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Ele!ofisiologia do Músculo C"díaco SISTEMA CIRCULATÓRIO A função primária do sistema circulatório é transportar materiais para e de todas as partes do corpo. Esses materiais podem ser divididos em: (1) nutrientes, água e gases que entram no corpo a peo ambiente externo, (2) mate- riais que se movem de célula a célula no interior do corpo e (3) resíduos que as células eliminam. Constituição: coração, vasos sanguíneos (artérias, arteríolas, capilares, veias e vênulas) e plasma. A circulação: a partir do átrio direito, o sangue flui para o ventrículo direito, de onde é bombeado via ar- térias pulmonares para os pulmões, onde é oxigenado. A partir dos pulmões, o sangue vai para o lado esquer- do do coração através das veias pulmonares. O san- gue flui para fora do coração (pressão mais alta) para o circuito fechado de vasos san- guíneos (menor pressão). CORAÇÃO O coração é envolvido por um saco membranoso resistente, o pericár- dio e composto principalmente pelo músculo cardíaco (miocárdio). Embora o fluxo sanguíneo no lado esquerdo seja separado do fluxo do lado direito, os dois lados contra- em-se de um modo coordenado. Primeiro os átrios contraem juntos e depois os ventrículos contraem juntos. Dois conjuntos de valvas as- seguram esse fluxo unidirecional: as valvas atrioventriculares, loca- lizadas entre os átrios e os ventrí- culos, e as válvulas semilunares, lo- calizadas entre os ventrículos e as artérias. Essas valvas movem-se passivamente quando o fluxo san- guíneo as empurra. @paulapsantos1= . Autoirrigação do coração: 1% da nutrição do coração vem do sangue que está dentro do ventrículo para ser bombeado. Os outros 99% vem do sistema coronariano: 4% do sangue que é bombeado volta pelas coronárias para nutrir o músculo cardíaco. A valva AV é formada por finos folhetos unidos na base a um anel de tecido co- nectivo. Os folhetos são ligeiramente mais espessos nas bordas e se conectam aos ventrículos por tendões colagenosos, as cordas tendíneas. As extremidades opostas das cordas estão fixadas em uma extensão de músculo ventricular semelhante a um monte, denominada músculos pa- pilares. Esses músculos fornecem estabilidade para as cordas, contudo, eles não podem abrir e fechar as valvas AV ativamente. Por causa da sua forma, as válvulas semilunares não necessitam de tendões de conexão, como as valvas AV. Cardiomiócito: célula cardíaca e seus componentes: sarcômero, sistemas de túbulos transversos, retículo sarcoplasmático ou longitudinal, sarcolema, disco Z que delimita o sarcômero, mitocôndria, núcleo, e o detalhe de um capilar contendo um eritrócito. Existem 3 tipos de músculo cardíaco: o atrial, o ventri- cular e a fibra muscular excitatória e condutora. Os discos intercalares consistem em membranas interligadas que possuem dois componentes: os desmossomos e as junções comunicantes. Os des- mossomos são conexões fortes que mantêm as cé- lulas vizinhas unidas, permitindo que a força cri- ada em uma célula seja transferida para a célula vizinha. As junções comunicantes conectam ele- tricamente as células musculares cardíacas umas às outras. Elas permitem que as ondas de despolarização se espalhem rapidamente de cé- lula a célula, de modo que todas as células do músculo cardíaco se contraem quase simultanea- mente. O músculo cardíaco é um sincício (forma- do pela união de células antes separadas), o que possibilita sua contração sincrônica a partir das células marca-passo. @paulapsantos1 EXCITAÇÃO RÍTMICA DO CORAÇÃO O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do sistema nervoso central, mas de células miocárdicas especializadas, denominadas células autoexcitáveis ou células marca-passo. O potencial de ação origina-se espontaneamente nas células marca-passo e se propaga para as células contráteis através das junções comunicantes. Um potencial de ação que entra em uma célula contrátil se move pelo sarcolema e entra nos túbulos T (1), onde abre os canais de Ca2�+ dependentes de voltagem tipo L na membrana das células (2). O Ca2�+ entra nas células através desses canais, movendo- se a favor do seu gradiente eletroquímico. A entrada de cálcio abre os canais