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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS Alexandre Lucas de Lima dos Santos – 2110881 Alexandre Moraes Leite – 2109651 Anna Paula de Faria Moreira Teles – 2110341 Elaine Muzy Reis – 2111733 Mariana Marreiros da Silva – 2111970 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES Rio de Janeiro 2021 Alexandre Lucas de Lima dos Santos – 2110881 Alexandre Moraes Leite – 2109651 Anna Paula de Faria Moreira Teles – 2110341 Elaine Muzy Reis – 2111733 Mariana Marreiros da Silva – 2111970 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES Relatório Técnico apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina Projeto Curricular Articulador Equivalência Patrimonial. Orientadora: Joébeo Ramos de Oliveira. Rio de Janeiro 2021 Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 2. APRESENTAÇÃO DO PCA ............................................................................... 5 2.1 OBJETIVOS ........................................................................................................... 5 2.2 LEVANTAMENTO E PESQUISA DO MEP .................................................................... 5 2.3 OBRIGATORIEDADE ................................................................................................ 6 3. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES ...................................... 7 3.1 CONCEITO ............................................................................................................ 7 3.2 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL ...................................................................................... 8 3.3 MÉTODO DE CUSTO DE AQUISIÇÃO .......................................................................... 9 3.4 MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ............................................................. 10 4. CONCLUSÃO ................................................................................................... 13 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14 6. APÊNDICES ..................................................................................................... 16 6.1 BALANÇO PATRIMONIAL 30/11/X1 ................................................................. 16 6.2 LANÇAMENTO DO INVESTIMENTO ............................................................... 17 6.3 LANÇAMENTOS QUE GERAM MOVIMENTAÇÃO EM CONTAS DE RESULTADOS .......................................................................................................... 18 6.4 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS ..................................... 19 6.5 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS .................................................................... 20 6.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DAS EMPRESAS ....... 21 6.7 BALANÇO PATRIMONIAL COM AS OPERAÇÕES REALIZADAS 30/11/X2.... 22 1. INTRODUÇÃO Os investimentos permanentes, que são as aplicações dos recursos em participações em outras sociedades; e em direitos de qualquer natureza, que não são destinados à realização por vendas e não se designam a manutenção da atividade da empresa, também não há intenção especulativa, ou seja, comprar para vender. Para as companhias está cada vez mais difícil se manterem no mercado devido à competitividade, que é muito grande, e muitas têm dúvidas quanto aos investimentos financeiros que devem fazer para ampliar o seu negócio ou simplesmente para ter capital de giro suficiente para honrar seus compromissos. Normalmente, recorrem ao profissional da contabilidade para uma orientação, e este, muitas vezes, não tem conhecimento suficiente e atualizado para indicar a melhor opção para a aplicação dos excessos das disponibilidades da empresa naquele momento. Nesse trabalho vamos adentrar nos conceitos dos Investimentos Permanentes e nos métodos de avaliação que são utilizados pelos profissionais, e em complemento exemplificar através de uma simulação. Esse tema é de extrema importância para as empresas que querem fazer render a sobra de dinheiro em caixa sem se submeterem a altos riscos e com a maior rentabilidade possível. 2. APRESENTAÇÃO DO PCA 2.1 Objetivos O Método de Equivalência Patrimonial tem por objetivo avaliar a participação de uma empresa sobre outras empresas. Ou seja, é a análise feita por um investidor para saber qual é o seu percentual de direito sobre os lucros da empresa na qual ele investe. No decorrer das atividades da empresa investida, seu capital vai sofrendo alterações uma vez que, o percentual do investimento feito pela organização investidora deve se manter. Neste PCA será demonstrado o investimento de uma empresa do ramo de calçados (A investidora) em duas empresas dos seguintes segmentos: calçados esportivos (B investida) e acessórios femininos (C investida), sendo na empresa de calçados esportivos a controladora e na empresa de acessórios femininos uma coligada. A apresentação ocorrerá através da simulação do balanço patrimonial das três empresas com datas de 30/11/X1 - (A, B e C), A investidora, B e C investidas. Nos Balanços das Investidas, empresas B e C, vão constar algumas contas no patrimônio líquido. Com base nos balanços das empresas investidas, nossa empresa (investidora) irá efetuar investimentos em cada uma das empresas investidas. 