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anotações de pesquisa cientifica

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1 
 
 
 
 
 
 
Metodologia da Pesquisa Científica 
 
 
O Que é Pesquisa? 
 
− (Ander-Egg, 1978, p. 28) "procedimento reflexivo sistemático, controlado e 
crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, ou leis, em qualquer 
campo do conhecimento". 
− (Demo, 2000, p. 20), “Pesquisa é entendida tanto como procedimento de 
fabricação do conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem 
(princípio científico e educativo), sendo parte integrante de todo processo 
reconstrutivo de conhecimento.” 
Em todo momento da nossa avida fazemos pesquisas, ao procurar uma recita, 
procurar um diagnóstico para os nossos sintomas no google, ou para a elaboração 
de um trabalho. 
 Pesquisar significa procurar respostas que podem ou não ser encontradas 
além de buscar conhecimento, já que o conhecimento não é inato, mas conquistas 
que o estudante vai obtendo ao longo de seus estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Que é Pesquisa Científica? 
 Introdução 
2 
 
 
É mais que procurar respostas e buscar conhecimento, pois aqui tem uma 
abordagem científica. Sendo assim, todos nós somos pesquisadores, mas nem todos 
são pesquisadores científicos. 
Na pesquisa não só se buscar repostas, mas solucionar problemas, não é só 
procurar conhecimento, mas se investigar. 
− (Barros; Lehfeld, 2000a, p. 14) “Para solucionar duvidas, é necessária 
uma investigação dos fatos, em busca de resposta para sanar duvidas, 
através de vários tipos de mecanismos utilizados na investigação.” 
A pesquisa científica é planejada. 
A pesquisa científica deve se apoiar na veracidade comprobatórias dos fatos 
categóricos, se comprometendo com a legitimidade contundente da informação. 
Por isso se deve fugir de pesquisas de sites suspeitos para evitar Fake News, o que 
comprometeria autenticidade e confiança da pesquisa. Por isso, o recomendável é se 
respaldar em fontes seguras como livros e documentos autênticos. 
− Segundo Lakatos e Marconi (2007, p. 157), a pesquisa pode ser 
considerada “um procedimento formal com método de pensamento 
reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho 
para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais.” 
− Para Gil (2008, p. 26), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um 
“processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. 
O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas 
mediante o emprego de procedimentos científicos.” 
 
Um estudo é realmente científico quando: 
• tem alguma utilidade, seja para a ciência ou para a comunidade; 
• demonstra o domínio do assunto; 
• diz algo que ainda não foi dito ante (precisa ter novidade); 
• mostra com clareza os procedimentos e etapas utilizados; 
• são incontestáveis; 
• tem organização 
• são gramaticalmente corretas, estilisticamente agradável, 
semanticamente claro e terminologicamente preciso. 
 
 
 
 
A Metodologia da Pesquisa Científica deve alcançar desde trabalhos da 
educação básica como redação, seminários fichamentos resumos e etc. Até projetos 
3 
 
da formação de profissionais do lato senso e stricto senso, como monografia, TCC, 
artigos etc... 
 
De acordo com o Ministério da Educação (MEC) tanto a lato como stricto 
seno são programas de pós-graduações, mas. 
- O stricto sensu se referem ao de mestrado e doutorado. 
- O lato sensu se refere a especialização ou MBA (Master of Business 
Administration - Mestrado de Administração e Negócios) 
 
Metodologia: porque é uma pesquisa sistemática, que tem metódico 
técnicas e táticas utilizas na elaboração de cada pesquisas. 
Científica: porque dependendo da finalidade da pesquisa, cada um pede 
metodologia específica, isto é, exige “regras” e um padrão, fazendo da pesquisa uma 
ciência metódica e sistemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É preciso ter ética? 
 
 
− (PALÁCIOS et al., 2002). “ética na pesquisa científica”? Ética é a ciência 
da conduta humana; é o princípio sistemático da conduta moralmente 
correta. 
 Ética 
4 
 
− A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/MS) da 
Resolução196 (1996) defender os interesses dos sujeitos da pesquisa 
em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento 
da pesquisa dentro de padrões éticos. 
Ética na pesquisa científica indica que o estudo em questão deve ser feito de 
modo a procurar o conhecimento de forma moralmente responsável e correta. 
Um trabalho ético deve ter: 
• responsabilidade 
• fidelidade às fontes bibliográficas 
• autorização do autor com direitos autorais 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que orienta a escrita e 
informam como proceder na apresentação dos trabalhos acadêmicos e científicos, 
sendo suas regras recomendadas a todo pesquisador, para ter seu trabalho 
reconhecido como original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como Ler? 
 
 
Os textos oferecem subsídios para trabalhos científicos e pesquisas. Por esse 
motivo, todo estudante, deve buscar auxilio em uma biblioteca. Na busca pelo 
material adequado existem vários elementos auxiliares como os livros ou textos para 
 leitura 
5 
 
 
analisar todos os ângulos, pontos de vista, perspectivas e dimensões diferente, sobre 
o mesmo assunto, em muitas fontes de leitura. 
 
É importante que a leitura 
proporcione: 
• ampliação de conhecimentos 
• aperfeiçoamento e das ideias 
• aprofundamento da reflexão 
• obtenção de informações 
• abertura de novos horizontes 
• sistematização do pensamento 
• enriquecimento de vocabulário 
• entendimento do conteúdo das 
obras. 
 
A leitura envolve: 
• interpretar, 
• entender, 
• decifrar 
• compreender, 
• esclarecer 
 
Isso acontece através: 
• assimilação, 
• analise, 
• crítica, 
• julgamento, 
• seleção, 
• verificação. 
 
 
 
É importante: 
• Determinar um objetivo com a 
leitura 
• Fazer uma avaliação constante 
do que se lê 
• Se preocupar em conhecer o 
conceito de todos os termos 
(utilizando glossários e 
dicionários especializados) 
• Se certificar da veracidade das 
informações da leitura. 
 
Como deve ser feito: 
• Atenção — cuidados e cautela; 
• Intenção — chegar a alguma 
finalidade; 
• Reflexão — meditar e pensar 
sobre o que está sendo lido. 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Leitura 
 
Leitura de digitalização — procura certo tópico da obra, utilizando, é a 
leitura de índice ou sumário visando encontrar algo em específico. (leitura breve); 
Leitura de escumando (pirataria) — leitura de títulos, subtítulos e 
ilustrações, se vale também de parágrafos, tentando encontrar a essência; 
Leitura de significado — visão ampla do conteúdo, é uma única geral de 
tudo e sem volta; 
6 
 
Leitura de estudo ou informativa — é coletar informações. Aqui, é preciso 
ler, reler, e buscar conhecer os significados (usando glossários e dicionários), é 
válido marcar ou sublinhar palavras ou frases-chave e fazer resumos. 
A leitura de estudo ou informativa engloba etapas como: 
• reconhecimento prévio — leitura rápida olhando o índice ou sumário, 
bibliografia, as notas de rodapé, ou capítulos, com a finalidade de 
procurar um assunto ou verificar uma informação. 
• exploratória ou pré-leitura — leitura de sondagem na página de rosto, 
introdução, prefácio "orelhas" ou contracapa, uma vez que já se tem 
conhecimento do assunto que está sendo lido. 
Leitura crítica — avalia, questiona e indaga as ideias. Seleciona e organiza as 
ideias principais em uma ordem sequencial de importância. Tem a finalidade 
identificar a intenção do autor com o que ele quis transmitir, e por fim, chegar a 
uma conclusão para ter uma opinião sobre a obra. forma um ponto de vista sobre o 
texto, versando os elementos da obra e atribuindo juízo de valor. 
Leitura seletiva — visa à seleção das informações mais importantes. 
Leitura reflexiva — é maisprofunda, está relacionado a busca pela 
compreensão e entendimento do texto. 
Leitura interpretativa — aqui se busca uma solução. Se trata de uma 
associação de ideias. Seleciona apenas o que é pertinente e útil, o que contribui e é 
eficaz, ou seja, o que colabora para a retificação, negação, qualificação e definição. 
Leitura explicativa — leitura com o intuito de verificar a verdade de dados e 
informações. (geralmente necessária para a redação de monografias ou teses). É 
onde sua veracidade será testada, interpretada e confrontada com outros textos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como fazer um Projeto de Pesquisa? 
 
