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Tecnicas de Pesquisa

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• Para estabelecer a psicologia como ciência, os 
psicólogos abraçaram o empirismo como 
meio para promover o entendimento do 
comportamento humano; 
Abordagem empírica: enfatiza a observação direta e 
a experimentação como meio de responder a 
perguntas. 
• Os primeiros psicólogos estavam interessados 
em questões relacionadas com a sensação e a 
percepção; 
• Início séc. XX – abordagem behaviorista de 
Jonh Watson; 
• O behaviorismo foi a perspectiva dominante 
até a metade do séc. XX; 
• 1967: Ulric Neisser – Psicologia Cognitiva 
-> psicolohia volta novamente para o interesse 
nos processos mentais 
A perspectiva cognitiva ainda é dominante na 
psicologia, e a cognição recentemente se tronou 
um tema importante no campo da neurociência, à 
medida que os pesquisadores passaram a estudar 
a biologia da mente. 
 
Contexto Social e Cultural 
• Pode influenciar o que os pesquisadores 
decidem estudar, os recursos disponíveis 
para amparar suas pesquisas e a aceitação da 
sociedade em relação aos resultados; 
• Exemplo: ênfase crescente em questões 
femininas; 
• Os valores sociais e culturais podem afetar a 
maneira como as pessoas reagem a resultados 
publicados de pesquisas psicológicas; 
• Exemplo: temas controversos, como a 
orientação sexual, memórias recuperadas de 
abuso sexual na infância... 
• A reação do público pode ser extrema, 
conforme ilustra a resposta a um artigo sobre 
abuso sexual na infância, publicado em 
Psychological Bulletin; 
• Problema potencial ocorre quando tentamos 
entender o comportamento de indivíduos em 
uma cultura diferente por meio do modelo ou 
visões na nossa própria cultura; -> 
Etnocentrismo 
Exemplo do etnocentrismo -> consideremos a 
controvérsia em torno das teorias do desenvolvimento 
moral. Em sua teoria de seis estágios do 
desenvolvimento moral, Kohlberg (1981, 1984) 
identificou o mais elevado estágio do 
desenvolvimento moral (desenvolvimento pós-
convencional) como aquele em que os indivíduos 
tomam decisões morais com base em seus 
princípios éticos autodefinidos e no 
reconhecimento de direitos individuais; 
Individualismo versus Coletivismo 
Contexto moral 
• O contexto moral da pesquisa exige que os 
pesquisadores mantenham os mais elevados 
padrões de comportamento ético; 
• Violações da integridade científica: 
- Invenção de dados; 
- Plágio; 
- Divulgação seletiva dos resultados de 
pesquisa; 
- Falta de reconhecimento de indivíduos 
que contribuíram significativamente 
para a pesquisa; 
- Uso inadequado de verbas; 
- Tratamento eticamente incorreto de 
humanos e animais. 
Pensando como Pesquisador 
• “Pensar como pesquisador”: ser cético 
quanto a hipóteses sobre as causas do 
comportamento e processos mentais; 
• Os pesquisadores procuram tirar conclusões 
baseadas em evidências empíricas, em vez de 
em seu juízo subjetivo; 
• Evidências mais fortes para uma hipótese: 
advêm de evidências convergentes entre muitos 
estudos; 
• Os cientistas comportamentais são céticos – 
reconhecem a complexidade do 
comportamento; 
• Os cientistas da psicologia coletam evidências 
para construir hipóteses sobre o 
comportamento e processos psicológicos; 
Começando a fazer pesquisa 
Como começar um projeto de pesquisa? 
1. O que devo estudar? 
2. Como desenvolvo uma hipótese para testar em 
minha pesquisa? 
3. Minha pergunta de pesquisa é boa? 
Qual tema estudar; 
• Um passo inicial importante é explorar a 
literatura publicada sobre pesquisas 
psicológicas; 
Será que minha pergunta de pesquisa é boa? 
- Por que essa questão poderia ser 
cientificamente importante? 
- Qual é o escopo dessa pergunta? 
- Quais são os resultados prováveis se eu 
implementar esse projeto de pesquisa? 
- Até que nível a ciência psicológica avançará ao 
se descobrir a resposta a essa pergunta? 
- Por que alguém estaria interessado nos 
resultados obtidos ao se fazer essa pergunta? 
Exemplo: Os efeitos (p.ex., aumento na agressividade) 
da violência na mídia podem ser mais fortes para 
videogames do que para assistir à televisão 
passivamente, pois os jogadores estão ativamente 
envolvidos em atos agressivos, aumentando assim as 
suas tendências agressivas; 
Outra alternativa: ... os efeitos dos videogames talvez 
sejam menores porque os jogadores têm uma 
oportunidade que os telespectadores passivos não têm 
para liberar seus impulsos agressivos; 
• Identificar uma pergunta ou hipótese de 
pesquisa não diz necessariamente como se 
deve fazer a pesquisa; 
Hipótese: é uma tentativa de explicação para um 
fenômeno. Muitas vezes, é enunciada na forma de uma 
previsão para um certo resultado, juntamente com 
uma explicação para a previsão. 
 