2.2 Levantamento e Pesquisa do MEP De uma perspectiva de análise geral sobre as normas que determinam e orientam a utilização do Método de Equivalência Patrimonial, merecem destaque a Lei 6404/76, a Instrução Normativa CMV 247/96 e o CPC 18 (R2). O MEP é utilizado para calcular a variação no valor dos investimentos indicados no balanço patrimonial de empresas coligadas, controladas e controladas em conjunto, sendo descrito no CPC 18 (R2) de forma não taxativa, as percentagens de participação acionária que diferenciam as características de relação controlem entre as entidades. De acordo com o CPC 18 (R2): “Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida”. Neste sentido, o método leva em consideração os valores econômicos gerados pela investida na totalidade do patrimônio líquido. Outro ponto a se observar diz respeito a temporalidade em que deve ocorrer a avaliação patrimonial, para que os períodos consolidação das demonstrações reflitam a realidade da investidora e da investida de forma tempestiva. Além disso, se faz necessário que haja uniformização dos critérios contábeis das empresas e seja levado em consideração a relação de controle e/ou percentagem de investimentos que cada empresa detêm sobre a outra. 2.3 Obrigatoriedade A Lei 6404/76, popularmente conhecida como a Leis das S/A, traz no seu art. 248 os parâmetros normativos que as empresas necessitam seguir para efetuar avaliações pelo MEP, a saber: Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentosem coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I - O valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas; II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada; III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício: a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. § 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra as coligadas e controladas. § 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, deverá elaborar e fornecer o balanço ou balancete de verificação previsto no número I. 3. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 3.1 Conceito A equivalência patrimonial é um método que consiste em atualizar o valor da participação que ocorre quando uma sociedade investe em outra sociedade. Conforme a sociedade investida realiza as suas atividades, o seu capital vai se alterando, sendo que a proporção do investimento feito pela primeira sociedade deve se manter. A avaliação da proporção investida pode ser feita pelo Patrimônio Líquido da empresa investida, também conhecido como Método de Equivalência Patrimonial (MEP). O método faz parte das rotinas contábeis de uma sociedade, mas a equivalência patrimonial também pode ser obrigatória por meio de lei para determinadas empresas. Podem estar obrigadas a utilizar o MEP as sociedades que possuam relações em que a sociedade investida é "controlada" ou "coligada". No caso das coligadas, é preciso ter mais de 20% do Capital Social ou influência nas atividades que realiza. O método da equivalência patrimonial surgiu com o Decreto 1598/77 em atendimento à Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76). A definição de coligadas e controladas encontra-se nos § 1º e 2º do art. 243 da Lei no 6.404/76: “§ 1º São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. § 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.” A explicação sobre influência significativa está nos § 4º e 5º do art. 243 da Lei no 6.404/76: “§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. § 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá- la.” 3.2 Classificação Contábil Os ativos financeiros representados por aplicações em ações ou quotas do capital social de outras sociedades, que não se enquadram como controladas, coligadas ou controladas em conjunto, são classificados no balanço patrimonial no ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo (ativo não circulante), de acordo com a expectativa de realização, e estão divididos em duas categorias: a) Aplicações financeiras mantidas para negociação. Esses ativos são de fácil liquidez e o propósito da companhia é obter benefícios a curto prazo. Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor de custo e depois ajustados ao seu valor justo (FV-DRE). Os rendimentos (dividendos, juros sobre o capital próprio etc.) e o ajuste a valor justo são computados no resultado do exercício. b) Aplicações financeiras não mantidas para negociação. Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor de custo e depois ajustados ao seu valor justo. Os rendimentos (dividendos, juros sobre o capital próprio etc.) são tratados como receita financeira na demonstração do resultado e o ajuste ao valor justo é registrado diretamente no patrimônio líquido, caso a entidade tenha feito a operação FV-PL, líquido dos efeitos tributários (normalmente, imposto de renda e contribuição social), em conta denominada de Ajustes de Avaliação Patrimonial (AAP). Os valores contabilizados na conta de AAP não são posteriormente transferidos para o resultado do exercício quando da alienação das correspondentes participações societárias para terceiros. Caso a entidade não tenha feito a opção FV-PL, essas ações são mensuradas por FV-DRE. O tratamento contábil mencionado acima está previsto na letra a do inciso I do art. 183 da Lei no 6.404/76 (redação dada pela Lei no 11.941/09), que reproduzimos a seguir: “Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda.” 3.3 Método de Custo de Aquisição É um tipo de mensuração, que deve ser reconhecido inicialmente pelo valor do seu custo, sendo necessário posteriormente algumas alterações conforme o investidor obtém as distribuições de resultado, como exemplo, o dividendo mínimo obrigatório, entre outros [...] Lucas Marques da Silva (2017) Os investimentos avaliados por este método, referem-se aos investimentos em sociedades que não podem ser consideradas coligadas ou controlada, e também que não faça parte do mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Contudo, terá que ser instituída uma provisão, com o intuito de cobrir possíveis perdas no valor do investimento que foi realizado, quando forem afirmados como permanentes. Para que seja possível detectar se uma investidora obteve perdas em seus investimentos em outras sociedades, basta analisar as demonstrações contábeis da investida e averiguar o patrimônio dessas ações obtidas e comparar com o valor registrado na conta de investimentos da investidora. Os investimentos com o objetivo de permanência e que não se designem à manutenção da atividade operacional devem ser reconhecidos contabilmente no ativo não circulante conforme o inciso III do art. 179 da Lei 6.404/76: III – em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Já nos incisos III e IV do art. 183 da Lei 6.404/76 são estipulados os critérios de avaliação dos investimentos permanentes: III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos. 248 e 250, pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quandoessa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. 3.4 Método de Equivalência Patrimonial Segundo a legislação fiscal, o uso do método de equivalência patrimonial é obrigatório significativo em controladas, coligadas e em sociedades fazem parte de um mesmo grupo ou sob controle comum em que a sua participação do capital seja ao menos 20%. Caso haja apenas de 10% a 20% só será permitido a utilização da equivalência se houver influência na administração [...]EQUIPE TOTVS | 30 DEZEMBRO, 2019 Instrução CMV 247/1996 • Artigo revogado pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008. Dos Investimentos a serem avaliados pelo método de equivalência patrimonial, segundo art. 5º Deverão ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial: I - o investimento em cada controlada direta ou indireta; II - o investimento em cada coligada ou sua equiparada, quando a investidora tenha influência significativa na administração ou quando a porcentagem de participação, direta ou indireta, da investidora representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante; e III – o investimento em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. ❖ Do Cálculo De acordo com o art. 9º, o valor do investimento pelo método da equivalência patrimonial será obtido aplicando-se a percentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido da coligada e da controlada e subtraindo-se, deste montante, os lucros não realizados. ❖ Da Temporalidade e Tempestividade O art.10 determina que o patrimônio líquido da coligada e controlada deverá ser evidenciado com base nas demonstrações contábeis levantadas na mesma data das demonstrações contábeis da investidora, e quando isso não for possível, admite-se a utilização de demonstrações contábeis da coligada e controlada em um período máximo de defasagem de até 60 (sessenta) dias antes da data das demonstrações contábeis da investidora. O mesmo artigo traz a determinação de que o período de abrangência das demonstrações contábeis da coligada e controlada deve ser idêntico ao da investidora, independentemente das respectivas datas de encerramento, admitindo-se a utilização de períodos não idênticos, nos casos em que este fato representar melhoria na qualidade da informação produzida, sendo a mudança evidenciada em nota explicativa. ❖ Dos Critérios Contábeis O art. 11 preceitua que na determinação do valor da equivalência patrimonial, a investidora deverá eliminar os efeitos decorrentes da diversidade de critérios contábeis, em especial, referindo-se a investimentos no exterior. Esse método consiste em manter atualizado o valor contábil do investimento, proporcionalmente, de acordo com a participação societária da investidora na investida, e no reconhecimento dos efeitos da DRE. Caso ocorra lucro ou perda na coligada ou controlada, ganhos ou perdas efetivas comprovadas, ou no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), deverá ser registrada como resultado do exercício. 