O projeto é fruto de uma pesquisa, por isso é preciso fazer uma pesquisa e 
depois fazer um projeto. 
Com a pesquisa pronta sugere-se algumas etapas que podem ser 
reformuladas uma vez que, o que é proposto não é um modelo engessado. Os 
 Projeto de pesquisa 
7 
 
maldes são relativos e podem variar dependendo da entidade que pede o tipo de 
modelo. 
Fases da pesquisa: 
1. planejamento da pesquisa; 
2. realização da pesquisa, com a coleta de dados e a busca de 
informações sobre o tema escolhido; chamamos fase de 
desenvolvimento e execução da pesquisa; 
3. formulação da redação do texto; 
4. apresentação dos resultados; intitula-se fase de exposição do trabalho. 
 
Atitudes do pesquisador 
• Buscar constantemente a inovações; 
• Está apar das atualizações tecnologias e fazer uso delas, dominando a área da 
informática; 
• Dominar o assunto; 
• Abranger várias áreas do conhecimento na pesquisa, ou seja, uma pesquisa 
• Multidisciplinar; 
• Ser disciplinado; 
• Ter sensibilidade social, isto é ser humanista; 
• Ter curiosidade e criatividade; 
• Ter perseverança e paciência, pois uma pesquisa bem elaborada leva tempo; 
• Estudar, pesquisar e ir atras do conhecimento; 
• Ter confiança na experiência pois muitas vezes o pesquisador vai ser desafiado 
a estudar algo ainda nunca estudado antes; 
• Ser ético; 
• Fazer autocrítica em às próprias pesquisas. 
 
 
Apresentação (quem?) 
Apresenta quem é responsável pelo trabalho. Aqui vamos ter: 
Capa 
• nome completo 
• Instituição, empresa, 
• escola 
• onde trabalha ou estuda 
• quem financiada 
• quem orienta 
• título, acompanhado e subtítulo (facultativo). 
8 
 
• Responsável ou coordenador e ainda orientador. Em raros casos, mais 
de uma pessoa partilha essa posição. 
• Local (cidade). 
• Data (ano) 
 
Em alguns casos se exige o endereço completo, e os contatos como o(s) 
telefone(s) e e-mail(s). 
 
 
 
Tema (o que) 
▪ É o assunto que se deseja desenvolver. 
▪ Pode ser "encomendado" ou de livre escolha. 
▪ O tema deve perdurar por toda a pesquisa. 
 
Como escolher o tema? 
É a primeira coisa a se fazer 
O tema deve ser preciso, bem determinado e específico. 
Não é o tema que deve se adequar ao trabalho, é o trabalho que deve se 
adequar ao tema. Pois não se escolhe uma pesquisa para um tema, mas sim, um 
tema para uma pesquisa. 
Delimitação Do Tema: é a limitação geográfica e espacial, do tema. 
 
 
 
 
 
 
 
Levantamento bibliográfico 
É o embasamento Teórico 
Identifique o que já foi publicado 
É verificar os artigos que são relacionados ao tema escolhido. 
Aqui você vai fazer um verdadeiro filtro do universo científico. 
Descubra os autores e trabalhos que abordam o assunto que você vai tratar. 
Serve para o autor expor as consultadas que foram usadas para formular os 
embasamentos das suas ideias, por isso, é onde o leitor verifica os fundamentos que 
serviram de inspirações para o autor. 
Vem no final ou nas citações de rodapé. 
9 
 
 
 
 
Organização - Cronograma 
Responde à pergunta quando? 
A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo 
necessário para passar de uma fase a outra. 
Há determinadas partes que podem ser executadas simultaneamente. 
Aqui se vai distribuir o tempo total disponível para a realização da pesquisa, 
incluindo nesta divisão a sua apresentação gráfica. 
 
 
 
Objetivo (para quê? para quem?) 
Nem sempre há necessidade de delimitação, pois o próprio objetivo pode 
estabelecer limites, já que os objetivos são um tipo de delimitação da pesquisa, uma 
vez que é usado para resumir a intenção da pesquisa. 
É estabelecer o intuito e proposito da pesquisa, as suas contribuições e 
finalidades, é determinar o que se pretende alcançar. 
Os enunciados desses objetivos devem começar com um verbo no infinitivo 
para indicar uma ação possível, como por exemplo: 
• determinar estágio cognitivo de conhecimento: apontar, arrolar, definir, 
enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear; 
• determinar estágio cognitivo de compreensão: descrever, discutir, 
esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e 
transcrever; 
• determinar estágio cognitivo de aplicação: aplicar, demonstrar, 
empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e 
usar; 
• determinar estágio cognitivo de análise: analisar, classificar, comparar, 
constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, 
investigar e experimentar; 
• determinar estágio cognitivo de síntese: articular, compor, constituir, 
coordenar, reunir, organizar e esquematizar; 
• determinar estágio cognitivo de avaliação: apreciar, avaliar, eliminar, 
escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar. 
Eles podem ser gerais e específicos: 
Objetivo geral 
▪ É descrever o que irá desenvolver, oque o leitor vai encontrar. 
10 
 
▪ Aqui identifica claramente o problema e a tese 
▪ Apresentam-se os objetivos de forma geral, pois é uma visão global e 
abrangente do tema. 
▪ Define o que o pesquisador pretende atingir; 
▪ De estar coerentes com a justificativa. 
Objetivos específicos 
▪ É definir as metas da pesquisa; 
▪ É mais concreto, 
▪ Demonstrar a organização. 
▪ Definem etapas para alcançar o objetivo geral. 
Podem ser: 
• Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir) 
• Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar) 
• Explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar) 
 
 
 
Justificativa (por quê?) 
▪ Consiste numa exposição sucinta, porém completa, das razões e motivos de que 
tornam a pesquisa importante. 
▪ É basicamente defender o tema. 
▪ Se pretende ressaltar a importância da pesquisa no campo da teoria. 
▪ É preciso fazer uso da criatividade e capacidade de convencer, para a redação da 
justificativa. 
▪ Nessa etapa, refletimos sobre “o porquê” da realização da pesquisa, procurando 
identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em 
relação a outros temas. 
Deve enfatizar: 
• confirmação do tema 
• especificação do assunto 
• clarificação da teoria 
• importância do tema 
• mostrar a contribuição do tema com a realidade 
Para redigir uma justificativa responda: 
• Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem proposta? 
• Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá 
proporcionar? 
Transformar um assunto em tema, não é suficiente. É necessário transformar 
o tema em um problema de pesquisa. A relação aqui é análoga ao processo anterior. 
11 
 
O tema é mais geral do que o problema. O tema ainda pode não traduzir, de forma 
absolutamente clara, a trajetória da pesquisa que será realizada. É a definição clara 
do Problema de Pesquisa que deverá atender a esse objetivo. 
 
