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Relações Epidemiológicas

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13 
Elany Portela 
Relações epidemiológicas 
1ª Relação: Saúde X Doença 
 (Indicador de morbidade) 
 
 
Parte-se do princípio que existe um grupo de indivíduos 
sadios que está apresentando um problema, como 
quando um grupo de indivíduos nessa sociedade que 
adoece (essas doenças geralmente são evitáveis), mas 
raramente se agravam. Quando se agravam são 
detectadas e tratadas de modo rápido e são curadas. 
Por isso, os membros dessa primeira relação raramente 
morrem por causas evitáveis. 
Se esses indivíduos morrerem, estão dentro da 
proporção que é trazida pela OMS - 75% de idosos e 5% 
de crianças - 20 % das mortes estão vinculadas a 
fatalidades, algumas alterações comportamentais que 
levam ao óbito, ou seja, ocorre o óbito, mas ele não é o 
foco de interesse. Se a população nasce, cresce e 
desenvolve e morre após o envelhecimento, ela está na 
primeira relação. A intervenção é preventiva, dando 
prioridade às doenças que tem maior risco na 
população, como por exemplo, o risco de pegar 
leishmaniose é 2% e o de dengue é 80%, então a dengue 
é priorizada, pois há mais risco de acometer uma 
população. 
2ª Relação: Doença X Morte 
( Indicador de morbimortalidade) 
 
 
Nessa relação começa a aparecer óbitos por uma causa 
evitável. Há uma doença, que já existia na primeira 
relação, e que agora por algum motivo ( como 
ineficiência da prevenção, tratamento inadequado ou 
remédio ineficaz) esse indivíduo não se curou e ficou em 
estado grave, logo há o risco de morte, logo é preciso 
mudar essa realidade, para que evitar o óbito. 
Na segunda relação, isolamos as doenças para verificar 
qual risco de morte cada uma delas traz para o indivíduo 
doente. 
 3ª Relação: Morte X Morte 
(Indicador de mortalidade) 
 
Ocorre se tiver óbitos totais (mais de uma doença 
causando óbito), ou seja, quando com duas ou mais 
Avalia a gravidade e letalidade uma doença. É 
temporal. Todos os enunciados abordam doentes 
ou doenças. A doença é o principal problema 
analisado. 
Calcula-se : 
1. Coeficiente de incidência: Risco que as pessoas 
têm, no momento, de desenvolver uma doença 
enquanto a pesquisa está sendo feita. 
 
2. Coeficiente de Prevalência: Avalia o risco 
passado, o risco que as pessoas que adoeceram 
antes da pesquisa tiveram, enquanto elas 
estavam expostas. A prevalência implica a 
magnitude que a doença subsiste na população. 
 
OBS.: 
1. No denominador deve estar somente a 
população que tem risco de desenvolver a 
doença 
2. A constante pode ser K ou 10 elevado a N , a 
constante não pode ser menor do 100 e não 
pode ser maior que o denominador. Você pode 
escolher sua constante e ela demonstra sua 
população. 
Avalia o risco de um doente morrer, estuda a 
letalidade de uma doença em determinada 
população. Em uma prova o enunciado irá abordar 
uma doença e os casos de óbito para ela. 
Calcula-se : 
1. Coeficiente de Letalidade: probabilidade do 
indivíduo, que está doente, morrer pela 
doença. Interpretação: a cada X doentes 
com Z (doença), o risco de morrer (pela 
doença) é Y. 
 
14 
Elany Portela 
causas relatadas que não estão descritas são somadas 
no óbito total, tem-se a terceira relação. O objetivo da 
terceira relação é estudar a dinâmica do óbito. 
Por exemplo: você está no hospital acompanhando dois 
pacientes, ambos foram internados a 3 dias com 
dengue, um deles no primeiro dia evoluiu para febre 
hemorrágica, ou seja, nesse primeiro momento o 
paciente com febre hemorrágica é mais grave. Mas se 
três dias depois de internação os dois morrem, qual dos 
dois é mais grave? Se todos os dois morreram, não é 
possível classificar qual foi o mais grave, porque todos os 
dois entraram em um quadro irreversível, todos os dois 
são graves, é difícil padronizar a doença quando o 
evento é o mesmo para duas situações diferentes. 
Na terceira relação, o pesquisador já sabe que a pessoa 
morreu ou que existe uma chance muito alta dela 
morrer, por isso tem-se a análise do óbito. Não há uma 
intervenção curativa, porque não ressuscita o indivíduo 
que morreu, mas é possível que evitar que outras 
pessoas morram, deve-se tentar diminuir as taxas de 
mortalidade. 
Morte Geral: É para qualquer causa de óbito, soma-
se os óbitos totais. 
CMG ou MG – Coeficiente de Mortalidade Geral: 
refere-se ao risco de cada indivíduo de morrer 
 
MGPC ou CMGPC – Coeficiente de Mortalidade Geral 
Proporcional por Causa: refere-se ao risco de morte 
por uma doença para cada indivíduo da população. 
 
MCG - Mortalidade Geral por Causa: refere-se ao 
risco que cada nascido vivo tem de morrer por 
determinada doença. 
 
 
 
 
 
Natimortalidade: é a avaliação do risco de mote 
para um feto sadio em desenvolvimento. 
Perinatalidade: são os casos de má formação 
congênita e síndromes que afetam os bebês e 
diminuem a expectativa de vida dessas crianças. 
Mortalidade materna: óbitos por causas 
internas, como doenças infecciosas e alterações 
fisiológicas. Considera o período do óbito que 
ocorre na gravidez, no parto e até o 42º dia de 
puerpério. 
15 
Elany Portela 
 
 
 
 
 
 
Período Infantil: 0 dias até 364 dias completos 
ou 365 dias incompletos 
Período Neonatal Precoce: 0 dias até 6 dias 
completos ou 7 dias incompletos 
Período Neonatal Tardio: 6 dias completos ou 7 
dias incompletos até 27 dias completos/ 28 dias 
incompletos 
Período Neonatal: 0 dias até 27 dias completos/ 
28 dias incompletos 
Período Pós-Neonatal ou Infantil Tardio: de 28 
dias até 364 dias completos ou 365 dias 
incompletos 
Índice de Proporção: é quando o numerador 
representa o mesmo grupo do denominador. 
Exemplo: óbitos de H1N1 entre os óbitos totais

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