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Oficina de Teatro

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Oficina de Teatro
Não é de hoje que a arte impacta as pessoas. Ficamos facilmente maravilhados com espetáculos, concertos e demonstrações artísticas dos mais variados meios. Mas, quando falamos em atuar, muitos respondem rápido “não sou ator”, ou, “eu não consigo”.
Contudo, uma maneira se desenvolver tanto física, quanto psicologicamente, é participando de uma oficina de teatro. Afinal, a arte estimula a criatividade, um trabalho em grupo estimula o senso de coletivismo, e atuar coloca o corpo em movimento.
Mas, então, o que é uma oficina de teatro?
Uma oficina de teatro é um curso rápido, com duração que pode ser de uma a dez horas, com o objetivo de treinar um aspecto dessa arte. Seja uma oficina para desenvolver uma peça curta em específico, ou realizar um determinado exercício de atuação.
Normalmente, a função de uma oficina é implementar mais conhecimentos e agregar uma variedade de experiências ligadas a algum contexto específico, o qual o participante não conhece.
É muito comum que as oficinas de teatro sejam a “porta de entrada” do interessado nesse universo. Através dela, aspectos da arte vão ficando mais claros. Sempre bem-humoradas, podem conter: jogos teatrais, prática de cena, gincanas, exercícios de reconhecimento corporal, tudo dependendo do objetivo da atividade.
Com o objetivo é ajudar a desenvolver a concentração, memorização, imaginação além de competências e habilidades sociais como empatia, tolerância e trabalho.
Como fazer uma oficina de teatro?
É importante definir o objetivo da oficina. O que você espera dos participantes após a conclusão da atividade? Quer que eles aprendam sobre um conceito específico de atuação? Quer que façam uma pequena peça?
Tendo definido o objetivo, é momento de decidir quais atividades se alinham com essa meta. Por exemplo, se o objetivo é praticar a coordenação motora, você pode propor a interpretação de uma peça rápida, com bastante movimentação entre os atores. Caso seu foco seja um treino para apresentações de público, atividades de atuação individuais podem ser mais efetivas.
O próximo passo é definir quantas pessoas você espera que participem da atividade. Se vai fazer uma pequena peça, precisa de pessoas o suficiente para cobrirem todos os papéis. Já no caso de uma atividade que precise de pares, se certifique de não deixar ninguém de fora.
É muito importante ter esses dados em mente, afinal são eles que irão nortear seu planejamento. Separe tempo para levantar todas essas informações, assim como, preparar todos os materiais que vai precisar no dia.
Atividades a serem desenvolvidas na oficina
Nem sempre é fácil escolher as atividades depois de definidos os objetivos, para tal, ideias são sempre bem-vindas. Veja algumas possibilidades:
Introdução ao teatro: uma opção interessante para as mais variadas faixas etárias. Pode começar a oficina explicando os conceitos básicos de teatro e atuação, e terminar com a confecção de pequenas apresentações entre os participantes. Lembre-se de preparar as peças com antecedência se for seguir esse modelo.
Falar em público: sabemos que um grande número de pessoas tem dificuldade de falar em público. Pensando nisso, alguns buscam oficinas de teatro como meio de superar esse desafio. Para tal, atividades expositivas, ou reprodução de monólogos, aliados ao estudo de técnicas de como atuar podem ser efetivas.
Mini-peças: as mini peças, também chamadas de sketchs, são roteiros curtos, geralmente com poucos personagens. São um mecanismo interessante para a confecção de uma oficina, pois tem um corpo menor facilitando a prática e os ensaios. Sendo fácil a adaptação para diferentes idades.
Dedoches/Fantoches: se seu objetivo é que crianças de três a dez anos conheçam melhor o próprio corpo e a movimentação, um bom caminho é o uso de dedoches e fantoches. As atividades da oficina podem ser simples, confecção dos personagens e a reprodução de uma história famosa ou fábula com eles.
A arte no geral costuma fazer bem para as pessoas, e aprender sempre é mais fácil de forma lúdica.
Como a oficina de teatro pode te ajudar?
É por meio de uma oficina que você pode ser introduzido melhor ao mundo do teatro. Você não saberá se realmente se interessa pela atividade se não tiver a oportunidade de um conhecimento rápido. E é essa a ideia de uma oficina de teatro.
Você ainda pode melhorar a sua expressão corporal. Esse é um dos elementos mais tratados em teatro. Como você se apresenta, como você reage e como você se porta em diferentes situações. Todas essas coisas podem ser entendidas de uma maneira mais aprofundada.
Há, ainda, aprendizados relacionados a experiências com os demais. É interessante destacar que você sempre pode aperfeiçoar e sua relação com a sociedade e com as pessoas próximas no geral. Basta entender um pouco mais sobre técnicas e estratégias corporais.
Por fim, você saberá como um ator incorpora o papel. Essa não é uma tarefa fácil, pois você precisa sentir na pele os sentimentos do personagem. Expressar sentimentos é um dos fatores mais difíceis de controlar, e você pode se introduzir nessa arte por meio da oficina.
O TEATRO NA ESCOLA PROMOVENDO A SOCIALIZAÇÃO DOS ALUNOS
No mundo globalizado e repleto de informações, a escola deve disponibilizar atrativos aos alunos de modo que os mesmos consigam assimilar os conteúdos propostos. Hoje existem dezenas de teorias, metodologias, estratégias de ensino, todas bem intencionadas, porém nem todas eficazes. Dentre as inúmeras estratégias podemos destacar uma que contribui não somente no sentido de aprendizagem, mas também na socialização dos alunos, estamos referindo à dramatização.
A dramatização na escola tem como finalidade buscar a participação, o estimulo, convívio social, além do crescimento cultural e da linguagem oral e corporal. Esse tipo de atividade pode ser usado em todas as etapas do ensino e disciplinas curriculares. Na maioria dos casos geram bons e satisfatórios resultados, desde que tenha um bom acompanhamento.
Para a consolidação desse tipo de trabalho é necessário percorrer algumas etapas, dessa forma, as principais são:
1- Escolha do tema e sua viabilidade de inserção na modalidade de trabalho.
2-Composição dos grupos.
3- Estabelecer um objetivo a ser alcançado com a apresentação da dramatização.
4- Formação e elaboração do roteiro de acordo com cada grupo, tais como definição do tipo da peça, produção de textos, fala dos personagens, diálogos entre outros componentes relacionados.
5- Confecção do cenário, das roupas, instalação de som, luz dentre outros recursos audiovisuais que se julgam necessários.
6-Ensaio/Apresentação.
7- Apresentação do teatro com a participação de todos os alunos e preferencialmente com a presença de pessoas de outras salas e professores.
 A dramatização ou apresentação teatral na escola é de grande valia, isso porque possibilita uma melhor compreensão dos conteúdos, além de promover uma socialização, aumento da criatividade, memorização entre outros fatores positivos na construção do conhecimento.
 Ao recorrer a esse tipo de trabalho o professor terá a oportunidade de avaliar a postura de cada aluno, especialmente ligados ao comportamento desenvolvido coletivamente ou individual. Atividade com essa atrai os “alunos problemas”, pois muitos deles possuem potenciais nesse seguimento, e que devem ser explorados.
COMO ESCREVER UMA PEÇA DE TEATRO
Escrever uma peça corresponde a escrever o Roteiro, ou Script, para a representação teatral de uma história. O Roteiro contém tudo que é dito pelos atores no palco, e as indicações para tudo que deve ser feito para que a representação seja realizada.
Uma página sobre como escrever um Roteiro de Teatro não basta para passar toda a ideia do que é e do que requer essa tarefa. É necessário que a pessoa tenha assistido a um espetáculo teatral pelo menos uma vez, e que leia alguns roteiros, para que tenha a noção completa do que é escrever uma peça, e, sobretudo para compreender as limitações a que o teatro está sujeito, se comparado a outros meiosde produção artística como a literatura e o cinema, e também o potencial dessa forma rica de expressão artística.
A peça de Teatro divide-se em Atos e Cenas. Os Atos se constituem de uma série de cenas interligadas por uma subdivisão temática. As cenas se dividem conforme as alterações no número de personagens em ação: quando entra ou sai do palco um ator. O cerne ou medula de uma peça são os diálogos entre os personagens. 
Porém, o Roteiro contém mais que isto: através das Rubricas e das Indicações ele traz as determinações
indispensáveis para a realização do drama e assim orienta os atores e a equipe técnica sobre cada cena da representação.
