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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
BIANKA NOEMY SANTOS DE OLIVEIRA – RA 2156457 
JULIANA REGINA DA SILVA – RA 2138745 
NATHALIA FARIA FACCONTI – RA 2158576 
PATRÍCIA DOS SANTOS PEREIRA – RA 2137101 
 
 
 
 
 
O CONHECIMENTO DA ANÁTOMOFISIOLOGIA E BIOLOGIA 
DO CORPO HUMANO E SUA IMPORTÂNCIA PARA O 
PROFISSIONAL DA ÁREA DA ESTÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos 
Polo Rangel 
2021 
2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
BIANKA NOEMY SANTOS DE OLIVEIRA – RA 2156457 
JULIANA REGINA DA SILVA – RA 2138745 
NATHALIA FARIA FACCONTI – RA 2158576 
PATRÍCIA DOS SANTOS PEREIRA – RA 2137101 
 
 
 
O CONHECIMENTO DA ANÁTOMOFISIOLOGIA E BIOLOGIA DO CORPO 
HUMANO E SUA IMPORTÂNCIA PARA O PROFISSIONAL DA ÁREA DA 
ESTÉTICA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no Curso Superior 
de Estética e Cosmética da UNIP, para o 
Projeto Integrado Multidisciplinar III. 
 
Orientadora: Prof.ª. Andrea Pellaes. 
 
 
 
 
 
Santos 
Polo Rangel 
2021 
3 
 
RESUMO 
 
O objetivo do trabalho é mostrar como a Anatomofisiologia Aplicada à Estética visa atuar 
de forma crítica e reflexiva sobre os aspectos básicos integrados em Anatomia e 
Fisiologia Humanas, de modo que desenvolvam a integração de conhecimentos para a 
compreensão do corpo humano em seu sentido mais amplo. Sendo assim, esse trabalho 
tem como objetivo avaliar como os conhecimentos fisiológicos e anatômicos do corpo 
humano auxiliam o profissional de estética em sua profissão. Está amparado nas teorias 
das plataformas digitais (Larosa, 2021), (Van De Graaff, 2003), (Larosa, 2021), (Gerson, 
2011). O estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada, no qual realizou-
se consulta a livros e periódicos presentes na Biblioteca da Universidade Paulista (UNIP) 
– campus Rangel-SP e por artigos científicos. O estudo da Anatomia é a base para o 
entendimento de outras disciplinas como tal, fisiologia e citologia. Por vezes, os 
estudantes de Estética e Cosmética, somente percebem a devida importância de 
conhecimento anatômico diante de situações críticas com seu cliente e/ou paciente. 
 
Palavras-chave: Anatomia. Fisiologia. Biologia. Estética. 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
RESUMO .......................................................................................................................... 3 
SUMÁRIO ........................................................................................................................ 4 
ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................... 7 
ÍNDICE DE TABELAS .................................................................................................... 8 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9 
1.1 MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 9 
2 ANATOMIA ................................................................................................................ 11 
2.1 Definição....................................................................................................................11 
2.2 História e Evolução ................................................................................................... 11 
2.3 Tipos de anatomia ..................................................................................................... 13 
2.4 Posição de descrição anatómica ................................................................................ 13 
2.5 Planos de referência do corpo humano ..................................................................... 14 
2.6 Termos direcionais .................................................................................................... 15 
2.7 Cavidades corporais .................................................................................................. 17 
2.8 Sistemas orgânicos .................................................................................................... 17 
2.9 Divisão do corpo humano ......................................................................................... 19 
2.9.1 Esqueleto axial ....................................................................................................... 19 
2.9.1.1 Cabeça e pescoço ................................................................................................ 19 
2.9.1.2 Tórax ...................................................................................................................19 
2.9.1.3 Abdome ............................................................................................................... 19 
2.9.2 Esqueleto apendicular ............................................................................................ 20 
2.9.2.1 Extremidade superior .......................................................................................... 20 
2.9.2.2 Extremidade inferior ........................................................................................... 20 
2.10 Aplicabilidade no estudo da estética ....................................................................... 20 
3 FISIOLOGIA ............................................................................................................... 22 
3.1 Homeostase ................................................................................................................22 
5 
 
3.2Sistema Esquelético ................................................................................................... 23 
3.2.1Classificação dos ossos ........................................................................................... 24 
3.2.2Funções do sistema esquelético .............................................................................. 24 
3.2.3Esqueleto axial ........................................................................................................ 25 
3.2.4Esqueleto apendicular ............................................................................................. 27 
3.2.5Articulações e seus movimentos ............................................................................. 28 
3.3Sistema Muscular ....................................................................................................... 29 
3.4Sistema Respiratório .................................................................................................. 31 
3.5Sistema Circulatório ................................................................................................... 33 
3.6Sistema Linfático ....................................................................................................... 35 
3.7Aplicabilidade do estudo na estética .......................................................................... 37 
4 CITOLOGIA ................................................................................................................. 38 
4.1Definição..... ............................................................................................................... 38 
4.2Evolução celular: eucariontes e procariontes ............................................................. 38 
4.2.1Procariontes ............................................................................................................. 38 
4.2.2Eucariontes .............................................................................................................. 39 
4.3Estrutura e funcionamento celular ............................................................................. 40 
4.3.1Membrana plasmática ............................................................................................. 40 
4.3.2Cito esqueleto ..........................................................................................................40 
4.4Organelas celulares .................................................................................................... 40 
4.5Ciclo e divisão celular ................................................................................................ 41 
4.5.1Mitose e Meiose ...................................................................................................... 41 
4.6Tecidos......... .............................................................................................................. 42 
4.6.1Epitelial ...................................................................................................................43 
4.6.2Conjuntivo ............................................................................................................... 43 
4.6.3Nervoso ...................................................................................................................43 
4.6.4Muscular .................................................................................................................. 44 
6 
 
4.7Aplicabilidade do estudo na estética .......................................................................... 45 
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 46 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 48 
 
7 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Vesalius, 1543 ................................................................................................ 12 
Figura 2 - Posição Anatômica ......................................................................................... 14 
Figura 3 - Planos de referência corporal ......................................................................... 15 
Figura 4 - Vista anterior e posterior ................................................................................ 16 
Figura 5 - Termos e direções do corpo humano .............................................................. 16 
Figura 6 - Localização das cavidades corporais .............................................................. 17 
Figura 7 - Homeostase .................................................................................................... 23 
Figura 8 - Sistema esquelético ........................................................................................ 24 
Figura 9 - Ossos cranianos .............................................................................................. 26 
Figura 10 - Ossos faciais ................................................................................................. 26 
Figura 11 - Ossos do pescoço, ombro e dorso ................................................................ 27 
Figura 12 - Membro superior .......................................................................................... 28 
Figura 13 - Membro inferior ........................................................................................... 28 
Figura 14 - Tipos de articulações .................................................................................... 29 
Figura 15 - Músculos da cabeça, face e pescoço ............................................................ 30 
Figura 16 - Sistema respiratório ...................................................................................... 32 
Figura 17 - Anatomia do coração .................................................................................... 34 
Figura 18 - Estruturas linfáticas ...................................................................................... 36 
Figura 19 - Célula procariótica ....................................................................................... 39 
Figura 20 - Célula eucarionte .......................................................................................... 39 
Figura 21 - Ciclo celular eucariótico ............................................................................... 41 
Figura 22 - Organização das células em tecidos ............................................................. 42 
 
 
 
8 
 
ÍNDICE DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Características das Células Musculares ......................................................... 31 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho fala sobre a importância da Anatomofisiologia e biologia do corpo 
humano para o profissional da estética. Tendo como objetivo apresentar os estudos de 
anatomia, fisiologia e biologia e mensurarmos a importância de cada área para o 
desenvolvimento do profissional em sua rotina de trabalho com cada cliente/paciente. 
A anatomia se atém ao estudo das estruturas que constituem os seres vivos, assim 
como sua organização. Já o estudo dos processos relativos ao funcionamento dessas 
estruturas fica por conta da Fisiologia. Ela, dentre outros aspectos, é responsável pela 
compreensão dos papeis que o sistema nervoso, sensorial e endócrino executa, sendo eles 
os responsáveis pela integração e controle corporal. 
Com a fisiologia, entendemos melhor sobre os mecanismos de controle dos 
sistemas que acontecem por feedback negativos e positivos, eles desempenham um papel 
importante de monitoramento em nosso corpo. Alguns dos sistemas que serão abordados, 
são circulatórios, respiratório, esquelético etc. Esta matéria mostra o quão importante é 
estudar o corpo humano, pois aprendemos de diversas maneiras que somos um conjunto 
trabalhando para um bom desempenho e saber como funciona faz parte da 
responsabilidade e segurança para um bom profissional da saúde. 
A organizadora (Lima, 2016), citou em seu livro o quão importante é entender 
mais dessa matéria “O estudo da fisiologia humana é fascinante por apresentar a 
complexidade do nosso corpo e, como disciplina, constitui um dos pilares para a 
diversidade de carreiras relacionadas à área da saúde”. 
Ao estudar o corpo humano, compreendemos seus diferentes níveis de 
organização, seus sistemas, tecidos, células. “O interesse pelo corpo humano e por seu 
funcionamento provavelmente tenha surgido quando nossos ancestrais passaram a 
questionar as razões pelas quais as pessoas adoeciam e morriam. Em todas as culturas 
ancestrais havia o curandeiro, denominação dada aquele que era responsável por curar os 
distúrbios do corpo por meio de plantas e ervas. Ao curandeiro também cabia rezar e 
invocar o auxílio dos ancestrais para realizar os processos de cura (Rizzo, 2012)”. 
1.1 MATERIAIS E MÉTODOS 
A metodologia utilizada na construção deste trabalho foi elaborada pelas alunas 
desde trabalho, através da separação de tópicos. Estas pesquisas foram realizadas em sites 
de busca, livros físicos e acesso a biblioteca virtual da UNIP. 
10 
 
