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investimentos temporários 1509_v1

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INVESTIMENTOS 
TEMPORÁRIOS
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
• Investimentos temporários
• Não são ligados às atividades operacionais
• Caráter especulativo
• CDB, RENDA FIXA, AÇÕES....
• Permanentes
• Sem caráter especulativo 
• ANC – Investimentos
• Coligadas, controladas, sociedades do mesmo grupo, sobre controle 
comum.
Investimentos - conceitos
• Investimentos em Participações Societárias – aplicações de recursos 
efetuados por uma sociedade (denominada investidora) na aquisição 
de ações ou quotas do capital de outra pessoa jurídica (denominada 
investida).
• Investimentos Temporários – adquiridos com a intenção de revenda e tendo, 
geralmente, caráter especulativo. Podem ser classificados no Ativo Circulante 
ou Ativo Realizável a Longo Prazo.
• Investimentos Permanentes – adquiridos com a intenção de continuidade, 
representando, portanto, uma extensão de atividade econômica da 
investidora, devem ser classificados no Ativo Não Circulante.
incisos III e IV do artigo183 da Lei nº 
6.404/76
Art. 183 – No Balanço, os elementos do Ativo serão avaliados segundo os
seguintes critérios:
III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades,
ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição,
deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor,
quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será
modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de
ações ou quotas bonificadas;
IV - Os demais investimentos pelo custo de aquisição, deduzido de provisão
para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para
redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for
inferior.
Investimentos – Forma de Avaliação
• Investimentos Temporários – pelo valor justo.
• Investimentos Permanentes – Podem ser avaliados pelo custo da 
aquisição ou pelo Método de Equivalência Patrimonial. (MEP).
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
• Balanço Patrimonial
• Investimentos
• ( -) Provisão para perdas em Investimentos
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
• São investimentos temporários. Tem por objetivo a busca pelo rendimento
ou compra de ações de outras empresas, sem perspectiva no Longo Prazo.
Compra para fins de valorização ou venda.
• Classificação:
• Custo amortizado
• Valor justo por resultado
• Valor justo por meio de outros resultados abrangentes.
• Nota: se avaliado pelo custo amortizado não será avaliado a valor justo
(CPC 48).
• Ativos financeiros: bens em caixa e direitos a receber em caixa,
aplicações...
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
• Segundo o CPC 48, a entidade deve classificar ativos
financeiros como subsequentemente mensurados ao custo
amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com
base tanto:
• (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos
ativos financeiros; quanto
• (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo
financeiro. (... A receita é mensal? No vencimento do
título?...)
INSTRUMENTOS FINANCEIROS – modelos de 
negócios
• Objetivo é manter ativos com o fim de receber fluxos de caixa contratuais. Esses
são aqueles ativos gerenciados para realizar fluxos de caixa por meio do
recebimento de pagamentos contratuais ao longo da vida do instrumento.
• Objetivo é atingido, tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais, quanto
pela venda de ativos financeiros. Nesse tipo de modelo de negócios, o pessoal-
chave da administração da entidade tomou a decisão de que, tanto receber
fluxos de caixa contratuais, quanto vender ativos financeiros, são partes
integrantes do cumprimento do objetivo do modelo de negócios. Existem vários
objetivos que podem ser consistentes com esse tipo de modelo de negócios. Por
exemplo, o objetivo do modelo de negócios pode ser gerenciar necessidades
diárias de liquidez, manter um perfil específico de remuneração de juros ou
combinar a duração dos ativos financeiros com a duração dos passivos, que
esses ativos estão custeando. Para alcançar esse objetivo, a entidade tanto
recebe fluxos de caixa contratuais, quanto vende ativos financeiros.
• Outros modelos de negócios. Nesse caso, se o ativo não se enquadra nos 2
modelos mencionados anteriormente, ele será mensurado ao valor justo por
meio do resultado.
