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INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS • Investimentos temporários • Não são ligados às atividades operacionais • Caráter especulativo • CDB, RENDA FIXA, AÇÕES.... • Permanentes • Sem caráter especulativo • ANC – Investimentos • Coligadas, controladas, sociedades do mesmo grupo, sobre controle comum. Investimentos - conceitos • Investimentos em Participações Societárias – aplicações de recursos efetuados por uma sociedade (denominada investidora) na aquisição de ações ou quotas do capital de outra pessoa jurídica (denominada investida). • Investimentos Temporários – adquiridos com a intenção de revenda e tendo, geralmente, caráter especulativo. Podem ser classificados no Ativo Circulante ou Ativo Realizável a Longo Prazo. • Investimentos Permanentes – adquiridos com a intenção de continuidade, representando, portanto, uma extensão de atividade econômica da investidora, devem ser classificados no Ativo Não Circulante. incisos III e IV do artigo183 da Lei nº 6.404/76 Art. 183 – No Balanço, os elementos do Ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV - Os demais investimentos pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. Investimentos – Forma de Avaliação • Investimentos Temporários – pelo valor justo. • Investimentos Permanentes – Podem ser avaliados pelo custo da aquisição ou pelo Método de Equivalência Patrimonial. (MEP). INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS • Balanço Patrimonial • Investimentos • ( -) Provisão para perdas em Investimentos INSTRUMENTOS FINANCEIROS • São investimentos temporários. Tem por objetivo a busca pelo rendimento ou compra de ações de outras empresas, sem perspectiva no Longo Prazo. Compra para fins de valorização ou venda. • Classificação: • Custo amortizado • Valor justo por resultado • Valor justo por meio de outros resultados abrangentes. • Nota: se avaliado pelo custo amortizado não será avaliado a valor justo (CPC 48). • Ativos financeiros: bens em caixa e direitos a receber em caixa, aplicações... INSTRUMENTOS FINANCEIROS • Segundo o CPC 48, a entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com base tanto: • (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto • (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. (... A receita é mensal? No vencimento do título?...) INSTRUMENTOS FINANCEIROS – modelos de negócios • Objetivo é manter ativos com o fim de receber fluxos de caixa contratuais. Esses são aqueles ativos gerenciados para realizar fluxos de caixa por meio do recebimento de pagamentos contratuais ao longo da vida do instrumento. • Objetivo é atingido, tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais, quanto pela venda de ativos financeiros. Nesse tipo de modelo de negócios, o pessoal- chave da administração da entidade tomou a decisão de que, tanto receber fluxos de caixa contratuais, quanto vender ativos financeiros, são partes integrantes do cumprimento do objetivo do modelo de negócios. Existem vários objetivos que podem ser consistentes com esse tipo de modelo de negócios. Por exemplo, o objetivo do modelo de negócios pode ser gerenciar necessidades diárias de liquidez, manter um perfil específico de remuneração de juros ou combinar a duração dos ativos financeiros com a duração dos passivos, que esses ativos estão custeando. Para alcançar esse objetivo, a entidade tanto recebe fluxos de caixa contratuais, quanto vende ativos financeiros. • Outros modelos de negócios. Nesse caso, se o ativo não se enquadra nos 2 modelos mencionados anteriormente, ele será mensurado ao valor justo por meio do resultado. • https://site.irko.com.br/blog/ifrs-9-cpc-48-classificacao-de-instrumentos-financeiros-video-3-da-serie/ INSTRUMENTOS FINANCEIROS VALOR JUSTO Por meio do Resultado Outros Resultados Abrangente (VJR) (VJRA) Intenção de venda Intenção de manter até o vencimento INSTRUMENTOS FINANCEIROS • Instrumento financeiro – É qualquer contrato que gere ativo financeiro para a entidade e um passivo financeiro para outra, ou instrumento de capital próprio. • Derivativo – instrumentos financeiros derivados do preço de mercado de um bem subjacente. (mercado futuro de produtos agrícolas). • Valor justo – valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras não relacionadas, em