Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fisiologia da Gestação: Características gerais: Processo sistêmico. Afeta todo o corpo. Repercussões: anatômicas, fisiológicas, sociais, laborais, etc. objetivos: - fertilização - gestação - alterações sistêmicas decorrentes da gestação. - Maturação fertilização do óvulo: ovócito (+corona radiata) são expelidos pelo ovário na cavidade peritoneal. Fímbrias varrem os ovários. epitélio ciliado leva óvulo em direção ao útero: efeito do estrogênio Óvulo entra nas trompas pelo óstio Processo sujeito a poucas falhas: 98% dos óvulos tem sucesso em chegar às trompas. Óvulos conseguem até mesmo chegar à trompa oposta. Tuba uterina: porção intramural, istmo da tuba uterina, ampola, infundíbulo e fímbrias. Até o momento da fertilização, os óvulos permanecem na ampola da tuba uterina epitélio ciliar movimenta em direção ao útero. contrações fracas. - Fertilização do óvulo: Tempo até os espermatozoides chegarem as ampolas = 5 a 10 min. Transporte facilitado por contrações uterinas e tubárias. A retropulsão é realizada por: - prostaglandinas contidas no sêmen. - ocitocina (neurohipófise) liberada durante o orgasmo. A fertilização ocorre na ampola da tuba uterina. O espermatozóide não entra em contato com o oócito. São os seus conteúdos genéticos que entram em contato. Espermatozóide atravessa coroa radiada e se fixa na zona pelúcida. Meiose II do oócito termina após a chegada do espermatozoide. óvulo maduro junção óvulo (N) + espermatozóide (N): zigoto (2N) ou ov fertilizado. XX: XY: Barreiras: 1) Capacitação: etapa de preparo para que o espermatozóide tenha a capacidade lítica - perda de capa proteica. Secreções de sinalizadores do útero promovem a capacitação (reação espécie específico). Depende do pH. Força mecânica: Movimento ciliar: propulsão do espermatozóide. Movimento da cabeça: movimento de broca para penetrar a camada granulosa. 2) Reação acrossomal: acrossomo apresenta enzimas proteolíticas (proteases), que são capazes de digerir a zona pelúcida. zona pelúcida apresenta proteínas: ZP1, ZP2, ZP3 O espermatozoide tem receptor para o ZP3. Esse reconhecimento causa a abertura de canais de cálcio no espermatozóide, fazendo com que enzimas do acrossomo sejam liberadas para a digestão da zona pelúcida. A meiose II do oócito termina no momento em que a reação acrossomal acontece. Há a exposição da mp. do óvulo com a mp. do espermatozóide. 3) Reação cortical: Faz com que a zona pelúcida se enrijeça. Sinalizador de cálcio causa a liberação de substâncias pelo oócito para o enrijecimento da zona pelúcida, impedindo a poliespermia. capacitação -> reação acrossomal -> reação cortical. Transporte do ovo fertilizado: Após a fertilização: 3 a 5 dias para que o ovo fertilizado chegue ao útero. fluxo fraco de líquido causado por movimento ciliar. contração fraca das trompas. Istmo da trompa é espasticamente contraído: impede que o óvulo chegue antes ao útero. Relaxamento do istmo mediante progesterona na fase lútea. Progesterona: efeito miorrelaxante das células musculares lisas. Na falta de progesterona, o útero começa a contrair. Secreções da tuba nutrem o ovo fertilizado. Primeiras divisões celulares acontecem na trompa. cerca de 100 células. blastocisto Quando o blastocisto chega ao útero, ele não se implanta direto. Blastocisto permanece em desenvolvimento por mais 1 a 3 dias. implantação ocorre do 5º ao 7º dias. Antes da implantação: nutrição por secreções endometriais (“leite uterino”). Estrogênio: efeitos proliferativos. Progesterona: efeitos secretórios. Implantação do blastocisto no útero: células trofoblásticas se desenvolvem na superfície do blastocisto. enzimas proteolíticas digerem endométrio, criando espaço para implantação. Resquícios de atividade enzimática nutrem blastocisto. Após implantação: células trofoblásticas (+blastocística e endometriais) se diferenciarão em placentas e outros órgãos. Multiplicação celular - etapas iniciais (3Ds) 1) Divisão: ocorre ao longo da tuba uterina em direção ao útero. indiferenciada: 0 dia: fertilização 1º dia: divisões muito rápidas (até 16 células). sem aumento de volume celular. 