• https://site.irko.com.br/blog/ifrs-9-cpc-48-classificacao-de-instrumentos-financeiros-video-3-da-serie/
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
VALOR JUSTO
Por meio do Resultado Outros Resultados Abrangente
(VJR) (VJRA)
Intenção de venda
Intenção de manter até o vencimento
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
• Instrumento financeiro – É qualquer contrato que gere ativo 
financeiro para a entidade e um passivo financeiro para outra, ou 
instrumento de capital próprio.
• Derivativo – instrumentos financeiros derivados do preço de mercado 
de um bem subjacente. (mercado futuro de produtos agrícolas).
• Valor justo – valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um 
passivo liquidado, entre partes conhecedoras não relacionadas, em 
uma transação sem favorecimento.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
• Mensuração inicial –
• Valor justo (preço de aquisição ou custo de aquisição).
• Exceção 
• Contas a Receber (valor justo)
• Existência de componente significativo de financiamento. (venda parcelada... 
Neste caso trato a valor presente. Não se trata de investimento).
Mensuração subsequente
• A) Custo Amortizado - (Principal + Juros). Não é avaliado a valor justo.
• B) Ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, ou
• C) Ao valor justo por meio do resultado. 
• Notas:
• Em b e c deve-se aplicar a redução ao valor recuperável do ativo.
• As classificações são com base no modelo de negócios da empresa.
https://site.irko.com.br/blog/ifrs-9-cpc-48-classificacao-de-instrumentos-financeiros-video-3-da-serie/
INSTRUMENTOS FINANCEIROS – modelos de 
negócios
• Esses fluxos de caixa consideram apenas principal e juros? Só temos duas
respostas possíveis: Sim e Não. Se a resposta for sim, precisamos então
entender qual é o modelo de negócio designado pela entidade para a
gestão do ativo financeiro. Se o modelo de negócios for para manter o
ativo financeiro para obter fluxos de caixa contratuais, esse ativo deve ser
classificado na categoria de Custo Amortizado. Se o modelo de negócios
for para manter o ativo financeiro para obter fluxos de caixa contratuais e
vende-lo, o ativo deve ser classificado como avaliado ao valor justo por
meio de outros resultados abrangentes.
• Se a resposta for não para os fluxos de caixa contratuais na consideração
de principal e juros, ou seja, se os fluxos de caixa não considerarem
somente principal e juros, o modelo de negócio passa a ser um item não
importante para a classificação e esses ativos financeiros devem ser
mensurados ao valor justo por meio do resultado.
Custo amortizado
• Custo amortizado= custo aquisição do instrumento financeiro + 
rendimentos (juros ativos – receita).
Exemplo
• A empresa Sigma adquiriu em 01/X0 CDBs ao valor total de $ 20.000, 
que rendem juros de 10% a.a. Sua intenção é de manter estes títulos 
até o seu vencimento: dezembro X3. Se o valor justo dos títulos em 
dezembro de X0 era de $ 23.600, proceda à contabilização dos 
eventos de X0.
Exemplo
02/01/X0 
Títulos – CDBs
a Bancos conta movimento 20.000
31/12/X0
Títulos CDBs
A juros Ativos 2.000
Mais uma vez... Atenção...
• Os títulos avaliados a valor justo, há a possibilidade de venda 
do título.... Abrangente ou resultado...
Instrumentos financeiros
VJR
• Não são classificados ao custo 
amortizado ou VJROA
• Rendimentos contabilizados no 
resultado
• Os ajustes a valor justo são 
contabilizados diretamente no 
resultado.
VJORA
Contém principal e juros e mantido em
um modelo de negócio com objetivo
de venda OU OBTENÇÃO DE FLUXOS
DE CAIXA CONTRATUAIS
Os encargos e redimentos financeiros
irão à resultado.
Avaliadosa valor justo
Os ajustes a valor justo são registrados
em Ajustes de Avaliação Patrimonial
aé reclassificação ou efetiva
negociação. O que ocorrer primeiro.
VJR ou VJORA
• Os registros compreendem duas etapas:
• 1º. Contabilizar os rendimentos pela taxa de juros e lança-los a 
resultado.