uma transação sem favorecimento. INSTRUMENTOS FINANCEIROS • Mensuração inicial – • Valor justo (preço de aquisição ou custo de aquisição). • Exceção • Contas a Receber (valor justo) • Existência de componente significativo de financiamento. (venda parcelada... Neste caso trato a valor presente. Não se trata de investimento). Mensuração subsequente • A) Custo Amortizado - (Principal + Juros). Não é avaliado a valor justo. • B) Ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, ou • C) Ao valor justo por meio do resultado. • Notas: • Em b e c deve-se aplicar a redução ao valor recuperável do ativo. • As classificações são com base no modelo de negócios da empresa. https://site.irko.com.br/blog/ifrs-9-cpc-48-classificacao-de-instrumentos-financeiros-video-3-da-serie/ INSTRUMENTOS FINANCEIROS – modelos de negócios • Esses fluxos de caixa consideram apenas principal e juros? Só temos duas respostas possíveis: Sim e Não. Se a resposta for sim, precisamos então entender qual é o modelo de negócio designado pela entidade para a gestão do ativo financeiro. Se o modelo de negócios for para manter o ativo financeiro para obter fluxos de caixa contratuais, esse ativo deve ser classificado na categoria de Custo Amortizado. Se o modelo de negócios for para manter o ativo financeiro para obter fluxos de caixa contratuais e vende-lo, o ativo deve ser classificado como avaliado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. • Se a resposta for não para os fluxos de caixa contratuais na consideração de principal e juros, ou seja, se os fluxos de caixa não considerarem somente principal e juros, o modelo de negócio passa a ser um item não importante para a classificação e esses ativos financeiros devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado. Custo amortizado • Custo amortizado= custo aquisição do instrumento financeiro + rendimentos (juros ativos – receita). Exemplo • A empresa Sigma adquiriu em 01/X0 CDBs ao valor total de $ 20.000, que rendem juros de 10% a.a. Sua intenção é de manter estes títulos até o seu vencimento: dezembro X3. Se o valor justo dos títulos em dezembro de X0 era de $ 23.600, proceda à contabilização dos eventos de X0. Exemplo 02/01/X0 Títulos – CDBs a Bancos conta movimento 20.000 31/12/X0 Títulos CDBs A juros Ativos 2.000 Mais uma vez... Atenção... • Os títulos avaliados a valor justo, há a possibilidade de venda do título.... Abrangente ou resultado... Instrumentos financeiros VJR • Não são classificados ao custo amortizado ou VJROA • Rendimentos contabilizados no resultado • Os ajustes a valor justo são contabilizados diretamente no resultado. VJORA Contém principal e juros e mantido em um modelo de negócio com objetivo de venda OU OBTENÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CONTRATUAIS Os encargos e redimentos financeiros irão à resultado. Avaliadosa valor justo Os ajustes a valor justo são registrados em Ajustes de Avaliação Patrimonial aé reclassificação ou efetiva negociação. O que ocorrer primeiro. VJR ou VJORA • Os registros compreendem duas etapas: • 1º. Contabilizar os rendimentos pela taxa de juros e lança-los a resultado. • 2º. • VJR • VJORA • Ajuste a Valor Justo = valor justo – (principal + Juros).=> Resultado. • VJORA= > valor justo – (principal + Juros).=> Ajuste de Avaliação Patrimonial Contabilização VJR ou VJOAR • Aquisição de 2 títulos por $ 50.000 cada em X0. juros 10% a.a. Vencimento em 21/X3. Valor justo dos títulos: $ 53.000 cada. VJR – 12/X0 Títulos Públicos – X A Bancos conta movimento 50.000 Títulos – X a juros Ativos 5.000 Títulos Públicos – X a Receita de Ajuste a Valor Justo 3.000 (ou Juros Ativos) VJORA – 12/X0 Títulos Públicos – Y A Bancos conta movimento 50.000 Títulos – Y a juros Ativos 5.000 Títulos Públicos – Y a Ajuste de Avaliação Patrimonial 3.000 Valor registrado no Balanço deve ser de $ 106.000 Contabilização VJR ou VJOAR • Em quanto o Resultado foi impactado? Contabilização VJR ou VJOAR • juros: 10.000 • Receita a valor justo 3.000 • Total 13.000 Contabilização VJR ou VJOAR • Aquisição de 2 títulos por $ 50.000 cada em X0. juros 10% a.a. Vencimento em 21/X3. Valor justo dos títulos: $ 46.000 cada. VJR – 12/X0 Títulos Públicos – X A Bancos conta movimento 50.000 Títulos – X a juros Ativos 5.000 Despesa de Ajuste a Valor Justo A Títulos Públicos – X 