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AP1_PCA_EQPATRIMONIAL

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO 
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA 
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 Alexandre Lucas de Lima dos Santos – 2110881 
Alexandre Moraes Leite – 2109651 
 
Anna Paula de Faria Moreira Teles – 2110341 
 
Elaine Muzy Reis – 2111733 
 
Mariana Marreiros da Silva – 2111970 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
 
 
 
 
 Alexandre Lucas de Lima dos Santos – 2110881 
Alexandre Moraes Leite – 2109651 
 
Anna Paula de Faria Moreira Teles – 2110341 
 
Elaine Muzy Reis – 2111733 
 
Mariana Marreiros da Silva – 2111970 
 
 
 
 
 
 
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 
 
 
Relatório Técnico apresentado à 
Universidade do Grande Rio – 
“COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY 
ED. CULTURA” como parte dos requisitos 
necessários a aprovação na disciplina 
Projeto Curricular Articulador Equivalência 
Patrimonial. 
 
Orientadora: Joébeo Ramos de Oliveira. 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
2. APRESENTAÇÃO DO PCA ............................................................................... 5 
2.1 OBJETIVOS ........................................................................................................... 5 
2.2 LEVANTAMENTO E PESQUISA DO MEP .................................................................... 5 
2.3 OBRIGATORIEDADE ................................................................................................ 6 
3. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES ...................................... 7 
3.1 CONCEITO ............................................................................................................ 7 
3.2 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL ...................................................................................... 8 
3.3 MÉTODO DE CUSTO DE AQUISIÇÃO .......................................................................... 9 
3.4 MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ............................................................. 10 
4. CONCLUSÃO ................................................................................................... 13 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14 
6. APÊNDICES ..................................................................................................... 16 
6.1 BALANÇO PATRIMONIAL 30/11/X1 ................................................................. 16 
6.2 LANÇAMENTO DO INVESTIMENTO ............................................................... 17 
6.3 LANÇAMENTOS QUE GERAM MOVIMENTAÇÃO EM CONTAS DE 
RESULTADOS .......................................................................................................... 18 
6.4 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS ..................................... 19 
6.5 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS .................................................................... 20 
6.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DAS EMPRESAS ....... 21 
6.7 BALANÇO PATRIMONIAL COM AS OPERAÇÕES REALIZADAS 30/11/X2.... 22 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os investimentos permanentes, que são as aplicações dos recursos em 
participações em outras sociedades; e em direitos de qualquer natureza, que não são 
destinados à realização por vendas e não se designam a manutenção da atividade da 
empresa, também não há intenção especulativa, ou seja, comprar para vender. 
Para as companhias está cada vez mais difícil se manterem no mercado devido 
à competitividade, que é muito grande, e muitas têm dúvidas quanto aos investimentos 
financeiros que devem fazer para ampliar o seu negócio ou simplesmente para ter 
capital de giro suficiente para honrar seus compromissos. Normalmente, recorrem ao 
profissional da contabilidade para uma orientação, e este, muitas vezes, não tem 
conhecimento suficiente e atualizado para indicar a melhor opção para a aplicação 
dos excessos das disponibilidades da empresa naquele momento. 
Nesse trabalho vamos adentrar nos conceitos dos Investimentos Permanentes 
e nos métodos de avaliação que são utilizados pelos profissionais, e em complemento 
exemplificar através de uma simulação. Esse tema é de extrema importância para as 
empresas que querem fazer render a sobra de dinheiro em caixa sem se submeterem 
a altos riscos e com a maior rentabilidade possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO PCA 
 