O presente trabalho foi elaborado a fim de mostrar como a anatomia, fisiologia e 
a citologia são importantes para o profissional de estética, o qual é importante termos base 
de conhecimento para a melhor aplicabilidade em cada procedimento utilizado em nossos 
atendimentos. 
A primeira parte, onde falamos de anatomia, abordamos sobre a origem e 
evolução, a importância da posição anatômica e como é importante sabermos a direção 
para não observar o corpo da perspectiva errada. Este trabalho mostra os planos, as 
regiões e cavidades e as principais membranas que alinham o corpo e o dividem em 
seções. 
Em fisiologia estudamos os principais sistemas que foram aplicados em vídeo 
aulas e em laboratório na Faculdade UNIP. Abordamos os sistemas orgânicos, suas 
divisões e funções: esquelético, muscular, respiratório, circulatório e linfático. Falamos 
também sobre como a homeostase é importante para o equilíbrio e funcionamento do 
corpo humano. 
Na Citologia entendemos que os processos vitais do organismo são formados e 
mantidos em vários níveis físicos, chamados de organização celular. Falamos sobre as 
células, os tecidos, a classificação de células eucariontes e procariontes11 
 
2 ANATOMIA 
2.1 Definição 
O termo anatomia vem do grego ana, que significa “em partes”, e tomein, que 
significa “cortar”, isto é, cortar as estruturas em partes. É o ramo da Biologia no qual se 
estudam a estrutura e a organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. 
Anatomia humana é uma ciência prática, que aplicada propicia os fundamentos 
para entender o desempenho físico e a saúde do corpo. O estudo da história da anatomia 
nos ajuda a apreciar a ciência relevante que é hoje (Van De Graaff, 2003). 
2.2 História e Evolução 
A anatomia clássica estudava a organização interna dos seres vivos, prática que se 
concretizava por meio de métodos precisos de corte e dissecação de cadáveres, com o 
intuito de descrever suas estruturas e sua organização. O relato mais conhecido de uma 
dissecação pertence ao grego Teofrasto (287 a.C.), discípulo de Aristóteles. 
Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo 
humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C.; por isso, muitos o 
consideram o pai da anatomia. Entre 600 e 350 a.C., Empédocles, Anaxágoras, Esculápio 
e Aristóteles também se dedicaram a dissecações; porém, somente no século IV a.C., com 
a Escola de Alexandria, a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacaram-
se Herófilo e Erasístrato. O primeiro, ao observar cadáveres humanos, classificou os 
nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o 
centro do sistema nervoso; o segundo descobriu que as veias e artérias convergem tanto 
para o coração quanto para o fígado. 
Galeno, nascido em 130 a.C. na Ásia Menor, aperfeiçoou seus estudos anatômicos 
em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme autoridade à sua teoria, 
que incluía errôneas transposições ao homem a partir de observações feitas em animais. 
Esse fato, somado aos preconceitos morais e religiosos que consideravam pecado a 
dissecação de cadáveres, retardou o aparecimento de uma anatomia científica. 
No século IX, o estudo do corpo humano voltou à tona graças à Escola de 
Medicina de Salerno, Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe 
para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo da Saliceto, 
Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, 
segundo a qual o conhecimento anatômico era necessário para o exercício da medicina 
12 
 
cirúrgica. Frederico II, por volta do ano 1240, obrigou a escola de Nápoles a introduzir 
em seu currículo o treinamento prático de anatomia, fato decisivo para seu 
desenvolvimento como ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi 
realizou em Bolonha as primeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando, em 
1316, um manual sobre o assunto. 
O Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos, pois a descoberta 
de textos gregos sobre o assunto e a influência dos pensadores humanistas levou a Igreja 
a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres. Artistas como Michelangelo 
e Leonardo da Vinci demonstraram grande interesse na estrutura do corpo humano. O 
maior anatomista da época foi o médico Andreas Vesalius, que dissecou cadáveres 
durante anos em Pádua e descreveu detalhadamente suas descobertas no De Humani 
Corporis Fábrica, publicado na Basileia em 1543 (Figura 1.1). Este foi o primeiro texto 
anatômico com base na observação direta do corpo humano, e não no livro de Galeno. 
Assim, ele adquiriu muita autoridade, embora tenha causado polêmicas, e seus 
ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entre seus 
discípulos está Gabriele Fallopio, conhecido por seus estudos sobre órgãos genitais, 
tímpanos e músculos dos olhos; e Fabrizio D’Acquapendente, que descreveu as válvulas 
das veias e construiu o Teatro Anatômico em Pádua. 
O desenvolvimento da anatomia cresceu e acelerou. Berengario da Carpi estudou 
o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio, os canais auditivos. Assim, a nova anatomia 
do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em 
Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na 
Inglaterra, associando, assim, anatomia à fisiologia 
 
Figura 1 - Vesalius, 1543 
 
Fonte: (Larosa, 2021) 
13 
 
2.3 Tipos de anatomia 
Por meio dos estudos, das descobertas e do desenvolvimento da anatomia, 
algumas áreas especializaram-se, como é o caso da citologia, da histologia e da 
embriologia, embora ainda constituam ramos da anatomia. O termo morfologia passou 
então a ser usado para englobar tanto os aspectos microscópicos quanto os aspectos 
macroscópicos da anatomia. 
À medida que as ciências foram evoluindo, as maneiras de estudar anatomia 
também se modificaram, de acordo com a necessidade de cada nova especialidade. A 
anatomia está dividida da seguinte forma: 
1. Anatomia sistêmica: Estuda-se macroscopicamente cada um dos sistemas 
que formam o corpo humano, como os sistemas esquelético, articular, 
muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital, 
endócrino, sensorial e tegumentar. 
2. Anatomia topográfica: É a anatomia estudada por regiões e em camadas, 
das estruturas mais superficiais às mais profundas. É uma anatomia 
cirúrgica. 
3. Anatomia radiológica: Estuda o corpo por meio de imagens 
radiográficas. Atualmente, devido ao progresso tecnológico, é possível 
estudar anatomia utilizando diversos processos de imagens (tomografia 
computadorizada, endoscopia, ressonância magnética e outros). 
4. Anatomia antropológica: É o estudo da anatomia com a intenção de se 
conhecerem as características anatômicas de grupos étnicos, povos e raças 
existentes. 
5. Anatomia comparativa: Procura comparar as estruturas morfológicas de 
indivíduos de diferentes espécies. 
6. Anatomia biotipológica: Estuda os indivíduos a partir do seu biotipo em 
cada espécie. 
7. Anatomia aplicada: Envolve o estudo da aplicação prática das estruturas 
e dos órgãos conhecidos. É de fundamental interesse na área da medicina 
e da patologia. 
2.4 Posição de descrição anatómica 
“... a chamada posição anatômica, na qual o indivíduo está em pé, com o corpo 
ereto, olhando para a frente na linha do horizonte, com brações estendidos ao longo do 
14 
 
corpo, palmas das mãos voltadas para a frente, pernas estendidas, pés apontados para a 
frente” (Ferraz & Bergamini, 2017). 
 
Figura 2 - Posição Anatômica 
 
Fonte: (Van De Graaff, 2003) 
2.5 Planos de referência do corpo humano 
Falando um pouco sobre a divisão da anatomia, a razão para dividir o corpo com 
linhas imaginarias, ou fazer cortes, é saber qual metade ou parte está em questão. Assim, 
temos a divisão anatômica da seguinte forma: 
a. Plano frontal ou coronal: divide o corpo ou órgão em anterior e posterior; 
b. Plano sagital ou mediano: divide o corpo ou órgão verticalmente em lado 
esquerdo e direito. Se o plano vertical corta o corpo exatamente no meio, 
é chamado de sagital mediano; 
c. Plano transversal: divide o corpo horizontalmente, em superior e inferior. 
O plano transversal é o ponto em que a tampa se separa da parte inferior 
da caixa. 
 
