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14/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
1. Origem e Conceito
O surgimento de transplante de órgãos como modalidade terapêutica deve-se em grande parte à Medicina mitológica. A possib
substituindose partes do corpo foi conceitualmente inspirada por algumas lendas. A 
menção de estágios críticos do transplante em lendas. Sendo as regras utilizadas até a 
data de hoje.
A Medicina relata que nos séculos XV e XVI ocorreram as primeiras tentativas de
 utilizar tecidos procedentes de pessoas e animais para serem aproveitados. Contudo, as operações culminaram em fracasso, v
Transplante é a amputação ou ablação de órgão, com função própria, de um organismo para ser instalado em outro ou exercer a
enxerto vital. Podese afirmar ser o transplante como transferência, feita por meio de uma cirurgia, de tecido, órgãos ou partes 
Por isso, tem-se a classificação a seguir:
A) Autotransplante ou autoenxerto: há transferência de órgão ou tecido de uma parte do organismo para outra, sendo doado
Exemplo: “Ponte de Safena”
O autotransplante pode ocorrer com a anuência da própria pessoa, registrada em seu prontuário médico ou se ela for incapaz, c
B) Isotransplante: transplante de tecidos ou órgão em gêmeos univitelinos, ou seja, 
em pessoas que possuem os mesmos caracteres genéticos.
C) Alotransplante: o doador vivo ou morto e o receptor de órgão ou tecido não 
possuem características genéticas idênticas.
D) Xenotransplante: transferência de órgão ou tecido de animal para um ser humano. 
Exemplo: Caso Baby Face – coração de babuíno em um recém-nascido.
 
 
2. Direito ao uso de partes separadas do próprio corpo ou de alheio
 O direito às partes separadas do corpo vivo ou moro integra a personalidade humana. Não podem ser cedidas a título oneroso
Como as partes separadas acidental ou voluntariamente do corpo são consideradas coisas, pertencendo a pessoa que destacar
O corpo é disponível dentro de certos limites e para salvaguardar interesses superiores.
Nesse sentido, pode-se dispor das partes do corpo humano renováveis, ou ainda, aquelas não renováveis, desde que sirvam pa
 
3. Importância dos transplantes de órgãos
O progresso da ciência médica das técnicas cirúrgicas e da imunogenética, trazendo a possibilidade de se efetuarem transplant
O transplante de órgãos e tecidos, apesar de ter sido um das mais notáveis conquistas cientificas, apresenta ainda muitos obs
Na busca de uma segurança para essas intervenções cirúrgicas deve-se:
Transplantes devem ser realizados quando for a única opção;
Equipe médica deverá ter muita experiência;
Equipes para atendimento do paciente antes e depois da cirurgia;
Diagnostico da realidade da morte do doador deverá ser seguro e certo;
Finalidade deverá ser o bem estar do paciente;
Eleição do doador deverá basear-se nas condições perfeitas do órgão ou tecido doado;
Inexistência de discriminação do receptor;
Consentimento livre e esclarecido do receptor.
 
 
4. Transplante na legislação brasileira
Pode ocorrer a doação presuimida de órgãos e tecidos, com efeito post mortem, mediante a morte encefálica.
O doador post mortem, não pode ter manifestado de forma diversa em vida.
A doação de órgãos e tecidos inter vivos é permitida a qualquer pessoa capaz, desde eu se trate de órgãos duplos.
Necessária que a doação seja realizada de forma gratuita, sendo certo que o Sistema Nacional de Transplante deverá desenvol
 
5. Lei n. 9434/97
14/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/6
Em 5 de fevereiro de 1997 foi publicada a lei que regulamenta a doação de órgãos, 
tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento.
A Lei n. 9434/97 contém 25 artigos, distribuídos em 6 capítulos a saber: 
I. Disposições Gerais; 
II. Disposição “Post Mortem” de Tecidos, Órgãos e Partes do Corpo Humano para fins de Transplante; 
III. Disposição de Tecidos, Órgãos e Partes do Corpo Humano Vivo para Fins de 
Transplante ou Tratamento; 
IV. Disposições Complementares; 
V. Sanções Penais e Administrativas; 
VI. Disposições Finais.
 