As Rubricas (também chamadas “Indicações de cena” e "indicações de regência") descrevem o que acontece em cena; dizem se a cena é interior ou exterior, se é dia ou noite, e o local em que transcorre. Interessam principalmente à equipe técnica.
Apesar de consideradas como “para-texto” ou “texto secundário”, é de importância próxima à do próprio diálogo da peça, uma vez que este normalmente é insuficiente para indicar todas as ações e sentimentos a serem executados e expressos pelos atores.
Sylviane Robardey-Eppstein, da Uppsala Universitet, no verbete Rubricas do Dictionnaire International des Termes Littéraires, faz uma classificação minuciosa das rubricas. Vamos aproveitar aqui apenas as seguintes categorias: Macro-rubrica e Microrubrica, esta última dividida em Rubrica Objetiva e Rubrica Subjetiva.
A Macro-rubrica é uma Rubrica geral que interessa à peça, ou ao Ato e às Cenas; é também chamada “Vista”, e é colocada no centro da página, no alto do texto de cada cena, e escrita em itálico ou em maiúsculas. As demais Rubricas estão inseridas no diálogo e afetam apenas a ação cênica
A Micro-rubrica Objetiva refere-se à movimentação dos atores: descreve os movimentos, gestos, posições, ou indicam o personagem que fala, o lugar, o momento, etc.
As Micro-rubricas Subjetivas interessam principalmente aos atores: descrevem os estados emocionais das personagens e o tom dos diálogos e falas.
Ao fazer as Indicações Cênicas ou Rubricas o dramaturgo (o Autor) interfere na arte de dirigir do Diretor de Cena e também enquadra a interpretação dos atores sem respeitar sua arte de interpretar. Por essa razão deve limitar-se a fazer as indicações mínimas requeridas para o rumo geral que deseja dar à representação, as quais, como autor da peça, lhe cabem determinar.
As falas são alinhadas na margem esquerda da folha, e cada fala é antecedida pelo nome do personagem que vai proferi-la. O nome do personagem é centralizado em letras maiúsculas (caixa alta).
As Rubricas e as Indicações ficam em linhas separadas e escritas em itálico, afastadas da margem esquerda uma meia dúzia de espaços (endentação). Mas podem também cair em meio à fala, e neste caso, além de escritas em itálico, também são colocadas entre parênteses. As palavras precisam ser impressas com nitidez e ser corretamente redigidas. Entre a fala de um e de outro personagem é deixado um espaço duplo. Os verbos estarão sempre no tempo presente, e a ordem das palavras deve corresponder à sequência das ações indicadas.
Um exemplo:
(NA PRIMEIRA PÁGINA, SOMENTE O TÍTULO DA PEÇA):
O MISTERIOSO DR. MACHADO
(NA SEGUNDA PÁGINA, TODOS OS PERSONAGENS DA PEÇA):
PERSONAGENS
Frederico Torres, vereador.
Aninha, secretária de Frederico.
Dona Magnólia, mãe de Aninha.
Machado, médico, irmão de Dona Magnólia.
Sinval, motorista de Machado.
Robespierre, amigo da família.
(MACRORUBRICA) ÉPOCA: presente; LUGAR DA CENA: Rio de Janeiro
(NA TERCEIRA PÁGINA, A MACRORUBRICA)
PRIMEIRO ATO
Casa de família da classe média. Sala de estar com sofá, abajur, consoles e outros móveis e apetrechos próprios. Uma saída esquerda, dá para o corredor. À direita, a porta principal, de entrada da casa. É noite (MACRORUBRICA).
CENA I
Dona Magnólia, Aninha. Dona Magnólia, recostada no sofá, lê um livro. (RUBRICA
OBJETIVA).
(Aninha entra na sala) (RUBRICA OBJETIVA).
DONA MAGNÓLIA (Levanta-se do sofá, tem numa das mãos o livro que lia)
(RUBRICA OBJETIVA) (Surpresa) (RUBRICA SUBJETIVA) - O que aconteceu?
Você nunca volta antes das 9 horas!
ANINHA (Mantem-se afastada da mãe, a poucos passos da porta) (RUBRICA
OBJETIVA) - Não fui ao trabalho. Saí apenas para um passeio. Eu precisava refletir...
(Desalentada) (RUBRICA SUBJETIVA) Mas não adiantou muito. Meus problemas são de fato problemas!
 (Muda a Cena devido à entrada de mais um personagem)
CENA II
Dona Magnólia, Aninha, Sinval.
SINVAL (Parado à entrada do corredor, tosse discretamente para assinalar sua
presença. As duas mulheres voltam-se para ele) (RUBRICA OBJETIVA) - Dona
Magnólia, vou buscar Dr. Machado. Está na hora dele fechar o consultório.
ANINHA (Num ímpeto) (RUBRICA SUBJETIVA) - Não, Sinval. Hoje eu vou buscar meu tio. Vou no meu carro. Tenho um assunto para conversar com ele na volta para casa.
SINVAL (Embaraçado) (RUBRICA SUBJETIVA) - Dona Ana... Às quintas-feiras ele não vem direto para casa... Eu é que devo ir. Ele voltará muito tarde.
Redação - papel e espaço: A folha de papel “ofício grande” é o mais prático para a redação do Roteiro. O texto no papel tamanho carta fica mais elegante, mas fica mal distribuído porque a folha é de tamanho reduzido. O espaço em branco extra neste caso serve para o diretor, os atores, e a equipe de produção fazerem anotações, correções e sugestões para melhorar o trabalho nos seus setores. As peças, quando impressas em livros, têm formato mais econômico geralmente trazendo para uma linha só o que na pauta de trabalho está em linhas separadas.
As palavras e frases precisam ser impressas com clareza e, principalmente no Teatro Pedagógico, escritas com toda correção ortográfica e gramatical. É preferível a ordem direta, evitando-se o quanto possível os tempos compostos dos verbos. Porém, a linguagem usada deve ser aquela a que a média dos espectadores esteja habituada a usar no seu dia a dia, e os sentimentos mostrados pelos personagens devem ser expressos do modo como as pessoas em geral costumam expressá-los.
Se o texto é em versos, estes devem ser absolutamente simples. Através do apelo do seu ritmo podem oferecer ao dramaturgo oportunidades para efeitos emocionais que a prosa não lhe permitiria, mas devem ser escritos tanto quanto possível de modo a que pudessem ser falados com inteira naturalidade pelos atores, em lugar de declamados. Para isso, não deveriam incorporar palavras, ainda que bonitas, que não sejam usadas na conversação diária da média dos frequentadores de teatro, e as palavras colocadas somente em sua ordem natural, e sem nenhuma inversão supérflua em benefício do ritmo.
Quando a fala de um personagem tem uma ou um conjunto de palavras a serem pronunciadas com ênfase, usa-se o itálico para assinalar essa ênfase.
Exemplo:
ANINHA - Mas não adiantou muito. Meus problemas são de fato problemas!
Será inevitável ter que escrever várias versões da peça, a qual poderá sempre ser modificada para melhor, à medida que, no decorrer da leitura de mesa ou nos ensaios, sugestões dos atores e da equipe técnica possam ser incorporadas ao roteiro. A abundância de espaço entre as linhas é um modo de facilitar anotar as alterações até a versão final. Porém, mesmo depois das primeiras apresentações o dramaturgo poderá ver-se na obrigação de fazer correções ou desejar aperfeiçoar algum ponto.
Tempo e Custos: Dois controles sobre a extensão e complexidade da peça são o Tempo e os Custos. No Grande Teatro o limite de tempo e os orçamentos são bastante elásticos.
No caso do Teatro Pedagógico, porém, o Orientador Educacional no papel de dramaturgo precisa reduzir suas exigências a fim de economizar. Precisa estar atento a este aspecto ao escrever seu roteiro.
Como iniciar o drama? É uma boa ideia iniciar a partir de um detalhe dinâmico da história, deixando para o espectador imaginar o que possa ter ocorrido antes a partir dos diálogos iniciais que ele ouve. Não há ação dramática sem conflito. O tema de todo drama é, como visto (Noções de Teoria do Teatro), um confronto de vontadeshumanas.
O objeto da peça não é tanto expor personagens, mas também contrastá-las. Pessoas de variadas opiniões e propensões opostas chegam ao corpo a corpo em uma luta que vitalmente importa para elas, e a tensão da luta será aumentada se a diferença entre as personagens é marcante. Se a cena inicial é uma discussão entre um fiscal e um comerciante devedor dos impostos, logo os espectadores tiram várias conclusões sobre a situação dos dois protagonistas.