liberadores de cálcio do tipo rianodínico (RyR) no retículo sarcoplasmático (3). Esse processo do acopla-mento EC no músculo cardíaco é também chamado de liberação de cálcio induzida pelo cálcio. Quando os canais RyR se abrem, o cálcio estocado flui para fora do retículo sarcoplasmático e entra no citosol (4), criando uma fagulha que pode ser vista utilizando-se métodos bioquímicos especiais. A abertura múltipla de diferentes canais RyR se somam para criar o sinal de Ca2�+ (5). A liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático fornece, aproximadamente, 90% do Ca2�+ necessário à contração muscular, sendo que os 10% restantes entram na célula a partir do líquido extracelular. O cálcio difunde- se pelo citosol para os elementos contráteis, onde se liga à troponina e inicia o ciclo de formação de pontes cruzadas e o movimento (6). @paulapsantos1 - A contração ocorre pelo mesmo tipo de movimento de deslizamento de filamentos que ocorre no músculo esquelético. RELAXAMENTO: com a diminuição das concentrações citoplasmáticas de Ca2�+, o Ca2+� desliga-se da troponina, liberando a actina da miosina, e os filamentos contráteis desli-zam de volta para sua posição relaxada (7). Como no músculo esquelético, o Ca2�+ é trans-portado de volta para o retículo sarcoplasmático com a ajuda da Ca-ATPase (8). Entre-tanto, no músculo cardíaco, o Ca2+� também é removido de dentro da célula pelo troca-dor Na-Ca (NCX) (9). Um Ca é movido para fora da célula contra o seu gradiente eletro-químico em troca de 3 Na� para dentro da célula a favor do seu gradiente eletroquímico. O sódio que entra na célula durante essa troca é removido pela Na-K-ATPase (10). CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTOEXCITÁVEIS A capacidade de autoexcitação dessas células existe devido à instabilidade do seu poten- cial de membrana (potencial marca-passo), que nunca permanece em um valor cons- tante. Quando o potencial da membrana está em -60mV, ocorre a abertura dos canais If, que são permeáveis tanto ao Na+ quanto ao K+. Isso gera um influxo de Na+ maior do que o efluído de K+ (diferença eletroquímica x diferença química). O influxo resultante de carga positiva despolariza lentamente a célula (de -60mV para -50mV). À medida que o potencial de membrana se torna mais positivo, os canais de If fecham-se gradualmen- te, e alguns canais de Ca2�+ se abrem (tipo T- timing). O resultante influxo de Ca2�+ con-tinua a despolarização, e o potencial de membrana move-se continuamente em direção ao limiar. Quando o potencial de membrana atinge o limiar, canais adicionais de Ca2�+ dependentes de voltagem se abrem (tipo L). O cálcio entra rapidamente na célula, ge-rando a fase de despolarização rápida do PA. Quando os canais de Ca2�+ se fecham no pico do PA, os canais lentos de K+� estão abrindo. A fase de repolarização do PA autoexci-tável é devida ao resultante efluxo de K�+. @paulapsantos1 - Fases do Potencial de Ação: Fase 4 - potencial de membrana em re- pouso: as células miocárdicas contráteis têm um potencial de repouso estável de aproximadamente -90 mV. Fase 0 - despolarização: quando a onda de despolarização entra na célula contrátil através das junções comunicantes, o po- tencial de membrana torna-se mais posi- tivo. Os canais de Na+ voltagem dependen- tes se abrem, permitindo que a entrada de Na despolarize rapidamente a célula. O po- tencial de membrana atinge cerca de 20 mV antes de os canais de Na+ se fecha- rem. Estes são canais de Na+ com duas comportas, similares aos canais de Na+ voltagem dependentes do axônio. Fase 1 - repolarização inicial: quando os canais de Na+ se fecham, a célula começa a repolarizar à medida que o K+ deixa a célula pelos canais de K+ abertos. Fase 2 - platô: a repolarização inicial é muito breve. O PA, então, se achata e forma um platô como resultado de dois eventos: umadiminuição na permeabilidade ao K+ e um aumento na permeabilidade ao Ca2+. Os canais de Ca2+ voltagem dependentes ati- vados pela despolarização foram abertos lentamente durante as fases 0 e 1. Quando eles finalmente abrem, o Ca2+ entra na célula. Ao mesmo tempo, alguns canais “rápidos” de K+ se fecham. A combinação do influxo de Ca2+ com a diminuição