 
 
Objeto (o quê) 
É esclarecer a dificuldade a qual se defronta o tema. Aqui engloba: 
Problema O Quê? Como? 
▪ Problema é a dificuldade confronta para chegar à solução, ou seja, é o que deve 
ser solucionado. 
▪ Ao definir um problema é preciso especificá-lo em detalhes precisos e exatos, 
para facilitar a construção da hipótese. 
▪ O problema deve ser formulado ao interrogar o tema em um processo contínuo 
de reflexão. 
▪ O problema podetomar diferentes formas, de acordo com o objetivo do 
trabalho. 
Tipos de Problemas: 
• Problema de Estudos Acadêmicos - informa, descreve e explica. 
• Problema de Informação – coleta dados. 
• Problemas de Ação – aplica os conhecimentos na prática. 
• Instigação Pura e Aplicada – estuda um problema científico aplicado. 
Também existe, os problemas: 
• de diagnóstico, 
• de propaganda, 
• de planificação 
• de investigação. 
Hipótese. 
O problema necessita de uma resposta, essa reposta é a solução, mas, a 
solução é feita com a hipótese. 
Hipótese é uma suposição que antecede a constatação dos fatos. Ela 
interpretada, e para ser defendida, deve vir junto da comprovação, embasadas por 
elementos que indicam a sua validade. 
A hipótese tem o objetivo de explicar os fatos, por isso, embora não exista 
uma regra para a sua formulação a clareza é um fator primordial. 
Toda hipótese é tem pelo menos, duas variáveis. tais como: quantidades, 
qualidades, características, magnitudes, traços etc... 
 
Variáveis. 
12 
 
É aquilo que varia em uma pesquisa, como em uma pesquisa de campo, pois 
quando é feito um levantamento podemos ver que existe muitas coisas que variam, 
como idade gênero e etc. 
As variáveis dependentes ou independentes são definidas com clareza e 
objetividade e de forma operacional. 
Tipos de variáveis: 
Características da população: idade, sexo, raça, escolaridade, profissão, religião, 
estado civil, renda etc.; 
Tamanho da população: fertilidade, nascimentos, mortes, doenças, suicídios, 
emigração etc.; 
Distribuição da população: habitat rural e urbano, migração, densidade 
demográfica etc.; 
Fatores econômicos: mão-de-obra, desemprego, trabalhadores, Produto Interno 
Bruto etc.; 
Moradia: número e estado das moradias, número de cômodos, etc.; 
Comunicação: rádio, televisão, telefone, gravadores, carros etc. 
 
Amostragem (Como? Com Quê? Onde? Quanto?) 
▪ É uma parcela selecionada do universo. 
▪ Isso só existe em pesquisa não é censitária. 
▪ É escolher uma parte (ou amostra), de tal forma que ela seja a mais representativa 
possível do todo e, a partir dos resultados obtidos. 
 
 
Metodologia 
Definir a metodologia utilizada para realizar a pesquisa. 
Vai descrever sucintamente: 
• O tipo de pesquisa – pode ser bibliográfica, documental, de campo, etc. 
• Delimitação (se necessário) – dos instrumentos e fontes da coleta de dados. 
• Procedimento para a coleta de dados. 
• O que foi feito durante a elaboração. 
• As etapas da pesquisa. 
 
 
 
Colete os dados 
É a obtenção dos resultados. 
Na pesquisa de campo é a organização das tabelas e gráficos dos resultados 
visando a compreensão dos fenômenos. 
13 
 
Geralmente ocorre em pesquisas qualitativas. 
− Assim sendo, quando há convergência de diversas fontes de evidências, 
temos um fato que poderá ser tratado como uma descoberta e devida 
conclusão, ou considerado como uma evidência que será somada a 
outras visando à melhor compreensão e interpretação de um fenômeno 
(MARTINS, 2006). 
A coleta de dados segue alguns passos: 
Passo 1 Elaboração dos dados 
Seleção: É o exame minucioso dos dados. 
Codificação: É a técnica utilizada para categorizar os dados que se relacionam. 
Tabulação: É a disposição dos dados em tabelas, possibilitando maior facilidade na 
verificação, ou seja, é uma parte técnica do processo técnico de análise estatística. 
Passo 2 Análise e interpretação dos dados 
Análise (ou explicação) – É a tentativa de evidenciar as relações existentes 
entre o fenômeno estudado e outros fatores. 
É realizada em três níveis: 
• Interpretação e Verificação. 
• Explicação e Esclarecimento. 
• Especificação. 
Interpretação – Procura dar um significado mais amplo às respostas. 
São importantes: 
• Construção de tipos, modelos, esquemas. 
• Ligação com a teoria. 
 
Para proceder à análise e interpretação dos dados, devem-se levar em 
consideração dois aspectos: 
• planejamento bem elaborado da pesquisa 
• complexidade ou simplicidade das hipóteses ou dos problemas. 
14 
 
 
 
 
 
Passo 3 Representação dos dados 
Quanto mais simples for a tabela ou o quadro, concentrando-se sobre 
limitado número de ideias, melhor; ficam mais claras, mais objetivas 
Os dados podem ser representados em: 
Tabela: É construída, utilizando-se dados obtidos em números absolutos ou 
percentagens, alguns autores denominam de tabela, toda a representação visual que 
requer números (absolutos elou em percentagens), utilizando-se o quadro para 
agrupamento de palavras e frases. 
Quadro: É elaborado tendo por base dados secundários, isto é, obtidos de 
fontes como o IBGE e outros, inclusive livros, revistas etc. 
Gráficos: São figuras que servem para a representação dos dados. Todos eles 
podem formar dois grupos 
Tipos de gráficos estatísticos: 
• Gráficos informativos. 
• Gráficos analíticos 
 
 
 
Levantamento 
 Na coleta de dados é feita através de um levantamento, por isso existe 
vários tipos de levantamento para coletar os dados, que variam de acordo com as 
circunstâncias ou com o tipo de pesquisa. 
Mesmo com dados válidos, é a eficácia da análise e da 
interpretação que determinará o valor da pesquisa. 
Alguns aspectos podem comprometer o êxito da investigação: 
• Confusão entre e fatos. 
• Incapacidade de reconhecer representação. 
• Tabulação descuidada ou incompetente. 
• Procedimentos estatísticos inadequados. 
• Erros de cálculo. 
• Defeitos de lógica. Falsos pressupostos. 
• Parcialidade inconsciente do investigador. 
• Falta de sutilezas que impede a descoberta de dados 
significativos. 
 
15 
 
− “os levantamentos procuram ser representativos de um universo 
definido e fornecer resultados caracterizados pela precisão estatística” 
(GIL, 2008, p. 57). 
Acontece da seguinte maneira: 
• Especificação dos objetivos; 
• Operacionalização dos conceitos e das variáveis; 
• Elaboração do instrumento de coleta de dados; 
• Pré-teste do instrumento (se for o caso); 
• Seleção de amostra; 
• Coleta e verificação dos dados; 
• Análise e interpretação dos dados; 
• Apresentação dos resultados. 
 
Alguns tipos de coleta de dados são: 
Questionário 
 É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada 
de perguntas, que devem ser respondidas por escrito. Sem a presença do 
entrevistador, o pesquisador envia o questionário ao informante. 
Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a 
natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando 
despertar o interesse do recebedor, no sentido de que ele preencha e devolva o 
questionário dento de um prazo razoável. 
Envolve a interrogação direta das pessoas através de algum tipo de 
questionário. As respostas são levantadas e transformadas em dados quantitativos 
por meio da estatística. Aqui é estudado uma parte do “todo” universo. 
Formulário 
É um instrumento utilizado na coleta de dados sociais, que consiste em obter 
informações diretamente do entrevistado. 
− Nogueira (1968:129) define formulário como sendo "uma lista formal, 
catálogo ou inventário destinado à coleta de dados resultantes quer da 
observação, quer de interrogatório, cujo preenchimento é feito pelo próprio 
investigador, à medida que faz as observações ou recebe as respostas, ou 
pelo pesquisado, sob sua orientação". 
− Para Selltiz (1965: 172), formulário "é o nome geral usado para designar uma 
coleção de questões que são perguntadas e anotadas por um entrevistador 
numa situação face a face com outra pessoa". 
O formulário é o contato face a face entre pesquisador e informante e ser o 
roteiro de perguntas preenchido pelo entrevistador, no momento da entrevista. 
São três as qualidades essenciais de todo formulário: 
16 
 