• 2º. 
• VJR
• VJORA
• Ajuste a Valor Justo = valor justo – (principal + Juros).=> Resultado.
• VJORA= > valor justo – (principal + Juros).=> Ajuste de Avaliação 
Patrimonial
Contabilização VJR ou VJOAR
• Aquisição de 2 títulos por $ 50.000 cada em X0. juros 10% a.a. Vencimento em 
21/X3. Valor justo dos títulos: $ 53.000 cada.
VJR – 12/X0
Títulos Públicos – X
A Bancos conta movimento 50.000
Títulos – X
a juros Ativos 5.000
Títulos Públicos – X 
a Receita de Ajuste a Valor Justo 3.000
(ou Juros Ativos)
VJORA – 12/X0
Títulos Públicos – Y
A Bancos conta movimento 50.000
Títulos – Y
a juros Ativos 5.000
Títulos Públicos – Y
a Ajuste de Avaliação Patrimonial 3.000
Valor registrado no Balanço deve ser de $ 106.000
Contabilização VJR ou VJOAR
• Em quanto o Resultado foi 
impactado?
Contabilização VJR ou VJOAR
• juros: 10.000
• Receita a valor justo 3.000
• Total 13.000
Contabilização VJR ou VJOAR
• Aquisição de 2 títulos por $ 50.000 cada em X0. juros 10% a.a.
Vencimento em 21/X3. Valor justo dos títulos: $ 46.000 cada.
VJR – 12/X0
Títulos Públicos – X
A Bancos conta movimento 50.000
Títulos – X
a juros Ativos 5.000
Despesa de Ajuste a Valor Justo 
A Títulos Públicos – X 4.000
Balanço Patrimonial
Títulos X
A 
VJORA – 12/X0
Títulos Públicos – Y
A Bancos conta movimento 50.000
Títulos – Y
a juros Ativos 5.000
Ajuste de Avaliação Patrimonial
aTítulos Públicos – Y 4.000
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
1.1- Conceito: Participações societárias são ações ou
quotas que uma determinada empresa denominada
Investidora adquire de outra denominada Investida. Tais
participações podem ser classificadas em alguns grupos do
Ativo, de acordo com a intenção de venda pela Investidora.
A classificação das participações no Balanço Patrimonial
pode ser dividida de acordo com a intenção de venda da
Investidora em:
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
Participações Permanentes - Quando a Investidora não tem a intenção
de alienar, dizemos que esta participação é permanente, visto que
possuem caráter estratégico. Estas participações são classificadas no
Ativo Não Circulante - Investimentos.
Caso a participação esteja classificada no Ativo Não Circulante -
Investimentos, a posterior intenção de alienação não autoriza a
reclassificação da conta para o Ativo Circulante, devendo este
investimento permanecer no citado grupo até a data da alienação.
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
Caso exista a Presunção de Permanência – Existem alguns tipos de participações que
devem ser sempre consideradas Permanentes independentemente da intenção de alienação.
Estas participações gozam, segundo a legislação do IR, de presunção de permanência. São
elas:
ü Participações em Coligadas ou Controladas;
ü Participações em Sociedades por Quotas;
ü Lei das S.A: Artigos 243 e 248 a 250;
ü Instrução CVM 247/96 e suas alterações;
ü CPC Nº18.
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
1.4 – Avaliação das participações permanentes em outras sociedades – o
método do custo e o método da equivalência patrimonial:
O Método de avaliação: Custo e o Método da Equivalência Patrimonial - MEP
Os critérios para avaliação das participações permanentes em outras sociedades
podem ser encontrados no Art 183 da Lei 6404/76:
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes
critérios: (...)
III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o
disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas
prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a
companhia, de ações ou quotas bonificadas.
Critério de avaliação pelo MEP
Devemos analisar o art.248 da Lei 6404/76:
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em
controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob
controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as
seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
Fluxo de decisão MEP
O investidor 
tem o 
controle?
