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Regulação hormonal da função ovariana. Sistema Reprodutor Feminino: - vagina - útero - tuba uterina - ovários Sistema eminentemente interno. A tuba uterina e o ovário não são estruturas contínuas. O ovócito liberado é captado pela tuba uterina. Estrutura ovariana: 10ª semana: interação hormonal, faz com que a porção córtex da gônada indiferenciada se diferencie em ovário. 26-28ªsemana: embrião XX já há uma sequência de ovogênese. Conjunto de oócitos recobertos por monocamada de folículos primordiais. O ovário adulto apresenta outras estruturas em estágios diferentes de desenvolvimento. Densa rede de vasos. Inervação simpática 1) Folículo primordial 2) Folículo pré-antral 3) Folículo antral 4) Folículo de Graaf: liberação de oócito, estrutura remanescente - corpo lúteo. 26ª-28ª semana: O embrião XX já tem uma estrutura de funcionamento de gonadotrofinas. Ampla atividade mitótica em que a oogônia sofre amplos processos mitóticos e é recoberto por uma monocamada de células foliculares. Folículo primordial (quiescente): oócito primário (paralisado na meiose I) recobertos por uma monocamada de células foliculares. Nascimento: 2 milhões de folículos primordiais. Puberdade: reserva folicular de 400 mil folículos primordiais. Ocorre independentemente da regulação hormonal. 10-12 folículos são recrutados em cada ciclo ovariano = corte de folículos. 1 folículo primordial se apresenta como folículo dominante. Folículo primordial x folículo primário: O folículo primordial está em um estado quiescente, enquanto que o folículo primário está “acordado” com aumento da atividade metabólica. Isso faz com que a células foliculares passem a se chamar células da granulosa, de modo que haja o crescimento em camadas. Folículo dominante = Folículo antral -> presença de antro em seu interior. O hormônio LH promove a retomada da meiose nos ovócitos primários -> término da meiose I, formação do ovócito secundário e do 1º corpúsculo polar. Há o prosseguimento da meiose II do ovócito secundário quando acontece o contato com o espermatozóide. Os corpúsculos polares são reabsorvidos pelas estruturas ovarianas. A mulher nasce com toda sua reserva folicular ovariana. Foliculogênese: Dias 1 a 4: fase de recrutamento Dias 5 a 7: fase de seleção folicular Dias 8 a 12: fase de maturação folicular. Dias 13 a 15: fase ovulatória. Folículo maduro (Graaf): camadas: 1) Teca externa e interna. 2) células da granulosa. 3) antro com fluído antral 4) cumulus oophorus. Ciclo ovariano: - Fase folicular: Folículo primordial Folículo pré-antral Folículo antral Folículo pré-ovulatório tempo: 85 dias. - ovulação - fase lútea O FSH estimula a produção de hormônios estrogênios, principalmente, estradiol nas células da granulosa. Esse agente hormonal promove mitoses nas células da granulosa (crescimento do folículo), de modo que haja o “upregulation” para os efeitos do FSH = Aumento da quantidade de receptores para o FSH. Ocorre em todos os folículos. Dominância folicular: 5-6ª dia do ciclo: diferenciação dos folículos No momento em que o FSH cai, há uma redução da produção de hormônios estrogênicos e no interior dos folículos, havendo um acúmulo de andrógenos. O folículo dominante é aquele com maior sensibilidade ao FSH, logo, produz mais estradiol e tem maior crescimento: concentração de estradiol maior que de andrógenos. Nos outros folículos, quando a concentração de andrógenos supera a de estradiol, a célula sofre apoptose. O estradiol é formado a partir de andrógenos. Síntese de andrógenos é constante. “feed back positivo”: FSH aumenta a quantidade de estrógeno a partir da ativação da enzima aromatase. O estrógeno eleva a quantidade de receptores de FSH nas células da granulosa, aumentando a sua sensibilidade. Densa vascularização das camadas tecais do folículos maduros sofre ação das prostaglandinas (PGE2, PGF2a) para promover a vasoconstrição inicial, de modo que haja hipóxia e degeneração da parede para a saída do ovócito - fragilidade da parede. Além disso, é necessário o aumento da pressão interna - LH aumenta da exsudação. Aumenta da Progesterona - ativação de enzimas colagenases E ação de prostaglandinas promovendo uma isquemia efetiva do estigma, local onde o oócito está ancorado. Além disso, a onda pré-ovulatória de LH eleva a exsudação para um aumento da pressão interna, aumento de progesterona que ativa enzimas colagenases e sinalização para um aumento de prostaglandinas de modo a promover a vasoconstrição, fazendo com que haja a hipóxia efetiva do estigma, local onde o oócito está ancorado, para a saída do oócito. 