Elaboração do Projeto de 
Pesquisa 
O QUE É? 
O projeto é um documento através do qual se articula e 
se organiza uma proposta de pesquisa e que se elabora 
orientado pelos seguintes aspectos: 
a. Definição de um conjunto de recortes na 
realidade social; 
b. Cartografia das escolhas para abordar a 
realidade, ou seja, 
• O que pesquisar; 
• Por que pesquisar; 
• Como pesquisar. 
Finalidades 
Mapear o caminho a ser seguido durante a 
investigação; 
Orientar o pesquisador durante o percurso de 
investigação; 
Comunicar os propósitos da pesquisa para a 
comunidade científica 
 
Elementos constitutivos de um 
tema 
Tema 
Tema: área de interesse da pesquisa 
• Selecionar o assunto de acordo com sua 
preferência acadêmica; 
• Tempo disponível para a realização do trabalho 
de pesquisa e entrega do relatório; 
• Disponibilidade de orientador para acompanhar 
o projeto; 
• A importância do tema escolhido; 
 
Problematização 
Os melhores projetos surgem quando somos capazes de 
visualizar um problema no cotidiano e queremos 
buscar uma solução ou uma resposta. Esse 
questionamento, criado pelo pesquisador, irá definir o 
que a pesquisa se propõe a responder, esclarecer; 
• O que realmente vai ser pesquisado? 
• Contextualizar e apresentar o problema que 
será pesquisado; 
• Pode ser expresso em forma de pergunta ou 
descrito como afirmação; 
• O problema deve ser claro e preciso; 
• O problema deve ser delimitado a uma 
dimensão viável; 
Exemplo: Se seu tema de pesquisa for “o consumo de 
bebidas alcoólicas por universitários”. deverá 
encontrar questões referentes a este tema que ainda 
precisam ser respondidas... 
- Será que é interessante gastar tempo para 
verificar se o consumo de bebidas alcoólicas é 
maior entre rapazes ou moças? 
- Ou será mais interessante investigar se o 
ingresso na universidade teve algum efeito 
sobre o padrão de consumo de bebidas? 
 
Para saber quais questões acerca do tema justificam 
uma pesquisa: 
- Conhecer ao máximo o tema; 
- Saber quais questões outros pesquisadores já se 
deram o trabalho de responder e como eles 
obtiveram a resposta, ou seja, que método 
utilizaram para investigar o assunto; 
 
Referencial teorico 
• A revisão da literatura é importante tanto para 
você se familiarizar com os aspectos mais 
importantes relacionados com o tema; 
• Saber o que outros autores já escreveram sobre 
o assunto; 
• Conhecer os métodos empregados para 
abordá-lo; 
• Obter informações que contribuam para que 
você justifique a realização da sua pesquisa e 
redija a introdução do seu próprio trabalho; 
Justificativa 
Fazer uma justificativa significa argumentar, esclarecer, 
fundamentar porque o trabalho é importante. 
convencimento sobre o valor do projeto a ser 
desenvolvido; 
Alguns pontos podem ser abordados na justificativa: 
a. Importância do tema do ponto de vista geral; 
b. Esclarecer de forma mais detalhada o 
problema; 
c. Mostrar possíveis relações do projeto com 
outros já desenvolvidos na área; 
Indicar quais os benefícios que poderão ser alcançados 
com a execução do projeto 
Deve-se atentar para o fato de que não deve 
haver respostas ou conclusões ao problema 
proposto. 
 
Voltando ao exemplo...- Em sua revisão da literatura você poderá 
verificar que são muitas as pesquisas que 
mostram que o consumo de álcool é maior 
entre os rapazes do que entre as garotas; 
- Mas são relativamente poucas as pesquisas 
que tentam avaliar a influência do ingresso 
no ensino superior sobre o consumo de 
bebidas alcoólicas, ou se há mudanças 
nesse padrão de consumo ao longo do 
curso superior; 
 estabelecer objetivos de pesquisa que se justifiquem 
pela originalidade e/ou pela importância; 
Objetivo 
Os objetivos esclarecem o que é pretendido com a 
pesquisa e indicam as metas que almejamos alcançar 
ao final da investigação; 
Normalmente se divide em: Geral e Específicos; 
Objetivo Geral 
• Corresponde a finalidade maior que a pesquisa 
quer atingir; 
• Apresenta, de forma geral, onde o pesquisador 
quer chegar – o que o estudo pretende 
demonstrar; 
• No exemplo... 
- Objetivo geral: verificar se o ingresso na 
faculdade teve alguma influência no consumo 
de bebidas alcoólicas, segundo a percepção de 
jovens universitários. 
Objetivos Específicos 
• Corresponde às ações que se propõe a 
executar dentro de um determinado período de 
tempo; 
• Apresentam caráter mais concreto; 
• Tem função intermediária e instrumental, 
indicando o caminho para se atingir o objetivo 
geral; 
Apresentar em forma de tópicos – verbos de ação no 
infinitivo: comparar; demonstrar; investigar; analisar; 
mapear; verificar; 
No exemplo... 
- Objetivos específicos: 
(1) verificar se houve alteração na frequência do 
consumo de bebidas alcoólicas; 
(2) verificar se houve alteração na quantidade de 
bebida ingerida; 
(3) comparar o padrão de consumo (frequência, 
quantidade e tipo de bebida consumida) entre grupos 
de estudantes em diferentes estágios do curso superior 
(início, meio e final do curso). 
 