4.000 Balanço Patrimonial Títulos X A VJORA – 12/X0 Títulos Públicos – Y A Bancos conta movimento 50.000 Títulos – Y a juros Ativos 5.000 Ajuste de Avaliação Patrimonial aTítulos Públicos – Y 4.000 PARTICIPAÇÕES PERMANENTES PARTICIPAÇÕES PERMANENTES 1.1- Conceito: Participações societárias são ações ou quotas que uma determinada empresa denominada Investidora adquire de outra denominada Investida. Tais participações podem ser classificadas em alguns grupos do Ativo, de acordo com a intenção de venda pela Investidora. A classificação das participações no Balanço Patrimonial pode ser dividida de acordo com a intenção de venda da Investidora em: PARTICIPAÇÕES PERMANENTES Participações Permanentes - Quando a Investidora não tem a intenção de alienar, dizemos que esta participação é permanente, visto que possuem caráter estratégico. Estas participações são classificadas no Ativo Não Circulante - Investimentos. Caso a participação esteja classificada no Ativo Não Circulante - Investimentos, a posterior intenção de alienação não autoriza a reclassificação da conta para o Ativo Circulante, devendo este investimento permanecer no citado grupo até a data da alienação. PARTICIPAÇÕES PERMANENTES Caso exista a Presunção de Permanência – Existem alguns tipos de participações que devem ser sempre consideradas Permanentes independentemente da intenção de alienação. Estas participações gozam, segundo a legislação do IR, de presunção de permanência. São elas: ü Participações em Coligadas ou Controladas; ü Participações em Sociedades por Quotas; ü Lei das S.A: Artigos 243 e 248 a 250; ü Instrução CVM 247/96 e suas alterações; ü CPC Nº18. PARTICIPAÇÕES PERMANENTES 1.4 – Avaliação das participações permanentes em outras sociedades – o método do custo e o método da equivalência patrimonial: O Método de avaliação: Custo e o Método da Equivalência Patrimonial - MEP Os critérios para avaliação das participações permanentes em outras sociedades podem ser encontrados no Art 183 da Lei 6404/76: PARTICIPAÇÕES PERMANENTES Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...) III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. Critério de avaliação pelo MEP Devemos analisar o art.248 da Lei 6404/76: Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 Fluxo de decisão MEP O investidor tem o controle? Investimento em controladoria avaliado pelo MEP CPC 36(R3) O investidor tem influencia significativa? O investimento em coligada avaliado pelo MEP O investidor controla a entidade em conjunto? Investimento em entidade controlada em conjunto avaliado pelo MEP sim O investimento deve ser avaliado pelo custo sim sim Sociedades Coligadas De acordo com o art. 243, § 1°, da Lei n° 6.404/76, são aquelas em que a investidora tenha influência significativa na administração da investida. O CPC 18 define coligada como uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture). Sociedades Coligadas Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício. § 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre coligadas e controladas, que forem exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 Sociedades Coligadas § 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) Art. 5º, § único da Inst. CVM 247/96, são consideradas evidências de influência na administração das coligadas: Parágrafo Único - Serão considerados exemplos de evidências de influência na administração da coligada: a) participação nas suas deliberações sociais, inclusive com a existência de administradores comuns; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37 Sociedades Coligadas b) poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores; c) volume relevante de transações,inclusive com o fornecimento de assistência técnica ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora; d) significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira; e) recebimento permanente de informações contábeis detalhadas, bem como de planos de investimento;ou f) uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos. Sociedades Controladas Conforme Art 243 § 2º da Lei das S.A e do item 2, já o CPC 18 define Controlada como uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. O fato da investidora ter a titularidade de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, em relação à investida: Sociedades Controladas § 2º Considera-se controladaa sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. O CPC 18 item 2 define que o Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. Nota: Sociedades Controladas costuma-se concluir que controladora é a entidade que detiver, direta ou indiretamente, mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital votante da investida, denominada, neste caso, controlada. Todavia, se as ações com direito a voto estiverem de tal forma distribuídas entre vários acionistas e nenhum deles conseguir reunir a maioria absoluta desses títulos, o controle pertencerá àquele ou ao grupo de acionistas que apresentar maior percentual de ações com direito a voto. É o caso das sociedades cujo capital está bastante diluído ou pulverizado. Sociedades Controladas Art. 265. A sociedade controladora e suas controladas podem constituir, nos termos deste Capítulo, grupo de sociedades, mediante convenção pela qual se obriguem a combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns. § 1º A sociedade controladora, ou de comando do grupo, deve ser brasileira, e exercer, direta ou indiretamente, e de modo permanente, o controle das sociedades filiadas, como titular de direitos de sócio ou acionista, ou mediante acordo com outros sócios ou acionistas. MEP – Método de equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida. O resultado do período do investidor deve incluir a parte que lhe cabe nos resultados gerados pela investida”. – CPC 18, item II MEP – Método de equivalência patrimonial Da leitura atenta do artigo 248 da Lei das S.A, e do item 13 do CPC 18, podemos destacar as ocasiões em que devemos utilizar o Método da Equivalência Patrimonial: Participações em Controladas Participações em Coligadas Participações em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. MEP – Método de equivalência patrimonial Surgiu um novo grupo a ser avaliada pelo MEP as participações que fazem parte do mesmo grupo societário (Art. 265 da Lei das S.A), este investimento também será avaliado por equivalência patrimonial. MEP – Método de equivalência patrimonial Segundo o item 13 do CPC 18, não será obrigado a avaliar pelo MEP a companhia que estiver enquadrado nas seguintes letras: O investimento em coligada e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser contabilizado pelo método de equivalência patrimonial, exceto quando, e se permitido legalmente: (a) o investimento for classificado como mantido para venda, de acordo com os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada; (b) for aplicável a exceção contida no item 10 do Pronunciamento Técnico CPC 36 – Demonstrações Consolidadas ao permitir que a controladora que também tenha participação em entidade controlada conjuntamente não apresente demonstrações contábeis consolidadas; ou MEP – Método de equivalência patrimonial (a) todas as condições a seguir forem aplicáveis, respeitada a legislação vigente: (i) o investidor é ele próprio uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método de equivalência patrimonial pelo investidor; (ii) os instrumentos de dívida ou patrimoniais do investidor não são negociados em mercado aberto (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão – mercado descentralizado de títulos não listados em bolsa de valores ou cujas negociações ocorrem diretamente entre as partes, incluindo mercados locais e regionais); (iii) o investidor não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à emissão de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado aberto; e MEP – Método de equivalência patrimonial (iv) a controladora final (ou intermediária) do investidor disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 1.8 Exercício de análise de uso do MEP - Fixação Nome % de participações Coligada Controlada Custos Cia A 20% total e 10% votante Cia B 13% total e 2% votante Cia C 10% votante Cia D 20% total Cia E 55% total Cia F 25% votante Controladas em conjunto Avaliado pelo MEP tanto as sociedades individuais como as coletivas; Principal característica: a entidade é controlada por dois ou mais investidores, e nenhum investidor pode tomar individualmente decisão sobre as atividades relevantes da entidade.