3º dia: mórula 4-5º dia: blastocisto 6º-7º dia: implantação Nutrição trofoblásticas: Nutrição inicial do embrião: decídua = endométrio especializado da gestação. células deciduais: células do estroma endometrial diferenciadas, maiores e capazes de armazenar nutrientes. Pré Decidualização: diferenciação a partir do estroma durante a fase lútea. Espalham-se pela camada mais superficial do endométrio (zona compacta) massa total de células única fonte nutricional na 1ª semana. principal fonte energética até a 8ª semana. placenta começa a prover nutrientes a a partir 3ª semana, porém ela torna-se eficiente a partir da 8ª semana. Com o desenvolvimento do embrião a decídua se diferencia em 3 porções: 1) Decídua basal: sustentação ao embrião. 2) Decídua capsular: envolve o embrião 3) Decídua parietal: reveste o restante da superfície uterina. Endométrio decidualizado: mais ativo durante o primeiro trimestre: persiste, ainda que inativo, até o parto Zona esponjosa mantém atividade glandular durante todo o 3º trimestre. Antes da placenta, decídua secreta substâncias importantes à nutrição, crescimento e implantação do embrião. colesterol e esteróides ferro e vit. lipossolúveis matriz extracelular moléculas de adesão receptores de superfície proteínas etc. Blastocisto facilita a implantação: Para a sobrevivência e implantação, deve-se assegurar que não seja rejeitado pelo sistema imunológico materno. secreção de agentes imunossupressores: resfriado nas 1ªs semanas de gestação. ***Células trofoblásticas secretam HCG, o qual perpetua o corpo lúteo, fazendo com que ele não se degenere e aumente de tamanho para manter a secreção de estrógeno e sobretudo de progesterona até o momento em que a placenta produz esse hormônio para manter a gestação.*** Implantação: depende de estrogênio e progesterona. 4 etapas: A) Eclosão: dissolução da zona pelúcida. B) Aposição: contato do blastocisto com o endométrio. C) Adesão: moléculas de adesão unem blastocisto ao endométrio. D) Invasão: implantação efetiva, embrião invade estroma endometrial. Células do trofoblasto se diferencia em sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto. Resumindo: Dia 0: ovulação (pico de LH) e formação de corpo lúteo. Dia 1: fertilização - termina na formação do zigoto. Dia 4: formação do blastocisto a caminho do útero Dia 5: implantação, momento em o blastocisto penetra no endométrio. Dia 6: invasão, Dia 8: células trofoblásticas do blastocisto iniciam a secreção de HCG para perpetuar o corpo lúteo. PLACENTA: órgão temporário, quimera = tecido com DNA materno e fetal. função: barreira de difusão entre mãe e feto, impede a mistura das vascularizações. Vascularização fetal inicial: Á medida que o trofoblasto vai se implantando, capilares sanguíneos vão sendo formados ao redor no novo embrião. Aos 21 dias após a fertilização o embrião já apresenta circulação. Necessário para atividade da placenta. 8ª dia: aparecimento de lacunas no sinciciotrofoblasto. A partir do 20º dia: vasos contendo sangue fetal aparecem nas vilosidades terciárias. Sangue fetal flui pelas artérias umbilicais, chega aos capilares das vilosidades e retorna ao feto pela única veia umbilical. Sangue materno flui pelas artérias uterinas , chega aos espaços intraviloso e retorna pela veia uterina. Espaço intraviloso: entre vilosidades coriônicas e endométrio contém sangue extravasado da circulação materna. Não há contato direto entre o sangue materno e o sangue fetal. Circulação materna na placenta: Sangue chega por meio de aproximadamente 120 artérias espiraladas. chegada em pulsos através da parede uterina fluxo lento na chegada aos espaços intravilosos: quanto menor a velocidade do fluxo, mais efetiva a troca. Retorno via artéria uterina não há capilares: espaços intravilosos se situam entre arteríolas e vênulas. Espaços intravilosos