Metodologia 
• Passo a passo de como você vai fazer sua 
pesquisa; 
• Especifica como os objetivos estabelecidos 
serão alcançados; 
• Qual a modalidade da pesquisa você vai fazer? 
- Quantitativa; qualitativa; pesquisa bibliográfica; 
pesquisa participante... 
Partes constitutivas: a amostragem, forma de coleta 
de dados e análise dos dados 
 
 
Definição de Amostragem 
(QUEM? ONDE?) 
• Escolha do espaço e do grupo de pesquisa; 
• Parte representativa da população estudada 
selecionada a partir de um universo mais 
amplo; 
A amostra deve ser representativa em termos: 
a. Quantitativos: nº de indivíduos; 
b. Qualitativos: qualidades dos indivíduos em 
termos dos vínculos com o tema/problema a 
ser investigado. 
Coleta de Dados 
Definição das técnicas para a pesquisa: 
a. Entrevista; 
b. Observações; 
c. História de vida, dentre outras. 
Definição das fontes bibliográficas: livros, artigos, 
anuários, censos demográficos, dentre outras; 
Analise de Dados 
A organização dos dados em relação ao problema de 
investigação envolve: 
a. Estabelecimento de categorias; 
b. Codificação; 
c. Tabulação; 
Análise: procura do sentido, interpretação do 
significado das respostas e dos dados coletados. 
Recursos/Custos 
• Com o que você vai gastar? 
• Quanto vai gastar? 
• Quem vai financiar? 
Referencias 
• Referencia-se o material utilizado para o 
projeto e/ou da pesquisa, de acordo com as 
Normas da ABNT; 
 
 
Na ciência a transmissão das informações e do 
conhecimento construídos requer clareza, concisão, 
eficiência, universalidade e outras habilidades; 
 Necessidade de sistematização de normas e 
diretrizes 
 Garantir o reconhecimento e a compreensão 
desses registros e também a recuperação 
rápida e precisa; 
 
• Objetivos de tal sistematização: 
✓ Amenizar os aspectos subjetivos envolvidos na 
produção científica; 
✓ Possibilitar a verificação, a reprodução e a 
confrontação dos resultados e conclusões a 
partir deles gerados; 
✓ Incorporação ao campo do conhecimento em 
questão; 
Necessidade da referenciação dos autores utilizados 
para o desenvolvimento do texto produzido 
• Questões relativas ao direito autoral e à 
propriedade intelectual; 
 Regido por leis internacionais, 
respaldado pela Lei nº 9.610 de 19/02/1998; 
 Importância a autoria e a necessidade 
de evitar o plágio; 
O plágio consiste na utilização de palavras ou ideias de 
outro(s) autor(es), de forma direta ou indireta, sem que 
se identifique a devida autoria (autor original). Da 
mesma maneira, o autor não deve apresentar seu 
próprio trabalho, já publicado, como se fosse resultante 
de um novo conhecimento (autoplágio). 
Tais práticas: 
✓ Afetam a credibilidade e a confiabilidade do(s) 
autor(es) que as cometeram; 
✓ Desvalorizam o trabalho produzido pela fonte 
original; 
✓ Enfraquecem o debate acadêmico e o 
desenvolvimento científico; 
Conhecimentos básicos sobre referenciação e 
citações são essenciais para qualquer produção 
científica; 
ABNT e APA (American Psychological Association); 
 
Conceitualização de Referencia 
Referências são definidas como um conjunto 
padronizado de informações agrupadas em elementos 
descritivos retirados de um documento, que possibilitam 
sua identificação, no todo ou em parte, e a 
localização de documentos impressos ou eletrônicos 
citados na pesquisa e ordenados criteriosamente, 
segundo uma norma específica. 
 - Constituem-se em uma seção insubstituível e 
imprescindível de qualquer texto acadêmico; 
 - Permitem a ampliação sobre o conhecimento do 
assunto em foco 
 - Permitem a verificação e análise das afirmações 
do autor da pesquisa sobre o trabalho de outros 
autores; 
 - Facilitam o acesso a trabalhos sobre determinado 
assunto em fontes impressas e/ou eletrônicas; 
• Referências: constituídas por elementos 
essenciais e secundários (complementares); 
 