Concepção dos personagens: O personagem (ou "a personagem", quando for oportuno o emprego do feminino: o Aurélio dá como corretas as duas versões) será como um amigo ou um inimigo para o dramaturgo, e ele escreverá a seu respeito com conhecimento de causa, como se falasse de alguém que conhecesse intimamente.
Embora na peça ele explore apenas alguma faceta em particular do caráter dessa figura imaginária, ele a concebe como um tipo completo, e sabe como ele se comportaria em cada situação da história a ser contada. Por exemplo: uma mulher devotada à religião e à sua igreja, que coisas ela aprova e quais outras reprova no comportamento das demais pessoas? Um indivíduo avarento, como age com os amigos e com que se preocupa em cada diferente situação do convívio social? Como reconhecer um escroque antes mesmo dele abrir a boca? Tudo isto requer muita observação relativa a como as pessoas revelam sua personalidade e o lado fraco ou forte de seu caráter. Com essa experiência de observação será fácil para o autor da peça construir seus personagens e montar em torno deles uma história de conflitos, concorrência, competição desonesta ou cooperação fraterna, e por aí desenvolver um drama que poderá ser ao mesmo tempo interessante e educativo.
Tudo no personagem precisa ser congruente, para que ao final algo surpreenda o espectador. Suas roupas, onde mora, suas preferências, seus recursos financeiros, sua facilidade ou dificuldade em fazer amigos, suas preocupações morais, se lê ou não livros e jornais, que diversões prefere ou se pratica ou não esporte, tudo isto deve concorrer em um personagem autêntico, sem contradições. Muito já se escreveu sobre pobres se tornarem ricos, e ricos ficarem pobres, e também sobre incréus convertidos, ou almas boas que se deixam levar ao crime, mas a novidade em cada história será a tragédia envolvida nessa transformação, que leva alguém a um gesto que antes não se poderia esperar dele.
Personagens que têm uma motivação forte e cujas ações se dirigem sempre com objetividade no sentido do que buscam, sem medir os riscos, sempre são os personagens mais interessantes, mas esse empenho forte se torna, muitas vezes, seu lado fraco e vulnerável. Justamente uma ação que vai contra a inteireza de um tipo pode se transformar em um ponto alto na história, como seria o caso de um sovina que, depois de receber uma lição da vida, se comove com a situação de alguém e lhe dá um presente de valor. É quando o personagem quebra sua inteireza, antes bastante enfatizada, que surge um grande momento na peça.
O dramaturgo precisa, no entanto, resumir ao mínimo as características de seus personagens, porque será sempre mais difícil encontrar aquele ator que assuma a personalidade ideal por ele criada, e possa bem representá-la, e ainda preencher sua descrição de um tipo físico quanto à altura, peso, cor da pele, que seja corcunda ou coxo, tenha cabelo crespo ou liso, etc. Por isto, quanto ao físico, deve indicar somente características indispensáveis para compor um tipo, sem exigir muito nesse aspecto. A equipe técnica poderá completar a caracterização com os recursos disponíveis, seguindo a orientação do Diretor de Cena. Ela poderá inclusive preparar o mesmo ator para representar mais de um papel, se a caracterização for simples e a troca de vestimentas e demais caracterizações puderem ser feitas sem demasiado esforço e em tempo muito curto.
Ao escrever a peça, o dramaturgo deve dar a cada personagem um quinhão significativo de atuação, porém na proporção da importância do seu papel, e fazer com que cada um deles tenha algo por que lutar, algo que precisa alcançar. Deve pensar no entrelaçamento de todos os interesses entre si, e nos conflitos resultantes, e as consequências para os que vencerem e os que fracassarem.
Inspiração: A peça tem sua ideia central, relativa a um tema; seu título e todas as cenas devem guardar uma relação clara e objetiva com essa ideia. O interesse intelectual não é suficiente para fazer uma peça boa de se ver. O público quer passar por emoções de simpatia e também de autoestima (opinar sobre o que assiste). A plateia procura, imóvel e estática, entender a mensagem de uma peça sofisticada, e ao final da representação está cansada, enquanto que, se ela desperta emoções, será, no mínimo, uma peça interessante. Há um número limitado, apesar de impreciso, de temas possíveis para o drama.
Na opinião de vários críticos, esse número seria pouco mais, ou pouco menos, de vinte. Como todos eles já foram inúmeras vezes exploradas pelo Teatro no decorrer dos séculos, fica impossível uma novidade na dramaturgia, exceto quanto ao modo de apresentar o tema. Assim, apesar de trabalhar com o velho, o dramaturgo precisa encontrar uma nova história, um novo estilo, fixar uma época (teatro histórico), a fim de emprestar originalidade à sua abordagem. Mas, se isto é o que acontece com o grande Teatro, no caso do Teatro Pedagógico é um pouco diferente: o tema é de natureza jornalística, ou seja, trata-se de uma mensagem a ser passada sobre um tema educativo momentâneo, de interesse atual. Porém, mesmo neste caso, a trama haverá de cair entre aqueles enredos possíveis na dramaturgia.
Escolhido o tema a ser explorado e criada a história a ser levada ao palco, o dramaturgo faz o Plano para escrever o seu roteiro. O Plano compreende o desenvolvimento de uma sucessão de cenas, escritas uma a uma até a conclusão do drama. Embora existam diversas variáveis, a Estrutura clássica de fragmentação de um roteiro é conhecida como Ternário: As primeiras cenas – Primeiro Ato – fazem a Preparação (Protasis); nas seguintes 
– Segundo Ato – desenvolve-se o conflito inerente ao drama e o desenvolvimento da crise até o seu clímax (Epitasis); finalmente o desenlace 
– Terceiro Ato – com a solução do conflito (Catastrophe).
Realismo: O estilo realista no teatro é o que procura guardar fidelidade ao natural, correspondência estreita entre a cena vivida no palco e a vida real quanto aos costumes e situações da vida comum. Porém, se o dramaturgo escreve sua peça com muita exatidão, o espectador não terá nenhuma vantagem em assisti-la mais que observar a própria vida nela refletida. Se a peça mostra somente o que vemos na vida mesma, não fará sentido alguém ir ao teatro. A questão importante não é o quanto ela reflete exatamente da aparência da vida, mas o quanto ajuda a audiência a entender o sentido da vida. O drama tornará a vida mais compreensível se o autor descartar o irrelevante e atrair a atenção para o essencial.
Ênfase: No drama, é necessário aplicar o princípio positivo da ênfase de modo a forçar a plateia a focar sua atenção naquele certo detalhe mais importante do enredo. Um dos meios mais fáceis de ênfase é o uso da repetição. Ao escrever sua adaptação da obra literária à dramaturgia, o dramaturgo tem presente um importante diferença entre o romance e a peça de teatro: esta última, sendo falada, não dá chance ao espectador de voltar páginas para compreender algo que lhe tenha escapado no início. Por esse motivo, os dramaturgos de um modo geral encontram meios de dar ênfase repetindo uma ou duas vezes, ao longo da peça, o que houver de importante no diálogo. A ênfase por repetição pertence ao diálogo e pode ser habilmente introduzida no script.
Em geral, pode ser dito que qualquer pausa na ação enfatiza "por posição" o discurso ou assunto que imediatamente o precedeu. O emprego de uma pausa como uma ajuda para a ênfase é de especial importância na leitura das falas, como um recurso a mais para o dramaturgo.
Porém, há também momentos que emprestam ênfasenatural à representação, como os últimos momentos em qualquer ato e, do mesmo modo, os primeiros momentos em um ato. Apenas os primeiros momentos do primeiro ato perdem esse poder, devido à falta de concentração dos espectadores que acabam de tomar seus lugares, ou são perturbados por retardatários que passam pela frente das pessoas já sentadas. Mas as ênfases nunca são colocadas na abertura de uma cena.
Para enfatizar o caráter de um personagem, colocam-se no texto repetidas referências à sua pessoa, de modo que na sua primeira aparição, o espectador já o conhece melhor que a qualquer dos outros personagens. É claro, existem muitos meios menores de ênfase no teatro, mas a maior parte destes são artificiais e mecânicos. A luz da ribalta é uma das mais efetivas. A intensidade de uma cena também pode ser criada, por exemplo, se a figura de um único personagem é projetada em silhueta por um raio de luz contra um fundo mal definido. Mais tempo é dado para cenas significativas que para diálogos de interesse subsidiário.
Antítese: Uma cena de leve humor vir após uma cena em que se discute um assunto sério; ou uma agitação no bar ser seguida de uma cena tranqüila em um parque equilibram a encenação. A Antítese pode ocorrer em uma cena, mas é mais comum que seja empregada no equilíbrio de cena contra cena.