6. Compreensão do Tema
 
Necessário esclarecer ab initio que o transplante em qualquer das suas modalidades
 somente pode ocorrer em paciente com doença progressiva ou incapacitante, 
irreversível por outras técnicas terapêuticas. Esse tratamento deverá ser levado a efeito 
por estabelecimento de saúde, público ou particular, e por equipes médicas devidamente credenciadas pelo SUS e mediante au
exames de compatibilidade devem estar prontos, inclusive o de compatibilidade.
 
Não pode haver transplante de órgãos, tecidos de portadores de doenças constantes em 
listas de exclusão expedidas pelo órgão central do SNT.
A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a
 transplantes ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, 
mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do 
Conselho Federal de Medicina, salvo quando tal morte se verificar por parada cardíaca 
irreversível, comprovada por resultado incontestável de exame eletrocardiográfico.
Depois de constatada a morte encefálica 
operarse a retirada de órgãos e tecidos para fins de tratamento e transplante no 
organismo receptor. 
Na operação de retirada transplante de tecidos e órgãos o corpo do morto deverá passar pela manutenção homeostática, que é
Efetuada a retirada, o cadáver deverá ser condignamente recomposto, de modo a 
recuperar, tanto quanto possível, sua aparência anterior, cobrindose as regiões com 
ausência de pele e enchendo as cavidades resultantes da ablação com material adequadopara então ser entregue a seus famil
cremação.
Para a determinação da morte encefálica irreversível, a Resolução n. 1480/97 do 
Conselho Federal de Medicina determina os critérios a seguir:
Clínicos:coma aperceptivo com arreatividade inespecífica, dolorosa e vegetativa, de
 causa definida, ausência de reflexo corneano, oculoencefálico, óculovestibular e vômito e positividade do teste de apnéia, exc
 metabólica, por droga e hipotermia;
Complementares: ausência das atividades bioelétricas ou metabólica cerebrais ou da perfusão encefálica.
1. Modos de Doação de Órgãos
1. Consentimento (Opting in system): é utilizado nos Estados Unidos, Canadá, 
México e Inglaterra, exigindo a anuência expressa do doador ou de sua família. Pelo princípio do consenso afirmativo cad
1. Informação: é utilizado na Itália, sendo certo que não havendo manifestação do doador, com o seu óbito, fazse uma comu
vontade de se lhe retirarem os seus órgãos e tecidos para salvar vidas humanas.
1. Declaração obrigatória: está calcado na estrutura bilateral do consentimento e 
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oposição. Assim, resta ao legislador a disciplina do eventual significado do 
silêncio.
1. Oposição ou Dissentimento (Opting out system): Aústria, Dinamarca, Suécia, 
Bélgica, Austrália, França etc. Concede ao doador a possibilidade de opor-se à 
retirada post mortem de seus órgãos e tecidos.
No Brasil a Lei n. 9434/97 em seu artigo 4º. determina que salvo manifestação em contrário presumese autorizada a doação de
ou de transplantes.
A Justiça prevê que a pessoa pode em qualquer documento de identificação declarar ser ou não doador de órgãos (RG, OAB etc
O Decreto n. 2268/97 regulamenta a Lei n. 9434/97 determina que dos dois médicos 
que determinem a morte encefálica do paciente, um ao menos seja neurologista, com 
título reconhecido no País.
Em se tratando de transplante ou tratamento in vivo essa somente ocorrerá se houver 
necessidade terapêutica comprovadamente indispensável e inadiável do indivíduoreceptor.
Restou garantido o direito à integridade do homem. Ocorre que a doutrina diverge sobre a natureza jurídica do direito à integri
existencial é intangível e que a violação do corpo humano só seria possível por meio de expresso consentimento do titular, por
jus romanista não encontrará acolhida.
É inaceitável tratar o corpo humano e a integridade física como direito de propriedade, 
pois em sendo proprietário, o homem teria o amplo poder de disposição. Daí que a 
mutilação e a destruição do próprio corpo resultariam autorizadas. Em drástica análise, o suicídio seria legitimado. Portanto, nã
física como poder do proprietário, de dispor da coisa que lhe pertence.
A Lei n. 9434 autorizou a doação de órgãos duplos quando a retirada não impeça o 
organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade, sem 
comprometimento de suas aptidões vitais a saúde mental. 
Ora, a autorização é dada quando houve garantia de vida de ambos, doador e receptor, 
sob pena de admitirse, em nome da ciência, verdadeiros homicídios, em face de
 experimentações indiscriminadas.
Na Lei n. 9434/97 há regras destinadas a emprestar sentido e efetividade a outras, no sistema de responsabilidade civil, no qu
A lei cuida de dois momentos extremos, o antecedente e o consequente à doação, tema, por sua vez, central de todo o texto. 
colisão como diretos fundamentais da personalidade.
O sistema de sanções, a merecer, entretanto, aperfeiçoamento haveria e há de ser a pedra de toque da disciplina legal. 
Exercício 1:
Assinale a alternativa incorreta:
A)
A) O surgimento do transplante de órgãos originou-se na Medicina mitológica.
B)
B) Há a possibilidade de prolongamento da vida, substituindo as partes do corpo.
C)
C) As regras da mitologia são utilizadas até os dias atuais.
D)
D) O transplante de órgãos é uma lenda dos povos indígenas.
 