 
 
15 
 
Figura 3 - Planos de referência corporal 
 
Fonte: (equipe Lippincott, Williams & Wilkins, 2013) 
2.6 Termos direcionais 
Quando se percorre o corpo, os termos direcionais o ajudam a determinar a 
localização exata de uma estrutura. 
Geralmente, os termos direcionais podem ser agrupados em pares de opostos: 
1. superior e inferior: significam acima e abaixo, respectivamente. Por 
exemplo, o ombro está superior ao cotovelo e a mão é inferior ao punho. 
2. anterior e posterior: significam em frente ao corpo e atrás do corpo. 
Ventral é por vezes utilizado em vez de anterior, enquanto dorsal é por 
vezes utilizado em substituição a posterior. 
3. medial e lateral: significam em direção à linha média do corpo e contrárioa ela. 
4. proximal e distal: significam próximo e distante, respectivamente, ao 
ponto de origem (ou ao tronco). 
5. superficial e profundo: significam em direção ou na superfície corporal 
e distante dessa superfície. 
16 
 
Uma dica importante para lembrarmos o que é proximal e distal, quando algo está 
na proximidade ou a volta, isto é proximal. Quando algo está distante ou afastado, é distal 
(equipe Lippincott, Williams & Wilkins, 2013). 
 
Figura 4 - Vista anterior e posterior 
 
Fonte: (Larosa, 2021) 
 
Figura 5 - Termos e direções do corpo humano 
 
Fonte: (Van De Graaff, 2003) 
17 
 
2.7 Cavidades corporais 
As cavidades são espaços dentro do corpo onde se localizam os órgãos internos. 
A cavidade dorsal é subdividida em outras duas: cavidade do crânio, que aloca o encéfalo, 
e cavidade vertebral, que aloca a medula espinal. A cavidade ventral também é 
subdividida em duas: cavidade torácica, que aloca pulmões e coração, e cavidade 
abdominopélvica. Esta subdivide-se da seguinte maneira: cavidade abdominal, que 
abarca estômago, intestinos, baço, fígado, pâncreas e outros órgãos; e cavidade pélvica, 
composta por bexiga, parte inferior do sistema digestório e órgãos do sistema genital. O 
corpo também tem outras cavidades: oral, nasal, da orelha e sinoviais (Larosa, 2021). 
 
Figura 6 - Localização das cavidades corporais 
 
Fonte: (equipe Lippincott, Williams & Wilkins, 2013) 
2.8 Sistemas orgânicos 
De acordo com o autor (Tortora, Corpo humano: fundamentos de anatomia e 
fisiologia, 2017), o corpo humano possui sistemas principais para o seu funcionamento, 
sendo eles: 
1. Sistema tegumentar: a pele é considerada um órgão poque é constituída 
de vários tipos de tecidos. As camadas da pele estão divididas em 
epiderme, derme e hipoderme. 
18 
 
2. Sistema esquelético: compreendem os ossos que formam o arcabouço de 
sustentação do corpo, além de servir a fixação de sustentação do corpo, de 
servir a fixação de músculos, delimitar cavidades para a proteção de órgãos 
nelas contidas e cumprir funções hematopoiéticas. 
3. Sistema muscular: refere-se especificamente ao tecido muscular 
esquelético que, em geral está fixado a ossos. 
4. Sistema nervoso: encéfalo, medula espinal, nervos e órgãos dos sentidos 
especiais, como os olhos e as orelhas. 
5. Sistema endócrino: todas as glândulas e tecidos que possuem substâncias 
químicas reguladoras das funções do corpo, denominadas hormônios. 
6. Sistema circulatório: sangue, coração e vasos sanguíneos. 
7. Sistema linfático: O sistema linfático ou imune é constituído pelos 
vasos linfáticos e órgãos linfoides, sendo estes os linfonodos, o timo, o 
baço e as tonsilas. 
8. Sistema respiratório: O sistema respiratório pode ser dividido 
estruturalmente em partes superiores e inferiores, e funcionalmente em 
uma porção condutora e uma porção respiratória. As principais funções do 
sistema respiratório são trocas gasosas, produção do som e auxiliar na 
compressão abdominal. 
9. Sistema digestório: os órgãos do sistema digestório são especializados 
em digestão e absorção de alimentos. O sistema digestório consiste em um 
trato gastrointestinal tubular e órgãos digestórios anexos. 
10. Sistema urinário: O sistema urinário mantém a composição e as 
propriedades dos líquidos do corpo que formam o meio interno das células 
do corpo. O produto do sistema urinário é a urina, que é eliminada do corpo 
durante a micção. 
11. Sistemas genitais: gônadas (testículos nos homens e ovários nas 
mulheres) e órgãos associados: tubas uterinas, útero e vagina nas mulheres, 
e epidídimo, ducto deferente e pênis nos homens. 
12. Sistema sensorial: Os órgãos dos sentidos são extensões altamente 
especializadas do sistema nervoso e contêm neurônios sensoriais 
adaptados para responder a estímulos específicos e conduzir impulsos 
nervosos ao encéfalo. 
 
19 
 
2.9 Divisão do corpo humano 
Podemos dividir o corpo humano em esqueleto axial e apendicular, abaixo 
mostraremos a divisão: 
2.9.1 Esqueleto axial 
2.9.1.1 Cabeça e pescoço 
1. Cefálica (cabeça) 
2. Cervical (pescoço) 
3. Cranial (crânio) 
4. Frontal (testa) 
5. Nasal (nariz) 
6. Occipital (parte posterior da cabeça) 
7. Oral (boca) 
8. Orbital/ocular (olhos) 
2.9.1.2 Tórax 
1. Axilar (axila) 
2. Costal (costela) 
3. Deltoide (ombro) 
4. Mamaria (mama) 
5. Peitoral (peito) 
6. Escapular (escapula) 
7. Esternal (esterno) 
8. Vertebral (vértebras) 
2.9.1.3 Abdome 
1. Celíaca (abdome) 
2. Glútea (nádegas) 
3. Inguinal (quadril) 
4. Lombar (parte inferior das costas) 
5. Pélvica (parte inferior do abdome) 
6. Perianal (área entre o ânus e os órgãos genitais externos) 
7. Púbica (genitais) 
8. Sacral (parte final da coluna vertebral) 
20 
 
2.9.2 Esqueleto apendicular 
2.9.2.1 Extremidade superior 
1. Antebraquial (antebraço) 
2. Antecubital (parte frontal do cotovelo) 
3. Braquial (parte superior do braço) 
4. Cárpica (punho) 
5. Cubital (cotovelo) 
6. Digital (dedos) 
7. Manual (mão) 
8. Palmar (palma) 
 
2.9.2.2 Extremidade inferior 
Crural (canela, parte anterior e inferior da perna) 
Femoral (coxa) 
Patelar (parte anterior do joelho) 
Podal (pé) 
Plantar (arco do pé) 
Poplíteo (parte posterior do joelho) 
Sural (panturrilha, parte posterior e inferior da perna) 
Tarsal (tornozelo) 
2.10 Aplicabilidade no estudo da estética 
Algumas perguntas que devemos fazer: 
✓ Temos que tomar cuidado ao utilizar equipamento para não causar 
queimadura na cliente? 
✓ Porque o sentido anti-horário pode causar constipação no meu cliente e o 
melhor sentido é o horário? 
✓ Por que a técnica de deslizamento tem tal função e deve começar de baixo 
para cima no corpo? 
Todas essas questões são técnicas e práticas que vamos aprender, estão 
fundamentadas na anatomia do nosso corpo, neste caso, no corpo do nosso cliente. De 
como se comporta a musculatura, de como se comportam as fibras musculares. Qual 
musculo tem em qual região, em que local cada equipamento pode ser usado. a anatomia 
21 
 
é importantíssima para nos profissionais da estética. Se não temos noção de anatomia, na 
hora da massagem podemos até machucar um cliente, podemos pressionar de forma 
incorreta um nervo, uma veia, causar inchaço, dor muscular que não poderia ter causado. 
 