• Adaptação ao objeto de investigação. 
• Adaptação aos meios que se possui para realizar o trabalho. 
• Precisão das informaçõesem um grau de exatidão suficiente e 
satisfatório. 
Observação 
Observação - é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações 
na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e 
ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar. 
A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de 
objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu 
comportamento. 
Características da observação: 
• convém a um formulado plano de pesquisa; 
• são planejadas sistematicamente; 
• é registrada metodicamente; 
• está sujeita a controles sobre validade e segurança. 
Tipos de observação: (variam de acordo com as circunstâncias) 
Observação Assistemática: Também denominada espontânea, informal, 
ordinária, simples, livre, ocasional e acidental, consiste em recolher e registrar os 
fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais. 
Observação Sistemática: É estruturada, planejada, controlada. Utiliza para a 
coleta dos dados ou fenômenos observados para responder a propósitos 
preestabelecidos. Na observação sistemática, o observador sabe o que procura e o 
que carece. 
Observação Não-Participante: Toma contato com a comunidade, grupo ou 
realidade estudada, mas sem integrar-se a ela: permanece de fora. Presencia o fato, 
mas não participa dele; não se deixa envolver pelas situações; faz mais o papel de 
espectador. 
Observação Participante: Consiste na participação do pesquisador com a 
comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele. O objetivo 
inicial seria ganhar a confiança do grupo, e observar de perto com a participação. 
São apontadas duas formas: 
• Natural. O observador pertence à mesma comunidade que 
se investiga. 
• Artificial. O observador integra-se ao grupo para obter 
informação. 
Observação individual - É uma técnica de observação realizada por um 
pesquisador. Que se projeta sobre o observado. 
17 
 
Observação Em Equipe - O grupo pode observar a ocorrência por vários 
ângulos. 
Observação Na Vida Real - São feitas no ambiente real, registrando-se os 
dados à medida que forem ocorrendo. 
Observação Em Laboratório - Acontece em condições cuidadosamente 
dispostas e controladas. Tem um caráter artificial, mas procura chegar o mais 
próximo do natural. 
Observação Direta Extensiva - Realiza-se através do questionário ou do 
formulário. 
 
 
 
Redação da pesquisa 
Escreva o seu trabalho científico 
É escrever o relatório, escolhendo o formato do texto, pode ser uma 
dissertação ou tese. 
Para minimizar as falhas na escrita, o trabalho pode ser destinado para o 
orientador a fim de que ele analise e identifique os erros de digitação ou coerência. 
Acredite, sempre tem alguma coisa que pode ser melhorada, principalmente, 
quando o assunto é a escrita. 
Se necessário revise o trabalho. 
 
 
 
Orçamento (com quanto?) 
Alguns pedem o orçamento, que diz respeito aos gastos que o pesquisador 
teve com a pesquisa, em vários aspectos desde a alimentação até os livros, papel, 
canetas, lápis, computador, xerox, encadernação etc. 
Aqui, todos os elementos devem ter computados, quer globais, mensais, 
semanais ou por hora. 
 
 
 
Considerações finais 
É a conclusão. 
É a última fase do planejamento e organização do projeto de pesquisa. 
Constitui os resultados finais, considerados relevantes. 
É uma exposição sobre o que foi investigado. 
18 
 
Ao se redigirem as conclusões, é bom deixar uma indagação que servira de 
reflexão para outros pesquisadores darem continuidade ao assunto no futuro. 
Sem a conclusão, o trabalho parece não estar terminado. 
 
 
 
Referencias 
O levantamento de fontes é o último a ser feito. 
Pode ser feito através de duas maneiras: 
Pesquisa Documental (ou de fontes primárias) 
• Compilados na ocasião pelo autor 
• Analisados pelo autor 
• Compilados após o acontecimento pelo autor 
• Não possui registros escritos, como ao analisar sociedades e civilizações. 
Pesquisa Bibliográfica (ou de fontes secundárias) 
• Transcritos de fontes primárias contemporâneas 
• Feitos por outros 
• Transcritos de fontes primárias retrospectivas 
• É obtido de livros, revistas, jornais, publicações avulsas e teses 
 
 
 
Teste 
Depois de ter feito a pesquisa, é necessário antes de ser aplicado 
definitivamente, a fim de evitar um resultado falso. 
Seu objetivo é verificar que os instrumentos são isentos de erros. 
Os erros podem ser: 
• Questionários podem não funcionar; 
• perguntas serem subjetivas, mal formuladas ou ambíguas 
• repostas equivocadas; 
• amostra inviável (grande ou demorada demais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnicas de pesquisa 
19 
 
Tipos de pesquisas 
 
− (KÖCHE, 2007, p. 122) “o planejamento de uma pesquisa depende tanto 
do problema a ser estudado, da sua natureza e situação espaço-
temporal em que se encontra, quanto da natureza e nível de 
conhecimento do pesquisador.”. 
 
Os tipos de pesquisa variam de acordo com o assunto a ser abordado. 
Um artigo, TCC, monografia, seminário, revisão de texto, fichamento, dissertação 
etc... são tipos de pesquisa de trabalhos acadêmicos, cada um tem sua característica, 
objetivo e finalidade, onde cada um exigi uma técnica e metodologia diferente. 
Nenhum tipo de pesquisa é autossuficiente. Na prática, mesclamos todas 
elas, coligamos algumas a fim de chegar a melhor adequação possível. 
 
Toda pesquisa, independente das técnicas ou dos métodos utilizados, são: 
Pesquisa básica: objetiva gerar novos conhecimentos sem aplicação na 
prática. Envolve interesses universais. 
Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação na prática 
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve interesses locais. 
 
 
 
 
 
 
 
As técnicas utilizadas são: 
 
 
Pesquisa exploratória 
▪ Proporciona mais informações sobre o assunto. 
▪ Possui planejamento flexível, o que permite o estudo 
▪ São investigações de pesquisa empírica (é baseada no experimento). 
▪ O objetivo é formular problemas para desenvolver hipóteses. 
▪ Pode ser quantitativa quanto qualitativa. 
Envolve: 
20 
 
• Levantamento bibliográfico; 
• Entrevistas; 
• Análise de exemplos. 
Está presente em pesquisas bibliográficas e estudos de caso 
 
 
Pesquisa descritiva 
▪ Descreve os fatos observados sem interferir neles. 
▪ Descreve a informação sem manipulá-los. 
▪ Não tem a interferência do pesquisador 
▪ Descreve os fenômenos. 
Envolve: 
• frequência dos fatos 
• natureza e causa dos fatos 
• relações com outros fatos. 
Está presente em toda forma de Levantamento. 
 
 
Pesquisa explicativa: 
▪ Procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por meio da classificação e 
interpretação dos fenômenos. 
▪ Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos 
fatos. 
Envolve: 
• Observação 
• Ciências sociais 
• Ciências naturais 
• Experimentação. 
Pesquisa bibliográfica 
É um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados que 
fornecem dados atuais e relevantes relacionados com o tema. 
Não é uma repetição do que já foi dito ou escrito, mas é um novo enfoque 
ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras. 
Está presente em todos os tipos de pesquisa, pois todas necessitam de um 
referencial teórico. 
Independente de todos os tipos de fontes, toda elas são divididas em dois grupos. 
São eles: 
Imprensa escrita — publicações avulsas, jornais, revistas, livros, pesquisas, 
monografias, teses, material cartográfico etc. 
21 
 