2.1 Objetivos 
 
O Método de Equivalência Patrimonial tem por objetivo avaliar a participação 
de uma empresa sobre outras empresas. Ou seja, é a análise feita por um investidor 
para saber qual é o seu percentual de direito sobre os lucros da empresa na qual ele 
investe. 
No decorrer das atividades da empresa investida, seu capital vai sofrendo 
alterações uma vez que, o percentual do investimento feito pela organização 
investidora deve se manter. 
Neste PCA será demonstrado o investimento de uma empresa do ramo de 
calçados (A investidora) em duas empresas dos seguintes segmentos: calçados 
esportivos (B investida) e acessórios femininos (C investida), sendo na empresa de 
calçados esportivos a controladora e na empresa de acessórios femininos uma 
coligada. 
A apresentação ocorrerá através da simulação do balanço patrimonial das três 
empresas com datas de 30/11/X1 - (A, B e C), A investidora, B e C investidas. Nos 
Balanços das Investidas, empresas B e C, vão constar algumas contas no patrimônio 
líquido. Com base nos balanços das empresas investidas, nossa empresa 
(investidora) irá efetuar investimentos em cada uma das empresas investidas. 
 
2.2 Levantamento e Pesquisa do MEP 
 
De uma perspectiva de análise geral sobre as normas que determinam e 
orientam a utilização do Método de Equivalência Patrimonial, merecem destaque a Lei 
6404/76, a Instrução Normativa CMV 247/96 e o CPC 18 (R2). 
O MEP é utilizado para calcular a variação no valor dos investimentos indicados 
no balanço patrimonial de empresas coligadas, controladas e controladas em 
conjunto, sendo descrito no CPC 18 (R2) de forma não taxativa, as percentagens de 
participação acionária que diferenciam as características de relação controlem entre 
as entidades. 
 
 
 
 
 
De acordo com o CPC 18 (R2): 
 
“Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização 
por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a 
partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação 
do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas 
do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e 
os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em 
outros resultados abrangentes da investida”. 
 
Neste sentido, o método leva em consideração os valores econômicos gerados 
pela investida na totalidade do patrimônio líquido. Outro ponto a se observar diz 
respeito a temporalidade em que deve ocorrer a avaliação patrimonial, para que os 
períodos consolidação das demonstrações reflitam a realidade da investidora e da 
investida de forma tempestiva. Além disso, se faz necessário que haja uniformização 
dos critérios contábeis das empresas e seja levado em consideração a relação de 
controle e/ou percentagem de investimentos que cada empresa detêm sobre a outra. 
 
2.3 Obrigatoriedade 
 
A Lei 6404/76, popularmente conhecida como a Leis das S/A, traz no seu art. 
248 os parâmetros normativos que as empresas necessitam seguir para efetuar 
avaliações pelo MEP, a saber: 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentosem 
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um 
mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método 
da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes 
normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
I - O valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será 
determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação 
levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 
(sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor 
de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados 
decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades 
coligadas à companhia, ou por ela controladas; 
 
 
 
 
II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o 
valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de 
participação no capital da coligada ou controlada; 
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o 
custo de aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como 
resultado do exercício: 
a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; 
b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; 
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas 
pela Comissão de Valores Mobiliários. 
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste 
artigo, serão computados como parte do custo de aquisição os saldos de 
créditos da companhia contra as coligadas e controladas. 
§ 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, deverá 
elaborar e fornecer o balanço ou balancete de verificação previsto no número 
I. 
3. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 
 
3.1 Conceito 
 
A equivalência patrimonial é um método que consiste em atualizar o valor da 
participação que ocorre quando uma sociedade investe em outra sociedade. 
Conforme a sociedade investida realiza as suas atividades, o seu capital vai se 
alterando, sendo que a proporção do investimento feito pela primeira sociedade deve 
se manter. 
A avaliação da proporção investida pode ser feita pelo Patrimônio Líquido da 
empresa investida, também conhecido como Método de Equivalência Patrimonial 
(MEP). 
O método faz parte das rotinas contábeis de uma sociedade, mas a 
equivalência patrimonial também pode ser obrigatória por meio de lei para 
determinadas empresas. 
 
