Buscar

Vias Visuais BMF 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Vias Visuais 
• Kandel - Princípios de Neurociências (cap 26 ao 
29) 
• Young - Neurociência clínica básica (cap 14) 
Bulbo Ocular (olho) 
• Possui duas câmaras (espaços) preenchidos por 
líquidos, uma anterior e outra posterior 
1. Aquosa (anterior): preenchido pelo humor aquoso 
2. Vítrea (posterior): preenchido pelo humor vítreo 
 Túnicas (camadas) Histológicas 
1. Fibrosa (mais externa) 
• Tecido conjuntivo denso modelado (muitas fibras 
organizadas), na região da frente que corresponde 
a córnea não temos vasos para não atrapalhar a 
visão, porém no restante temos vasos que é a 
região da esclera 
2. Túnica média 
• Pode ser chamada de vascular ou uveal ou 
coroidea: formada pela íris, corpo ciliar e o 
coroide 
I. Íris: parte do pigmento e possui músculos que 
controlam o tamanho da pupila (parte livre/ 
espaço da íris). Musculo dilatador da pupila que 
quando contrai leva a midríase (resposta do SN 
simpático) e o musculo constritor da pupila 
quando contrai leva a miose (resposta do SN 
parassimpático) 
II. Corpo ciliar: musculo ciliar (liso) que controla a 
deformação do cristalino (nossa lente). Quando 
enxergamos algo perto esse musculo se contrai 
levando ao relaxamento do ligamento e do 
cristalino – ajusta o foco do olho e essa 
propriedade é chamada de acomodação 
III. Coroide: parte pigmentada com muitos vasos 
 
 
3. Retina (mais interna) 
• Onde temos os neurônios, células em bastão e em 
cone chamado de fotorreceptores 
I. Epitélio pigmentar – camada mais externa da 
retina onde temos armazenamento de vitamina A 
que é usada para fabricar uma proteína na 
fototransdução 
II. Cones e bastonetes: só a região da célula 
responsável pela fototransdução (conversão da luz 
em potencial de ação) 
III. Membrana limitante externa: servem como uma 
proteção e possuem célula da glia modificada que 
servem como suporte e chamam-se células de 
Müller 
IV. Camada nuclear externa: onde encontramos os 
núcleos dos cones e bastonetes 
V. Camada plexiforme externa: formada de plexos 
(fibras) –possuem interneurônios horizontais que 
controlam a sinapses 
VI. Camada nuclear interna: corpos celulares dos 
neurônios bipolares de primeira ordem 
VII. Camadas plexiformes interna – possuem 
interneurônios amácrinas 
VIII. Camada ganglionar: células que serão 
direcionadas para o nervo óptico também – 
neurônio de segunda ordem 
IX. Fibras que vão para o nervo ótico 
X. Membrana limitante interna: projeções das 
células de Müller (células da glia modificada) são 
grandes e sustentam os neurônios no lugar 
Anatomia da Retina: 
• Dividida em regiões de acordo com a sua 
densidade de célula 
1. Mácula: região central com maior densidade, 
tendo aproximadamente 200 fotorreceptores por 
mm² - o seu centro é chamado de fóvea onde fica 
o eixo visual, encontramos maior quantidade de 
células em cones 
2. Paramacular: ao lado da macula – muitas células 
em bastonetes 
3. Periferia da retina – muitas células em bastonetes 
Eixo visual 
• Região central onde a luz está sendo direcionada 
para nossa retina, sendo direcionada pelo sistema 
refrativo (córnea, humor aquoso, cristalino e 
humor vítreo) e denominamos fóvea que 
corresponde a região central da macula (retina) 
Células em Cone e em Bastonete 
• Células em cone: responsável pela visão diurna 
• Células em bastonetes: trabalham com menos luz 
devido a suas características proteicas e essa 
célula responsável pelo contrate – onde o 
glaucoma afeta mais 
• Em resumo os bastonetes ficam responsáveis pelo 
contrate e os cones responsáveis pela cor 
Obs: nictalopia é a dificuldade de enxergar durante a 
noite ou em ambientes com pouca iluminação 
Fototransdução 
• Nos bastonetes temos a proteína transmembrana 
chamada rodopsina (nas células em cone 
chamamos essa proteína iodopsina) que em 
contato com a luz temos diversas reações até a 
formação da metarrodopsina II e para realizar 
novamente o processo temos que reutilizá-la, 
então ela é quebrada em opsina (vai ser usada 
para formar rodopsina) e todo transretinal (vai 
para o epitélio pigmentado sendo convertida em 
vitamina A, que por sua vez forma proteína) 
• A rodopsina é formada pela opsina + 11-cis-retinal 
Metarrodopsina II quando é quebrada também ativa 
alguns mecanismos celulares que influenciam nos canais 
• No escuro: a célula sempre está despolarizada, 
pois os canais de cálcio e potássio estão abertos 
promovendo a liberação do glutamato 
• Claro: promove o fechamento dos canais de sódio 
e potássio, levando a hiperpolarização diminuindo 
a liberação do glutamato 
Obs: a região do nervo óptico chamado de disco óptico 
não tem fotorreceptores sendo conhecido como o ponto 
cego da retina 
Nervo óptico 
• Campo visual: região que enxergamos, as 
informações são invertidas na retina, o que está 
do lado direito no campo chega do lado esquerdo 
da retina e o que está em baixo no campo fica em 
cima na retina 
• Dividimos a retina em duas regiões: temporal 
(lateral) e nasal (medial) 
• Nervo óptico direito se encontra com o esquerdo 
na região do quiasma óptico 
• Quiasma óptico é uma semidecussação, ocorre 
apenas o cruzamento das fibras das retinas nasais 
e as fibras da retina temporal não se cruzam 
• Campo visual direito é capturada pelas regiões da 
retina esquerda, as fibras que vem da retina 
temporal não cruzam e as fibras da retina nasal 
cruzam então são projetadas para o lado esquerdo 
do córtex 
• Trajeto: fotorreceptores, neurônios bipolares, 
células ganglionares e do quiasma óptico temos 
um conjunto de fibras chamados de trato óptico 
que vão para o tálamo especificamente no núcleo 
geniculado lateral teremos a radiação óptica que 
projeta para o córtex visual primário 
• Temos fibras que saem do trato óptico e vão 
direto para o tronco encefálico, sistema vestibular 
e outro lugares 
 