Meios audiovisuais — rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: 
filmes e televisão quer publicadas ou gravadas. 
Tipos de fontes bibliográficas: 
Arquivos Públicos Como: 
Documentos oficiais - ordens régias, leis, ofícios, relatórios, 
correspondências, anuários, alvarás etc. 
Publicações parlamentares - atas, debates,documentos, projetos de lei, 
impressos, relatórios, documentos eclesiásticos, financeiros, empresariais, 
trabalhistas, educacionais, etc. 
Materiais cartográficos: mapas, plantas etc.; 
Documentos jurídicos - registros de nascimentos, casamentos, desquites e 
divórcios, mortes; escrituras de compra e venda, hipotecas; falências e concordatas; 
testamentos, inventários etc. 
Iconografia – imagem ou fotos. 
Arquivos Particulares Como: 
Domicílios particulares - correspondência, diários, autobiografias etc. 
De ordem privada - bancos, empresas, sindicatos, escolas, igrejas, etc. 
De instituições – tais como delegacias, postos etc., 
Materiais cartográficos: mapas, plantas etc.; 
Fontes Estatísticas Como: 
• IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 
• IBOP (Instituto Brasileiro de Opinião Pública), 
• Departamentos Municipais e Estaduais de Estatística, 
• Instituto Gallup etc. Por intermédio de questionários. 
• Por interpretação de dados existentes: 
 
 
 
Pesquisa documental: 
Pode ser confundida com a pesquisa bibliográfica. Enquanto a pesquisa 
bibliográfica se utiliza das contribuições de vários autores, a pesquisa documental 
baseia-se em materiais que não receberam um tratamento analítico (especifico e 
profundo). 
Os documentos são classificados em dois tipos principais: 
fontes de primeira mão - não foram estudados e analisados como: 
documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, 
fotografias, gravações etc. 
fontes de primeira mão - de alguma forma, já foram analisados, como: 
relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, entre outros. 
22 
 
Tipos de documentos: 
Escritos 
Documentos oficiais — de alcance municipal, estadual ou nacional. 
Publicações parlamentares — são registros textuais das diferentes 
atividades das Câmaras e do Senado. 
Documentos jurídicos — constituem informações sobrea o comportamento 
da sociedade com os crimes cometidos. 
Fontes estatísticas — são colhidos no (censos). 
Publicações administrativas — documentos oficiais e jurídicos como as 
publicações parlamentares. 
Documentos particulares — como cartas, diários e autobiografias. 
Físicos 
Iconografia: abrange a documentação por imagem referente ao passado como, 
compreendendo gravuras, estampas, desenhos, pinturas etc. 
Fotografias: também é uma documentação de imagem, porém referem-se a um 
passado menos distante. 
Objetos: permitem, em relação às diversas sociedades, verificar: 
o nível de evolução: objetos de osso, barro, bronze, ferro ou, atualmente, 
número de veículos tecnológicos. 
o sentido da evolução: sobre como evolui uma sociedade; 
os meios de produção: constitui a infraestrutura. 
Canções folclóricas: sentimentos e valores de determinada sociedade. 
Vestuário: caracteriza um povo como (os enfeites e pinturas de guerra dos 
indígenas). 
Folclore: rico acervo de costumes e culturas. 
 
 
 
Pesquisa Laboratorial 
▪ Aqui o pesquisador controla as situações para uma investigação mais exata. 
▪ Exige instrumentos específico e preciso, adequados que variam de acordo com a 
finalidade da pesquisa. 
▪ O ambiente é controlado, sendo fechado ou ao ar livre; 
▪ É realizando através de manipulações. 
▪ Os objetos de estudo podem ser pessoas ou animais, quanto vegetais ou 
minerais. 
▪ É um estudo de observação. 
 
 
23 
 
 
Pesquisa experimental 
▪ É refazer as condições de um fato a ser estudado. 
▪ É utilizado aparelhos e instrumentos apropriados para manipular diretamente as 
variáveis. 
▪ É demonstrar como e por que os fatos ocorrem, relacionando as causas e os efeitos de 
determinado fenômeno. 
▪ É um estudo empírico. 
A diferencia entre experimental e o laboratorial: 
No experimento há interferência direta – tem a interferência do pesquisador 
com elementos e corpus da pesquisa. 
No laboratório há interferência indireta – tem a interferência do pesquisador 
com os processos e fenômenos, isto é, com as condições, e não com o elemento a 
ser pesquisado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa de campo 
▪ É a busca por informações, procuramos uma resposta para comprovar a hipótese. 
▪ Procura as características de uma população, de pessoas, de insetos, de planetas 
e etc. 
▪ Estudamos um único grupo ou uma comunidade em sua estrutura social. 
▪ Se utilizar muito mais observação do que de interrogação. 
▪ Dependendo das técnicas de coleta, a pesquisa de campo poderá ser classificada 
como quantitativa ou qualitativa. 
Deve-se: 
• selecionar e enunciar um problema. 
• apresentar os objetivos da pesquisa. 
24 
 
• estabelecer a amostra correlacionada com a área de pesquisa. 
• estabelecer os grupos experimentais 
• introduzir os estímulos; 
• controlar e medir os efeitos. 
Está presente na pesquisa quantitativa ou exploratória. 
 
 
 
Pesquisa de estudo de caso 
É o estudo profundo de um ou mais objetos de maneira ampla e detalhada. 
Busca a aplicação prática de conhecimentos para a solução de problemas 
sociais. 
Consiste em coletar e analisar informações sobre determinado indivíduo, uma 
família, um grupo ou uma comunidade dentro de seu contexto da realidade, a fim 
de estudar aspectos que variam, de acordo com o assunto da pesquisa. 
Objetivo da pesquisa: 
• Explorar a vida real; 
• Descrever a situação do contexto da investigação; 
• Explicar as causais do fenômeno. 
 
Características da pesquisa: 
• é limitado em termos de tempo, dimensão e processos; 
• é sobre um caso ou algo. 
• é preciso preservar o caráter único, específico, do caso; 
• corre em ambiente natural; 
• exige múltiplas fontes além de vários dados de coleta como. 
Está presente em pesquisa qualitativa e/ou quantitativa, exploratórias, descritivas e 
explicativas. 
Pesquisa de fatos 
▪ Analisa situações que se desenvolveram naturalmente após algum 
acontecimento. 
▪ É como a pesquisa laboratorial, que estuda os fenômenos e processos, mas no 
laboratório, esses processos são manipulados e condições controladas, já aqui, 
esse processo não sofre influencia do pesquisador, pois acontece naturalmente. 
▪ É muito utilizada nas ciências sociais, pois permite a investigação econômica e 
comportamental e cultural de um grupo social. 
▪ É um estudo de um fenômeno já ocorrido, ou seja, não tem a interferência do 
pesquisador, ele só precisa entender e explicar o que aconteceu. 
 
25 
 
 
 
Pesquisa de ação 
▪ Quando há um interesse coletivo onde um grupo procura uma resolução para o 
mesmo problema. 
▪ Envolve pesquisadores e pesquisados engajados em função de um mesmo 
resultado de forma cooperativa e participativa. 
▪ Aqui há uma ação dos pesquisadores, geralmente com assuntos sociais. 
▪ Essa pesquisa deve ser realizada em uma organização na qual haja hierarquia 
para a organização. 
 
 
 
Pesquisa participante 
▪ Também se caracteriza pela interação de pesquisadores e pesquisados. 
▪ Mas não é um assunto exterior aos pesquisados, eles não precisam buscar o 
assunto como na pesquisa ação, pois já é algo vivido e conhecido pela 
população, ou seja, é um assunto interno 
▪ É exposto o ponto de vista dos indivíduos vive uma situação. 
▪ É como uma coleta, pois serve para descrever as diferenças sociais entre os 
membros da pesquisa e o que eles pensam sobre a situação em que vivem. 
▪ É união entre teoria e prática. Isso porque, à medida que a ação acontece, 
descobrimos novos problemas imprevistos. 
Está presenta na pesquisa qualitativa. 
 