22 
 
3 FISIOLOGIA 
A fisiologia estuda o funcionamento do corpo, analisa também processos físicos 
e químicos que acontecem. A palavra “fisiologia” tem a originalidade de termos gregos 
quem é: physis (natureza) e logos (estudo). O corpo humano tem a constituição por 
diversas funções e juntas para que o corpo trabalhe corretamente, ele pode ser separado 
por células, átomos, moléculas, tecidos, órgãos, sistemas e organismo. Um médico 
chamado Cláudio Galeno (129-200 d.C.), fez estudos em animais, seguindo uma doutrina 
“quatro humores” que mostravam que o copo é formado por quatro diferentes fluidos. Na 
estética é necessário entendermos sobre a fisiologia, pois com diversos tratamentos da 
pele e corporal, precisamos saber sobre como funciona o equilíbrio do corpo. 
3.1 Homeostase 
“O corpo tem a homeostase que é responsável por manter as constantes condições 
internas necessárias na vida. Ela pode ser afetada caso a nossa temperatura, salinidade, 
pH e dentre outros estiverem em desequilíbrio podendo desencadear diversas reações 
químicas que são cruciais para o corpo” (Stanfield, 2014). O sistema circulatório faz a 
manutenção da homeostase eliminando os produtos não utilizados e dando metabolismos 
aos tecidos, atuando também no equilíbrio da temperatura e no sistema imunológico, mas 
ainda sim para ter um bom nível de substância no sangue dependem também do controle 
de órgãos que são: sistema respiratório e sistema nervoso, fígado e pâncreas, rins, 
glândulas endócrinas e hipotálamo. 
O mecanismo que controla a homeostase, ocorre por feedback negativo, ou seja, 
faz com que seja revertido adireção de mudanças, se nossa pressão arterial tiver alta, 
reações acontecem para que ela diminua, por isso podemos controlar quando variáveis 
estão com uma deficiência ou trabalhando em excesso no nosso organismo. Os feedbacks 
são um termo que representam o conjunto de resposta do corpo diante de um desiquilíbrio, 
a autora (Stanfield, 2014) dá uma incrível forma de entender melhor sobre eles que “Um 
bom exemplo familiar de sistema de retroalimentação negativa é o piloto automático de 
um automóvel, que opera de modo a manter a velocidade do carro constante em certo 
ponto desejado” com isso entendemos que a homeostase em geral faz um importante 
trabalho de manter o corpo em equilíbrio com diversas funções e conjuntos compostos 
trabalhando para ter um bom funcionamento. 
 
23 
 
Figura 7 - Homeostase 
 
Fonte: (Você sabe o que é homeostase?, 2021) 
3.2 Sistema Esquelético 
“O sistema esquelético é constituído por ossos e cartilagens que, ligados entre si, 
formam um arcabouço, ou seja, o conjunto que dá sustentação e que contém as demais 
estruturas corporais” (Ferraz & Bergamini, 2017). 
Os ossos se adaptam aos estímulos a ele dados, aumentando sua resistência 
quando são expostos a tensões e pressões, e reduzindo sua resistência quando sofrem 
poucos estímulos eternos, mais comuns no caso de pessoas sedentárias e pouco ativas. 
“O esqueleto é composto principalmente por três tipos de tecido conjuntivo: tecido 
ósseo (ossos), cartilagem e tecido conjuntivo denso” (Odya & Norris, 2020). 
O esqueleto tem 206 ossos, que formam a estrutura rígida na qual os tecidos e 
órgãos moles são inseridos. Os músculos se conectam aos ossos pelos tendões. Os ossos 
são conectados pelos ligamentos. O local em que encontram os ossos são normalmente 
chamados de articulações. 
 
24 
 
Figura 8 - Sistema esquelético 
 
Fonte: (Gerson, 2011) 
3.2.1 Classificação dos ossos 
• Longo: braços e pernas 
• Curto: punhos (ossos do carpo) e tornozelos (ossos do tarso) 
• Achatado: crânio, omoplatas, costelas, esterno, ossos pélvicos. 
• Irregular: coluna vertebral, rótulas. 
3.2.2 Funções do sistema esquelético 
O sistema esquelético confere ao corpo humano várias funções, podemos destacar 
algumas com: 
a. Suporte. O esqueleto fornece uma estrutura para o corpo, sustentando os 
tecidos moles e proporcionando pontos de fixação para os tendões da 
maioria dos músculos esqueléticos. 
25 
 
b. Proteção. O esqueleto protege muitos órgãos internos contra lesão. Por 
exemplo, os ossos do crânio protegem o encéfalo, as vértebras protegem a 
medula espinal, e a caixa torácica protege o coração e os pulmões. 
c. Assistência ao movimento. A maioria dos músculos esqueléticos está 
fixada aos ossos; assim, quando os músculos se contraem, tracionam os 
ossos. Em conjunto, ossos e músculos produzem movimento. 
d. Homeostasia mineral. O tecido ósseo armazena vários minerais, 
especialmente cálcio e fósforo. Conforme a demanda, o osso libera 
minerais no sangue para manter os equilíbrios minerais críticos 
(homeostasia) e para distribuir os minerais para ou trás partes do corpo. 
e. Produção de eritrócitos. No interior de determinados ossos, um tecido 
conectivo chamada medula óssea vermelha produz eritrócitos, leucócitos 
e plaquetas, um processo chamado hematopoese. A medula óssea 
vermelha consiste em células sanguíneas em desenvolvimento, adipócitos, 
fibroblastos e macrófagos. Está presente nos ossos em desenvolvimento 
do feto e em alguns ossos adultos, como pelve, costelas, esterno, vértebras, 
crânio e extremidades dos ossos do braço e da coxa. 
f. Armazenamento de triglicerídeos. A medula óssea amarela consiste 
principalmente em adipócitos que armazenam triglicerídeos. A reserva de 
triglicerídeos é uma reserva potencial de energia química. A medula óssea 
amarela também contém poucas células sanguíneas. No recém-nascido, 
toda a medula óssea é vermelha e participa da hematopoese. Com o 
aumento da idade, grande parte da medula óssea muda de vermelha para 
amarela. 
 
3.2.3 Esqueleto axial 
Ele segue exatamente o eixo central e engloba tudo, menos os membros, ou seja, 
cabeça, pescoço, tórax (peito e costas), abdome e pelve. Ele tem a função de proteger o 
sistema nervoso central e alguns dos órgãos vitais que são localizados na região torácica 
é considerado o pilar centras para o sistema esquelético. Fazendo parte do nosso corpo e 
da fisiologia também, Todos os esqueletos são essenciais para a nossa movimentação 
além de outros componentes essenciais para essa função. Na estética é necessário 
26 
 
entender pobre o nome e a responsabilidade que cada osso tem para o corpo, podendo 
assim tirar dúvidas de clientes e trabalhar de forma segura com o paciente. 
O esqueleto axial é formado também por algumas articulações a principal é a 
arsinartroses encontradas nas conexões dos ossos da cabeça e anfiartrose nas conexões 
das vertebras e costelas. Ossos do crânio: a cabeça humana tem 22 ossos divididos em 
dois grupos: o crânio e os ossos faciais. O crânio é formado por 8 ossos e a face consiste 
em 14 ossos, incluindo a maxila e a mandíbula. “O crânio é constituído da seguinte forma: 
“osso occipital, ossos parietais, osso frontal, ossos temporais, osso etmoide e osso 
esfenoide” (Gerson, 2011). 
 
Figura 9 - Ossos cranianos 
 
Fonte: (Gerson, 2011) 
 
“Os ossos da face são divididos em:” ossos nasais, ossos lacrimais, ossos 
zigomáticos, ossos maxilares, mandíbula, conchas nasais inferiores, vomer e ossos 
palatinos” (Gerson, 2011). 
 
Figura 10 - Ossos faciais 
 
Fonte: (Gerson, 2011) 
27 
 
“Os ossos do pescoço estão divididos em:” osso hioide e vertebras cervicais... os 
ossos do tórax é constituída do esterno, da coluna vertebral, de 12 pares de costelas e de 
cartilagem fibrosa... os ossos do ombro, braço e mão consistem em clavícula e uma 
escapula” (Gerson, 2011). 
 
Figura 11 - Ossos do pescoço, ombro e dorso 
 
Fonte: (Gerson, 2011) 
3.2.4 Esqueleto apendicular 
O esqueleto apendicular é o que forma os apêndices do corpo, ossos dos membros 
superiores e inferiores. É nessa classificação de esqueletos que estão os maiores ossos do 
corpo humano, um deles é o fêmur que está localizado na coxa, estrutura óssea que tem 
um tecido conjuntivo ósseo, ele tem uma matriz rígida e são compostas por três células; 
os osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, eles agem na matriz óssea, que dissolvem 
cristais de cálcio que auxiliam também na manutenção dos tecidos. 
Consiste nos apêndices (membros), também conhecidos como extremidades 
superiores e inferiores (o que chamamos de braços e pernas). 
i. Extremidade superior: antebraquial, antecubital, braquial, cárpica, 
cubital, digital, manual e palmar; 
ii. Extremidade inferior: crural, femoral, patelar, podal, plantar, poplíteo, 
sural e tarsal. 
 