Investimento em 
controladoria avaliado 
pelo MEP CPC 36(R3)
O investidor 
tem influencia 
significativa?
O investimento 
em coligada 
avaliado pelo MEP
O investidor 
controla a entidade 
em conjunto?
Investimento em 
entidade controlada 
em conjunto 
avaliado pelo MEP
sim
O investimento deve ser avaliado pelo custo
sim
sim
Sociedades Coligadas
De acordo com o art. 243, § 1°, da Lei n° 6.404/76, são aquelas
em que a investidora tenha influência significativa na
administração da investida. O CPC 18 define coligada como
uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de
sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem
influência significativa e que não se configura como controlada
ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint
venture).
Sociedades Coligadas
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os
investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e
mencionar as modificações ocorridas durante o
exercício.
§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência
significativa. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre coligadas e
controladas, que forem exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
Sociedades Coligadas
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de
participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)
§ 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento)
ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 5º, § único da Inst. CVM 247/96, são consideradas evidências de influência na administração das
coligadas:
Parágrafo Único - Serão considerados exemplos de evidências de influência na administração da coligada:
a) participação nas suas deliberações sociais, inclusive com a existência de administradores comuns;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
Sociedades Coligadas
b) poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores;
c) volume relevante de transações,inclusive com o fornecimento de assistência técnica
ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora;
d) significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira;
e) recebimento permanente de informações contábeis detalhadas, bem como de
planos de investimento;ou
f) uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos.
Sociedades Controladas
Conforme Art 243 § 2º da Lei das S.A e do item 2, já o CPC 18 define
Controlada como uma entidade, incluindo aquela não constituída sob
a forma de sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora,
diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores. O fato da investidora ter a titularidade de direitos de
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, em relação à
investida:
Sociedades Controladas
§ 2º Considera-se controladaa sociedade na qual a controladora, diretamente ou
através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo
permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.
O CPC 18 item 2 define que o Controle é o poder de governar as políticas
financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades.
Nota:
Sociedades Controladas
costuma-se concluir que controladora é a entidade que detiver, direta
ou indiretamente, mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital
votante da investida, denominada, neste caso, controlada.
Todavia, se as ações com direito a voto estiverem de tal forma
distribuídas entre vários acionistas e nenhum deles conseguir reunir a
maioria absoluta desses títulos, o controle pertencerá àquele ou ao
grupo de acionistas que apresentar maior percentual de ações com
direito a voto. É o caso das sociedades cujo capital está bastante diluído
ou pulverizado.
Sociedades Controladas
Art. 265. A sociedade controladora e suas controladas podem
constituir, nos termos deste Capítulo, grupo de sociedades, mediante
convenção pela qual se obriguem a combinar recursos ou esforços para
a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou
empreendimentos comuns.
§ 1º A sociedade controladora, ou de comando do grupo, deve ser
brasileira, e exercer, direta ou indiretamente, e de modo permanente, o
controle das sociedades filiadas, como titular de direitos de sócio ou
acionista, ou mediante acordo com outros sócios ou acionistas.
MEP – Método de equivalência patrimonial
é o método de contabilização por meio do qual o 
investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e 
posteriormente ajustado pelo reconhecimento da 
participação atribuída ao investidor nas alterações dos 
ativos líquidos da investida. O resultado do período do 
investidor deve incluir a parte que lhe cabe nos resultados 
gerados pela investida”. – CPC 18, item II
MEP – Método de equivalência patrimonial
Da leitura atenta do artigo 248 da Lei das S.A, e do item 13 do CPC 18, podemos
destacar as ocasiões em que devemos utilizar o Método da Equivalência Patrimonial:
Participações em Controladas
Participações em Coligadas
Participações em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou
estejam sob controle comum.
MEP – Método de equivalência patrimonial
Surgiu um novo grupo a ser avaliada pelo MEP as
participações que fazem parte do mesmo grupo
societário (Art. 265 da Lei das S.A), este investimento
também será avaliado por equivalência patrimonial.