 
 
 
Podem estar obrigadas a utilizar o MEP as sociedades que possuam relações 
em que a sociedade investida é "controlada" ou "coligada". No caso das coligadas, é 
preciso ter mais de 20% do Capital Social ou influência nas atividades que realiza. 
O método da equivalência patrimonial surgiu com o Decreto 1598/77 
em atendimento à Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76). 
A definição de coligadas e controladas encontra-se nos § 1º e 2º do art. 243 da 
Lei no 6.404/76: 
 
“§ 1º São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa. 
§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, 
diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio 
que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações 
sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.” 
 
A explicação sobre influência significativa está nos § 4º e 5º do art. 243 da Lei 
no 6.404/76: 
“§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém 
ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou 
operacional da investida, sem controlá-la. 
§ 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 
20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-
la.” 
 
3.2 Classificação Contábil 
 
Os ativos financeiros representados por aplicações em ações ou quotas do 
capital social de outras sociedades, que não se enquadram como controladas, 
coligadas ou controladas em conjunto, são classificados no balanço patrimonial no 
ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo (ativo não circulante), de acordo 
com a expectativa de realização, e estão divididos em duas categorias: 
a) Aplicações financeiras mantidas para negociação. Esses ativos são de fácil 
liquidez e o propósito da companhia é obter benefícios a curto prazo. Esses 
ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor de custo e depois ajustados ao 
 
 
 
 
seu valor justo (FV-DRE). Os rendimentos (dividendos, juros sobre o capital 
próprio etc.) e o ajuste a valor justo são computados no resultado do exercício. 
b) Aplicações financeiras não mantidas para negociação. Esses ativos são 
reconhecidos inicialmente pelo valor de custo e depois ajustados ao seu valor 
justo. Os rendimentos (dividendos, juros sobre o capital próprio etc.) são 
tratados como receita financeira na demonstração do resultado e o ajuste ao 
valor justo é registrado diretamente no patrimônio líquido, caso a entidade 
tenha feito a operação FV-PL, líquido dos efeitos tributários (normalmente, 
imposto de renda e contribuição social), em conta denominada de Ajustes de 
Avaliação Patrimonial (AAP). Os valores contabilizados na conta de AAP não 
são posteriormente transferidos para o resultado do exercício quando da 
alienação das correspondentes participações societárias para terceiros. Caso 
a entidade não tenha feito a opção FV-PL, essas ações são mensuradas por 
FV-DRE. 
 
O tratamento contábil mencionado acima está previsto na letra a do inciso I do 
art. 183 da Lei no 6.404/76 (redação dada pela Lei no 11.941/09), que reproduzimos 
a seguir: 
“Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os 
seguintes critérios: 
I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em 
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável 
a longo prazo: 
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas 
à negociação ou disponíveis para venda.” 
 
3.3 Método de Custo de Aquisição 
É um tipo de mensuração, que deve ser reconhecido inicialmente pelo valor do 
seu custo, sendo necessário posteriormente algumas alterações conforme o investidor 
obtém as distribuições de resultado, como exemplo, o dividendo mínimo obrigatório, 
entre outros [...] Lucas Marques da Silva (2017) 
 
 
 
 
Os investimentos avaliados por este método, referem-se aos investimentos em 
sociedades que não podem ser consideradas coligadas ou controlada, e também que 
não faça parte do mesmo grupo ou estejam sob controle comum. 
Contudo, terá que ser instituída uma provisão, com o intuito de cobrir possíveis 
perdas no valor do investimento que foi realizado, quando forem afirmados como 
permanentes. Para que seja possível detectar se uma investidora obteve perdas em 
seus investimentos em outras sociedades, basta analisar as demonstrações contábeis 
da investida e averiguar o patrimônio dessas ações obtidas e comparar com o valor 
registrado na conta de investimentos da investidora. 
Os investimentos com o objetivo de permanência e que não se designem à 
manutenção da atividade operacional devem ser reconhecidos contabilmente no ativo 
não circulante conforme o inciso III do art. 179 da Lei 6.404/76: 
III – em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades 
e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e 
que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da 
empresa. 
Já nos incisos III e IV do art. 183 da Lei 6.404/76 são estipulados os critérios 
de avaliação dos investimentos permanentes: 
III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, 
ressalvado o disposto nos artigos. 248 e 250, pelo custo de aquisição, 
deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, 
quandoessa perda estiver comprovada como permanente, e que não será 
modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações 
ou quotas bonificadas; 
IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição deduzido de provisão 
para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução 
do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. 
 