28 
 
Figura 12 - Membro superior 
 
Fonte: (Membros superiores, 2021) 
 
Figura 13 - Membro inferior 
 
Fonte: (Ossos do membro inferior, 2021) 
3.2.5 Articulações e seus movimentos 
As articulações são essenciais porque promovem a funcionalidade do sistema 
esquelético. Algumas permitem maior resistência ou flexibilidade, assim permitindo 
movimentos mais amplos e variados, podem ser classificadas quanto ao seu grau de 
movimento: sinartroses, anfiartroses e diartroses. Já, quanto a sua estrutura, elas estão 
29 
 
divididas em: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. As articulações fornecem ao corpo 
inúmeras possibilidades de movimento, essenciais para realizarmos com maior eficiência 
nossas tarefas cotidianas, as características dos movimentos fazem parte da cinesiologia 
que complementa a abordagem descritiva do deslocamento, e a fisiologia tem a 
responsabilidade de estudar o funcionamento das articulações através da nutrição, 
irrigação, inervação das estruturas. Em algumas articulações existe uma cartilagem 
adicional (fibrocartilagemou menisco) para auxiliar no transporte adicional de carga, 
estabilidade, melhora no ajuste da superfície, proteção e lubrificação 
(Ferraz & Bergamini, 2017) diz que, “...os ossos estão interligados de alguma 
forma. Essa ligação é chamada de articulação, ou seja, quando dois ossos diferentes se 
encontram, eles se articulam”. 
 
Figura 14 - Tipos de articulações 
 
Fonte: (Magalhães, 2021) 
3.3 Sistema Muscular 
É fundamental para nós, profissionais da saúde, que tenhamos conhecimento deste 
sistema, proficiência sobre os principais músculos, suas localizações, as direções das 
fibras musculares e sua fisiologia, pois a grande parte das pessoas que buscam cuidados 
trazem tensões e dores musculares resultantes de posturas inadequadas, problemas 
emocionais, pouca atividade física e falta de percepção do próprio corpo. 
Portanto, torna-se importante o conhecimento, pois dependemos disso para 
conseguirmos avaliar melhor nosso paciente e ajustar o melhor tratamento para ele, é 
indispensável entender melhor sobre isso, pois com movimentos detalhados com nossas 
mãos conseguimos causar bons efeitos nos sistemas muscular, respiratório, circulatório, 
sanguíneo e linfático, no casso do tecido muscular, pode auxiliar também na redução da 
30 
 
quantidade de fibrose, que ocorre no musculo imobilizado, lesionado ou desnervado ou 
na manutenção dos músculos, na melhora da nutrição, flexibilidade e vitalidade. 
O sistema muscular da vida ao corpo humano. “Suas células são chamadas de 
fibras musculares, que se agrupam em feixes, envoltas por uma camada de tecido 
conjuntivo” (Ferraz & Bergamini, 2017). 
Sobre a necessidade de descanso do corpo humano, podemos afirmar que: 
 
Passar muito tempo em uma determinada postura exige dos músculos um 
grande esforço, o que se agrava se a postura for inadequada. Como resposta ao 
esforço extra, os músculos tendem a ficar dolorosos e tensionados. Assim, para 
manter a saúde física e muscular, é essencial alternar posturas e fazer pequenas 
pausas para alongamentos e relaxamentos (Ferraz & Bergamini, 2017) 
 
Dentre as funções do sistema muscular, destacamos algumas principais, tais como, 
produção de movimentos, estabilização das posições, armazenamento e movimentação 
de substâncias e produção de calor. Existem três tipos de tecido muscular, dentre eles, o 
musculo cardíaco, o musculo liso e o musculo esquelético. 
Vamos falar um pouco sobre a localização dos músculos do corpo humano. 
Inicialmente começaremos falando sobre a quantidade de músculos existentes no ser 
humano, cerca de 600 músculos. 
1. Músculos da cabeça, face e pescoço: occipitofrontal – ventre frontal, 
temporal, orbicular do olho, orbicular da boca, platisma, masseter e 
esternocleidomastoideo. 
 
Figura 15 - Músculos da cabeça, face e pescoço 
 
Fonte: (Gerson, 2011) 
31 
 
2. Músculos do tórax, abdome e cintura escapular: peitoral maior, 
intercostais externos, diafragma, reto abdominal, obliquo externo do 
abdome e deltoide, trapézio, supraespinal, infraespinal e romboide 
maior/menor. 
3. Músculos dos membros superiores: bíceps braquial, tríceps braquial, 
flexores de punho e dedos e extensores de punho e dedos. 
4. Músculos da cintura pélvica e região glútea: glúteo máximo e glúteo 
médio. 
5. Músculos dos membros inferiores: quadríceps femoral, isquiotibiais, 
tíbia anterior e gastrocnêmio. 
Falando um pouco sobre tipos de tecidos, há apenas três tipos de tecido muscular: 
o tecido muscular esquelético, o tecido muscular cardíaco e o tecido muscular liso. 
 
Tabela 1 - Características das Células Musculares 
 Esqueléticas Cardíacas Lisas 
Multinucleares Sim Não Não 
Estriadas Sim Sim Não 
Voluntarias Sim Não Não 
Fonte: (Odya & Norris, 2020) 
 
Definimos o músculo esquelético da seguinte forma: “o tecido muscular 
esquelético é, essencialmente, composto de feixes de fibras agrupados...obtém sua força 
da reunião das fibras isoladas em filamentos, e em seguida ele as empacota e reintegra” 
(Odya & Norris, 2020). 
3.4 Sistema Respiratório 
O sistema respiratório tem o trabalho importante de captar o oxigênio do ambiente 
e fazer a liberação do gás carbônico. Ele está relacionado com o olfato, assim possibilita 
a respiração de odores, estando também relacionado com a fala, com as chamadas pregas 
vocais, de um dos órgãos do sistema respiratório. Ele pode ser separado por duas porções, 
uma parte condutora e a outra parte respiratória. 
Este sistema é “responsável por captar oxigênio atmosférico e encaminhar para o 
interior do corpo, além de expelir gás carbônico, causador de acidez no sangue, produzido 
32 
 
nos processos fisiológicos das células. Possui receptores que captam odores e produz sons 
pela vibração das pregas vocais” (Ferraz & Bergamini, 2017). 
O sistema respiratório é composto pelas seguintes estruturas: 
1. Nariz: protege a abertura externa das vias respiratórios e retem partículas 
grosseiras do ar inspirado. Formado por cartilagens e osso, contém pelos 
(vibrissas) que retem as impurezas do ar. 
2. Faringe: tubo muscular situado na parte posterior da cavidade nasal, bucal 
e a laringe. Associado ao sistema respiratório e digestório. 
3. Laringe: tubo de via aerífera e fonação, que possui estruturas para evitar 
a entradas de sólidos e líquidos nas vias aéreas inferiores. 
4. Traqueia: tubo reforçado com anéis cartilaginosos que impedem o 
fechamento do tubo. 
5. Brônquios, bronquíolos e alvéolos: a traqueia divide-se em 2 brônquios 
(direito e esquerdo), que se dirigem aos pulmões ramificando-se a 
formando os bronquíolos que terminam em alvéolos onde ocorre a 
hematose (troca de gás carbônico por oxigênio). 
6. Pulmões: parte funcional do sistema respiratório. O pulmão direito possui 
3 lobos (superior, médio e inferior) e o pulmão esquerdo 2 lobos (superior 
e inferior). 
O sistema respiratório gerencia a entrada e saída do fluxo de ar do corpo, e ele 
supervisiona várias funções vitais: ventilação, trocas gasosas, regulando o PH do sangue 
e produzindo a fala. 
 