MEP – Método de equivalência patrimonial
Segundo o item 13 do CPC 18, não será obrigado a avaliar pelo MEP a companhia que estiver enquadrado nas
seguintes letras:
O investimento em coligada e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser contabilizado
pelo método de equivalência patrimonial, exceto quando, e se permitido legalmente:
(a) o investimento for classificado como mantido para venda, de acordo com os requisitos do
Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;
(b) for aplicável a exceção contida no item 10 do Pronunciamento Técnico CPC 36 – Demonstrações
Consolidadas ao permitir que a controladora que também tenha participação em entidade controlada
conjuntamente não apresente demonstrações contábeis consolidadas; ou
MEP – Método de equivalência patrimonial
(a) todas as condições a seguir forem aplicáveis, respeitada a legislação vigente:
(i) o investidor é ele próprio uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto
com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram
objeção quanto à não aplicação do método de equivalência patrimonial pelo investidor;
(ii) os instrumentos de dívida ou patrimoniais do investidor não são negociados em mercado aberto
(bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão – mercado descentralizado de títulos
não listados em bolsa de valores ou cujas negociações ocorrem diretamente entre as partes, incluindo
mercados locais e regionais);
(iii) o investidor não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações contábeis na
Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à emissão de qualquer tipo ou classe
de instrumento no mercado aberto; e
MEP – Método de equivalência patrimonial
(iv) a controladora final (ou intermediária) do investidor disponibiliza ao público
suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com os
Pronunciamentos Técnicos do CPC – Comitê de Pronunciamentos
Contábeis.
1.8 Exercício de análise de uso do MEP - Fixação
Nome % de participações Coligada Controlada Custos
Cia A 20% total e 10% 
votante
Cia B 13% total e 2% 
votante
Cia C 10% votante
Cia D 20% total
Cia E 55% total
Cia F 25% votante
Controladas em conjunto
Avaliado pelo MEP tanto as sociedades individuais como as coletivas;
Principal característica: a entidade é controlada por dois ou mais 
investidores, e nenhum investidor pode tomar individualmente decisão 
sobre as atividades relevantes da entidade.(Joint Venture).
As partes (investidores) detêm o controle conjunto e têm direitos 
sobre os ativos líquidos do negócio em conjunto.
Controladas em conjunto
• A detém o controle direto de A e C.
• B tem 1% do capital de C.
• Logo:
• B e C estão sob controle comum de A.
• O investimento de B em C será avaliado 
pelo MEP.
O método...
• Os lucros ou prejuízos apurados pela sociedade investida são 
contabilizados n sociedade investidora proporcionalmente a sua 
participação na controlada, coligada ou entidade controlada em 
conjunto.
• Inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do 
investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela 
investida após a aquisição.
• As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do 
investimento.
Exercício
• A Entidade A tem 100% das ações do capital social da empresa B. O 
valor do investimento em 31/12/X2 é $ 1.000. Durante o exercício 
social de X3, o Patrimônio Líquido da Entidade B sofreu as 
seguintes modificações.
$
Saldo em 31/12/X2 1.000
Lucro Líquido do Exercício X3 100
Dividendos Declarados (24)
Saldo em 31/12/X3 1076
Exercício
• Investimentos
• a Receita de equivalência patrimonial 100
• Dividendos a receber
• a Investimentos 24
Exercício
• A Entidade A tem 100% das ações do capital social da empresa B. O 
valor do investimento em 31/12/X2 é $ 1.000. Durante o exercício 
social de X3, o Patrimônio Líquido da Entidade B sofreu as 
seguintes modificações.
$
Saldo em 31/12/X2 1.000
Prejuízo Líquido do Exercício X3 30
Saldo em 31/12/X3 970
Exercício
• Despesa de equivalência patrimonial
• a Investimentos 30
Exercício
• A Entidade A tem 20% das ações do capital social da empresa B. O 
valor do investimento em 31/12/X2 é $ 200. Durante o exercício 
social de X3, o Patrimônio Líquido da Entidade B sofreu as 
seguintes modificações.
