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Sistema excretor 1 DIANA MASCARENHAS JUCIMARA SANTOS LUCIDALVA RODRIGUES MARIANA COSTA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA SISTEMA EXCRETOR 2 SISTEMA EXCRETOR Designa-se como sistema excretor qualquer conjunto de órgãos que eliminem o que o corpo não necessita, num organismo, é responsável pela filtragem do sangue, regulação do teor de água e sais minerais e eliminação de resíduos nitrogenados formados durante o metabolismo celular. A sua função é eliminar as substâncias que estão em excesso, chamado de equilíbrio dinâmico, que é fundamental para o bom funcionamento da célula com o meio externo. 3 Estrutura física do sistema Formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, o sistema excretor é composto por um par de rins, um par de ureteres, bexiga e uretra. 4 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA O metabolismo celular permite que diversas funções sejam exercidas na célula e que vários produtos que são necessários à mesma sejam produzidos. Entretanto, esses processos metabólicos produzem substâncias que são tóxicas ao organismo e que precisam ser eliminadas. Chamamos esses produtos tóxicos de excretos. O processo que veremos a seguir, a excreção, dará conta tanto de eliminar excretas, quanto de osmorregular os indivíduos, por meio do sistema excretor. 5 PRODUTOS EXCRETADOS Os produtos excretados pelo sistema excretor, como dito, são resultado do metabolismo celular. São eles os produtos nitrogenados, como amônia, uréia e ácido úrico e o gás carbônico. Os produtos nitrogenados são formados quando proteínas e ácidos nucléicos são desaminados, ou seja, perdem o grupamento amina. Já o gás carbônico é formado pela respiração celular que, ao quebrar a molécula de glicose (C6H12O6), forma 6 moléculas de CO2.Todos os animais apresentam os três tipos de produtos nitrogenados, mas a predominância de um deles na excreta do animal depende do ambiente em que ele vive. A amônia é o composto mais tóxico e mais solúvel, enquanto o ácido úrico é o composto menos tóxico e menos solúvel, e a uréia está no meio termo das duas características. 6 Órgãos e funções Os rins, órgãos em formato de feijão, apresentam cerca de dez centímetros de comprimento, pesam 150 gramas e estão localizados no nível da 12ª vértebra torácica e das três primeiras vértebras lombares. Essas unidades são encarregadas de produzir a diálise, que nada mais é do que a filtragem sanguínea. As regiões corticais e medulares recebem sangue da artéria renal e são drenadas pela veia renal dentro dos rins, são encontradas estruturas chamadas de néfrons, que são as unidades funcionais desses órgãos, onde o sangue é efetivamente filtrado. É nos néfrons que ocorre a formação da urina. Nessa região, o sangue ainda útil é levado novamente para corrente sanguínea e o líquido com as impurezas e substâncias em excessos são encaminhados para os tubos coletores que, por usa vez, os mandam para as pirâmides de Malpighi. A conclusão da tarefa dos rins é feita quando as pirâmides encaminham a substância produzida para o bacinete. 7 Órgãos e funções De cada rim, observa-se a saída de um ureter, que se trata de um tubo musculoso de aproximadamente 14 centímetros que ligam os rins e bexiga. A função dessa estrutura é transportar a urina recém-formada até a bexiga urinária, por meio de movimentos peristálticos, para ser armazenada até o momento da micção. Órgãos e funções A bexiga é responsável por armazenar a urina. É localizado em regiões diferentes em homens e mulheres. Nos do sexo masculino, ela é encontrada na parte ascendente à cavidade pélvica, já no sexo feminino está na frente do útero. Para isso não ocorrer, esse órgão tem a capacidade de conter de 250 a 350 mililitros. Órgãos e funções A uretra é o tubo responsável por levar a urina para fora do corpo no momento da micção. Nos homens, a uretra é também o local por onde o sêmen é expelido durante a ejaculação. Na mulher, esse órgão refere-se apenas ao sistema excretor. Outra diferença é que a uretra masculina é maior que a feminina, uma vez que passa pelo interior do pênis. O tamanho reduzido da uretra feminina e sua proximidade com a região anal propiciam a ocorrência mais freqüente de infecções urinárias entre as mulheres. Principais doenças Das doenças que atacam as pessoas nos países desenvolvidos, os distúrbios renais ocupam o quarto lugar. Muitas são as causas das doenças renais; infecções, envenenamento por substâncias químicas (como o mercúrio e o tetracloreto de carbono), lesões, tumores, formação de "pedras" (cálculos renais), paralisia, problemas circulatórios, etc. Uma das doenças renais mais comuns é a glomerulonefrite, em que há lesões dos glomérulos de Malpighi, com grave prejuízo da função renal. A glomerulonefrite pode ter diversas causas, mas a principal é a destruição dos glomérulos pelo próprio sistema de defesa do corpo, o sistema imunitário. Por motivos ainda não muito bem conhecidos, alguns glóbulos brancos do sangue passam a produzir anticorpos que atacam os glomérulos renais. Uma vez que o próprio sistema imunitário volta-se contra o organismo, fala-se que esse tipo de glomerulonefrite é uma doença auto-imune. Uma glomerulonefrite pode levar à progressiva perda das funções renais, até que o sangue praticamente não seja mais filtrado, ou submetê-la a um transplante renal ou hemodiálise. HEMODIÁLISE ALTENATIVAS ARTIFICIAIS O rim artificial é uma máquina que realiza a hemodiálise, ou seja, filtra artificialmente o sangue, que passa a circular por tubos de paredes semipermeáveis da máquina de hemodiálise, os quais estão mergulhados em uma solução constituída por substâncias normalmente presentes no plasma sanguíneo. Os excretos tendem a difundir através dos finos poros das membranas semipermeáveis, abandonando o sangue. Com a repetida circulação do sangue pela máquina, a maior parte dos excretos deixa o sangue, difundindo-se para o líquido de diálise. Cada sessão de hemodiálise dura entre 4 e 6 horas e deve ser repetida 2 ou 3 vezes por semana. O método é eficiente e remove a uréia do sangue mais rápido que um rim normal. No entanto, alem de não realizar todas as funções renais, a hemodiálise é um processo caro, incômodo para o paciente e pode trazer diversos efeitos colaterais. ALTENATIVAS ARTIFICIAIS Quando os rins sofrem prejuízo irreversível de suas funções, pode-se tentar o transplante renal, que é a substituição de um dos rins do paciente por um rim sadio, podendo ser obtido por doadores mortos ou vivos. Quando este for vivo, o doador passa a viver com apenas um rim, o que é perfeitamente compatível com a vida. É necessária esta certa compatibilidade entre os sistemas imunitários do doador e do receptor para evitar que o rim implantado seja rejeitado. Mesmo assim, o receptor de um transplante tem de tomar permanentemente medicamentos que deprimem parcialmente seu sistema imunitário para evitar a rejeição. O único caso em que não há rejeição é quando o transplante é feito entre gêmeos univitelinos (idênticos). ATENÇÃO!!!! Sistema Excretor. Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/sistema-excretor.htm. Acesso em: 26 de Janeiro de 2018. Sistema Excretor. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_excretor. Acesso em: 24 de Janeiro de 2018. Como funciona o sistema excretor? Disponível em: https://descomplica.com.br/blog/biologia/resumo-sistema-excretor/. Acesso em: 28 de Janeiro de 2018. Sistema Excretor. Disponível em: https://webciencia.com/artigo/11_25excretor. Acesso em: 28 de Janeiro de 2018. REFERÊNCIAS
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