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Atividade 3 Eutanásia - Ética e Bem Estar Animal -

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Bruna Lau Bandeira de Mello – Ética e Bem Estar Animal 
PERGUNTAS:
O termo eutanásia deriva do grego “eu” (boa) e “thanatos” (morte), constituindo o modo humanitário de matar o animal, sem dor e com mínimo estresse. De acordo com o § 1º do art. 14 da Lei nº 11.794, de 2008, a eutanásia é a prática de causar a morte de um animal de maneira controlada e assistida para alívio da dor ou do sofrimento.
Considerando o bem-estar animal e a definição de eutanásia, elabore em um texto dissertativo que discorra sobre um animal que necessite de eutanásia. Seu texto deve abordar:
Espécie animal e justificativa para eutanásia;
Como o procedimento deve ser realizado.
O texto a seguir é sobre a história de um cachorro, de raça poodle, muito amado, chamado Toby. Aquele pequeno cãozinho, de cor cinza, já idoso, de 11 anos, após anos vivendo com sua família começou a desenvolver uma série de problemas de saúde, inicialmente relacionados à proliferação de tártaros em seus dentes. 
Com o agravamento do quadro de Toby e o surgimento de novas complicações, como a insuficiência renal, a médica veterinária encarregada recomendou que fosse considerada a eutanásia pela família. A insuficiência renal é caracterizada pelo acúmulo de toxinas urêmicas no organismo, desequilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico e, quando não tratada pode evoluir para a insuficiência crônica e irreversibilidade do quadro” (Tilley et al., 2008; Tilley & Smith, 2015). Quando crônica, dificilmente pode ser melhorada com medicamentos e, por esse motivo, o tratamento é apenas paliativo, visando diminuir a sintomatologia, podendo ser este o motivo de alguns proprietários optarem pela eutanásia dos pacientes (Nelson & Couto, 2015).
A eutanásia é a morte humanitária de um animal, executada por um método que produz inconsciência rápida e subsequente morte, sem evidência de dor e/ou agonia, ou um método que utilize drogas anestésicas em doses suficientes para produzir a perda indolor da consciência seguida de parada cardiorrespiratória.
A família de Toby refletiu e considerou a opção, visto que o cãozinho já estava sofrendo muito em decorrência da complicação do seu quadro. O bem estar do animal estava comprometido de forma irreversível, seu sofrimento e dor já não podiam mais ser controlados por meio de analgésicos e sedativos. 
	Dando andamento no processo, este, precisa ser autorizado por escrito pelo responsável do animal, e se desejar, poderá assistir ao procedimento. É de suma importância que durante todo o processo o profissional responsável, tenha em mente a responsabilidade implicada, sendo indispensável possuir os prontuários, garantir os produtos que utilizará, acompanhar o processo e ter uma autorização assinada dos tutores do animal (CFMV, 2012).
	Os métodos da eutanásia podem ser divididos entre físicos ou químicos. Dentre os químicos, os mais frequentes são agentes injetáveis ou inalatórios, que foi o que a medica veterinária realizou em Toby. A doutora preparou um ambiente silencioso e adequado tanto para evitar o estresse do animal como da família. É imprescindível que o médico veterinário cheque a ausência de parâmetros vitais para confirmar o óbito após a realização da eutanásia, como por exemplo: ausência de movimentos respiratórios e de batimentos cardíacos, preferencialmente pelo uso do estetoscópio. 
	Por fim, Toby estava em paz e sem sofrimento graças ao procedimento da eutanásia, ele poderia descansar e sua família também. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CFMV - Conselho Federal De Medicina Veterinária. (2012). Resolução N 1000, de 11 de maio de 2012. Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais e dá outras providências. Resolução 1000, p.1-9, 2012. Disponível em: Acesso em: 12 abril.2021.
Nelson, R. W. & Couto, C. G. (2015). Medicina interna de pequenos animais. Amsterdan: Elsevier Editora
Tilley, L. P., Smith, J. R. & Francis, W. K. (2008). Consulta veterinária em 5 minutos: Espécies canina e felina. São Paulo: Editora Manole. Tilley, P. L. & Smith, F. K. W. (2015). Five-minute Veterinary consult: canine and feline: John Wiley & Sons.
Trapp, S. M., Iacuzio, A. I., Junior, F. A. B., Kemper, B., Silva, L. C., Okano, W., . . . Sterza, F. A. M. (2010). Causas de óbito e razões para eutanásia em uma população hospitalar de cães e gatos. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, 47(5):395-402.

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