Clímax: O clímax existe quanto a ação vai em crescente complicação, a cada ato, convergindo para um impasse cuja solução não é conhecida dos personagens e nem a plateia pode prever qual será. O clímax depende de certa corrida dos personagens para seus objetivos. Será difícil entender como clímax uma convergência muito lenta de acontecimentos. Os personagens precisam estar ansiosos por alcançar seus propósitos e agirem rápido nesse sentido, para que surja um verdadeiro impasse pressionando por uma solução urgente.
 Os dramaturgos normalmente colocam o clímax no segundo ato, conforme o Ternário acima referido (Protasis, Epitasis e Castrophe). Porém, se houver quatro, começam a exploração do tema suavemente, no primeiro ato, fazem crescer a trama no segundo, e o enredo torna-se progressivamente mais complexo e insolúvel até a solução vislumbrada ao cair do pano do terceiro ato. As explicações acontecem no quarto ato, no qual é mostrado o destino de cada personagem, vitoriosos ou derrotados, e paira no ar uma conclusão de natureza moral da qual os espectadores guardarão memória.
Suspense: O suspense, como o clímax, existe quanto a ação vai, a cada ato, convergindo mais e mais para um final. No suspense, o espectador pode suspeitar o que está prestes a acontecer, mas os personagens envolvidos não percebem o que lhes está reservado. O caráter de cada personagem precisa ser logo conhecido pela plateia, assim como suas intenções; um reconhecido ser um velhaco na sua primeira entrada. Os outros personagens estão no papel de inocentes, descuidados, ingênuos, que desconhecem o que o velhaco lhes prepara, mas a plateia já sabe o que ele é e o que ele pretende, e pode suspeitar qual será o desfecho. O fato de a plateia ter esse conhecimento tem um efeito paradoxal, que é tornar mais interessante o suspense.
Incorre em erro, que com certeza comprometerá o sucesso de sua peça, o dramaturgo que cria em sua assistência a expectativa de uma cena extraordinária, exigida pela sua condução prévia da trama, e essa cena não se realiza como esperado, frustrando assim o suspense criado no espectador.
Recursos a evitar: Fazer um número grande de cenas curtas, fazer a história saltar vários anos para frente, ou fazer uso do recurso de flash back, isto cria confusão e irritação nos espectadores. Outros recursos que se deve evitar são: criar personagens invisíveis, que são descritos em minúcias, mas que nunca aparecem no palco. Também prejudica o interesse da Plateia aquelas cenas em que um personagem deixa o palco e volta trazendo algum recado ou conta uma novidade. Outros ainda são os apartes e os solilóquios.
O aparte consiste em o ator falar uma frase audível para a assistência, mas que se supõe não seria ouvida por um outro personagem no palco, ou por todos os demais. O ator dá um passo fora da moldura do palco para falar confidencialmente com a plateia.
O aparte contraria a regra de que o ator deve manter-se aparentemente alheio à sua audiência.
O solilóquio é chamado construtivo quando serve para explicar o progresso de uma trama de modo a deixar a história mais clara para o espectador, ou para encurtar o drama. É chamado reflexivo quando é empregado apenas para revelar à plateia certa sequência de pensamentos de um personagem, sem que por meio dele o dramaturgo faça qualquer referência utilitária à estrutura da trama. Um bom ator pode fazer um solilóquio reflexivo sem perder a naturalidade. Embora o solilóquio reflexivo possa ser útil e mesmo belo, o solilóquio construtivo é tão indesejável como o aparte, porque força o ator para fora do contexto do mesmo modo.
Final Feliz: Conceber um final para uma história pode ser a parte mais difícil do trabalho criativo. Um final precisa corresponder ao fechamento lógico do drama desenvolvido nas cenas antecedentes. Não pode ser a solução de conflitos colocados apenas nas últimas cenas, nem a solução para os conflitos colocados no início, deixando-se de lado as complicações que se seguiram. O final feliz precisa ser crível, aceitável para os espectadores como a melhor opção, ou como desfecho claro e compreensível que satisfaz de modo inteligente ao suspense, traz o alívio de compensação plena na plateia.
TIPOS DE TEATRO
O teatro é uma manifestação artística e um fenômeno cultural de vários povos e remonta às sociedades primitivas. É a arte em que um ou mais atores interpretam uma história ou conjunto de atividades com o objetivo de apresentar situações e fazer aflorar sentimentos e reflexões a quem os assistem.
Elementos do teatro
Para que um espetáculo teatral aconteça, são necessários três elementos básicos:
Ator: aquele que interpreta, representa uma história, uma ação, com base em um texto, é ele que dá vida à personagem por meio de sua voz e de seu corpo, que são suas ferramentas de trabalho e precisam ser sempre aprimoradas com treinamento contínuo. Antigamente somente homens atuavam no teatro, foi só a partir do século XVII que as mulheres passaram a aparecer em cena.
Personagem: cada uma das figuras humanas apresentadas em uma obra de ficção (peça teatral, romance, conto, filme etc.) ela pode ser: protagonista, que é a principal; antagonista, que é o adversário, o vilão, que fará oposição ao protagonista; e o coadjuvante, que é a personagem secundária.
Espectador: pessoa que observa, presencia qualquer ato ou espetáculo. Além deles, colaboram ainda diretores, dramaturgos e técnicos.
A palavra teatro vem do grego, theatron, e significa lugar para ver. As apresentações teatrais englobam diversas expressões artísticas: musical, corporal e plástica.
FORMAS DE ESPETÁCULOS TEATRAIS
Os espetáculos teatrais podem ser encenados de várias formas:
Teatro convencional utilizam-se diálogos e situações para se contar uma história, podendo ter um narrador, que, não necessariamente, faz parte dela;
Musical, utiliza-se a música para contar a história, são comuns a ópera, o drama cantado, e a opereta, que também é cantada. Esse tipo de espetáculo possui um clima mais suave e alegre. Existem musicais dos mais variados tipos, de MPB ao rap, e até com instrumentos nada convencionais como sucata e objetos comuns, rodo, vassoura, além do corpo humano.
A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Pode existir como manifestação artística, como forma de divertimento ou cerimônia.
Circo, espetáculo representado por artistas como acrobatas, malabaristas, ilusionistas, palhaços, equilibristas, contorcionistas etc.
Teatro de bonecos, quando os bonecos estão presos por fios, varetas e cordas recebem o nome de marionetes ou títeres. Quando são manipulados pelas mãos das pessoas são chamados de fantoches. No Brasil, são comuns no Nordeste e possuem o nomede teatro de mamulengo, cujo significado é mão molenga, em alusão à maneira como a pessoa segura os bonecos.
O teatro de sombras teve origem na China. Nele, projeta- se a sombra das mãos, de pessoas, de figuras recortadas em uma parede ou em tecido. É necessária a utilização de uma fonte de luz.
Mímica, apresentação em que o ator não utiliza a voz, devendo transmitir os sentimentos e pensamentos por meio de gestos e expressões corporais e faciais.
Teatro de máscaras, os gregos utilizavam máscaras para representar deuses e heróis. Muitas culturas utilizam-nas em suas apresentações. É o caso do teatro japonês nô, cujas expressões são conhecidas.
OS 18 TIPOS MAIS RELEVANTES DE PEÇAS TEATRAIS.
Existem vários tipos de peças, sendo a tradicional tragédia, comédia e sátira; essas três formas são herança do teatro grego. Há também ópera, zarzuela, melodrama e monólogo, entre outros tipos.
A origem dos tipos de obras tradicionais é um mistério até hoje. No entanto, sabe-se que no século V aC eles já haviam se espalhado por toda a civilização grega como uma maneira de honrar o deus Dionísio.
Os trabalhos evoluíram ao longo do tempo. Por exemplo, no Renascimento, a ópera surgiu, combinando diálogos com canto e dança. Ao mesmo tempo, os hors d’oeuvres foram desenvolvidos, apresentados nas etapas intermediárias dos trabalhos dramáticos.
Entre os séculos XVI e XVII, surgiu a pantomima, um tipo de comédia musical cujas origens estão localizadas na Itália. Entre os séculos XVIII e XIX, o vaudeville surgiu na França.
Atualmente, outros tipos de obras de teatro foram adicionados. Alguns são típicos de uma região, como kyogen e não drama (obras japonesas), enquanto outros são universais, como monólogo e pantomima.
As peças são a maneira pela qual o gênero dramático se materializa . Elas envolvem uma série de atores que representam um texto (o roteiro) em um espaço físico (o palco).