4. CONCLUSÃO A escolha de cada método depende dos fins a serem alcançados com a avaliação, bem como da disponibilidade de informações. Os investimentos não circulantes existem dois critérios de avaliação: o método de custo, utilizado em investimentos em outras empresas e que não sejam investimentos com influência nas decisões da empresa investida; e o método de equivalência patrimonial, utilizado para investimentos em que a investidora tenha poder de influência nas decisões da empresa investida, normalmente comprovado, quando participa com 20% ou mais do capital votante, ou seja, todas as controladas e coligadas cuja participação no capital votante seja de, no mínimo, 20%. Tendo em vista o objetivo principal do presente artigo, qual seja, descrever as características dos investimentos permanentes, é de fundamental importância entender o conceito teórico apresentado no desenvolvimento e o comportamento da escrituração das diversas fases que ocorrem. Deve-se diferenciar o tratamento dado ao investimento permanente avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e pelo Custo de Aquisição os quais para efeito didático e para facilitar o entendimento será demonstrado no apêndice com todas as suas fases e os devidos lançamentos. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Societária. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2018. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico- financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. BRASIL. Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /leis/l6404compilada.htm. > Acesso em 08 set. 2021. BRASIL. Lei 11.941 de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm >. Acesso em: 05 de set. de 2021. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. Disponível em: Microsoft Word - CPC 18 R2 Sumario (aatb.com.br). Acesso em 10 set. 2021. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM Nº 247, de 27 de março de 1996. Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, para o pleno atendimento aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, altera e consolida as Instruções CVM nº 01, de 27 de abril de 1978, nº 15, de 03 de novembro de 1980, nº 30, de 17 de janeiro de 1984, e o artigo 2º da Instrução CVM nº 170, de 03 de janeiro de 1992, e dá outras providências. Disponível em: Instrução CVM 247/1996 (texto consolidado). Acesso em 10 set. 2021. DICIONÁCIO FINANCEIRO. O que é equivalência patrimonial? Disponível em: https://www.dicionariofinanceiro.com/equivalencia-patrimonial/ Acesso em 01 set. 2021 IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. LINS, Luiz dos Santos; FRANCISCO FILHO, José. Fundamentos e Análise das Demonstrações Contábeis – Uma Abordagem Interativa. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 2012. SANTOS, ANTÔNIO. Avaliação dos investimentos permanentes. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/10644956/ Acesso em 05 set. 2021. SILVA, Lucas Marques. Método de Custo e do Valor Justo – Avaliação de Investimentos. IDET Pesquisas Empresariais, São Paulo, 13 de mar. de 2017. Disponível em: < http://idetpesquisas.com.br/noticia-13-03-2017-metodo-de-custo-e- do-valor-justo-avaliacao-de-investimentos/ >. Acesso em: 05 de set. de 2021. https://www.dicionariofinanceiro.com/equivalencia-patrimonial/ https://slideplayer.com.br/slide/10644956/ 6. APÊNDICES 6.1 BALANÇO PATRIMONIAL 30/11/X1 Empresa A de 30/11/X1 Ativo Passivo Caixa 300.000 Outros Passivos 10.000 Outros Ativos 50.000 PL Capital Social 150.000 Reservas de Lucro 120.000 Lucros Retido 70.000 TOTAL 350.000 TOTAL 350.000 Empresa B de 30/11/X1 Ativo Passivo Caixa 300.000Outros Passivos 50.000 Outros Ativos 20.000 PL Capital Social 180.000 Reservas de Lucro 40.000 Lucro Retido 50.000 TOTAL 320.000 TOTAL 320.000 Empresa C de 30/12/X1 Ativo Passivo Caixa 30.000 Outros Passivos 20.000 Outros Ativos 140.000 PL Capital Social 100.000 Reservas de Lucro 10.000 Lucro Retido 40.000 TOTAL 170.000 TOTAL 170.0 6.2 LANÇAMENTO DO INVESTIMENTO Em 1⁰ de janeiro de 20X2, a empresa A adquiriu por R$ 232.000,00, sem a intenção de venda, 80% das ações ordinárias da Empresa B, tornando-se sua controlada. O capital da investida é formado apenas por ações ordinárias e, na data da aquisição, seu patrimônio líquido era de R$ 270.000,00. Em 31/12/20X2 a investida apurou um lucro líquido de R$ 100.000,00. Assim, teremos na investidora as seguintes contabilizações: Aquisição das ações Empresa B (01/01/20X2): D – Ações de Coligadas (80% 270.000,00) ..........................................216.000,00 D – Ágio na Aquisição de Ações (232.000,00 – 216.000,00) ................. 16.000,00 C – Caixa/Bancos ............................................................................... 232.000,00 Avaliação das ações por equivalência patrimonial Empresa B (31/12/20X2): D – Ações de Coligadas ........................................................................ 80.000,00 C – Receita de Equivalência Patrimonial (80% 100.000,00) ................. 