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ESPORTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA - 27 06 2020

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Carlos Fábio Fernandes Araújo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Licenciatura em Educação Física (Turma 0362) 
29/06/2020 
 
 
RESUMO 
 
A prática de atividade física escolar é sem dúvida uma oportunidade para fortalecer o 
relacionamento entre os estudantes e professores, o esporte é a peça-chave para isso, 
gerando socialização e inclusão com relação a pessoa com deficiência. Buscou-se 
através deste estudo, a intenção de explanar a partir de ideias de autores, a relação entre 
o Esporte e Educação Física Inclusiva, e discutir a respeito. A pesquisa bibliográfica foi 
essencial para a construção deste trabalho, disponibilizando o uso da internet como fonte 
de artigos científicos e uma revisão precisa da literatura baseados no tema proposto. 
Concluindo, o esporte vem sendo um instrumento de inclusão das pessoas com 
deficiência, visto que antigamente existia muita exclusão, com as mudanças históricas o 
cenário muda, dando mais visibilidade e gerando mais inclusão no ambiente escolar, 
mais precisamente na Educação física. 
 
 
ESPORTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA 
 
1. INTRODUÇÃO 
A prática de atividade física escolar é sem dúvida uma oportunidade para 
fortalecer o relacionamento entre os estudantes e professores. O educador por sua vez, 
pode correlacionar o esporte e inclusão na disciplina de Educação Física, a fim de 
proporcionar momentos de empatia e trabalho em equipe. Mais uma vez se traz o esporte 
como um fenômeno dentro da sala de aula, os autores representam em seu trabalho os 
fundamentos pedagógicos do esporte no cenário escolar. Tratar deste importante meio de 
sociabilização dentro da escola com um olhar crítico é bastante necessário, visualizar na 
educação física escolar um momento de múltiplas comunicações (GALATTI e PAES, 
2006). 
Sabe-se que o esporte é uma maneira de enriquecer tanto os saberes corporais 
como as experiências lúdicas, emocionais e sociais. Sendo um caminho na direção da 
superação dos próprios limites e do fortalecimento da autoestima. Neste contexto de 
socialização, a inclusão pode ganhar destaque, a aula de Educação Física pode favorecer 
a inclusão tanto de estudantes em estado de vulnerabilidade social, como de pessoas com 
deficiências (PCDs). Porém, o respeito às limitações é extremamente necessário para que 
o esporte aconteça de forma responsável em garantir a integridade do Necessitado sem 
frustrações. Sendo assim, Sassaki (1995) comenta da classificação inicial que leva em 
conta alguns fatores como, "o tipo de deficiência e o grau de comprometimento para que 
haja igualdade de oportunidades entre os participantes". 
Uma vez que a UNESCO assegura a educação para todos, assentadas em 
princípios de direito e não de caridade, igualdade de oportunidades e não de 
discriminação, promoção de sucesso de todos e de cada um, a inclusão pressupõe escola 
aberta para todos, onde haja um ambiente em que todos interajam, independentemente de 
suas dificuldades A escola tende primeiramente a cumprir essa prerrogativa como uma 
sociedade democrática que prega justiça, respeito pelo outro e a equidade seja, princípios 
para uma escola inclusiva. 
A Educação Física assim como todas as disciplinas passam do processo de 
exclusão para inclusão, pois veio de uma visão onde se privilegiava a busca do rendimento 
e da competição. O indivíduo que não atingia performance e perfil físico desejado era 
alvo de exclusão da prática pelos educadores, justamente porque era submetidos a uma 
atividade adaptada, mas assim mesmo objetivo era o rendimento no esporte. 
Este trabalho se deu a partir de revisões de artigos que abordam o tema em 
questão, com a intenção de explanar a partir de ideias de autores, a relação entre o Esporte 
e Educação Física Inclusiva. Atualmente, dentro do contexto escola, a educação inclusiva 
dos alunos com DCPs está sendo acompanhada, com auxílio positivo da Educação Física. 
Assim, a busca pelo ensino inclusivo na educação física é aceitando a heterogeneidade da 
classe e trabalhando em cima dela. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Os esportes voltados para pessoas com deficiência surgiram após a Primeira 
Guerra Mundial como um tratamento médico para soldados que adquiriram sequelas 
permanentes. A frase “educação física para todos” é conceituada na Educação Física 
Inclusiva, uma vez que seu principal objetivo é garantir o desenvolvimento afetivo, 
cognitivo e psicomotor não só dos estudantes com deficiência, mas de toda a classe 
https://escoladainteligencia.com.br/autismo-e-educacao-autistas-devem-estudar-em-escola-regular/
https://escoladainteligencia.com.br/autismo-e-educacao-autistas-devem-estudar-em-escola-regular/
https://www.guiaestudo.com.br/esportes
estudantil. Diehl (2008), a Educação Física Inclusiva juntada ao esporte visam garantir às 
pessoas com deficiência uma melhor qualidade de vida, pois auxiliam no 
desenvolvimento das habilidades motoras básicas e contribuem para autoestima. 
A prática de atividades motoras no contexto escolar, mais precisamente o 
componente curricular Educação Física, próprio aos profissionais da área, vem buscando 
formalizar ao longo dos anos a identidade de seus conteúdos, bem como a identidade dos 
objetivos gerais a serem alcançados neste contexto (BRACHT, 1999). O planejamento do 
programa de educação física nas escolas inclusivas, adequado ao projeto político-
pedagógico, deve ocorrer respeitando os princípios do desenvolvimento humano 
(SHAFFER, 2005) e as características próprias das pessoas com deficiência (GIMENEZ, 
2005). 
Para Rodrigues (2003), a Educação Física não pode ficar indiferente ou neutra no 