Corpo geniculado lateral 
• Composto por 6 camadas 
• Camada 1 e 2: magnocelular são células grandes 
responsáveis pela profundidade e movimento – 
“onde está?” 
• Camadas 3,4,5 e 6: parvocelulares são células 
pequenas que recebem informações referente a 
cor e formato dos objetos – “o que é?” 
• Ipsilateral = do mesmo lado 
• Contralateral = outro lado 
 
Córtex Visual 
• Região do suco calcarino: córtex visual primário 
(V1) 
• Essa córtex primário distribui a informação para 
vários lugares, não fica restrita só a esse córtex 
juntamos com outros. Exemplo: ao ver uma chave 
sabemos distinguir o seu tipo, uma chave de carro, 
do portão da casa entre outras coisas que 
associamos 
• No córtex temporal é onde fica as estruturas 
relacionadas a memória, então quando chega uma 
informação visual associamos o que é ou a sua cor 
devido a esse córtex 
• A informação que chega no córtex primário vai 
para duas vias: 
1. Via ventral recebe informações relacionadas a 
forma e cor – córtex temporal 
2. Via dorsal recebe informações sobre o movimento 
e profundidade – relacionado ao córtex parietal - 
acuidade estereoscópica 
 
 
 
 
Curiosidades 
• Síndrome de Horner, o musculo dilatador da 
pupila não funciona corretamente devido a um 
problema no sistema nervoso simpático 
• A luz que entra pode ser absorvida (absorvemos 
os fótons), refletida ou sofrer refração (passa por 
uma estrutura e é desviada). A cor que vemos não 
tem no mundo físico, ou seja, a cor vermelha é 
quando ele absorve todas as cores e reflete 
apenas o comprimento de onda vermelho 
• Sistema de refração do olho: a luz passa pela 
córnea → humor aquoso → cristalino (principal 
refração) → humor vítreo até chegar na retina 
• Miopia: o sistema de refração está alterado 
deixando o eixo visual antes da retina, então o 
míope não enxerga de longe e para corrigir usa 
uma lente divergente (concava) 
• Hipermetropia: os sistema refrativo faz a luz ficar 
para fora do eixo visual,para correção usa-se a 
lente convexa 
• Astigmatismo: o foco do eixo está errado, ficando 
inclinado, então a lente tem que corrigir essa 
diferença de inclinação 
• Falta de vitamina A causa cegueira noturna 
• Hemianopsia homônima: perda de metade do 
campo visual 
• Acuidade estereoscópica: capacidade de termos a 
visão tridimensional 
• Movimento sacádico: consiste no deslocamento 
super-rápido dos olhos, brusco e preciso que todo 
o conjunto ocular realiza para que o cérebro possa 
absorver as informações durante a leitura 
Chalupa LM & Werner JS. The visual 
neuroscience, Massachusetts Institute of 
Technology, 1ª. ed, 2003. 
Kandel ER. Príncípios de Neurociências Porto 
Alegre Ed. MC HILL 5a. ed, 2014 
Dantas, AM. Anatomia do aparelho visual. 
Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Ed. 
Guanabara Koogan, 3ª. Ed, 2013.

Outros materiais