Figura 16 - Sistema respiratório 
 
Fonte: (Magalhães, 2021) 
33 
 
3.5 Sistema Circulatório 
O sistema circulatório é dividido em sistêmico e pulmonar, sendo a circulação 
sistêmica também pode ser conhecida como grande ou periférica, e a pulmonar é também 
chamada de pequena circulação. A circulação acontece pelo bombeamento do sangue, 
quem faz isso é o coração, já nos vasos sanguíneos que são as artérias, veias, capilares e 
vênulas é por onde todo o sangue pode circular. 
(Ferraz & Bergamini, 2017), elucida que o sistema circulatório “é composto por 
uma rede de vasos distribuídos para todo o corpo, em um circuito fechado, servindo de 
passagem para o sangue, que é impulsionado por uma bomba muscular, o coração”. 
Existe uma divisão do sistema circulatório: 
1. Sistema sanguíneo: veias, artérias, capilares e coração; 
2. Sistema linfático: capilares, vasos, ductos, troncos, gânglios; 
3. Órgãos hematopoiéticos: medula óssea e órgãos linfoides (baço e timo). 
O sistema circulatório e composto por: 
a) Coração: é um órgão muscular oco que funciona como uma bomba 
contrátil-propulsora. Possuem três camadas denominadas de endocárdio, 
miocárdio e epicárdio. A cavidade do coração tem duas câmaras, 2 átrios 
e 2 ventrículos. O fluxo sanguíneo do coração dá-se da seguinte forma: 
Veia cava superior, Veia cava inferior, Artéria pulmonar, Veias 
pulmonares, Artéria aorta e Seio coronário. 
b) Vasos sanguíneos: compreendem uma rede de canais através dos quais o 
sangue flui. Os vasos que retiram sangue do coração são as artérias e 
arteríolas, e os que levam são as veias e vênulas. 
c) Sangue: é um liquido nutritivo que flui pelo sistema circulatório. Existe 
cerca de 4l a 5l de sangue no corpo humano, o que corresponde a cerca de 
1/12 de nosso peso. “O sangue transporta água, oxigênio, nutrientes e 
secreções para todas as células do corpo. Remove odióxido de carbono e 
os produtos residuais que serão eliminados pelos pulmões, a pele, os rins 
e o intestino grosso. Ajuda a regular a temperatura do corpo, protegendo-
o assim, do calor ou frio extremos” (Gerson, 2011). 
 
34 
 
Figura 17 - Anatomia do coração 
 
Fonte: (Gerson, 2011) 
 
Vamos falar um pouco sobre a dinâmica do sistema cardiorrespiratório: 
 
O fluxo do sangue pelo corpo segue uma ordem e pode ser descrito da seguinte 
forma: o sangue venoso, vindo dos tecidos e órgãos do corpo pelas veias cavas 
superior e inferior, cheio de gás carbônico e resíduos (catabólicos), entre no 
coração pelo átrio direito, que o recebe e o encaminha por meio da valva 
tricúspide para o ventrículo direito, que se contrai e encaminha o sangue pelo 
tronco e artérias pulmonares para o pulmão, no qual é realizada a troca de gás 
carbônico por oxigênio. O sangue sai dos pulmões por meio das veias 
pulmonares e chega ao coração no átrio esquerdo, que passa pela valva mitral 
ou bicúspide e vai para o ventrículo esquerdo, que se contrai, enviando o 
sangue para todo o corpo pela artéria aorta” (Ferraz & Bergamini, 2017). 
 
O coração é uma bomba dupla e tem dois circuitos: do coração para os pulmões e 
de volta para p coração, e do coração para o corpo e de volta para o coração. Esses são o 
caminho da circulação pulmonar e o caminho da circulação sistêmica. 
Circulação pulmonar: 
 
O sangue desoxigenado entra no átrio direito a partir das maiores veias do 
corpo: a veia cava superior e a veia cava inferior. Quando o nódulo sinoatrial 
inicia o ciclo de condução cardíaca, o átrio direito se contrai, bombeando o 
sangue para o ventrículo direito. Quando o impulso chega ao nódulo 
atrioventricular e passa ao feixe de HIS, o ramo direito e as fibras de Purkinje, 
o ventrículo direito se contrai, bombeando sangue para as artérias pulmonares, 
35 
 
que o levam aos pulmões para troca de gases. Durante a fase de relaxamento 
dos átrios, o sangue recém-oxigenado flui para o átrio esquerdo. As artérias 
pulmonares são as únicas que transportam sangue desoxigenado; e as veias 
pulmonares, as únicas que transportam sangue oxigenado (Odya & Norris, 
2020). 
 
Circulação sistêmica 
 
Quando o nódulo sinoatrial inicia o ciclo de condução cardíaca, o átrio 
esquerdo se contrai, bombeando sangue oxigenado para o ventrículo direito. 
Quando o impulso é passado para o nódulo atrioventricular e para o feixe de 
HIS, o ramo do feixe esquerdo e as fibras de Purkinje, o ventrículo esquerdo 
se contrai, bombeando sangue para a aorta. Da aorta, ela viaja através das 
artérias e arteríolas até os leitos capilares, e volta para o coração através das 
veias. Durante a fase de relaxamento dos átrios, o sangue desoxigenado flui 
para o átrio direito (Odya & Norris, 2020). 
 
3.6 Sistema Linfático 
Este sistema tem como principal papel auxiliar na drenagem de líquidos. Enquanto 
as artérias levam o sangue para as extremidades e periferia do corpo, bem como aos 
órgãos e tecidos, as veias fazem o caminho reverso, retornando o sangue ao coração. 
Porém, uma parte liquida do sangue (plasma) não consegue retornar, acumulando-
se entre as células, em uma região chamada interstício. Dessa forma, os vasos linfáticos 
têm a função de fazer com que esse liquido retorne ao sistema circulatório, 
encaminhando-o para as grandes veias. Além da drenagem de líquidos, eles também são 
responsáveis por transportar as macromoléculas e proteínas do interstício, por promover 
a defesa do organismo e pelo transporte de gorduras absorvidas na digestão dos alimentos. 
Para nós, profissionais da saúde que atuamos nos procedimentos de massagem, é 
imprescindível conhecer os sistemas sanguíneo e linfático, pois as práticas de massagem 
sempre devem privilegiar a fisiologia do sistema circulatório, ou seja, devem ser 
realizadas das extremidades para o centro do corpo. 
Vamos falar sobre como a massagem age nas funções fisiológicas e patológicas 
do indivíduo: 
A técnica tem um efeito mecânico decorrente da ação direta realizada pela 
pressão exercida das manobras no tecido mole, e ainda uma ação reflexa por 
liberar substâncias vasoativas que, como resposta, apresentam melhora da 
permeabilidade da pele, melhora da circulação linfática e sanguínea, 
eliminação de toxinas, estímulo das funções viscerais, nutrição celular, ação 
calmante e relaxante e alivio da dor (Simão, 2019). 
 
Para que esses efeitos sejam alcançados, alguns pontos, como os componentes da 
massagem, são importantes. Ou seja, para a técnica ser desenvolvida de maneira correta, 
36 
 
deve-se levar em consideração: a direção dos movimentos, que deve ser centrípeta 
(direção do fluxo sanguíneo e linfático); a pressão, que vai variar de acordo com a 
finalidade de cada movimento (profundo ou superficial); a velocidade, que em geral é 
lenta; a duração e a frequência da massagem. 
Além disso, é importante que o indivíduo que recebe a massagem esteja o mais 
relaxado possível. O relaxamento, por sua vez, pode ser pensado em dois níveis: o geral 
(descreve o estado da pessoa como um todo) e o local (descreve uma parte específica do 
corpo). Há alguns fatores que podem inibir o relaxamento, atrapalhando a efetividade da 
massagem: 
Para (Ferraz & Bergamini, 2017) “o sistema linfático é composto por linfa, vasos 
linfáticos e órgãos linfáticos. 
Linfa: é um liquido intersticial, quando entra nos vasos linfáticos, recebe o nome 
de linfa e tem sentido único de circulação em direção ao coração, juntando-se ao sangue 
circulante. Vasos linfáticos: correm paralelos as veias e estão presentes em grande parte 
do corpo, tendo início entre as células, como capilares. Podemos separar os vasos em 
ducto linfático direito e ducto torácico. Órgãos linfáticos: são divididos em órgãos 
linfáticos primários (medula óssea vermelha e o timo) e órgãos linfáticos secundários 
(linfonodos, baço e nódulos linfáticos). 
 