do efluxo de K+ faz o potencial de ação se achatar e formar um platô, prolongando a duração do PA. Fase 3 - repolarização rápida: o platô termina quando os canais de Ca2+ se fecham e a permeabilidade ao K+ aumenta mais uma vez. Os canais lentos de K+, responsáveis por essa fase, são similares aos dos neurônios: eles são ativados pela despolarização, mas são abertos lentamente. Quando os canais lentos de K+ se abrem, o K+ sai rapidamente e a célula retorna para seu potencial de repouso (fase 4). O potencial de ação mais longo do miocárdio previne o téta- no, já que no músculo cardíaco, o longo potencial de ação (curva vermelha) faz o período refratário (fundo amarelo) e a contração (curva azul) terminarem simultaneamente. Quando um segundo potencial de ação pode ocorrer, a célu- la miocárdica está quase completamente relaxada. Conse- quentemente, não ocorre somação. Isso é importante para o enchimento ventricular, que depende do relaxamento. @paulapsantos1 ] SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO O sinal elétrico para a contração co- meça quando o nó SA dispara um PA e a despolarização se propaga para as células vizinhas através das junções comunicantes (1). A condução elétri- ca é rápida através das vias de con- dução internodais, que conectam o nó SA com o nó AV (2), porém é mais lenta através das células contráteis do átrio (3). Do nó AV, a despolarização move- -se para os ventrículos, de forma que o sinal elétrico passa do nó AV para o fascículo AV e seus ramos até o ápice do coração (4). Os ramos subendo- cárdicos (fibras de Purkinje) transmi- tem os impulsos muito rapidamente pa- ra baixo pelo fascículo AV (que, após um curto caminho, se divide em direito e esquerdo), ou feixe AV/feixe de His, de modo que todas as células contráteis do ápice se contraem quase ao mesmo tempo (5). OBS.: o nó AV atrasa um pouco a transmissão do PA, possibilitando que os ventrículos con- traiam-se depois dos átrios, e não simultaneamente. Quando um segundo impulso sinusal falha em alcançar o sistema His-Purkinje por bloqueio de condução, ou quando a frequência sinusal é acentuadamente mais lenta (por ex., por descarga vagal), a DDL da fibra de Purkinje pode então atingir seu potencial limiar (PL) e causar um batimento de escape. CONTROLE DA EXCITAÇÃO E DA RITMICIDADE CARDÍACAS Efeito cronotrópico positivo: norepinefrina (de neurônios simpáticos) e epinefrina (da me- dula da suprarrenal) estimulam os receptores beta-1 adrenérgicos (proteínas G – AMPc – fosforila proteínas de canais iônicos [If e Ca+2], aumentando as suas respectivas corren- tes) e aumentam o fluxo iônico, acelerando a despolarização do marcapasso, fazendo com que a célula alcance mais rápido o limiar, gerando, portanto, aumento da FC (efeito cronotrópico positivo). O coração possui receptores adrenérgicos (adreno-receptores) que são seletivos para epinefrina e norepinefrina, dos tipos alfa e beta, conforme estudado no capítulo de SNA. Efeito lusitrópico positivo: aumento da velocidade de captação e armazenamento do Ca2+ pelo retículo sarcoplasmático devido à ativação dos receptores beta-1 adrenérgicos, que levam a um aumento da atividade da SERCA, gerando, assim, um relaxamento rápido. @paulapsantos1 - - Efeito ionotrópico positivo: a estimulação simpática de receptores beta1-adrenérgicos au- menta a contratilidade dos miocárdios atrial e ventricular, mediado pela via AMPc-PKA. O resultado dos efeitos da estimulação beta-adrenérgica sobre ICa,L, SERCA e maquina- ria contrátil da célula miocárdica é o aumento da força máxima de contração e aumen- to das velocidades de contração e relaxamento. Efeito dromotrópico positivo: aumento da velocidade de condução do impulso elétrico. Efeito batmotrópico positivo: aumento da excitabilidade cardíaca. Efeito cronotrópico negativo (redução da FC): a acetilcolina (Ach) ativa receptores mus- carínicos M2 em células do NSA, NAV e musculatura atrial. Esse subtipo de receptor está acoplado a uma proteína G inibitória (Gi) que inibe a síntese de AMPc e reduz a atividade das proteínas reguladas pela PKA. No NSA, isso causa a diminuição de If, ICa,L e IKs. A Ach também ativa uma corrente de K+ através de canais de K+ sensíveis a ela (IKACh), geran- do uma corrente de efluxo de K+ que hiper-polariza a membrana. Ao mesmo tempo, a permeabilidade do marcapasso ao Ca+2 diminui. A estimulação vagal também diminui a velocidade de condução do NAV (efeito dromo- trópico negativo) e a contratilidade do miocárdio atrial (efeito inotrópico negativo). (Diminuição de ICa-L e a ativação de IK-ACh, diminuição do influxo de Ca2+ pela inibição de ICa-L e ativação de IK-ACh e desfosforilação da fosfolamban e troponina I. @paulapsantos1 Ciclo C"díaco É composto pela sístole e pela diástole e inicia com a geração de um PA no nó sinoatrial. os eventos elétricos comandam os eventos musculares O ventrículo completou a sua contração e contém uma quantidade mínima de sangue, que ele manterá durante todo o ciclo. O ventrículo está relaxado e a pressão no seu interior também está em seu menor valor. O sangue está fluindo das veias pulmonares para o átrio. Quando a pressão no átrio ultrapassa a pressão do ventrículo, a valva mitral (AV esquerda) abre-se. Agora, o sangue flui do átrio para o ventrículo, aumentando seu volume. À medida que o sangue entra, o ventrículo, que está relaxando, se expande para acomodar o sangue que está entrando. Consequentemente, o volume do ventrículo aumenta, porém a pressão do ventrículo aumenta muito pouco. A última etapa do enchimento ventricular é concluída pela contração atrial. O ventrículo agora contém o volume máximo de sangue que ele manterá durante este ciclo cardíaco. Como o enchimento máximo do ventrículo ocorre no final do relaxamento ventricular (diástole), este volume recebe o nome de volume diastólico final (VDF). Quando a contração ventricular inicia, a valva mitral (AV) se fecha. Com as valvas AV e as válvulas semilunares fechadas, o sangue no interior do ventrículo não tem para onde ir. Entretanto, o ventrículo continua a se contrair, fazendo a pressão aumentar rapidamente durante a contração ventricular isovolumétrica. Quando a pressão no ventrículo ultrapassa a pressão na aorta, a valva da aorta se abre. A pressão continua a se elevar enquanto o ventrículo se contrai ainda mais, porém o volume ventricular diminui conforme o sangue é ejetado para a aorta. O coração não se esvazia completamente de sangue a cada contração ventricular. O volume sanguíneo deixado no ventrículo ao final da contração é chamado de volume sistólico final (VSF). O VSF é a menor quantidade de sangue que o ventrículo contém durante um ciclo cardíaco. Ao final de cada contração ventricular, o ventrículo começa a relaxar e a pressão diminui. Quando a pressão no ventrículo cai a valores inferiores aos da pressão na aorta, a válvula semilunar se fecha, e o ventrículo mais uma vez se torna uma câmara isolada. O restante do relaxamento ocorre sem alteração no volume sanguíneo e, portanto, essa fase é chamada de relaxamento isovolumétrico. Quando finalmente a pressão ventricular cai a níveis inferiores aos da pressão atrial, a valva AV esquerda (mitral) abre-se e o ciclo inicia novamente. Eventos mecânicos do ciclo: @paulapsantos1 - Sístole atrial Enchimento ventricular Abertura da valva AV B1 - fechamento da valva AV Contração ventricular isovolumétrica Abertura da valva semilunar Ejeção ventricular B2 - fechamento da valva semilunar Relaxamento ventricular isovolumétrico @paulapsantos1Dê A despolarização inicia no NSA. A onda de despolarização, então, propaga-se rapidamen- te por umsistema especializado de condução, constituído de fibras autoexcitáveis não contráteis. Uma via internodal ramificada conecta o NSA com o nó AV. Do nó AV, a despolarização move-se para os ventrículos. As fibras de Purkinje, células de condução especializada dos ventrículos, transmitem os sinais elétricos muito rapida- mente para baixo pelo fascículo atrioventricular (feixe de His), no septo ventricular. Percorrido um curto caminho no septo, o fascículo se divide em ramos esquerdo e direito. Esses ramos continuam se deslocando para o ápice do coração, onde se dividem em pequenas fibras de Purkinje, que se espalham lateralmente entre as células contráteis. Eventos elétricos do ciclo: @paulapsantos1 Geral: Contração do átrio e entrada de sangue no ventrículo Contração