processo de educação inclusiva. Ela pode se constituir como um adjuvante ou até mesmo 
um obstáculo adicional nesse contexto, dependendo acima de tudo da maneira como fora 
trabalhada. Carmo (2001) observou que professores de educação física de escolas 
inclusivas preferiam fazer arranjos, adaptações e improvisos nos conhecimentos 
existentes do que pesquisarem novos conhecimentos, atividades motoras e principalmente 
formas específicas de abordagem dos alunos com deficiência. 
Atuando com o esporte de uma forma pedagógica e educacional, o professor pode 
auxiliar seus alunos no desenvolvimento das habilidades motoras e capacidades físicas, 
desenvolver capacidades cognitivas e a técnica e tática de diversas modalidades, despertar 
o interesse pela prática de esporte e atividades físicas ao longo da vida, discutir e 
transformar valores, estimular o desenvolvimento da autoconfiança, da autoestima e da 
capacidade de tomar decisão, desenvolver valores como cooperação e respeito (PAES, 
2005). 
A participação da pessoa com deficiência no sistema educacional é, além de uma 
obrigação legal, um direito humano (DAMAZIO e BRUZI, 2010). O professor de 
educação física possui um grande trunfo nas mãos, que é o domínio de um conteúdo 
supervalorizado e vivenciado socialmente. Se anteriormente foi utilizado como forma de 
segregação dos menos habilidosos, hoje pode ser uma forma muito eficaz de trabalhar os 
valores e a aceitação das diferenças, uma vez que um conteúdo com tão grande prestígio 
torna mais fácil as assimilações dos valores a ele associados do que em outros conteúdos 
com menor visibilidade (CARVALHO, 2018) 
3. METODOLOGIA 
A presente pesquisa apresenta o método de revisão bibliográfica, que é a pesquisa 
de trabalhos científicos realizados através de uma base de artigos. Foi necessária uma 
busca intensa através da internet cedida no polo Uniasselvi-Tefé, com downloads de 
livros e literaturas, estudos de diversos autores acerca do tema enriquecem o 
conhecimento para a construção desta pesquisa. 
Por conseguinte, este trabalho objetiva refletir sobre a participação das pessoas 
com deficiência no conteúdo do esporte e as possibilidades de contribuição à inclusão na 
educação física por meio desse conteúdo. Dessa forma, é contextualizado o caminho 
percorridopela educação física e a busca das pessoas com deficiência para alcançarem 
aceitação e respeito social para, por conseguinte, compreender o esporte neste cenário. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O esporte na forma de atividades motoras no contexto escolar, sendo um dos 
conteúdos na Educação Física, formou-se partir de ideias de que jogos e movimentos 
corporais possibilitam um universo enorme de trabalho que deve ser definido de acordo 
com a necessidade, desejos e potencialidades dos alunos. 
O esporte é uma atividade de reprodução cultural e social presente na vida das 
pessoas e que deve permanecer como conteúdo legítimo da Educação Física, oferecendo 
valores educativos e humanos. Já vimos que “é um fenômeno social que possui 
significados e sentidos para a sociedade” (SOARES, 1992) 
Avaliando o esporte, além do trabalho prático e teórico com o conteúdo esporte, 
os professores possuem a difícil tarefa de encontrar caminhos para uma avaliação que 
possa atender aos propósitos educacionais inerentes à formação global dos educandos. É 
importante o conhecimento de tais dificuldades, pois, independente da escolha de atuação 
do profissional da área, haverá sempre a possibilidade de se trabalhar com pessoas que 
têm deficiência, seja em escolas ou em qualquer lugar. 
O esporte deve ser trabalho de forma a permitir a vivência de todos os alunos das 
diversas modalidades e possibilidades, permitindo que todos não apenas vivenciem, mas 
também transforme e recriem atividades de acordo com seus interesses e forma de 
compreensão. Além de ser mais uma forma de possibilitar a inclusão nas aulas de 
educação física, também podem auxiliar os alunos a terem maior conhecimento a respeito 
das pessoas com deficiência e a desenvolverem outras percepções que não as comumente 
exploradas. 
A pessoa com deficiência tem assegurada em lei sua participação no sistema 
educacional, mais que um direito humano. Visto que a Educação Física que antigamente 
tinha a função excludente, passa a ser inclusiva com atividades que atenda as necessidades 
de cada aluno. 
5. CONCLUSÃO 
O esporte realmente é algo imprescindível para a sociedade, uma vez que muitas 
vezes estudos apontam uma nova ferramenta de ensino e inclusão. O trabalho preocupou-
se em focar na pessoa com deficiência, pois é de interesse grande explorar esse tema que 
gera muitas discussões, tanto pelo seu histórico excludente, quanto a luta que veio gerar 
finalmente a inclusão. A pessoa com deficiência alcançou direito legal sobre a educação 
física escolar. Contudo, barreiras sociais e culturais, numa sociedade que exalta a aptidão 
física e a competição, ainda dificultam sua participação efetiva. 
Portanto, o esporte enquanto conteúdo educacional tem potencial relevante para a 
alteração desse cenário. Apesar de ser entendido socialmente como busca pela perfeição 
técnica e pela vitória competitiva, no âmbito educacional pode atuar de forma a exaltar a 
cooperação e a valorização das potencialidades de cada aluno. Um conteúdo de tanto 
prestígio tem influência relevante para transformar ideais. Torna-se necessário, nesse 
momento, mais pesquisas sobre possibilidades práticas de trabalho, além da difusão das 
já feitas no ambiente acadêmico para o escolar, permitindo uma forma de trabalho 
diferenciada e adequada com esse conteúdo por parte dos professores. Se o esporte é o 
que os professores fazem dele, tornando-se competitivo ou inclusivo segundo sua 
orientação e prática pedagógica, esse conteúdo pode também atuar de forma a ser 
contribuidor ao desenvolvimento da inclusão na educação física na escola. 
 