Figura 18 - Estruturas linfáticas 
 
Fonte: (Odya & Norris, 2020) 
 
37 
 
3.7 Aplicabilidade do estudo na estética 
Na estética é importante entender sobre diversas disciplinas, a fisiologia tem uma 
grande importância para o desenvolvimento profissional, com as outras matérias fazemos 
um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, temos que saber como explicar para 
os clientes nomes corretos, protocolos corretos, até mesmo em atendimentos para nosso 
próprio bem profissional. Saber sobre os músculos nos ajudará na hora de fazer uma 
massagem, assim podendo auxiliar na melhoria de dores e tensões, entender em geral 
como funciona nosso corpo. 
A aplicabilidade da fisiologia na estética nos faz entender como é composto o 
corpo humano suas funções, a responsabilidade denominadas para cada, esqueleto, 
músculo, sistema circulatório, sistema respiratório, sistema linfático e dentre outros. 
 O nosso sistema linfático faz parte do dia a dia na estética, um exemplo é a 
drenagem linfática, que utilizaremos para os edemas e retenções de líquido a fisiologia 
está ligada a todo o corpo, somos compostos por diversos sistemas e este estudo é crucial, 
assim, agregaremos em toda parte de saúde e vida estética. 
38 
 
4 CITOLOGIA 
Para o estudo do funcionamento do corpo humano é necessário o conhecimento 
da menor unidade viva do corpo humano, a célula. O corpo humano tem como unidade 
anátomo-funcional a CÉLULA. Um agrupamento de células da mesma natureza constitui 
o TECIDO. A reunião de vários tecidos constitui um ÓRGÃO. Diversos órgãos reunidos 
formam um SISTEMA. A união de todos os sistemas forma o ORGANISMO. 
4.1 Definição 
“Células são bolhas de fluido reforçadas por proteínas e membranas, com 
substâncias e organelas — estruturas que atuam em processos metabólicos, como a 
produção ou decomposição de proteínas” ... “Uma célula é a menor parte de um 
organismo que retém suas características. Ela pode ingerir combustível, convertê-lo em 
energiae eliminar resíduos, assim como o organismo” ... (Kratz, 2020). 
As células são constituídas de três componentes básicos: protoplasma, membrana 
plasmática e núcleo. 
4.2 Evolução celular: eucariontes e procariontes 
As células podem ser categorizadas de maneiras diferentes, de acordo com sua 
estrutura, função ou suas características evolutivas. Podemos chamá-las de eucariontes e 
procariontes. Quando começamos a entender como a estrutura celular funciona, 
concluímos como o nosso organismo todo vai funcionar e isto é extremamente importante 
para entendermos se há algo de errado. 
“Os seres vivos constituídos por células procariontes são bem menores em relação 
aos seres eucariontes. Suas células são estruturalmente mais simples e desprovidas do 
complexo sistema de membranas encontrado em células eucariontes” (Magalhães, 2021). 
4.2.1 Procariontes 
Não possuem núcleo bem definido em suas células, nem organelas. Bactérias e 
arqueas são procariontes. “As células procariontes apresentam em seu envoltório algumas 
estruturas que são comuns às células eucariontes, assim como outras com propriedades 
bem particulares desse tipo celular” (de Almeida, 2014). 
 
39 
 
Figura 19 - Célula procariótica 
 
Fonte: (Magalhães, 2021) 
4.2.2 Eucariontes 
As células eucariontes são constituídas por um sistema de membranas que permite 
a realização de processos mais especializados em várias de suas organelas e favorece as 
atividades da célula. Esse complexo sistema e a presença de uma membrana nuclear 
delimitando o material genético são as características que definem uma célula eucarionte. 
As diferentes espécies de animais, vegetais, algas, fungos e protozoários são constituídas 
por células eucariontes (de Almeida, 2014). 
Algumas das principais organelas encontradas nas células eucarióticas são: 
núcleo, mitocôndrias, reticulo endoplasmático, aparelho de golgi, lisossomos e 
peroxissomos. 
Figura 20 - Célula eucarionte 
 
Fonte: (de Almeida, 2014) 
40 
 
4.3 Estrutura e funcionamento celular 
O corpo humano possui cerca de 100 trilhões de células vivas, nas quais 
observamos uma estrutura complexa e organizada. Elas possuem três partes básicas: a 
membrana plasmática, o citoplasma e o núcleo. A membrana plasmática envolve as 
células delimitando o seu conteúdo e controlando a entrada e a saída de diferentes 
substâncias. No citoplasma podemos verificar a presença de diversas organelas, cada qual 
com sua função específica. Por sua vez, o núcleo celular é responsável por abrigar o 
material genético, na forma de cromossomos. Adicionalmente, as células animais se 
agrupam para originar os diversos tecidos e órgãos do nosso corpo que apresentam 
funcionalidades complementares. 
 
4.3.1 Membrana plasmática 
É essa membrana que vai regular a entrada e saída de moléculas e íons da célula, 
sendo responsável por manter o equilíbrio celular. Além disso, a membrana plasmática 
possui estruturas que a possibilitam responder a estímulos externos e promover a 
movimentação celular. Está também envolvida em processos de secreção celular, na 
síntese de proteínas importantes como os anticorpos e na divisão celular. A membrana 
plasmática e o sistema de membranas internas de todos os tipos de células têm 
composição química semelhante. Como seus principais componentes são os fosfolipídios 
e as proteínas, diz-se que é uma membrana lipoproteica. 
 
4.3.2 Cito esqueleto 
O citoesqueleto é uma complexa rede de proteínas que determina a forma da 
célula. Ele é fundamental para que ocorra a movimentação celular; proporciona o suporte 
estrutural e mobilidade de organelas intracelulares e a estrutura para movimentação e 
separação de cromossomos durante a divisão celular. Os componentes principais do 
citoesqueleto são os microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos. 
4.4 Organelas celulares 
O processo de evolução das células eucariontes culminou com a aquisição de 
membranas internas que levaram, por sua vez, ao estabelecimento de compartimentos 
individualizados, com diferentes composições químicas e funções específicas: as 
organelas. Elas segregam e organizam os processos bioquímicos intracelulares, 
41 
 
fornecendo a estrutura para o desenvolvimento e a diferenciação celular. 
4.5 Ciclo e divisão celular 
O ciclo celular constitui uma sequência ordenada de eventos pelos quais uma 
célula duplica seus conteúdos e se divide em duas. Ou seja, quando uma célula se 
reproduz, ela duplica (replica) todos os seus cromossomos para distribuir de maneira 
idêntica todo o seu material genético para as duas células-filhas. Dessa forma, garante a 
transmissão de seus genes para a próxima geração de células (Kunzler & Silva Brum, 
2018). 
A divisão celular é uma das funções primordiais nos seres vivos. Se este for um 
organismo unicelular, ela corresponde à própria reprodução do organismo. Nos 
multicelulares, a divisão celular é responsável pelo aumento do número de células do 
corpo, o que permite seu crescimento e desenvolvimento. 
 
Figura 21 - Ciclo celular eucariótico 
 
Fonte: (Alberts, 2017) 
 
4.5.1 Mitose e Meiose 
4.5.1.1 Mitose 
“A mitose ocorre em todas as células somáticas eucariotas e consiste na 
distribuição de dois conjuntos de cromossomos em dois núcleos separados, resultando na 
divisão exata das informações genéticas. A mitose é um processo contínuo, porém para 
tornar mais didaticamente compreensível, ela é subdividida em quatro etapas: prófase, 
42 
 
metáfase, anáfase e telófase” (Kunzler & Silva Brum, 2018). 
4.5.1.2 Meiose 
“Diferente da mitose, em que uma única célula pode gerar um grande número de 
outras, a meiose resulta em apenas quatro células-filha, que podem não sofrer outras 
duplicações. Tanto a mitose quanto a meiose estão envolvidas na reprodução, mas 
possuem funções reprodutivas diferentes. A reprodução assexuada ou reprodução 
vegetativa, baseia-se na divisão mitótica do núcleo” (Kunzler & Silva Brum, 2018). 
4.5.1.3 Citocinese 
“Para que ocorra a formação de duas células-filha distintas, a divisão 
citoplasmática segue a divisão nuclear. Um microfilamento de actina se forma para criar 
a maquinaria necessária e a contração desta estrutura, com base na actina, forma uma 
fenda de clivagem que inicia na anáfase. A fenda se aprofunda até que os cantos opostos 
se juntem. As membranas plasmáticas se fusionam em cada lado da fenda de clivagem 
profunda, o resultado é a formação de duas células-filha separadas, idênticas entre si e à 
célula parental original, marcando o termino do ciclo celular” (Kunzler & Silva Brum, 
2018). 
4.6 Tecidos 
Os tecidos possuem diferenças nas suas células, especializadas em diversas 
funções, tais como: irritabilidade, condutibilidade, contratilidade, absorção e assimilação, 
secreção, excreção, respiração, crescimento e reprodução. Desta forma, os quatro tecidos 
são: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. 
 