isovolumétrica B1 - fechamento da mitral Leve rebatimento da mitral Abertura da aórtica B2 Ejeção ventricular Refluxo de sangue na valva, seguido por interrupção desse refluxo Relaxamento isovolumétrico Enchimento atrial Pressão do átrio superou a do ventrículo: abertura da mitral 80% 20% fechamento da aórtica volume diastólico final volume sistólico final proporciona uma reserva, uma margem de segurança @paulapsantos1 @ pa ul ap sa nt os 1ii. F II- DÉBITO CARDÍACO É o volume sanguíneo ejetado pelo ventrículo esquerdo em um determinado período de tempo, sendo, portanto, um indicador do fluxo sanguíneo total do corpo. DC = FC x VSfrequência cardíaca volume sistólico O fluxo sanguíneo é distribuído de modo diferente no repouso e durante o exercício (há aumento do volume ejetado e da frequência cardíaca). Pré-carga: pressão durante o enchimento ventricular. Pós-carga: pressão arterial contra a qual o ventrículo deve contrair-se para ejetar o sangue. @paulapsantos1 F Mecanismos de regulação do bombeamento c"díaco MECANISMO DE FRANK-STARLING Quando mais sangue chega ao coração, ele se contrai com mais força e ejeta mais sangue, ou seja, quanto mais o miocárdio for distendido durante seu enchimento, maior será a força de contração. “Dentro de limites fisiológicos, a força de contração é diretamente proporcional ao comprimento inicial da fibra muscular” Gráfico: a “curva de Starling” INERVAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA aumento da FC diminuição da FC Controle simpático: As catecolaminas noradrenalina (dos neu- rônios simpáticos) e adrenalina (da medula da glândula suprarrenal) aumentam o flu- xo iônico através dos canais If e de Ca2+. A entrada mais rápida de cátions acelera a taxa de despolarização, fazendo a célula atingir o limiar mais rapidamente e, assim, aumentando a taxa de disparo do PA. Quando o marca-passo dispara PA mais rapidamente, a FC aumenta. As catecolaminas exercem seus efeitos ligando-se e ativando receptores B1 �adrenérgicos nas células autoexcitáveis. Os receptores B�1 utilizam o sistema de segundo mensageiro AMPc para alterar as propriedades de transporte dos canais iônicos. Quando o AMPc se liga para abrir os canais If, eles permanecem abertos por mais tempo. A permeabilidade aumentada ao Na�+ e ao Ca2�+ durante as fases do potencial marca-passo acelera a despolarização e a FC. @paulapsantos1 É O neurotransmissor parassimpático ACh diminui a FC. A ACh ativa os receptores co- linérgicos muscarínicos que influenciam os canais de K�+ e Ca2+� nas células marca- passo. A permeabilidade ao K+� aumenta, hiperpolarizando a célula, de modo que o potencial marca-passo inicia em um valor mais negativo. Ao mesmo tempo, a per- meabilidade ao Ca2+� diminui. A diminuição da permeabilidade ao Ca2+ retarda a taxa em que o potencial marca-passo despolariza. A combinação dos dois efeitos faz a célula levar mais tempo para alcançar o limiar, atrasando o início do PA no marca-passo e diminuindo a FC. Controle parasssimpático: EFEITO INOTRÓPICO Toda substância química que afeta a contratilidade é chamada de agente inotrópico, e sua influência é chamada de efeito inotrópico. Se uma substância química aumenta a força de contração, ela possui um efeito inotrópico positivo. @paulapsantos1 - Ele!oc"dio#ama Um ECG é dividido em ondas (P, Q, R, S, T), segmentos entre as ondas (P-R e S-T) e intervalos, que consistem da combinação de ondas e segmentos (PR, QRS, QT e ST). Onda P: despolarização atrial. Onda Q: despolarização no septo interventricular. Onda R: despolarização pelo feixe de His (ventricular). Onda S: despolarização ventricular. Onda T: repolarização ventricular. Segmento PR: contração atrial. Segmento ST: contração ventricular. Intervalo PR: Intervalo QRS: despolarização ventricular. Intervalo QT: Intervalo ST: Triângulo de Einthoven: Os eletrodos do ECG colocados em ambos os braços e na perna esquerda formam um triângulo equilátero. Cada par de eletro- dos constitui uma derivação. A derivação I, por exemplo, tem o eletrodo negativo colocado no braço direito e o eletrodo positivo no braço esquerdo. TIRAR DÚVIDA DO SLIDE 291 @paulapsantos1 -
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