amplos. Orifícios arteriais e venosos espalhadospela placenta basal Perfusão sanguínea eficiente e uniforme em todos as vilosidades coriônicas Não há desvios arteriovenosos Não há perfusão desperdiçada Regulação da pressão arterial que chega ao feto PA materna Pressão intrauterina Contrações uterinas: cessa o fluxo sanguíneo para a placenta. trabalho de parto prolongado risco alto. Circulação fetal: artérias umbilicais carregam sangue desoxigenado: formam capilares nas vilosidades coriônicas. veias umbilicais carregam sangue oxigenado. funções: 1) Difusão de nutrientes e O2 do sangue materno para o feto. 2) Proporcionar difusão de excreção do feto de volta para a mãe. No começo da gestação a permeabilidade placentária é baixa. Membrana placentária espessa Área superficial pequena Razão para a dependência da nutrição trofoblástica nas primeiras semanas. Gradiente de difusão de O2 pela membrana placentária: 15 mmHg. Os materiais necessários ao crescimento e desenvolvimento fetal são movidos da circulação materna à fetal pela placenta Difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo (primário ou secundário) ou endocitose Maior parte da excreção é feita pelo líquido amniótico Exceto CO2 Difusão do O2 pela membrana placentária: mesmo princípios da difusão pulmonar: - difusão simples - a favor dos gradientes de concentração Hemoglobina fetal, apresenta maior afinidade pelo O2 Mais oxigênio pode ser transportado em um mesmo valor de pO2 Concentração de hemoglobina 50% maior que no sangue materno Difusão de O2: 1,2ml/min/mmHg. Difusão de CO2 pela membrana placentária: Produção contínua pelos tecidos fetais Único meio de excreção: placenta pCO2 é 3 a 5mmHg maior que no sangue materno Artéria umbilical: 48mmHg Espaço intraviloso: 43mmHg Suficiente para promover difusão, devido à alta solubilidade do CO2 nas membranas placentárias e à afinidade menor à Hb 20x mais rápido que O2 Fluído amniótico: Duas funções importantes: Proteção mecânica Excreção ▪A partir da 12ª os rins amadurecem ▪Rins são maior fonte de produção de líquido amniótico Hormônios na gestação: Diversos hormônios. ação endócrina e parácrina Principais: - estrogênios - progesterona - gonadotropina coriônica humana - somatomatotropina coriônica humana - relaxina Gonadotropina coriônica humana (HCG): HCG promove manutenção do corpo lútea. Garante secreção contínua de progesterona Impede descamação do útero Secreção pelas células trofoblásticas glicoproteína - 39kDa produção: blastocisto e placenta estrutura e função molecular muito similar ao LH evita o término da fase lútea e a involução do corpo lúteo Corpo lúteo dobra de tamanho Produção cada vez maior de estrogênios e progesterona Impede menstruação Manutenção do endométrio secretor Células deciduais Corpo lúteo for removido até 12ª semana: aborto. Após isso: progesterona secretada pela placenta é suficiente para manter a gestação HCG possui efeitos sobre as células intersticiais do testículo do feto masculino Responsável pela produção de testosterona e diferenciação da genitália interna e externa Testosterona secretada pelos testículos fetais ao final da gestação promove descida testicular ESTROGÊNIO pela placenta Células sinciciotrofoblasto níveis 30x maiores que os maternais normais Secreção placentária é diferente da ovariana todos os estrogênios têm secreção aumentada na gestação. destaque: estriol sem atividade antes da gestação. Estrogênios pela placenta: funções: aumento da taxa de divisões, proliferação, crescimento 1) Aumento do útero 2) Aumento das mamas 3) Crescimento dos ductos mamários 4) Aumento da genitália externa materna 5) Reprodução celular no cordão umbilical. 