2ª fase do ciclo: O folículo rompido é invadido por conjunto de vasos da camada da teca para formar um corpo hemorrágico que acumula o pigmento de luteína e inicia a produção de progesterona. Corpo lúteo: glândula exócrina temporária para a produção de progesterona. A meninas nascem com todos e seus folículos primordiais. Infância: volta a aumentar no término da 1ª infância (7-8 anos) FSH > LH Adulto reprodutiva: eventos periódicos rítmicos LH > FSH Menopausa: FSH > LH. Fator liberador das gonadotrofinas (GnRH). decapeptídeo vida média: 2 a 4 min Hormônio de liberação de gonadotrofinas: síntese no núcleo arqueado (opióides) e área pré óptica do hipotálamo (GABA). Núcleo arqueado -> padrão de baixa frequência e alta amplitude (FSH). interneurônios opióides inibem o núcleo arqueado. Área pré-óptica -> padrão de alta frequência e baixa amplitude (LH). interneurônios GABA inibem a área pré-óptica. Sensíveis aos hormônios estrogênicos. Liberação: pulsátil. O controle é mediado por mecanismos catecolaminérgicos e pode ser modificado pelos esteróides. A síntese das gonadotrofinas depende da frequência e da amplitude da secreção de GnRH. Núcleo arqueado: pulso de GnRH de baixa frequência e alta amplitude -> produção e síntese da cadeia B do FSH Área pré-óptica: pulso de GnRH de alta frequência e baixa amplitude -> produção e síntese da cadeia B do LH. Gonadotrofinas hipofisárias: Glicoproteínas: subunidades alfa e beta. Armazenamento: gonadotrofos Liberação pulsátil. frequência e amplitude diversas, nas diferentes fases. Hormônios gonadais: Esteroidogênese: Derivados do colesterol. Etapa limitante determinada pela quebra do carbono 20 e 22. Ativada pelo FSH, a enzima aromatase realiza a conversão de testosterona em estradiol. O LH converte o colesterol em pregnenolona. Células tecais: baixa de 17B-HSD. Androstenediona não é convertida em testosterona, mas sim em hormônios estrogênicos. Folículo Antral: A produção de ESTRADIOL é explicada pelo mecanismo das 2 células teca/granulosa. Células tecais tem uma expressão grande de LH. Mesmo em baixa concentração ele interage com os receptores das camadas tecais para ativar a maquinaria de conversão de colesterol em androstenediona. A androstenediona pode desembocar na circulação ou seguir para a célula da granulosa. Na célula da granulosa, o FSH ativa a aromatase, de modo que haja a conversão de androstenediona em estrona. A 17B-HSD converte a estrona em estradiol e a androstenediona em testosterona A testosterona é convertida em estradiol pela aromatase. ** Apenas, as células da granulosa produzem hormônios estrogênicos.** Hormônios ovarianos: 17B- estradiol (E2) Estrona (E1) Estriol (E3): maior e significativo na gestante, resultante do metabolismo de hormônios estrogênicos do feto. Marcador da viabilidade fetal. Para ter estriol, o córtex da suprarrenal fetal deve ser funcional. Mudança do padrão pulsátil -> alta frequência e baixa amplitude Onda pré-ovulatória do LH (24h): finalização da maturação do folículo. Efeito sinérgico das 2 gonadotrofinas: - retomada da meiose - início da produção de progesterona - ativação de colagenases - rompimento do folículo Contraceptivos orais impedem a onda pré-ovulatória do LH: impede a retomada :a meiose. Pílula do dia seguinte: interfere com os mecanismos de implantação. Inibina e ativina: São glicoproteínas com 2 subunidades, alfa e beta Inibina: Inibina A (A e bA) - folículodominante e Corpo lúteo. Inibina B (A e bB) - folículos antrais Inibina A: maior fase folicular, pico fase lútea Inibina B: maior fase folicular, pico ovulatório e menor na fase lútea. Marcador da reserva OV FSH: eleva inibina A e B. LH: eleva inibina A na fase pré-ovulatória. Ativina: dímero - bB estimula liberação basal e induzida pelo GnRH de FSH. up regulation para o GnRH maior liberação induzida pelo GnRH. Liberação de GnRH atua na adenohipófise para a liberação de gonadotrofinas. Ações dos esteróides: Muco cervical: filância distensibilidade As células do epitélio do colo do útero produzem um muco, cujo aspecto varia. Ciclo menstrual: Endométrio - fase proliferativa: ESTROGÊNIO: funções: 1) aumenta a espessura do endométrio 2) aumenta a tortuosidade das glândulas 3) aumenta número das glândulas 4) aumenta pseudo estratificação do epitélio glandular 5) aumenta hipercromia nuclear (>DNA). 6) características sexuais secundárias da mulher. outras funções: 1) aumento do estroma mamário 2) deposição de gordura no subcutâneo de quadril e coxa. 3) fechamento das epífises ósseas. 4) aumento da deposição de cálcio ósseo. 5) pelve ovóide 6) líbido sexual feminina. Endométrio - fase secretora PROGESTERONA: funções: 1) Surgem vacúolos secretores no interior do citoplasma das célula glandulares (rico em glicogênio) 2) Edema estroma, pico entre dias 21 e 23, que vai sendo reabsorvido progressivamente até a fase menstrual. 3) Células do estroma adquirem aspecto pseudodeciduais, principalmente em torno das arteríolas espiralares. outras funções: 1) ação sinérgico com o estradiol sobre aumento do estroma mamário. 2) manutenção da gestação. Em altas concentrações, inibe a onda ovulatória do LH secretada por: corpo lúteo placenta.
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