1- Tragédia
Tragédia é um dos gêneros clássicos dos gregos. Os tópicos discutidos são a fatalidade do destino e da morte. Esse tipo de obra geralmente termina com a morte dos protagonistas. Alguns exemplos de tragédias são: Édipo, rei de Sófocles, e as obras de William Shakespeare: Hamlet , Romeu e Julieta e o rei Lear .
2- Comédia
Segundo Aristóteles , as comédias são obras que buscam representar os defeitos e os vícios dos seres humanos, exagerando-os para serem risíveis. Ou seja, a vida é observada do ponto de vista cômico. O sonho de William Shakespeare de uma noite de verão é um exemplo desse tipo de trabalho.
3- Tragicomédia
Tragicomedy é um tipo de trabalho que combina elementos dos dois principais gêneros dramáticos: tragédia e comédia.
4- Sátira
Sátiras são obras humorísticas que visam criticar a sociedade através do uso da comédia. Por exemplo, corrupção política, religião, governo, entre outros aspectos, podem ser condenados.
5- Opera
A ópera é uma forma dramática que surgiu no Renascimento. O objetivo era recuperar os elementos do drama grego, combinando-os com músicas. A ópera ocidental está fortemente relacionada à música clássica. Alguns exemplos desse tipo de trabalho são Tristan e Isolde, de Richard Wagner, La Traviata, de Giuseppe Verdi, e Madame Butterfly, de Giacomo Puccini.
6- Zarzuela
A zarzuela é uma obra musical típica do século XVII que surgiu na Espanha. Nisto a música se mistura com a dança, as músicas e as declamações.
7- Musical
Os musicais são um tipo de trabalho no qual as músicas são misturadas com diálogos. Eles diferem das óperas porque a música não é lírica. Além disso, os musicais acompanham a performance com coreografias. Alguns exemplos de musicais são Wicked , West Side Story , Les Miserables , Evita , The Rebel Novice , Anita, The Little Orphan , entre outros.
8- Vodevil
O vaudeville é um tipo de comédia que trata de temas cômicos e de amor. Foi desenvolvido na França entre os séculos XVIII e XIX.
9- Entremés
Os entremés é um tipo de trabalho que surgiu no Renascimento. Essas performances teatrais foram realizadas nos estágios intermediários das obras dramáticas. Eles geralmente são curtos e cômicos.
10- Farsa
A farsa é um tipo de trabalho semelhante à comédia. Sua origem remonta à Idade Média . São representadas situações grotescas e vulgares que procuram fazer os espectadores rirem. Geralmente, eventos dramatizados não fazem muito sentido. Alguns exemplos de farsa são a comédia de erros de William Shakespeare e ele está morto? de Mark Twain.
11- Pantomima
Pantomima é um tipo de comédia musical originada na Itália e desenvolvida na Inglaterra. O texto da pantomima é baseado em histórias tradicionais ou contos de fadas. Esse tipo de trabalho envolve o público na performance: espera-se que eles cantem em algumas partes ou interajam com os atores em outras ocasiões.
12- Nenhum drama
O não drama é uma forma teatral japonesa que se desenvolveu entre os séculos XIV e XV. Esse tipo de peça mistura elementos musicais com dança e dramatizações para criar uma experiência estética.
13- Kyogen
O kyogen é outra forma japonesa que se concentra nos elementos cômicos das ações. Não se concentra tanto na música quanto no drama.
14- Monólogo
O monólogo é um trabalho em que as ações são executadas por um único ator.
15- Mimetismo
Mimetismo é a representação na qual uma história é contada através do movimento do corpo, sem usar a linguagem falada.
Atualmente, a figura central é geralmente o personagem mimo e silencioso, com o rosto pintado de branco.
16- Melodrama
O melodrama é uma forma teatral caracterizada pelo exagero da trama, dos personagens e dos diálogos. Isso visa apelar às emoções dos atores.
17- Teatro de imersão
O teatro de imersão é uma das formas teatrais mais interativas de todas, pois permite a participação do público. Por exemplo, pode-se pedir ao público que tome uma decisão pelos atores, o que pode alterar o enredo da peça.
18- Teatro do absurdo
O teatro do absurdo é uma maneira de representar as questões existenciais dos seres humanos. O que se busca não é uma resposta para essas perguntas, mas materializá-las no palco para que o público discuta mais tarde. Uma das características que definem esse tipo de trabalho é a contradição entre linguagem e fatos. Ou seja, os diálogos trocados entre os atores se opõem às ações executadas por eles.
OFICINA – CINCO TIPOS DE TEATRO APRESENTADOS PELAS TURMAS
PANTOMIMA
A pantomima pode ser considerada um jogo teatral que é realizado por cenas de ação dramática que se caracterizam por explicação da ação através do gesto. Podemos exemplificar essa afirmação através deste exemplo: a primeira atividade proposta foi a de arrumar uma casa; os elementos foram entrando e ordenando aos cantos de cada, e ao final de cada um estava fazendo alguma coisa- ou lendo um livro, ou cozinhando, ou escutando música.
O que é a arte da pantomima?
Pantomima é uma modalidade do teatro baseada principalmente em gestos e atitudes características que não utilizam a intervenção das palavras. Consiste em uma espécie de teatro gestual que faz o menor uso possível de palavras, dando maior ênfase nos movimentos através da mímica, atitudes e expressões faciais.
POR EXEMPLO:
A atividade do segundo jogo era colocar água num copo e bebe-la. Mas, assim que subiram mais jogadores ao palco estourou-se a disputa pela água. No terceiro jogo, a atividade era tocar um instrumento, e os jogadores subiam ao palco tocando cada um seu instrumento, até que um dos participantes regeu a orquestra, que passou a existir em função do estabelecimento de uma ordem mais ampla, fixando uma relação lógica da cena. Algo mais próximo ao jogo da atividade foi atingido quando um dos jogadores subiu ao palco e propôs atividades de “tecer”. Mas ainda que o grupo elaborou uma cenografia, configurando uma oficina de tecelagem, na qual eram desenvolvidas as mais diferentes atividades, desde dobrar panos até crochê ou costura à máquina. Somente numa fase posterior, quando voltamos ao jogo da atividade, o grupo manteve o foco solicitado pelo jogo.
    Quando o foco na atividade foi descoberto pelo grupo, houve seleção edetalhamento no gesto, o que provocou uma modificação na atuação. Em comparação com o primeiro momento, quando há disputa pela água gerava um clima quase frenético, demonstrando a preocupação de fazer alguma coisa no palco, o segundo revelava um relaxamento de tensão, o que favorecia o surgimento de ações improvisadas. As imposições individuais e a linearidade da narrativa cederam lugar a autenticidade do jogo.
Qual é a relação entre mímica e pantomima?
A pantomima é um gênero dentro da Arte da Mímica, tão popular que muitas vezes gera confusão e identificação com o conceito da Mímica. ... Na pantomima, o ator é silencioso, com rosto pintado de branco, luvas, executando ilusões no espaço, normalmente com caráter cômico. Mãos e rosto são os pontos centrais da expressão.
O que era a pantomima usada por Charles Chaplin?
A pantomima antiga era a representação e a audição de tudo o que se imita, tanto pela voz, como pelo gesto. O gesto foi separado do texto em Roma, no final do século I a.C., quando os atores passaram a representar cenas comentadas pelo coro e por músicos.
Como a arte da pantomima também é conhecida?
A pantomima é uma representação que se realiza através de gestos, mímica e atitudes, sem a intervenção de palavras. Por outro lado, entende-se por mímica a comunicação através de gestos. ... A pessoa que se dedica à pantomima enquanto arte é conhecida pelo nome de mimo.
Como eram as apresentações de pantomima antigamente?
As apresentações das pantomimas eram feitas em plataformas de tábuas. Os atores vestiam-se com roupas de cidadãos comuns. Nem toda pantomima deve ter música, mas em diversos casos ela é utilizada para pontuar e acompanhar os sentidos despertando emoções nos espectadores de acordo com o objetivo da peça.
Qual dos Artistas abaixo foi um dos principais representantes da pantomima teatro de mímica )?
Marceau, Chaplin e Luís de Lima .Essa manifestação artística chegou ao século XX, quando vários artistas destacaram- se individualmente, como o brilhante ator francês da mímica Marcel Marceau, criador do personagem Bip, adaptado do pierrô da commedia dell'arte.
    Pantomima resume-se ao:
· Uso de caricaturas,
· Dramatização (exemplo: Charles Chaplin);
· Uso de características fortes sem uso de palavras,
· Ás vezes tem um contexto social,
· Usado muito em aulas de teatro,
· Tem como objetivos: diversão, socialização, coordenação motora e aprender a usar o corpo como um todo.