Elementos complementares: possibilitam uma 
melhor caracterização do documento referenciado, 
aumenta as chances de sua localização; 
✓ Subtítulo da obra; 
✓ Nome do tradutor; 
✓ Números de páginas e/ou volumes completos; 
✓ Título e número da série; 
✓ International Standard Book Number (ISBN); 
✓ Indicação de tipo de fascículo; 
✓ Dimensões da obra; 
Atenção: verificar se a informação utilizada é a mais 
atual, uma vez que a ciência dá um passo adiante a 
todo momento, é necessário que se busque por 
referências atualizadas e compatíveis com o 
desenvolvimento da ciência; 
Formas de Entrada Paa 
Referenciação 
As “entradas” para referenciação são expressões ou 
palavras que apresentam uma informação e 
determinam sua localização em índices, catálogos e 
bibliografias: 
✓ Autor; 
✓ Edição; 
✓ Imprenta; 
✓ Coleção; 
Autor: último sobrenome ou sobrenome do autor 
principal (com exceção para os autores de língua 
espanhola ou hispano-americana, que se faz pelo 
penúltimo sobrenome). 
Exemplo: FURTADO, C. O Mito do 
desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra, 1974. 
• Em casos nos quais há trabalhos múltiplos do 
mesmo autor, tais estudos devem ser citados 
em ordem cronológica, da produção mais 
antiga à mais recente; 
Edição: deve ser referenciada em algarismos 
arábicos, seguidos de ponto final e da abreviatura da 
palavra edição na língua do documento referenciado. 
No caso de 1ª edição, não deve ser aludida. 
• Exemplo: GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. 
C. Finanças públicas: teoria e prática no 
Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
Imprenta: composta por informações como local, 
editora e data da publicação. 
Local: diz respeito à cidade onde a obra foi publicada. 
No caso de homônimos, acrescentam-se o estado, o 
país e, na ausência desse elemento, indica-se entre 
colchetes [s.l.]; 
 Exemplo: BAMBERG, G.; CARVALHO, E. G. 
Comunicação integrada: conceitos e casos. In: 
CARVALHO, D. T.; NEVES, M. F. 
(Org.). Marketing na nova economia. São Paulo: 
Atlas, 2001. cap. 13, p. 117-126. 
 UFV – UNIVERSIDADE FEDERAL DE 
VIÇOSA. Estatuto da Universidade Federal deViçosa. Viçosa, MG: Editora Universidade Federal de 
Viçosa, 2000. 27 p. 
Editora: é a responsável pela reprodução editorial e 
deve ser indicada de forma que os prenomes sejam 
abreviados e suprimindo elementos de natureza jurídica 
ou comercial; 
Exemplo: DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 
4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 166-167. 
• Se o nome do editor não aparecer na 
publicação, coloca-se entre colchetes [s.n.]; 
Data: a data da publicação deve-se referenciar o ano 
da publicação em algarismos arábicos, sem espaço ou 
pontuação entre eles; 
Exemplo: DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 
4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 166-167. 
✓ No caso de periódicos, acrescenta-se o mês ou 
mês e dia; 
✓ Nomes de meses com mais de quatro letras 
devem ser abreviados no idioma original da 
publicação; 
✓ Se a data não aparece na publicação, coloca-
se entre parênteses a data provável: [2005?] 
ou aproximadamente [ca.2005]; 
✓ Na ausência da data de publicação usa-se [s.d.]; 
Série e Coleções: o título da série ou coleção deve 
ser acompanhado de sua numeração, tal como estiver 
mencionado na publicação e entre parênteses. 
Exemplo: GUIMARÃES, A. L.; UHL, C. O transporte 
rural na Amazônia Oriental: limites, opções e 
oportunidades. Belém: Imazon, 1998. (Série 
Amazônia, n. 12). 
✓ Publicações com mais de um volume são 
referenciadas indicando-se em algarismo 
arábico a quantidade de volumes seguida da 
abreviatura “v”; 
Importante! 
• A pontuação da referência deve ser 
rigorosamente seguida de acordo com o 
padrão adotado; 
• Deve-se observar atentamente onde colocar 
vírgula, ponto, dois pontos, parênteses, entre 
outros; 
• Colchetes devem ser usados para informações 
identificáveis, porém que não constam da 
publicação; 
• Hífen: entre os números de páginas; 
Citação no texto e sua 
referenciação 
• Todos os autores citados no corpo do 
trabalho devem constar impreterivelmente na 
seção ou item de Referências; 
• Citação diz respeito a informações advindas de 
fontes que foram consultadas e que, portanto, 
devem ser mencionadas no decorrer da obra 
com o objetivo de dar sustentação teórica ao 
tema abordado e reiterar o pensamento ou 
ideia do autor. 
Existem dois tipos de citação: direta e a indireta ou 
livre 
Citação direta: ocorre a transcrição exata, literal, de 
um texto de outro autor, ou de parte dele, o que 
significa que houve uma “cópia” do original, com a 
mesma grafia e pontuação. 
✓ Deve-se apresentar o texto citado sempre 
entre aspas, acompanhado do(s) 
sobrenome(s) do(s) autor(es), ano da 
publicação e número da página onde aparece; 
✓ Citações diretas: citação direta curta ou 
citação direta longa; 
Citação direta curta: composta de, no máximo, 3 
linhas, mantendo-se o mesmo tipo e tamanho de fonte 
utilizada no texto onde está localizada (ABNT); 
Exemplo: 
 “A depressão é caracterizada como um transtorno de 
humor multifatorial que envolve aspectos afetivos, 
motivacionais, cognitivos e neurovegetativos que devem 
ser levados em conta em sua avaliação e 
tratamento“ (LEMOS; BAPTISTA; CARNEIRO, 
2011, 22). 
Citação direta longa: é caracterizada por 4 ou mais 
linhas. A transcrição se faz em parágrafo independente, 
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com 
entrelinhas simples e fonte de tamanho menor, 
deixando-se uma linha em branco entre a citação e os 
parágrafos anterior e posterior; 
 
