Prévia do material em texto
Professor Igor Lúcio Geografia Brasil - Fontes de Energia II – Outras fontes (não fósseis). 2º ANO ENSINO Médio Hidreletricidade Usinas hidrelétricas no Brasil Hidreletricidade Usinas hidrelétricas no Brasil – Sudeste - Sul Usinas hidrelétricas no Brasil – Nordeste - MG Usinas hidrelétricas no Brasil – Norte Usinas hidrelétricas no Brasil – Centro Oeste Itaipu O projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu teve início em 1973, após a formação da empresa Itaipu Binacional, pertencente ao Brasil e ao Paraguai. O acordo entre os dois países era dividir a produção energética e comprar o excedente alheio, quando houvesse. Usinas hidrelétricas no Brasil Atualmente, ela totaliza uma produção de 14,0 mil MW, ocupando o segundo lugar no ranking de maior produção mundial e perdendo apenas para a Usina de Três Gargantas, na China, que produz 22,5 mil MW. Tucuruí A Usina de Tucuruí atende aos projetos mineradores da Amazônia brasileira. Foi idealizada no contexto de estruturação do projeto Grande Carajás, que compreende diversos projetos de extração mineral, de ferrovia, de portos e de indústrias para processar parte do minério extraído. Usinas hidrelétricas no Brasil A eletricidade gerada por termelétricas é mais cara do que a gerada por hidrelétricas, e o custo disso é pago pela população, nas contas de luz que sinalizam com bandeiras coloridas o tipo de geração dessa energia. A bandeira vermelha indica alta demanda da eletricidade gerada pelas termelétricas. Já a bandeira verde corresponde à demanda da eletricidade gerada por parte das hidrelétricas. Usinas hidrelétricas no Brasil – Bandeiras de energia. O projeto nuclear brasileiro iniciou-se depois do golpe militar de 1964, com a compra de um reator atômico, em 1969, da empresa estadunidense White Westinghouse, pelo governo brasileiro. O reator foi instalado no município de Angra dos Reis (Rio de Janeiro). A escolha de Angra dos Reis justificou-se por sua localização: a cidade está entre São Paulo e Rio de Janeiro, as duas principais áreas industriais do país, que, na época, estavam em plena expansão e, por isso, necessitariam ampliar a disponibilidade de energia elétrica. O projeto inicial previa a instalação de três usinas atômicas na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, em um empreendimento denominado Complexo Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Desde a fase do projeto até hoje, o complexo nuclear foi motivo de muita polêmica. Energia nuclear brasileira Argumentos contrários: • A produção de energia nuclear apresenta alto custo; • O Quilowatt gerado em usinas nucleares é três vezes mais caro que o quilowatt gerado em hidrelétricas; • Potencial hidráulico do Brasil ainda era pouco explorado; • A região Sudeste seria contaminada rapidamente, em caso de vazamento de material radioativo; • A água usada no sistema de arrefecimento (esfriamento) das usinas seria lançada no mar em altas temperaturas, afetando o ecossistema marinho. Argumentos a favor: • Com o conhecimento adquirido da fissão nuclear, outras áreas poderiam ser beneficiadas, como a medicina, que emprega a radioatividade em métodos de tratamento e de diagnóstico. O etanol O etanol O Pró-Álcool O Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool) foi uma estratégia governamental desenvolvida para substituir a gasolina pelo etanol como combustível da frota nacional de veículos leves, em uma tentativa de reduzir as importações de petróleo, que estavam comprometendo a balança comercial brasileira em razão dos sucessivos aumentos de preço ocorridos nas décadas de 1970 e 1980. Carvão vegetal e lenha O carvão vegetal é obtido pela queima de madeira a uma temperatura superior a 400 °C. Pode ser usado como combustível em residências, usinas siderúrgicas e termelétricas ou como elemento redutor em siderúrgicas. O carvão vegetal e a lenha são as principais fontes de energia da população sem acesso à eletricidade e a outras fontes de energia, como o gás de cozinha. A lenha também é usada para a geração de energia elétrica. Ultimamente o carvão e a lenha de matas nativas vêm sendo substituídos por madeira proveniente de árvores cultivadas, principalmente os eucaliptos e o pinus. Muitos setores ligados ao carvão, por exemplo, atualmente contam com os próprios cultivos. Estima-se que 22,3% do carvão vegetal e lenha sejam resultantes da extração vegetal. Além dos problemas ambientais relacionados à extração de madeira de vegetação nativa, a produção de carvão vegetal no Brasil se faz, em parte, em condições precárias de trabalho, ocorrendo exploração de mão de obra infantil e situações de trabalho escravo. Alternativas energéticas para o Brasil Em 2004, o governo brasileiro lançou o programa do biodiesel para produzir óleo diesel de origem vegetal, visando incluir pequenos agricultores no plantio de diversas matérias-primas de origem vegetal, como a mamona e a mandioca. Biodiesel No caso dos aterros sanitários, há o uso do biogás, resultante da decomposição do lixo orgânico. Biogás O potencial para a ampliação desse tipo de energia é grande. Entretanto, o Brasil fica bem atrás de outros países que têm uma participação expressiva no volume total mundial de geração de eletricidade a partir de parques eólicos Energia eólica Energia solar Já a geração e o uso de energia solar no Brasil ainda são muito incipientes. Maior parte da energia produzida no Brasil provém de fontes fósseis, como o petróleo e o carvão Não renováveis Muito poluidoras Matriz energética do Brasil “Supersintetizando” Bioenergia: utilização de óleos vegetais e gordura animal como combustível. Exemplo: álcool etanol Eólica: Brasil possui grande potencial eólico. A energia eólica, além de ser renovável, é de baixo impacto ambiental Hidrelétrica: país possui grande potencial hídrico, sobretudo na região Centro-Sul Energias alternativas para o Brasil “Supersintetizando” Atividades das Páginas 68 e 69