COMO ESCREVER UMA PANTOMIMA
Pantomima era originalmente o antigo desempenho dramático Roman com um dançarino e um coro. Hoje ele pode ser qualquer desempenho dramático ou dança em que a história é contada apenas por expressões do corpo e do rosto do ator /bailarino. Não há palavras que são usadas neste tipo de performance, assim que escrever um script para um desempenho pantomima pode ser um desafio. Aqui estão as coisas a considerar quando se escreve um roteiro Pantomima. 
Instruções
1. Decidir sobre a história. Boa pantomima tem um sabor cômico combinado com o gênero de fantasia, assim que sua história deve subir acima da vida cotidiana. Um rumo tomar é basear sua história em um conto de fadas tradicional. Os recursos míticos para todas as idades e o enredo básico já está estabelecido e familiar para o público.
2.Definir os personagens. Ao escolher seus personagens, considere o seguinte:
Há sempre uma dama. Damas são populares com o público e tem certeza de ganhar um grande aplausos e risos com cada entrada. Ele é um aviso para ir para o ' cara em um vestido ' clássico.
Há sempre também um vilão em qualquer boa pantomima. Um vilão bem jogado é essencial e fundamental para o roteiro, e deve provocar uma reação da plateia. O vilão é geralmente considerado a estrela do show.
O menino principal é amado pelo público por ser realmente bom e moral. Seu personagem é um personagem muito básico, simples e não deve apresentar muito do desafio ao escrever seu script.
A princesa /heroína da pantomima anda de mãos dadas com o menino diretor. Retratá-la como uma diversão, personagem central inocente e um pouco grosso.
3.Atenha-se uma estrutura clara. Divida a história e o desempenho em duas metades que possuem duas crises. O primeiro semestre deve terminar com a resolução de primeira crise e talvez sinais precoces da segunda crise. O segundo semestre deve ser mais curto e mais dramática do que o primeiro. O segundo a última cena é geralmente uma música da comunidade, enquanto a cena final, tradicionalmente, contém um grande evento que tem todos os atores presentes para o final.
TEATRO MUSICAL
A combinação das cenas, dos personagens, da coreografia, ou a mistura de tudo, faz do Teatro Musical um trabalho de construção conjunta. Ele une a interpretação, a música e a dança, proporcionando ao estilo, diversas possibilidades para o processo criativo de cada obra teatral.
O teatro musical é formado por 3 pilares básicos: interpretação, canto e dança. Quem quer fazer musicais precisa ter conhecimentos avançados nessas três áreas. Mesmo hoje em dia, alguns artistas defendem que a interpretação é mais importante, enquanto que o canto e a dança podem não ser tão excelentes
Quais os tipos de teatro musical?
O teatro musical é uma forma de teatro tão querida e que emprega três tipos de arte: a música, a dança e a representação em uma performance. Esses tipos são utilizados para contar a história da peça, podendo intercalar com falas ou inteiramente cantadas.
O que é um espetáculo musical?
O teatro musical  é uma empreitada altamente colaborativa, um espetáculo resultante da síntese de várias artes: literatura dramática, letras, músicas, parte recitativa, voz, dança, entre outras. ... Ou seja, personagem, diálogo, forma, inserção da música e da dança, tom, todos colocados a serviço da história ou do conceito.
Como é feito um musical?
A base da estrutura cênica do musical é uma narrativa apoiada em composições musicais, que irão acompanhar o diálogo, ser o próprio diálogo, e/ou integrar os números coreográficos do espetáculo. Na apresentação de um musical há uma banda de música, orquestra, ou efeitos sonoros que servem de suporte para o espetáculo.
Qual o conceito do teatro musical?
Teatro musical é uma modalidade que mistura teatro, música e dança. Não há a certeza de quando e onde surgiu, mas sabemos que a mistura de teatro, música e dança já era comum na Grécia antiga, nos cultos em homenagem aos deuses. ... Uma burleta, tipo de comédia musical do século XVIII.
O que têm em um musical?
O musical é uma expressão artística do teatro, estendendo-se ao cinema e à televisão. Na apresentação de um musical há uma banda de música, orquestra, ou efeitos sonoros que servem de suporte para o espetáculo. ... O público da Broadway desejou que as produções musicais possuíssem uma estética própria americana.
Quais são os três componentes para um musical?
Podemos dividir a música em três elementos básicos: melodia, harmonia e ritmo. Para que você entenda a importância deles na música, vamos explicar cada um deles.
Por onde Começar a Redigir uma peça do Teatro Musical ?
Você pode começar entendendo que em algum ponto você vai precisar de um músico com conhecimento de teoria e técnica de canto. Como toda criação artística, a primeira coisa que você precisa é de uma vontade muito grande de dizer algo. Enquanto não tiver essa vontade, não há nada a ser feito.
Vamos entender o que é TEATRO?
O TEATRO É UM MEIO
Se definir é buscar o que há de único em um objeto, podemos responder à pergunta “O que é Teatro” da seguinte maneira: Teatro é uma linguagem artística, segmento das artes cênicas, que cria/recria representações da vida humana diante ou com uma plateia.
Assim, nessa abordagem, não estamos falando dos processos de criação, técnicas nem o Espetáculo. Falamos sobre o teatro como uma “Linguagem”. Ela não é do ator, nem do dramaturgo nem do   produtor. Ela é da humanidade. Esclarecendo: O teatro é parte da existência humana muito antes da possibilidade da Peça Teatral ou do Espetáculo Teatral. Já estava presente nos fazeres do homemprimitivo com as representações das caças e aventuras. Mesmo atualidade, com nossas interpretações (falando a alguém ou à um grupo) do que sentimos, queremos, vimos e ouvimos, estamos transcendendo o teatro como mero fazer artístico.
A DISCIPLINA TEATRO
O homem inclui intuitivamente estratégias de esclarecer, ensinar, divertir e persuadir usando a representação de outras vidas humanas, bem como a representação da própria vida. Num nível de reflexão mais profundo, pode-se afirmar que toda pessoa é a representação de uma certa vida humana inconsciente, uma estratégia elaborada, fazendo do teatro um sinônimo de Ego no sentido psicanalítico.
Vê que isso muda bastante o sentido de “Estudar Teatro”? Não é o específico estudo de técnicas do ator nem da encenação ou da produção. É algo muito mais simples e, ainda assim, muito mais abrangente.
Sendo o teatro um saber, isso faz dele uma disciplina de estudos e sendo esse saber parte dos processos de desenvolvimento humano, deveria estar na grade curricular das escolas como uma disciplina e não como uma atividade recreativa. Essa forma errônea de entender o teatro como disciplina curricular é como substituir a “Educação Física e Esportes” pelo recreio (intervalo para o lanche).
TEATRO E A CONTEMPORANEIDADE
Além de ser uma disciplina, uma área de estudos ele também vem se tornando um instrumento a serviço das mais variadas atividades, como:
Vendas e Religião: Coloco no topo da lista, pois o Brasil vem experimentando nas últimas décadas o fenômeno da persuasão das massas. Igualmente para convencer multidões a servir uma multinacional com vendas em rede, para vender milagres, para convencer outros a aceitar um dogma ou para comprar métodos e livros que os deixarão ricos e felizes; todos se utilizam da representação, da farsa, da ilusão e do entretenimento por meio da mímica humana.
Saúde: Quantas vezes ouvimos: “Coloquei minha filha no teatro, porque ela é muito tímida. O Teatro ajuda a desinibir”(?) Talvez sim. Se utilizado por profissionais da área da saúde e com vistas para esse fim, o teatro pode ser terapêutico.
Educação: Desde a contação de histórias, lá nos primórdios dos anos escolares, até a elaboração de uma cena de tribunal que o formando em advocacia usa para aprender um conceito jurídico, lá está o teatro sendo utilizado para desenvolver novos conhecimentos.
Entretenimento: É difícil separar a percepção que temos do “entreter” e das outras atividades que não sejam ligadas ao estudo/trabalho. Somos mais ou menos impelidos a achar que tudo que não for trabalho deve ser divertido e nos distrair. Essa dificuldade pode ser constatada na reação negativa qua a maioria das pessoas têm quando a arte não os diverte. Nesse caso “O filme é ruim”, “A música é chata”, “Exposição sem nexo”… entreter, como o termo já diz, é distrair, é tirar a atenção de algo. Que algo? A vida, certamente.
