, dizem que “o esporte tem habilidade para despertar o potencial social, associado à coexistência esportiva de pessoas com deficiência”. Diante desse pressuposto o esporte deve ser promovido de maneira integradora, a qual premissa seja a união independente dos fatores. Conforme mosqueira:
 Obviamente, a acessibilidade no esporte nas atividades físicas não é dada a todos da mesma maneira. Em vez disso, elas estão associadas a barreiras para algumas pessoas para além do sedentarismo, tabagismo e estresse da vida contemporânea. Além disso, as situações interculturais cotidianas nos esportes - escolas, clubes esportivos, associações e entidades sociais de lazer e desporto - nem sempre são inclusivas, mas também envolvem um grande potencial de conflito (apud FERREIRA et al. 2019, p. 512).
Através disso, temos que esporte é algo para todos independente de sua condição física, porque os clubes de esportes não são inclusivos como desejado, logo são descritos como caracterizar um individuo ideal para cada esporte.
METODOLOGIA
Nesta primeira instancia, os profissionais buscaram enfatizar a importância da pratica de atividade física, tanto quanto orientar sobre os cuidados posturais, a importância do alongamento e aquecimento prévio e praticas de técnicas de cada atividade, bem como controle da pressão arterial e controle dos batimentos cardíacos.
Para isso, devemos ter o conhecimento que a matéria de Educação física, a Base Nacional 	Comum curricular (BNCC): 
 [...] tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento 
corporal ou de um corpo todo. (BRASIL, 2017, p. 213)
De acordo com o documento educação básica tem um padrão a ser seguido conforme as aprendizagens devem ocorrer, no qual são dez competências, onde os estudantes tem esse direito de aprendizagem. A qual posso dar um enfoque sobre a importância do conhecimento de linguagens, e devem ser usados a linguagem verbal, verbo-visual, corporal, multimodal, artística, matemática, cientifica, tecnológica e digital.
Então, o método a ser utilizado será o que diz no documento, onde o tema será o esporte, onde se tenha uma apresentação formal. O professor utilizara a pratica por meios de comunicação tendo como base o desempenho dos indivíduos, através das regras que organizam a desenvoltura das competições. Seguindo as categorias mencionadas no documento, serão deslumbrado na categoria de invasão ou territorial (basquetebol e futebol) e combate (judô).
A atividade esportiva do judô, a primeira instancia vamos fazer o reconhecimento do perímetro e buscar locais que podem ser danosos para os praticantes, e utilizar métodos de recursos como som para deficientes visuais. O professor deve escutar o aluno e realizar o diálogo, entender como pessoa da aprendizagem.
A atividade esportiva do basquetebol será destinada a deficientes físicas, aos quais são deficientes permanentes nos membros inferiores. Assim conforme as suas condições motoras o professor ira classifica-los para a atividade de basquete como: driblar, empurrar cadeira, receber, passar, pegar rebotes e arremessar. O professor deve buscar conforme a mobilidade de cada um, classifica-losconforme sua limitação de movimento, a fim de que seja justo aos praticantes.
A atividade esportiva do futebol será dividida em três classes que serão separadas por colete de acordo com o nível de cegueira e com seu tipo de percepção a vultos, luz e imagem. O professor ira trabalhar o futebol de cinco, onde é realizado na quadra de salão, quatro jogadores na linha e um no gol, a bola deve possuir uma espécie de guizo e os professores irão ficar atrás do gol para orienta-los e atuar como guia durante a partida. Junto ás linhas laterais serão utilizadas bandas para que impeça a saída da bola, os jogadores utilizarão vendas nos olhos, caso venham a se tocar será marcada uma falta, com cinco infrações o atleta é expulso podendo ser substituído por outro jogador. 
Portanto, conforme as atividades, isso proporcionara aos indivíduos, redução no aparecimento de doenças, melhora na condição cardiorrespiratória, flexibilidade, força, equilíbrio, coordenação, desenvolvimento motor, desenvolvimento mental, sociabilidade, autoconfiança, percepção, motivação, agilidade, velocidade e autoestima. 
CRONOGRAMA
	ATIVIDADE
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Reunião com os professores
	 X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Reunião com os pais
	 
	X 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Palestras sobre inclusão
	 
	 X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Realização de treinos duas vezes por semana (cada esporte)
	 X
	X 
	X 
	X 
	X 
	X 
	X 
	X 
	 X
	 X
	 X
	X 
	Realização de competições
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X 
	X 
	 X
	 