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E)
E) A primeira modalidade de transplante foi terapêutica.
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Exercício 2:
São modalidades de transplante:
A)
A) autotutela, isotutela, e alopatia.
B)
B) autotransplante, isotransplante, alotransplante e xenotransplante.
 
C)
C) xenobofia e isoterapia.
D)
D) isotransplante, alopatia, xenotransplante e autotransplante.
 
E)
E) autotransplante, isotopo, alotransplante e xenotransplante.
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Exercício 3:
A Lei que regulamenta a doação de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento:
 
A)
A) Lei n. 9245/90
B)
B) Lei n. 9113/98
C)
C) Lei n. 9434/97
 
D)
D) Lei n. 9456/97
 
E)
E) Lei n. 9543/97
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Exercício 4:
É correto afirmar:
 
A)
A) O transplante pode ocorrer em qualquer das suas modalidades em pacientes com doença progressiva e estática.
B)
B) O transplante em qualquer das suas modalidades pode ocorrer somente em pacientes com doença progressiva ou incapacita
 
C)
C) O transplante em somente uma das suas modalidades pode ocorrer em pacientes com doença progressiva ou incapacitante. 
D)
D) O transplante em qualquer das suas modalidades pode ocorrer somente em animais com doença progressiva ou incapacitant
 
E)
E) O transplante em qualquer das suas modalidades pode ocorrer em animais com doença progressiva ou incapacitante. E irrev
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Exercício 5:
Assinale a alternativa correta:
A)
A) O xenotransplante ocorre com a transferência de órgão ou tecido de animal para um ser humano.
 
B)
B) O xenotransplante ocorre com a transferência de órgão ou tecido de humano para um ser humano.
C)
C) O xenotransplante ocorre com a transferência de órgão ou tecido de animal para um ser animal.
D)
 D) O xenotransplante ocorre com a transferência de órgão ou tecido de humano para um ser animal.
 
E)
E) N.D.A.
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Exercício 6:
14/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Assinale a alternativa correta: 
A)
A) São modos de doação de órgãos: o consentimento e a informação.
B)
B) São modos de doação de órgãos: o consentimento, a informação, declaração obrigatória, oposição.
 
C)
C) São modos de doação de órgãos: a declaração obrigatória e a oposição.
D)
D) São modos de doação de órgãos: o consentimento, a informação, declaração obrigatória, oposição.
 
E)
E) N.D.A.
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Exercício 7:
Assinale a alternativa correta:
 
A)
A) A Lei n. 9434/97 autorizou a doação dupla de órgãos quando a retirada não impeça o organismo do doador de continuar vive
B)
B) A Lei n. 9434/97 não autorizou a doação dupla de órgãos quando a retirada não impeça o organismo do doador de continuar
C)
 C) A Lei n. 9434/97 autorizou a doação simples de organismos quando a retirada não impeça o organismo do doador de contin
D)
 D) A Lei n. 9434/97 autorizou a doação dupla de órgãos quando a retirada não impeça o organismo do doador de continuar viv
 
E)
 E) N.D.A.
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