Embora não seja uma má ideia se desligar da vida por alguns instantes e apenas dançar, brincar com seu cão ou assistir um musical, os principais mecanismos de entretenimento, invariavelmente, se ocupam em distrair as massas de suas vidas enquanto os que estão por traz desses mecanismos se focam direitinho em lucrar com essas distrações.
Alguns termos absolutamente contraditórios evidenciam essa estratégia da distração.
O que é um “showmício” senão uma estratégia de distrair uma massa de pessoas das questões mais importantes relacionadas à política?
O que é uma “Aula-show” além de um frenético momento de ilustrações e atalhos para testes, que nos distrai de nossa verdadeira capacidade de aprender, que nos convida a eleger um único indivíduo, um professor-astro, como se ele fosse o detentor de um conhecimento impossível de ser apropriado por nós, que nos contentamos com os resumos e truques?
Os sarcasmos vulgares e emoções descontroladas dos pastores e os tais “coachings“, mostram a eficácia da técnica de distrair-nos enquanto nos tiram o que é nosso: tempo, dignidade, dinheiro e liberdade.
As telenovelas e filmes comerciais são formas evidentes da arte à serviço da distração.
ESCREVA SUA IDEIA
É a origem e a forma imaginada de expressar o que quer dizer. Sendo leigo nessa arte, você deve criar uma cena curta, de até dez minutos, que conte uma história simples, com poucos personagens e que envolva apenas temas dos quais você tenha pleno conhecimento.
Não confie na intuição e na memória. Escreva. Esse registro deve ser curto, pois indica apenas uma direção, não é o caminho, ainda.
Tendo o esboço da sua ideia bem claro, redija um resumo da história. Resumo da História. Ele deve abranger a história toda.
Peças teatrais são os diálogos e rubricas. São “falas”: é uma história, na forma convencional ou não, contada através do discurso que nasce de um texto criado pelo Dramaturgo e se concretiza no Espetáculo teatral..
O QUE VEM PRIMEIRO: A MÚSICA OU OS DIÁLOGOS?
Embora a pergunta seja comum, ela não é importante.
Ela questiona o processo criativo do autor e não um método específico, portanto, não existe uma resposta para ela. O Autor do Teatro Musical pode ter uma canção, ou um conjunto de sons musicais, presos na cabeça. Pode ser que esses sons ganhem forma ao desenvolver a história, estrutura e diálogos, por outro lado, pode ganhar forma e virar partitura antes de tudo.
Se você for um músico e tem uma ideia para uma música, é bem possível que risque um pentagrama rapidinho e anote as notas essenciais para não se esquecer dela, contudo, isso não significa que a música ficara acabada antes dos personagens ganharem vida dentro de uma história.
 O Que vier Primeiro Determinará uma Estética ou Estilo
Seja o conjunto de partituras ou o texto, o que vier primeiro determinará a estética da obra.
Ora, se você tem em mente, ou já nas partituras, um conjunto de canções regionais e tradicionais para a sua peça, vai precisar de muita ousadia para dar ao texto e aos elementos visuais uma estética Rock ou pós moderna. Se você for um experiente autor do Teatro Musical poderá se enveredar nesses experimentos, no entanto, se ainda for principiante, organize sua criação dentro de um estilo só, para que possa ser bem compreendido esteticamente tanto pelos artistas como pela plateia.
Comece a Criar Já
 Editor de Textos e Pentagrama (ou um gravador de voz) a sua frente? é só isso que você precisa para iniciar sua experiência como Autor de Teatro Musical. Siga os passos iniciais dos artigos sugeridos acima e inclua as músicas nos momentos de desenvolver os diálogos. Atente-se ao fato de que, em muitos casos, as músicas substituem todos os diálogos. Lembre-se, música no Teatro Musical não é ornamento, é parte da estrutura.
COMÉDIA
O que é teatro de comédia?
Do latim comoedĭa, uma comédia é uma peça de teatro que apresenta cenas e situações maioritariamente humorísticas ou, no mínimo, divertidas. As comédias procuram entreter e divertir o público, dando-lhe vontade de rir, e em que os finais costumam ser felizes.
Quais as principais características da comédia?
Características. Uma das principais características da comédia é o engano. Frequentemente, o cómico está baseado no fato de um ou mais personagens serem enganados ao longo de toda a peça. À medida que o personagem vai sendo enganado e que o equívoco vai aumentando, o público vai rindo cada vez mais.
Como surgiu o teatro de comédia?
A origem da comédia é a mesma da tragédia: as festas ao deus Dioniso. A palavra comédia vem do grego "komoidía" ("komos" remete ao sentido de procissão). Na Grécia havia dois tipos de procissão que eram denominadas "komoi". ... A tragédia contava a história de deuses e heróis.
Onde se originou a comédia e quais eram seus objetivos?
A comédia, em seu período inicial, na Grécia antiga, tinha uma intenção didática: a de influenciar os espectadores, assim como acontecia nas tragédias.
COMO ESCREVER UMA COMÉDIA?
A comédia é um gênero divertido de escrever, pois faz as pessoas rirem e se divertirem bastante. Ela também pode ser difícil, pois nada é pior do que uma piada ruim. Uma boa comédia mistura humor cominteligência e originalidade. Para escrever, comece pensando em ideias fortes. Em seguida, estruture a comédia corretamente para que cada piada seja entendida e provoque boas risadas.
Crie um contexto engraçado. Comece com algo divertido e interessante como uma situação engraçada da sua própria vida. Normalmente, há um pequeno conflito, personagens interessantes e uma conclusão ou momento principal. Leia novas histórias e fale com alguns amigos para encontrar um contexto hilário.
Crie um personagem divertido. Outra forma de se ter uma ideia para uma comédia é criando um personagem engraçado e inteligente. Use pessoas engraçadas que você conhece como modelos ou use um personagem existente e adicione um toque engraçado. Essa pessoa pode ser a protagonista da comédia e criar humor em cada cena.
Siga o enredo padrão de uma comédia. O enredo geralmente envolve pelo menos um personagem com um desejo, mas uma série de eventos engraçados e inconvenientes atrapalham a realização desse desejo. Tal desejo é o que ele quer da vida, de alguém ou de si mesmo. O enredo termina com o personagem conseguindo o que queria ou fracassando de forma engraçada e exagerada. A ideia é ter eventos engraçados para manter o leitor envolvido, assim como um personagem principal para o qual ele possa torcer.
Use piadas consistentes. Uma piada consistente retorna mais de uma vez durante a comédia, relembrando o leitor dos momentos anteriores e fazendo-o sorrir. Adicione esse tipo de piada para que o texto fique conciso e escrito de forma inteligente.
Crie o momento mais engraçado. A maioria das comédias terá um momento mais engraçado, que pode ser o clímax da história ou o momento-chave de humor. Esse momento pode aparecer perto do final da história.
Escreva com um parceiro. Muitos escritores de comédia bem-sucedidos trabalham com um parceiro ou com uma equipe de escritores. Ter outra pessoa facilita bastante na hora de pensar nas ideias. Se conseguir fazer seu parceiro rir da piada ou da ideia, é um sinal de que vale a pena inclui-la na comédia.
Revise para notar a clareza e o humor. É importante editar o texto para que ele seja fácil de entender e cause muitas risadas. Verifique se cada cena produz o máximo de humor possível, o que tornará a comédia prazerosa e bem-sucedida para os leitores.
Enfatize a comédia com diálogos. Use diálogos para adicionar humor ao enredo. Inclua uma conversa engraçada entre os personagens ou tenha um personagem cheio de piadinhas breves. Crie piadas consistentes que são ditas no decorrer do roteiro por personagens diferentes. O diálogo cria uma oportunidade para contar piadas um para o outro e ser engraçado.[11]
Por exemplo, você pode fazer um personagem usar um bordão e um tom de voz no diálogo, criando humor.
Use o desenvolvimento do personagem em longo prazo. Desenvolva um personagem por um período longo na história para que se torne cativante, inteligente e engraçado ao leitor. Dê uma infância engraçada ou um senso de humor único. Deixe a voz e as ações do personagem se desenvolverem no decorrer da comédia e adicione detalhes engraçados sobre ele. Assim, o leitor obterá um senso de humor a partir do personagem.
Surpreenda o leitor em uma peça de teatro de comédia. O elemento da surpresa pode ser uma forma divertida de abalar o leitor e fazê-lo rir. Faça uma reviravolta no enredo da peça que seja engraçado e surpreendente. Deixe o leitor imaginar possíveis cenários e use o suspense para criar a surpresa e a risada.
DRAMA
O que é o drama no teatro?