Citação indireta ou livre: envolve a reprodução de 
ideias de outro autor, porém sem transcrição literal. 
Nela o sentido original do texto é preservado, sem que 
haja distorção de seu conteúdo. 
• Deve ser escrita sem aspas, utilizando-se o 
mesmo tipo e tamanho de fonte e entrelinhas 
adotados no trabalho e vir acompanhada do(s) 
sobrenome(s) do(s) autor(es) e ano de 
publicação; 
• Citações indiretas ou livres: citação indireta 
em forma de paráfrase ou citação indireta 
condensada 
Citação indireta em forma de paráfrase: é 
construída quando o autor do trabalho interpreta a 
ideia, conceito ou expressão da fonte original e, 
mediante de uma redação própria, a reescreve, 
mantendo a fidelidade ao teor e ao tamanho do texto 
original; 
Exemplo: 
Segundo Pascualon-Araujo e Schelini (2013), há uma 
concentração de instrumentos nacionais na área da 
leitura e de aprendizagem de conteúdos acadêmicos. 
Consideram as autoras que existe uma lacuna de 
instrumentos que mensurem a metacognição em 
situações do dia a dia, já que ela está inegavelmente 
presente nessas situações. As crianças utilizam 
habilidades metacognitivas mesmo quando estão 
assistindo a um programa de televisão ou jogando, ao 
se questionarem a respeito do programa que assistiram 
ou da melhor estratégia a adotar para alcançarem os 
resultados almejados num jogo. Destacam ainda que os 
instrumentos existentes enfatizam o emprego das 
estratégias metacognitivas. Assim, propõem uma escala 
que avalia a metacognição em termos de conhecimento 
e autorregulação metacognitivos, para a qual 
apresentam, em seu estudo, evidências de sua validade 
de conteúdo. 
Citação indireta condensada: é garantida quando a 
ideia, conceito ou expressão interpretado pelo autor do 
trabalho é expresso preservando a ideia da fonte 
original, porém de maneira resumida; 
• Todas as fontes documentadas no corpo do 
trabalho devem ser formatadas considerando o 
sobrenome do autor, a data das fontes e o 
número da página, quando for o caso de 
citação direta; 
• Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) faz(em) 
parte da frase, coloca-se unicamente o ano 
da publicação em questão entre parênteses; 
Exemplo: Corso e Salles (2009) explicam que é na 
rota lexical que ocorre a acessibilidade imediata ao 
significado a partir das letras impressas. 
• Quando o(s) autor(es) não compõe(m) parte 
formal da frase, o(s) sobrenome(s) do(s) 
autor(es) e o ano de publicação são citados 
entre parênteses, separados por vírgula; 
 Exemplo: Diversos estudos têm apontado para 
a forte relação existente entre a leitura e a escrita 
(Cunha, 2006; Cunha & Santos, 2010; Gidetti & 
Martinelli, 2007; Lima, 2012; Lima & Santos, 
2009a; Lima & Santos, 2009b; Lima Mognon & 
Santos, 2009; Suehiro, 2008; Suehiro & Santos, 
2012). 
• Regras específicas para citações diretas ou 
indiretas (livres), considerando o quantitativo 
de autores das informações que serão 
utilizadas e sua localização no texto; 
• Dois autores: os sobrenomes de ambos são 
incluídos em todas as citações subsequentes, 
utilizando as expressões “e” quando os 
sobrenomes compõem a frase; 
Exemplo: Troop-Gordon e Kopp (2011) 
realizaram um estudo longitudinal com alunos do 
quarto e quinto... 
- Quando os sobrenomes não fazem parte 
integrante da frase e são citados entre 
parênteses, faz-se uso de “;” (ponto e vírgula); 
 Exemplo: Percebe-se que, nos diferentes níveis 
de ensino, professores se queixam de alunos 
desmotivados (Tapia, 2003; Tapia; Fita, 2006). 
• De três a cinco autores: todos os 
sobrenomes são incluídos na primeira vez que 
o trabalho é citado e, em citações 
subsequentes, o sobrenome do primeiro autor é 
seguido pela expressão “et al.”; 
Exemplo: No artigo de Joly, Santos e Sisto (2005), 
a discussão sobre barreiras à criatividade e 
personalidade refere-se exclusivamente à população de 
universitários. Joly et al. (2005) acreditam... 
• Seis ou mais autores: coloca-se entre 
parênteses o sobrenome do primeiro autor, 
seguido de “et al.” para cada citação, inclusive 
na primeira; 
Exemplo: ... os quais são necessários para as 
aprendizagens que se processarão em cada etapa desse 
processo (Tonelotto et al., 2005). 
 
Citação de citação: o autor do trabalho faz a 
transcrição, direta ou indireta (livre), de informações 
contidas em fontes secundárias, sem ter tido acesso à 
fonte original. 
Exemplo: Martinelli e Genari, apud Rueda e Monteiro, 
2013. 
 