$
Saldo em 31/12/X2 1.000
Lucro Líquido do Exercício X3 100
Dividendos Declarados (24)
Saldo em 31/12/X3 1076
Exercício
• Investimento
• A receita de equivalência patrimonial 20
• Dividendos a receber
• a Investimentos 5
• Total do investimento: $ 215
Exercício
Ao final do exercício, a cia A detém 20% do Cia “B”, representando por ações 
preferenciais. O investimento foi adquirido por $ 5.000. O capital social e o 
patrimônio líquido de “A” são de, respectivamente, $ 40.000 e $ 50.000, o 
capital social e o patrimônio líquido de “B”, são, respectivamente, de $ 40.000 
e $ 30.000. Este investimento no balanço de “A”, deve ser avaliado por:
a) 10.000
b) 8.000
c) 6.000
d) 5.000
e) 3.000
Exercício - RESPOSTA
• Não existe presunção de influência significativa. As Cias “A” e “B” 
não são coligadas. As ações são preferenciais,somente concedem 
direito preferencial ao recebimento de dividendos. 
• Por isto, a avaliação é pelo custo, ou seja, $ 5.000
NOTA – DIVIDENDOS AVALIADOS PELO 
CUSTO
• RECEBIDOS ATÉ 6 MESES DA DATA DE AQUISIÇÃO DOS 
INVESTIMENTOS
Disponível ou Dividendos a Receber
a Participações Societárias (ANC-Investimentos)
Art. 380 do RIR/99.
• DIVIDENDOS RECEBIDOS APÓS A DATA DE AQUISIÇÃO DOS 
INVESTIMENTOS
Disponível ou Dividendos a Receber
a Receitas de Dividendos (apuração do Resultado do Exercício)
NOTA – DIVIDENDOS AVALIADOS PELO 
CUSTO
• DIVIDENDOS DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MEP
• Quando a investida distribuir dividendos, o PL da investida sofrerá
uma redução no valor dos dividendos distribuídos, por
consequência, o valor dos investimentos contabilizados na
investidora sofrerá uma redução proporcional ao percentual de
participação que a investidora tem no capital da investida.
Exercício
• A empresa Cia. Ações Especiais investiu 200.000 em ações da empresa AS 
Armamentos Gerais e contabilizou o investimento em “Ações de 
Coligadas”, constituindo uma participação acionária de 30% a ser 
avaliada pelo método de equivalência patrimonial. No fim do exercício de 
X1 a AS Armamentos Gerais contabilizou um lucro líquido anual de $ 
20.000 e destinou 25% desse lucro para dividendos na forma do 
lançamento abaixo:
• Lucros acumulados
• A Dividendos a Pagar 5.000
• Ao receber a comunicação sobre os dividendos propostos e 
contabilizados na forma acima, o Contadora da empresa investidora, Cia. 
Aços Especiais deverá promover qual lançamento?
EXERCÍCIO RESPOSTA
• Dividendos a Receber
• A Ações da Coligada $ 1.500
APURAÇÃO DO RESULTADO MEP
• Pelo método de custos não causa nenhum reflexo na contabilidade 
da investidora.
• MEP – o resultado gerado na investida pode ocasionar ganhos de 
equivalência patrimonial na investidora ou perda de equivalência 
patrimonial.
APURAÇÃO DO RESULTADO MEP
• A Cia Alfa adquiriu à vista (sem ágio ou deságio) 60% das ações com
direito a voto da companhia Beta por $ 80.000, as quais
representam 40% do capital total da investida. A companhia Beta
obteve um lucro líquido de $ 100.000 e distribuiu dividendos no
valor de $ 50.000. Com base nessas informações, os registos
efetuado na companhia Alfa foram:
APURAÇÃO DO RESULTADO MEP
• Investimentos em Beta
• A Caixa 80.000
• Investimentos em Beta 
• A Ganho de Equivalência Patrimonial 40.000
• Dividendos a Receber 20.000
• A Investimentos em Beta
APURAÇÃO DO RESULTADO MEP
• A Cia Alfa adquiriu à vista (sem ágio ou deságio) 60% das ações com 
direito a voto da companhia Beta por $ 60.000, as quais 
representam 50% do capital total da investida. A companhia Beta 
obteve um prejuízo líquido de $ 80.000. Com base nessas 
informações, os registos efetuado na companhia Alfa foram:
Exercícios 1
• No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em 
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam 
parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão 
avaliados pelo método do custo histórico corrigido.
