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LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA 2

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LARISSA FERREIRA | LING. COM. JURÍDICA| UNIP| 2º SEMEST.
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA 
A ARGUMENTAÇÃO DE ARISTÓTELES
· Aristóteles, foi o percursor da organização e esquematização da retórica;
· A argumentação passa por quatro fases para a sua completa construção, sendo essas:
A) A organização de todos os argumentos e as formas de persuasão;
B) A organização das ideias;
C) O estilo das ideias e figuras;
D) A realização do discurso com a observação dos gestos e oratória do falante (como por exemplo, a dicção);
Retórica: habilidade no uso da fala e da escrita com o objetivo de influenciar oi persuadir. 
· Aristóteles também afirma que um discurso precisa de três elementos: 
1) Ethos: Para o discurso significa toda fala que produzimos para construir credibilidades do locutor. Ex.: sou advogado, tenho experiencia de 15 anos na área jurídica e sou Doutor pela Universidade da Inglaterra. 
2) Páthos: dentro do discurso está relacionado com a aplicação das emoções, tendo em vista que o interlocutor fica mais suscetível para a toma da decisão;
3) Logos: diz respeito ao conteúdo racional, ou seja, que estimula a racionalidade do interlocutor. Ex.: a apresentação de dados científicos, tabelas, índices etc. 
O que é argumentação? 
· É a arte de convencer através do discurso com os meios de persuasão possíveis. O discurso empregado deverá apresentar coesão e coerência, garantindo assim o sentido da mensagem. 
os três tipos de discurso argumentativo
· Aristóteles define retorica como “a capacidade de descobrir o que é adequado a cada caso com o fim de persuadir”;
· Características sobre a retórica: judicial, deliberativo e epidíctico. Importante ressaltar que o destinatário da mensagem (auditório) é que determina qual tipo de discurso será efetivado. 
discurso deliberativo 
· Tem como auditório a” assembleia” com o objetivo de aconselhar ou dissuadir sobre uma ação futura. Ex: questões políticas em que se discute o que é útil, o que é conveniente ou adequado.
discurso epidíctico 
· Tem como auditório o conselho. É o discurso produzido com objetivo de louvar ou censurar uma pessoa ou fato. Este discurso não é produzido com a expectativa de que o auditório tome um posicionamento, já que o produtor da mensagem conhece a sua plateia. Ex.: discurso (comício) políticos. 
discurso judiciário
· Tem como o auditório o juiz ou tribunal com objetivo de resolver questões passadas. Importante observar que aquilo que está documentado no processo é sobre questões passadas. Os fatos passam por análises e esclarecimentos (através de provas diversas) para serem julgados e assim atingir um juízo de valor e se aplique determinada consequência (sanção) – acusação ou defesa. 
auditório
· Auditório significa aquele que é direcionado o discurso.
· Ao orador cabe a identificação daquele grupo que recebe a mensagem, e ao auditório o retorno da mensagem emitida, a que pode ter agregado ou desagregado, expressando por aplausos, assovios, dentre outros. A partir dai é que o orador poderá medir o poder de persuasão do seu discurso e a aceitação daquela ideia apresentada. 
auditório universal 
· Toda e qualquer pessoa, a humanidade. Por exemplo: um filosofo quando defende uma determinada tese dirige-se a toda e qualquer pessoa. 
· Constituído de pessoas desconhecidas pelo enunciador, sobre os quais dispõe de poucas informações a ponto de não ter noção sobre quais valores específicos devem acionar para provocar-lhes a persuasão. 
· Para esse tipo de auditório é mais recomendável adotar estratégias baseadas em valores aceitáveis por qualquer agrupamento humano. 
auditório particular 
· Um conjunto limitado de pessoas. Por exemplo, pessoas que assistem um comício, conferência etc. 
· Constituído por uma ou mais pessoas, cujas crenças e valores o enunciador conhece, permitindo-lhe selecionar os recursos argumentativos e orientá-los no rumo desejado.

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