80.000,00 Em 1⁰ de janeiro de 20X2, a empresa A adquiriu por R$ 40.000,00, sem a intenção de venda, 20% das ações ordinárias da Empresa C, tornando-se sua coligada. O capital da investida é formado apenas por ações ordinárias e, na data da aquisição, seu patrimônio líquido era de R$ 150.000,00. Em 31/12/20X2 a investida apurou um lucro líquido de R$ 60.000,00. Assim, teremos na investidora as seguintes contabilizações: Aquisição das ações Empresa C (01/01/20X2): D – Ações de Coligadas (20% 150.000,00) ............................................30.000,00 D – Ágio na Aquisição de Ações (40.000,00 – 30.000,00) ..................... 10.000,00 C – Caixa/Bancos ................................................................................. 40.000,00 Avaliação das ações por equivalência patrimonial Empresa C (31/12/20X2): D – Ações de Coligadas .........................................................................12.000,00 C – Receita de Equivalência Patrimonial (20% 60.000,00) ................... 12.000,00 6.3 LANÇAMENTOS QUE GERAM MOVIMENTAÇÃO EM CONTAS DE RESULTADOS Empresa B Prestação de Serviço para manutenção de edifícios no valor de R$ 150.000,00 com impostos descontados (31/11/20X2): D – Clientes ........................................................................................ 150.000,00 C – Receita Serviços........................................................................... 150.000,00 Despesas com a manutenção no valor de R$ 50.000,00 (31/11/20X2): D – Despesas ...................................................................................... 50.000,00 C – Caixa ............................................................................................. 50.000,00 Empresa C Prestação de Serviço de consultoria para outras empresas no valor de R$ 120.000,00 com impostos já descontados (31/11/20X2): D – Clientes .......................................................................................... 80.000,00 C – Receita Serviços..............................................................................80.000,00 Despesas em geral com a empresa no valor de R$ 20.000,00 (31/11/20X2): D – Despesas ...................................................................................... 20.000,00 C – Caixa ............................................................................................. 20.000,00 6.4 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS EMPRESA B 150.000 150.000 Despesas 50.000 EMPRESA C 80.000 80.000 Despesas 20.000 Lucro no Exercício 60.000 Receita de Serviços 50.000 100.000 Receita de Serviços 20.000 Lucro no Exercício Resultado do Exercício 50.000 150.000 100.000 100.000 Resultado do Exercício 50.000 150.000 100.000 100.000 6.5 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS Caso a investida distribuísse dividendos no valor, por exemplo, de 25% do seu lucro líquido, de tal forma que eles só serão pagos 60 dias após essa distribuição, a investidora faria a seguinte contabilização: Contabilização dos dividendos a receber da Empresa B (31/12/20X2): D – Dividendos a Receber (80% de 25% 100.000,00) .........................20.000,00 C – Ações de Controladas .....................................................................20.000,00 Contabilização dos dividendos a receber da Empresa C (31/12/20X2): D – Dividendos a Receber (20% de 25% 60.000,00) ............................... 3.000,00 C – Ações de Coligadas .......................................................................... 3.000,00 Empresa B Empresa A D – Apuração do Resultado 100.000 C – Lucros Acumulados 100.000 D – Investimentos (80% 100.000) 80.000 C – Receita de Equivalência Pat. 80.000 D – Lucros Acumulados 100.000 C – Dividendos a Pagar 25.000 C – Reservas de Lucro 75.000 D – Dividendos a Receber 20.000 C – Investimentos (80% 25.000) 20.000 Empresa C Empresa A D – Apuração do Resultado 60.000 C – Lucros Acumulados 60.000 D – Investimentos (20% 60.000) 12.000 C – Receita de Equivalência Pat. 12.000 D – Lucros Acumulados 60.000 C – Dividendos a Pagar 15.000 C – Reservas de Lucro 45.000 D – Dividendos a Receber 3.000 C – Investimentos (20% 15.000) 3.000 6.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DAS EMPRESAS EMPRESA A GANHO DE EQUIVALÊNCIA PATRIONIAL 92.000 PERDA DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - LUCRO LÍQUIDO 92.000 EMPRESA B RECEITA DE SERVIÇO 150.000 DESPESAS (50.000) LUCRO LÍQUIDO 100.000 EMPRESA C RECEITA DE SERVIÇO 100.000 DESPESAS (40.000) LUCRO LÍQUIDO 60.0 6.7 BALANÇO PATRIMONIAL COM AS OPERAÇÕES REALIZADAS 30/11/X2 Empresa A de 30/12/X2 Ativo Passivo Caixa 28.000 Outros Passivos 10.000 Outros Ativos 50.000 PL Investimentos Investimento em B Investimento em C 341.000 292.000 49.000 Capital Social 150.000 Dividendos a Receber 23.000 Reservas de Lucro 120.000 Lucros Retido 70.000 TOTAL 350.000 TOTAL 350.000 Empresa B de 30/12/X2 Ativo Passivo Caixa 250.000 Dividendos a pagar 25.000 Cliente 150.000 Outros Passivos 50.000 Outros Ativos 20.000 PL Capital Social 180.000 Reservas de Lucro 165.000 TOTAL 420.000 TOTAL 420.000 Empresa C de 30/12/X2 Ativo Passivo Caixa 10.000 Dividendos a pagar 15.000 Clientes 80.000 Outros Passivos 20.000 Outros Ativos 140.000 PL Capital Social 100.000 Reservas de Lucro 95.000 TOTAL230.000 TOTAL 230.000
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