• ( ) certo
• ( ) erradol
Exercícios 2
• Considere as seguintes operações realizadas pela Cia. Compra Tudo.
I- Aquisição de 20% de ações preferenciais da Cia A com o objetivo de diversificar suas operações, 
mas não possuindo influência na administração da mesma.
II- Aquisição de 15% do toal das ações da Cia B adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo
de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 51% do capital votante).
III- Aquisição de 40% do total das ações da Cia C. adquirindo apenas ações ordinárias, com o objetivo 
de aumentar sua participação de mercado (o acionista controlador possui 51% ou mais do capital 
votante).
Sabendo que as Cias A e B possuem o capital social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de 
ações ordinárias, é correto afirmar que a Cia.
a) A é avaliada pelo custo por ser considerada coligada.
b) B é avaliada pelo custo por não se r considerada coligada ou controlada.
c) C é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.
d) A é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.
e) B é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.
Exercícios 3
• A Cia A tem controle direto sobre B, pois possuem 80% das ações 
com direito a voto da Cia B.
• A Cia B tem o controle direito sobre C, pois possui 70% das ações 
com direito a voto da Cia C.
• Pergunta: A Cia A detém o controle da Cia C? Justifique sua
resposta.
Exercícios 4
• A detém 90% das ações com direito a voto da Cia. B, e 40% das 
ações com direito a voto da Cia C.
• A Cia B detém 20% das ações com direito a voto da Cia C.
• A Cia A controla a Cia C? Qual o percentual de participação da Cia A 
na Cia B? 40%?
Exercícios 5
• Uma empesa cujo processo produtivo dependa de matéria-prima 
controlada por produtor monopolista é considerada coligada da 
fornecedora de matéria-prima, ainda que a participação e uma na 
outra seja ínfima.
• ( ) certo
• ( ) errado.
A questão dos dividendos....
• Companhia Alfa – Investidora
• Não Circulante – 31/12/X1
• Ações da Cia Beta 1.000
Companhia Beta - Investida
PL – 31/12/X1
Capital Social 1000.
Durante o exercício de X2, a Cia Beta apurou lucro de $ 200.
Companhia Beta - Investida
PL – 31/12/X1
Capital Social 1000.
Lucros Acumulados 200 1.200
A questão dos dividendos....
Contabilização
• Ações da Cia Beta
• A Resultado positivo na equivalência patrimonial 200
Ganho de equivalência patrimonial
• Dividendos a Receber
• A Ações da Cia Beta 50
(Distribuição de lucro de $ 50)
O dividendo decorrente de investimento avaliado pela equivalência patrimonial não pode
ser registrado como receita, pois é relativo a lucro já reconhecido pela investidora como
resultado positivo na equivalência patrimonial.. REDUZ O VALOR DO INVESTIMENTO.
Exercícios 6
• A Cia Porto Feliz detém a propriedade de 20% das ações com direito a 
voto da Cia Porto União. No final do exercício de 2011, a investida propôs 
o pagamento de dividendos no valor de $ 100.000 aos acionistas. A 
contrapartida do reconhecimento, no ativo circulante, dos dividendos a 
receber pela companhia investidora deve ser registrada.
• A) como receita financeira.
• A crédito da conta de resultado positivo de equivalência patrimonial.
• Como receita de dividendos.
• A crédito da conta que registra a própria participação societária.
• A crédito de uma conta de resultado não operacional

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