3.4 Método de Equivalência Patrimonial 
Segundo a legislação fiscal, o uso do método de equivalência patrimonial é 
obrigatório significativo em controladas, coligadas e em sociedades fazem parte de 
um mesmo grupo ou sob controle comum em que a sua participação do capital seja 
ao menos 20%. Caso haja apenas de 10% a 20% só será permitido a utilização da 
 
 
 
 
equivalência se houver influência na administração [...]EQUIPE TOTVS | 30 
DEZEMBRO, 2019 
Instrução CMV 247/1996 
• Artigo revogado pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008. 
Dos Investimentos a serem avaliados pelo método de equivalência 
patrimonial, segundo art. 5º Deverão ser avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial: 
I - o investimento em cada controlada direta ou indireta; 
II - o investimento em cada coligada ou sua equiparada, quando a 
investidora tenha influência 
significativa na administração ou quando a porcentagem de 
participação, direta ou indireta, da investidora 
representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante; e 
III – o investimento em outras sociedades que façam parte de um 
mesmo grupo ou estejam sob controle comum. 
❖ Do Cálculo 
De acordo com o art. 9º, o valor do investimento pelo método da 
equivalência patrimonial será obtido aplicando-se a percentagem de 
participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido da coligada 
e da controlada e subtraindo-se, deste montante, os lucros não realizados. 
❖ Da Temporalidade e Tempestividade 
O art.10 determina que o patrimônio líquido da coligada e 
controlada deverá ser evidenciado com base nas demonstrações contábeis 
levantadas na mesma data das demonstrações contábeis da investidora, e 
quando isso não for possível, admite-se a utilização de demonstrações 
contábeis da coligada e controlada em um período máximo de defasagem de 
até 60 (sessenta) dias antes da data das demonstrações contábeis da 
investidora. 
O mesmo artigo traz a determinação de que o período de 
abrangência das demonstrações contábeis da coligada e controlada deve ser 
idêntico ao da investidora, independentemente das respectivas datas de 
encerramento, admitindo-se a utilização de períodos não idênticos, nos casos 
em que este fato representar melhoria na qualidade da informação produzida, 
sendo a mudança evidenciada em nota explicativa. 
 
 
 
 
❖ Dos Critérios Contábeis 
 
O art. 11 preceitua que na determinação do valor da equivalência 
patrimonial, a investidora deverá eliminar os efeitos decorrentes da 
diversidade de critérios contábeis, em especial, referindo-se a investimentos 
no exterior. 
 