 
 
 
Características da pesquisa: 
• a metodologia e o pesquisador não se separam. 
• a metodologia não se separa dos grupos sociais com quem se realiza a 
pesquisa. 
• a metodologia varia, evolui e transforma-se segundo as condições 
políticas locais ou a correlação das forças sociais. 
• a metodologia depende da estratégia global de mudança social 
adotada e das táticas em curto e médio prazo. 
Exemplosda pesquisa: 
Entrevista - é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas 
obtenha in a respeito de determinado assunto, uma conversação de 
26 
 
natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação 
social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no de 
um problema social. 
Tipos de entrevistas 
• Padronizada ou Estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um 
roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são 
predeterminadas. 
• Desarmonizadas: O entrevistador tem liberdade para desenvolver 
qualquer direção que considere adequada. 
• Entrevista focalizada: Há um roteiro de tópicos relativos ao problema 
que se vai estudar. 
• Entrevista clássica: Trata-se de estudar os motivos, os sentimentos. 
• Entrevista de Painel: Consiste nas perguntas, de tempo em tempo, às 
mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos 
curtos. 
A reparação da entrevista tempo para: 
• Planejamento - deve ter em vista o objetivo a ser alcançado. 
• Conhecimento prévio do entrevistado com o assunto. 
• Oportunidade - marcar com antecedência a hora e o local. 
• Condições favoráveis para garantir ao o segredo de confidências. 
• Contato com líderes. 
• Conhecimento prévio do campo. 
• Organizar roteiro ou formulário. 
 
 
 
 
 
Pesquisa quantitativa 
É traduzir em números as opiniões e informações. 
Aqui tudo pode ser quantificável, 
serve para garantir a precisão dos resultados evitando desconfiança. 
Envolve estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, análise de 
regressão etc.). 
Se uni a descritiva, uma vez que ase apropria da descrição para expor o valor 
quantitativo de uma pesquisa. 
 
 
Pesquisa qualitativa 
27 
 
Quando há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, ou seja, 
esta não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. 
Os dados coletados nessas pesquisas são descritivos e sem qualquer 
manipulação intencional do pesquisador. 
Preocupa-se muito mais com o processo do que com o produto. 
 Alguns autores consideram que a pesquisa quantitativa é também qualitativa 
já que não são ausentes de qualidade, mas uma pesquisa qualitativa não pode ser 
quantitativa pois não é passiva de quantidade como prioridade. 
É importante acrescentar que essas duas abordagens estão interligadas e 
complementam-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metodologia de Pesquisa 
 
 
O método auxilia o cientista. 
 Métodos de pesquisa 
28 
 
 
Existe vários caminhos para chegar ao conhecimento e na solução do 
problema. Esses meios possuem características onde dependem dos meios para 
chegar a um fim, ou seja, a autenticidade e comprovação do para de adquirir um 
conhecimento confiável vai depender dos mecanismos usados na busca por esse 
conhecimento. Por isso, temos alguns tipos de métodos diferente. 
 
 
Tipos de Métodos: 
 
Método Indutivo – explica a verdade 
− É o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, 
conclui uma verdade geral. Indução é um processo mental no qual, conduzem 
apenas a conclusões prováveis 
− Parte do geral par ao especifico 
− A indução parte da experiência sensível. 
− Começa com a observação. 
− A indução é o tipo de raciocínio mais usado em ciências experimentais. 
− Aqui a análise é teórica e subjetiva, assim, os resultados não tem uma veracidade 
precisa, por isso, a indução não pode ser uma verdade lógica pura 
 
 
 
Método Dedutivo - mostra a verdade 
− Esse tipo de raciocínio parte do específico para o geral. 
− Para chegar numa conclusão se utiliza da argumentação por meio de premissas 
universais até chegar no particular. 
− Está relacionado com as distintas formas de raciocinar. 
− É um processo de análise de informação que nos leva a uma conclusão usando a 
dedução. 
− Esse método geralmente é usado para testar hipóteses já existentes, chamadas 
de axiomas, para assim, provar teorias, denominadas de teoremas. Por isso, ele é 
também denominado de método hipotético-dedutivo. 
− Se utiliza esse tipo de raciocínio na resolução de problemas, por exemplo, de 
física e matemática. 
− Quando o professor demostra um problema na lousa, ele está utilizando o 
método dedutivo. Ele não acrescenta informação nova na conclusão, uma vez 
que ela surge pelo que já estava implícito. 
29 
 
− Aqui a análise é objetiva e concreta, assim, os resultados tem uma veracidade 
mais provável que o método indutivo, pois o dedutivo é baseado no raciocínio 
lógico. 
 
Método Científico – apresenta comprovação da verdade 
− É um conjunto de regras para a obtenção do conhecimento durante a 
investigação científica. 
− É a teoria científica considerada fiável desde que seja repetida indefinidamente, 
conferindo confiabilidade aos resultados. 
− Ocorre através de pesquisas qualitativas ou quantitativas em descrição, como 
entrevista, questionários, relatórios e etc. 
− É quando existe a ciência e veracidade provada em teoria. 
 
Método Hipotético-dedutivo – conjectura a verdade 
− Consiste na construção de conjecturas, baseada nas hipóteses. 
− Caso as hipóteses sejam verdadeiras, as conjecturas também serão. Por isso as 
hipóteses devem ser submetidas a testes, os mais diversos possíveis sujeitando o 
assunto ao confronto com os fatos, para verificar as válidas, evitando às tentativas 
de inverdade. 
− O conhecimento absoluto dependente do grau de certeza da hipótese. 
 
 
 
 
Método Dialético – refle sobre a verdade 
− Descreve a realidade e a reflete. 
− A dialética busca, não interpretar, mas refletir por meio do diálogo. 
− A dialética tenta chegar à comprovação do conhecimento através da conversa e 
da argumentação, buscando meios para o convencimento. 
 
Método histórico – investiga a origem da verdade 
− É a investigação de acontecimentos do passado, para verificar sua influência na 
sociedade de hoje. 
− Estuda as raízes e origens visando à compreensão de sua natureza e suas 
alterações de suas ao longo do tempo, 
− Esse método é típico dos estudos qualitativos. 
 
Método experimental – experimenta a verdade 
30 
 
− Consiste em submeter os objetos de estudo à experimentos em condições 
controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a 
variável produz no objeto 
− Pode ser considerado como o método por excelência das ciências naturais. 
 
Método observacional – observa a verdade 
− É um dos mais utilizados nas ciências sociais. 
− Pode ser considerado como o mais primitivo e, consequentemente, o mais 
impreciso. 
− Apenas observa algo que acontece ou já aconteceu. 
 
Método comparativo – compara a verdade 
− O método comparativo acontece pela investigação de fenômenos ou fatos, para 
ressaltar as diferenças e as similaridades entre eles. 
 
Método estatístico – quantitativa a verdade 
− Possibilitar uma descrição quantitativa como um todo organizado. 
− Este método se fundamenta na aplicação da teoria estatística e da probabilidade. 
 
 
Método clínico – ajuda na obtenção da verdade 
− Se baseia numa relação profunda entre pesquisador e pesquisado. 
− É utilizado, principalmente, na pesquisa psicológica, cujos pesquisadores são 
indivíduos que procuram o psicólogo ou o psiquiatra para obter ajuda. 
 
 
Método monográfico – amplia a verdade 
− O método monográfico tem como princípio de que o estudo de um caso 
representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes. 
− Esses casos podem ser individuais ou coletivos. 
− Aqui, o ideal é empregar métodos e não um método, visando a ampliar as 
possibilidades de análise, considerando que não há apenas uma forma de 
investigar. 
 
Método Tipológico – classifica a verdade 
− Apresenta certas semelhanças comparativas para classificar e definir várias 
especificidades. 
− Weber, através da classificação e comparação de diversos tipos de cidades,determinou as características essenciais de cada uma. 
31 
 
 
Método Funcionalista – interpreta a verdade 
− É mais um método de interpretação do que de investigação. 
− Estuda a sociedade em unidades, isto é, como um sistema organizado. 
− Considera, de um lado, a sociedade como uma estrutura complexa de grupos ou 
indivíduos, reunidos numa trama de ações e reações sociais; de outro, como um 
sistema de instituições correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em 
relação às outras. 
 