(Joint Venture). As partes (investidores) detêm o controle conjunto e têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio em conjunto. Controladas em conjunto • A detém o controle direto de A e C. • B tem 1% do capital de C. • Logo: • B e C estão sob controle comum de A. • O investimento de B em C será avaliado pelo MEP. O método... • Os lucros ou prejuízos apurados pela sociedade investida são contabilizados n sociedade investidora proporcionalmente a sua participação na controlada, coligada ou entidade controlada em conjunto. • Inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. • As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do investimento. Exercício • A Entidade A tem 100% das ações do capital social da empresa B. O valor do investimento em 31/12/X2 é $ 1.000. Durante o exercício social de X3, o Patrimônio Líquido da Entidade B sofreu as seguintes modificações. $ Saldo em 31/12/X2 1.000 Lucro Líquido do Exercício X3 100 Dividendos Declarados (24) Saldo em 31/12/X3 1076 Exercício • Investimentos • a Receita de equivalência patrimonial 100 • Dividendos a receber • a Investimentos 24 Exercício • A Entidade A tem 100% das ações do capital social da empresa B. O valor do investimento em 31/12/X2 é $ 1.000. Durante o exercício social de X3, o Patrimônio Líquido da Entidade B sofreu as seguintes modificações. $ Saldo em 31/12/X2 1.000 Prejuízo Líquido do Exercício X3 30 Saldo em 31/12/X3 970 Exercício • Despesa de equivalência patrimonial • a Investimentos 30 Exercício • A Entidade A tem 20% das ações do capital social da empresa B. O valor do investimento em 31/12/X2 é $ 200. Durante o exercício social de X3, o Patrimônio Líquido da Entidade B sofreu as seguintes modificações. $ Saldo em 31/12/X2 1.000 Lucro Líquido do Exercício X3 100 Dividendos Declarados (24) Saldo em 31/12/X3 1076 Exercício • Investimento • A receita de equivalência patrimonial 20 • Dividendos a receber • a Investimentos 5 • Total do investimento: $ 215 Exercício Ao final do exercício, a cia A detém 20% do Cia “B”, representando por ações preferenciais. O investimento foi adquirido por $ 5.000. O capital social e o patrimônio líquido de “A” são de, respectivamente, $ 40.000 e $ 50.000, o capital social e o patrimônio líquido de “B”, são, respectivamente, de $ 40.000 e $ 30.000. Este investimento no balanço de “A”, deve ser avaliado por: a) 10.000 b) 8.000 c) 6.000 d) 5.000 e) 3.000 Exercício - RESPOSTA • Não existe presunção de influência significativa. As Cias “A” e “B” não são coligadas. As ações são preferenciais,somente concedem direito preferencial ao recebimento de dividendos. • Por isto, a avaliação é pelo custo, ou seja, $ 5.000 NOTA – DIVIDENDOS AVALIADOS PELO CUSTO • RECEBIDOS ATÉ 6 MESES DA DATA DE AQUISIÇÃO DOS INVESTIMENTOS Disponível ou Dividendos a Receber a Participações Societárias (ANC-Investimentos) Art. 380 do RIR/99. • DIVIDENDOS RECEBIDOS APÓS A DATA DE AQUISIÇÃO DOS INVESTIMENTOS Disponível ou Dividendos a Receber a Receitas de Dividendos (apuração do Resultado do Exercício) NOTA – DIVIDENDOS AVALIADOS PELO CUSTO • DIVIDENDOS DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MEP • Quando a investida distribuir dividendos, o PL da investida sofrerá uma redução no valor dos dividendos distribuídos, por consequência, o valor dos investimentos contabilizados na investidora sofrerá uma redução proporcional ao percentual de participação que a investidora tem no capital da investida. Exercício • A empresa Cia. Ações Especiais investiu 200.000 em ações da empresa AS Armamentos Gerais e contabilizou o investimento em “Ações de Coligadas”, constituindo uma participação acionária de 30% a ser avaliada pelo método de equivalência patrimonial. No fim do exercício de X1 a AS Armamentos Gerais contabilizou um lucro líquido anual de $ 20.000 e destinou 25% desse lucro para dividendos na forma do lançamento abaixo: • Lucros acumulados • A Dividendos a Pagar 5.000 • Ao receber a comunicação sobre os dividendos propostos e contabilizados na forma acima, o Contadora da empresa investidora, Cia. Aços Especiais deverá promover qual lançamento? EXERCÍCIO RESPOSTA • Dividendos a Receber • A Ações da Coligada $ 1.500 APURAÇÃO DO RESULTADO MEP • Pelo método de custos não causa nenhum reflexo na contabilidade da investidora. • MEP – o resultado gerado na investida pode ocasionar ganhos de equivalência patrimonial na investidora ou perda de