Esse método consiste em manter atualizado o valor contábil do 
investimento, proporcionalmente, de acordo com a participação societária da 
investidora na investida, e no reconhecimento dos efeitos da DRE. 
Caso ocorra lucro ou perda na coligada ou controlada, ganhos ou 
perdas efetivas comprovadas, ou no caso de companhia aberta, com 
observância das normas expedidas pela CVM (Comissão de Valores 
Mobiliários), deverá ser registrada como resultado do exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
A escolha de cada método depende dos fins a serem alcançados com a 
avaliação, bem como da disponibilidade de informações. Os investimentos não 
circulantes existem dois critérios de avaliação: o método de custo, utilizado em 
investimentos em outras empresas e que não sejam investimentos com influência nas 
decisões da empresa investida; e o método de equivalência patrimonial, utilizado para 
investimentos em que a investidora tenha poder de influência nas decisões da 
empresa investida, normalmente comprovado, quando participa com 20% ou mais do 
capital votante, ou seja, todas as controladas e coligadas cuja participação no capital 
votante seja de, no mínimo, 20%. 
Tendo em vista o objetivo principal do presente artigo, qual seja, descrever as 
características dos investimentos permanentes, é de fundamental importância 
entender o conceito teórico apresentado no desenvolvimento e o comportamento da 
escrituração das diversas fases que ocorrem. Deve-se diferenciar o tratamento dado 
ao investimento permanente avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e pelo 
Custo de Aquisição os quais para efeito didático e para facilitar o entendimento será 
demonstrado no apêndice com todas as suas fases e os devidos lançamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Societária. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 
2018. 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BRASIL. Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por 
Ações. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 
/leis/l6404compilada.htm. > Acesso em 08 set. 2021. 
 
BRASIL. Lei 11.941 de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal 
relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos 
em que especifica; institui regime tributário de transição. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm >. Acesso 
em: 05 de set. de 2021. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 18 (R2) – Investimento em 
Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. Disponível 
em: Microsoft Word - CPC 18 R2 Sumario (aatb.com.br). Acesso em 10 set. 2021. 
 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM Nº 247, de 27 de março de 
1996. Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e 
controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das 
demonstrações contábeis consolidadas, para o pleno atendimento aos Princípios 
Fundamentais de Contabilidade, altera e consolida as Instruções CVM nº 01, de 27 de 
abril de 1978, nº 15, de 03 de novembro de 1980, nº 30, de 17 de janeiro de 1984, e 
o artigo 2º da Instrução CVM nº 170, de 03 de janeiro de 1992, e dá outras 
providências. Disponível em: Instrução CVM 247/1996 (texto consolidado). Acesso em 
10 set. 2021. 
 
 
 
 
 
DICIONÁCIO FINANCEIRO. O que é equivalência patrimonial? Disponível em: 
https://www.dicionariofinanceiro.com/equivalencia-patrimonial/ Acesso em 01 set. 
2021 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
LINS, Luiz dos Santos; FRANCISCO FILHO, José. Fundamentos e Análise das 
Demonstrações Contábeis – Uma Abordagem Interativa. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 
2012. 
SANTOS, ANTÔNIO. Avaliação dos investimentos permanentes. Disponível em: 
https://slideplayer.com.br/slide/10644956/ Acesso em 05 set. 2021. 
 
SILVA, Lucas Marques. Método de Custo e do Valor Justo – Avaliação de 
Investimentos. IDET Pesquisas Empresariais, São Paulo, 13 de mar. de 2017. 
Disponível em: < http://idetpesquisas.com.br/noticia-13-03-2017-metodo-de-custo-e-
do-valor-justo-avaliacao-de-investimentos/ >. Acesso em: 05 de set. de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.dicionariofinanceiro.com/equivalencia-patrimonial/
https://slideplayer.com.br/slide/10644956/
 
 
 
 
6. APÊNDICES 
 
6.1 BALANÇO PATRIMONIAL 30/11/X1 
 
Empresa A de 30/11/X1 
Ativo Passivo 
Caixa 300.000 Outros Passivos 10.000 
Outros Ativos 50.000 PL 
 Capital Social 150.000 
 Reservas de Lucro 120.000 
 Lucros Retido 70.000 
TOTAL 350.000 TOTAL 350.000 
 
 
Empresa B de 30/11/X1 
Ativo Passivo 
Caixa 300.000Outros Passivos 50.000 
Outros Ativos 20.000 PL 
 Capital Social 180.000 
 Reservas de Lucro 40.000 
 Lucro Retido 50.000 
TOTAL 320.000 TOTAL 320.000 
 
 
Empresa C de 30/12/X1 
Ativo Passivo 
Caixa 30.000 Outros Passivos 20.000 
Outros Ativos 140.000 PL 
 