	Avaliação e divulgação de resultados
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X 
RECURSOS 
Materiais:
Coletes 
Bandas
Tatame
Camisa personalizada
Bola com guizo
Bola de basquete
Bermudas
Faixa
Quadra de futsal adaptada
Acesso á internet
Computador
Celular
Apito
Humanos:
Profissionais de Educação Física
Profissionais da saúde
Assistente social 
Pedagogos
AVALIAÇÃO
A avaliação a ser utilizada será de maneira bimestral, através de projeto do projeto ao qual está sendo proposto, onde serão produzidos pelos professores e demais profissionais da escola. Porém, será levado em questão se o devido projeto que esta sendo produzindo está gerando resultados no processo de inclusão e no que gira em torno desse tema. E também verificar se está tendo a frequência nas aulas e nos treinos e o real aproveito das atividades ofertadas, e buscar ter uma anotação com todos os gastos semanalmente que foram utilizados para realização deste projeto, a fim de estar em buscas de patrocínios e promoções no quesito de arrecadação de recursos importantes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que os esportes a serem realizados irão melhorar o quesito saúde e qualidade de vida dos estudantes, como a desenvoltura de ética e valores, e no desenvolvimento motor, psíquico, cognitivo e mental, quesitos que são de extrema importância para que se tenha um resultado real, pois irão refletir no processo de inclusão. Devemos buscar incentivar a inclusão para que ela realmente ocorra e propagar os sentimentos de companheirismo, carinho, afeto, amizade e amor aos indivíduos.
	Os profissionais que estão participando do projeto terão a oportunidade de estar ampliando seus conhecimentos e a melhora em seu âmbito acadêmico, onde poderá atuar como um profissional cada vez melhor e mais capacitado. E trabalhar os processos de inclusão é de suma importância para uma sociedade mais digna e justa, logo os profissionais devem estar dando enfoque nos benéficos da atividade física que serão organizadas de maneira bem atenciosa para que ocorra da melhor maneira possível.
Portanto, devemos aceitar que o esporte é um ótimo meio de desenvolver as praticas inclusivas, assim de modo que as pessoas que buscam o esporte possam superar seus objetivos e obstáculos, se manter motivado e ter mais autoconfiança perante suas dificuldades. Conclui-se que este projeto é muito importante para a formação do acadêmico de Educação Física, pois mostra a necessidade de estar sempre em busca de conhecimento e especialização para poder estar capacitado diante das situações da sociedade.
 
REFERÊNCIAS
AGUIAR, J. S.; DUARTE, É. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO FÍSICA. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai./Ago., v.11, n.2, p. 223-240. 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CARNEIRO, Á. V. Basquetebol como instrumento de inclusão e desenvolvimento social. Monografia. Faculdade De Ciências Sociais Aplicadas (FASA), Curso de Comunicação Social, Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). 2007.
FERREIRA, F. R. S. et al. Estratégias no Trabalho com Crianças e Adolescentes com Deficiências Através de Esportes Aquáticos Integrativos. Revista online. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, Outubro/2019, vol.13, n.47, p. 508-526. ISSN: 1981-1179.
JUNIOR, R. R.. et al. A Fundação de Apoio e Mobilização Social (FAMFS), o esporte e a inclusão social. Revista Brasileira Educação Física E Esporte, São Paulo, Out./Dez., v. 32, n. 4, 483-95. 2018.
NOSÉ, V. Esporte como Laser: um Direito Social Constitucionalmente Tutelado. JusBrasil. Disponível em: <https://vmnose.jusbrasil.com.br/artigos/727340487/esporte-como-lazer-um-direito-social-constitucionalmente-tutelado>. Acesso em: 20 de Nov. 2021.
PAULA, D. et al. OS BENEFÍCIOS DO JUDÔ COMO INCLUSÃO SOCIAL: UM ESTUDO COM CRIANÇAS DE 4 A 11 ANOS DE IDADE. Vita et Sanitas, v. 15, n.1, 2021.
RODRIGUES, D. A EDUCAÇÃO FÍSICA PERANTE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REFLEXÕES CONCEPTUAIS E METODOLÓGICAS. Revista da EDUCAÇÃO FÍSICA/UEM. Maringá, v. 14, n. 1, p. 67-73, 1. sem. 2003.
SANTOS, E. J. R. M.; BONACHELA, M. INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO FUTEBOL. UNILUS Ensino e Pesquisa, São Paulo, v. 13, n. 30, p. 281, jan./marc. 2016.
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