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Atividade elétrica cardíaca_

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Atividade elétrica cardíaca:
Introdução:
O coração apresenta um sistema especial intrínseco que gera impulsos elétricos rítmicos e conduz esses impulsos rapidamente pelo coração.
Toda atividade mecânica cardíaca é precedida por uma atividade elétrica.
Junções comunicantes estabelecem uma comunicação elétrica entre fibras cardíacas adjacentes.
Diferente do músculo estriado esquelético, há uma comunicação ampla entre células cardíacas atriais e ventriculares. O anel fibroso é uma área de resistência elétrica, que impossibilita a comunicação elétrica entre células atriais e ventriculares de modo que o ventrículo contrai/relaxa e o átrio relaxa/contrai.
Tipos celulares:
a) Células geradoras do impulso cardíaco (PA)
b) Células condutoras do impulso cardíaco (PA)
c) Células contráteis
Células geradoras do impulso cardíaco:
Nó sinoatrial: 
localizada na parede posterior do AD, próximo a desembocadura da VCS.
células especializadas na geração de potencial de ação espontânea.
100 PA/min
frequência cardíaca: 100 bpm
Nó atrioventricular:
Apresenta uma maior resistência elétrica → menor quantidade de junções comunicantes.
Localizada no septo interventricular na parede do AD.
Função: condução do impulso cardíaco.
Em uma situação de déficit do nó sinoatrial, o nó atrioventricular pode gerar PA.
Células de purkinje:
Função: condução do impulso cardíaco
Em situação de emergência (bloqueio atrioventricular), ela pode assumir o papel de geradora de impulso cardíaco, porém, em uma frequência baixa (40 bpm).
Mecanismos de proteção.
Transplante cardíaco: não existe inervação simpática do coração.
Entretanto, a ativação do simpático aumenta a frequência cardíaca, uma vez que células cromafins da medula da supra renal liberam adrenalina na circulação.
Um indivíduo com marcapasso não apresenta alteração na frequência cardíaca. Porém, é possível modular a força de contração.
Células condutoras do impulso cardíaco:
· Feixes de condução: velocidade de condução maior do que a condução elétrica célula a célula.
· Faixas interatriais: feixes de condução que transferem o PA gerado no nó sinoatrial ao AE.
Feixes internodais (ant/med/post): propagação rápida do impulso cardíaco do nó sinoatrial para o nó atrioventricular.
Feixe de His: do nó sinoatrial ingressa no VD, bifurcação em ramo direito e ramo esquerdo.
O ramo esquerdo cruza o septo interventricular e ingressa no VE, bifurcação em ramo posterior e ramo anterior. 
Sistema de purkinje: formado por fibras de purkinje, é uma arborização do ramo direito e esquerdo do feixe de His a fim de atingir a maior área possível de fibras ventriculares. A condução dos átrios para os ventrículos é anterógrada.
 
O Nó sinoatrial gera o impulso cardíaco, que demora até 160 ms para o impulso cardíaco partir dos átrios e chegar ao ventrículos.
Esse atraso permite uma contração atrial antes (ms) da contração ventricular.
A atividade elétrica do átrios precede a atividade elétrica dos ventrículos.
Eletrocardiograma:
Primeiramente, observa-se uma despolarização dos átrios. Há um atraso de 160 ms para a despolarização dos ventrículos. Isso se deve a menor quantidade de junções comunicantes presentes nas vias de condução do nó sinoatrial aos ventrículos. O atraso é vantajoso para a obtenção de um volume diastólico final ótimo nos ventrículos de modo que a ejeção de sangue do coração seja maior.
Onda P: despolarização atrial.
Complexo QRS: despolarização dos ventrículos.
Onda T: repolarização dos ventrículos 
Toda atividade contráctil é antecedida por atividade elétrica.
Nó sinoatrial:
Fase 4: potencial de repouso da célula - despolarização gradual com influxo de Na+.
Canais funny (IF) abertos em situação de hiperpolarização da célula.
Fase 0: despolarização abertura de canais de cálcio voltagem dependentes para o influxo de Ca2+.
Fase 3: repolarização devido ao efluxo de K+ através de canais voltagem dependentes de potássio.
Devido a sua cinética lenta, o fechamento do canal dependente de potássio é lento, levando a uma hiperpolarização.
Célula muscular contráctil:
Recebe o estímulo e gera o seu próprio PA.
Fase 4: potencial de repouso (-90 mv) 
Estímulo chega à célula:
fase 0: despolarização - abertura de canais de sódio rápidos voltagem dependentes para um influxo de sódio. Abertura lenta do canal de potássio voltagem dependente.
fase 1: repolarização transitória - efluxo de potássio através de canais de potássio voltagem dependentes. 
fase 2: platô - abertura dos canais de cálcio voltagem dependentes para o influxo de Ca2+, 
ou seja, há o influxo de Ca2+ e efluxo de K+.
Esse influxo de Ca2+ ativa o processo de contração muscular cardíaco.
fase 3: repolarização - fechamento dos canais de cálcio e abertura dos canais de potássio voltagem dependentes.

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