 
 
 
 Capital Social 100.000 
 Reservas de Lucro 10.000 
 Lucro Retido 40.000 
TOTAL 170.000 TOTAL 170.0 
 
 
6.2 LANÇAMENTO DO INVESTIMENTO 
 
Em 1⁰ de janeiro de 20X2, a empresa A adquiriu por R$ 232.000,00, sem a intenção 
de venda, 80% das ações ordinárias da Empresa B, tornando-se sua controlada. O capital 
da investida é formado apenas por ações ordinárias e, na data da aquisição, seu patrimônio 
líquido era de R$ 270.000,00. Em 31/12/20X2 a investida apurou um lucro líquido de R$ 
100.000,00. Assim, teremos na investidora as seguintes contabilizações: 
 
Aquisição das ações Empresa B (01/01/20X2): 
D – Ações de Coligadas (80% 270.000,00) ..........................................216.000,00 
D – Ágio na Aquisição de Ações (232.000,00 – 216.000,00) ................. 16.000,00 
C – Caixa/Bancos ............................................................................... 232.000,00 
 
 
Avaliação das ações por equivalência patrimonial Empresa B (31/12/20X2): 
D – Ações de Coligadas ........................................................................ 80.000,00 
C – Receita de Equivalência Patrimonial (80% 100.000,00) ................. 80.000,00 
 
 
Em 1⁰ de janeiro de 20X2, a empresa A adquiriu por R$ 40.000,00, sem a intenção 
de venda, 20% das ações ordinárias da Empresa C, tornando-se sua coligada. O capital da 
investida é formado apenas por ações ordinárias e, na data da aquisição, seu patrimônio 
líquido era de R$ 150.000,00. Em 31/12/20X2 a 
investida apurou um lucro líquido de R$ 60.000,00. Assim, teremos na investidora as 
seguintes contabilizações: 
 
Aquisição das ações Empresa C (01/01/20X2): 
 
 
 
 
D – Ações de Coligadas (20% 150.000,00) ............................................30.000,00 
D – Ágio na Aquisição de Ações (40.000,00 – 30.000,00) ..................... 10.000,00 
C – Caixa/Bancos ................................................................................. 40.000,00 
 
 
Avaliação das ações por equivalência patrimonial Empresa C (31/12/20X2): 
D – Ações de Coligadas .........................................................................12.000,00 
C – Receita de Equivalência Patrimonial (20% 60.000,00) ................... 12.000,00 
 
 
6.3 LANÇAMENTOS QUE GERAM MOVIMENTAÇÃO EM CONTAS 
DE RESULTADOS 
 
Empresa B 
Prestação de Serviço para manutenção de edifícios no valor de R$ 150.000,00 com 
impostos descontados (31/11/20X2): 
D – Clientes ........................................................................................ 150.000,00 
C – Receita Serviços........................................................................... 150.000,00 
 
 
Despesas com a manutenção no valor de R$ 50.000,00 (31/11/20X2): 
D – Despesas ...................................................................................... 50.000,00 
C – Caixa ............................................................................................. 50.000,00 
 
 
Empresa C 
Prestação de Serviço de consultoria para outras empresas no valor de R$ 
120.000,00 com impostos já descontados (31/11/20X2): 
D – Clientes .......................................................................................... 80.000,00 
C – Receita Serviços..............................................................................80.000,00 
 
Despesas em geral com a empresa no valor de R$ 20.000,00 (31/11/20X2): 
D – Despesas ...................................................................................... 20.000,00 
C – Caixa ............................................................................................. 20.000,00 
 
 
 
 
 
6.4 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS 
 
EMPRESA B 
 
 
150.000 150.000 
 
 
Despesas 
50.000 
 
 
 
 
 
EMPRESA C 
 
 
80.000 80.000 
 
 
Despesas 
20.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucro no Exercício 
 