Figura 22 - Organização das células em tecidos 
 
Fonte: (Alberts, 2017) 
43 
 
4.6.1 Epitelial 
O tecido epitelial caracteriza-se, principalmente, por ser constituído de células 
poliédricas, bem justapostas, com pouca substância intercelular e ausência de vasos 
sanguíneos. As células epiteliais são bastante dinâmicas, possuindo uma elevada 
atividade mitótica, que promove a constante renovação deste tecido. 
As funções mais características dos epitélios são a de revestimento de superfícies 
externas e internas do organismo e a formação das glândulas. As células epiteliais são 
provenientes de três folhetos germinativos do embrião: ectodérmica, endodérmica e 
mesodérmica. 
4.6.2 Conjuntivo 
A denominação “tecido conjuntivo”, entretanto, é um título geral que designa um 
grupo de diversos tecidos com várias funções. Compreende um tecido tradicionalmente 
conhecido como “tecido conjuntivo propriamente dito” e um amplo grupode tecidos 
chamados “tecidos conjuntivos especiais”, com funções altamente especializadas. Este 
grupo inclui os tecidos adiposo, cartilaginoso, ósseo, sanguíneo e hematopoiético, que 
serão tratados mais à frente. 
Os diversos tipos de tecido conjuntivo existentes no corpo têm a função de unir 
outros tecidos, conferindo-lhes sustentação e dando conjunto ao corpo, daí sua 
denominação. É ricamente vascularizado e encontra-se sempre abaixo do tecido epitelial, 
dando-lhe suporte e garantindo sua nutrição. 
4.6.3 Nervoso 
Tecido de origem ectodérmica, que se encontra amplamente distribuído pelo 
organismo, formando o sistema nervoso. Esse sistema é responsável pelo bom 
funcionamento interno do organismo (sistema neurovegetativo) e por mediar sua relação 
com o meio que o cerca (sistema nervoso cérebro-espinhal). 
É constituído por células especializadas chamadas neurônios, que são 
responsáveis por definir a características fundamental desse sistema, e por outras células 
que darão suporte ao neurônio, as células da neuroglia ou glia. A especialização celular 
consiste na capacidade de receber informações externas ou internas e convertê-las em 
impulsos elétricos que serão transmitidos por redes de comunicação integradas e 
complexas. O sistema nervoso pode ser dividido anatomicamente em sistema nervoso 
central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). 
Sistema Nervoso Central (SNC): constituído pelo encéfalo e pela medula 
44 
 
espinhal, que se localizam, respectivamente, no crânio e no canal da coluna vertebral. 
Funciona como um centro de processamento das informações, recebendo estímulos e 
produzindo respostas adequadas. O encéfalo subdivide-se em cérebro, cerebelo e tronco 
cerebral (mesencéfalo, ponte e bulbo). 
Sistema Nervoso Periférico (SNP): todo o tecido nervoso que não faz parte do 
SNC é automaticamente denominado periférico. Fazem parte desse sistema os nervos 
(cranianos e espinhais), os gânglios (pequenos agrupados de células nervosas) e as 
terminações nervosas ou receptores. Compõem as vias que irão conduzir os impulsos 
nervosos até́ o SNC ou que levarão as respostas por ele geradas aos órgãos que irão efetuar 
o comando (órgãos efetores ou efetuadores). 
4.6.4 Muscular 
O tecido muscular é composto por células especializadas cuja função é a 
contração. Estas células são também chamadas de fibras musculares e são encontradas 
agrupadas em massas macroscópicas denominadas músculos. 
Músculos são estruturas que se fixam pelas extremidades e, pela sua contração, 
movem segmentos do corpo que encurtam a distância entre estas extremidades. São então 
consideradas as estruturas ativas do aparelho locomotor, enquanto os ossos são as 
passivas. 
Os tecidos musculares possuem três tipos distintos de organização e 
funcionamento, podendo ser classificados em: estriado esquelético, cardíaco e liso. 
1. Tecido muscular estriado esquelético: O tecido muscular esquelético é 
um dos três tipos de músculos do corpo e tem a característica de ser 
voluntário. Cada músculo esquelético é composto por centenas a milhares 
de células alongadas, chamadas de fibras musculares, paralelamente 
dispostas. As células musculares ou fibras musculares podem ser muito 
longas, como o músculo sartório da coxa, em que algumas fibras têm o 
mesmo comprimento do próprio músculo, isto é, 25 a 30 cm (Kunzler & 
Silva Brum, 2018). 
2. Tecido muscular cardíaco: é um músculo de contração involuntária, que 
assim como o esquelético é constituído por fibras que apresentam estrias 
transversais, denotando a organização dos seus mio filamentos em 
sarcômeros. As fibras cardíacas são circundadas por uma delicada camada 
de tecido conjuntivo, com células alongadas, mas não tanto quanto as 
45 
 
esqueléticas, e ramificadas, com um ou dois núcleos centrais. No interior 
das fibras musculares cardíacas são encontrados grânulos de glicogênio, 
de lipofucsina e secretores contendo precursores de hormônio atrial 
natriurético. 
3. Tecido muscular liso: A musculatura lisa compõe a camada muscular do 
trato gastrintestinal, que tem início no esôfago, estômago até o intestino 
delgado. Veja por onde a musculatura lisa perpassa: intestino grosso, vasos 
sanguíneos (artérias e veias), grandes vasos linfáticos, trato geniturinário, 
vias aéreas inferiores (tranqueia e brônquios) (Kunzler & Silva Brum, 
2018). 
4.7 Aplicabilidade do estudo na estética 
A esteticista precisa entender sobre o corpo humano, o organismo para conseguir 
de fato tratar. a estética é uma área da saúde. dentro da anatomia, temos as células que 
são as menores estruturas que estudamos em biologia e fisiologia. 
As células vivem para que o nosso corpo funcione de forma equilibrada, a 
chamada homeostase. essas células agrupadas formam os tecidos, os tecidos por sua vez, 
formam os órgãos. os órgãos trabalham para o funcionamento da vida do ser humano. 
esses órgãos se unem e formam os sistemas. e os sistemas formam o organismo. 
Para entendermos como a ação de cada princípio ativo permeia na pele da nossa 
cliente, todo trabalho que a esteticista faz, é de dentro para fora, são estímulos que mexem 
com as células de gordura, que mexam com a musculatura da pele, com as fibras de 
colágeno. para isso precisamos entender a célula e o funcionamento delas para 
aplicabilidade de cada protocolo. 
Quando o profissional da estética, tendo conhecimento em citologia, ele consegue 
entender que cada ser humano é único. por mais que todas as células apresentem os 
mesmos organismos, existem uma série de fatores que faz com que uma célula funcione 
diferente de outra. por isso os tratamentos estéticos funcionam diferentemente de uma 
cliente para outra. 
 
 
 
 
 
46 
 
CONCLUSÃO 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) nos possibilitou entender que é 
valioso o estudo da Anatomofisiologia para o estudante de estética. Observamos sobre os 
músculos, órgãos, células e nossos diversos sistemas do corpo humano. “A estética é 
conhecida como a fisiologia da arte, ou, o estudo do que é belo nas manifestações 
artísticas e naturais” (www.significados.com.br, 2021). 
Adquirimos com estes estudos uma visão geral da anatomia e fisiologia humana, 
que nos leva a compreender que o nosso corpo funciona como um sistema integrado. 
Desta forma, conseguimos aprender que a anatomia revela que o corpo humano é 
autossuficiente. 
No decorrer dos anos, a anatomia vem se modificando, levando assim a outros 
estudos elevados e diversas descobertas, devido a esse fato, a história e evolução da 
anatomia mostra como foram os impactos acontecidos e as mudanças. 
Favorecendo o reconhecimento da variação anatômica, entendemos que existe 
uma base cientifica para a aplicação adequada de serviços e produtos em tratamentos 
estéticos corporais e faciais. 
O estudo em fisiologia nos fez compreender melhor sobre o sistema muscular, 
levando a uma experiência que vai impactar em nossa carreira profissional, mostrando o 
quanto saber sobre as diferenças entre os tipos de contrações vai nos possibilitar aplicar 
o tratamento mais adequado para cada paciente e/ou cliente. 
Em biologia concluímos que as células fazem parte da vida cotidiana, toda pele 
tem tipos de células que percorrem por todo nosso corpo, um exemplo a ser citado é a 
homeostase, indica o equilíbrio, tanto de músculos quanto da temperatura do nosso corpo 
fazendo um controle por todo ele. 
Concluímos este trabalho com a constatação da importância para o profissional da 
estética adquirir conhecimento anatomofisiológico, visto que estes aprendizados serão 
levados para toda vivência profissional. O ensino teórico nos capacita para colocarmos 
em prática esses conhecimentos adquiridos. Ser esteticista requer muito estudo e 
dedicação e é importante termos esta base de aprendizado. 
A organizadora (Lima Pereira, 2019), fala em seu livro sobre terem preferenciase saber a importância de estudar os temas abordados no trabalho, “busca hoje, um 
profissional qualificado que possa informá-lo com argumentação cientifica, calcada no 
47 
 
conhecimento de anatomia, fisiologia, cosmetologia e em recursos técnico-estéticos, que 
proporcionem tratamentos específicos para suas necessidades”. 
Como futuro estudo notamos ser importante o conhecimento do sistema 
tegumentar, visto que, o profissional da estética deve expor e orientar o cliente sobre os 
procedimentos ideais e como estes tratamentos contribuem para uma aparência saudável 
e bela. Estas informações são de vital importância para atuação do esteticista. 
 
48 
 
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