Drama é uma expressão usada para designar uma situação comovente, que envolve sofrimento ou aflição. ... Originalmente a palavra drama vem do grego "drâma", que significa "ação", e era usada com relação à arte teatral. E é isso que caracteriza o gênero dramático - o fato de apresentar a encenação de um texto.
O que significa teatro dramático?
O gênero dramático é um dos tipos de gêneros literários, sendo também chamado de teatral. ... O gênero é baseado em ação e diálogo, sendo a narração uma característica secundária nesse tipo de texto
Quais as características do teatro dramático?
Texto em forma de diálogos; dividido em atos e cenas; Presença das rubricas — descrições do espaço e/ou da situação antes de cada ato; Sequência da ação dramática geralmente constituída de exposição, conflito, complicação, clímax, desfecho.
Quais os principais gêneros dramáticos conhecidos?
Os principais gêneros dramáticos conhecidos são: a tragédia nascida na Grécia, a comédia que representa os ridículos da humanidade, a tragicomédia que é a transição da comédia para o drama e o drama (melodrama), ao ser representado é acompanhada por música.
Estrutura Dramática
Os autores desse tipo de texto são chamados de dramaturgos, que junto aos atores (que encenam o texto), são os emissores, e por sua vez, os receptores são o público.
Assim, os textos dramáticos, além de serem constituídos de personagens (protagonistas, secundárias ou figurantes), são compostos pelo espaço cênico (palco teatral e cenários) e o tempo.
Geralmente, os textos destinados ao teatro possuem uma estrutura interna básica, a saber:
Apresentação: faz-se a exposição tanto dos personagens quanto da ação a ser desenvolvida.
Conflito: o momento em que surge as peripécias da ação dramática.
Desenlace: Momento de conclusão, encerramento ou desfecho da ação dramática.
Além da estrutura interna inerente ao texto dramático, tem-se a estrutura externa do gênero dramático, tal qual os atos e cenas, de forma que o primeiro corresponde à mudança dos cenários necessários para a representação, enquanto o segundo, designa as mudanças (entrada ou saída) dos personagens. Observe que cada cena corresponde a uma unidade da ação dramática.
Exemplos de Textos Dramáticos
Tragédia: representação de acontecimentos trágicos, geralmente com finais funestos. Os temas explorados pela tragédia são derivados das paixões humanas, do qual fazem parte personagens nobres e heroicas, sejam deuses ou semideuses.
Comédia: representação de textos humorísticos que levam ao riso da plateia. São textos de caráter crítico, jocoso e satírico. A principal temática dos textos de comédia, envolvem ações cotidianas do qual fazem parte personagens humanos estereotipados.
Tragicomédia: união de elementos trágicos e cômicos na representação teatral.
Farsa: surgida por volta do século XIV, a farsa designa uma curta peça teatral de caráter crítico, formada por diálogos simples e representada por personagens caricaturais em ações corriqueiras, cômicas, burlescas.
Auto: surgido na Idade Média, os autos são textos curtos de temática cômica, os quais são geralmente formados por um único ato.
Principais Características
Encenação cênica (linguagem gestual e sonoplastia)
Presença de diálogos e monólogos
Predomínio do discurso em segunda pessoa (tu, vós)
Escreva sua Ideia . . . .
É a origem e a forma imaginada de expressar o que quer dizer. No drama, o sofrimento da vida cotidiana, seja dos personagens centrais ou de outros integrantes do elenco, é explorada. O drama conta também histórias de vida, que podem esconder lições ao decorrer da peça.
TEATRO INFANTIL
O teatro constitui uma das mais antigas manifestações artísticas. Desde o surgimento da escrita literária, a representação é um dos recursos utilizados para levar a essência do texto ao público.
No contexto da infância, o teatro é uma atividade que tem tomado grande espaço não somente na escola, como também entre as alternativas de lazer e entretenimento.
Todavia, assim como a Literatura Infantil, o teatro para crianças também recebe, muitas vezes, um tratamento que o relega ao segundo plano, que o considera apenas o ‘teatrinho’, ou uma atividade menor.
No Brasil, o teatro infantil passou a despertar o interesse de um número maior de pessoas a partir da década de 1970. O teatro trabalha com uma linguagem múltipla. Não é mais somente a palavra presa ao papel, mas outros recursos também passam a ser explorados nesse gênero textual.
Cenário, figurino, iluminação, música, expressão corporal, enfim, os recursosutilizados no teatro conseguem chamar a atenção das crianças, envolvendo-as por completo, principalmente para aqueles que ainda não dominam totalmente a leitura e a escrita, o que torna acessíveis as mais variadas histórias.
Há diferentes opções: peças adaptadas, seja de textos literários, sejam de programas de televisão; peças folclóricas, ou que buscam conscientização sobre o meio ambiente, entre outros temas; peças interativas, nas quais há participação direta do público.
Todos os três tipos são amplamente explorados no teatro para crianças. Todavia, vale lembrar que, muitas vezes, bons textos acabam sendo adaptado, de maneira inadequada, o que provocará na criança até mesmo desinteresse. Isso deve ser cuidado, para não gerar frustração na formação da criança não somente como leitor, mas também como expectador de peças teatrais.
Em relação às peças que se vinculam diretamente a conteúdos escolares, como folclore, ecologia, música, entre outros, percebe-se que o lúdico pode contribuir para o bom entendimento desses temas, por explorar a linguagem do teatro.
Outra tendência que se tem notado nas escolas é a dramatização de situações do cotidiano, como forma de conscientização sobre determinados assuntos, tais como violência, política, cuidado com o meio ambiente, etc.
Essa tendência utilitário-pedagógica não é explorada somente na chamada Literatura Infantil, mas também no teatro chamado infantil, e deve-se tomar cuidado para não relegar a linguagem teatral e tudo o que ela pode proporcionar a um segundo plano.
Além disso, a linguagem do teatro é sempre bem recebida pelas crianças, por identificar-se com o mundo de fantasia e faz-de-conta que a infância privilegia. Essa linguagem pode ser explorada, ainda, no teatro de bonecos, com marionetes, fantoches ou dedoches, que divertem e aproximam a criança desse contexto teatral.
Outro cuidado que deve ser observado está na montagem de peças. A criança gosta de interagir, participar. Aliás, participar é uma forma de tomar consciência, de aprender algo.
Assim, iniciativas que coloquem as crianças apenas para compor o cenário são frustrantes para elas, além de incentivar a evidência de uns em detrimento dos outros. É interessante que todos possam participar da montagem, conforme a atividade com a qual mais se identificam: adaptação/escrita do texto da peça; montagem do cenário (sem necessariamente ‘ser’ o cenário!); iluminação; sonorização; atuação.
CONCEITO- TEATRO INFANTIL
O conceito de teatro infantil pode fazer referência a diferentes ideias. Por um lado, o teatro infantil abarca obras escritas tendo as crianças como destinatários: ou seja, que aspiram a ser vistas pelo público infantil.
O teatro infantil, por outro lado, menciona os textos dramatúrgicos que são criados ou interpretados por adolescentes ou crianças. Um grupo de crianças, neste sentido, pode criar e representar os seus próprios trabalhos, constituindo-se em expoentes deste tipo de teatro infantil.
Relativamente ao teatro infantil que tem as crianças como receptores potenciais das propostas, desenvolve-se em duas fases diferentes. A mais comum é aquela que se conhece como teatro infantil por interiorização, com um adulto a escrever as obras consoante aquilo que acha que possa interessar às crianças. Nesse sentido, o escritor deve ter em conta a idade das crianças que pretende cativar, uma vez que os conteúdos têm de se adequar à maturidade intelectual e emocional do espectador.
O teatro infantil por apropriação, em contrapartida, surge quando as crianças adoptam obras que, inicialmente, não os tinham como destinatários. Trata-se de obras pensadas para o público em geral mas que, tendo em conta determinadas características, acabam por abranger os mais novos.
A nível geral, pode-se dizer que o teatro infantil aposta em personagens caricatas, roupas coloridas e componentes musicais (canções, coreografias de danças, etc.). Muitas vezes, as obras têm uma moral da história para que os espectadores adquiram ou desenvolvam certos valores considerados positivos.
COMO FAZER UMA PEÇA DE TEATRO INFANTIL?
Como fazer uma peça de teatro INFANTIL
HISTÓRIA. Em primeiro lugar, o grupo precisa conversar para decidir qual será a história da peça. ...
1. PERSONAGENS. ...
2. NO PAPEL. ...
3. A PEÇA. ...
4. CÓPIAS PARA TODOS. ...
5. LEITURA DA PEÇA. ...
6. ENSAIOS.
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