Método Estruturalista 
− Parte da investigação de um fenômeno concreto, por meio de um modelo que 
represente o objeto de estudo. 
− Assim como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do 
sujeito social. É a utilização de uma linguagem indispensável para comparar 
experiências. 
− O método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vice-versa para 
analisar a realidade concreta dos diversos fenômenos. 
 
Métodos e Quadro de Referência 
− São utilizados em conjunto, com a finalidade de obter vários enfoques do objeto 
de estudo. 
− É o uso dos diversos métodos. 
− Pode-se pesquisar a origem e o desenvolvimento método histórico e 
comparativo. 
 
 
 
 
 
 
Como analisar um texto? 
 
Analisar é estudar em partes e as estruturas de um pensamento a fim de 
chegar a um estudo mais completo, encontrando o elemento-chave das ideias. 
A análise vai investigar um conjunto, destrinchando um todo em partes, ou 
seja, passa-se de uma ideia geral para um conjunto de ideias mais precisas. 
 
Análise — é dividir organizando todo o entendimento em partes, já que é um 
estudo mais esmiuçado. extraindo as partes essenciais 
 Análise De Texto 
32 
 
Síntese — é juntar organizando todas essas partes da análise, arrumando em 
uma sequência lógica de pensamento. 
 
Objetivo da análise do texto: 
• aprender a ler, a ver e escolher o mais Importante dentro do texto; 
• reconhecer a organização e estrutura de uma obra ou texto; 
• interpretar o texto e familiarizar com ideias, estilos, vocabulários; 
• chegar a níveis mais profundos de compreensão; 
• reconhecer o valor do material, separando o importante; 
• desenvolver a capacidade de distinguir fatos, hipóteses e problemas; 
• encontrar as ideias principais e secundárias; 
• perceber como as ideias se relacionam; 
• identificar as bases que sustentam as ideias. 
 
Etapas da análise de texto: 
• ter um sentido completo com uma leitura integral da visão do todo; 
• reler o texto, destacar e anotar palavras desconhecidas. 
• retirar as dúvidas e fazer nova leitura para melhor compreensão; 
• tornar a ler, procurando as partes principais ou palavra-chave. 
• comparar ideias, procurando semelhanças ou diferenças existentes; 
• agrupar e organizar os pensamentos em uma sequência. 
• interpretar para entender o pensamento do autor. 
• criticar o material e conclusões do autor, para chegar a uma opinião. 
 
 
A análise divide-se em três partes. 
1. Análise dos elementos – levantar todos os elementos básicos de um texto. Os 
elementos podem aparecer de modo explícito ou implícito, dependendo da 
intenção do autor, alguns são facilmente identificáveis, outros exigem mais 
esforço e uma leitura mais profunda. 
2. Análise das relações – levantar relações com o texto. A relação entre as pastes 
do texto e o tema ou hipótese central. Tem o objetivo de identificar a coerência 
entre as diferentes partes do texto e a ideias central. 
As relações podem ser encontradas entre: 
• ideias secundárias; 
• fatos que conformam a opinião; 
• tese ou reflexão sobre a qual se apoia; 
• elementos de causa e efeito; 
• argumentação e afirmações pertinentes ou não. 
33 
 
3. Análise da estrutura. destrinchar as partes de um todo relacionando-as. 
As estruturas podem ser: 
Estática: resultante processos preestabelecidos, como os textos 
de História. Estabelece enumeração dos elementos, descrição 
dos elementos e análise das origens; 
Dinâmica: gera, cria um novo processo. Consiste em enumerar 
as partes e descrever seu funcionamento e finalidade, como os 
textos de ciências sociais. 
 
 
Tipos de analise 
 
A análise crítica 
É aquela que é atribuído julgamento. 
Tipos de crítica: 
• Crítica do texto: verifica se o texto se trata de um rascunho ou se é original 
• Crítica de autenticidade: determina quem é o autor, o tempo e as 
circunstâncias da composição. 
• Crítica da origem: investiga a origem do texto. 
 
Análise Textual 
O Professor: 
• referências do autor; 
• esclarecimento do vocabulário; 
• estabelecimento da unidade de leitura. 
O Estudante: 
• leitura rápida do texto todo para obter uma visão global, assinalando palavras 
desconhecidas e dúvidas; 
• encontrar o significado das palavras e eliminar as dúvidas; 
• formar um esquema estrutural para organizar o pensamento. 
 
Análise Temática 
Estudante: 
• releitura para apreender o conteúdo; 
• nova leitura para separar ideias centrais das secundárias; 
• verificar a correlação entre elas, seu modo e forma; 
• procurar respostas para as questões: sobre o que versa o texto e o que nele 
influi. 
• reconhecer o processo de raciocínio do autor; 
34 
 
• redigir um esquema que revele o pensamento lógico do autor. 
 
Análise Interpretativa 
Estudante: 
correlacionar as ideias do autor com o tema; 
realizar uma crítica fundamentada em argumentos lógicos e convincentes; 
fazer um resumo para discussão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Citação 
 
Citação Direta 
É a transcrição fiel de parte de uma obra, ou seja, nesse caso, você vai copiá-
la, mas vai citá-la. 
Por ser a transcrição exata, será apresentada entre aspas duplas, podendo 
assumir duas formas citação direta curta, e citação direta longa. 
Deve conter o sobrenome no autor, ano de publicação e a página que o 
texto foi extraído. 
 
 
 Citação em ABNT 
35 
 
Citação direta curta – com três linhas ou menos 
Citando e referenciando: citação em aspas. Sobre nome do autor em letra 
maiúscula, seguido pelo ano de publicação e página em parêntese. (SOBRENOME 
DO AUTOR, ano, página). 
“Não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir 
um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania 
na sua completitude” (VAZ, 2008, p. 63). 
 
Referenciando e citando: citação em aspas. O sobrenome do autor com a 
primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculo, seguido do ano de 
publicação e página, entre parênteses. (ano, número da página) 
Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet em um futuro próximo 
será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que 
nos permita viver a cidadania na sua completitude”. 
 
Caso o documento original contenha algum tipo de grifo, palavra em negrito, 
em itálico ou sublinhada, a sua citação deve acrescentar a expressão “grifo do autor” 
para indicar que o “autor” grifou. 
Coloque-o entre aspas simples, já que a citação em si (a frase toda) se 
apresenta entre aspas duplas. 
 
“Uma das referências mais conhecidas a respeito do conceito de padrão de 
projeto é o livro ‘A Timeless Way of Building’, escrito em 1979 pelo arquiteto 
Christopher Alexander” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 289, grifo do autor). 
 
Se você tiver feito algum grifo na citação, para enfatizar uma palavra ou frase. 
Deve-se acrescentar a expressão “grifo nosso”, indicando (você) fez a alteração. 
“O termo defeito no PSP refere-se a tudo que esteja errado em um ‘software’, 
como erros na arquitetura, na representação de diagramas, problemas em 
algoritmos etc.” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 123, grifo nosso). 
 
 
Citação direta longa - com mais de três linhas 
Essas citações devem ter um tipo de destaque diferente: 
1. reduzir o tamanho da fonte para 10 ou 11 
2. recuo de 4cm em relação à margem esquerda 
3. espaçamento de1,0 
4. não precisa ter aspas 
36 
 
5. referencial no final com nome e sobrenome do autor tudo em letra maiúscula, 
seguido de ano da publicação e página. 
A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação” de Antônio 
Joaquim Severino O trabalho desenvolve uma reflexão sobre a educação entendida como 
processo de formação humana, buscando ver quais os sentidos que essa formação recebeu 
ao longo de nossa tradição filosófica e na contemporaneidade, uma vez que ocorreram 
mudanças nas concepções que os homens fizeram do ideal de sua humanização. (ANTÔNIO 
JOAQUIM, 2006, p. 619) 
 
 
Duas Citações em Uma 
É usar uma supressão, em um sinal de colchetes com reticências, [...], 
indicando que um trecho do texto não foi usado. Pode ser usado em citação longa e 
curta. 
“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e 
analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 
2007, p. 153). 
 