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Caderno 
Cedes, ano XIX, n. 48, p. 69-88, 1999. 
CARMO, A. A. do. Inclusão escolar e educação física: que movimentos são estes? In: 
Simpósio Internacional Dança em Cadeira de Rodas, 1. 2001. Campinas. Anais.... 
Campinas: Unicamp, Curitiba: Abradecar, 2001. 
CARVALHO, Camila Lopes de; ARAÚJO, Paulo Ferreira de. Inclusão escolar de 
alunos com deficiência: interface com os conteúdos da Educação Física. Educación 
Física y Ciencia, v. 20, n. 1, 2018. 
DAMAZIO, Marcia da Silva; BRUZI, Alessandro Teodoro. Educação Iinclusiva e o 
papel da Educação Física no contexto escolar. Revista Ramal de Ideias, Rio Branco, v. 
1, n. 1, 2010. 
DIEHL, R. M. Jogando com as Diferenças: jogos para crianças e jovens com 
deficiência em situação de inclusão e em grupos específicos. 2. Ed. São Paulo: Phorte, 
2008. 
GALATTI, L. R.; PAES, R. R. Fundamentos da pedagogia do esporte no cenário 
escolar. Revista Movimento & Percepção. Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 6, n. 9, 
jul./dez. 2006 
GIMENEZ, R. A inclusão de indivíduos portadores de necessidades especiais nas 
aulas regulares de educação física: Repensando sobre prática, São Paulo, 2005. 
PAES, R. R. Educação Física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino 
fundamental. Canoas: Ulbra, 2004. 
RODRIGUES, D. A Educação Física perante a educação inclusiva: reflexões 
conceptuais e metodológicas.2003 
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: 
WVA, 1997 
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: 
Pioneira Thomson, 2005. 
SOARES, C. L.; TAFFAREL, C. N. Z.; VARJAL, E.; FILHO, L. C.; ESCOBAR, M. O.; 
BRACHT, V. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

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