equivalência patrimonial. APURAÇÃO DO RESULTADO MEP • A Cia Alfa adquiriu à vista (sem ágio ou deságio) 60% das ações com direito a voto da companhia Beta por $ 80.000, as quais representam 40% do capital total da investida. A companhia Beta obteve um lucro líquido de $ 100.000 e distribuiu dividendos no valor de $ 50.000. Com base nessas informações, os registos efetuado na companhia Alfa foram: APURAÇÃO DO RESULTADO MEP • Investimentos em Beta • A Caixa 80.000 • Investimentos em Beta • A Ganho de Equivalência Patrimonial 40.000 • Dividendos a Receber 20.000 • A Investimentos em Beta APURAÇÃO DO RESULTADO MEP • A Cia Alfa adquiriu à vista (sem ágio ou deságio) 60% das ações com direito a voto da companhia Beta por $ 60.000, as quais representam 50% do capital total da investida. A companhia Beta obteve um prejuízo líquido de $ 80.000. Com base nessas informações, os registos efetuado na companhia Alfa foram: Exercícios 1 • No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método do custo histórico corrigido. • ( ) certo • ( ) erradol Exercícios 2 • Considere as seguintes operações realizadas pela Cia. Compra Tudo. I- Aquisição de 20% de ações preferenciais da Cia A com o objetivo de diversificar suas operações, mas não possuindo influência na administração da mesma. II- Aquisição de 15% do toal das ações da Cia B adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 51% do capital votante). III- Aquisição de 40% do total das ações da Cia C. adquirindo apenas ações ordinárias, com o objetivo de aumentar sua participação de mercado (o acionista controlador possui 51% ou mais do capital votante). Sabendo que as Cias A e B possuem o capital social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a Cia. a) A é avaliada pelo custo por ser considerada coligada. b) B é avaliada pelo custo por não se r considerada coligada ou controlada. c) C é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada. d) A é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada. e) B é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada. Exercícios 3 • A Cia A tem controle direto sobre B, pois possuem 80% das ações com direito a voto da Cia B. • A Cia B tem o controle direito sobre C, pois possui 70% das ações com direito a voto da Cia C. • Pergunta: A Cia A detém o controle da Cia C? Justifique sua resposta. Exercícios 4 • A detém 90% das ações com direito a voto da Cia. B, e 40% das ações com direito a voto da Cia C. • A Cia B detém 20% das ações com direito a voto da Cia C. • A Cia A controla a Cia C? Qual o percentual de participação da Cia A na Cia B? 40%? Exercícios 5 • Uma empesa cujo processo produtivo dependa de matéria-prima controlada por produtor monopolista é considerada coligada da fornecedora de matéria-prima, ainda que a participação e uma na outra seja ínfima. • ( ) certo • ( ) errado. A questão dos dividendos.... • Companhia Alfa – Investidora • Não Circulante – 31/12/X1 • Ações da Cia Beta 1.000 Companhia Beta - Investida PL – 31/12/X1 Capital Social 1000. Durante o exercício de X2, a Cia Beta apurou lucro de $ 200. Companhia Beta - Investida PL – 31/12/X1 Capital Social 1000. Lucros Acumulados 200 1.200 A questão dos dividendos.... Contabilização • Ações da Cia Beta • A Resultado positivo na equivalência patrimonial 200 Ganho de equivalência patrimonial • Dividendos a Receber • A Ações da Cia Beta 50 (Distribuição de lucro de $ 50) O dividendo decorrente de investimento avaliado pela equivalência patrimonial não pode ser registrado como receita, pois é relativo a lucro já reconhecido pela investidora como resultado positivo na equivalência patrimonial.. REDUZ O VALOR DO INVESTIMENTO. Exercícios 6 • A Cia Porto Feliz detém a propriedade de 20% das ações com direito a voto da Cia Porto União. No final do exercício de 2011, a investida propôs o pagamento de dividendos no valor de $ 100.000 aos acionistas. A contrapartida do reconhecimento, no ativo circulante, dos dividendos a receber pela companhia investidora deve ser registrada. • A) como receita financeira. • A crédito da conta de resultado positivo de equivalência patrimonial. • Como receita de dividendos. • A crédito da conta que registra a própria participação societária. • A crédito de uma conta de resultado não operacional
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