Usos mais frequentes e 
Exemplos de ReferenciaçãoDe maneira geral, as publicações impressas devem 
conter elementos como: 
a. Identificação do(s) autor(es), pelo sobrenome, 
seguido da(s) inicial(is) do(s) prenome(s); 
b. Título da obra em destaque (negritado, 
sublinhado ou em itálico) ou do capítulo, 
quando for o caso, (sem destaque); 
c. Título do periódico (com destaque); 
d. Dados da imprenta; 
e. Dados da série ou coleção, quando pertinente; 
Livro (livro na íntegra) 
• SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR(ES), 
Prenome(s) ou inicial(is). Título do livro. 
Edição. Local de publicação: Editora. Data de 
publicação. Paginação (opcional). (Coleção ou 
série). 
 Exemplo: BORUCHOVITCH, E.; SANTOS, A. 
A. A.; NASCIMENTO, E. Avaliação psicológica nos 
contextos educativo e psicossocial. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2012. 334 p. 
Capítulo de livro 
• SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR(ES), 
Prenome(s) ou inicial(is). Título do capítulo: 
subtítulo. In: SOBRENOME(S) DO(S) 
AUTOR(ES), Prenome ou iniciais. Título do 
livro: subtítulo. Edição. Local de publicação: 
Editora, ano de publicação, páginas inicial-final 
do capítulo. 
 Exemplo: CARVALHO, L. F.; PRIMI, R. Uma 
perspectiva integrativa e evolutiva da personalidade. In: 
Couto, G.; Pires, S. D.; Nunes, C. H. S. S. (Orgs.). Os 
contornos da psicologia contemporânea: temas em 
avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 
2012. p. 11-20. 
Periódicos Científicos 
• SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR(ES), 
Prenome(s) ou inicial(is). Título do artigo: 
subtítulo. Título da revista, local de publicação, 
volume, número, página inicial-final do artigo, 
mês/ano da publicação. 
 Exemplo: CARDOSO, H. F.; BAPTISTA, M. N. 
Escala de Suporte Laboral (ESUL): construção e 
estudos das qualidades psicométricas. Avaliação 
Psicológica (Impresso), São Paulo, v. 11, n. 1, p. 23-
35, 2012. 
 
Metodo Cientifico 
Por mais de 100 anoS método científico foi a base 
para a investigação na disciplina da psicologia; 
• Método científico não exige um tipo 
específico de instrumento, e não é associado a 
um determinado procedimento ou técnica; 
• Método científico: 
- maneiras de fazer perguntas; 
- métodos usados para responder; 
 Abordagem e Atitude Geral 
• Pensar como pesquisador -> ser cético; 
• Cautela em relação às informações sobre o 
comportamento e os processos mentais; 
• Avaliar criticamente as evidências; 
Fazemos muitos dos nossos juízos corriqueiro usando a 
intuição; 
• Agir com base -> “parece certo”, “parece 
razoável”; 
• Ex.: O que a intuição pode sugerir sobre as 
classificações de videogames, filmes e 
programas de televisão em relação ao conteúdo 
violento e sexual. 
Intuição -> faz crer que são ferramentas efetivas; 
• Pesquisa indica -> atrair adolescentes para 
assistir a programas violentos e sexuais; 
• Bushman e Cantor (2003) -> “efeito da fruta 
proibida”; 
• Classificações podem aumentar a exposição; 
• Ao fazer avaliações usando a intuição 
percepções podem estar distorcidas por vieses 
cognitivos; 
• Um tipo de viés cognitivo: correlação ilusória -
> tendência de perceber uma relação entre 
fatos quando não existe nenhuma; 
• Susskind (2003) mostrou que as crianças são 
mais suscetíveis a esse viés quando avaliam 
comportamentos de homens e mulheres; 
A abordagem científica ao conhecimento é empírica, 
em vez de intuitiva 
 
Observação 
Observações corriqueiras nem sempre são feitas de 
forma cuidadosa ou sistemática; 
Observação sistemática -> controlar e eliminar fatores 
que possam influenciar os fatos em observação; 
• Ex.: o caso clássico de Hans, o cavalo esperto; 
• 1904: comissão científica para descobrir as 
bases para as capacidades de Hans; 
Observação científica (ao contrário da observação 
casual) -> sistemática e controlada; 
• Controle -> ingrediente essencial da ciência; 
No caso do Esperto Hans, os investigadores exerciam 
controle manipulando as condições, uma de cada 
vez: 
✓ Se a pessoa sabia a resposta para as 
perguntas que fazia; 
✓ Se Hans conseguia ver a pessoa que 
perguntava; 
Uso de maior controle ->realização de um 
experimento; 
Em um experimento -> manipulação de um ou 
mais fatores e observam o efeito dessa manipulação 
sobre o comportamento; 
• Variáveis independentes (VI): fatores que o 
pesquisador controla ou manipula; 
• Variáveis dependentes (VD): medidas do 
comportamento que são usadas para avaliar o 
efeito (se algum)das variáveis independentes; 
• 2 níveis: condição experimental e condição 
controle; 
 Comunicação 
• Tendências pessoais e impressões subjetivas 
presentes nos relatos que recebemos em nosso 
cotidiano; 
• Cientistas ao divulgarem seus resultados -> 
separar o que observaram do que 
concluíram ou inferiram com base nas 
observações; 
Comunicação científica -> imparcial e objetiva 
Conceitos 
 