Mais de um autor 
Se utiliza o nome do primeiro junto de ponto e vírgula ; até o ultimo autor 
terminado em vírgula autor 
(KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153). 
 
 
 
Citação indireta 
Não se usa as mesmas palavras exatamente como está na obra. 
Nesse caso, você fará uma citação indireta, já que o seu texto teve como base 
uma obra consultada. 
Assim como a citação direta, a indireta também deve conter o autor, ano da 
publicação, já a página é opcional. E não precisa vir entre aspas. 
No começo 
Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto importante na recuperação 
das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados. 
Ou 
Lancaster (1993) aponta como um aspecto importante na recuperação das 
informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados. 
 
No final 
Um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos 
conteúdos a serem indexados (LANCASTER, 1993). 
Ou 
37 
 
Um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos 
conteúdos a serem indexados (LANCASTER, 1993, p. 45). 
 
As citações indiretas podem ter mais de um autor, pois você pode ter 
consultado várias obras até chegar a sua conclusão. 
Tanto Weaver (2002, p.18) como Semonche (1993, p. 21) apontam 
questionamentos que devem preceder o planejamento da indexação de artigos de 
jornais, como: Qual a finalidade do artigo? Quem é o público-alvo que terá acesso 
ao artigo? Que tipo de informação o usuário procura? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Citação de Citação 
Livros antigos e considerados clássicos nem sempre eles estão disponíveis. 
Imagine um livro do ano de 1970, publicado apenas nos Estados Unidos por 
exemplo. 
Digamos que você não teve acesso ao documento original, mas, encontrou 
um autor que teve a sorte de ter o documento, e fizera uma citação. 
Você não perderá fazer uma citação de um conteúdo que foi citado na obra 
que você está consultando. 
Esse tipo de citação é recomendado em último caso, já que o correto é tentar 
localizar a fonte original. 
Lembre-se de usar esse tipo de citação com muita cautela, para não fazer um 
trabalho como uma “fofoca” onde você apenas copia o conteúdo que já foi copiado. 
Esse tipo pode ainda ser direto ou indireto: 
 
 
Citação de citação direto 
38 
 
Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto 
jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. 
Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou 
na introdução no ‘lead’”. 
Citação com mais de três linhas 
Se faz da mesma maneira: 
• Reduza o tamanho da fonte para 10 ou 11 
• Aplique um recuo de 4cm em relação à margem esquerda 
• Espaçamento de 1,0 
• Não precisa de aspas 
 
Citação de citação indireto 
Segundo Fujita (1999) citada por Fagundes (2001, p. 65) a indexação engloba 
três fases: 1) análise por meio da leitura do documento, em que serão selecionados 
os conceitos; 2) síntese, com a elaboração de resumos e 3) a identificação e seleção 
de termos com auxílio de uma linguagem documentária. 
 
 
 
 
 
 
 
Rodapé 
As notas de rodapé são números ou letras apresentado no final da citação, 
que aparecem em sequência, no corpo do trabalho. No rodapé, você pode 
referenciar: 
• Um trabalho que ainda esteja em fase de elaboração, sendo que em seu texto, 
deve constar a expressão entre parênteses (em fase de elaboração). 
• Informações verbais obtidas durante uma conversa, dados coletados em uma 
palestra etc., sendo que deve constar a expressão entre parênteses (informação 
verbal). De referências ou vocabulário livre. 
• Detalhes, muitos detalhes estão presentes nas normas de citação. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
▪ Nunca deixar ela cordada em um pedaço em cada página. 
 
▪ Sempre mantenha a ordem de espaçamento entre elas, se é duas linhas entre 
cada referência, é duas linhas no trabalho todo; se é uma linha entre cada 
referência, é uma linha no trabalho todo. 
 
 
Todas começam com: 
1. Autor ou nome da organização; 
 Referência em ABNT 
40 
 
O nome completo em caixa alta (tudo maiúsculo) 
XAVIER, A. C. 
Se tiver mais de um autor, os nomes não divididos por ponto + ponto e vírgula. 
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. 
Se nome do autor da primeira referência vem abreviado, todos os outros do 
documento devem vir abreviados. 
VAZ, Conrado Adolpho. 
Nesse caso o nome do autor não foi abreviado (ponto no final) 
 
 
2. Título 
XAVIER, A. C. Processamento informacional de um jornal histórico com 
vista à sua disponibilização na internet. 
O título dever ser destacado ou em negrito, ou em itálico, ou em grifo 
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. Qualidade de software: aprenda as 
metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de software. 
Se tiver título e subtítulo, só o título vem destacado e com a primeira letra em 
minúscula, enquanto o e o subtítulo vem sem grifo sem itálico e sem marcação e 
com todo o nome em minúsculo. 
VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing. 
Nesse caso o nome do título está em grifo (o ponto no final pode está destacado) 
 
Artigo 
3. Local da publicação 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. São 
Paulo: 
Só o nome da cidade completo e iniciada com lera maiúscula. 
Seguida de dois pontos 
 
 
4. Nome da revista ou organização 
ANDRÉ B. Compreendendo o “Novo Confucionismo”: a possível transição 
do marxismo para o confucionismo na China Contemporânea. Revista Mundo, 
Acompanhado de vírgula, com iniciais maiúsculas 
 
 
5. Número do volume (se houver) 
ANDRÉ B. Compreendendo o “Novo Confucionismo”: a possível transição 
do marxismo para o confucionismo na China Contemporânea. Revista Mundo, v. 11, 
41 
 
Só a abreviação em v em minúsculo, seguido de ponto, numero do volume e vírgula. 
 
 
6. Pagina (opcional) 
NOVELLI, P. G. O conceito da educação em Hegel. Interface. Comunic, 
Saúde, Educ, v.5, n.9, p.65-88, 
Abreviação de página em minúsculo, seguido do numero e vírgula por fim 
 
 
7. Ano de publicação 
NOVELLI, P. G. O conceito da educação em Hegel. Interface. Comunic, 
Saúde, Educ, v.5, n.9, p.65-88, 2001. 
Ponto no final 
 
 
 
 
 
 
 
Livro 
 
 
8. Tradução (se houver) 
KANT, I. Sobre a pedagogia, Trad. Francisco Cock Fontanella. 6. Ed. 
Piracicaba: UNIMEP, 2011. 106p. 
KANT, I. Sobre a pedagogia, Tradução de Francisco Cock Fontanella. 
Se tiver um tradutor se coloca o nome completo Tradução ou abreviação no 
trabalho todo. 
E em seguida o nome do tradutor 
 
 
3. Edição 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. 
Número da educação (ponto) e (ed.) edição em abreviação 
 
 
4. Local da publicação 
42 
 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. 
São Paulo: 
Só o nome da cidade completo e iniciada com leramaiúscula. 
Seguida de dois pontos 
 
 
5. Nome da editora ou organização 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. 
São Paulo: Hucitec, 
Nome da editora seguida de virgula 
 
 
6. Ano da publicação 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. 
São Paulo: Hucitec, 1996. 
Com ponto no final 
 
 
 
 
7. Capitulo (opcional 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. 
São Paulo: Hucitec, 1996. cap. 11, 
Abreviação do capítulo (cap.) e o número do capitulo seguido de virgula 
 
 
8. Paginação (opcional) 
SANTOS, M. A organização interna das cidades: a cidade caótica. 3. ed. 
São Paulo: Hucitec, 1996. cap. 11, p. 95-97. 
Abreviação de página (p.) e a numeração seguida de ponto

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