 
 
 60.000 
Receita de Serviços 
50.000 
100.000 
Receita de Serviços 
20.000 
Lucro no Exercício 
Resultado do Exercício 
50.000 150.000 
100.000 100.000 
Resultado do Exercício 
50.000 150.000 
100.000 100.000 
 
 
 
 
 
6.5 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS 
 
Caso a investida distribuísse dividendos no valor, por exemplo, de 25% do seu lucro 
líquido, de tal forma que eles só serão pagos 60 dias após essa distribuição, a investidora 
faria a seguinte contabilização: 
 
Contabilização dos dividendos a receber da Empresa B (31/12/20X2): 
D – Dividendos a Receber (80% de 25% 100.000,00) .........................20.000,00 
C – Ações de Controladas .....................................................................20.000,00 
 
Contabilização dos dividendos a receber da Empresa C (31/12/20X2): 
D – Dividendos a Receber (20% de 25% 60.000,00) ............................... 3.000,00 
C – Ações de Coligadas .......................................................................... 3.000,00 
 
 
Empresa B Empresa A 
D – Apuração do Resultado 100.000 
C – Lucros Acumulados 100.000 
D – Investimentos (80% 100.000) 80.000 
C – Receita de Equivalência Pat. 80.000 
D – Lucros Acumulados 100.000 
C – Dividendos a Pagar 25.000 
C – Reservas de Lucro 75.000 
D – Dividendos a Receber 20.000 
C – Investimentos (80% 25.000) 20.000 
 
Empresa C Empresa A 
D – Apuração do Resultado 60.000 
C – Lucros Acumulados 60.000 
D – Investimentos (20% 60.000) 12.000 
C – Receita de Equivalência Pat. 12.000 
D – Lucros Acumulados 60.000 
C – Dividendos a Pagar 15.000 
C – Reservas de Lucro 45.000 
D – Dividendos a Receber 3.000 
C – Investimentos (20% 15.000) 3.000 
 
 
 
 
 
 
6.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DAS 
EMPRESAS 
 
EMPRESA A 
 
GANHO DE EQUIVALÊNCIA 
PATRIONIAL 
92.000 
PERDA DE EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL 
- 
LUCRO LÍQUIDO 92.000 
 
EMPRESA B 
 
RECEITA DE SERVIÇO 150.000 
DESPESAS (50.000) 
LUCRO LÍQUIDO 100.000 
 
EMPRESA C 
 
RECEITA DE SERVIÇO 100.000 
DESPESAS (40.000) 
LUCRO LÍQUIDO 
60.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.7 BALANÇO PATRIMONIAL COM AS OPERAÇÕES 
REALIZADAS 30/11/X2 
 
Empresa A de 30/12/X2 
Ativo Passivo 
Caixa 28.000 Outros Passivos 10.000 
Outros Ativos 50.000 PL 
Investimentos 
Investimento em B 
Investimento em C 
341.000 
292.000 
 
 
49.000 
 
Capital Social 
 
 
 
150.000 
Dividendos a Receber 23.000 Reservas de Lucro 120.000 
 
 
 Lucros Retido 70.000 
TOTAL 350.000 TOTAL 350.000 
 
 
 
 
 
 
Empresa B de 30/12/X2 
Ativo Passivo 
Caixa 250.000 Dividendos a pagar 25.000 
 Cliente 150.000 Outros Passivos 50.000 
Outros Ativos 20.000 PL 
 Capital Social 180.000 
 Reservas de Lucro 165.000 
TOTAL 420.000 TOTAL 420.000 
 
Empresa C de 30/12/X2 
Ativo Passivo 
Caixa 10.000 Dividendos a pagar 15.000 
Clientes 80.000 Outros Passivos 20.000 
Outros Ativos 140.000 PL 
 Capital Social 100.000 
 Reservas de Lucro 95.000 
TOTAL230.000 TOTAL 230.000

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