• Construtos: um conceito ou uma ideia; 
• Exemplos de construtos psicológicos: 
inteligência, depressão, agressividade e a 
memória; 
• Modo de um cientista atribuir significado a um 
construto ->definir operacionalmente; 
 Definição operacional: uma definição que 
qualifica (conceito) e quantifica (mede) uma variável, 
de modo que possa ser objetivamente compreendida; 
• Facilitam a comunicação entre aqueles que 
sabem como e por quê são usadas; 
• Não são abstratas -> sempre ligadas a 
observações ou mensurações; 
• Ajudam a esclarecer a comunicação entre 
cientistas em relação a seus construtos; 
1- Raiva: pressão sanguínea elevada, acima 
do nível normal em repouso, acompanhada 
de auto relatos indicando sentimento de 
injustiça e desejo de retaliação; 
2- Agressividade: números de socos, chutes 
e beliscões observados; 
3- Esperança: sentimento de otimismo; 
4- Inteligência: pontuação alta em um teste 
de inteligência; 
5- Fome: sensação de vazio no estômago; 
6- Serenidade: sensação de paz. 
Hipoteses 
• São enunciados formais de predições derivados 
da evidência obtida a partir de pesquisa e 
teorias anteriores, ou simplesmente o resultado 
de uma intuição; 
• É uma explicação tentativa para algo; 
• Tentar responder às questões: “como?” e 
“por quê?”; 
• Quase todos propõem hipóteses para explicar 
algum comportamento humano; 
 Por que as pessoas cometem atos aparentemente 
insensatos de violência? 
 O que fazem as pessoas começarem a fumar? 
 Por que certos estudantes têm mais sucesso 
acadêmico do que outros? 
• Característica que distingue hipóteses casuais e 
corriqueiras de hipóteses científicas; 
Testabilidade 
3 tipos de hipóteses não passam pelo “teste da 
testabilidade”: 
1. As hipóteses não serão testáveis se os 
conceitos a que se referem não forem definidos 
ou medidos adequadamente; 
Ex.: dizer que um possível homicida atirou em uma 
figura proeminente porque estava mentalmente 
perturbado, a menos que se pudesse chegar a uma 
definição de comum acordo para “mentalmente 
perturbado”; 
2. As hipóteses também não são testáveis se 
forem circulares; 
ocorre quando um fato é usado como explicação para 
si mesmo; 
Ex.: “garoto de 8 anos se distrai na escola e tem 
dificuldades de leitura porque tem um transtorno de 
déficit de atenção.” -> definido como a incapacidade 
de prestar atenção; 
3. Uma hipótese não pode ser testável se 
interessar a ideias ou forças que a ciência não 
reconhece; 
ciência lida com o observável, o demonstrável, o 
empírico; 
Ex.: Sugerir que pessoas que cometem atos horrendos 
de violência são controladas pelo demônio. 
Elaboração De Hipoteses 
• Colocação de um problema solucionável; 
• solução possível: proposição suscetível de ser 
verdadeira ou falsa. 
• Hipótese 
Hipóteses casuísticas (casos observados) 
• Análise de casos isolados; 
• Afirma-se que um objeto, uma pessoa ou um 
fato específico tem determinada característica; 
• Pesquisa histórica; 
Exemplo: 
Problema – Quem foi o fundador da cidade de São 
Paulo? 
Hipótese – Manuel da Nóbregafoi o verdadeiro 
fundador da cidade de São Paulo e não José de 
Anchieta 
Hipóteses que referem-se a frequência dos 
acontecimentos 
• Antecipam que determinada característica 
ocorre com maior ou menor frequência em 
determinado grupo ou sociedade; 
• Pesquisa social; 
Exemplo: É elevado o número de alunos de uma 
universidade que tocam algum instrumento musical. 
Hipóteses estabelecem relação de associação 
entre variáveis 
• Variável – refere-se a tudo aquilo que pode 
assumir diferentes valores ou diferentes 
aspectos conforme o caso em estudo; 
Exemplo: idade, peso, estatura, classe social, estado 
civil; 
• Muitas hipóteses estabelecem relação de 
associação entre variáveis; 
Quais são as variáveis? 
1. O índice de suicídios é maior entre os solteiros 
que os casados. 
2. Alunos do curso de administração são mais 
conservadores que os de ciências sociais 
3. Países economicamente desenvolvidos 
apresentam baixos índices de analfabetismo 
Hipóteses estabelecem relação de dependência 
entre duas ou mais variáveis 
• Uma variável interfere na outra; 
Exemplo: “A classe social da mãe influencia no 
tempo de amamentação dos filhos” 
“O reforço do professor tem como efeito 
melhoria na leitura do aluno” 
 
Como chegar em uma hipótese? 
• O processo de elaboração de hipótese é de 
natureza criativa; 
• Experiência na área; 
Não é possível determinar regras para a elaboração de 
hipótese 
Surgem de diversas fontes: 
Observação 
• Estabelecimento assistemático de relações entre 
os fatos no dia-a-dia; 
Resultados de outras pesquisas 
• Conhecimentos mais amplos; 
• Corroboração ou não - resultado auxilia na 
demonstração de que a relação se repete 
regularmente; 
Exemplo: se uma pesquisa realizada nos Estados 
Unidos confirma que empregados de nível elevado são 
menos motivados por salários que por desafios, e 
pesquisa posterior a confirma no Brasil, esses resultados 
passam a gozar de significativo grau de confiabilidade. 
Teorias 
• Proporcionam ligação clara com o conjunto 
mais amplo de conhecimentos das ciências; 
Intuição 
• Palpites e intuições; 
As hipóteses são necessárias em todas as pesquisas? 
Nem sempre são explícitas; 
Hipóteses subjacentes – análise dos instrumentos para 
a coleta de dados; 
• Estudo em que o objetivo é o de descrever 
determinado fenômeno ou as 
características de um grupo; 
Hipóteses não são enunciadas formalmente; 
• Objetivo verificar relações de associação ou 
dependência de variáveis; 
Enunciado claro e preciso das hipóteses; 
Metodos Observacionais 
Pesquisa observacional é um método de pesquisa 
por si só e está integrada aos outros tipos de métodos 
de pesquisa 
Exemplos: 
Observação 
• Indicar os estados emocionais dos 
participantes; 
• Revelar o que fazem as pessoas, como ela os 
fazem e como isso é influenciado pelo meio; 
Estudos observacionais podem ser amplamente 
conceitualizados de acordo com 4 principais 
dimensões: 
▪ Varia na extensão da interpretação dos dados; 
▪ Em todas é atribuído significado ao que 
observamos; 
 Escolhemos um fenômeno para observar e para 
quais aspectos do fenômeno escolhemos dirigir nossa 
atenção; 
 