6) Inibição da secreção do eixo HH: diminui a secreção de gonadotrofinas. outras funções: 1) Relaxamento dos ligamentos pélvicos 2) Relaxamento das articulações sacroilíacas 3) Aumento da elasticidade da sínfise púbica PROGESTERONA pela placenta: funções: desenvolvimento, especialização e secretório 1) desenvolvimento do zigoto antes da implantação 2) desenvolvimento das células deciduais 3) diminui a contratilidade do útero (musculatura lisa em geral): reduz risco de aborto espontâneo 4) Age sinergicamente com o estrogênio para preparo das mamas à lactação. **outros efeitos: 1) vasodilatação: redução da PA. 2) peristaltismo do ureter reduzido: estase da urina. 3) peristaltismo do TGI reduzido: constipação. Unidade mãe placenta-feto: Conceito que explica a síntese de esteróides. síntese depende das 3 unidades. Na gestação, o ovário está disfuncional, de modo que a síntese dos hormônios ovarianos depende da circulação mãe-placenta-feto. Estrogênio: estriol: Adrenal do feto: células reticulares convertem o colesterol em DHEA. Fígado do feto: 16a-hidroxilase converte o DHEA em 16a-OH DHEA, que passa para a placenta. Placenta: 16a-OH DHEA é convertida em estriol, tranportada para a mãe. Estradiol e estrona: Adrenal do feto: células reticulares convertem colesterol em DHEA. Placenta: DHEA convertida em estradiol e estrona, tranportada para a mãe. Progesterona: Mãe: colesterol materno vai para a placenta, onde ele é convertido em progesterona, tranportado de volta para a mãe. Placenta= órgão imperfeito não apresenta todos substratos e enzimas necessários para a síntese hormonal. Somatomamotrofina coriônica humana Promoção espacial das mamas e da lactação efeitos experimentais lactogênio placentário humano falha em resultados em humanos Ação anabólica semelhante ao GH em ação e estrutura química, mas 100x mais fraco. formação de tecidos protéicos. insensibilidade a insulina da mãe: necessidade de glicose fetal. A mãe precisa apresentar uma alta glicemia, de modo a fornecer glicose ao feto. Isso ocorre através da somatomamotrofina coriônica. Outros hormônios na gestação: Secreção hipofisária: aumento em 50% do tamanho aumento nas secreções de ACTH, TSH e prolactina ACTH: Secreção de cortisol aumenta: mobilização de aa. para uso em tecidos fetais. obs: aumento da POMC (precursor de ACTH e MSH) -> aumento de MSH -> hiperpigmentação. TSH: elevada taxa metabólica da mãe. Aumento do tamanho e secreção da tireóide (50%) efeito do HCG sobre a tireóide secreção de tireotropina coriônica humana. A secreção de FSH e LH é quase completamente inibida por feedback negativo dos hormônios placentários. **Secreção de aldosterona aumenta: aumento na reabsorção de sódio e ,consequentemente, de H2O. garante aumento de volemia devido ao grande leito vascular. possível causa para hipertensão gestacional Aumento da secreção das paratireóides: paratormônio sobretudo em caso de deficiência de cálcio retira o cálcio do osso e coloca na circulação - resposta a hipocalcemia. absorção de cálcio ósseo para a manutenção dos níveis plasmáticos. reabsorção de cálcio renal, intestinal e óssea. intensifica durante a lactação Relaxina: Secreção de relaxina pelo corpo lúteo e placenta. relaxamento da sínfise púbica, amolece o colo uterino. efeito vasodilatador Adaptações fisiológicas do corpo materno à gravidez: Diversas alterações anátomo-funcionais algumas são adaptativas, feitas para garantir o sucesso da gestação Outras são reativas, feitas para corrigir alterações com possíveis efeitos negativos Aumento do tamanho de órgãos sexuais: útero aumenta de 50 a 1100g mamas dobram de tamanho vagina aumenta e expande A depender da secreção hormonal - edema - acne - traços masculinos acromegálicos Útero comprime a bexiga: aumento da vontade de urinar da mulher. Ganho entre 11 a 15kg, principalmente nos 2º e 3º trimestres 3,5kg do feto 2kg de líquido amniótico 1,3kg de útero 1kg das mamas 2kg do sangue e líquido extracelular Restante: 1,5 a 7kg de gordura Sem controle pré-natal e a depender das escolhas nutricionais Aumento de até 34kg Metabolismo: Aumento de 15% no metabolismo basal Efeito da secreção de hormônios adrenais, tireoidianos e sexuais. Principalmente na segunda metade da gestação. Maior atividade muscular – mais gasto de energia. Sensações de calor excessivo. Nutrição na gestação: Peso do feto duplica nos últimos dois mesesComumente a mãe é incapaz de ingerir quantidades equivalentes a essa demanda Uso de depósitos acumulados antes Gestação - Mulher tende a diminuir o IMC. Necessidades especiais: 30g de proteína por dia 800 mg de ferro (aumento do hematócrito) Deficiência de ácido fólico - necessário para a hematopoiese. ▪Se não corrigido: anemia defeitos de tubo neural Adaptações cardiovasculares: Volemia: Aumento no volume de sangue materno Volemia aumenta em 30% a 45% em gestação única Até 100% em gêmeos ou trigêmeos Aumento discreto na primeira metade Grande aumento na segunda metade Platô nas últimas semanas Aumento tanto de plasma (mais de plasma) quanto de hematócrito Aumento plasmático: 50%, início precoce Aldosterona e estrogênio aumentam retenção de líquidos (plasma) Aumento no hematócrito: 30% Maior atividade da medula óssea (hematócrito) Anemia fisiológica: aumento maior de plasma (aldosterona e estrogênio) do que o de hematócrito. Progesterona e estrogênio causam vasodilatação Diminuição da resistência vascular periférica Diminuição da perfusão renal Diminuição dos efeitos do ADH (último trimestre) A mulher aumenta sua frequência urinária devido ao menor tamanho da bexiga, entretanto o volume de urina produzida é menor. Importância adaptativa do aumento da volemia. Supre demandas do aumento do leito vascular (útero e placenta). Protege contra diminuição acentuada do retorno venoso. Prepara para perda de sangue no momento do parto. Pelo menos 500 mL. Aumento do débito cardíaco: decorre de aumento da FC (principal) e do aumento da contratilidade. Reflete aumento da necessidade de perfusão em diversos tecidos Reflete aumento da volemia Fluxo de sangue placentário: 625mL/min Aumento da perfusão cardíaca (sustentar taquicardia e volume aumentado) ▪Maior ainda em gestantes que praticam atividade física Pele (irradiação de calor) Útero (aumento de 1 para 15% do volume circulante) Mamas (suprir desenvolvimento mamário) diminuição dor retorno venoso: Em posição supina: Fundo do útero comprime a cava inferior (L5) Impede retorno venoso ▪Varizes ▪Hemorróidas Pressão arterial: Geralmente diminui Efeito da diminuição da resistência vascular periférica Efeito vasodilatador dos hormônios esteroidais Progesterona - músculo liso Respiração: Alterada por fatores hormonais e mecânicos Mecânicos Diafragma eleva-se em 4cm: redução do volume residual. ▪Crescimento uterino ▪Relaxamento promovido pela progesterona Ângulo costovertebral alarga ▪Diâmetro transversal do tórax aumenta em 2cm (alça de balde) Distensão do reto abdominal prejudica expiração força Alterada por fatores hormonais e mecânicos Hormonais Progesterona ▪Aumenta sensibilidade dos quimiorreceptores centrais ao CO2 ▪Respondem à alcalose respiratória leve da gestação (diminuição da pCO2) Aumento no uso de O2 e produção de CO2 Alcalose respiratória Efeito do aumento da frequência respiratória e da ventilação-minuto Apesar da maior produção de CO2 Redução do volume residual e capacidade residual funcional: elevação do diafragma. Capacidade vital, ventilação pulmonar máxima e complacência pulmonar não se alteram: Diminuição na resistência pulmonar – Facilita fluxo de ar Aumento do volume corrente, ventilação alveolar e ventilação-minuto Aumento da frequência respiratória. Fisiologia renal: Aumento do volume urinário Maior ingestão de líquidos e maior carga a ser excretada Capacidade de absorção de NaCl e água aumenta em 50% Filtração glomerular e fluxo sanguíneo renal aumentam em 50% Vasodilatação renal a mulher urina mais, por efeito da progesterona há uma diminuição da capacidade contrátil dos ureteres e da bexiga. Hidroureter: retenção de urina no ureter pode fazer com que a urina permaneça nos rins (hidronefrose). Aumento da P hidrostática na cápsula. Aumento do risco de nefrite. PICA: vontade de comer objetos estranhos. reboco de parede, tinta, etc. SNC: confusão mental, irritabilidade, dificuldade de concentração, etc.
Compartilhar