Testagem da teoria-exploratória 
• Estudos observacionais podem ser 
conceitualizados tomando-se por medida a 
intenção de testar uma teoria existente por 
meio do exame do que as pessoas fazem em 
diversas situações e circunstâncias; 
• Exemplo: proposição teórica geral – as 
pessoas manifestam conformidade com as 
situações quando instruídas a agir de certo 
modo por aparentes figuras de autoridade; 
• A observação pode ser empregada de um 
modo mais descritivo para explorar diferentes 
situações; 
• Gerar ideias que podem ser pesquisadas mais 
formalmente quando algumas características 
básicas foram identificadas; 
• Exemplo: “A pesquisa exploratória da violência 
psicológica por meio da linguagem”; 
TEORIA EXPERIMNTAL NATURALISTA 
Este tipo de pesquisa visa descrever o comportamento 
natural em um contexto natural, com o mínimo de 
interferências do observador. Visa estudar o 
comportamento tal como ele ocorre naturalmente. Por 
exemplo, os estudos dos etólogos sobre o 
comportamento de animais em seu habitat natural. Ou 
o famoso estudo sobre o comportamento dos gorilas. 
Condições naturalistas 
• Observação usada para descrever 
comportamentos em situações “naturais”; 
• Estudos naturalistas têm variado: emprego de 
categorias predeterminadas a abordagem 
menos específica do tipo “vamos dar uma 
olhada”; 
• Exemplos: 
- Observação de atividade lúdica de crianças nos 
parquinhos da escola; 
- Instituições psiquiátricas; 
- Funcionamento de famílias em seu próprio 
ambiente doméstico; 
Estruturada/Não estruturada 
• Estudos observacionais estruturados usam às 
vezes a codificação de tipos específicos de 
comportamentos; 
• Unidades significativas maiores, tipos de ações 
(como mostrar solidariedade ou hostilidade) ou 
aspectos mais discretos do comportamento; 
Abordagem não estruturada – não há o 
desenvolvimento de estruturas para observar o 
comportamento; 
O esquema de codificação pode ser desenvolvido na 
medida em que a pesquisa avança; 
Decidir quais características, acontecimentos, ações ou 
sequências essenciais devem ser registradas; 
Não participante/participante 
• A pesquisa observacional varia de acordo com 
a função adotada pelo pesquisador na situação 
que está sendo observada; 
▪ Participante completo 
• Está totalmente envolvido com o grupo de 
pessoas que estão sendo estudadas; 
• Esconde do grupo sua atividade observacional; 
Vantagens 
• Observador adquire um conhecimento direto de 
um papel social; 
• Acesso aos pensamentos, sentimentos e às 
intenções dos participantes; 
Desvantagens 
• Do ponto de vista ético, nossos códigos de 
conduta desaprovam a observação feita sem 
consentimento; 
Exemplo: Estudo clássico de Rosenhan (1973) 
– pesquisadores “fingem” ter uma doença mental a 
fim de serem admitidos em uma instituição 
psiquiátrica e, subsequentemente, observam o 
comportamento dos funcionários da unidade e 
refletem sobre suas próprias experiências. 
O participante como observador 
• Pesquisador já tem ou assume um papel 
social significativo dentro do grupo estudado; 
• Caracterizado por um envolvimento relativo 
com o grupo; 
Exemplo: Jane Gilgun observou os processos de 
tomada de decisão de seus colegas de equipe clínica 
multidisciplinar, agindo ela própria como um membro 
da equipe (Gilgun, Daly e Handel, 1992); 
Vantagens 
• Consciência de um papel específico dentro do 
grupo; 
• Relativa liberdade de observação dentro do 
grupo; 
Desvantagens 
• Acesso limitado a alguma informação privada; 
• Mais tempo e energia gastos participando do 
que observando; 
Exemplo: Estudo clássico de Whyte (1943) – 
examinou a vida nas ruas dos bairros italianos pobres 
nos Estados Unidos; 
Observador como participante 
• Pesquisador se integra ao grupo com a 
intenção expressa de observar; 
• Papel de observador é caracterizado pelo 
relativo destacamento em relação ao grupo 
estudado; 
Vantagens 
• Acesso a uma ampla variedade de material, até 
mesmo à informação privada; 
• Mais livre para formular questões 
desempenhando esse papel; 
Desvantagens 
• Necessidade de manter um grau de 
imparcialidade ou de neutralidade relativas às 
alianças internas do grupo; 
Observador integral 
• Caracterizado pelo destacamento em relação 
ao grupo estudado; 
• Sem nenhum contato direto com os membros 
do grupo durante o trabalho observacional; 
• Exemplos: atividade assistida através de um 
espelho de visão unidirecional, em observações 
de interações mãe/filho; 
 - alguns trabalhos clínicos; 
Vantagens 
• Não há qualquer risco de reatividade 
observacional; 
Desvantagens 
• Observador nunca está na situação e não tem 
nenhuma oportunidade de compartilhar o 
mundoda experiência dos participantes;

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